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FONTE: INSTITUTO DE BOTÂNICA – IBt Programa de Pós Graduação em Biodiversidade

Vegetal e Meio Ambiente Curso de Capacitação de monitores e educadores

As células fúngicas agrupam-se em filamentos, podendo ou não apresentar septos entre elas,
porém, mesmo quando presentes as funções metabólicas ocorrem sem impedimentos entre
as células. Esses filamentos celulares são denominados hifas e o agrupamento intenso de hifas
constituem o micélio.

FONTE: SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE DO ESTADO DE SÃO PAULO –Programa de Pós


Graduação

FONTE: SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE DO ESTADO DE SÃO PAULO –Programa de Pós


Graduação
FONTE: Professora Lana Magalhães - Licenciada em Ciências Biológicas (2010) e Mestre em
Biotecnologia e Recursos Naturais pela Universidade do Estado do Amazonas/UEA (2015).
Doutoranda em Biodiversidade e Biotecnologia pela UEA.
Esporos Bacterianos
Os esporos bacterianos ou endósporos atuam como estruturas de sobrevivência quando
a bactéria encontra-se em condições ambientais desfavoráveis. Eles são produzidos pela
própria bactéria e encontram-se livremente em seu interior. Inclusive, a posição do
endósporo é usada como forma de identificação das espécies.
A esporulação é o processo pelo qual as bactérias produzem esporos quando estão em
um ambiente desfavorável à sua sobrevivência.
Na fase de esporo, a bactéria pode permanecer dormente por um longo tempo, até que
as condições voltem a ser favoráveis. Nesse período, há redução do metabolismo e não
ocorre multiplicação e crescimento.

Esporos de Fungos
A reprodução sexuada e assexuada dos fungos é garantida pela produção de esporos. Os
esporos de fungos podem ser assexuados e sexuados.
Os esporos assexuados formam-se por mitose e posterior divisão celular, sem fusão de
núcleos. Quando os esporos germinam, tornam-se organismos geneticamente idênticos
ao parental.
Os esporos sexuados resultam da fusão de núcleos de duas linhagens opostas de
cruzamento de uma mesma espécie de fungo. Esse tipo de esporo é menos frequente.
Os esporos de fungos podem ser móveis ou imóveis. Os móveis apresentam um flagelo
e são denominados de zoósporo.

FONTE:
AMABIS, José Mariano. MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia.
São Paulo: Moderna, 2004

No rol das bactérias de interesse econômico que formam esporos


pode-se mencionar o Bacillus anthracis, uma bactéria anaeróbia
facultativa que causa a doença conhecida como antraz em gado
bovino, ovino e equino, podendo eventualmente ser transmitida
também a seres humanos. Seus esporos podem permanecer durante
anos nas pastagens, infectando o gado.

Outras bactérias formadoras de esporos, importantes para a


humanidade, são as do gênero Clostridium. Essas são anaeróbias
obrigatórias e provocam doenças como tétano (Clostridium tetani), a
gangrena gasosa (causada por Clostridium perfringens) e
o botulismo (Clostridium botulinum). Essa última doença bacteriana é
transmitida por alimentos industrializados mal esterilizados
(conservas, embutidos, enlatados). Nas condições anaeróbias em que
o alimento de encontra, os esporos germinam e originam populações
de bactérias, que produzem a toxina botulínica, letal se ingerida.
FONTE: MAPA

BACTÉRIAS TERMODÚRICAS

As bactérias termodúricas resistem à pasteurização porque (1) suportam temperaturas mais


altas (menos de 100oC) ou (2) produzem esporos que são formas de resistência contra
condições adversas. Exemplos de gêneros com espécies esporuladas
são: Clostridium e Bacillus. Os esporos são inertes, não apresentam atividade metabólica e
não se multiplicam, podendo sobreviver por anos no ambiente. São extremamente resistentes
ao calor, necessitando-se, em geral, de 20 minutos a 120oC para poder inativá-los com 100%
de certeza.

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