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Eixo Integrador de

Linguagens

Integrantes do grupo: Ana Souza n°2


Gustavo Henrique n°16
Mariana Viana n°26
Paulo César n°29
Distúrbios Alimentares

 Distúrbios alimentares podem ser originados de hábitos alimentares que causam


danos à saúde como a redução extrema ou consumo em excesso de alimentos.
 Eles são comuns na adolescência e no começo da adulta. Eles estão relacionados a
uma série de consequências psicológicas, como ansiedade e pressões sociais para o
chamado ‘corpo perfeito’.
 De acordo com uma pesquisa realizada pela Associação Americana de Psiquiatria, um
por cento da população mundial – cerca de 70 milhões de pessoas – sofrem com
transtornos alimentares.
Causas

Pessoas com depressão, ansiedade e transtorno obsessivo-compulsivo estão propensas a um


distúrbio alimentar.
Fatores de risco:
 Culto excessivo ao corpo
 Maus hábitos alimentares
 Distorção da imagem corporal
 Autoestima baixa
 Sentimento de culpa
 Questões hormonais
 Distúrbios emocionais
Tudo isso está ligado às seguintes condições: saúde psicológica, sociocultural, biológica e
genética.
Tipos mais comuns

Os três principais tipos  de transtorno são:


 Anorexia nervosa
 Bulimia nervosa
 Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP)
Uma quarta categoria é chamada de  “transtornos alimentares não específicos (TANE)
“, que inclui diversas variações de transtornos alimentares. A maioria destes distúrbios
são semelhantes à anorexia ou bulimia, mas com algumas características diferentes.
Transtorno de Compulsão Alimentar

As pessoas com compulsão alimentar comem uma quantidade anormalmente grande de comida, sentem-se fora de controlo e
incapacidade de parar. Um episodio de compulsão alimentar pode durar duas horas, ou a maior parte do dia.
Ao contrário da bulimia ou anorexia, as pessoas com compulsão alimentar não vomitam nem fazem muito exercício físico nem
comem apenas pequenas quantidades de apenas certos alimentos. Devido a isso, as pessoas com compulsão alimentar são
frequentemente obesos ou com excesso de peso.
O que as pessoas com compulsão alimentar fazem:
 Comem mais rapidamente que o normal durante episódios de compulsão alimentar.
 Comem até que estejam desconfortavelmente cheios
 Sentem-se com stress que só é aliviado comendo
 Comem quando não estão com fome
 Nunca se sentir satisfeito, mesmo depois de ter comido muito
 Escondem comida para mais tarde comer em segredo
 Comem sozinhos por constrangimento
 Tentativas fracassadas de dietas.
 Sentem-se deprimidos ou com culpa depois de comer
 Desespero para controlar o peso e hábitos alimentares
A tentativa de controlar as emoções negativas, como stresse, depressão, solidão, medo e ansiedade leva há compulsão alimentar.
Quando você parece triste ou teve um dia mau a comida é o seu alivio.
Influência da mídia

 Na atualidade, o ideal da beleza, esta sendo o ideal da magreza, e esta vem sendo
imposta cada vez mais pela mídia. Nesse sentido, as fábricas de imagens como
cinema, televisão, marketing e revistas, têm contribuído para que os indivíduos, em
sua grande maioria mulheres, se dediquem à em ter um corpo excessivamente magro.
A questão não é ser magra para ter saúde, mas sim ser magra para se enquadrar nos
padrões estéticos que a mídia estampa, podendo levar assim ao desenvolvimento de
transtornos no comportamento alimentar.
 No mundo da beleza magra também merecem destaque as dietas que a cada dia
estão mais inusitadas e propagam receitas mágicas de emagrecimento. Neste sentido,
cabe pontuar, que ser magra não é problema, o problema consiste em ser
excessivamente magra e nos métodos que se utiliza para emagrecer a qualquer custo,
podendo estar o individuo desenvolvendo um transtorno alimentar.
Depoimentos de pessoas com Distúrbios
alimentares

 Carlos Alberto Peixoto é pai de uma jovem que faleceu de anorexia nervosa em 1999.
 “Paula se alimentava de cenoura, pepino, melancia e maçã, na qual colocava adoçante artificial. Achava-se
gorda e, depois de oito meses nesse regime por conta própria, foi encontrada morta pela minha esposa,
enquanto dormia na cama, em 1999. Ela tinha perdido 24 quilos e sofreu uma parada cardíaca em decorrência
de uma hipoglicemia (carência de açúcar no sangue). Minha filha morreu de anorexia. Paula tinha dificuldade de
relacionamento. Ficava no computador até as 3h da madrugada. Namorava só pela internet. A minha profissão
exigiu que eu mudasse de cidade regularmente e acho que isso influenciou para que ela fosse introvertida.
Também tinha vergonha do tamanho dos pés (calçava 40), da própria silhueta. Em 1998, ela fez uma cirurgia de
redução de mamas. Ficou mais alegre e perdeu um pouco do preconceito. Só que aí iniciou-se num processo de
querer emagrecer para ser modelo ou para ser notada pelos rapazes. Vinte dias antes de falecer, lembro da
Paula na frente do espelho apertando a pele da cintura e dizendo: ‘Ó, isso aqui ainda tenho de perder’. Três
meses antes desse episódio, descobri que ela vomitava o pouco de comida que ingeria. Levei-a a um psiquiatra
e ela fez tratamento durante cinco meses. Soube que se tratava de uma doença grave, mas não imaginava que
podia causar a morte. A autoestima de Paula melhorou. Mesmo assim, às vezes ela resistia em tomar os
medicamentos. Fato que levou o psiquiatra a propor uma internação. Fui contra e acho que errei. Resolvi
acreditar na Paula, que dizia que se propunha a fazer tudo para melhorar caso não fosse internada. Mas não foi
o que aconteceu. Minha filha tomava um copo de água e corria para se pesar numa balança que eu tinha em
casa. Minha filha era uma jovem bonita. Tinha 1,77 metro de altura, estava no primeiro ano da faculdade de
Direito e se foi 15 dias depois de atingir a maioridade.”
 Preferiu não se Identificar-Depoimento de outubro de 2008.
 “Sempre fui um pouco acima do peso, nada muito exagerado, mas quando completei 15 anos, os quilinhos que sobravam começaram a
me incomodar. Eu queria ser perfeita, ser magra para mim era sinônimo de ser popular e sem perceber comecei a ter sintomas de
bulimia.
No início as crises aconteciam esporadicamente, nunca achei que aquela situação poderia me causar algum mal, pois sempre depois do
vômito, tomava antiácido e a sensação de mal estar passava.
Até os 19 anos levei uma vida normal e soube conviver muito bem com a bulimia, mas as minhas neuras cresceram e a busca do corpo
perfeito aumentou. As crises passaram a ser mais frequentes e quando dei por mim, todos os dias eu comia exageradamente e
vomitava. Nessa época já fazia faculdade e trabalhava, não tinha tempo de frequentar uma academia e nem de ter uma alimentação
mais saudável, por isso eu encontrava nessa compulsão alimentar as soluções dos meus problemas. Ninguém da minha família sabia
das minhas dificuldades, apenas algumas amigas conheciam de fato o que eu sofria e sempre me orientavam a procurar ajuda médica.
O quadro piorou ainda mais quando, além da bulimia, comecei a ter depressão. Foi quando não aguentei e procurei um psiquiatra.
Imediatamente ele comunicou a minha mãe, que achou toda aquela situação absurda. Ela achou que eu estava desocupada e apenas
precisava de algumas atividades para preencher o meu tempo. Ficou brava comigo e disse que comer e vomitar era desperdício de
comida, que se fosse para fazer isso era melhor eu não comer nada. Ela me proibiu de tomar os remédios que o médico tinha receitado.
Nessa fase a situação chegou num ponto extremo, sofria desesperadamente, pois não podia contar com a ajuda da minha mãe e nem
com os antidepressivos. Vivi os piores dias da minha vida e decidi mais uma vez procurar apoio médico, comecei a me tratar, mesmo
sem a autorização dos meus pais. Quando achei que já estava tratada e bem melhor, comecei a tossir, tossir, sem parar. Mais uma vez
busquei ajuda e descobri que de tanto provocar o vômito desenvolvi refluxo e que o ácido gástrico produzido pelo meu estômago
estava migrando diretamente para os meus pulmões. De tanto tossir, acabei trincando as costelas. Fiquei inúmeras vezes internada e
quase morri, pois por conta disso comecei a sentir muita falta de ar e não conseguia respirar. Muitas meninas acreditam que a bulimia
não mata, mas segundo os médicos, o que eu sofri foi uma das consequências mais simples que a bulimia provoca. Ficar vomitando
todos os dias pode provocar até câncer na laringe e na faringe. Hoje tenho 21 anos e apesar dos quilinhos que ainda sobram, procuro
levar uma vida normal. Quando lembro das crises de tosse, desisto de vomitar!”
Bibliografia

 https://www.vittude.com/blog/disturbios-alimentares-causas-sintomas-tratamentos/
 http://gatda.com.br/index.php/2016/03/15/disturbio-alimentar-o-que-e/
 http://inasc-santos.blogspot.com.br/2009/09/quem-ja-passou-por-isso-depoimentos-de.
html
 http://www.disturbiosalimentares.com/compulsao/o-que-e-compulsao-alimentar/
 http://www.redepsi.com.br/2010/07/27/transtornos-alimentares-e-influ-ncia-da-m-dia/

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