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Rodrigo Góes, à direita, e Paulo Muzi, à esquerda, trocam farpas nas redes sociais
Reprodução/Instagram
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O nome do médico e influenciador Paulo Muzy apareceu esta semana como um dos
assuntos mais comentados do Twitter por causa de uma briga que se estende desde
junho com outro influencer, o nutricionista Rodrigo Góes. Muzy participou de um podcast,
nesta segunda-feira, e enviou indiretas para o suposto desafeto, que acusou o médico de
ser um "fake natty", um "falso natural", por supostamente utilizar anabolizantes para
modelar o corpo musculoso. Muzy rebateu: disse que usa apenas hormônios, que não
tem mais idade para fazer "ciclinho" e alfinetou o físico do seu crítico.
Nos vídeos no YouTube, Góes costuma alertar seguidores para os riscos do uso estético
de anabolizantes e aponta diferentes entre as pessoas que utilizam as substâncias e as
que modelam o corpo naturalmente, por meio de treinos e alimentação adequada. Em
junho, Góes recuperou uma entrevista de Muzy em que o médico revela ter usado
anabolizantes na adolescência. Ele examinou imagens e vídeos do influenciador
treinando e concluiu ser um "fake natty".
No podcast desta segunda-feira, falas de Muzy foram interpretadas por internautas como
uma resposta à análise do nutricionista.
Sem citar o nome de Góes, Muzy destacou que não detalha o que faz para manter o
corpo por ter "responsabilidade" ao influenciar os milhões de seguidores.
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— Sujeito entra lá e fala: "Ah, você é mentiroso porque você faz isso e aquilo". Uma
coisa é hormônio, outra coisa é esteróide anabolizante. Eu tenho 44 anos de idade. Eu
não tenho mais idade para fazer ciclinho (...) Hoje o que eu faço ou como eu me cuido
não é uma coisa que interessa para outras pessoas. Interessa só para mim, até porque
existe uma responsabilidade gigante onde eu tenho a preocupação até de falar como eu
treino— disse Muzy.
O médico aproveitou a entrevista para lançar indiretas sobre a forma física do seu crítico.
— Agora, se a pessoa se sente tão à vontade de ser tão especialista e falar o que as
pessoas fazem ou não fazem, por que elas não estão numa situação melhor que a
minha? Se você sabe tanto, por que as pessoas não dão a mesma relevância para
você? Se você sabe tanto a ponto de saber o que outras pessoas que você não conhece
fazem ou não fazem, usam ou não usam, treinam ou não treinam, comem ou não
comem, por que você continua com esse físico? — destacou Paulo Muzy.
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