27/08/2018 [Entrevista] Emagreça Comendo – Dr.

Lair Ribeiro Jolivi – Saúde Natural -

BÔNUS – PUBLICAÇÕES ESPECIAIS

[Entrevista] Emagreça Comendo – Dr. Lair Ribeiro

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27/08/2018 [Entrevista] Emagreça Comendo – Dr. Lair Ribeiro Jolivi – Saúde Natural -

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ENTREVISTA Tattiana dos Santos Moraes

“Vivi com os olhos vendados. Vivi uma vida de enganação”

Você, assinante que acompanha o Palavra do Dr. Lair, sabe que a obesidade é um fenômeno
mundial que afetará mais da metade da população mundial até o ano de 2030. Quando a maioria
das pessoas está caminhando rumo ao excesso de peso, nossa leitora Tattiana dos Santos Moraes
enviou um e-mail para a redação da Jolivi contando como remou (e ainda rema) contra a maré. O
resultado de seus esforços é surpreendente. Um exemplo que merece ser compartilhado com todos.
Acompanhe.
Nos últimos dez anos, segundo o Ministério da Saúde, a obesidade cresceu 60% no Brasil. Lutar
contra uma indústria que a cada ano lança centenas de produtos “zero caloria” não é tarefa fácil.
Ainda mais quando o número de pessoas obesas não para de crescer. É uma incoerência, não é
mesmo?

Porém, os dados assustadores e as promessas absurdas que estampam matérias de muitos sites,
jornais e revistas sensacionalistas, não foram um impedimento para que Tattiana resolvesse zerar
tudo o que havia lido sobre dietas “saudáveis” que secavam 10 kg em 1 semana e desse a volta por
cima.

Aos 41 anos, essa funcionária pública nos contou que finalmente entendeu que dietas drásticas nunca
resolveriam seu problema de excesso de peso. Mais ainda: contar calorias não a libertaria do efeito
sanfona. Foi então que começou a pesquisar sobre a Dieta Cetogênica.
Das várias pesquisas que fez, chegou ao Dr. Lair Ribeiro. Passou a assistir aos vídeos publicados pela
Jolivi e decidiu aplicar os conhecimentos desse grande médico em sua vida.

Aos poucos, foi entendendo que o esquema alimentar restrito só a fazia engordar ainda mais, que os
moderadores de apetite, além de causarem dependência química, alteravam – e muito – seu estado
emocional devido aos efeitos colaterais.
Aqui, em uma entrevista inspiradora, você vai poder acompanhar a história dessa guerreira que, com
foco e persistência, está chegando aos resultados que sempre almejou.

“
Eu me sentia culpada por gostar de comer

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1 – Pode me contar um pouco da sua história relacionada a briga com a balança?

Sempre teve problemas com o peso?

Na minha adolescência, aos 18 anos, nunca foi gorda. Sempre mantive 68 kg com 1,68 m de altura,
sem me exercitar. Mas, à medida que fui avançando na idade e, principalmente, engravidei, os
problemas começaram. Engordei muito.

Na minha primeira gravidez, engordei 25 kg. Dela, consegui diminuir 10 kg.

Mas, depois de 5 anos, engravidei de novo e engordei novamente. E o efeito sanfona nunca mais teve

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fim.

2 – Você sempre viveu esse efeito sanfona ou não?

O efeito sanfona começou a fazer parte da minha vida à medida que fui ficando mais velha e logo após
minha primeira gravidez. Sempre fui vítima desse efeito. Até agora.

3 – Você tinha percepção que estava aumentando de peso a cada dia?

Eu tinha a percepção de que eu estava engordando, mas não sabia a dimensão do quanto eu estava.
Eu sabia, mas não sabia de verdade, entende?

Era como se eu estivesse me olhando num photoshop e não via de verdade a real gravidade.

4 – Quando você decidiu fazer dieta, já tinha alguma em mente?

Não. Na verdade, eu ficava dois meses sem comer comidas que eu gostaria de comer. Eu não saía de
casa com medo de comer alguma coisa que não podia. Fiz isso por conta própria e é lógico que não
emagreci nem um grama!

Aí, pensei: “Poxa, tem tanta gente que emagrece fazendo acompanhando da alimentação… Será que,
se eu comer só coisas saudáveis, emagreço como as outras pessoas?”.

Ao mesmo tempo em que eu pensava dessa forma, ficava com medo de voltar a engordar.

5 – No início da sua jornada, como chegou à conclusão de que a dieta dos pontos e a
medicação eram eficazes?

Então, fui em uma nutricionista que me passou uma dieta com restrição alimentar. Fixei o cardápio
na geladeira, mas não adiantou em nada.

Daí, visitei um médico que receitou um medicamento para eu emagrecer. Perdi 35 kg, mas os efeitos
colaterais eram muito fortes e desagradáveis.

Além disso, quando parei de tomar o remédio, comecei a engordar novamente. Não conseguia voltar
a emagrecer.

6 – Você citou um medicamento. Por um acaso foi sibutramina? Como foram os meses
utilizando o medicamento?

A princípio não era sibutramina. Foi um medicamento que fez muito mal: alterou o meu sono, fiquei
com insônia, ficava o dia inteiro prostrada, sem ânimo e meu rendimento dispensou.

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Depois fui cair na sibutramina. Usei durante 4 meses e emagreci 30 kg. Fiquei aparentemente bem
nessa época e, junto com academia, fiquei com corpo bem legal.

Mas voltei a engordar tudo de novo.

7 – Você tinha conhecimento dos efeitos colaterais que a sibutramina desperta no

organismo?

Não antes de começar a ter os efeitos colaterais de verdade. Tomei sibutramina por muito tempo até
não suportar mais a insônia. Além disso, em um momento, o medicamento parou de cumprir sua
função.

“
CONHECER A DIETA, ME TROUXE UMA SENSAÇÃO LIBERTADORA, COMO EU
ESTIVESSE ME SENTINDO NO CONTROLE DO MEU CORPO

„
8 – Como você teve conhecimento da Dieta Cetogênica?

Conheci a Dieta Cetôgenica depois que criei um perfil no Instagram para me motivar um pouco.
Entendi que essa dieta não é zero carboidratos.

Comecei a estudar, ler artigos e assistir vídeos. Aprendi o que é cetose, como o organismo reage
com ele e etc.

Percebi que não era nada radical, quero dizer, nada que fosse prejudicar a minha alimentação e da
minha família. Comecei tirando o carboidrato da noite e do lanche da tarde – na época ainda
apostava em comer de 3 em 3 horas.

E aí, aconteceu: apenas tirando o carboidrato da noite e da tarde, eu não sentia mais aquela fome
maluca e irracional.

Até então, eu não conseguia nem estudar e viver por causa da fome. Era fome de verdade. E a vontade
de comer doce era muito grande.

Eu sentia fome física e tinha uma relação emocional com a comida: quando eu estava chateada ou
entediada, procurava comer. E comia para caramba!

E só cortando carboidrato, eu perdi a fome. Ficava com a sensação de estar saciada e que não
precisava botar nada na boca sem pensar.

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9 – Como o Dr. Lair Ribeiro entrou na sua vida?

Bom, quando eu disse que pesquisei muito sobre esse universo, eu realmente pesquisei a fundo. Entre
matérias, entrevista e artigos sobre a Dieta Cetogênica, li o nome do Dr. Lair e fui atrás.

10 – Quais as lições que você tirou (e ainda tira) dos ensinamentos do Dr. Lair?

Além de ter seriedade e clareza em suas explicações, o Dr. Lair me trouxe um fator motivacional
muito forte. A primeira questão em relação com o que aprendi com a Dieta Cetogênica é: percepção.

Tenho uma percepção de que eu vivi a minha vida inteira com olhos vendados ou que me enganaram
o tempo todo ou do tipo: “como eu nunca ouvi falar sobre isso nas grandes mídias?”.

Conhecer a Dieta Cetogênica me trouxe uma sensação libertadora, como se eu estivesse me sentindo
no controle do meu corpo. E eu estou!

No começo, de forma amadora, eu cortava o carboidrato e emagrecia 5 kg em meses. Fazendo a Dieta

Cetogênica, em três semanas, emagreci 3 kg. Ou seja, 1kg por semana.

Mesmo faltando 12 kg para eu emagrecer, sei que tive uma mudança de mentalidade sobre a
importância que eu dou à comida.

Achava feio comer, achava feio me alimentar. Eu me sentia culpada por gostar de comer.

Hoje não sinto mais esse peso e “emoção” ao comer.

Uma vez por mês, dedico o meu dia inteiro fazendo, carinhosamente, minhas marmitas.

Tiro um dia tranquilo para cozinhar. Compro temperos novos, já tirei o óleo vegetal da minha
alimentação (no lugar, adotei banha de porcos) e clarifiquei a minha manteiga.

Desta forma, estou com uma postura diferente e feliz com relação ao alimento.

Não tenho culpa de comer algo gostoso. Porque entendo que a comida que estou comendo faz parte
da minha vida e é um prazer que é direito nosso.

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Por isso, a grande vantagem dessa mudança, do conhecimento, acredito eu, é a mudança de
comportamento de tudo que tem a ver com a relação à alimentação.

11 – Acredito que a sua autoestima está cada vez melhor. O que você se permite fazer
hoje que não fazia antes?

Então, mudou muito a minha visão. Não tenho vergonha de me exibir, posto minhas fotos no
Instagram e ainda coloco antes e depois também.

Quando eu vejo as fotos de antes, somente penso: “não me enxergava daquele jeito”.

Hoje, recuperei as roupas que eu não conseguia mais usar.

12 – Que dica inspiradora você dá para as pessoas que vão ler sobre a sua história.

A minha dica é: abra a sua mente, leia e estude.

O meu combustível para o emagrecimento é o conhecimento.

Quebre os mitos da medicina. Eu não conseguia acreditar que as gorduras eram alimentos do bem.
Precisava arrancar essas raízes.

Eu nasci naquele “boom”, onde colocaram gorduras como todos os males da terra. Não que eu não
acreditasse que a gordura não fazia mal. Mas foi difícil entender.

Uso aquele tempo inútil da condução para assistir, no celular mesmo, um vídeo sobre o tema e
aprender sempre.

Faço confraternização com grupos das redes sociais para compartilhar informações.

E por último, eu vou para academia. Gasto de 1 a 2 horas para malhar ao mesmo tempo em que ouço
alguma palestra dos médicos que admiro, como o Dr. Lair Ribeiro.

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