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Carta aberta à comunidade do IFBA

sobre a descriminalização da maconha

Prezados membros da comunidade;

Viemos trazer com essa carta argumentativa a posição do grupo George Simon
Ohm em relação a esse assunto controverso que nos assola a um tempo. Apesar da ideia
de descriminalização da maconha ter se tornado algo frequente nos dias atuais, esse
processo também, visto por alguns autores da área médica, afirmam que podem trazer
consequências mais negativas do que positivas para a nossa pátria e prejudicar o futuro
de muitos jovens, alguns dos quais pertencem à comunidade do IFBA.

As pessoas têm a tendência de encarar a maconha como uma droga leve, algo
inofensivo, no entanto, ela passou a ser mais perigosa nos últimos tempos devido ao
aumento de sua concentração, e que consequentemente, os seus efeitos serão mais
potentes.

A descriminalização da maconha só aumentaria o uso da droga nas mais diversas


regiões, e torná-la ainda mais acessível para o público só iria aumentar ainda mais o seu
uso, já que gradativamente iriam ter pessoas que frequentemente teriam a curiosidade de
experimentar a droga. Tais alegações são abordadas com base no médico Ronaldo
Laranjeira no seu livro “Drogas: Maconha, Cocaína e Crack”. Sendo assim, por essa
visão, entendemos que nossa comunidade corre o risco de ser ainda mais prejudicada com
sua descriminalização já que os jovens estariam mais propícios a utilizar a maconha em
uma maior escala, inclusive dentro do campus.

De acordo com a empresa de inteligência de mercado de cannabis Kaya Mind, o


mercado brasileiro iria lucrar mais de R$ 8 bilhões de reais após quatro anos da
descriminalização. Do ponto de vista econômico, esse seria realmente um grande lucro
para a economia brasileira, mas a custa deste lucro seria o aumento do mercado de outras
drogas ao redor da maconha já que, de acordo com Relatório Mundial de Drogas da ONU,
foi registrado um certo aumento do uso de cannabis e de outras drogas nos lugares onde
a mesma foi descriminalizada, ainda que tenha tido uma diminuição da população
carcerária. Visando esse ponto de vista, e preocupado com os jovens da nossa comunidade
do IFBA, concordamos com essa informação, pois esta medida pode proporcionar
internamente dentro do campus a utilização de outras drogas pelos discentes.
O álcool, por exemplo, é uma droga que pode causar diversos acidentes e acarretar
em crimes, entretanto, a maconha por si só tem efeitos mais devastadores que o álcool.

Ao contrário do álcool, a maconha não tem uma dose letal, mas acaba afetando de
modo severo outras regiões do nosso corpo, por exemplo, o cérebro, acarretando em uma
perda de QI, euforia, transtornos psicológicos e em casos de uso agudo, síndrome
amotivacional.

Mas nem tudo são espinhos, os medicamentos à base de maconha também têm
efeitos que podem beneficiar a nossa saúde, que no caso são encontrados na substância
CBD (Canabidiol). Essa substância tem efeitos medicinais comprovados que podem
ajudar na nossa saúde mental, desde que seja prescrita por médicos especializados na área.

Por fim, temos que destacar que a maconha é um assunto que pode reverberar pelo
Brasil como um todo, então não podemos descriminalizá-la por uma certa pressão
internacional, temos que fazer uma análise mais detalhada para que tenhamos uma noção
de como ela iria afetar o nosso país e de como poderíamos agir para que isso tenha um
menor dano possível para o nosso país, pois uma má pesquisa em relação a este assunto
poderá proporcionar consequências sérias para a nossa nação.

Cortesmente, Grupo George Simon Ohm.

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