Você está na página 1de 22

Soldabilidade Aços Inoxidáveis Duplex

MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis


Aços Duplex

Soldagem Aços Inoxidáveis Duplex

Ramón S. Cortés Paredes


LABATS DEMEC UFPR

Soldabilidade Aços Inoxidáveis Duplex


MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis

Os aços inoxidáveis duplex podem ser soldados pela


maioria dos processos de soldagem, tais como TIG, MIG,
plasma, eletrodo revestido, arco submerso, resistência
elétrica, feixe de elétrons entre outros.
Aços Duplex

A soldabilidade é boa e muito parecida à dos aços


austeníticos. Porém, deve-se tomar cuidados especiais com
alguns tipos de fragilizações que podem ocorrer,
principalmente em relação à precipitação de fases
apresentadas anteriormente.

Estas precipitações estão diretamente relacionadas à


história térmica do material soldado, ou à energia de
soldagem utilizada.

1
Soldabilidade Aços Inoxidáveis Duplex
MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis

Nos aços inoxidáveis duplex, a energia de soldagem está


diretamente associada às transformações microestruturais e ao
desempenho da junta soldada.
Aços Duplex

Assim, uma energia de soldagem elevada provoca uma


baixa velocidade de resfriamento, favorecendo a precipitação
de austenita e o equilíbrio microestrutural desejado.

Porém, fases secundárias podem precipitar. Por outro lado,


uma baixa energia de soldagem, resulta numa elevada
velocidade de resfriamento, retardando a precipitação de
austenita e o equilíbrio das fases na microestrutura.

Soldabilidade Aços Inoxidáveis Duplex


MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis

Além da busca de uma energia de soldagem ótima, deve-se


ainda considerar o fato de que, na soldagem multipasse, a junta é
submetida a vários ciclos térmicos.
Aços Duplex

Isto significa que a região soldada passa por aquecimentos


e resfriamentos consecutivos, comumente pouco controlados.
Tais variações de temperatura podem modificar a
microestrutura original e, conseqüentemente afetar o
desempenho da junta.

2
Soldabilidade Aços Inoxidáveis Duplex
MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis

Outro fator bastante relevante para a soldagem dos aços


inoxidáveis duplex refere-se aos metais de adição. Os
consumíveis de soldagem atualmente utilizados podem ser de
dois tipos: ligados ao níquel e de mesma composição do MB.
Aços Duplex

A utilização dos consumíveis ligados ao níquel, evita toda a


preocupação referente ao balanço de fases e controle
microestrutural da zona fundida.

Porém, a falta de nitrogênio e a presença freqüente de


nióbio nestas ligas contribuem para a ocorrência de reações
metalúrgicas desfavoráveis como a formação de precipitados e
regiões com elevado teor de ferrita na zona afetada pelo calor.

Soldabilidade Aços Inoxidáveis Duplex


MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis

Já os consumíveis de mesma composição do metal-base são


empregados somente quando a aplicação de um tratamento
térmico pós-soldagem na faixa de 1050ºC for possível.
Aços Duplex

Este tratamento visa balancear a microestrutura, fornecendo


energia e tempo necessários para a precipitação da quantidade
ideal de austenita do aço duplex.

Uma variação destes consumíveis refere-se àqueles de


mesma composição do metal-base, porém enriquecidos em Ni.
O aumento de Ni é feito para melhorar o balanço de fases na
condição como soldado, aumentando a quantidade de austenita
no metal de solda.

3
Soldabilidade Aços Inoxidáveis Duplex
MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis

Desse modo, as soldas realizadas com estes consumíveis


não necessitam de tratamento térmico pós-soldagem, nem
apresentam os problemas derivados da utilização dos metais
de adição ligados ao Ni.
Aços Duplex

Portanto, nota-se que a soldagem dos aços inoxidáveis


duplex envolve muitos detalhes e particularidades.

Como exemplo tem-se: necessidade de controle do aporte


de calor, risco de precipitação de fases fragilizantes, escolha
do metal de adição correto, possibilidade de crescimento
exagerado de grão na zona afetada pelo calor, etc.

Soldabilidade Aços Inoxidáveis Duplex


MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis

Além disso, informações sobre tipos de chanfro,


preaquecimentos, tratamentos térmicos pós-soldagem,
temperaturas interpasse e velocidades de resfriamento também
são necessários e de vital importância para a qualidade da junta
Aços Duplex

soldada.

O processo de soldagem por eletrodo revestido é versátil,


simples, barato, de tecnologia amplamente difundida e pode
ser aplicado aos aços duplex. Porém, a quantidade de artigos
técnicos sobre a soldagem multipasse dos aços inoxidáveis
duplex por eletrodo revestido é bastante reduzida.

4
Composição química de arames e varetas conforme a AWS
MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis A5.9-93
Classificação Composição química (% em peso)
AWS C Cr Ni Mo Mn Si P S N Cu
ER308 0,08 19,5-22,0 9,0-11,0 0,75 1,0-2,5 0,3-0,65 0,03 0,03 - 0,75

ER308H 0,04-0,08 19,5-22,0 9,0-11,0 0,50 1,0-2,5 0,3-0,65 0,03 0,03 - 0,75

ER308L 0,03 19,5-22,0 9,0-11,0 0,75 1,0-2,5 0,3-0,65 0,03 0,03 - 0,75
Aços Duplex

ER308Mo 0,08 18,0-21,0 9,0-12,0 2,0-3,0 1,0-2,5 0,3-0,65 0,03 0,03 - 0,75

ER308Si 0,08 19,5-22,0 9,0-11,0 0,75 1,0-2,5 0,3-0,65 0,03 0,03 - 0,75

ER309 0,12 23,0-25,0 12,0-14,0 0,75 1,0-2,5 0,3-0,65 0,03 0,03 - 0,75

ER309L 0,03 23,0-25,0 12,0-14,0 0,75 1,0-2,5 0,3-0,65 0,03 0,03 - 0,75

ER310 0,08-0,15 25,0-28,0 20,0-22,5 0,75 1,0-2,5 0,3-0,65 0,03 0,03 - 0,75

ER312 0,15 28,0-32,0 8,0-10,5 0,75 1,0-2,5 0,3-0,65 0,03 0,03 - 0,75

ER316 0,08 18,0-20,0 11,0-14,0 2,0-3,0 1,0-2,5 0,3-0,65 0,03 0,03 - 0,75

0,30-
ER317 0,08 18,5-20,5 13,0-15,0 3,0-4,0 1,0-2,5 0,03 0,03 - 0,75
0,65
MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis
Aços Duplex

5
MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis
Aços Duplex Aços Duplex

6
MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis
Aços Duplex Aços Duplex

7
MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis
Aços Duplex Aços Duplex

DIAGRAMA DE SHAEFFLER

8
AÇOS INOXIDÁVEIS DUPLEX E SUPERDUPLEX
MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis
% em peso (valores médios)
Norma C N Cr Ni Mo Outros (**)
(máx.)
AISI 329 (UNS S32900) 0,06 - 23 -28 2,5 – 5,0 1–2 -

UNS S31200 0,03 0,14 – 0,20 24 – 26 5,5 – 6,5 1,2 – 2,0 -


Aços Duplex

UNS S23304 0,03 0,05 – 0,20 21,5 – 24,5 3,0 – 0,60 -


5,50 máx.

UNS S31803 0,03 0,08 – 0,20 21 – 23 4,5 – 6,5 2,5 – 3,5 -

UNS S32550 0,03 0,10 – 0,25 24 – 27 4,5 – 6,5 2,9 – 3,9

UNS S32750 0,03 0,24 – 0,32 24 – 26 6–8 3–5 -

UNS S32760 0,03 0,30 mín. 24 – 26 6–8 3–4 0,7Cu;0,7W

DIN X8 CrNiMoNb 27 0,08 0,2 27 5 1,6 0,2Nb


5

Principais características dos aços inox duplex e superduplex


MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis

- Estrutura austeno-ferrítica de grãos finos

- Excelente resistência à corrosão, devido aos altos teores de


Cr, Mo e N
Aços Duplex

- Não são endurecíveis por tratamento térmico

- Têm excelente conformabilidade plástica

- Melhor resistência mecânica dos que os ferríticos e


austeníticos

- Excelente tenacidade no estado solubilizado

- Susceptibilidade a fenômenos de fragilização com a


temperatura

9
Microestrutura Aços Inoxidáveis Duplex
MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis

- A microestrutura ideal para os aços duplex e superduplex deve ser


constituida de frações volumétricas aproximadamente iguais das fases
ferrita e austenita e ausência de outras fases deletérias.
Aços Duplex

METALOGRAFIA
Ataque de Murakami
- Ataque de Behara
- Ataque eletrolítico com NaOH
- Ataque eletrolítico com ácido
oxálico

- A manutenção deste balanço microestrutural é objetivada nas operações


de soldagem dos aços duplex e superduplex

Fenômenos de Fragilização
MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis

 Fragilização por fase  (600oC – 1000oC)

 Precipitação de carbonetos de cromo


Aços Duplex

 Fragilização a 475°C (350-550oC)

 Precipitação de nitretos de Cromo na


ferrita

 (Precipitação de austenita secundária)

 Outras fases

10
MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis Soldabilidade dos aços inoxidáveis duplex e superduplex
Aços Duplex ºC

Desvantagens de um alto teor ferrita:


MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis

- Precipitação de nitreto de cromo na ferrita  queda de tenacidade e de


resistência à corrosão.
- Perda parcial do efeito de refino de grão da estrutura bifásica  queda de
tenacidade.
Aços Duplex

Medidas para se evitar:


- Utilização de arames de soldagem com mais alto teor de Ni, Cu, Mn.
- Adição de nitrogênio (2-3%) ao gás de soldagem.
- Controle do aporte de calor (não pode ser muito baixo).
- (Temperatura de pré-aquecimento)

11
MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis Desvantagens de um alto teor austenita:
- Se associada a um resfriamento muito lento, pode ocorrer fase sigma e/ou
carbonetos de cromo na austenita;
Aços Duplex

- Mesmo que se precipitem fases deletérias, o excesso de austenita pode


causar perda de resistência à corrosão sob tensão, pois a austenita é a fase
susceptível a este problema

Medidas para se evitar:


- Controle do aporte de calor (não pode ser muito alto)

Soldagem de junta de topo em tubo de aço inox superduplex


para plataforma de petróleo
MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis

- Junta soldada multipasse de tubo de aço inoxidável superduplex


UNS S32750, de 9,00 mm de espessura
- Passe de raiz pelo processo TIG
(GTAW);
- Passes de enchimento pelo processo
Aços Duplex

SMAW (eletrodo revestido);


- Aporte de calor controlado entre 1,0
e 2,0 KJ/mm;
- Soldagem TIG realizada com argônio
de alta pureza;

Composições químicas do metal base e consumíveis de solda.


Material %C %Cr %Ni %Mo %N %Mn %S %P %Si %Cu
Metal base 0,02 24,6 6,68 3,8 0,26 0,83 0,001 0,026 0,34 0,25
Arame TIG 0,02 25,1 5,1 3,7 0,22 0,70 0,001 0,02 0,20 1,8
Eletrodo rev. 0,036 25,3 7,09 3,3 0,18 0,65 0,005 0,022 0,81 1,96

12
Ensaios de caracterização
MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis

- Ensaios Charpy realizados na temperatura ambiente e a -40oC


de corpos de prova retirados da raiz e do metal de solda
- Ensaios de dureza no metal de solda e no MB.
Aços Duplex

- Análise da microestrutura (metalografia quantitativa das fases


austenita e ferrita);
- Ensaios de polarização cíclica em solução 3,5%NaCl.
- Análise química de limalha coletada da raiz e do enchimento.

Microestruturas
MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis
Aços Duplex

Passe de raiz: Passes de enchimento:


(34,2  2,2)% de austenita (46,7  2,6)% de austenita
Percentual mínimo de austenita permitido pela norma “Norsok M601-94,
Welding and inspection of piping, 2004”: 30%

13
MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis Dureza e Tenacidade

Amostra Tenacidade (J) Dureza (HV)

25oC - 40oC
Metal base 48 43 293
Aços Duplex

Passe de raiz 57 22 337


Enchimento 10 8 326

Nitretos de Cr na
ferrita do metal base

Tenacidade
MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis
Aços Duplex

14
Análise química de material coletado da raiz e do enchimento
MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis

Amostra %C %Cr %Ni %Mo %N %S %O

Passe de raiz 0.017 26.87 5.97 3.88 0.175 0.001 0.043


Aços Duplex

Enchimento 0.029 27.64 6.67 3.20 0.252 0.009 0.130

- Teor alto de oxigênio e carbono nos passes de enchimento ajuda a


justificar os mais baixos valores de tenacidade obtidos nesta região.
- O baixo teor de níquel e nitrogênio do passe de raiz, consequência dos
consumíveis adotados, determina a baixa quantidade de austenita
obtida nesta região.

soldagem do aço inoxidável súper-duplex UNS S32750


MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis

Estudo dos efeitos dos parâmetros de soldagem


do aço inoxidável súper-duplex UNS S32750,
com relação à microestrutura, ensaios de tração
e metalografia, variação de microdureza na
Aços Duplex

região da ZTA e o efeito da exposição entre 400


ºC e 750ºC durante vários ciclos (ciclagem
térmica das uniões soldadas).

15
MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis Composição química (% massa)

Tipo %Cr %Ni %Mo %N %C %Mn %Si %P %S Bal.


UNS S32750
24,95 6,91 3,79 0,263 0,015 0,43 0,26 0,017 0,001 Fe
Aços Duplex

(SAF 2507)

Composição química do metal de adição ER317

Classificação %C %Cr %Ni %Mo %Mn %Si %P %S %Cu %Nb


ER317 0,06 18,5- 13,0- 3,0-4,0 1,0-2,5 0,30- 0,03 0,03 0,75 0,60
20,5 15,0 0,65

Soldagem
MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis

A soldagem do aço UNS S32750 foi realizada pelo processo


GTAW [TIG]
Foram confeccionadas 9 amostras soldadas. Destes, cada
conjunto de 3 amostras foi submetido a parâmetros de
Aços Duplex

soldagem diferentes.

Parâmetros de soldagem do processo GTAW:


Corrente – Tensão - Fluxo de gás argônio - Velocidade de soldagem

Velocidade Aporte
Parâmetros Corrente Tensão Fluxo de Gás
Amostras de Soldagem Térmico
de Soldagem (A) (V) Argônio (l/s)
(cm/min) (kJ/mm)
1 1 92 10,4 18 7,2 0,8
2 2 143 12,6 22 8,4 1,3
3 3 283 20,4 22 10,2 3,4

16
Ciclagem Térmica
MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis
A cada ciclo, 3 amostras submetidas aos parâmetros de
soldagem 1, 2 e 3, foram aquecidas entre 400 até 750ºC,
permanecendo nesta temperatura por 1h.
Esta faixa de temperaturas foi escolhida considerando que, uma
Aços Duplex

possível aplicação no processo de refino de petróleo, durante seu


processamento, pode atingir picos de temperatura de até 750ºC.
Simulação de condições usuais de operação, que devem variar
entre 550 e 600ºC. CICLAGEM TÉRMICA

800

Temperatura [ºC]
600

400

200

0
000 050 100 150 200 250 300 350 400 450

Tem po [min]

Dureza
MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis

Microdureza - Conjunto de Amostras Nº 1

310 0,8 kJ/mm


1 ciclo térmico (a)
Dureza (HV0,3 )

290
270
250 5 ciclos térmicos (b)
230
210 Amostra como soldada
190 (c)
170
150
Aços Duplex

1,3 kJ/mm
0
0,4
0,8
1,2
1,6
2
2,4
2,8
3,2
3,6
4
4,4
4,8
5,2

Distância relativa à zona de


fusão (mm) Microdureza - Conjunto de Amostras Nº 2

310

290

270
Dureza (HV0,3 )

250 1 ciclo térmico (a)


5 ciclos térmicos (b)
230
Amostra como soldada (c)
210
3,4 kJ/mm
190

170
Microdureza - Conjunto de Amostras Nº 3
150
0

0,4

0,8

1,2

4,8

5,2
1,6

2,4

2,8

3,2

3,6

4,4

Distância relativa à zona de fusão (mm) 310

290

270
Dureza (HV 0,3)

250 1 ciclo térmico (a)

230
5 ciclos térmicos (b)
Amostra como soldada (c)
210

190

170

150
0

0,8

1,2

1,6
2

3,2
3,6
4

4,4

5,2
0,4

2,4

2,8

4,8

Distância relativa à zona de fusão (mm)

17
MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis
Aços Duplex Aços Duplex

1 ciclo
0,8 kJ/mm
0,8 kJ/mm

1,3 kJ/mm

Microestrutura ZF + ZTA
Microestrutura ZF + ZTA

5 ciclos
3,4 kJ/mm

18
MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis
Aços Duplex Aços Duplex

1 ciclo

1 ciclo
3,4 kJ/mm
1,3 kJ/mm

Microestrutura ZF + ZTA
Microestrutura ZF + ZTA

5 ciclos
5 ciclos

19
Comentários dos Resultados
MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis

A dureza tende a aumentar quando a energia de


soldagem aumenta nas amostras na condição somente
como soldada.
Aços Duplex

 Após ciclagem térmica das amostras, pode-se deduzir que


para o aporte térmico de 0,8 KJ/mm, a dureza aumenta
após 1 e 5 ciclos térmicos na ZTA.

 Com aporte térmico de 1,3 KJ/mm, com 1 e 5 ciclos


térmicos, a dureza apresenta-se superior à amostra
somente como soldada.

 Para o aporte térmico de 3,4 KJ/mm, após 1 ciclo


térmico, a dureza diminui e após 5 ciclos, aumenta na
ZTA.

Problemas na soldagem dos aços inox Duplex


MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis

-Possível perda de:


Aços Duplex

- resistência à corrosão e de tenacidade se forem


formados precipitados ou fases intermetálicas em
resfriamento muito lento.

- tenacidade se for retida grande quantidade de


ferrita em resfriamento muito rápido.

20
Resumo do Procedimento de Soldagem
MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis
- consumíveis: similares ou ligas de níquel (expansão térmica).

- aporte de calor controlado.


Aços Duplex

- sem pré-aquecimento.

- com interpasse controlado.

- sem pós-aquecimento.

- sem alívio de tensões.

Artigo Soldagem Duplex


MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis
Aços Duplex

Soldagem multipasse aço inoxidável duplex UNS%20S31803

42

21
Bibliografia Consultada
MMAT16 Soldabilidade de Aços Inoxidáveis

[1] Paulo J. Modenesi, Soldagem dos Aços Inoxidáveis,Ed. Senai.


[2] ASM Handbook – Caracterização de Materiais
[3] Folkhard E. Welding Metallurgy os Stainless Steels. N.Y , 1994.
[4] ACESITA - Aços inoxidáveis: Dicas de Soldagem. Boletin N6, 1999.
Aços Duplex

[5] Apostila Tensões Residuais em soldagem – curso de formação de Eng. Petrobrás


[6] Paredes, R. S. C. Aços Inoxidáveis – Metalurgia e Soldabilidade. UFPR, 2011.
[7] A. F. Padilha, “Aços Inoxidáveis Austeníticos”, Ed. Hemus, 1994
[8] Tarcísio Reis de Oliveira. Curso de Especialização em Soldagem – UFU – 2012

22

Você também pode gostar