28/03/2023

ÁCIDOS NUCLEICOS

GLICÍDIOS / CARBOIDRATOS Na natureza há dois tipos de ácidos nucleicos:

CARBOIDRATOS, são carbonos hidratados.
C+ H2O = CH2O
Tais moléculas são estoques de energia para uso imediato no metabolismo
celular.
Além da função energética, os glicídios podem ter função estrutural.
Na Natureza, a formação de carboidratos ocorre através da Fotossíntese:
CO2 + H2O = CH2O + O2
MONOSSACARÍDEOS: glicídios simples que possuem apenas uma unidade e
obedecem à fórmula geral(CH2O)n; o valor de n pode variar de 3 a 7 – triose
tetrose, pentose, hexose e heptose.
Ex.: Ribose, Desoxirribose, glicose, frutose, galactose...
DISSACARÍDEO: união de 2 monossacarídeos;
Ex.: Sacarose (glicose + frutose) – Lactose (glicose + galactose)
POLISSACARÍDEOS: união de muitos monossacarídeos.
Ex.: Amido (+ de 1.400 moléculas de glicose) – Celulose (4.000 mol. de glicose) –
Glicogênio (30.000 mol. de glicose).
DNA ou acido desoxirribonucleico
RNA ou ácido ribonucleico.
Analogamente a um sistema de comunicação, essas informações são
mantidas dentro da célula em forma de código, que no caso denomina-se
código genético.
Em sua estrutura, os ácidos nucleicos (DNA e RNA) podem ser vistos
como uma cadeia linear composta de unidades químicas simples chamadas
nucleotídeos.
Um nucleotídeo é um composto químico e possui três partes: um grupo
fosfato, uma pentose (açúcar com cinco carbonos) e uma base nitrogenada.

Nas moléculas de DNA a pentose é uma desoxirribose enquanto que nas

moléculas de RNA a pentose é uma ribose. Funções básicas do DNA:
A base nitrogenada, é quem caracteriza cada um dos nucleotídeos. - Carregar e transmitir as informações genéticas
DNA, quatro tipos:
Adenina (A), Guanina (G), Citosina (C), Timina (T), sendo as duas primeiras
chamadas de púricas e as duas últimas de pirimidicas
- Sofrem mutações – podem gerar variabilidade
RNA, quatro tipos:
Adenina (A), Guanina(G), Citosina (C) e Uracila (U), sendo as duas primeiras
- Transcrevem (produzem) o RNA
chamadas de púricas e as duas últimas de pirimidicas.

Funções básicas do RNA:

- Carregam informações genéticas
- Controlam a síntese proteica
- Formam os ribossomos
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Estrutura básica dos ácidos As principais diferenças entre o RNA e o DNA são sutis, mas fazem com que
o último seja mais estável do que o primeiro.
nucleicos - Nº DE CADEIAS
O RNA é formado por uma fita simples, o DNA por uma fita dupla
DNA – DUAS cadeias de polinucleotídeos - AÇÚCAR
RNA – UMA cadeia de polinucleotídeos O RNA apresenta a pentose RIBOSE, o DNA a pentose DESOXIRRIBOSE
- BASE NITROGENADA
O RNA apresenta a base Uracila, o DNA a Timina

Os principais tipos de RNA são:

O DNA controla toda a atividade celular. Ele
RNAm (mensageiro) - codificam as proteínas e devem ser lidos durante o
processo de síntese proteica (tradução)
possui a “receita” para o funcionamento de
uma célula. Toda vez que uma célula se divide,
RNAt (transportador) - carregam um aminoácido específico até o
ribossomos, para a síntese proteica. a “receita” deve ser passada para as células-
RNAr (ribossômico) - fazem parte da estrutura do ribossomo, junto com filhas. Todo o “arquivo” contendo as
diversas outras proteínas e são eles que catalisam a ligação entre dois
aminoácidos na síntese de proteínas.
informações sobre o funcionamento celular
precisa ser duplicado para que cada célula-
filha receba o mesmo tipo de informação que
existe na célula-mãe. Para que isso ocorra, é
fundamental que o DNA sofra “auto-
duplicação”.
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A duplicação do DNA No processo de duplicação do DNA, as pontes de

O modelo estrutural do DNA proposto por Watson e
Crick explica a duplicação dos genes: as duas cadeias
do DNA se separam e cada uma delas orienta a
fabricação de uma metade complementar.
O experimento dos pesquisadores Meselson e Stahl
confirmou que a duplicação do DNA é
semiconservativa, isto é, que metade da molécula
original se conserva íntegra em cada uma das duas
moléculas-filhas.
hidrogênio entre as bases se rompem e as duas
cadeias começam a se separar. À medida que as
bases vão sendo expostas, nucleotídeos que vagam
pelo meio ao redor vão se unindo a elas, sempre
respeitando a especificidade de emparelhamento: A
com T, T com A, C com G e G com C. Uma vez
ordenados sobre a cadeia que está que está
servindo de modelo, os nucleotídeos se ligam em
seqüência e formam uma cadeia complementar
dobre cada uma das cadeias da molécula original.
Assim, uma molécula de DNA reproduz duas
moléculas idênticas a ela.

A ação da enzima DNA polimerase

Diversos aspectos da duplicação do DNA já foram
desvendados pelos cientistas. Hoje, sabe-se que
há diversas enzimas envolvidas nesse processo.
Certas enzimas desemparelham as duas cadeias
de DNA, abrindo a molécula. Outras desenrolam
a hélice dupla, e há, ainda, aquelas que unem os
nucleotídeos entre si. A enzima que promove a
ligação dos nucleotídeos é conhecida como DNA
polimerase, pois sua função é construir um
polímero (do grego poli, muitas, e meros, parte)
de nucleotídeos.