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ÉTICA

HUMANIZADA
CURSO

AUXILIAR EM NECROPSIA

MODULO I

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BIOSSEGURANÇA
APLICADA À NECROPSIA
CURSO BIOSSEGURANÇA

É uma área de conhecimento


AUXILIAR EM NECROPSIA
definida pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) como:
de segurança alcançada
MODULO I
por um conjunto de ações

BIOSSEGURANÇA destinadas a prevenir, controlar,


reduzir ou eliminar riscos inerentes
APLICADA À NECROPSIA às atividades que possam
comprometer a saúde humana,
animal e o meio

Introdução
Biossegurança: é um conjunto de normas referente ás condutas e
atitudes que minimizam os riscos e auxiliam na proteção do homem, da
comunidade e do ambiente contra agentes potencialmente perigosos.

Lei 8.974/95, que estabeleceu normas de biossegurança para regular a


manipulação e o uso de organismos geneticamente modificados (OGM)
no país.

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BIOSSEGURANÇA NA NECROPSIA, A manipulação de cadáveres nos
NORMAS REGULAMENTADORAS - NRS
NR 5 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes Ajuda os profissionais a trabalharem institutos médicos legais
NR 6 Equipamentos de Proteção Individual EPI com segurança nos S.V.O,s , IML s e brasileiros requer medidas
NR 7 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) clínicas, que são instituições que urgentes de biossegurança, uma
NR 8 Edificações
prestam serviços à justiça (população). vez que a natureza da atividade
NR 9 Programas de Prevenção de Riscos Ambientais
oferece risco de contaminação
NR 10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
aos profissionais de saúde e
NR 11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais.
técnicos de necropsia.
NR 15 Atividades e Operações Insalubres
NR 17 Ergonomia
NR 21 Trabalho a Céu Aberto
NR 23 Proteção Contra Incêndios
NR 24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
NR 26 Sinalização de Segurança
NR 27 Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no MTB
NR 32 Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde

ACIDENTES
ACIDENTE DE TRABALHO
O acontecimento que determina dano, que poderá ser à coisa É aquele que ocorre pelo exercício de trabalho, a serviço da empresa, provocando
material ou pessoa.
lesão corporal, perturbação corporal ou doença que cause a morte, perda e
redução (permanente ou temporária) da capacidade para o trabalho.

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LESÃO CORPORAL
É o dano anatômico, tal como a ferida, a fratura, o esmagamento, a perda de um
pé, etc.

TIPOS DE ACIDENTE DE
TRABALHO

Acidentes típicos,
Acidentes de trajeto
doenças ocupacionais.

ACIDENTES DE TRAJETO
ACIDENTES TÍPICOS
são todos os acidentes que ocorrem no desenvolvimento do trabalho
na própria empresa ou a serviço desta. são os acidentes que ocorrem no trajeto entre a residência e o
trabalho ou vice-versa.

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DOENÇAS OCUPACIONAIS Acidentes de trabalho Conceito legal Conforme o Art. 19 da lei nº 8.213/91:

Acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da


são doenças causadas pelo tipo de trabalho ou pelas empresa, com o segurado empregado, trabalhador avulso, médico residente, bem
como o assegurado especial no exercício de suas atividades, provocando lesão
condições do ambiente de trabalho. corporal, perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução, temporária
ou permanente, da capacidade para o trabalho.

Como agir após um acidente?

O primeiro passo que um funcionário deve tomar após sofrer um acidente no


trabalho é procurar um médico e avisar a empresa do ocorrido (caso a vítima esteja
impossibilitada, a pessoa que a socorreu pode fazer o aviso).

O que a empresa deve fazer após ser avisada?

A empresa tem que comunicar a previdência social (INSS), no primeiro dia


útil seguinte após o acidente, por meio de um documento chamado
comunicação de acidente de trabalho (CAT).

A CAT, pode ser feita online, através do site do ministério do trabalho e


previdência social ou de forma física (formulário preenchido e entregue a uma
das agências do INSS).

ACIDENTES ACIDENTES

O que devo fazer quando me acidentar ? O que devo fazer quando me acidentar ?
No acidente de trajeto:
O acidentado deverá realizar os seguintes procedimentos para Comunicar a sua chefia direta;
acidente típico ou doença ocupacional: Procurar atendimento médico;
Comunicar o SESMT, para realizar a investigação do acidente e abrir a
Comunicar a sua chefia direta; CAT;
Procurar atendimento médico; Realizar a abertura de B.O. ( Boletim de Ocorrência), somente nos
Comunicar o SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de casos de acidentes de trajeto que envolvam a colisão ou queda de
Segurança e em Medicina do Trabalho), para realizar a veículos automotores.
investigação do acidente. Possuir no mínimo duas testemunhas
abrir a CAT (Comunicado do Acidente do Trabalho). OBS: todo acidente de trabalho, exceto doença ocupacional, deve ser
comunicado ao ambulatório médico ou SESMT, até 24 horas após o
acidente. Recomendações segundo a CIPA (comissão interna de
prevenção de acidentes).

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ACIDENTES
98% dos acidentes podem ser prevenidos porque eles têm causa que não
é única. Grandes causas de acidentes:

Instrução inadequada;

Supervisão ineficiente;

Práticas inadequadas;

Mau uso dos EPIs;

Higiene pessoal;

Planejamento falho;

Não observar a normas;

Jornada excessiva de trabalho.

Classes e agentes de riscos

CLASSES E AGENTES DE RISCO

RISCO QUÍMICO : São aqueles representados pelas substâncias químicas que


se encontram na forma líquida, sólida e gasosa, e quando absorvidas pelo
organismo, podem produzir reações tóxicas e danos a saúde.

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RISCOS DE ACIDENTES MECÂNICOS
CONTAMINAÇÃO QUÍMICOS DOS NECROPSISTAS
Riscos de acidentes ocorrem em função de:

Gases; Ambiente físico do processo de trabalho;


Inalação Esporos de fungo; Tecnologias impróprias capazes de provocar lesões à integridade física
Aerossóis. do trabalhador.

Falta de atenção.

CONTATO COM PELE, MUCOSAS E FERIDAS:

Projeção de sangue;

outros fluidos corpóreos;

Manuseio de produtos químicos.

AGENTES DE RISCOS DE ACIDENTES RISCO FÍSICO


Arranjo físico inadequado,
Os riscos físicos são efeitos gerados por máquinas, equipamentos e
máquinas sem proteção,
condições físicas características do local de trabalho, que podem causar
iluminação deficiente,
ligações elétricas deficientes, prejuízos a saúde do trabalhador. São considerados agentes físicos:

armazenamentos inadequados, ruídos,


ferramentas defeituosas,
vibrações,
EPI inadequado,
possibilidade de incêndio e explosão. calor,

, radiações ionizante e não ionizantes

umidade,

Frio,

pressões anormais.

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RISCOS ERGONÔMICOS RISCOS BIOLÓGICOS
Ricos ergonômicos são os fatores que podem afetar a integridade física ou mental Os riscos biológicos ocorrem por meio de micro-organismos que, em contato com o
do trabalhador proporcionando-lhe desconforto ou doença. homem, podem provocar inúmeras doenças.

AGENTES DOS RISCOS ERGONÔMICOS


:
Esforço físico,
levantamento de peso,
postura inadequada,
AGENTES DE RISCO BIOLÓGICO:
situação de estresse,
Vírus,
trabalho em períodos noturnos,
bactérias, Muitas atividades profissionais favorecem o
jornada de trabalho prolongada,
parasitas, contato com tais riscos. É o caso das
repetição,
protozoários, indústrias de alimentação, hospitais, IML,
fungos , limpeza pública, laboratórios, entre outros.
bacilos.

CLASSES E AGENTES DE RISCO CLASSES E AGENTES DE RISCO

VÍRUS:
BACTÉRIAS:
Os vírus são parasitas intracelulares, (porém, existe também a forma fora da As bactérias são organismos unicelulares, são um dos organismos mais
célula que é chamada de vírion ou partícula viral). Estão entre os menores antigos, com evidências encontradas em rochas com 3,8 bilhões de anos.

agentes infecciosos, medindo entre 18 a 300nm.(Nanômetro). Em humanos,


são responsáveis por uma série de infecções benignas, como gripes e Disenterias bacterianas

verrugas, assim como podem induzir sintomas severos, como: Câncer; (Shigella e Salmonella);
poliomielite ; AIDS. Gonorreia
(Neissseria gonorrheage);
Sífilis
(Treponema pallidium);
Meningite meningocócica
(Meningoccoco)..

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Classes e agentes de risco Classes e agentes de risco
BACILOS:
OS PARASITAS:
A palavra bacilo é usada para designar bactérias em forma de bastonetes.
Parasitas são organismos que vivem em associação com outros aos
quais retiram os meios para sua sobrevivência, normalmente
Doenças causadas por bacilos: prejudicando o organismo hospedeiro, um processo conhecido por
parasitismo.
Tétano ; DOENÇAS CAUSADAS POR PARASITAS:
(Clostridium Tetani)

Esquistossomose;
Difteria;
(Schistosoma mansoni)
(Bacilo Diftérico)

Hanseníase; Filaríase .
(Mycobacterium leprae) (Wuchereria bancrofti)

Tuberculose
(Mycobacterium tuberculosis)

Classes e agentes de risco CLASSES E AGENTES DE RISCO

OS PROTOZOARIOS:
OS FUNGOS:
Protozoários são seres unicelulares, na maioria heterotróficos(alimentam comendo diversos
Os fungos são seres vivos eucarióticos (possuem núcleo), com um só núcleo
alimentos, principalmente matéria orgânica em decomposição), mas com formas autotróficas
como as leveduras, ou multinucleados como se observa nos bolores e nos
(fazem fotossíntese) e com mobilidade especializada. cogumelos (fungos macroscópicos).
São encontrados na água, nos vegetais, em animais, no homem, detritos, e em
DOENÇAS CAUSADAS POR PROTOÁRIOS:
abundância no solo.

Amebíase ;
DOENÇAS CAUSADAS PELOS FUNGOS:
(Entamoeba histolytica)

Doença de Chagas; Candidíase.


(Trypanosoma cruzi)
(Candida albicans)

Giardíase.
(Giardia lamblia)

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Riscos Biológicos para necropsistas Riscos Biológicos para necropsistas

Cadáveres são o principal material de estudo dos anatomistas, mas podem


expor a risco de infecção as pessoas que os manipulam durante os Tuberculose:
processos de conservação , dissecação e exames de necropsia. Transmissão ocorre primariamente através de aerossóis.

Formalina é tuberculocida;
Patógenos nos cadáveres que representam um risco particular incluem:
o bacilo permanece viável e, além disso infeccioso por pelo menos 24 a 48
horas após o cadáver infectado ter sido embalsamado.
Mycobacterium tuberculoses,
vírus da hepatite B e C,
HIV,
príons que causam Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis - EET
.

Riscos Biológicos para necropsistas


Riscos Biológicos para necropsistas
Hepatite Viral: Hepatite B e C.
Mas como pode o vírus do TB ser
transmitido se não há troca gasosa
Pode ser transmitida pelo sangue ou seus produtos, pela relação sexual e
(respiração) após a morte, a por penetração na pele por contato com material infectado.
explicação é simples: Pode ser Pacientes transplantados;
expelido de duas formas: Para o necropsistas, pelo contato com o líquido corporal contaminado
(sangue).
Ao movimentar o corpo de maneira natural, ao pegar pelos braços,
infla-se os pulmões, e ao largar este o ar é expulso, jogando no
ambiente o que contiver nos pulmões;

Através da pressão exercida vísceras onde através da formação de


gases os pulmões vão sendo comprimidos e expulsando o ar
contaminado para o ambiente.

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Riscos Biológicos para necropsistas Riscos Biológicos para necropsistas
AIDS: Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis;

O vírus HIV sobrevive fora do corpo por muito pouco tempo, pois é
bastante sensível e frágil ao meio externo, não sobrevivendo fora de Doença de Creutzfeldt- akob (CJD)
Encontradas em Humanos;
células vivas. Estima-se que o vírus da AIDS seja capaz de sobreviver
Síndrome de Gerstmann-Straussler- Scheinker
cerca de uma hora fora do organismo humano. (GSS)

O calor, outros agentes físicos e agentes químicos, como água sanitária,


A DCJ (Doença de Creutzfeldt-Jakob) é uma doença rara e faz parte de um grupo de doenças chamadas doenças
água oxigenada, álcool, glutaraldeido, inativa o vírus rapidamente. priônicas, que afetam humanos e animais. As doenças priônicas existem em diferentes formas, todas progressivas,
atualmente intratáveis por fim, fatais. Seu nome surge porque eles estão associados a uma alteração em uma
Quando o sangue, as lágrimas ou o suor secam, o vírus também morre. proteína que ocorre naturalmente: a proteína priônicas.

Mas, não custa tomar todas precauções.


O agente infeccioso chamado de Príon,

São altamente resistentes a métodos convencionais de esterilização e desinfecção.

O príon causador da CJD tem sido mostrado estando infectante em cinzas após 360 C
depois de fixação por formaldeído.

Higienização HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS


HIGIENIZAÇÃO DO AMBIENTE As mãos são a nossa principal ferramenta pois são elas as executoras
das nossas atividades.
A higiene tem como objetivo remover a sujidade. Entende-se que os
resíduos retém microrganismos que podem, em algum momento ser
transmitidos tanto por contato direto ou através de poeira suspensa no
ar.

Os microrganismos localizam-se em maior quantidade em torno e sob as unhas


e sobre os dedos.

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Flora Residente Flora Transitória
É adquirida no contato com pacientes e superfícies contaminadas.
Formada por microorganismos que
residem na nossa pele. Os micro-organismos que a compõem permanecem na pele por um
período de tempo podendo ser transferidos ou eliminados com a
lavagem das mãos.
Nas mãos, estes germes localizam-
se em maior quantidade em torno e
sob as unhas e entre os dedos.
As bactérias são mais fáceis de
serem removidas, por se
encontrarem superficialmente a
pele, junto a gordura e
São mais difíceis de serem removidas, entretanto são inativadas por sujidades.
antissépticos.
São responsáveis pelas
A flora residente é de baixa virulência e raramente causa infecção, infecções hospitalares, sendo
porém podem causar infecções sistêmicas em indivíduos mais graves.
imunodeprimidos.

Higienização
Higienização
O que preciso para lavar as mãos?
Quando devo lavar as mãos? Pia;
Saboneteira suspensa;
Chegar ao trabalho;
Toalheiro com toalhas de papel;
Iniciar ou trocar de atividade;
Após tocar fluidos, secreções Torneira com fechamento automático, de preferência.
e itens contaminados;
Antes de colocar as luvas;
Após a retirada das luvas;
Antes e depois de atos fisiológicos;
Pegar em dinheiro;
Tossir, espirrar ou assoar o nariz;
Tocar os cabelos, o rosto ou o corpo;
A toda interrupção de serviço;
Antes e depois das refeições.

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Uso do álcool Glicerinado Vacinação

O álcool glicerinado é composto de


álcool 70% mais 2% de glicerina para
evitar ressecar as mãos ;

Substitui a lavagem das mãos, porém


as mãos não devem apresentar
sujidade visível;
Neste caso indica-se a lavagem das
mãos com água e sabão.

O álcool glicerinado também pode ser usado como antisséptico após a


lavagem das mãos, após procedimentos invasivos como punções, sondagens,
cauterizações e intubações.

Normas de segurança
MEDIDAS DE SEGURANÇA NO PROCEDIMENTO DE NECROPSIA
NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA (IML DE GOIÂNIA) Observar o cumprimento das medidas gerais de segurança.
Manter calendário de imunização atualizado.
Usar máscara de proteção do tipo purificador de ar não motorizado com peça
Levar imediatamente ao conhecimento do supervisor responsável a facial com filtros substituíveis durante as necropsias em geral.
ocorrência de qualquer acidente, a fim de que sejam tomadas as
medidas necessárias. Usar gorro descartável, óculos de proteção, calçados impermeáveis
(preferencialmente botas de PVC de cor clara), luvas cirúrgicas descartáveis
Utilizar de maneira apropriada o mobiliário ou equipamento,conforme sua
de látex em todas as necropsias.
finalidade, evitando possíveis acidentes de trabalho ou desgaste do
mesmo. Os calçados utilizados nas salas de necropsia não devem ser usados fora
Manusear com cuidado portas e gavetas . deste ambiente.
Manusear equipamentos e objetos cortantes ou perfurantes (estilete, Ter cuidado ao manusear estômago, vestimentas e secreções de suicidas ou
tesouras, grampeadores, etc.) com atenção e perícia. vítimas de envenenamento.
Sempre que utilizar tais objetos, acondicioná-los de maneira segura de Nas necropsias de cadáveres em decomposição deverá ser usado macacão
modo que não ofereçam riscos a si mesmo e a terceiros. descartável impermeável com mangas longas e capuz evitando a exposição
Prestar máxima atenção durante a realização de cada procedimento em da pele e couro cabeludo.
sua área de trabalho. Usar calça comprida descartável, jaleco descartável impermeável com manga
Ter cuidado e atenção ao introduzir as mãos em gavetas, pois pode longas, nas necropsias comuns e demais casos.
haver objetos pontiagudos e cortantes.

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MEDIDAS DE SEGURANÇA NO PROCEDIMENTO DE NECROPSIA SERVIÇO DE TANATOLOGIA FORENSE
Lavar as mãos após o término de cada exame ou procedimento. O Serviço de Tanatologia Forense compreende as seguintes dependências:
É vedado o uso de adornos (anéis, brincos, correntes) que possam acumular
sujeira ou albergar possíveis microrganismo patogênicos, além de propiciarem
A) Salas de necropsia;
a ocorrência de acidentes.
B) Sala de câmaras frias;
Não guardar ou consumir alimentos ou bebidas nas áreas de trabalho.
C) Sala de observação para reconhecimento de corpos;
Proteger ferimentos e mucosas contra o perigo de contaminação.
D) Sala de depósito de EPI;
Manter unhas aparadas e limpas.
E) Vestiários;
Não fumar.
F) Sala de expurgo;
Manter máxima atenção na realização dos procedimentos.
G) Sala de digitação de laudos;
Jamais utilizar os dedos como anteparo durante a realização de procedimentos
que envolvam materiais perfuro cortantes. H) Sala de higienização e acondicionamento de bandejas e caixões
mortuários;
As agulhas não devem ser ré encapadas, entortadas, quebradas ou retiradas
da seringa com as mãos. I) Sala de guarda de pertences de cadáveres necropsiados;
Todo material perfuro cortante mesmo que estéril, deve ser desprezado em J) Salas de Raio X.
recipientes resistentes à perfuração e com tampa.

Levantamento de Riscos do serviço de tanatologia forense


Levantamento de Riscos do serviço de tanatologia forense

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EPI equipamento de proteção individual EPs
GORROS
EPI é todo dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado, destinado à
proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde do trabalhador. O gorro é indicado para profissionais que trabalham com
procedimentos que envolvam dispersão de aerossóis, projeção de
partículas.
SÃO ELES:
São descartáveis;
oferecem proteção aos cabelos e ao couro cabeludo de matéria
Gorros; orgânica ou produtos químicos.
Óculos;
Máscaras;
Avental impermeável;
Jalecos;
Luvas;
Botas de borracha;
Etc.

EPIs EPIs
ÓCULOS DE PROTEÇÃO MÁSCARAS
Protegem a cavidade oral e nasal;
Proteção do olho em geral; Deve-se escolher o modelo adequado para proteção ideal;
Após o uso lavar com água e sabão e desinfetar com germicida. Sua troca deverá ocorrer quando úmidas ou submetidas a
respingos visíveis.

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segurança para instrumentos perfuro cortantes

As agulhas e laminas depois de usadas devem ser


descartadas em descartadores para perfuro cortante,
claramente identificados e resistentes a perfuração.

Estes descartadores
devem ser
removidos assim
que o seu
preenchimento seja
indicado pela linha
demarcatória, ou
seja, ¾ de
preenchimento

JALECOS EPIs AVENTAL IMPERMEÁVEL EPIs

Devem ser usados sempre pois, serve para proteger a pele e prevenir São reutilizáveis e oferecem a proteção à roupa e à pele do
sujidade na roupa durante procedimentos que tenham probabilidade de profissional. Após o uso devem ser limpos com lavagem e
gerar respingos ou contato de sangue desinfecção.

Pode ser de plástico ou tecido;

Dê preferência aos de manga


longa;

Jamais sair do ambiente de


trabalho com ele.

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LUVAS EPIs EPIs
BOTAS DE BORRACHA
Proteção da sujidade grosseira das mãos;
Sapato fechado impermeável e antiderrapante;
Devem ser sempre usadas em procedimentos que envolvam
sangue, fluidos corporais, secreções, mucosas, pele não íntegra e
durante a manipulação de artigos contaminados; Devem se usados individualmente;
As de procedimentos são descartáveis;
Se for manipular frascos ou galões com substâncias químicas usar Oferecem proteção a pele do profissional em locais úmidos ou com
luvas de borracha. quantidade significativa de material infectante.

referências

Hinrichesen, SL.Biossegurança e Controle de Infecções


Risco Sanitário Hospitalar. Medsi, Rio de Janeiro 2004.

Freitas, VS, et al. Manual de Biossegurança Instituto


Médico Legal Aristóclides Teixeira. Governo de Goiás,
2009.

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INTRODUÇÃO
À ANATOMIA HUMANA
História da Anatomia

CURSO Primeiro registro data de 500 A.C No sul da Itália com ALCMÉON DE CROTONA.
Ele construiu as bases da medicina científica por meio da dissecação de animais.

AUXILIAR EM NECROPSIA

MODULO I

INTRODUÇÃO

À
EGÍPCIOS: Técnicas de conservação
ANATOMIA HUMANA do corpo humano:

História da Anatomia
No século III a. C. : Em Alexandria surgiram os primeiros estudos de dissecação
Leonardo da Vinci
Humana, através dos médicos Herófilo e Erasístrato.
Herófilo: Foi um médico grego, nascido em Chalkedon (Calcedônia), na Ásia
Menor. Ele é conhecido como o primeiro anatomista da história. (1452-1519):
e ciência caminham
Erasístrato de Chio: Foi um anatomista e médico grego, designado pai
de mãos
da fisiologia. Os dois fundaram a famosa Escola de Medicina de Alexandria.

O Homem de Vitrúvio
(1492): simetria

25
Historia da Anatomia
INTRODUÇÃO
Hoje em dia, há possibilidade de estudar anatomia
mesmo em pessoas vivas, através de técnicas de Anatomia: é a ciência que estuda, macro e
imagem como: microscopicamente, a constituição e o desenvolvimento dos
seres vivos.

radiografia,
ANATOME - derivado do grego
endoscopia,
angiografia, ANA - em partes
tomografia computadorizada,
TOME - cortes
ressonância magnética nuclear

O equivalente em português é: dissecção.

CONCEITOS DE VARIAÇÕES ANATOMICA


Divisão do Corpo Humano

Normal É o mais encontrado na população. Cabeça Face


Crânio
São alterações da forma ou posição do Pescoço
Variação Anatômica órgão, que não cause prejuízo funcional para
o individuo.
Tronco Tórax
Abdome
É uma alteração da forma
ou posição do órgão, que
Anomalia causa prejuízo na função, Membros Superiores
porem é compatível com a
vida. Inferiores

É uma alteração da forma MMSS Ombro, braço


Antebraço e mão
Monstruosidade ou posição do órgão,que
cause prejuízo na função,
sendo, em geral, Quadril, coxa
incompatível com a vida, MMII Perna e pé
exemplo: anencefalia.

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POSIÇÃO DE DESCRIÇÃO ANATÔMICA
(POSIÇÃO ANATÔMICA)

Olhar dirigido Face voltada


para o para frente.
horizonte.

Membros
Membros superiores
inferiores estendidos
levemente aplicados ao
separados, tronco e com
com as as palmas das
pontas dos mãos voltadas
pés dirigidas para frente
para frente

POSIÇÃO SUPINA OU DECÚBITO DORSAL POSIÇÃO PRONA OU DECÚBITO VENTRAL

Planos Anatômicos
Ventral
Planos de delimitação do Dorsal
corpo (Tangenciais),
Laterais
superfícies planas
imaginárias. Superior ou Cranial
Inferior ou podálico
DECÚBITO LATERAL

Sagital Mediana e ou sagital


Planos de secção (cortes) Coronal ou Frontal
que atravessam o corpo.
Transversal ou Horizontal

27
PLANOS TANGENCIAIS
PLANOS TANGENCIAIS
Ventral, anterior ou
frontal. Dorsal ou posterior Cranial ou superior

Cranial ou superior

c
Ventral, anterior ou
frontal.

Dorsal ou posterior
Inferior,podálico, caudal.(de
Lateral esquerdo e direito
podos = pé)
Medial

Lateral esquerdo e
direito c

Inferior, podálico,
caudal. (de podos = pé)

Planos de secções que atravessam o corpo Planos de secções que atravessam o corpo

Plano de secção sagital (ou mediana) que divide o corpo em duas


metades direita e esquerda.
Plano de secção frontal (ou coronal): São paralelos aos planos ventral
e dorsal, é tangente a fronte do indivíduo.

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Planos de secções que atravessam o corpo Planos de secções que atravessam o corpo

Plano de secção transversal (ou horizontal) :São paralelos aos


planos cranial, podálico e ou caudal; são horizontais, a secção é
transversal.

Planos de secções que atravessam o corpo Eixos do corpo humano

Os eixos do corpo humano são


linhas imaginárias que ligam os
planos de delimitação, e
determinam os movimentos.

Eixo transversal ( látero-lateral);

Eixo Longitudinal (supero-inferior);

Eixo Sagital (anteroposterior)

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Eixos do corpo humano Eixos do corpo humano

Eixo transversal Eixo Sagital


( látero-lateral) (anteroposterior)

Atravessa o centro das Atravessa o centro das


articulações látero- articulações Antero
lateralmente. posteriormente;

Permite deslocamentos Permite deslocamento


anteroposteriores. látero-laterais .

Ocorre no plano A rotação no plano


Sagital. Frontal ocorre em torno
deste eixo.

Eixos do corpo humano Termos de Posição e Direção


Termos utilizados para localizar estruturas que estão na região
da cabeça, pescoço e membros, sendo que uma estará na frente
Eixo Longitudinal da outras sendo:
(supero-inferior) Anterior: Em direção à parte da frente do corpo.
Posterior: Em direção à parte de trás do corpo.
Atravessa o centro das
articulações, crânio-
caudalmente. (cima
para baixo).

A rotação no plano
transversal ocorre em
torno deste eixo.

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Termos de Posição e Direção Termos de Posição e Direção

Para a região do tronco se utiliza os termos:


Terminologia utilizada para todas as estruturas
do corpo, exceto membros.
Ventral: Toda estrutura que estiver voltada para
frente, ou seja mais próximo à parede anterior do
Superior: Toda estrutura que estiver voltada para
corpo.
cima, ou seja parte superior do corpo.
Dorsal : Toda estrutura que estiver voltada para
trás, ou seja mais próximo a parede posterior do
Inferior: toda estrutura que estiver voltada para
corpo .
baixo, ou seja parte inferior do corpo.

Termos de Posição e Direção Termos de Posição e Direção

Terminologia utilizada para membros: Medial: Mais próximo da linha sagital mediana, do meio do corpo;

Proximal: Toda estrutura que estiver mais próximo da raiz do membro. Lateral: Estrutura que estiver mais afastada do meio do corpo, ou seja
Distal: Estrutura que estiver mais afastado da raiz do membro. da linha sagital mediana;

Intermédio: estrutura localizada entre lateral e medial.

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Termos de Posição e Direção Termos de Posição e Direção
Superficial: Significa mais perto da superfície do corpo, ou seja da pele; Homolateral: Do mesmo lado do
corpo ou de outra estrutura.
Profundo: Significa mais afastado da superfície do corpo, ou seja da
pele.
Contralateral: Do lado oposto do
corpo ou de outra estrutura.

Mediano: Estrutura situada


exatamente sobre o eixo
sagital mediano, linha mediana
do corpo;

Médio: estrutura ou órgão


interposto entre outro
superior e inferior ou entre
anterior e posterior

Termos de Posição e Direção Termos de movimento

Flexão: diminuição do ângulo de uma articulação ou aproximação de


duas estrutura ósseas.

Extensão: aumento do ângulo de uma articulação ou afastar de duas


estruturas ósseas.

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Termos de movimento Termos de movimento

Rotação medial / Interna: Gira a face


anterior do membro para dentro. Dorsi-flexão (flexão dorsal): movimento de flexão
na articulação do tornozelo, como acontece
Rotação lateral / Externa: Gira a face quando se caminha morro acima ou se levantam
anterior do membro para fora. os dedos do solo.

Planti-flexão (flexão plantar): dobra o pé ou dedos


Adução: aproximar o membro do eixo em direção à face plantar, quando se fica em pé
sagital mediano. na ponta dos dedos.
Abdução: afastar o membro do eixo
sagital mediano.

Adução + Supinação (rotação medial) = inversão.

Abdução + Pronação (rotação lateral) = Eversão.

Rotação medial : Pronação.


Rotação lateral : Supinação.

Termos de movimento

Desvio Ulnar - adução Desvio Radial - abdução

Circundação:

É a combinação de todos esses


movimentos numa sequência em
que a parte da extremidade faz
um grande círculo no ar

33
34
CITOLOGIA
E HISTOLOGIA
CITOLOGIA
É o campo da Biologia que estuda a célula.

Tamanho e Forma das Células


A maioria das células têm tamanho entre 0,01mm e 0,1 mm. Isso
significa que no ponto final de uma frase de um livro, cabem 10 células
CITOLOGIA grandes alinhadas ou 100 células pequenas.

Tipo de Células
e Procariotas: Não possuem núcleo individualizado e separado do
citoplasma. Possuem ribossomos, DNA desorganizado e são encontradas
HISTOLOGIA nas bactérias

Eucariotas: Possuem núcleo individualizado e separado do citoplasma


pela membrana nuclear, DNA organizado com proteínas, formando
cromossomos. Além de ribossomos, possuem Complexo de Golgi,
lisossomos, mitocôndrias e etc. Encontrada em animais, vegetais, fungos
e protozoários.

Principais Componentes Celulares MEMBRANA


Revestimento da célula, apresenta composição lipoprotéica ( duas
Célula eucariótica camadas de lipídios com proteínas mergulhadas). Possui como principal
função o controle na entrada e saída de substâncias na célula.

Retículo Endoplasmático
Atua como transportes de
substância. Pode ser de 2 tipos:

Retículo Endoplasmático
rugoso tem a função de
síntese de proteínas, ou seja, a
produção de proteínas;

Retículo Endoplasmático Liso


tem a função de sintetizar
lipídeos, desintoxicação e
armazenamento.

35
LISOSSOMOS MITOCÔNDRIA
São pequenas organelas do citoplasma celular que desempenham as Mitocôndrias: Presentes essencialmente em todas as células
seguintes funções: eucarióticas. Sua função está relacionada à respiração celular.

Digestão intracelular;
Autólise.

A equação: glicose + gás oxigênio ---> gás carbônico + água +


energia, resume o processo de respiração celular.

COMPLEXO DE GOLGI CENTRÍOLOS


Complexo de Golgi: é um amontoado de sacos achatados e delimitados São estruturas cilíndricas, geralmente
por membranas. Recebe frequentemente vesículas. encontradas aos pares. Dão origem a cílios
e flagelos (menos os das bactérias),
estando também relacionados com a
formação do fuso acromático.
Funções do Golgi:
Essas organelas participam da divisão
celular, "orientando" o deslocamento dos
1) Modificar proteínas cromossomos durante esse processo.
provenientes do RER; Geralmente cada célula apresenta um par
de centríolos dispostos perpendicularmente.
2) Formação da parede
celular vegetal;
3) Formação do acrossoma; NÚCLEO
Uma das principais características da
1) Formação dos lisossomos; célula eucarionte é a presença de um
núcleo de forma variável, porém bem
individualizado e separado do restante da
1) Formação das membranas célula: Ao microscópio óptico o núcleo
plasmática, nuclear; tem contorno nítido, sendo o seu interior
preenchido por elementos figurados.
Dentre os elementos distinguem-se o
nucléolo e a cromatina.

36
NÚCLEO HISTOLOGIA
Estuda os tecidos (formados pela reunião de células e de substâncias
Função: Proteger o material genético. O nucléolo é um intercelulares), que são encarregados de desempenhar determinada
corpúsculo arredondado e não membranoso que se acha imerso na
cariolinfa. Cada filamento de cromatina contém inúmeros genes. função.
Numa célula em divisão, os longos e finos filamentos de cromatina
Divisão dos tecidos
tornam-se mais curtos e mais grossos: passam, então, a ser Tecido epitelial: reveste o corpo, forra as cavidades internas (epitélio de
chamados cromossomos.
revestimento) e forma as glândulas (epitélio glandular), possui poucas
substâncias intercelulares e não possui vasos;
Tecido conjuntivo: ao contrário do epitelial, este possui muitas substâncias
intercelulares e vasos sanguíneos, tem função de ligar um tecido ao outro e
sustentar órgãos. Tipos de tecidos conjuntivos: adiposo, cartilaginoso,
ósseo, sanguíneo.
Tecido muscular: é constituído por células alongadas, altamente
especializadas e de capacidade contrátil denominadas fibras musculares. A
capacidade de contração das fibras é que proporciona os movimentos dos
membros, das vísceras, e de outras estruturas do organismo. Existem três
tipos de tecidos musculares: liso, estriado esquelético e estriado cardíaco.
Tecido nervoso: atua como uma estrutura sensível a vários tipos de
estímulos que se originam de fora ou do interior do organismo. Ao ser
estimulado, esse tecido torna-se capaz de conduzir os impulsos nervosos
de maneira rápida e por distâncias grandes.

PELE Epiderme em Microscopia Derme em Microscopia


A pele está dividida em Derme, Epiderme e Hipoderme.

Epiderme: funciona
como barreira e é a
primeira camada da
pele.

Derme: é responsável
pela resistência e
elasticidade da pele. Hipoderme em microscopia

Hipoderme: envolvem
células gordurosas, é
um depósito de calorias.

37
Epitélio Glandular Epitélio glandular

Forma as glândulas , que secretam substâncias úteis ao corpo.


Glândula salivar

Glândulas exócrinas: sebáceas, sudoríparas, lacrimais, mamárias e


salivares ( lançam a secreção para fora do organismo).
Glândulas endócrinas: hipófise, tireoide, paratireoide e suprarrenal
(lançam seus hormônios no sangue).
Glândulas mistas: pâncreas, fígado, testículos e ovário (lançam suas
substâncias no sangue). Como endócrina secreta substância
na corrente sanguínea e como glândula exócrina produz secreção.
Fígado

Plasmócitos Cartilagem
É um tipo de célula do tecido conjuntivo. São formados a partir do glóbulos Sustenta várias partes do corpo e com flexibilidade. EX: nariz, orelha,
brancos, chamados linfócitos. Têm como função fabricar anticorpos. traqueia, laringe e brônquios. A cartilagem pode ser:

Adipócitos Hialina: quando tem somente fibras colágenas.


Célula do tecido conjuntivo. Serve como reserva de energia e proteção. Elástica: quando tem fibras elásticas.
Envolve diversos órgãos, protegendo-os contra traumatismos durante os Fibrosa: tem ambos os tipos de fibras.
movimentos do corpo.
Tecido cartilaginoso
tecido adiposo
Parade do septo nasal. Traqueia em microscopia.

adipócitos

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Ossos Hemácias
Células: osteócitos, osteoblastos e osteoclastos. São chamadas de
Atuam como sustentação do corpo, é importante nos movimentos e ainda glóbulos vermelhos ou
protege órgãos vitais. Possui vasos sanguíneos e fibras colágenas (sem eritrócitos. Têm como
elas os ossos rachariam com o peso do corpo). função transportar
oxigênio e levar o gás
É um tecido rígido graças à presença de matriz rica em sais de cálcio, carbônico para os
fósforo e magnésio. Além desses elementos, a matriz é rica em fibras pulmões.
colágenas, que fornecem certa flexibilidade ao osso.
Tecido Ósseo - Tecido Ósseo: Osso
Ossificação intramembranosa. compacto.
Leucócitos
São chamados de glóbulos
brancos. Têm como função
defender o corpo contra
infecções e retiram as células
mortas e restos de tecidos.

Plaquetas Linfa
São formadas na medula óssea. Previnem a hemorragia, através da É um líquido pálido e espesso carregado de gordura e de leucócitos de
formação de coágulo. Quando um vaso sanguíneo se rompe, as plaquetas composição comparável ao do plasma sanguíneo, que circula no
se acumulam na região para não haver uma perda excessiva de sangue. organismo em vasos próprios chamados vasos linfáticos.

Esquema de Plaqueta ativada

39
Medula óssea
Músculo Esquelético
É encontrada no interior dos ossos e está relacionada com a produção de
células sanguíneas. É formada por células sanguíneas e células adiposas. Faz contrações rápidas. Chama-se esquelético por se prender aos ossos
A medula óssea vermelha: está presente nos fetos, em quase todos os
ossos, e essa quantidade de hemocitoblastos vai diminuindo conforme
aumenta a idade do indivíduo, sendo substituída por células adiposas e Músculo esquelético-União Músculo esquelético -fuso
modificando a cor da medula, de vermelha para amarela e já não produz miotendinosa. neuromuscular
mais sangue, servindo como depósito de gordura.
Hemocitoblasto: é uma das denominações utilizadas para designar a
célula-tronco hematopoiética, multipotente, da medula óssea, de origem
mesenquimatosa, e que, por sua vez, forma todos os elementos figurados
do sangue.

Medula óssea em
microscopia de uma
pessoa com
leucemia.

Músculo Cardíaco Tecido Nervoso


Suas células apresentam estrias. Forma o miocárdio. É um músculo
involuntário. Forma os órgãos dos sistemas nervosos central, periférico e autônomo.
Têm por função coordenar as atividades de diversos órgãos, receber
informações do meio externo e responder aos estímulos recebidos. É
Músculo Cardíaco constituído por células nervosas ou neurônios.
Discos Intercalares
Tipos de tecidos Nervoso
Central: é formado pelo encéfalo e a medula espinhal (onde se formam
as ideias e o lugar do qual partem as ordens para a execução dos
Músculo Liso movimentos).
É o tecido que forma as paredes de vários órgãos, como intestino, vasos
sanguíneos, útero, artérias, etc. Músculo involuntário.
Periférico: é constituído pelos nervos cranianos e nervos raquidianos
carrega informações dos órgãos sensoriais para o sistema nervoso
Músculo Liso central e dele para os músculos e glândulas.
em
microscopia
Autônomo: é composto por duas porções distintas- simpático e
parassimpático. Eles tem funções contrárias.

40
ENCÉFALO HUMANO Neurônio
É constituído por uma célula principal, por dendritos, por um axônio e na
sua extremidade existem estruturas designadas por sinapses.
Dendritos: Conduz impulso até o corpo celular.
Axônios: Conduz impulsos.
Os neurônios relacionam-se uns com os outros pelas extremidades de
suas ramificações. Essas áreas de conexão são denominadas sinapses.

Neurônios
em
microscopia.

41
42
SISTEMA
TEGUMENTAR
PELE
Maior órgão em área e peso ( 2m 4,5 a
6 kg);

Espessura varia, em media 1 a 2mm,


podendo chegar a 0,5mm nas pálpebras e
4mm nos calcanhares;
SISTEMA TEGUMENTAR
Presença e espessura de pelos varia
entre os indivíduos e de acordo com a
região do corpo e o sexo.

FUNÇÕES DA PELE
Barreira contra infecção ;
Proteção contra a radiação ultravioleta;
Regulação da temperatura corporal (termo regulação); A pele é composta por 2
camadas:
Nutrição de lactentes;
Produção de vitamina D; Epiderme;
Fornece informações sensoriais do ambiente circundante ( sensibilidade
geral - dor, tato, temperatura, pressão); Derme;
Função social para definir nossa autoimagem;
Hipoderme ou tecido
Proteção contra desidratação; subcutâneo.
Proteção contra traumas mecânicos;
Excreção de produtos tóxicos do metabolismo celular (ureia, amônia e
ácido úrico);
Regulação hídrica (impede a perda ou a entrada excessiva de líquidos);
Armazenamento de substâncias (água, açúcares e gorduras);
Imunidade (células epidérmicas são importantes para a imunidade);

43
A epiderme é a camada mais externa da pele. Não é vascularizada.
As células são produzidas no estrato germinativo, empurrando e achatando
ESTRUTURA as células acima, que acabam por morrer
DA
PELE

Função:

Proteção mecânica (contra


micro-organismos e raios
ultravioletas) Pigmentação
Renovação celular

HISTOLOGIA
DA
PELE

EPITÉLIO ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO QUERATINIZADO Camadas da Epiderme


Os epitélios de revestimento podem ser classificados, de acordo com
o número de camadas de células, em: Os queratinócitos estão organizados em 4 ou 5 camadas ou estratos
epitélios simples: Contêm só uma camada de células), de acordo com o seu grau de diferenciação:
epitélios pseudo-estratificados: Contêm apenas uma camada de
células, mas aparentam ter mais camadas devido a disposição dos Camada basal - a mais profunda e em contato com a derme,
núcleos de suas células); constituída por células prismáticas ou cuboides;
epitélios estratificados: Contêm mais de uma camada. Camada espinhosa - constituída de células mais achatadas,
Também, podem ser distinguidos, conforme as características queratinizadas;
morfológicas das células na camada superficial, em: Pavimentoso, Camada granulosa- contem células achatadas, ricas em queratina e
Cúbico, Prismático (colunar ou cilíndrico) ou de transição. fibras de colágeno, e contendo lisossomos ricos em enzimas;
Esse epitélio é encontrado na pele e apresenta-se adaptado à Camada lúcida constituída por uma delgada camada de células
abrasão e dessecação constantes. As células desse epitélio, durante achatadas, presente nas palmas dos pés e mãos;
a migração para o ápice, sofrem o processo de queratinizacão.
Dessa forma, a camada superficial acelular é constituída da proteína Camada córnea constituída por células achatadas e mortas,
queratina, que evita a perda de água e a penetração de materiais descamando-se facilmente.
químicos e físicos nocivos, e restos de células epiteliais
degeneradas que não possuem núcleo.

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TIPOS DE CELULAS DA EPIDERME

QUERATINÓCITOS MELANÓCITOS LANGERHANS


MERKEL
Muito ramificadas,
toda epiderme Parte profunda
Produz a queratina, Produz melanina,
importante para cor marrom da
(espinhosa), defesa da epiderme,
imunológica da apoiadas na
proteção da pele, pele, protege o
pele (capta membrana basal
cor branco- DNA das células
antígenos)
amarelada da pele contra os Raios UV,
reações imunitárias e presas aos
se encontram na queratinócitos.
cutâneas
junção da derme
com a epiderme Possuem
terminações
nervosas, tendo
função Sensorial
e Sensitiva

Classificação da pele Melanócitos


A cor da pele humana varia entre quase preto, (devido a alta Cor da pele:
concentração do pigmento escuro melanina) para quase sem cor O número de melanócitos é igual em uma pessoa de pele clara e
aparentando ser rosado devido a vasos sanguíneos sobre a pele. morena, o que determina esta diferença na cor da pele relaciona-se
a quantidade de melanina produzida e sua distribuição na epiderme
Albinismo: é a
incapacidade
hereditária de um
individuo em produzir
melanina, pode ser
notado na pele, pelos
e nos olhos

45
Alguns animais se tornaram famosos ante essas
condições. São eles : Snowdrop, um pinguim
sul-africano albino, que
O gorila chamado Copito
vivia no zoológico de
de Nieve (Floquinho de
Bristol (Reino Unido) até
Neve), único albino
sua morte em agosto de
conhecido de sua
2004. Era um dos quatro
espécie, que vivia no
casos documentados
Zoológico de Barcelona,
de albinismo nesta
até sua morte causada
espécie.
por cancro de pele em 24
de novembro de 2003.
Viveu por 40 anos, e
nascera na Guiné
Equatorial.

Os espetaculares
pavões reais albinos
dos zoológicos de
Connecticut (Estados
Unidos) e Lahore
(Paquistão).

É formada por duas camadas sem limites distintos:


Camada papilar delgada, constituída de tecido conjuntivo frouxo. Possui
fibrilas especiais de colágeno e pequenos vasos sanguíneos que são
responsáveis pela nutrição da epiderme.
Camada reticular mais espessa, constituída de tecido conjuntivo denso.
Nesta camada, são encontrados vasos sanguíneos e linfáticos, nervos,
além de estruturas derivadas da epiderme como folículos pilosos,
glândulas sebáceas e sudoríparas.
Camada resistente e flexível ;
Espessura é variável, aproximadamente quatro vezes mais espesso
que a epiderme ;
Amplamente vascularizada;
Atua no controle da temperatura do corpo;
Os vasos sanguíneos também são responsáveis pela alimentação da
epiderme.

46
As principais células da derme são os fibroblastos que produzem grandes
quantidades de fibras conjuntivas de COLÁGENO e ELASTINA que garantem a
sustentação, a extensibilidade e a resistência da pele.
Tal como a epiderme, existem células especializadas na derme:

Folículos pilosos;
Glândulas sebáceas ( sebo);
Glândulas sudoríparas;
Vasos sanguíneos ;
Terminações nervosas;
Receptores variados.

Funções da Derme:
Nutrição;
Sensibilidade;
Termo regulação;
Hidratação

GLÂNDULAS SEBÁCEAS GLÂNDULAS SUDORÍPARAS


São responsáveis pela oleosidade da pele. São mais
numerosas e maiores na face, couro cabeludo e porção Encontrada em quase toda pele. A porção secretora localiza-se na derme.
superior do tronco, não existem nas palmas das mãos e plantas Secretam o suor, resfriando a temperatura
dos pés.

Elas podem ser de dois tipos: Glândula sudorípara Écrina


Mais abundantes e distribuídas por todo o corpo, são constituídas por um
glomérulo secretor localizado na hipoderme e por um canal excretor que
atravessa a derme e a epiderme de modo a desaguar as suas secreções na
Funções do sebo: evita evaporação excessiva de água na pele
mantém a pele macia e flexível, inibe o crescimento de certas
superfície através de um pequeno poro, imperceptível a olho nu. O produto
bactérias, evita o ressecamento e a quebra dos pelos da secreção destas glândulas é um líquido aquoso transparente, de gosto
salgado e sem odor.
47
Glândulas Sudoríparas Receptores Sensoriais
Glândula Apócrinas: São semelhantes às anteriores, mas são um pouco
mais volumosas.
O seu tubo excretor não consegue atingir os poros específicos da
superfície cutânea, por isso elas têm que desaguar num folículo piloso.
Estas glândulas apenas existem em algumas zonas do corpo, nas
axilas, na região genital, à volta do umbigo, à volta dos mamilos e nas
orelhas. A secreção produzida por estas glândulas é muito diferente do
suor elaborado pelas glândulas écrinas, já que é menos abundante,
leitoso ou opalescente e tem um odor mais intenso.

Formada pelo tecido conjuntivo frouxo, responsável pelo deslizamento da


Receptores comuns pele sobre as estruturas nas quais se apoia. Nesse tecido é depositado
gordura,formando o tecido adiposo
Constituída de células especializadas no armazenamento de gorduras, os
adipócitos, e formam o tecido adiposo. Sua espessura varia segundo a
localização, o sexo e a idade
Função endócrina
Função:
Produção de leptina;
Reserva energética; Sinalização cerebral do estoque de
Isolante térmico; gordura corporal,;
Proteção contra choques; influência na sensibilização insulínica;
Síntese hormonal. regulação do apetite e gasto energético.

Algumas áreas do corpo, como na região anterior da perna (canela) não há


hipoderme, a pele esta ligada diretamente ao periósteo

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Anexos tegumentares
FOLÍCULOS PILOSOS :
Um folículo piloso é uma estrutura dérmica
tegumentar que é constituída por três invólucros
(ou bainhas)epiteliais e é capaz de produzir
um pelo. As bainhas rodeiam a raiz do pelo, na
profundidade da pele. Na exposição ao frio, são
levantados pelos músculos eretores,
aprisionando bolhas de ar estático junto à pele
que retardam as trocas de calor; folículo pode
se apresentar em número de um, minoria, ou
em conjuntos de 2 a 5 folículos, as famílias
foliculares. Para ver estes folículos e as famílias
ANEXOS TEGUMENTARES foliculares basta olhar para os pelos do seu
braço e notar que de alguns saem 1 pelo, de
outros 2 ou 3 e, mais raramente, 4 ou 5 pelos.
Estes folículos são a fábrica de cabelo, são
deles que nascem o fio de cabelo ou pelo,
Folículo piloso: Pelo; Perca normal de cabelo em estruturas sem vida e que perduram durante
adulto: 70 100 fios/dia
Unhas. séculos.

UNHA
É uma estrutura composta por queratina, presente na ponta dos dedos da
maioria dos vertebrados terrestres.
Grossas camadas de queratina, que se mantêm aderidas à pele até a sua
extremidade.

49
50
SISTEMA
ESQUELÉTICO
(OSTEOLOGIA)
DEFINIÇÃO
Ossos são órgãos esbranquiçados, duros, que
unindo-se uns aos outros, por intermédio das junturas
ou articulações constituem o esqueleto.
Funções do Sistema Esquelético:
Sustentação do organismo (apoio para o corpo) ;
OSTEOLOGIA
Proteção de estruturas vitais (coração, pulmões, cérebro);

Base mecânica para o movimento;

Armazenamento de sais (cálcio, por exemplo);

Hematopoiética (suprimento contínuo de células


sanguíneas novas) .

Variação do numero de ossos


Idade

Um típico esqueleto humano adulto consiste em 206 ossos. Entretanto, uma


pequena porção da população humana tem um ou mais ossos extras, por
exemplo: costela supranumerária cervical. Ou a ausência de um ou
mais ossos, exemplo: esterno (ausência congênita).

51
Variação do numero de ossos Podemos dizer que quanto à forma e a função, com base em seu
comprimento, largura e espessura os ossos são classificados em:
Quem conta (sesamóides e ossículos do ouvido)

Ossos extra
numerários

CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS


CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS
Ossos longos: seu comprimento é consideravelmente maior
Ossos longos
que a largura e a espessura. Exemplos:
Apresentam :
2
epífises
(extremidades)
Proximal
1 Distal
diáfise (corpo)

Presença do canal
medular parte oca
Fêmur Úmero Ulna Fíbula Tíbia Falange internamente do
osso.

52
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS

Ossos curtos: apresenta equivalência das três dimensões.


Exemplo:
Substância óssea
Compacta:
Mais denso e rígido.

Substância óssea
Esponjosa:
Possui espaços ou
lacunas.

Ossos do carpo Ossos do tarso

CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS


CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS
Osso irregular: apresenta uma morfologia complexa não
Ossos planos: seu comprimento e sua largura são
encontrando correspondência em formas geométricas
equivalentes, predominando sobre a espessura. Exemplo:
conhecidas. Exemplo:

Parietal Ossos do
e Frontal
quadril Escapula Substância Díploe

Subst. díploe é a substância esponjosa nos ossos planos


do crânio, que é revestida por dupla camada compacta, uma Vértebras
externa e outra interna. Osso temporal

53
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS
Osso pneumático: Apresenta uma ou mais cavidades, de
volume variável, revestidas de mucosas e contendo ar. Osso sesamóide: osso localizado internamente em uma
Essas cavidades recebem o nome de seio. Exemplo: articulação que serve como ponto de inserção muscular. Pode
ser intratendíneos ou Peri articulares. Exemplo:

Maxila Etmóide

Osso Frontal Patela


Esfenóide Ossos sesamóide do pé

CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS


Formação
Osso alongado: osso que possui característica de osso longo
porem não possui canal medular. Exemplo: Fosfato de cálcio
Matriz mineral
Cálcio
Fosfato
Matriz Orgânica
Colágeno
Clavícula Osteoblastos
Osteoclastos
Costela Osteócitos

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Etiologias
Osteoblastos;
OSTEOPOROSE OSTEOGÊNESE IMPERFEITA
Células formadoras da
matriz óssea.

Osteoclastos;
Células que reabsorvem os Osteoporose pós
Ossos de vidro: Fragilidade
ossos. menopausa Estrógeno
dos ossos que quebram com
Osteócitos; enorme facilidade.
Regula os osteoclastos
Células maduras; Deficiência na produção de
Porosidade óssea
colágeno
Células progenitoras. Osteoblastos normais

Divisão Óssea Camadas de Revestimento

Cartilagem Articular
Periósteo - é o tecido Revestem as epífise
Medula óssea: é o tecido conjuntivo conjuntivo que envolve o
situado no interior dos ossos capaz de osso externamente,
produzir células sanguíneas . protege e assegura a sua
nutrição, já que através
Medula óssea vermelha: é a medula dela chegam ao tecido
ósseo os vasos
óssea produtiva.
sanguíneos e os nervos.

Medula óssea amarela: tecido Endósteo é a camada


conjuntivo gorduroso que substitui a de tecido conjuntivo que
medula vermelha reveste internamente as
ossos.

55
Divisão do Esqueleto Ossos do Crânio
Apresentam 22 ossos :
8 no crânio propriamente dito.
Esqueleto Axial 14 no esqueleto da face.
Porção mediana: forma o São chatos ou irregulares e articulam-se entre si por
eixo do corpo, composta junturas que não permitem mobilidade, denominadas
pelos ossos da cabeça, suturas. Exemplo: Mandíbula
pescoço e do tronco.
Ossos do crânio são: Ossos da face são:
Frontal Nasais
Esqueleto Apendicular Parietais (dir./ esq.) Maxilas
Composta pelos membros Occipital Lacrimais
superiores e inferiores. Temporais (dir. e esq.) Zigomático
Esfenoide Palatinos
Etmoide Conchas nasais inferiores
Vômer
Mandíbula

Ossos do Crânio
Ossos do Crânio
FRONTAL :Forma a testa, a parte superior das fossas
oculares ou orbitas, parte da cavidade nasal, e protege a
parte frontal do cérebro. Forma um capacete protetor do
cérebro.

56
Ossos do Crânio Ossos do Crânio
PARIETAL: O parietal forma o teto e a maior parte lateral do OCCIPITAL: É perfurado por uma abertura grande e oval, o
crânio. forame magno, através do qual a cavidade craniana
comunica-se com o canal vertebral.

Ossos do Crânio Ossos do Crânio


ESFENÓIDE: É um osso irregular, ímpar e situa-se na TEMPORAL: É um osso par, muito complexo, é
base do crânio importante porque no seu interior encontra-se o aparelho
auditivo.

57
Ossos da Face Ossos da Face
ZIGOMÁTICO: Forma parte da parede lateral e assoalho
da órbita. É um osso par e irregular.

Ossos da Face Ossos da Face


MAXILA:É um osso plano e irregular. Forma quatro MANDÍBULA: É um osso ímpar que contém a arcada
cavidades: o teto da cavidade bucal, o soalho e a parede dentária inferior.
lateral do nariz, o soalho da órbita e o seio maxilar

58
SUTURAS SUTURAS

Suturas: são articulações que permitem mínima mobilidade.

Sutura Sagital:
entre os dois
parietais.

Sutura Coronal:
entre os ossos
frontal e
parietais.

Sutura Lambdoide: entre os parietais e o occipital.


Sutura Escamosa: entre o Parietal e o temporal

OSSOS DO TÓRAX Ossos do Tórax


Tórax: É uma caixa osteocartilagínea que contém os A caixa torácica apresenta 12 pares costelas:
principais órgãos da respiração e circulação e cobre 7 - Verdadeiras (ligadas ao osso esterno por cartilagens.
parte dos órgãos abdominais 3 - Falsas (Cartilagem de união presa ao 7º par.
2 - Flutuantes( não se interligam ao esterno)

59
Coluna Vertebral Região cervical
Coluna Cervical
(7 vértebras)
A coluna vertebral, também
São as 7 primeiras
chamada de espinha dorsal, vértebras conhecidas
estende-se do crânio até a pelve. e nomeadas como:
A coluna vertebral é dividida em
Região dorsal
quatro regiões: Cervical,
Torácica, Lombar e
(12 vértebras) C1 C2 C3 C4- C5
Sacrococcígea. C6 C7

São:
Sendo as duas
7 vértebras cervicais, primeiras vértebras
12 torácicas,
Região lombar denominadas:
(5 vértebras)
5 lombares,
5 sacrais e cerca de Sacro C1 Atlas
(5 vértebras soldadas)
4 coccígeas. C2- Áxis
Cóccix
(4 vértebras soldadas)

Coluna Torácica Coluna Lombar


São as 5 vértebras lombares
São as 12 vértebras dorsais ou
denominadas de:
torácicas denominadas de:

L1 L2 L3 L4- L5.
T1 T2 T3 T4- T5 T6 T7
T8 T9 T10 T11 T12
As vértebras lombares são as mais
espessas e mais fortes da coluna
Cada uma das vértebras estão
vertebral como um todo, pois nesta
em comunicação direta com
região inferior é de onde o peso e a
uma costela que compõe o
concentração de esforços está
gradil costal.
concentrado, por isso esta região é
mais facilmente lesionada em todo
o eixo da coluna.
60
Sacro e Cóccix Curvaturas Primarias e Secundarias
Os ossos sacrais e coccígeos nascem separados um do Curvaturas Secundarias
Curvaturas Primárias
outro e após o tempo eles se fundem formando somente Torácica Pélvica Cervical Lombar
um osso. Sendo eles:
5 sacrais
4 coccígeos

No adulto a
coluna
vertebral pode
ser contada
em peças
separadas por
26 ossos.

Coluna Vertebral Coluna Vertebral


A coluna apresenta várias curvaturas consideradas Quando uma destas curvaturas está aumentada,
fisiológicas. São elas: chamamos de :
Cervical:
(convexa ventralmente -
Lordose);
Torácica: HIPERCIFOSE
(côncava ventralmente -
(Região dorsal e pélvica)
Cifose);
lombar : HIPERLORDOSE
(convexa ventralmente - (Região cervical e lombar).
Lordose);
Pélvica:
(côncava ventralmente -
Cifose

61
Estruturas Gerais das Vértebras
Escoliose

É um desvio da
Coluna no plano
frontal acompanhado
de uma rotação.

DISCO INTERVERTEBRAL Disco Intervertebral


Funções principais: Os dois componentes básicos do disco são:
O anel fibroso: é uma estrutura composta, consistindo em
Amortecer cargas e pressões ao longo da coluna vertebral, camadas concêntricas ou lamelas de fibras colágenas
prevenindo traumatismos e lesões ósseas. O núcleo pulposo: é um gel semifluído, compreendendo 40-60%
Flexibilidade da coluna do disco
Os discos não
possuem vasos
sanguíneos.
Desse modo,
dependem de um
processo de
difusão dos
tecidos vizinhos,
para receber
substâncias
nutritivas.
62
MEMBROS SUPERIORES
CINTURA ESCAPULAR Escápula

Clavícula

63
ÚMERO
OSSOS DO ANTEBRAÇO (ULNA E RÁDIO)
São dois ossos longos situados lado a lado sendo o rádio
lateral e a ulna medial.

Mão

Ulna Rádio

64
MEMBROS INFERIORES (MMII) Ossos do quadril
O membro inferior tem função de sustentação do peso Quadril é composto por 3 ossos:
corporal, locomoção, manter o equilíbrio.

Ílio
Ísquio
Púbis

Quadril Pelve
União dos ossos do quadril direito e esquerdo entre si
anteriormente e também sua articulação com o osso
sacro posteriormente.

65
Diferença entre homem e mulheres Pelve Feminina: O ângulo Pelve Masculina: O ângulo
Mulher mais baixa e larga subpúbico da pelve é de subpúbico da pelve é de
Homem - mais alta e estreita Abertura central mais aproximadamente 100 . aproximadamente 70 .
arredondada

Exercício
Qual Pelve e Feminina?

Epicôndilo
Epicôndilo lateral
medial

Côndilo Côndilo
medial lateral

Fossa Intracondilar

66
Tíbia Fíbula
Fêmur

Pés

67
68
SISTEMA ARTICULAR
SISTEMA ARTICULAR

CONCEITO

Dispositivo orgânico pelo qual ficam


em contato dois ou mais ossos,
móveis ou não entre si.

Função
SISTEMA ARTICULAR
União ;
Estabilização;
Limitação.

Critérios para Classificação das Articulações CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES

Quanto a duração; QUANTO A DURAÇÃO


O tipo de tecido que une dois
ou mais ossos; Permanente nasce e morre com Sinartroses (sin = juntos) imóveis ;
essa articulação
Tipos de movimentos realizados: Temporária tempo de vida
Móveis
Imóveis
Anfiartrose ( anfi= dois) pouco
Semimóveis movimento;

Diartroses ou articulações sinoviais


Movimentos amplos.

69
Tecido de União ARTICULAÇÕES FIBROSAS SINARTROSES - IMÓVEIS
Articulações nas quais os ossos são mantidos por tecido conjuntivo
fibroso.
Fibrosas Tecido Conjuntivo Fibroso
Sendo resistente e firme. Suturas
Sutura do Crânio
São articulações imóveis.
Há três tipos principais de articulações
fibrosas: Sindesmoses Gonfoses

Cartilaginosas Cartilagem
Sínfise púbica SINDESMOSES SINDESMOSES: entre tíbia e fíbula , radio e ulna.
Grande quantidade de
tecido fibroso que podem
Sinoviais Providas de cavidade
formar ligamento Inter
Liquido sinovial ósseo ou membrana Inter
óssea.
Articulação do quadril

SUTURAS ARTICULAÇÕES CARTILAGINOSAS ANFIARTROSES SEMI-MÓVEIS


Cartilagem possui resistência e flexibilidade, geralmente amortecendo
Menos quantidade de tecido fibroso entre os ossos.
impactos.
GONFOSE: articulação por inserção de
uma saliência cônica numa cavidade, Ossos unidos por:
SUTURAS : articulações entre como a da raiz do dente no alvéolo. SÍNFISE - fibrocartilagem
Os ossos do crânio SINCONDROSE - Cartilagem hialina - Permitem pouco movimento.

SINCONDROSE
Articulações entre o
osso esterno e as
costelas Cartilagem
hialina interposta
entre os ossos que se
ossifica.

70
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS DIARTROSES MÓVEIS
SÍNFISE
Superfícies ósseas revestidas por fibrocartilagem espessa, que não se
ossifica. Ex: Sínfise Púbica e discos intervertebrais. Elemento que se interpõe é o liquido sinovial (sinóvia) .
Principal meio de união entre os ossos é a capsula articular, movimenta-se
livremente, sendo limitadas somente por ligamentos, músculos, tendões, e
ossos adjacentes.

Articulações Sinoviais

Superfícies Articular
Cartilagem Articular

Capsula Articular
Membrana fibrosa fixação.
Membrana sinovial Vascular
Cavidade articular
Liquido sinovial

DIARTROSES
Articulação Sinovial
Diartroses ou articulações sinoviais Movimentos amplos.
Cartilagem Articular
Cartilagem hialina, avascular e desnervada,
Nutrição precária, pouca capacidade de regeneração.

71
Classificações das Articulações Sinoviais ESFERÓIDE TROCÓIDE

Quanto ao numero de superfícies articulares. Permite movimentação em qualquer Gira em torno do seu próprio eixo
eixo de movimento: flexor-extensão, e permite os movimentos de
Simples
abdução- adução e rotação externa e rotação interna e externa: Ex:
Composta
interna. Ex: Articulação do ombro e Articulação entre as duas
Complexas quadril. primeiras vértebras.
Quanto ao número de eixos de movimento.
Uniaxial ( movimentos apenas em torno de um eixo)
Anaxial ( somente movimentos deslizantes)
Biaxial ( dois eixos).
Triaxial ( três eixos).
Quanto a forma geométrica das superfícies articulares.
Gínglimo dobradiça
Trocóide pivô
Plana anaxial
Condilar ou elipsóide biaxial
Esferóide bola soquete
Selar sela

GÍNGLIMO ou DOBRADIÇA CONDILAR OU ELIPSÓIDE SELAR


Movimentação em dois eixos,
Movimento ao redor de dois eixos:
extremidade côncava em contato
flexo-extensão, abdução e adução:
Movimentos ao redor de um eixo , movimento de com outra convexa: Ex:
Ex: Articulação trapézio metacarpal.
flexo-extensão articulação entre o radio e o
carpo.
Ex: Articulação do cotovelo ( úmero-ulnar) e
tibiotalar

72
PLANA MOVIMENTOS ARTICULARES
Permite o movimento de deslizamento: Ex: Ossos do carpo e do tarso.
FLEXÃO E EXTENSÃO;
CIRCUNDUÇÃO;
ABDUÇÃO E ADUÇÃO; PRONO-SUPINAÇÃO.
ROTAÇÃO;

73
Referências
CONDE, M. G. O. Artrologia . Graduação em Fisioterapia -
Universidade Veiga de Almeida. Rio de Janeiro, 2008.

OLIVEIRA, J. C. A., CARVALHO, E. V. Sistema Locomotor. 2002,


Disponível em: <www.pneumoatual.com.br>, acessado em: 25 de
Setembro de 2013.

MOREIRA, J. S., PORTO, N. S. CAMARGO , J. J. P., FELICETTI, J. C.,


CARDOSO, P. F. G., MOREIRA, A. L. S., ANDRADE, C. F. Artrologia:
aspectos diagnósticos e terapêuticos. Estudo de 170 pacientes. J
Pneumol, v. 29, n. 5, p. 258-63, 2003.

74
SISTEMA MUSCULAR
Definição

Os músculos são órgãos constituídos


principalmente por tecido muscular, especializado
em contrair e realizar movimentos, geralmente em
resposta a um estímulo nervoso.

O músculo vivo é de cor vermelha. Essa


coloração denota a existência de pigmentos e de
SISTEMA MUSCULAR grande quantidade de sangue nas fibras
musculares.

Os músculos
representam 40-50% do
peso corporal total.

Tipos de músculos
Função

Representa a arquitetura
Produção de movimento cardíaca. É um músculo
estriado, porém involuntário.
Contração rápida de força
Estabilização das posições corporais intermediária porém muito
resistente.

Produção de calor

Regulação do volume dos órgão Possuem estriações claras e


escuras e estão aderidos ao
sistema esquelético. São
Movimento de substâncias dentro do organismo. voluntários, e de contração
rápida e forte.

Não apresentam estriações e


se encontram nas cavidades
dos órgão ocos e vasos
(sanguíneos), promovem troca
de matérias de órgãos e
sistemas . Contração
involuntária.

75
PROPRIEDADES DOS MÚSCULOS Morfologia do Músculo Estriado Esquelético

Elasticidade Capacidade do tecido muscular de retornar a sua forma original após


contração ou a extensão Ventre porção contrátil composto por fibra musculares .

Contratilidade Capacidade de contrair ( isotônico, isométrico e isocinético) Tendão formado pela continuidade do epimísio, endomísio e perimísio
unidos por colágeno.
Tônus
Tonicidade

Regeneração do Tecido Muscular


Os três tipos de tecido muscular têm capacidades regenerativas distintas;

Muscular Estriado Cardíaco : não se regenera, sendo a parte lesionada substituída


por um tecido cicatricial;

Muscular Estriado Esquelético: capacidade parcial de regeneração, admite-se que


células satélites, são multiplicadas, juntando-se as lesionadas formando novas fibras

Muscular Liso: é capaz de uma resposta regenerativa mais eficiente, onde as células
musculares viáveis entram em mitose e reparam o tecido destruído

Morfologia do Músculo Estriado Esquelético Morfologia do Músculo Estriado Esquelético

Organização histológica

As fibras musculares esqueléticas quase sempre formam


feixes ou fascículos que se reúnem a outros feixes e
estes conjuntos de feixes constituem os músculos
esqueléticos.
1. Há uma pequena quantidade de tecido conjuntivo
frouxo entre as fibras musculares. Este tecido conjuntivo
é importante pois contém os vasos sanguíneos, vasos
linfáticos e os nervos destinados a estas fibras. A
denominação deste tecido conjuntivo é endomísio (em
vermelho no desenho).
2. Há tecido conjuntivo denso não modelado em
quantidade maior que a do tipo anterior, que reúne fibras
musculares esqueléticas em grupos denominados
fascículos. Sua denominação é perimísio (em verde no
desenho).
3. O músculo como um todo é envolvido por uma capa
de tecido conjuntivo denso modelado Tendão Cilíndrico
Tendão Laminar Aponeurose
denominada epimísio. Esta capa contém todos os
fascículos do músculo (em rosa no desenho).
76
Sistema Muscular Sistema Muscular

Formação do músculo

Sistema Muscular

Ventre Fibra
Fascículo Miofibrila
Muscular muscular

Formação do
Epimísio Perimísio Endomísio Tendão

A célula muscular estriada apresenta, no seu citoplasma, pacotes de finíssimas Sistema Muscular
fibras contráteis, as miofibrilas, dispostas longitudinalmente.
Cada miofibrila corresponde a um conjunto de dois tipos principais de proteínas: Classificações dos músculos Classificação quanto ao formato do
as miosina, espessas, e as actinas, finas. Esses proteínas estão organizados de músculos
tal modo que originam bandas transversais, claras e escuras, características das Quanto a origem
células musculares estriadas, tanto as esqueléticas como as cardíacas. parte fixa do músculo
Os filamentos de miosina formam bandas escuras, chamadas anisotrópicas (banda Tipo Longo: quando o
A), e os de actina, bandas claras, chamadas isotrópicas (banda I). Quanto a inserção comprimento é maior
parte móvel do músculo que a largura: Ex:
No centro de cada banda Esternocleidomastóideo
I aparece uma linha mais escura, Quanto a forma .
chamada linha Z. O intervalo entre formato do músculo
duas linhas Z consecutivas
constitui um miométrio ou Quanto a função
sarcômero e correspondem à Agonista, antagonista e sinergista Tipo Curtos:
unidade contrátil da célula Encontram-se nas
muscular. Quanto a ação articulações cujos
No centro de cada banda A existe flexão, extensão, abdução, adução movimentos tem
uma faixa mais clara, pouca amplitude, o
chamada banda H, bem visível que não exclui força
nas células musculares relaxadas nem especialização.
e que vai desaparecendo à medida Ex: Oponente do
que a contração muscular ocorre. polegar.

77
Sistema Muscular Sistema Muscular

Classificação quanto a origem do músculos


Classificação quanto a origem do músculos

Bíceps braquial músculo que


Tríceps Braquial músculo que possui
possui duas origens: Bíceps braquial músculo que possui Tríceps Braquial músculo que possui
três origens.
duas origens. três origens.
Porção Longa:
Porção Longa: Tubérculo infra-glenoidal.
Tubérculo supra-glenoidal.
Porção Medial: parte lateral do úmero.
Porção Curta:
Porção Lateral: parte medial do úmero.
Processo coracóide .

Sistema Muscular
Sistema Muscular

Classificação quanto a inserção do músculos Classificação quanto ao função do músculos

Agonista - é o principal músculo responsável pela execução de um movimento


especifico. Ex: braquial.
Músculo bicaudado: 2 inserções Músculo policaudado: + de 2 inserções
Antagonista são os que se opõem a ação do movimento dos agonistas, possui
Exemplo: M. flexor curto do hálux Exemplo: Extensores dos dedos
desempenho anatômico oposto. Ex: tríceps braquial.

Sinergista - são aqueles que participam auxiliando o músculo principal na execução


do movimento, contraindo ao mesmo tempo que o agonista. Ex: bíceps braquial.

78
Sistema Muscular
Músculos da Face
Classificação quanto ao ação do músculos

Sistema Muscular
Sistema Músculos

79
80
PRINCIPAIS MÚSCULOS
Tipos de Contração
Contração Isométrica - Quando um músculo contrai-se e produz força sem
alteração macroscópica no ângulo da articulação.

Contração Isotônica ou Dinâmica - É muscular que provoca um


SISTEMA MUSCULAR movimento. Há alteração do comprimento do músculo . Concêntrica e
Excêntrica.
Contração Isotônica ou Dinâmica
Contração Isométrica
O músculo exerce um Concêntrica ocorre quando ao realizar um
trabalho estático, não há movimento o músculo aproxima suas inserções
alteração no comprimento provocando seu encurtamento.
do músculo.
Excêntrica- ocorre quando ao realizar um
PRINCIPAIS MÚSCULOS movimento o músculo alonga-se, ou seja as
inserções se afastam provocando seu aumento
no comprimento.

FT. GEORGIANA E. G. SOUSA

A QUÍMICA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR A QUÍMICA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR


Cada fibra de músculo esquelético apresenta dois tipos de estruturas O estímulo para a contração muscular é geralmente um impulso nervoso, que chega
filiformes muito delgadas, chamadas miofilamentos grossos (miosina) e à fibra muscular através de um nervo.
finos (actina).

As unidades de actina e miosina que se repetem ao longo da miofibrila são


chamadas, sarcômeros.

81
A QUÍMICA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR
A QUÍMICA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR
A energia para a contração muscular é suprida por moléculas de ATP
O impulso nervoso propaga-se pela membrana das fibras musculares
produzidas durante a respiração celular. O ATP atua tanto na ligação da
(sarcolema) e atinge o retículo sarcoplasmático, fazendo com que o cálcio ali
miosina à actina quanto em sua separação, que ocorre durante o
armazenado seja liberado.
relaxamento muscular. Quando falta ATP, a miosina mantém-se unida à
actina, causando enrijecimento muscular. É o que acontece após a morte,
Ao entrar em contato com as miofibrilas, o cálcio desbloqueia os sítios de
produzindo-se o estado de rigidez cadavérica (rigor mortis).
ligação da actina e permite que esta se ligue à miosina, iniciando a contração
.
muscular.

Assim que cessa o estímulo, o


cálcio é imediatamente
rebombeado para o interior do
retículo sarcoplasmático, o
que faz cessar a contração.

MÚSCULOS DA FACE MÚSCULOS DA FACE

Músculo Frontal
Os músculos da face Se diferenciam da maioria dos músculos
esqueléticos por apresentarem suas inserções na pele da face, Epicrânio
gerando as expressões faciais, sendo os seguintes: Occipito- frontal

Ação:traciona para trás o couro cabeludo, elevando


as sobrancelhas e enrugando a fronte

Músculo Corrugador do Supercílios


Músculos da mímica ou expressão;
Ação: Traciona a
Músculos da mastigação; sobrancelha para
Músculos da deglutição; baixo e
Músculos do movimentos oculares. medialmente,
produzindo rugas
verticais na fronte.
Gálea Aponeurótica Músculos da
expressão de
sofrimento.

82
MÚSCULOS DA FACE MÚSCULOS DA FACE

Músculo Orbicular do olho


Prócero
Músculo levantador da asa Músculo levantador do Lábio Superior
Ação: puxa a pele da região da Ação: Fechamento ativo das de nariz
glabela para baixo pálpebras.
Ação: Dilata a narina Ação: levantar o lábio superiormente

MÚSCULOS DA FACE MÚSCULOS DA FACE

Zigomático menor Músculo abaixador do Músculo abaixador do


Músculo mentoniana
MUSCULO RISÓRIO lábio superior lábio inferior
Zigomático maior
Ação: Eleva e projeta
Ação: Retrai o ângulo da Ação: traciona o lábio superior Ação: Fechamento Ação: baixa e puxa para para fora o lábio superior
boca lateralmente (riso e puxa o ângulo da boca para direto dos lábios. o lado o lábio inferior . e enruga a pele do
forçado) cima e para o lado queixo.

83
MÚSCULOS DO BRAÇO
MÚSCULOS DO BRAÇO

Deltoide

Bíceps braquial

Braquial

Coracobraquial

Tríceps braquial

Ação do Bíceps braquial: principal


supinador, flexão de ombro e cotovelo.
Músculo Deltoide Tríceps braquial
Ação do Braquial: flexão de cotovelo.
Ação: Abdução de Ação: Extensão de ombro e
Ação do Coracobraquial: flexão e ombro entre 30 120°. cotovelo.
adução de ombro.

MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO


Dividimos o antebraço em Músculos da região lateral: origem no
região lateral e medial. epicôndilo lateral e migram para porção
dorsal da mão.
Músculos da região medial:
Extensores;
origem no epicôndilo medial e Supinadores.
migram para porção palmar da
mão.

Flexores;
Pronadores.

Pronadores e Supinador Flexores Extensores

84
MÚSCULOS DA MÃO MÚSCULOS DA MÃO

MÚSCULOS DO ABDÔMEN MÚSCULOS DO ABDÔMEN

Reto abdominal;
M. Oblíquo Externo do
Oblíquos interno; Abdome
Oblíquos externo;

Transverso do Abdome. Ação: rotação de tronco para


o lado oposto.

Reto abdominal
M. Oblíquo Interno do
abdome

Ação: Flexão de tronco e expiração


forçada.
Ação : rotação de tronco para
o mesmo lado

85
MÚSCULOS DO DORSO
MÚSCULOS DO ABDÔMEN

Transverso do abdome
Elevação e depressão do
ombro, adução e rotação
superior das escápulas.

Rotação medial,
adução e extensão da
Ação: atua como cinta para achatar
articulação do ombro.
a parede abdominal e comprime as
vísceras do abdome e estabilização
da coluna lombar.

Adução, extensão e rotação medial do ombro. Depressão do braço.

MÚSCULOS DO DORSO MÚSCULOS DA COXA QUE AGEM NO QUADRIL

Músculos Anteriores:
Iliopsoas;
Sartório;
Reto Femoral.

Músculos Posteriores:
Isquiostibiais;
( bíceps femoral, semitendinoso e
semimembranoso);
Glúteo máximo.

Músculos Laterais:
Tensor da Fascia Lata;
Glúteo médio;
Glúteo mínimo.

Músculos Mediais:
Adutor curto, longo e magno;
Pectíneo;
Grácil.

86
MÚSCULOS DA COXA QUE AGEM NO QUADRIL MÚSCULOS DA COXA QUE AGEM NO QUADRIL

MÚSCULOS DA COXA QUE AGEM NO QUADRIL MÚSCULOS DA COXA QUE AGEM NO QUADRIL

87
MÚSCULOS DA PERNA MÚSCULOS DA PERNA

Músculos anterior :

Tibial Anterior

Músculos posteriores:

Gastrocnêmico

Soleo

MÚSCULOS DA PERNA MÚSCULOS DA PERNA

88
MÚSCULOS DO PÉ REG PLANTAR 1ª CAMADA MÚSCULOS DO PÉ REG PLANTAR 2ª CAMADA

MÚSCULOS DO PÉ REG PLANTAR 3ª CAMADA MÚSCULOS DO PÉ REG DORSAL DISSECAÇÃO SUPERFICIAL

89
MÚSCULOS DO PÉ REG DORSAL DISSECAÇÃO PROFUNDA

90
SISTEMA
CARDIOVASCULAR
O Sistema Cardiovascular

E composto por:

Coração;
Sangue;
SISTEMA CARDIOVASCULAR Vasos sanguíneos.

É formado por um circuito fechado de tubos (artérias, capilares e


veias)e por uma bomba propulsora (coração) que impulsiona o
sangue para o resto do corpo.

Sistema Cardiovascular Limites do Coração


Funções: Superfície anterior: logo abaixo do esterno e das costelas.
Superfície inferior: repousa sobre o diafragma, correspondendo a
Levar oxigênio e nutrientes as células;
região entre o ápice e a borda direita.
Recolher dióxido de carbono e outros produtos tóxicos; Borda direita: está voltada para o pulmão direito e se estende da
Defesa do organismo contra micróbios. superfície inferior à base;
CORAÇÃO
O coração encontra-se alojado na cavidade
torácica, entre os pulmões ligeiramente
deslocado para a esquerda.
Podemos descreve-lo como:
formato de cone;
tem o tamanho do punho fechado, cerca
de 12 cm de comprimento. Borda esquerda: também chamada borda pulmonar, fica voltada
Sua massa é em média de 250g, nas para o pulmão esquerdo, estendendo-se da base ao ápice.
mulheres adultas, e 300g, nos homens
adultos. Limite superior: constituída pelos grandes vasos do coração e
posteriormente a traqueia, o esôfago e a artéria aorta descendente.
91
Envoltórios do Coração Coração
Que divide o coração em
Endocárdio: reveste a parte interna do coração ; O coração é constituído por: dois lados (direito e
Miocárdio: músculo do coração ; Um músculo : miocárdio esquerdo) .
Um septo
Pericárdio: membrana que reveste externamente o coração.

O Pericárdio divide-se em :

Pericárdio fibroso : lamina forte de


tecido conjuntivo, mantém o coração
no mediastino;

Pericárdio seroso: Parietal


Visceral

Coração Coração
O coração é constituído por: O coração é constituído por:
Um músculo : miocárdio;
Um músculo : miocárdio
Um septo;
Um septo
Dois átrios;
Dois átrios
Dois ventrículos.

São responsáveis pela


Que são vias de entrada do impulsão do sangue do
sangue para o coração, coração para os pulmões e
através das veias. para o resto do corpo.

Átrio direito liga- Átrio esquerdo Ventrículo direito Ventrículo


se ás veias liga-se ás veias envia o sangue esquerdo envia
cavas. pulmonares. para a artéria o sangue para a
pulmonar. artéria aorta.

92
Coração Coração
O coração é constituído por: O coração é constituído por:
Um músculo : miocárdio;
Um músculo : miocárdio;
Um septo;
Um septo;
Dois átrios;
Dois átrios;
Dois ventrículos;
Dois ventrículos;
Duas artérias Superiores.
Duas artérias superior ;
Veias cavas: Superior e inferior.
Distribuem o sangue que sai do
coração por todo o corpo.

Trazem o sangue de todo o


Aorta leva o corpo de volta ao coração.
Pulmonar - leva
sangue do VE
o sangue do VD
para todo o
para os pulmões.
corpo.

Coração Coração
O coração é constituído por: Câmaras cardíacas:
Átrio Esquerdo;
Átrio Direito;
Ventrículo Esquerdo.
Ventrículo Direito;
Um músculo : miocárdio;
Um septo;
Dois átrios;
Dois ventrículos ;
Duas artérias;
Veias cavas;
Veias pulmonares.

Trazem o sangue dos


pulmões para o átrio
esquerdo.

93
Coração
Válvulas Cardíacas:
Válvula Tricúspide regula o fluxo do sangue entre o AD e o VD;
Válvula Mitral regula o fluxo do sangue entre o AE e o VE;
Válvula Pulmonar abre-se para permitir ao sangue fluir do VD aos pulmões
Válvula Aórtica permite ao sangue fluir do VE á aorta ascendente.

94
Coração
Diferença entre o ventrículo direito e ventrículo esquerdo

Contrai-se
sístole ;

Relaxa
diástole.

Ventrículo Esquerdo Ventrículo direito


Envia o sangue para todo o Envia o sangue para os pulmões Há dois tipos de circulação sanguínea:
corpo, possuindo uma parede possuindo uma parede muscular Circulação pulmonar ou pequena circulação;
muscular mais espessa. menos espessa. Circulação Sistêmica ou grande circulação.

Circulação pulmonar Circulação Sistêmica


O sangue arterial
O sangue venoso é impulsionado pelo VD é impulsionado
para a artéria pulmonar. pelo ventrículo
esquerdo para a
artéria aorta.

A artéria pulmonar ramifica-se em


vasos menores e leva o sangue rico A artéria aorta ramifica-se
em CO2 aos pulmões. em vasos mais pequenos e
O sangue venoso regressa leva o sangue rico em
ao coração, entrado no AD oxigênio e nutrientes as
através das veias cavas. células dos órgãos.

O sangue arterial regressa ao


coração, entrando no átrio Nos pulmões, dá-se a hematose Nas células, o sangue passa de
esquerdo através das veias pulmonar e o sangue passa de arterial a venoso.
pulmonares venoso para arterial

95
Circulação Coronariana
O sangue que circula dentro do coração não o nutre, pois não há
difusão direta entre o sangue e o miocárdio.
As artérias coronárias direita e esquerda são ramos da aorta e
fornecem sangue e nutrientes ao miocárdio.
O retorno sanguíneo do miocárdio é feito através das veias
cardíacas que drenam para o seio coronário e o mesmo
desemboca no átrio direito do coração.

COMPLEXO ESTIMULANTE DO CORAÇÃO Complexo Estimulante


O coração apresenta células auto rítmicas que permitem a contração
das suas cavidades cardíacas.
Nó sinoatrial: localizado no átrio direito, ele recebe o estímulo do
sistema nervoso autônomo e gera o impulso cardíaco que se Nó sinoatrial
propaga para os átrios pelo nó atrioventricular, localizado na
porção inferior do septo interatrial. Nó atrioventricular

Feixes de His
Este recebe o impulso e o
encaminha para os ventrículos
Fibras de Purkinge
através do fascículo atrioventricular,
localizado na parte superior do septo
interventricular, de onde se originam
os ramos direito e esquerdo para os
ventrículos.

96
Estruturas que revestem os vasos sanguíneos Vasos sanguíneos

Túnica Externa: é composta basicamente por tecido conjuntivo. Artérias:


Nesta túnica encontramos pequenos filetes nervosos e vasculares
que são destinados à inervação e a irrigação das artérias e veias. Paredes espessas;
Varias camadas de células;
Túnica média: é a camada Túnica íntima: forra internamente Elásticas;
intermediária composta por e sem interrupções as artérias e Transportam o sangue, sob pressão
fibras musculares lisas e veias, inclusive capilares. São para fora do coração.
pequena quantidade de tecido constituídas por células
conjuntivo elástico. endoteliais.

Arteríolas:

Menores dimensões que as


artérias;
São ramificações das artérias.

Vasos sanguíneos Capilares Sanguíneos : Vasos microscópicos, interpostos entre


artérias e veias. Neles ocorrem as trocas entre sangue e tecidos.

Capilares:

Vasos muito finos;


São formados por uma única camada de
células.

Através deles dão-se as trocas com as


células:

Gasosas;
Nutrientes;
Hormonais;
Células do Sistema Imunitário.

97
Vasos sanguíneos
Veias x Artérias
Veias:
Paredes espessas, porem menos que Veias Artérias
as artérias;
São mais numerosas;
São vasos que levam o sangue para o
coração;
Apresentam válvulas venosas ( pregas
membranosas);
Impedem o refluxo, fazendo com que
o fluxo seja apenas num sentido;

Vênulas:
Pequenas dimensões.

98
Principais Artérias do
pescoço e cabeça.

ARTÉRIAS PARA OS MEMBRO SUPERIORES

99
Artérias dos Membros Inferiores Artérias dos Membros Inferiores

Veias da Cabeça e pescoço Sistema Venoso

100
Veias dos Membros Superiores Veias dos Membros Superiores

Veias dos Membros Inferiores Veias dos Membros Inferiores

101
SANGUE Funções do Sangue
Meio de transporte:
É o nosso precioso tecido líquido, responsável pelo transporte
de gases, nutrientes e demais elementos que devem ser
O2 liga-se a hemoglobina
continuamente transportados através do nosso corpo, de um
tecido ao outro. É responsável, também, pela defesa de nosso CO2 liga-se a hemoglobina ou dissolve-se no plasma
organismo contra a invasão de microrganismos estranhos que, Transporta os leucócitos por todo o corpo
a todo o momento, tentam se proliferarem em nosso corpo. Nutrientes, metabolitos e hormônios

Regulação:
da distribuição de calor;
do equilíbrio acidobásico e osmótico dos tecidos.

Constituição do Sangue Hemácias ou Glóbulos Vermelhos


Plasma sanguíneo Também chamadas de eritrócitos.
É o componente liquido do sangue, no qual as células sanguíneas
estão suspensas. O plasma é um liquido de cor amarelada e é o
Característica:
maior componente único do sangue, compondo cerca de 55% do
volume total de sangue.
Em forma de disco bicôncavo;
Vermelho devido a presença
Células sanguíneas ou elementos figurados do sangue
de hemoglobina;
Presença de ferro ;
Glóbulos vermelhos ou hemácias; São mais abundantes do sangue;
Glóbulos brancos ou Leucócitos;
Plaquetas.
Função:

Transporte de gases: O2 e CO2

102
Plaquetas Leucócitos ou Glóbulos Brancos
Características: Características:
De forma irregular;
Fragmentos de células; Presença de núcleos com formas variadas;
Sem núcleo; Incolores.
Sem forma definida. Existem 5 tipos de leucócitos:
neutrófilos
Função: eosinófilos
FORMADOS
basófilos NA MEDULA
Coagulação sanguínea; monócitos ÓSSEA
Impede hemorragias através da formação de um tampão.
linfócitos

Uma pessoa saudável tem cerca de 150.000 a 450.000 plaquetas por


Função: É responsável por um sistema de defesa denominado sistema imunológico.
mm3.
Defesa do organismo contra a invasão de corpos estranhos

Leucócitos ou Glóbulos Brancos SISTEMA LINFÁTICO

103
Sistema Linfático
Sistema Linfático
É um sistema paralelo ao circulatório, constituído por uma vasta
rede de vasos semelhantes as veias, que se distribuem por todo o A linfa: é um liquido que, em conjunto com o sangue, forma o
corpo. É uma via acessória pela qual os líquidos podem fluir dos meio interno. Tem uma cor clara, levemente esbranquiçada, e
espaços intersticiais para o sangue.
é constituída por plasma e por glóbulos brancos provenientes
Durante a circulação do sangue, dos vasos sanguíneos
juntamente com alguns glóbulos brancos, sai
dos vasos sanguíneos sob pressão, um
pouco de líquido que entra no espaço entre
as células corpóreas (espaços
intersticiais), formando o chamado fluído
intersticial ou líquido intercelular. Este fluído
é uma solução aquosa clara e transparente
presente entre as células de organismos
multicelulares e é composto
por aminoácidos, açúcares, ácidos graxos,
coenzimas, neurotransmissores, sais,
produtos residuais das células e também
por hormônios.

Componentes do Sistema Linfático Sistema Linfático

Funções:
Vasos linfáticos:
Gânglios linfáticos
ou Linfonodos;
Imunidade ,
Nódulos Linfáticos. funcionando na
vigilância e na
Reabsorção dos Devolução da
Órgãos especializados: defesa contra
excesso de fluidos e linfa já
invasores.
proteínas, que devidamente
Os linfócitos
Amígdalas ; escaparam do filtrada para a
protegem o corpo
Adenoide; sangue para o corrente
das células
interstício. sanguínea.
Timo ; invasoras,
Baço ; micróbios e células
Medula óssea. cancerosas.

104
Sistema Linfático
Sistema Linfático
Capilares Linfáticos:
Medula Óssea:
São vasos microscópios nos espaços intersticiais de vários órgãos
e tecidos que coletam o excesso de líquidos e toxinas formando a Responsável pela produção de Glóbulos brancos.
linfa.

Sistema Linfático
Gânglios Linfáticos:
Filtram a linfa, removendo resíduos celulares, vírus e bactérias que
esta transporta. São locais de proliferação e acumulação de
linfócitos.

105
Sistema Linfático Sistema Linfático
Timo: Baço:
Amadurecimento dos linfócitos T;
Órgão com cerca de 12cm
Desenvolvido no período pré- natal até a adolescência.
de comprimento;
Pesa cerca de 250g;
Equilíbrio de hemácias no sangue ;
Auxilia na defesa do organismo,
pelos monócitos;
Reserva de sangue em
choque hemorrágico;
Armazena alguns elementos
importantes
como ferro ( bilirrubina).

106
Sistema Linfático
Amígdalas (tonsilas palatinas);
Abrigam anticorpos que formam uma barreira protetora para
combater os microrganismos infecciosos que entram pela boca
devido a ingestão de alimento.

107
108
SISTEMA RESPIRATÓRIO
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Função do sistema respiratório:
Facultar ao organismo uma troca de gases com o ar atmosférico;
Assegurar permanente concentração de oxigênio no sangue, necessária
para as reações metabólicas;
Serve como via de eliminação de gases residuais, que resultam dessas
reações e que são representadas pelo gás carbônico.

SISTEMA RESPIRATÓRIO

SISTEMA RESPIRATÓRIO SISTEMA RESPIRATÓRIO


O trato respiratório superior é formado por órgãos localizados fora da
O trato respiratório inferior consiste em órgãos localizados na
caixa torácica:
cavidade torácica:

nariz externo,
cavidade nasal,
parte inferior da traqueia;
faringe,
brônquios;
laringe ;
Bronquíolos;
parte superior
alvéolos;
da traqueia.
pulmões.

109
NARIZ FOSSAS NASAIS
O nariz é uma protuberância situada no centro da face, sendo sua parte Cavidades que comunicam com o exterior através das narinas.
exterior denominada nariz externo, e a escavação que apresenta
interiormente conhecida por cavidade nasal.
Funções:
O ar entra no trato respiratório através de duas aberturas chamadas narinas.
Funciona como um captador de ar.
Filtração do ar.
cílios ;

Aquecimento do ar .
capilares sanguíneos;

Umidificação do
a glândulas da mucosa.

FARINGE LARINGE
Comum no sistema respiratório e digestivo, permite a passagem do bolo É um tubo sustentado por peças cartilaginosas, situado na linha mediana do
pescoço, diante da quarta, quinta e sexta vértebra cervicais.
alimentar ( sistema digestivo) e do ar (sistema respiratório);
O ar inspirado pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela
faringe, antes de atingir a laringe. Contem:

Partes:
Nasofaringe ;
Orofaringe; A epiglote que impede a
entrada do bolo alimentar nas
Laringofaringe.
vias aéreas e as cordas vocais;
Função:
O epitélio que reveste a laringe
Encaminha o alimento para apresenta as cordas vocais,
o tubo digestório (em direção capazes de produzir sons durante
ao esôfago) e ar para o tubo a passagem de ar.
respiratório (em direção a
laringe e traqueia.

110
LARINGE

Tem três funções:


Atua como passagem
para o ar durante a
respiração;

Produz som, ou seja, a


voz (por esta razão é
chamada de caixa de
voz);

Impede que o alimento


e objetos estranhos
entrem nas estruturas
respiratórias (como a
traqueia).

TRAQUEIA TRAQUEIA
É um tubo de aproximadamente 10-12 centímetros de comprimento, cujas
paredes são reforçadas por anéis cartilaginosos.
Seu interior é revestido por células ciliadas e células secretoras de muco
que ajudam a remover as poeiras e micróbios do ar inspirado.
Bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios, que penetram
nos pulmões.

111
BRÔNQUIOS
São duas ramificações da traqueia formadas também por anéis
cartilaginosos. Cada brônquio penetra em um dos pulmões e divide-se em
diversos ramos menores, que se distribuem por todo o órgão formando os
bronquíolos.

É dividido em :

Brônquio principal ou primário;


Brônquio secundário ou lombar;
Brônquio terciário ou segmentar .

O conjunto das ramificações


chama-se árvore brônquica.

DIVISÃO DOS BRÔNQUIOS ALVÉOLOS


Unidades funcionais do pulmão:
São pequenas bolsas localizadas no final dos bronquíolos circulada de
capilares sanguíneos.

Características que os tornam extremamente eficazes nas trocas gasosas:

Fina espessura da parede;


Grande área de superfície;
Densa rede de vasos capilares.

112
PULMÕES PULMÕES
Estão situados na cavidade torácica, sob a proteção das costelas, do Cada pulmão têm uma forma que lembra uma pirâmide com um ápice, uma
esterno e da coluna vertebral, estendendo-se do diafragma até um pouco base, três bordas e três faces.
acima das clavículas. Ápice do Pulmão: Está voltado
cranialmente e tem forma
São órgãos esponjosos
levemente arredondada. Apresenta
São envolvidos por uma membrana pleura. um sulco percorrido pela artéria
Peso: em média de 700 gramas. subclávia, denominado sulco da
artéria subclávia. No corpo, o ápice
Altura: em média a de 25 centímetros. do pulmão atinge o nível da
articulação esterno-clavicular

Base do Pulmão: A base do pulmão


apresenta uma forma côncava,
apoiando-se sobre a face superior
do diafragma. A concavidade da
base do pulmão direito é mais
profunda que a do esquerdo
(devido à presença do fígado).

Pulmão direito PULMÃO ESQUERDO


O pulmão direito é o mais espesso e mais largo que o esquerdo. O pulmão esquerdo tem uma concavidade que é a incisura cardíaca.
Ele também é um pouco mais curto pois o diafragma é mais alto no lado direito Pulmão Esquerdo dois lobos;
para acomodar o fígado.
Língula pulmonar.

O Pulmão
Direito
tem três lobos.

113
ENCONTRE O ERRO DA FIGURA!!
Lobos Pulmonares

HILO DO PULMÃO HILIO DO PULMÃO


Localiza-se na face mediastinal de cada pulmão sendo formado pelas
No hilio do pulmão esquerdo:
estruturas que chegam e saem dele, onde temos: No hilio do pulmão direito: está a artéria está a artéria pulmonar
pulmonar direita, a veia pulmonar direita esquerda, a veia pulmonar
e o brônquio fonte direito. esquerda e o brônquio fonte
os brônquios esquerdo.
principais;

artérias pulmonares;

veias pulmonares;

artérias e veias
bronquiais ;

vasos linfáticos.

114
PLEURA CURIOSIDADE
Pleura parietal parte mais externa; Pleura visceral parte mais interna;
Fica grudada na caixa torácica Fica grudada no pulmão.

Os pulmões de indivíduos jovens apresentam coloração rosada, com o


passar do tempo e conforme os hábitos do indivíduo (fumante ou não
fumante) vai escurecendo, devido ao acumulo de impurezas que estão
As duas pleuras estão coladas pelo liquido pleural, permitindo o seu no ar e que o organismo não removeu através do sistema respiratório.
deslizamento.

SISTEMA RESPIRATÓRIO VENTILAÇÃO PULMONAR


Pode ser dividido ainda em:
Movimentos respiratórios (inspiração e expiração)
É necessário duas coisas para que ocorra a ventilação pulmonar.
Vias aéreas: Movimentos dos músculos;
Toda a parte do sistema que Diferença de pressão .
não ocorre trocas gasosas;
Nariz até bronquíolos.
Pressão
Atmosférica Pressão
pulmonar
Área de troca gasosa:
Composto pelos alvéolos.

Pressão
Pulmonar
Pressão
Atmosférica

115
INSPIRAÇÃO EXPIRAÇÃO

Pressão dentro dos


Maior pressão do lado
pulmões em relação a
de fora permitindo que
o ar entre nos Pressão Atmosférica que
pulmões. ira expulsar esse ar

MÚSCULO INSPIRATÓRIOS MÚSCULOS EXPIRATÓRIOS


Intercostais Externos e Diafragma; O movimento de expiração geralmente ocorre de forma passiva.
Principal músculo da Inspiração é o diafragma que realiza cerca de Quando realizamos expiração forçada, os principais músculos são:
70% do movimento e separa a cavidade abdominal da torácica.
Intercostais:
Músculos Acessórios:
Internos Interósseos.

Torácico Espinhais:
Músculos Abdominais:
Escalenos
Esternocleidomatóideo Reto do Abdome;
Oblíquo Externos;
Peitoral:
Oblíquo Interno.
Peitoral Menor ;
Peitoral Maior.

116
Músculos Inspiratórios e Expiratórios Hematose ou Respiração Pulmonar
Trocas gasosas entre o sangue e o ar existente nos pulmões, ao
nível dos alvéolos.
Durante a hematose o O2 passa dos alvéolos para o sangue e o
CO2 transportado pelo sangue faz o percurso inverso.

HEMATOSE TRANSPORTE DE OXIGÊNIO

Quando respiramos, as moléculas de oxigênio (O2) formam ligações


com os íons de ferro das moléculas de hemoglobina. O produto dessa
reação é a oxiemoglobina (HbO2).

117
TRANSPORTE DE GÁS CARBÔNICO

O gás carbônico reage com a hemoglobina, formando carbo-


hemoglobina e também pode ser transportado dessa maneira dentro
das hemácias.

118
SISTEMA NERVOSO
SISTEMA NERVOSO
Sistema nervoso: É o conjunto de órgãos que transmite, à todo o
organismo, os impulsos necessários aos movimentos e às diversas
funções, e recebem do próprio organismo e do mundo externo as
sensações.

SISTEMA NERVOSO

Estrutura do Neurônio Estrutura do Neurônio


Corpo celular; Axônio;
Terminal Sináptico.
Dendritos;

119
Sinapse
Comunicação entre neurônios ou neurônio e órgãos alvos.

Locais onde ocorre a


sinapse.

Axo-dendrítica;
Axo-somática; Sinapse Químicas
Sinapse Elétrica
Axo-axônica;
Dendro-dendríticas. maioria das sinapses;
minoria das sinapses;
mais rápida; Ligação axo-dendrítica;
bidirecional; unidirecional;
Junções comunicantes; Neurotransmissores;
Contato físico. Não tem contato (fenda sináptica).

120
DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO:

121
SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC)
O SNC é composto pelo:

ENCÉFALO;
MEDULA ESPINHAL .

O SNC é aquele localizado


dentro de um estojo ósseo,
ou seja, o encéfalo está
dentro do crânio e a
medula espinhal está
dentro da coluna vertebral.

MENINGES Meninges
As meninges são membranas de tecido conjuntivo, podendo ser
identificadas três, de fora para dentro:
Dura-máter - a mais externa, é espessa, dura e fibrosa, protegendo o
tecido nervoso do ponto de vista mecânico.
Aracnoide - com localização intermédia, esta é a mais fina das
meninges e também não é irrigada pelo sangue.
Pia-máter - a membrana mais interna, é também muito fina e aderente
ao SNC. É uma membrana extremamente vascularizada.
Espaço epidural ou
extradural;

Espaço subdural;
Espaço subaracnóideo.

122
LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO (LÍQUOR LCR) LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO (LÍQUOR LCR)
O líquido cefalorraquidiano, também chamado de líqüor, é o líquido que O líquido cefalorraquidiano banha o cérebro e a medula espinhal.
circula no espaço subaracnóidea (entre a aracnoide e a pia-máter).

Função:

Mecanoprotetora do
É um líquido a base Sistema Nervoso Central;
de água, com
pequenas Tornar nosso cérebro
quantidades de mais leve.
proteína, potássio,
glicose e cloreto de
sódio.
Princípio de Arquimedes
Formado nos plexos
Um corpo imerso em liquido se
coroides dos
torna mais leve.
ventrículos.

LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO (LÍQUOR LCR) Hidrocefalia


É o acumulo anormal de LCR dentro dos ventrículos ou do espaço
O líqüor atua como um amortecedor contra choques que possivelmente
causariam lesões cerebrais, pois quando a cabeça sofre um choque, o subaracnóideo. Tipos:
cérebro desloca-se simultaneamente com o crânio, impedindo que
porções do cérebro sejam mais afetadas que outras; Hidrocefalia Comunicante : comprometimento
da absorção de líquor no espaço aracnoide.

Hidrocefalia não comunicante: obstrução do


fluxo LCR através dos ventrículos

123
Cérebro Cérebro
Constitui a parte mais importante e mais desenvolvida do SNC, localiza- Função: controla o corpo, tudo o que ele faz, sente, pensa, fala,
se na caixa craniana, ocupando 4/5 do encéfalo, pesa mais de 1 kg e emoções recebendo informações de todas as partes do organismo,
registra 100mil sensações por segundo. processa-as e envia mensagens aos músculos e órgãos, avisando-os
sobre o que fazer.
Cada saliência está relacionada a determinadas funções, exemplo a
parte anterior do cérebro junto ao osso frontal, estão relacionados à
elaboração do pensamento.

124
Cérebro Tronco encefálico
Formado por mesencéfalo + ponte + bulbo.
Mesencéfalo, situa-se no crânio;
BULBO, situa-se caudal mente;
PONTE, situada Coordenação das informações referentes ao estado de
contração dos músculos e postura corporal. visão, audição, movimento
dos olhos, movimento do corpo..

Coordenação das informações referentes ao estado de contração dos


músculos e postura corporal. visão, audição, movimento dos olhos,
movimento do corpo.

O SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (SNP)


Córtex cerebral: Massa Medula cerebral: Massa
O sistema nervoso periférico (SNP) é formado por nervos cinzenta presença de branca presença de
encarregados de fazer as ligações entre o sistema nervoso corpos de neurônios. axônios.
central e o corpo.
NERVOS: são a reunião de várias fibras nervosas.

125
TA AÍ A QUESTÃO!!!
MASSA CINZENTA (neurônios - é a célula do sistema
nervoso responsável pela condução do impulso nervoso).
MASSA BRANCA (axônio - é uma parte do neurônio responsável pela
condução dos impulsos elétricos que partem do corpo celular).

Cerebelo
Localiza-se por traz do tronco encefálico, apoiado no osso occipital.
Função:
regulação do tônus muscular.
Controla a harmonia dos movimentos da musculatura esquelética.
Responsável também pela propriocepção.

126
127
Esses 2 sistemas trabalham em conjunto para provocar efeitos opostos
em muitas áreas do organismo. MEDULA ESPINHAL
De modo geral, esses dois sistemas têm funções contrárias
(antagônicas). Um corrige os excessos do outro. A medula espinal, espinal medula ou medula espinhal é a porção
alongada do sistema nervoso central, é a continuação do encéfalo, que
Por exemplo, se o sistema simpático acelera demasiadamente as se aloja no interior da coluna vertebral em seu canal vertebral, ao longo
batidas do coração, o sistema parassimpático entra em ação, do seu eixo craniocaudal.
diminuindo o ritmo cardíaco.
Se o sistema simpático acelera o trabalho do estômago e dos
intestinos, o parassimpático entra em ação para diminuir as contrações
desses órgãos.

As ações voluntárias resultam da contração de músculos estriados


esqueléticos, estão sob o controle do sistema nervoso periférico
voluntário ou somático. Também chamado de Sistema Nervoso da
vida de relação.

Já as ações involuntárias resultam da contração das musculaturas lisa


e cardíaca, controladas pelo sistema nervoso periférico autônomo,
também chamado involuntário ou visceral. Também chamado de
Sistema Nervoso da vida vegetativa.

MEDULA ESPINHAL
MEDULA ESPINHAL A medula espinal é uma estrutura continua com o bulbo e não existe uma linha de
demarcação nítida entre tais estruturas. A medula fica envolta pelas meninges
Além do encéfalo a medula espinhal também faz parte do SNC. dura-máter, aracnoide-máter e pia-máter, localizados no interior do canal
vertebral. Seu limite inferior se dá ao nível da segunda vértebra lombar (L2) em
Medula significa miolo e indica o que está dentro. Assim temos a forma de um cone medular. Essa porção do SNC é a que menos sofreu
medula espinhal dentro do canal vertebral. modificações durante o desenvolvimento.
No homem adulto ela mede aproximadamente 45 cm sendo um .Representa o principal centro coordenador dos reflexos motores e via de
pouco menor na mulher. condução de informações entre o corpo e o encéfalo, é responsável pelas
respostas rápidas e automáticas. É uma estrutura cilíndrica, ligeiramente
achatada anterior e posteriormente e, no adulto, mede aproximadamente 45 cm.
Diferentemente do cérebro, a substância cinzenta ocupa o centro da medula
espinal e forma uma estrutura que lembra a letra "H", com regiões denominadas
de cornos ou colunas anterior e posterior. No segmento torácico da medula
espinal, está presente o corno lateral, relacionado ao Sistema Nervoso Autônomo
e à motricidade visceral. O corno posterior é ocupado pelos axônios dos
neurônios sensoriais, neurônios de associação e células gliais. Funcionalmente,
se relaciona à motricidade somática. O corno anterior é ocupado pelos neurônios
motores e pelas células da glia.
.No centro da substância cinzenta localiza-se o canal central da medula espinal,
resquício da luz do tubo neural. E envolvendo a substância cinzenta,
perifericamente está a branca, constituída principalmente por axônios
mielinizados. Em toda sua extensão, os axônios são agrupados em feixes
denominados de funículos, existindo o anterior, o lateral e o posterior, que
constituem as grandes vias que conduzem estímulos em direção ao encéfalo
(vias ascendentes) e do encéfalo para a medula espinal (vias descendentes),
além das vias de associação que integram diferentes níveis da medula espinal.
128
MEDULA ESPINHAL

129
130
SISTEMA DIGESTÓRIO
Anatomia do sistema Digestório

O sistema digestório
humano é dividido em
duas partes:
SISTEMA DIGESTÓRIO
Tubo digestório.
Glândulas anexas.

Funções:

Digestão - Transformação mecânica e


química das macromoléculas
alimentares ingeridas em
micromoléculas;
Absorção as micromoléculas serão
absorvidas pelo intestino e os
capilares sanguíneos;
Excreção - Eliminação de resíduos
alimentares não digeridos e não
absorvidos juntamente com restos de
células descamadas da parte do trato
gastrointestinal e substâncias
secretadas na luz do intestino.

131
Nutrientes e suas funções
ENZIMAS
CARBOIDRATOS: principal fonte energética, responsável por fornecer no mínimo
1.

de 50% da energia que necessitamos. Fontes: pães, cereais (arroz, milho, trigo, São moléculas orgânicas de natureza proteica,
aveia), tubérculos e raízes (batata, inhame, mandioca, cará, etc.). Aceleram as reações químicas;

2. LIPÍDIO: possuem alto valor energético e transportam as vitaminas lipossolúveis São específicas ( atuam sobre uma só substância);
(A, D, E e K), devem ser consumidos com moderação. Fontes: gordura animal, As suas ações são influenciadas pela:
sementes oleaginosas (nozes, castanhas, amendoim, etc.), óleos vegetais (azeite de
oliva, canola, soja, milho, girassol). Temperatura;
3. PROTEÍNA: tem função construtora, que vão formar e manter os músculos, ossos, Ph.
sangue, órgãos, unhas e cabelo. Importante para o crescimento e para o sistema
imunológico. Fontes: carnes, ovos, leite e derivados, leguminosas (feijão, lentilha,
grão de bico, ervilha e soja).
4. VITAMINAS E MINERAIS: essenciais para o bom funcionamento do organismo. A
suplementação de vitaminas e minerais é comum, porém suas necessidades são
alcançadas com uma alimentação balanceada. Fontes: frutas, legumes, verduras.

5. FIBRAS: são importantes para a prevenção da constipação intestinal, colesterol


elevado, diminuição da glicemia sanguínea, prevenção de câncer, entre outros.
Fontes: frutas, verduras, legumes, cereais integrais e farelos.

6. ÁGUA: participação nas reações químicas, regulação da temperatura, transporte


de nutrientes.

TUBO DIGESTIVO Glândulas ANEXAS

Dentes
Boca ou cavidade bucal S
Faringe A
Esôfago Língua L
Estômago I
Duodeno Glândulas salivares: V
Intestino delgado Jejuno Parótidas
A
íleo
Sublinguais
Submandibulares
Ceco
Intestino grosso Cólon
reto Fígado vesícula biliar
Ânus
Pâncreas

132
REALIZAMOS DOIS TIPOS DE DIGESTÃO:
Vídeo
Digestão mecânica ( física); É a
quebra física dos alimentos
através da mastigação,
deglutição, movimentos
peristálticos, ação da bile;

Digestão química: É a
transformação das moléculas
mais complexas em moléculas
mais simples por meio de
enzimas.

BOCA
Inicio da digestão:

1) Dentes:
Digestão mecânica mastigação essencial para digestão;
Função: triturar alimentos.

2) Língua:

Função de deglutição (engolir o alimento);


Promove a sensação dos sabores, em função da papilas gustativas
3) Glândulas Salivares:

Digestão química Ptialina ou amilase salivar digere inicialmente o amido em


maltose

133
GLÂNDULAS SALIVARES GLÂNDULAS SALIVARES
pH 6,8
Mantém a boca úmida ;

Ajuda na digestão (contém enzimas);

Lubrifica o bolo alimentar;

Regula o pH da boca;

Ação antibacteriana e antifúngica;

Previne a cárie dentária ;


Uma das enzimas presentes em nossa saliva é a amilase salivar, também
conhecida como ptialina, que inicia a digestão do amido e do glicogênio,
quebrando-os em maltose. A ptialina age no pH neutro da boca, mas é inibida
ao chegar no estômago, por causa da acidez do suco gástrico. Limita o crescimento de bactérias.

FARINGE
ESÔFAGO

O esôfago é um tubo fibro-músculo-mucoso


A faringe é um tubo que se estende da boca que se estende entre a faringe e o
até o esôfago; estômago.
Se localiza posteriomente à traquéia
Durante a deglutição a epiglote fecha para começando na altura da 7ª vértebra
não deixar o bolo alimentar passar para a cervical.
laringe e obstruir as vias respiratórias; Mede cerca de 25 centímetros de
comprimento

A faringe é um órgão comum ao


Sistema Respiratório e Digestivo. A passagem do alimento sólido, ou semi-
sólido, da boca para o estômago leva 4-8
segundos ; alimentos muito moles e líquidos
passam cerca de 1 segundo.

134
ESTÔMAGO O estômago é divido em 4 áreas (regiões) principais:
O estômago está localizado no quadrante superior esquerdo
do abdome, entre o fígado e o baço, logo abaixo do Cárdia;
diafragma; Fundo;
Corpo;
Armazena o alimento E Para impedir o refluxo do alimento para Piloro.
o esôfago, existe uma válvula, a Cárdia (orifício de entrada do
estômago - óstio cárdico ou orifício esofágico inferior).

Para impedir que o bolo alimentar


passe ao intestino delgado
prematuramente, o estômago é
dotado de uma poderosa válvula
muscular, um esfíncter chamado
piloro (orifício de saída do estômago -
óstio pilórico).

ESTÔMAGO ESTÔMAGO

Mistura o alimento com o suco gástrico;


Dissolve os alimentos transforma o alimento
em QUIMO.

Suco Gástrico
Acido Clorídrico (HCl) reduz o pH
gástrico ( +-2) e ativa o
Pepsinogênio que se converte em
pepsina.
Ação germicida:

Muco lubrifica o conteúdo gástrico; Os peptídios, peptídeos ou péptidos são biomoléculas formadas pela ligação de
Protege a mucosa gástrica dois ou mais aminoácidos através de ligações peptídicas, estabelecidas entre um
grupo amina de um aminoácido, e um grupo carbóxilo do outro aminoácido. Os
peptídeos são resultantes do processamento de proteínas e podem possuir na sua
constituição 2 ou mais aminoácidos.

135
INTESTINO DELGADO AÇÕES DO PÂNCREAS,FIGADO E INTESTINO DELGADO

A principal parte da digestão ocorre no intestino delgado. O intestino delgado


retirado é de cerca de 7 metros de comprimento, podendo variar entre 5 e 8 metros.
SUCO PANCREATICO pH 8,0
Rico em HCO3
O intestino delgado, divide-se em:
Amilase pancreática Converte amido em maltose;
Duodeno; Lipase Converte lipídeo em ácido graxo;
Jejuno;
Nuclease Converte acido nucleicos em nucleases;
Íleo.
Tripisina Convertem Polipeptídios em oligopeptídeos;
Quimiotripsina

SUCO INTESTINAL
Converte o tripsinogênio em tripsina;
Enteroquinase

FIGADO
Não possui enzimas, Tem função de massificar
Bile as gorduras.

INTESTINO GROSSO INTESTINO GROSSO

O intestino grosso é mais calibroso que o intestino delgado, por isso A primeira parte é o ceco, segmento de maior calibre, que se comunica
recebe o nome de intestino grosso. com o íleo.
No fundo do ceco, encontramos o Apêndice Vermiforme.
Divisão: A porção seguinte do intestino grosso é o cólon, segmento que se
prolonga do ceco até o ânus
Ceco - apêndice cecal;
Colón;
Colo Ascendente;
Colo Transverso;
Colo Descendente;
Colo Sigmóide;
Reto.

136
INTESTINO GROSSO ÂNUS
Funções:
Defecação;

Absorção de água e Contração da parede


sais; muscular do reto;
Armazenamento e Relaxamento do esfíncter
eliminação do bolo anal.
fecal;

Síntese de
determinadas
vitaminas pelas
bactérias intestinais;
As fezes que ficam no intestino grosso por um
período maior perdem o excesso de água,
No colo distal ocorre a desenvolvendo a chamada CONSTIPAÇÃO.
absorção de água- Ao contrário, movimentos rápidos do intestino
tornando o conteúdo não permitem tempo suficiente para que ocorra a
fecal semissólido. reabsorção de água, causando DIARRÉIA.

HORMÔNIO QUE ATUAM NO SISTEMA DIGESTIVO


PERITÔNIO

Gastrina ( produzido no estomago) acelera os movimentos gástricos


Enterogastroma (produzida no intestino delgado) inibe a ação do estomago;
Secretina estimular liberação de HCO3 pelo pâncreas e produção da bile;
O peritônio é a mais
Colecistocinina estimular a liberação de enzimas pancreáticas e secreção da extensa membrana
bile. serosa do corpo.

A parte que reveste a


parede abdominal é
denominada peritônio
parietal e a que se reflete
sobre as vísceras constitui
o peritônio visceral.

137
ORGÃOS ANEXOS FIGADO
O fígado é a maior glândula do organismo, e é também a mais
Algumas glândulas constituem formações bem individualizadas, volumosa víscera abdominal.
localizando-se nas proximidades do tubo, com o qual se comunicam, Sua localização é na região superior do abdômen, logo abaixo do
através de ductos, que servem para o escoamento de seus produtos de diafragma, ficando mais a direita.
elaboração. Pesa cerca de 1,500g.

As glândulas salivares:

A saliva é um líquido viscoso, claro, sem gosto e sem odor que é


produzido por essas glândulas e pelas glândulas mucosas da
cavidade da boca.

O fígado é dividido em lobos. FÍGADO


O fígado é um órgão vital;
A face diafragmática apresenta um lobo direito e um lobo esquerdo,
Além da bile que é indispensável na digestão das gorduras - ele
sendo o direito pelo menos duas vezes maior que o esquerdo.
desempenha o importante papel de armazenador de glicose e, em menor
A divisão dos lobos é estabelecida pelo ligamento falciforme. escala, de ferro, cobre e vitaminas;

A função digestiva do fígado é produzir a bile, uma secreção verde


amarelada, para passar para o duodeno.

A bile é produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar, que a libera


quando gorduras entram no duodeno. A bile emulsiona E a gordura vão
distribui para a parte distal do intestino, para a digestão e absorção.

138
Vesícula biliar

A vesícula Biliar (7 10cm de comprimento)


situa-se na fossa da vesícula biliar na face
visceral do fígado.

Pâncreas
O pâncreas produz através de uma secreção exócrina o suco
pancreático que entra no duodeno através dos ductos pancreáticos;
O pâncreas produz diariamente 1200 1500ml de suco pancreático.

139
140
SISTEMA URINÁRIO
OU EXCRETOR
Excretas e suas eliminação

Excretas:
Resíduos do metabolismo celular;

SISTEMA URINÁRIO Formas de eliminação:

OU 1. Sistema Respiratório (CO2);


2. Pele-suor;
EXCRETOR 3. Sistema urinário urina;
4. Sistema Digestório fezes.

Componentes do Sistema Urinário Sistema Urinário

O Sistema Urinário é dividido em :


Funções:

Órgãos secretores - que produzem a urina : 180 litros de sangue são


Filtragem do sangue filtrados por dia
os rins 7,5 litros/hora
125ml por minuto

Órgãos excretores - que são encarregados Água, sódio


Cloreto, potássio, Homeostase
de processar a drenagem da urina para fora Reabsorção bicarbonato,
do corpo : aminoácidos, glicose do Corpo

Eliminação de excessos,
ureteres tanto de líquido como de
Excreção nutrientes do corpo e de
bexiga urinária bases nitrogenadas

uretra.

141
Compostos Nitrogenados Vídeo
Principais substâncias que devem ser eliminadas do corpo, por serem tóxicos:

Amônia;
Ureia;
Acido úrico;
Creatinina.

Rins Glândulas Suprarrenais

É um órgão responsável pela


filtração do sangue e pela Glândula endócrina (adrenal)
produção da urina; que possui um formato de
capuz sobre os rins;

Localizado na região dorsal do


corpo, desde o nível da T11 ou Liberam um hormônio
T12 até L3; denominado aldosterona que
atua sobre os túbulos do rim,
determinando uma maior
Formato de grão de feijão; reabsorção de sódio, que por
sua vez determina uma maior
O rim direito é ligeiramente reabsorção de água.
inferior em relação ao rim
esquerdo;

142
Morfologia Externa dos Rins Morfologia Interna dos Rins
Cada rim é envolvido por uma bolsa fibroadiposa que tem três camadas:
Tecido renal:
Capsula renal camada mais interna, brilhante transparente está fixa a
superfície do rim ( protege de traumatismo e de disseminação de infecção); Córtex - camada mais externa , situa-
Capsula adiposa renal massa firme de se abaixo da capsula fibrosa;
tecido adiposo que envolve a capsula renal;
Medula renal - camada interna,
Fáscia renal formada de tecido conjuntivo abaixo do córtex e consiste de varias
denso irregular, é uma capa protetora que Veia estruturas triangulares denominadas
ancora o rim ao peritônio e a parede Renal pirâmides renais;
abdominal;
Artéria
Renal Cálices: estruturas em forma de
Hilo renal é uma fenda situada na borda taças, que estão em contato com as
medial do rim onde encontramos a artéria Pelve pirâmides renais e coletam a urina
Renal produzida na medula renal;
renal, veia renal e pelve renal.

Pelve renal: é uma estrutura que


surge da união de vários cálices
renais formando a extremidade
superior dilatada do ureter.

Rins Rins

143
Sistema Urinário Néfrons

São unidades funcionais


dos rins, responsáveis pela
Córtex renal unidade formação da urina.
funcional de filtragem e
reabsorção do sangue;
Divisões dos Néfrons:

Medula faz a produção da


Urina nas pirâmides renais. Glomérulo
Capsula de Bowman
Túbulo contorcido
proximal
Alça de Henle
Túbulo contorcido distal
Túbulo coletor

Funcionamento do Néfron Néfrons


Gloméro de Malpighi - um novelo de capilares, oriundos de ramos da Filtração corresponde á passagem
artéria renal; de pequenas moléculas, tais como
100% de aminoácidos e glicose água, glicose, aminoácidos, sais
90% de bicarbonato minerais do glomérulo de Malpighi para
Cápsula de Bowman filtração do sangue; 65% de água, cloreto e potássio a capsula de Bowman.

Reabsorção - regresso de algumas


Túbulo contorcido proximal - reabsorção da maior parte dos infiltrados; substâncias ( água, glicose,
aminoácidos e sais minerais), dos
Alça de Henle possui duas porções: tubos contorcidos proximais e distais e
alças de Henle para os capilares
sanguíneos.
Alça Descendente reabsorve água e é impermeável ao NaCl
Alça Ascendente reabsorção de cloreto de sódio, e é impermeável a Secreção consiste na eliminação de
água. substâncias tóxicas ou que estejam em
excesso no nosso organismo para o
tubo contorcido distal para ser
Túbulo contorcido distal - reabsorve o restante de água e sódio; eliminado.
Túbulo coletor estende se ate os cálices renais , conduz as substâncias
formadoras da urina (Água e Ureia).

144
Néfrons
É encontrado tanto na região do córtex quanto na medula.

Ureteres Bexiga Urinária


Órgão muscular oco e elástico, uma espécie de
bolsa, que está situada na parte inferior do
Dois tubos de aproximadamente 20 abdome ;
cm de comprimento cada, que
conduz a urina dos rins para a Tem função de armazenar temporariamente a
bexiga; urina que chega dos ureteres;
Sua capacidade media é de 700 800 ml de
Os ureteres começam na pelve urina.
renal e seguem uma trajetória
descendente até a bexiga urinaria;
A bexiga quando vazia, tem um formato que
assemelha-se a uma pirâmide invertida.
Realizam movimentos peristálticos A medida que a bexiga se enche de urina,
para mover a urina até a bexiga. suas paredes são distendidas,
apresentando-se de forma esférica,
estimulando os receptores no interior da
parede a transmitir números crescentes de
impulsos sensitivos para a região sacral da
medula espinhal, promovendo o
relaxamento dos esfíncteres da uretra.

145
Uretra Qual a diferença entre a uretra feminina e masculina?
Tubo muscular, que conduz a urina da bexiga para fora do corpo.

A principal diferença é o comprimento


e suas funções!

A uretra feminina mede cerca de 5 cm


de comprimento enquanto a uretra
masculina mede cerca de 20 cm.
Alem disso, a uretra masculina
apresenta uma dupla função
(condução de sêmen e urina), sendo
que na mulher o sistema urinário é
independente do reprodutor.

Esfíncter uretral Esfíncter uretral


Na saída da bexiga temos dois anéis Na saída da bexiga temos dois
musculares: anéis musculares:

Esfíncter uretral interno: Esfíncter uretral externo:


fecha a uretra,
envolve a uretra em sua porção Formado por músculo
inicial, próximo a bexiga urinária; esquelético;
Formado por músculo liso impedindo que a urina entre em
impedindo que a urina desça; contato com o meio externo;
Controle involuntário SN. Controle voluntario da micção;
Não é totalmente desenvolvida
pela criança.

146
Constituinte da Urina

Obs: A glicose, as proteínas e o sangue são elementos anormais à urina;


Proteinúria: é um importante indicador de doença renal, mas também
pode ser causado por outras condições, como infecção do trato urinário;
Glicosúria: indica diabetes milito;
Hematúria: pode indicar infecções do trato urinário, aumento da
próstata, tumores cancerosos e não cancerosos e pedras nos rins ou na
bexiga.

147
148
SISTEMA REPRODUTOR
MASCULINO / FEMININO
O sistema reprodutor humano tem varias funções :

Produzir células
SISTEMA sexuais;
Criar condições
para o encontro
REPRODUTOR MASCULINO das células sexuais
femininas com as
masculinas;
Assegurar o
desenvolvimento
do novo ser até o
nascimento.

Sistema Reprodutor Masculino Sistema Reprodutor Masculino


Possui órgãos internos e externos:

Os órgãos internos localizam-se na parte inferior da cavidade abdominal :


Gônada Testículo;
Vias Genitais epidídimo, canais ou ductos deferentes e uretra;
Glândulas anexas vesícula seminal e próstata;

Os órgão externos:
Pênis;
Escroto.

149
Sistema Reprodutor Masculino
Sêmen
O sêmen é um liquido que atravessa a uretra masculina e chega até o canal
vaginal.

1 ml de sêmen contem cerca


É formado por: de 100 milhões de
espermatozoides.

Gametas masculinos (espermatozoides);


Liquido seminal
Liquido prostático

150
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
Os órgãos genitais femininos são incumbidos da produção dos óvulos, e
depois da fecundação destes pelos espermatozóides, oferecem
condições para o desenvolvimento até o nascimento do novo ser.

SISTEMA

REPRODUTOR FEMENINO

ÓRGÃOS GENITAIS

Os órgãos genitais femininos consistem de um grupo de órgãos internos e


órgãos externos.
internos: os ovários, tubas uterinas, útero e vagina.
Externos: são superficiais ao diafragma urogenital e acham-se abaixo do
arco púbico. Compreendem o monte do púbis, os lábios maiores e menores
do pudendo, o clitóris, o bulbo do vestíbulo e as glândulas vestibulares
maiores. Estas estruturas formam a vulva ou pudendo feminino. As
glândulas mamárias também são consideradas parte do sistema genital
feminino.

151
OVÁRIOS
O ovário é um órgão par comparável a uma amêndoa com
aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de
espessura.

MAMA
O ligamento suspensor do ovário estende-se da fáscia do músculo psoas
maior à extremidade tubal do ovário, enquanto o ligamento próprio do
ovário vai de sua extremidade uterina à borda lateral do útero, logo
abaixo da implantação da base da tuba uterina.

Na puberdade os ovários começam a secretar os hormônios sexuais,


estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam
estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de
progesterona e pouco estrógeno. Esses hormônios transformam a
em .

TUBAS UTERINAS
Tuba uterina é um tubo par que se implanta de cada lado no respectivo
ângulo latero-superior do útero, e se projeta lateralmente, representando
os ramos horizontais do tubo.
Esse tubo é irregular quanto ao calibre, apresentando aproximadamente
10cm de comprimento.
Ele vai se dilatando á medida que se afasta do útero, abrindo-se
distalmente por um verdadeiro funil de borda franjada.

A tuba uterina divide-se em 4 regiões, que no sentido médio-lateral são:


parte uterina,
istmo,
ampola e infundíbulo.

A tuba possui duas funções:

Transportar o óvulo do ovário ao útero;


Local onde ocorre a fertilização do óvulo pelo espermatozoide.

152
TUBAS UTERINAS ÚTERO
O útero é um órgão oco, impar e mediano, em forma de uma pêra invertida, achatada
na sentido antero-posterior, que emerge do centro do períneo, para o interior da
cavidade pélvica.

O útero está situado entre a bexiga urinaria, que esta para frente, e o reto, que esta
para trás.

A face vesical é mais plana e a face intestinal e mais convexa.


As uniões laterais das duas faces, constituem as bordas do útero.
Na extremidade superior de cada borda implanta-se uma tuba uterina
correspondente.
As paredes do útero são constituídas por camadas concêntricas, que da periferia
para a profundidade, são:

as túnicas serosas ou perimétrio,


tela subserosa, túnica muscular ou miométrio;
túnica mucosa ou endométrio.

153
VAGINA

A vagina é um tubo músculo-membranáceo mediano, que superiormente


insere-se no contorno da parte média da cérvix do útero e para baixo
atravessa o diafragma urogenital para se abrir no pudendo feminino, cujo
orifício chama-se óstio da vagina.
É o órgão copulador da mulher.
A vagina apresenta duas paredes, uma anterior e outra posterior, as quais
permanecem acopladas na maior parte de sua extensão, representando uma
cavidade virtual.
Superiormente a vagina se comporta como um tubo cilíndrico para envolver
a porção vaginal da cérvix uterina, e inferiormente ela se achata
transversalmente para coincidir com o pudendo feminino.
Na mulher virgem, o óstio da vagina é obturado parcialmente por um
diafragma mucoso, denominado hímen.

ÓRGÃOS EXTERNOS
O pudendo feminino (vulva) constitui a parte externa dos órgãos genitais
femininos.
constituindo como que uma moldura para essa abertura fusiforme,
encontramos duas bordas salientes e roliças que descrevem um semi-arco de
cada lado, de convexidade lateral, de convexidade lateral e que recebem o
nome lábios maiores do pudendo.
A cútis do monte da pubes apresenta grande quantidade de pelos, os quais
tornam-se mais escassos na região dos lábios maiores do pudendo.
O clitóris é um órgão erétil, formado por um tecido esponjoso denominado
corpo cavernoso, passível de se encher de sangue.
O corpo cavernoso do clitóris origina-se por dois ramos bastante longos, que
se acoplam medial e depois inferiormente aos ramos inferiores do pubes, indo
se unir ao nível do centro da sínfise púbica, constituindo o corpo do clitóris.
Cada ramo do corpo cavernoso é envolto por um músculo isquiocavernoso.
Os lábios menores são paralelos aos maiores, coincidindo na comissura
posterior, mas unindo-se anteriormente, ao nível da glande do clitóris.
Cada lábio menor é semilunar, afilando-se nas extremidades.

154
SISTEMA ENDÓCRINO
Conceitos
Sistema envolvido na coordenação e regulação das funções corporais;
O Sistema Endócrino utiliza a corrente sanguínea como meio de
transporte para substâncias específicas, os HORMÔNIOS;
Glândulas são órgãos especializados em produzir e liberar
substâncias que sejam para uso interno do corpo, ou para excreção
ao meio externo

SISTEMA ENDOCRINO

HORMÔNIOS Glândulas
Hormônios são substâncias químicas produzidas e liberadas por
determinadas células de glândulas endócrinas e atuam controlando o
funcionamento de alguns órgãos As glândulas do nosso organismo se
classificam em três tipos:

Quantidades muito pequenas de hormônios podem desencadear respostas


muito grandes no organismo.

Exócrinas ( de secreção externa)-


Eles controlam o crescimento, desenvolvimento, a reprodução e as lançam a secreção para fora do
características sexuais. organismo;
Endócrinas ( de secreção interna)
Eles influenciam a maneira como o organismo utiliza e armazena a energia. lançam hormônios diretamente na
Além disso, os hormônios controlam o volume de líquido e as
concentrações de sal e de açúcar no sangue. corrente sanguínea;
Mistas produzem algumas
secreções externas (eliminadas por
meio de canais) e internas (
lançadas no sangue).

155
Hipotálamo
Hipotálamo
Importante papel na produção hormonal porém não secreta hormônios na
corrente sanguínea (controla a hipófise);
ADH : Hormônio Antidiurético ou Vasopressina.
Funciona como um sensor;
Envia instruções para a glândula hipófise, do cérebro, que então libera
hormônios que se dirigem a outras glândulas endócrinas. Importante na função de reabsorção de água nos rins e realiza
vasoconstrição dos vasos sanguíneos;
A deficiência desse hormônio causa intensa diurese;

Ocitocina :
Atua sobre as fibras musculares lisas que envolvem as glândulas mamarias e
no útero, provocando contração e a secreção do leite;
Esses dois hormônios são produzidos no Hipotálamo e armazenados na
neuro-hipófise até serem utilizados.

Hipófise Hipófise
Localização:
base do cérebro acima do céu da boca;
Tem o tamanho aproximado de um grão de feijão;
É denominada glândula mestre, pois controla quase todo sistema endócrino;
Formada por dois lobos:
Lobo anterior ou adeno-hipófise;
Lobo posterior ou neuro-hipófise.

156
Hormônios da Adeno- hipófise Hormônios da Adeno- hipófise
GH (SOMATOTROFINA). PROLACTINA:

Estimula o crescimento geral do corpo ( crescimento de músculos e ossos). Estimula a produção e secreção de leite e nos homens atua nos testículos
auxiliando na produção de testosterona.

FSH ( FOLICULO-ESTIMULANTE):
Estimula a gametogênese em machos e fêmeas;
No homem induz a produção de espermatozoide;
Na mulher provoca o desenvolvimento do folículo ovariano.

Nanismo
Acromegalia
Gigantismo

Hormônios da Adeno- hipófise Hormônios da Adeno- hipófise


LH ( LUTEINIZANTE):
Tem a função hormonal, estimula a produção de hormônios sexuais ( ACTH ( ADRENOCORTICOTRÓFICO):
testosterona e estrógeno e progesterona).
Estimula o córtex das supra renais;

TSH (TIREOTRÓFICO):
Estimula a tireoide a produzir outros hormônios.

157
Hormônios da Neuro- hipófise Tireoide
Localização: situada no pescoço.
O lobo posterior da hipófise é apenas estocador de hormônios produzidos no
hipotálamo.
Ação: Regulação do metabolismo celular,
Esses hormônios descem do hipotálamo para a neuro- hipófise ao longo dos na manutenção do peso e do calor corporal,
axônios. no crescimento e ritmo cardíaco.

Produz os hormônios:
Principais: Tiroxina ( T4) Estimulam o
metabolismo
Triiodotironina (T3) energético
Ocitocina e ADH; Calcitonina incorporação de cálcio nos
A ADH é liberado quando o volume ossos
de sangue cai abaixo de certo nível. estimula os osteoblastos, diminuindo
assim a concentração de cálcio no
liquido extracelular.

Disfunções da Glândula Tireoide Disfunções da Glândula Tireoide


O excesso desses hormônios causa o hipertireoidismo:
A deficiência desses hormônios causa o hipotireoidismo.
Hiperatividade (calor, sudorese);
Pode ser causada devido à carência de iodo na alimentação, pois o iodo é parte
Perda de peso; constituinte dos hormônios da tireoide.
Nervosismo;
Exoftalmia ( olhos arregalados para fora das órbitas); Consequências:
Bócio ( inchaço do pescoço formando um papo); Diminuição do metabolismo celular;
Ganho de peso ;
Bradicardia;
Bócio.

Hipotireoidismo na infância: Cretinismo Quadro que se caracteriza pelo


comprometimento do crescimento dos ossos e dos dentes e retardamento
mental.

158
Paratireoides Supra Renais ou Adrenais
Paratormônio regula concentração de cálcio no sangue, retira o cálcio dos Encontram-se sobre os rins e são divididas em duas regiões:
ossos e devolve para a corrente sanguínea. o córtex e a medula.
No córtex :
são sintetizados os corticosteroides (mineralocorticoides e glicocorticoides) a partir do
colesterol. O principal mineralocorticoide é a aldosterona, enquanto que o principal
glicocorticoide é o cortisol.
Em excesso: desmineralização
Na medula das suprarrenais:
dos ossos, eles ficam porosos;
são produzidos os hormônios adrenalina e noradrenalina.

Em Escassez: :diminuição da
taxa de cálcio no sangue,
podendo levar a tetania.

Supra Renais ou Adrenais Supra Renais ou Adrenais


Parte mais interna, conhecida como medula, ira produzir:
Parte mais externa, conhecida como córtex ira produzir:
Cortisol ajudar o organismo a controlar o estresse, reduzir inflamações,
Epinefrina (Adrenalina) Reações de alerta ( ataque defesa). contribuir para o funcionamento do sistema imune e manter os níveis de açúcar
Efeitos: no sangue constantes;
Vasoconstrição periférica;
Aumento dos batimentos cardíacos;
Androsterona :
Aumento do ritmo respiratório; reabsorção de sais
pelos rins, retenção de
Dilatação da pupila.
sódio e potássio;

Noraepinefrina (Noradrenalina);
Androgênicos:
produz testosterona.

Atua em conjunto com a epinefrina nas respostas à situações de estresse, mantém


a pressão sanguínea em níveis normais.

159
Pâncreas Pâncreas
Nas Ilhotas de Langerhans são produzidos os
hormônios:

Insulina: faz com que as células retirem a


glicose do sangue e transforme em glicogênio
(reserva de açúcar) produzido pelas células
beta das ilhotas

Glucagon: hiperglicemiante, ou seja eleva a


taxa de açúcar no sangue devido à quebra de
glicogênio e liberação de glicose, produzido
pelas células alfa das ilhotas

Deficiência: Diabete Mellitus

Ação da Insulina

160
Gônada Feminina
Os ovários secretam :
Estrógeno:
Estimulam o desenvolvimento dos órgãos sexuais e de diversas características
sexuais secundárias.
Progesterona:
Age no ciclo menstrual, preparando o útero para nidação e atua na manutenção
do embrião e do feto.

Gônada Feminina Gônada Masculina


Testículo secreta o hormônio:
Testosterona: Principal efeito é estimular o crescimento e provocar o
desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários.

161
Gônada Masculina

162
INTRODUÇÃO À
PATOLOGIA
A anatomia patológica: É um ramo da patologia que lida com o diagnóstico das
doenças baseado no exame macroscópico de peças cirúrgicas e microscópicos
para o exame de células e tecidos
A ciência forense, recorre a esta disciplina para a concretização do seu trabalho,
CURSO por isso fala-se em anatomia patológica forense.

AUXILIAR DE NECROPSIA
FORENSE
É um termo relativo aos tribunais ou ao Direito. Na
maior parte das vezes, o termo é de imediato
MODULO I relacionado com o desvendamento de crimes.

INTRODUÇÃO PATOLOGIA
CIÊNCIA FORENSE: É a aplicação de um conjunto de técnicas científicas para
responder a questões relacionadas ao Direito, podendo se aplicar a crimes ou atos
civis. O esclarecimento de crimes é a função de destaque da prática forense.
Através da análise dos vestígios deixados na cena do crime, os peritos,
especialistas nas mais diversas áreas, conseguem chegar a um criminoso.

TRABALHO DIÁRIO DE UM PATOLOGISTA FORENSE


análise toxicológico dos tecidos e fluidos corporais,
Um patologista forense estuda cadáveres para fornecer serviços, tais como:
coletar e analisar amostras de tecido sob um microscópio para determinar se o
identificar o falecido, falecido tinha alguma doença pré-existente, etc.
determinar uma causa e tempo da morte.

O exame para determinar a causa da morte é chamado de necropsia .O


especialista em medicina forense, examina o corpo para determinar se existem
lesões que não tenham sido notadas por parte da polícia como:

ferida de facada,
danos causados por uma ferida de bala,
marcas de prisão,
marca no pescoço,
examina os órgãos genitais,
Procura por qualquer lesão ou anomalias,
analisa o interior dos pulmões,
conteúdo do estômago,
e inflamação do cérebro.

163
Patologia Forense

É a área da Ciência Forense mais preocupada em determinar a causa da morte

de uma vítima por morte violenta ,suspeita e natural.


O médico patologista irá então, realizar uma necropsia para determinar a causa
da morte desde o que foi utilizado como: Uma ferida, derivada de uma faca ou
uma bala..
O medico Patologista Forense, busca:
descobrir provas que levem ao assassino;
Em certos casos determinar a identidade da
vítima.

Serão analisados no exame cadavérico as mudanças morfológica das vísceras


causada por uma doença.

PATOLOGIA FORENSE : EXAME ANATOMOPATOLÓGICOS


PATOLOGIA
Caso haja necessidade, são coletados materiais para a realização de exames
Derivado do grego:
laboratoriais.

São armazenados em formol: pathos, sofrimento, doença; logia, ciência, estudo.


Fragmentos do rim, fígado, timo, suprarrenal,
pâncreas, pulmão, encéfalo, coração e outras
vísceras que apresentem alterações É uma área médica que aborda
morfológicas e devam ser analisados. principalmente o mecanismo de formação
das doenças e também as causas, as
O técnico de necropsia de plantão é especialmente treinado para a coleta e o características macro e microscópicas e as
armazenamento de fragmentos, líquidos biológicos e peças inteiras para realização
de exames complementares, o que facilita o trabalho do perito. consequências destas sobre o organismo.
Esse material chega ao laboratório com uma etiqueta de identificação contendo o
número do laudo da necropsia, o nome do perito legista responsável pelo laudo e os
órgãos que foram coletados e um histórico sumário.
As amostras chegam acondicionadas em recipientes de vidro contendo formol a 10%.

164
História da Patologia
A Fase Humoral (Idade Antiga - final da Idade Média) - Desequilíbrio de humores. Os
deuses tinham o poder de controlar esse desequilíbrio, bem como de restituir a

Idade Antiga normalidade do organismo.

Fase Humoral - Grécia A Fase Orgânica (séc. XV - XVI) - Predomínio da observação dos órgãos do corpo, feita
às custas das atividades de necropsias ou de autópsia (estudo de si mesmo).

A Fase Tecidual (séc. XVI-XVIII) - Estrutura e a organização dos tecidos. É nesse


A origem das doenças era
período que se iniciam os primeiros estudos sobre as alterações morfológicas
explicada, pelo desequilíbrio de
humores. teciduais e suas relação.

A Fase Celular (séc. XIX) - Período considerado "inicial à Patologia Moderna". A


preocupação com o estudo da célula, principalmente de suas alterações morfológicas e
( fluidos vitais).
funcionais, é determinante na busca da origem de todo processo mórbido.
Os deuses tinham o poder de controlar esse desequilíbrio.
A Fase Ultra celular (séc. XX) - A fase atual do pensamento conceitual sobre Patologia,
envolvendo conceitos sobre biologia molecular e sobre as organelas celulares. Os
avanços bioquímicos e a microscopia eletrônica facilitam o desenvolvimento dessa
linha de estudo.

Homeostasia X Adaptação
SAÚDE
É o estado de perfeita adaptação do organismo ao ambiente
físico, psíquico ou social em que se vive, sentindo-se bem e
sem apresentar sinais ou alterações orgânicas evidentes.

DOENÇA
É um estado de falta de adaptação ao ambiente físico,
psíquico ou social, no qual o indivíduo sente-se mal
Homeostasia:
(apresentando sintomas) e explicita alterações orgânicas
Prioridade geral dos organismos, que se relaciona com a capacidade de ser
evidenciais. sensível às variações do meio ambiente e de produzir respostas capazes de
adaptá-lo.

165
SUBCLASSIFICAÇÃO DA PATOLOGIA
HIPERTROFIA
Etiologia: Ramo do conhecimento cujo objeto é a pesquisa e a determinação das
causas e origens de um determinado fenômeno ou agente causador . Sua origem É o aumento do tamanho da massa celular e, consequentemente do tecido
pode ser: ou órgão;
Genética ou intrínseca alterações no DNA;
Adquirida nutricional, infecciosa.

Patogenia: Refere-se ao modo como um agente causador de doença agridem o


nosso organismo e como os sistemas naturais de defesa do nosso organismo
reagem, surgindo mesmo assim, lesões e disfunções das células e tecidos
agredidos, produzindo a doença. É parte da patologia que se atém ao mecanismo
de formação das lesões; são as características de sinais e sintomas. As fibras musculares
estriadas cardíacas e
Alterações morfológicas: parte que estuda as alterações estruturais nas células e esqueléticas aumentam
tecidos que são características da doença e que levam ao diagnóstico; (aspecto de tamanho quando
observado na necropsia). estimuladas.
Fisiopatologia: parte que se dedica ao estudo das alterações da função de órgãos
lesados .

Hiperplasia Fisiológica:
HIPERPLASIA:
Pode ser de dois tipos:
Se refere a casos nos quais um órgão ou
tecido do corpo humano aumenta
significativamente de tamanho. Compensatória Ocorre um
aumento da massa tecidual após
dano ou ressecção parcial.
Ex: Regeneração do fígado. Hiperplasia Patológica em muitas
Devido a um estímulo que pode ser externo ou interno que sinaliza para a célula ocasiões, a hiperplasia patológica
ocorre por estímulos hormonais
alvo, iniciar ou aumentar sua proliferação, aumentando o número de células nesse
desregulados, mas cessa, quando é
órgão ou tecido;
cessado a ação hormonal.
Próstata com Hiperplasia Ex: Próstata.

Com o envelhecimento vamos perdendo


essa capacidade de proliferação (mitose).
Hormonal é mediada por níveis
hormonais, aumentando a
capacidade funcional de um tecido
quando é necessário.

166
ATROFIA CAUSAS PATOLÓGICAS DA ATROFIA

Consiste na redução do tamanho celular


resultante da perda de proteínas e outros Atrofia por desuso:
materiais celulares;
Acomete principalmente ossos e músculos, e
A redução das células se reflete também na redução do tecido ou órgão afetado;
decorre de sua pouca utilização ou total
A função da atrofia é reduzir a demanda energética da célula, isto é particularmente útil inutilização.
em casos de isquemia ou privação de nutrientes;

Atrofia por isquemia:


Quando há oclusão parcial de uma artéria, os
As alterações atróficas podem causar tecidos irrigados por ela sofrem atrofia.
lesão e morte celular, assim como podem
também ativar o programa de suicídio
Atrofia por compressão:
celular (apoptose) . Tecidos comprimidos mecanicamente desenvolvem
atrofia. Provavelmente isto seja resultado do
fenômeno isquêmico resultante da compressão.

METAPLASIA
NEOPLASIA

É uma alteração reversível de um tipo celular Neo: novo Plasia: crescimento.


adulto para outro tipo em resposta a um estimulo
estressante;
É alterações celulares que acarretam um crescimento exagerado destas
células, ou seja, proliferação celular anormal, sem controle, autônoma, na
É sempre considerada uma alteração patológica para diminuir a lesão celular; qual reduzem ou perdem a capacidade de se diferenciar, em consequência
de mudanças nos genes que regulam o crescimento e a diferenciação
Pode ser interpretado como uma tentativa do organismo de substituir um tipo celulares.
celular exposto a um estresse a um tipo celular mais apto a suportá-lo.

A neoplasia pode Ser:

Maligna
ou
Benigna

167
TIPOS DE NEOPLASIAS

NOMENCLATURA DAS NEOPLASIAS


Neoplasias benignas: geralmente não são letais e nem causam sérios
transtornos ao hospedeiro. SARCOMA:
qualquer neoplasia, maligna;
OMA:
Neoplasias malignas: em geral, tem crescimento rápido, e muitas provocam
perturbações homeostáticas graves, acabando por levar o paciente à morte. qualquer neoplasia, benigna;

Sarcoma: neoplasia maligna de células de origem mesenquinal: Osso,


cartilagem, gordura, musculo, vascular Mais raro em torno de 1%
dos casos .

Carcinoma: neoplasia maligna de tecido de epitélio de revestimento.

Linfoma células sanguíneas que maturam na medula linfoide.

Leucemia células sanguíneas que maturam na circulação Melodie.

METÁSTASE

Ocorrer quando as células


cancerosas espalham e
viajam através da corrente
sanguínea ou dos vasos
linfáticos para outras áreas do
corpo.

168
TIPOS DE LESÃO
MORTE CELULAR

A lesão celular reversível: As lesões celulares irreversíveis levam à morte da célula por um de dois
possíveis mecanismos: necrose ou apoptose.
Ocorre quando a célula agredida pelo estímulo nocivo sofre alterações
funcionais e morfológicas, porém mantém-se viva, recuperando-se quando
o estímulo nocivo é retirado ou cessa.

Pode-se definir necrose como as


alterações que ocorrem após a morte
A lesão celular é irreversível: celular em um organismo vivo. É sempre

Quando a célula torna-se incapaz de patológica e habitualmente provoca


recuperar-se depois de cessada a agressão, inflamação no local afetado.
caminhando para a morte celular.

Necrose
NECROSE
A necrose de coagulação ou isquêmica: é vista quando há uma
isquemia ou hipóxia em qualquer tecido.
A necrose: pode ser diferenciada em vários tipos, e cada um está associado a
determinado tipo de agente lesivo e determinadas características teciduais após a Necrose de Liquefação:
é associada à infecção por agentes biológicos (principalmente
necrose. bactérias) a um tecido, contém secreção purulenta.

Necrose Ceseosa:

é encontrada em tecidos infectados ( tuberculose),


mediada pelo sistema imune do indivíduo, que participa
da formação de granulomas no tecido infectado.

Necrose Gangrenosa:

tipo de necrose de coagulação que acomete principalmente


extremidade de membros que perderam o suprimento
sanguíneo, apresenta odor fétido. TIPOS:

Seca, úmida e gasosa.

169
Apoptose SURTO, EPIDEMIA, PANDEMIA E ENDEMIA:

Apoptose é o processo de Morte Celular programada, ou seja, quando as células


sofrem estímulos patológicos ou fisiológicos, ela se programa para morrer, assim Surto: acontece quando há o aumento repentino do número de casos de
não propaga a mutação gênica caso ela ocorra. Conhecida como "morte celular uma doença em uma região específica. Para ser considerado surto, o
programada. aumento de casos deve ser maior do que o esperado pelas autoridades..

Morte Somática é um tipo de apoptose: que ocorre quando o indivíduo morre. Endemia: Uma doença é classificada como endêmica (típica) de uma
Suas células serão uma por uma vítimas de autólise com o passar do tempo. região quando acontece com muita frequência no local. As doenças
endêmicas podem ser sazonais.

Epidemia: a epidemia se caracteriza quando um surto acontece em


diversas regiões. Uma epidemia a nível municipal acontece quando
Morte somática difere essencialmente da diversos bairros apresentam uma doença, a epidemia a nível estadual
necrose porque esta última ocorre no ser acontece quando diversas cidades
vivo e a primeira no cadáver.

Pandemia: em uma escala de gravidade, a pandemia é o pior dos


cenários. Ela acontece quando uma epidemia se espalha por diversas
regiões do planeta.

170
DOENÇAS ÓSSEAS
E ARTICULARES
INTRODUÇÃO

O osso é um órgão que proporciona forma ao corpo,


suporta seu peso, protege seus órgãos vitais e permite
o movimento, fornecendo fixações para os músculos
DOENÇAS agirem como alavancas, alem da produção de
células sanguíneas e reserva de cálcio.
ÓSSEAS E ARTICULARES
Fazem parte também do esqueleto humano, além
dos ossos, os tendões, ligamentos e as cartilagens.

Principais Doenças Ósseas

Principais Doenças Ósseas Tipos de artrite:


Artrite Reumatoide ou Degenerativa;
Osteogênese Imperfeita; Artrite Gotosa; - Acido úrico
Osteoporose; Artrite Pio gênica; -Infecção
Osteomielite; Artrite Psoríaca; -Erupções na pele.
Artrite;
Artrose.
Escoliose
Cifose
lordose

171
ARTRITE REUMATOIDE
ARTROSE OU OSTEOARTROSE: OSTEOARTRITE
A artrite reumatoide é uma doença crônica que É uma perturbação crônica das
articulações sinoviais. Essas condições
afeta principalmente as articulações, mas é, na
se caracterizam pela perda de
realidade, uma doença sistêmica, isto é, pode cartilagem articular com crescimento e
remodelamento do osso subjacente.
afetar outros órgãos, como o coração, os
pulmões, os olhos, a pele, entre outros, sendo
classificada como uma doença autoimune.

OSTEOPOROSE OSTEOGÊNESE IMPERFEITA


É um distúrbio osteometabólico, caracterizado pela diminuição da
densidade mineral óssea, levando a um aumento da fragilidade esquelética Osteo = osso + Genesis= criação + Imperfecta= imperfeita.
e do risco de fraturas.
Afeta 1 em cada 10 000 nascidos vivos. A Osteogênese Imperfeita é uma disfunção
genética relativamente rara, provocando a fragilidade óssea. É caracterizada por
uma disfunção do colágeno tipo 1

Sinônimos:

Criança de cristal;
Doença do osso de vidro.

Definição:
Transtorno genético autossômico do tecido
conjuntivo na qual há um defeito na síntese do
colágeno tipo 1, caracterizando-se por
fragilidade óssea e afetando outros órgãos e
sistemas como: ouvido, esclera do olho,
tendões, ligamentos e dentes .

172
Classificação Osteogênese imperfeita Classificação Osteogênese imperfeita

Tipo I Tipo III


Forma leve;
Estatura normal;
Osteoporose; Forma severa;
Escleras azuis; Baixa estatura;
Surdez; Muitas fraturas no começo da vida;
Dentição com problema. na primeira infância provocando
deformidades ósseas;
Cadeira de rodas;
Esclera azul.

Tipo II
Tipo IV
Forma muito severa;
Letal no período neonatal; Moderadamente severa;
Morte até o 1 ano de vida; Variabilidade clínica;
Osteoporose. Fratura leve a moderada;
Necessita de muletas para
caminhar;
Escleras normais;
Dentição imperfeita;

OSTEOMIELITE OSTEOMIELITE
São infecções ósseas caracterizada por destruição progressiva do osso cortical e
Causas:
cavidade medular .
O osso pode estar predisposto a infecção devido a um pequeno trauma recente,
principalmente bactérias e fungos são responsáveis pela infecção. o pus é
O organismo causador pode ser : produzido dentro do osso, que pode gerar um abscesso que acaba privando o
osso de sua nutrição;
fungos, Sua incidência é de 2 para 10.000 pessoas.
Parasitas;
vírus ;
Bactérias;
Nas crianças os ossos longos são mais
afetados, como o fêmur, tíbia e úmero,
em 92% dos casos;
Nos adultos, as vértebras e a pelve são
mais afetados;
85% dos pacientes são menores de 16
anos;
Acomete apenas 1 osso em 90% dos
casos;
Predomínio de membros inferiores.

173
DESVIOS DA COLUNA VERTEBRAL
ESCOLIOSE
CIFOSE LORDOSE
A coluna vertebral é composta por 33 vértebras que são unidas por
determinados componentes, como os discos intervertebrais e ligamentos. O encurvamento da
Curvatura da coluna coluna vertebral é
Definida como um aumento vertebral com característico da
da curvatura no plano convexidade
sagital da coluna torácica escoliose.
anterior

DESVIOS DA COLUNA VERTEBRAL

Os principais tipos de desvios de coluna são :

Cifose - corresponde à situação que


é popularmente chamada

aumento anormal da curvatura


torácica posterior;

Lordose - é o aumento da
curvatura anterior na região lombar
ou cervical;

Escoliose - é caracterizada pelo


desvio da curvatura lateral da
coluna, que pode ser chamado de
cervical, cervicotorácico, torácico,
toracolombar, lombar ou
lombossacro, conforme esteja
localizado o ápice da curvatura.

174
DOENÇAS DOS
SISTEMAS NERVOSO
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO

O AVC / AVE é a obstrução ou


rompimento de uma artéria, que leva
à paralisia de uma área do cérebro.
Os neurônios alimentados pela
DOENÇAS artéria atingida ficam sem oxigênio e
morrem, estabelecendo uma lesão
irreversível.
É uma doença de início súbito que
DOS pode causar paralisação ou
dificuldade de movimentação dos
membros de um mesmo lado do
corpo, dificuldade na fala ou
articulação das palavras e déficit
SISTEMA NERVOSO visual súbito de uma parte do campo
visual. Pode ser dividido em:

AVC isquêmico 80% dos casos;

AVC hemorrágico 20% dos casos.

AVC isquêmico AVC hemorrágico


Ocorre pela ruptura de um vaso sanguíneo intracraniano, levando a uma
Ocorre devido a uma falta
hemorragia e a formação de um coágulo.
de irrigação sanguínea
por obstrução de uma
artéria, em um
determinado território
cerebral, causando morte
do tecido nervoso.

175
ESCLEROSE MÚLTIPLA
VIDEO
Doença neurológica inflamatória, de causa ainda desconhecida, de caráter autoimune,
desmielinizante que ataca o SNC. Este tipo de patologia leva a uma destruição
da bainha de mielina que recobre e isola as fibras nervosas. Manifesta por surtos
seguidos por remissões ou exacerbação.
Etiologia : Não existe causa conhecida ou determinantes para a esclerose.

176
ALZHAIMER

É uma doença do cérebro (SNC),


progressiva, irreversível e fatal cujas Vídeo
causas são pouco conhecidas. Não existe
cura nem tratamento efetivo. É no córtex e
no hipocampo, áreas ligadas ao
pensamento e memória, que se dá a morte
dos neurônios e consequente atrofia.

MENINGITE Tipos de meningite


Meningite é uma infecção que se instala principalmente quando uma bactéria ou A meningite pode pôr em risco a vida em função da proximidade da
vírus, por alguma razão, consegue vencer as defesas do organismo e ataca as inflamação com órgãos nobres, por isso é classificada como
meninges. Mais raramente, as meningites podem ser provocadas por fungos ou pelo uma emergência médica.
bacilo de Koch, causador da tuberculose.

177
Sinais e sintomas Diagnóstico post-mortem
confusão mental, alteração do nível de consciência e a intolerância à Os resultados são geralmente uma inflamação generalizada da pia-máter e
luz ou a sons altos; aracnóide. Neutrófilos e leucócitos tendem a ter migrado para o líquido
A presença de uma erupção cutânea pode indicar um caso particular cefalorraquidiano e, a base do cérebro, juntamente com nervos cranianos e
a medula espinhal, pode ser cercada com pus, assim como os vasos
de meningite; a causada por bactérias do tipo meningococos.
meníngeos.
Diagnóstico
Uma punção lombar pode ser usada
para diagnosticar ou excluir um quadro
de meningite. O procedimento envolve a
inserção de uma agulha no canal
medular para extração de uma amostra
de líquor.

178
DOENÇAS DO
SISTEMA ENDÓCRINO
DOENÇAS DO SISTEMA ENDÓCRINO

Sistema endócrino

DOENÇAS É formado pelo conjunto


de glândulas que apresentam
como atividade característica
a produção de secreções
denominadas hormônios.
DO

SISTEMA ENDÓCRINO

Diabetes mellitus
DIABETES MELLITUS
Diabetes mellitus: é uma ETIOLOGIA
doença metabólica caracterizada por
um aumento anormal do açúcar ou Defeitos genéticos no funcionamento
glicose no sangue. da célula ;
A glicose é a principal fonte de Defeitos genéticos no processamento
energia do organismo. de insulina ou ação da insulina;
Quando não tratada adequadamente, Defeitos do pâncreas exócrino
podem ocorrem complicações como: (pancreatite crônica).
infarto cardíaco,
AVC, FISIOPATOLOGIA
insuficiência renal,
O pâncreas é o órgão responsável pela
problemas na visão, produção do hormônio denominado insulina
amputação do pé ; responsável pela regulação da glicemia. É
e lesões de difícil cicatrização, necessário que a glicose esteja presente
na célula. Quando isso não acontece, resulta em
dentre outras complicações. hiperglicemia no sangue trazendo prejuízos ao
funcionamento do organismo.

179
DIABETES TIPO 1
FISIOPATOLOGIA
Afeta cerca de 5% de todos os diabéticos;
Hiperglicemia causa:
é conhecida também como diabetes juvenil ou diabetes insulina dependente;
Acidose;
É uma doença autoimune;
Glicosúria e poliúria, devido ao aumento da pressão osmótica da Os leucócitos, agem como se as células beta do pâncreas fossem corpos
urina que inibe o rim em absorver água; estranhos;
Desidratação (compensação); Requer a aplicação de injeções diárias de insulina.
Retinopatia diabética.
TIPOS DE DIABETES DIABETES TIPO 2

É mais comum na vida adulta;


Diabetes mellitus tipo 1
É a mais frequente cerca de 95% dos casos;
Diabetes mellitus tipo 2
O pâncreas produz insulina, mas as células do organismo oferecem resistência a
ação da insulina.
O pâncreas vê-se, assim, obrigado a trabalhar cada vez mais.
No entanto, a insulina produzida continua insuficiente e o organismo tem cada
vez mais dificuldade em absorver o açúcar proveniente dos alimentos.

Síndrome do Ovário Policístico Síndrome do Ovário Policístico


A Síndrome do Ovário Policístico, também conhecida pela sigla SOP, é um
distúrbio endócrino que provoca alteração dos níveis hormonais, levando à
formação de cistos nos ovários que fazem com que eles aumentem de
tamanho.

180
OBESIDADE DOENÇAS DA TIREÓIDE

Nediez ou Pimelose
A tireóide é uma glândula localizada na parte anterior do pescoço e produz
do grego - = gordura ose - processo mórbido. os hormônios T3 (tiiodotironina) e T4 (tiroxina) que atuam em todo o nosso
organismo, regulando o crescimento, digestão e o metabolismo.
É uma doença crônica multifatorial, na qual a reserva natural de gordura aumenta
até o ponto em que passa a estar associada a certos problemas de saúde. Tipos de Tireoide

O excesso de peso predispõe o Hipertireoidismo:


organismo a uma série de doenças,
em particular: a glândula está hiperfuncionante, ocorre
uma aceleração do metabolismo em
todo organismo, podendo ocorrer
Cardiovascular, agitação, diarreia, taquicardia, perda de
Diabetes mellitus tipo 2, peso
Apneia do sono,
Osteoartrite.
Hipotireoidismo: a glândula está hipofuncionante pode ocorrer cansaço, fala
arrastada, intestino preso, ganho de peso, etc.

VÍDEO

181
182
DOENÇAS DO SISTEMA
CARDIOVASCULAR
Definição
Conjunto de doenças que afetam o aparelho cardiovascular, designadamente o
coração e os vasos sanguíneos.

Coração
DOENÇAS O coração humano é do tamanho de um punho,
é o músculo mais forte do corpo humano.
O coração começa a bater ainda no útero, muito antes do nascimento, normalmente
DO por volta do 21º ao 28º dias após a concepção.
A média dos batimentos cardíacos é de 100.000 vezes ao dia ou cerca de 2,5 bilhões
de vezes em uma vida de 70 anos.
SISTEMA CARDIOVASCULAR A cada batimento, o coração bombeia sangue por todo o corpo.
Ele bate aproximadamente 70 vezes por minuto , embora esta taxa possa dobrar
durante períodos de exercício ou emoção extrema.

Insuficiência Cardíaca Infarto do miocárdio


É a incapacidade do coração manter o debito cardíaco adequado à perfusão É a morte de uma área do músculo cardíaco (miocárdio), cujas células ficaram sem
tecidual, ou fazê-lo as custas de um aumento da pressão intraventricular; receber sangue com oxigênio e nutrientes; é uma lesão isquêmica do miocárdio,
que deve-se à falta de oxigênio e nutrientes.
Dificuldade de contrair e dilatar;

Etiologia
Resulta geralmente de
A insuficiência cardíaca é uma doença rotura de uma placa de
crônica de longo prazo. Pode afetar apenas ateroma e formação de um
um dos lados do coração, lado direito ou
trombo oclusivo, que
esquerdo. Como a função de bombeamento
do coração esta comprometida, o sangue interrompe o fluxo
pode retornar a outras áreas do corpo, sanguíneo em uma artéria
causando acúmulo de liquido nos pulmões,
fígado, trato intestinal, braços e pernas coronária.
A contração de uma artéria
parcialmente obstruída
Causas:
Isquemia, valvopatia, hipertensão, miocardites e pericardites e as doenças também barra o fluxo de
das artérias coronárias. sangue.

183
Infarto do miocárdio
Infarto
do
miocárdio

Área infartada
(necrosada)

Aterosclerose Aterosclerose
Placa de ateroma
É uma doença crônica degenerativa que leva à obstrução das artérias pelo
acúmulo de lipídeos em suas paredes. Usualmente a aterosclerose não
produz qualquer tipo de sintoma até que um estreitamento acentuado ou
obstrução de uma ou mais artérias ocorra.

184
HIPERTENSÃO
Arteriosclerose Pressão arterial é a pressão que o sangue exerce na parede das artérias. E é
Termo genérico para o processo degenerativo da parede das artérias, do qual medida em milímetros de mercúrio. O coração trabalha em dois momentos de
resulta o endurecimento e espessamento destas, devido à diminuição da contração e dilatação.
elasticidade da parede das artérias. A pressão arterial sistólica aumenta e diminui
a pressão arterial diastólica;
A superfície interna irregular da artéria com arteriosclerose predispõe à
coagulação sanguínea nesse local, com obstrução arterial aguda (trombose)
levando subitamente à falta de sangue para todos os tecidos nutridos por aquela
artéria, que entram em isquemia ou necrose.

CHOQUE HIPOVOLÊMICO
Vídeo É caracterizado pela perda de grandes quantidades de sangue e líquidos, o
que pode levar à morte em poucos minutos.

O choque hipovolêmico (ou hemorrágico) é a condição clínica que resulta da


eventual perda de mais de 20% do sangue e/ou fluidos do corpo.

Também pode ser


causado por perdas de
líquidos, como vômitos
intensos, em caso de
acidentes, cólera e forte
diarreia, em casos de
inflamações.

É uma condição de perigo de vida que requer tratamento imediato e


intensivo.

185
CHOQUE HIPOVOLÊMICO
Algumas causas do choque hipovolêmico:

Hemorragias (interna ou externa);


Traumas;
Queimaduras graves;
Desordens gastrointestinais severas:
vômitos e/ou diarreia intensas;
Perfuração da parede intestinal;

Inflamações severas: pleurite, peritonite;


Doença renal grave;
Infecções graves;
Inflamação do pâncreas: pancreatite;
Intoxicação com diuréticos ou drogas vasodilatadoras.

186
DOENÇAS
RESPIRATÓRIAS
DEFINIÇÃO

Doenças respiratórias são: aquelas que atingem


órgãos do sistema respiratório, pulmões, boca,
faringe, fossas nasais, laringe, brônquios, traqueia,
diafragma, bronquíolos e alvéolos pulmonares.
DOENÇAS

Doenças
DO
Enfisema
Bronquite DPOC Fibrose Tuberculose Pneumonia
Pulmonar

SISTÉMA RESPIRATÓRIAS

DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS


ETIOLOGIA
São causadas por doenças que restringem as vias aéreas ao criarem muco e
Podem ser diversas: secreções pulmonares espessas. Essas doenças também danificam os
Fumo, músculos das vias aéreas e a sua capacidade de ajudar no processo
expiratório.
alergias (provocada por substâncias químicas ou ácaros),
fatores genéticos,
infecção por vírus e respiração em ambientes poluídos estão entre as
principais causas destas doenças,
poluição do ar.

(POSTIAUX, 2004)

187
DPOC doença pulmonar obstrutiva crônica Enfisema Pulmonar
ENFISEMA
O termo DPOC na maioria das vezes, está se fazendo referência a todas as
doenças pulmonares obstrutivas crônicas mais comuns: O enfisema
pulmonar ; a bronquite crônica.
Alvéolos pulmonares são paulatinamente destruídos

Perda da elasticidade pulmonar dificultando a respiração

Perda de peso

Cansaço constante

Tuberculose
Pneumonia
Doença grave, transmitida pelo ar, que pode atingir todos os órgãos do
Pneumonia é uma infecção aguda dos pulmões, que pode produzir sinais e corpo, em especial os pulmões. O microrganismo causador da doença é o
sintomas respiratórios e sistêmicos não específicos: bacilo de Koch, cientificamente chamado Mycobacterium tuberculosis.
As bactérias são as causas mais frequentes dessas infecções, e as
pneumonias bacterianas são usualmente as mais fáceis de serem
prevenidas e tratadas.

188
Antracose
Processo inflamatório da tuberculose

Lesão pulmonar caracterizada por pigmentação por sais de carbono,


O indivíduo que entra em contato pela primeira vez observada em mineradores, populações de grandes centros urbanos ou de
com o bacilo de Koch não tem ainda, resistência áreas poluídas, além de fumantes. Quando de forma excessiva podem causar
natural. Mas adquire. Se o organismo não estiver fibrose pulmonar.
debilitado, consegue matar o microrganismo antes que
este se instale como doença.

Caverna tuberculosa

Com o tempo e sem o tratamento, o avanço da doença começa


a provocar sintomas mais graves. De pequenas lesões, os
bacilos cavam as chamadas cavernas tuberculosas, no pulmão,
que costumam inflamar com frequência e sangrar. A tosse,
nesse caso, não é seca, mas com pus e sangue. É a chamada
hemoptise.

Porque nos pulmões

Como o bacilo de Koch se reproduz e desenvolve rapidamente em áreas do corpo


com muito oxigênio, o pulmão é o principal órgão atingido pela tuberculose.

189
190
DOENÇAS DO
SISTEMA URINÁRIO
DOENÇAS

DO

SISTEMA URINÁRIO

191
192

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