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FUNGOS São eucariontes e heterotróficos, podem habitar nichos completamente diferente, atuam como parasitas e saprófitos e não estabelecem

relação simbiótica com os seres humanos. Existe microbiota


fúngica, mas compete com as bactérias, tanto que os fungos conseguem produzir antimicrobianos. A relação de doenças causadas por fungos, é chamada na medicina como micologia clínica (análise das
relações fúngicas com os seres humanos, o seu controle e seu tratamento) O reino Fungi tem subdivisões diferentes e que são atualizadas quando novos fungos são identificados. Isso interfere na classificação
micológica. A mortalidade de paciente com câncer está associada a fatores como: hemorragias (17%), infecções bacterianas (7%), condições multifatoriais – diabetes, falência renal, AVC dentre outros (40%) e
infecção fúngica (36%). Em relação a pacientes com transplante, ele está imunomodulado, tendo infecções em maior proporção, principalmente por infecção fúngica, nas quais as células fúngicas são
semelhantes as nossas, e a própria utilização de fármacos pode afetar de maneiras diversas o organismo. Quando o sistema imunológico está OK, os fungos podem ser combatidos por fármacos e sistema
imunológico. Existe um guia do ministério da saúde relacionado a micologia clínica (tipos de fungos, transmissão, geografia, sinais e sintomas). São estudados com 4 itens quando falamos de relação entre
fungos e seres humanos. Agentes de hipersensibilidade imediata ou tardia. Agentes bem definidos de micoses – infecções fúngicas. Agentes de micetismo, por intoxicações por fungos macroscópicos. Como
agentes de micotoxicoses, pela ingestão contínua ou prolongada de alimentos contaminados por fungos produtores de micotoxinas. Os fungos são considerados um reino muito variado O reino Fungi é dividido
em eumicetos (a maioria dos fungos) e mixomicetos (restritos a determinados ambientes, sendo a minoria). Eles possuem todas as organelas e todos os mecanismos metabólicos, além de ter reserva de
glicogênio (semelhante as células animais). Pode ter camada de celulose (semelhante as células vegetais) e até mesmo a presença de quitina (glicoproteína de crustáceos) hipersensibilidade fungica.
Classificação e outras características. O reino Fungi é dividido em sete filos, (Chytridiomycota, Neocallimastigomycota, Blastocladiomycota, Microsporídia, Glomeromycota, Ascomycota e Basidiomycota), e
um grupo, os fungos anamórficos - não possui valor taxonômico, sendo seus membros relacionados aos filos Ascomycota e Basidi. Fungos são classificados de acordo com seu mecanismo de reprodução e
com o tipo de esporos que produzem nos seguintes grupos: Uma das classificações atuais apresenta quatro divisões para o Reino Fungi: Chytridiomycota: Os representantes dessa divisão não têm interesse
clínico. Os gametas e esporos assexuais são móveis com um único flagelo, Zygomycota: Ausência de esporos móveis. Micélio vegetativo sem septo ou com poucos septos. Reprodução sexuada com
formação de zigósporos. Fase assexuada caracterizada por esporos denominados esporangiósporos, contidos no interior de estruturas chamadas esporângios, Basidiomycota: Reprodução sexuada por
basidiósporos (esporos exógenos que nascem em basídios). Reprodução assexuada por conídios. Incluem os conhecidos cogumelos, Ascomycota: Essa divisão engloba a maioria dos bolores e leveduras de
interesse médico. Seus representantes têm reprodução sexuada por ascósporos (esporos contidos em estruturas denominadas ascos) e reprodução assexuada por conídio. Quitridiomicetos: fungos são
saprófitos. Existem espécies anaeróbicas que habitam regiões bem definidas do trato digestivo de mamíferos herbívoro; causam intoxicações - hipersensibilidade gastrointestinal; possuem alternância de
geração. A fase somática tem uma forma variável; pode ser apresentado como uma célula isolada, uma hifa alongada ou um micélio não septado bem desenvolvido (cenocítico), dependendo da espécie;
Esporos com flagelos; possui camada de quitina. Fungos imperfeitos/ mitospóricos/ anamorfos: Antiga divisão Deuteromycota, que agrupava fungos unicelulares ou filamentosos, com micélio septado,
reprodução assexuada por conídios (esporos exógenos) e que não apresentam reprodução sexuada, atualmente não é aceita pelos taxonomistas. Fungos filamentosos e carnosos: Células conectadas
(hifas), que podem ser septadas ou cenocíticas (sem divisão entre as células), com porção vegetativa e porção reprodutiva, podem formar a forma visível chamada de micélio. Propriedades da membrana:
Tanto as células leveduriformes quanto o micélio estão envolvidos por uma camada protetora externa denominada de parede celular, quimicamente diferente da parede encontrada em vegetais, ainda que
possa exercer os mesmos tipos de funções. Propriedades biopatológicas: Fixação à célula hospedeira, Estímulo de reação inflamatória, dificultam a degradação pelo hospedeiro, estimula produção de
anticorpos. Fungos demáceos: parede celular melanizada (caracterizados por apresentarem pigmentação escura devido à presença de compostos do complexo melanínico na parede celular - pode proteger
da radiação) Parede celular: Principal estrutura associada a patogenicidade e virulência. Caracterizada como uma estrutura relativamente rígida, porém dinâmica, que participa de vários processos biológicos
essenciais à célula. Determina o formato da célula, fornece suporte osmótico, proteção física, além de estar relacionada a eventos de sinalização celular, adesão e reprodução; Compreende cerca de 20-30%
do peso seco da célula fúngica; Composição química, estrutura e dimensão variam dependendo das condições ambientais e/ou de cultivo laboratorial e essa formação é coordenada com o ciclo celular;
Constituída principalmente por polissacarídeos, ligados ou não a proteínas ou lipídeos, polifosfatos e íons inorgânicos formando a matriz de cimentação; Quitina, glucanas, galactomananas e proteínas são
compostos mais frequentes (quantidade varie entre as espécies); Rica em manose; Obs: A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu em 7 de dezembro de 2020 uma alerta sobre a primeiro caso
do fungo Cândida auris no Brasil. Esse "superfungo" é considerado uma ameaça grave à saúde pública porque é resistente aos medicamentos usados contra infecções fúngicas e mata 40% dos pacientes
hospitalizados infectados, segundo estudos Cândida cresce e se propaga muito rápido e coevolui junto com a espécie humana, Lesão epitelial - é leveduriforme, mas com aspecto de fibroso, pode evoluir para
infecção sistêmica, Propriedades de membrana - variabilidade grande, quitina, glicosilação rica em manose. Leveduras: Organismos unicelulares ou com comportamento celular. Formato elíptico (3 a15
micrômetros), mas pode transitar entre vários formatos.Fungos filamentosos : Organismos multicelulares, HIFAS: Túbulo cilíndrico ramificado (até 5,6 Km), MICÉLIO: Massa de hifas emaranhadas -
responsáveis pela digestão, absorção e produção de toxinas, HIFAS SEPTADAS: Divididas por septos em unidades celulares uninucleadas, HIFAS CENOCÍTICAS: Não contém septos e são células longas e
contínuas com muitos núcleos, HIFAS VEGETATIVAS: Porção da hifa que obtém nutrientes (Penetra no meio nutritivo), HIFAS AÉREAS OU REPRODUTIVAS: Projetam-se acima do micélio por alongamento
das extremidades. Micélio vegetativo Pode apresentar septos ou não, e nesse caso é denominado cenocítico; dependendo da espécie fúngica, pode apresentar outras estruturas de propagação ou resistência
com morfologias específicas: Artrósporo ou artroconídio: fragmentação do micélio em elementos retangulares com formação de parede espessa ao redor. Essas células são encontradas nos gêneros
Trichosporon e Geotrichum e em algumas espécies de dermatófitos quando em parasitismo. Alguns geram resistência. Clamidósporo ou clamidoconídio: célula geralmente arredondada, de volume
aumentado, com parede dupla e espessa, podendo ter localização apical ou intercalar ao micélio. Os clamidoconídios são observados em várias espécies de bolores como, por exemplo, em Fusarium spp. e,
dentre as leveduras, em Candida albicans, constituindo-se nesse caso importante estrutura morfológica de identificação dessa espécie. Esclerócio: corpúsculo duro e parenquimatoso de coloração escura,
formado pelo entrelaçamento de hifas, encontrado em várias espécies de fungos. Rizoides: prolongamentos semelhantes a uma raiz vegetal, com a função de absorver alimentos, e encontrados em espécies
de Rhizopus e Absidia. Fungos dimórficos: Possuem duas formas de crescimento; presente nos organismos patogênicos. Pode existir nas formas de levedura ou bolor, dependendo das condições ambientais.
Ciclo de vida e reprodução: é um fungo leveduriforme que na reprodução acentuada parece ser filamentoso, Há reprodução por esporos e são identificados pelo tipo de esporos: Após a produção do esporo,
este se separa da célula parental e germina, originando um novo fungo filamentoso, Facilmente dispersos, Mais resistentes às condições ambientais adversas, Germinam em ambientes favoráveis, Podem ser
produzidos por reprodução Sexuada e Assexuada ou parassexuada. A reprodução por esporos pode ser tanto sexuada quanto assexuada: Teleomórfico: sexuada, Anamórfico: assexuada, Podem ter dois tipos
de regiões - anamórfica e teleomórfica (holomorfo), Parassexuado: transita entre os dois comportamentos. Ectosporos: Se formam na extremidade de hifas especiais denominadas conidióforos e que recebem
o nome de conídio, Os conídios podem ser agrupados, simples ou catenulados, hialinos ou pigmentados, com parede lisa ou rugosa, com várias formas: esféricos, elípticos, fusiformes, cilíndricos, piriformes. As
células que dão origem ao conídio, denominadas células conidiogênicas, são formadas em hifa especial denominada conidiófor. Endósporos: esporos endógenos são formados em hifas especiais
denominadas esporangióforos, que aumentam de volume na extremidade, originando o esporângio. Dentro do esporângio, os núcleos que migraram a partir das hifas se dividem por clivagens sucessivas, com
a formação de uma membrana em volta, constituindo o esporangiósporo, Essas estruturas são encontradas em representantes da divisão Zygomycota (Rhizo- pus, Absidia e Mucor). REPRODUÇÃO
ASSEXUADA: As hifas de um organismo produzem um esporo que se desprende, germina originando um organismo geneticamente idêntico (MITOSE E DIVISÃO CELULAR). REPRODUÇÃO SEXUADA:
resultado da fusão de núcleos. PLASMOGAMIA: Um núcleo haploide de uma célula doadora penetra no citoplasma de uma célula receptora. CARIOGAMIA: Os núcleos se fundem e formam um núcleo diploide.
MEIOSE: Produção de 4 novas células haploides, Os fungos têm origem nos esporos (reprodução sexuada) ou conídios (reprodução assexuada), corpúsculos que podem ser comparados às sementes das
plantas superiores. Reprodução parassexuada: Na década de 50 foi descrito um ciclo em Aspergillus nidulans, denominado parassexual. Nesse ciclo, a plasmogamia, a cariogamia e a haploidização não
ocorrem em estrutura especializada, nem em tempo determinado, no ciclo biológico do fungo. O ciclo parassexuado se inicia com a heterocariose ou formação de um micélio heterocário, por anastomose de
hifas somáticas de diferente constituição genética, ou por mutação de núcleos do homocário. Os núcleos passam para os esporos, germinam e originam micélio diploide, e alguns núcleos sofrem
haploidização, originando conídios haploides e, consequentemente, colônias haploides. Esporos assexuados, CONÍDIOS ou CONIDIÓSPOROS: Podem ser uni ou multicelulares, mas não são armazenados
em bolsa. São produzidos em cadeia na extremidade de um conidióforo. Macroconídio. ESPORANGIÓSPOROS: Formados no interior de um esporângio (bolsa) na extremidade de uma hifa aérea
(esporangióforo) um único esporângio pode produzir centenas de esporangiósporos. Tipos de conídios: ARTROCONÍDIOS (ARTRÓSPOROS): Resultam da fragmentação das hifas. Ex: Coccidioides immitis
BLASTOCONÍDIOS (BLASTÓSPOROS): Formados por brotamento (leveduras) CLAMIDOCONÍDIOS (CLAMIDÓSPOROS): Grandes conídios de paredes espessas e geralmente esféricos produzidos pelo
arredondamento e alargamento no interior de uma hifa. Ex: Candida albicans. FIALOCONÍDIOS: Produzidos por uma célula em forma de vaso com dilatações em sua superfície (fiálide). Ex: A spergillus
fumigattus. Esporangiósporos: Em morango e pães, Rhizopus sp e Mucor . sporos sexuados : ASCÓSPOROS: Propágulos sexuados internos. Após a meiose formam-se de 4 a 8 esporos no interior de um
saco (asco). BASIDIÓSPORO: Propágulos sexuados externos: Após a meiose formam-se geralmente 4 esporos sobre a superfície de uma estrutura especializada denominada basídio. ZIGÓSPORO:
Extremidades de hifas próximas se fundem: meiose. Ascocarpos: Corpo frutificante (Porção reprodutora) característico dos fungos pertencentes ao filo Ascomycota (ascomicetas). CLEISTOTÉCIO: Estrutura
globosa e fechada formada pela união das hifas. PERITÉCIO: Estrutura piriforme contendo um poro por onde são liberados os esporos. APOTÉCIO: Estrutura aberta caliciforme. Micologia clínica :Marco 1960
- Surto conhecido como 'turkey X disease', Ração para aves contendo amendoim contaminado com toxina produzida pelo fungo Aspergillus flavus, f derivou a palavra AFLATOXINA (mutagênica, lesões no
DNA) muito encontrada em alimentos derivados de amendoim. Os gêneros de fungos filamentosos responsáveis pela produção de micotoxinas mais relevantes para a saúde são Fusarium, Aspergillus e Penicil
icotoxinas, Alterações metabólicas da síntese proteica, ácidos nucléicos e lipídios, stress oxidativo e interrupção do ciclo celular, Efeitos como: carcinogenicidade, mutagenicidade, teratogenicidade,
hepatotoxicidade e micotoxicoses . Micoses :Superficiais , Cutâneas, Sub-cutâneas, Profundas, Oportunistas, Ceratofitoses: micoses superficiais saprofitárias ou saprofícias de Unna. Agrupam-se, entre elas,
a pitiríase versicolor, a tinha negra e a tricomicose nodosa, Dermatofitoses: causam dermatofitides (expressões) - comprometimento do epitélio,Causadas por fungos do grupo dos dermatófitos, dos gêneros
Microsporum, Trichophyton e Epidermophyton. Resultam lesões de reações de hipersensibilidade; São denominadas microspórides, tricofítides ou epidermofítides (dermatofítides para o grupo); Os dermatófitos
podem ser antropofílicos (parasitas exclusivos da espécie humana), zoofílicos (próprios de animais domésticos ou silvestres) ou geofílicos (têm o solo como reservatório), Candidoses: causadas por leveduras
do gênero Cândida. É um fungo oportunista comensal; A candidose ou monilíase pode causar síndrome septicêmica. Piedra branca: leveduras do gênero Trichosporon. Nesta infecção o fungo cresce sobre a
haste dos pelos, formando nódulos de hifas hialinas septadas e ramificadas. Piedra negra: consiste em nódulos duros, de cor escura, localizados na haste dos pelos e bastante aderentes a eles. Malassezia:
agentes da pitiríase versicolor. Usualmente podem filamentar e invadir as células queratinizadas das camadas superficiais da pele. A doença se manifesta como manchas descamativas distribuídas pelo tórax,
abdome e membros superiores, Micoses superficiais : Pitiríase versicolor, Lesões hipo ou hiperpigmentadas, bordos delimitados, Geralmente assintomáticas, Tórax, abdome, pescoço, face, axilas, virilhas e
coxas, Fungos do gênero Malassezia (M. furfur, M. restricta, M. globosa), Microbiota normal da pele (couro cabeludo), “micose de praia”, O fungo interfere na produção de melanina, Tinea negra (tinha negra),
Palma das mãos ou planta dos pés, Mancha escura, Phaeoannelomyces werneckii, Stenella araguat. Micoses mucocutâneas: Leveduras do gênero Cândida (Cândida albicans) - transmissão sexual, Pele,
espaços interdigitais, dobra submamária, unha e mucosas. Micoses cutâneas: Tropismo em camadas mais profundas da epiderme, Normalmente acontece devido a alterações das propriedades da pele,
assim como, a ultrapassagem das barreiras de melanização e sebo, Micoses sub-cutâneas (Micetomas;porotricose;Cromobastomicose; Feiofomicose; Zigomicose, Obs: todas formam granulomas).
Esporotricose ( fungo Sporotrhix spp (oblíquo na natureza) habita o solo, palha, vegetais, espinhos, madeira, Conhecida como “a doença do jardineiro”. - comum acometer esses profissionais, assim como
também agricultores., fungo dimórfico, logo, muda entre as formas miceliana e leveduriforme, de acordo com a temperatura e as condições do ambiente onde se encontra; Forma linfocutânea (Pele, tecido
subcutâneo e gânglios linfáticos regionais). • Lesão ulcerada no local de penetração do fungo com nódulos linfáticos regionais. Micetomas .Micoses produzidas por algumas espécies de fungos ou de
actinomicetos aeróbios, os quais, organizam um agregado de hifas ou filamentos bacterianos, denominados grãos. O micetoma eumicótico se distingue do actinomicótico por ser: causado por um fungo,
enquanto o actinomicótico é causado por bactérias filamentosas. Os grãos, de tamanho e forma variados, podem ter coloração branco-amarelado, vermelha ou negra.Ex: Madurella mycetomatis. Eumicetomas
. São lesões produzidas por fungos que nos tecidos formam emaranhados de filamentos conhecidos como grãos ou drusas: Fístula, inchaço e pus com grãos. Ex; Madurella myceomatis, Scedosporium
apiospermum, Leptosphaeria sengalensis, Madurella grisea . Cromoblastomicose: O agente causador da cromomicose mais comum, o fungo Fonseca pedrosoi, foi descrito em 1922 pelo brasileiro Fonseca
Pedroso, após 10 anos acompanhando casos da doença. Com prevalência em climas tropicais e subtropicais. Gêneros: Fonsecaea, Phialophora, Cladosporium, Rhinocladiella - Fonsecaea pedrosoi (Brasil),
Nódulos cutâneos verrugosos, podendo ou não ulcerar (aspecto de couveflor), Micose ocupacional (agricultores, lavradores), Fungos demáceos. Feo-hifomicose: f ungos que no tecido do hospedeiro
apresentam micélio septado escuro. Gêneros: Exophiala, Cladosporium, Phialophora e Wangiella, É causada pela formação de hifas ou pseudo-hifas negras (fungos melanizados) - fungo "negro", manifesta-se
de forma cutânea, subcutânea ou disseminada, formando quistos. Lobomicose: Doença de Jorge Lobo ou blastomicose de Jorge Lobo, Locazia Loboi, Lesões queloidiformes, gomosas, ulceradas,
verruciformes, infiltrativas, Grande incidência da doença no pavilhão auricular (Transporte de cargas sobre os ombros, Áreas florestais, região amazônica (seringueiros, garimpeiros, lavradores, índios. Micoses
profundas: Micoses profundas subcutâneas: inoculação do fungo é feita através de trauma. Micoses profundas sistêmicas: inoculação é feita através de inalação de fungo. Se o fundo inalado for dimórfico,
a micose é profunda sistêmica por fungos patogênicos. Se houver inalação de um fungo anemófilo, a micose é profunda sistêmica pro fungo oportunista. As micoses sistêmicas endêmicas no Brasil são:
Paracoccidioidomicose, Histoplasmose, Coccidioidomicose e Criptococose. Micoses oportunistas superficial, profunda, subcutânea. Saprófitas obrigatórios: vivem exclusivamente em matéria orgânica morta,
não podendo parasitar organismos vivos; Parasitas facultativos ou saprófitos facultativos: capazes de causar doenças ou de viver em restos orgânicos, de acordo com as circunstâncias; Parasitas obrigatórios:
vivem exclusivamente atacando organismos vivos. VÍRUS: Não são vivos; não cresce, não reproduz e não deixa descendentes, São metabolicamente inertes e não tem funções e biossintética quando
extracelulares; Podem ter várias morfologias (Cúbica ou icosaédrica, Helicoidal, Icosahedral ou icosahedrla envelopado, Helical ou helical envelopada. Estrutura de um vírion (partícula fora da célula). Vírion:
ecapsídeo, material genético, demais constituintes, membrana. Capsídeo: cobertura proteica, suas unidades são os capsômeros. Espículas: quando presentes, são complexos carboidrato-proteína que se
projetam da superfície do envelope. Envelope: Membrana lipoprotéica, de origem celular, com proteínas virais (glicoproteínas/espículas ou peplômeros), É formado a partir de vesículas que o próprio vírus
carrega para revestir o capsídeo, posteriormente utiliza as glicoproteínas do hospedeiro, Alguns ativam evasão do sistema imunológico, pois possuem proteínas e lectinas do próprio hospedeiro, Alguns usam
glicanos como epítopos de um anticorpo - vai ser fagocitado, facilitando o processo de infecção- Fatores de patogenicidade e virulência. Montagem do capsídeo (Envelopados, não envelopados, Montagem
por interações intermoleculares, Montagem mediada por chaperonas - facilita a montagem do capsídeo, Montagem mediada por ácidos nucléicos). Exemplos de vírus (Vírus Helicoidais: Podem ser rígidos ou
flexíveis;Para importância clínica humana, apenas os envelopados; Ex. vírus relacionados à febre hemorrágica. Vírus helicoidais: Sarampo (Paramyxoviridae); Gripe (Orthomyxoviridae); Raiva (Rhabdoviridae);
Ebola (Filoviridae); Hantavirose (Bunyaviridae). Estrutura básica - formas e genoma: DNA e RNA, Ss - fita simples; Ds - fita dupla. Polaridade do genoma: Os vírus que tem seu genoma composto por uma fita
simples de RNA pode ainda ser subdivididos em: Vírus cujo genoma tem a mesma orientação do mRNA, chamado genoma de polaridade positiva, ou simplesmente genoma de fita simples positiva; Vírus cujo
genoma tem a orientação inversa do mRNA, chamados de polaridade negativa, ou genoma de fita simples negativa. Classificação de Baltimore Dividiu em 7 grupos: Vírus de DNA fita simples ou dupla. Vírus
de RNA fita simples ou dupla. Vírus com fita de DNA e RNA. (heptadnavírus, relacionados com hepatites virais). A relação de positivo e negativo. Os RNA- é como se fosse o RNAm, pois o sentido de leitura é
ideal. Quando o RNA é positivo, o vírus precisa infectar a célula do hospedeiro, replicar o RNA levando a formação de RNA negativo que terá papel de RNAm. Os vírus do grupo IV e V tem um tempo de
produção de novas partículas virais diferentes. Os vírus do grupo V tem uma velocidade de infecção e replicação mais rápido, enquanto o grupo V leva um tempo maior. Isso também acontece também no
grupo I e II. Vírus de DNA (Similar às células hospedeiras,Empregam diretamente a maquinaria celular para a transcrição de seus genes, replicação e reparo do seu DNA, Podem ser dsDNA ou ssDNA (mais
instável), DNA circular ou linear, Ex: Herpes tipo 1 e 2, Citomegalovírus, hepatite B, Papiloma vírus, Gastroenterite, Varíola . Vírus de RNA (ssRNA ou ds RNA, RNA linear ou circular, ssRNA: ssRNA+ ou
ssRNA-, ssRNA+: são traduzidos diretamente nos ribossomos, Dengue, febre amarela, hepatite C, Resfriados, Hepatite A,
Influenza (RNA fita única negativa), Rotavírus (RNA fita supla) Patogenicidade das infecções virais. Patogenicidade: É a capacidade do vírus de infectar um determinado hospedeiro e causar sinais e
sintomas da doença. Virulência: Severidade da doença. Disseminação dos vírus pelo organismo (local (HPV, HV); linfática (Caxumba); nervos periféricos (HV-1); sangue (HIV, HBV). A infecção e liberação
de novas partículas virais é dividida em 5 fases: Fase de adsorção (reconhecimento de superfície). Fase replicação (replicação de código genético). Fase de maturação (montagem do novo virion). Fase de
liberação (usando sai da célula do hospedeiro). Fase de neutralização (neutralizado por anticorpos na região extracelular que leva a endocitose que não ajuda muito). Entrada do vírus por endocitose ou por
forma indireta, Há 7 variantes do vírus. HIV: infecção latente e ativa, Tropismo para células CD4+ Principais viroses humanas. Vírus da Caxumba ou Paramixovírus: RNA positivo com cadeia simples
senso – envelopado. Agente: Paramyxovirus , Transmissão: Contagio direto e uso de utensílios contaminados. Catapora (varicela): Doença infecciosa e altamente contagiosa causada pelo vírus Varicela-
Zoster que se manifesta com maior frequência em crianças. Escarlatina: Doença infecciosa aguda, causada por uma bactéria chamada Estreptococo beta hemolítico do grupo A. Raiva: Tropismo para células
neurais ; Exocitose (usa enzimas do lisossomo); Receptores colinérgicos - acetilcolina (em células musculares e neurais); Papiloma vírus humano (HPV) - pode virar neoplasia; A vacina raiva (inativada) é
indicada para a prevenção de raiva em crianças e adultos; Arboviroses: Transmitidos principalmente por mosquitos: Dengue, Zika e Chikungunya, Virus zika: Tropismo para células progenitoras neurais, ou
seja célula-tronco de células glia e neurônios; A replicação viral causa instabilidade genômica que induz apoptose. Dengue; O vírus é esférico e envelopado; Paciente com primeira infecção também podem
evoluir para dengue hemorrágica; esférico e envelopado, com diâmetro aproximado de 50nm, contendo três proteínas estruturais (capsídeo C, membrana M e envelope E); A proteína precursora de membrana,
prM, junto com a glicoproteína E, integram a bicamada lipídica do vírus; Determinação pra reinfecção ou pela virulência do vírus; Sars-cov2: Alpha coronavírus 229E e NL63; Beta coronavírus OC43 e HKU1;
SARS-CoV (causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave ou Sars); Sars-CoV-2: novo tipo de vírus do agente coronavírus, chamado de coronavírus, que surgiu na China em 31 de dezembro de 2019.
Herpes vírus- Heroesviridae: DNA df, envelopado, Lesões vesiculares na orofarínge; Erupção cutânea; Meningoencefalite; Infecção generalizada em neonatos. Pólio espinhal, bulbar e bulboespinhal:
Gânglios motores. Hepatites (O vírus da hepatite A (HAV); O vírus da hepatite B (HBV); O vírus da hepatite C (HCV); O vírus da hepatite D ou Delta (HDV); O vírus da hepatite E (HEV). Febre amarela:
Possui o genoma constituído de RNA de fita simples não segmentado, polaridade positiva; Tropismo para nódulos linfáticos e as células dendríticas infectadas. Através dos macrófagos chegam ao fígado;
Causa infiltração eosinofílica e liberação excessiva de citocinas pró-inflamatórias; Inflamação nos hepatócitos - icterícia. Patogenicidade - Sintomas clínicos: Período prodrômico: Sintomas clínicos
generalizados e inespecíficos (febre, mal estar, dor de cabeça, etc). Período de incubação: Início da infecção e aparecimento dos sintomas. 2-10 dias. EXCREÇÃO DE VÍRUS: período de infecciosidade. Príon:
Proteína infecciosa; Ciclo de infectibilidade do príon; Explicando como ele infecta. PATOGENIA “Mecanismos pelo qual a bactéria causa doença” É o mecanismo pelo qual os microrganismos conseguem
infectar os seres humanos, pertencendo aos grupos: Oportunistas, patogênicas e não patogênicas. Para causar doença a maioria dos patógenos devem: Ter acesso ao hospedeiro, aderir aos tecidos e penetrar
nos tecidos, ultrapassar as defesas do hospedeiro, lesar os tecidos. Triângulo da doença: patógeno, hospedeiro e ambiente. esse processo necessita que o microrganismo (hospedeiro) tenha: Reservatório ou
fonte de infecção, via de transmissão, superar as defesas inespecíficas: fagócitos, lagrima, pele, pelo. Imunidade inata ou natural: é a primeira linha de defesa, seja pelas barreiras físicas e químicas, além das
células fagocitarias. Sistema complemento: Grupo de proteínas séricas inespecíficas sintetizadas no fígado, a proteína C3 se liga com a IgG e se liga no patógeno, permitindo que o patógeno seja reconhecido
pelas células de defesa. Existem staphilococcus aureus altamente reconhecidas por esse sistema. C3b e C3a sendo produzida ocorre a ativação de C5 convertase que converte C5 em C5a (quimiotaxia e
inflamação) e C5b • A via final do sistema complemento faz a ativação de uma via que leva a lise de células bacteriana, a ativação de TCC (complexo de ataque a membrana, havendo a formação de poro
proteico nas células procariontes. Reservatório e fontes de infecção: A barreira inata deve ser vencida pelas bactérias para que ocorra a geração da doença. Para ser exposto pelas bactérias eu preciso estar
exposto aos reservatórios (habitat do microrganismo, onde eles vivem, alimentam-se e replicam-se). Solo, água e outros líquidos, objetos inanimados, animais pessoas, dentre outros. A invasão por
microrganismo sempre causa doença, a doença depende de vários fatores: Via de entrada. Fatores de patogenicidade e virulência, número de microrganismos invasores, Hospedeiros. Tipos de transmissão:
Via de transmissão: troca de fluidos salivares, salivas, transmissão fecal oral e venéria (transmissão sexual), independente da via, seremos expostos aos agentes e eles deverão passar as barreiras e ser
eliminados. Via de entrada: mucose, pele e parenteral (injeção e picadas de insetos). Fatores de patogenicidade e virulência: Produção de toxinas (exotoxinas, endotoxinas e enterotoxinas), Proteases,
lipopolissacarídeos (LPS) e outras moléculas que conseguem inibir o reconhecimento pelas imunoglobulinas, Adesinas (importante para a adesão das bactérias, Cápsula (proteção contra a fagocitose.
Helicobacter pylori: Formato de vibrião. Possui flagelos nas duas extremidades (anfitriquio), sendo bastante móvel, conseguindo colonizar qualquer parte do corpo., Gastrite com presença de H. pylori pode
estar associada ao surgimento de câncer na mucosa do estômago. Produz lipopolissacarideos de superfície, favorecendo adesão e liberação de endotoxina (antígeno O e o lipídeo A), ativando evento
inflamatório. Sistema de secreção tipo IV: capacidade de produzir uma estrutura parecida com o pili que conecta a bactéria com a célula do hospedeiro, injetando moléculas efetoras. Fatores de virulência do
tipo: Enzimas, Toxinas, comportamento/evento. Presença ou capacidade de produção de duas enzimas: hialuronidase (enzimas que degradam o ácido hialurônico, componente da matriz extracelular de
vários tecidos hidrofílicos, como o tecido conjuntivo frouxo, denso (em menor concentração), reticulado, cartilaginoso (principalmente hialino), matriz extracelular do SNC. As bactérias que produzem essa
enzima, aumentam a capacidade de invasão na matriz extracelular. Produção de colagenase (enzima que auxilia na ultrapassagem pela lâmina basal, alcançando o tecido conjuntivo, potencializando o
processo de invasão. Bactérias com essas enzimas são bastante virulência. Produção de coagulases (enzimas envolvidas na formação de coágulos. Faz com que a bactéria, que está na corrente sanguíneas
ou ultrapasse a barreira epitelial, estimule a formação de coágulo, podendo levar a formação de trombos, com possibilidade de geração de embolia. O coágulo pode virar reservatório das células bacterianas,
pois acaba gerando um nicho. Essas bactérias além de induzir a formação do trombo, pode desfazer o trombo também, podendo ser liberada alcançando correndo sanguínea e outros tecidos, isso acontece por
meio de enzimas quinases (fosforilação de proteínas, fazendo a perda de integridade das proteínas do trombo uma com as outras). Exotoxinas (enzimas liberadas do meio intracelular, podendo ser toxica,
induzindo a morte celular do hospedeiro, ou pode ter mecanismo de sinalização, as moléculas chamadas de pirogênicas, que fazem com que os leucócitos fazem uma liberação exacerbada de citocinas,
gerando quadros de hiperemias e edemas por exemplo. EX: LPS. As bactérias possuem a capacidade de controlar alguns eventos leucocitários, favorecendo a sua sobrevivência no tecido do hospedeiro. Um
dos eventos é o bloqueio completo da fagocitose. As bactérias são fagocitadas, ocorre a formação do fagossomo (porém a sua acidificação faz com que a bactéria libere moléculas de sinalização que faz com
que os lipídeos do fagossomo realizem flip-flop, também induzido por quinases, isso faz com que o fagócito mude o entendimento quanto ao fagossomo, ao invés de continuar a acidificar e fundir com o
lisossomo, ele acaba realizando exocitose, liberando a bactéria novamente. Outro exemplo é a fagocitose incompleta, onde a bactéria foi fagocitada, não será exocitada, mas não são degradadas totalmente.
Ao invés do fagossomo se fundir com o lisossomo, ele é estabilizado no meio intracelular, permitindo a multiplicação das bactérias, pois as bactérias controlam a acidificação, mantendo-o estável e com
condições necessárias para a sobrevivência da bactéria. Exemplo de enzimas de algumas bactérias: Coagulases são características em Staphylococcus), hialuronidase (Streptococcus), colagenases,
proteases IgA (Neisseria gonorrhoeae), fosfolipases, DNAses, fibrinolisinas (estreptoquinases), citolisinas (hemolisinas, leucocidinas). Em relação aos comportamentos de toxinas: Endotoxina: gram-negativas.
Exotoxinas: gram-positivas e em algumas gram-negativas. As exotoxinas por serem proteínas, são lábeis, sendo assim, na presença de altas temperaturas você estabiliza as exotoxinas, ao passo que as
endotoxinas são mais resistentes a temperaturas, pois possuem fragmentos de LPS. Em relação à toxina colérica, o vibrio coleri precisa produzir três tipos de toxinas que conjugadas ativam um receptor
gangliosideo que aumenta a atividade da adenilato de ciclase, aumentando a concentração de AMPc, fazendo com que os canais de sódio, água, cloro, potássio e bicarbonato sejam alterados, gerando efluxos.
A perda excessiva desses eletrólitos, gera perda de muita água. Além disso, o aumento do AMPc dentro das células epiteliais intestinais, gera a perda de água sem precisar estar acompanhando um eletrólito.
Tudo isso gera perda do balanço hidroeletrolítico do sangue. Para a bactéria, quanto maior a quantidade de água e eletrólitos no lúmen intestinal, melhor para ela. Um dos sintomas é a diarreia excessiva. Outro
fator de virulência é a capacidade de adesão. Essa capacidade é definida pela presença ou ausência de moléculas na membrana do patógeno. A presença de fimbrias auxilia na aderência de superfícies,
presentes em S. pyogenes. Além disso, temos o pili, aderência de bactéria/bactéria e/ou bactéria/célula do hospedeiro). O ácido lipoteicoico, estrutura lipídica que facilita a aderência. Presença de LPS que
facilita aderência em superfícies, além de exopolissacarideos. Além disso, pode haver atrações eletrostáticas entre a membrana da bactéria e membrana da célula hospedeira. Outro comportamento de
virulência é o Quorum Sensing, que é a liberação de moléculas sinalizadoras secretadas pelas células bacterianas que induzem alterações em outras células bacterianas de mesma ou de diferentes espécies,
isso ocorre geralmente por mudança de expressão em genes. A existência do quórum sensing podem gerar comportamento de simbiose, regulação de fatores de virulência, regulação de comportamento de
competência, organiza comportamentos de conjugação, organiza comportamentos para produção de antibióticos, muda comportamento de motilidade (reconhece fator quimioatraente e libera moléculas
sinalizando para outras bactérias irem até o local), regulação da esporulação (as bactérias, ao conhecerem condições desfavoráveis, inicia esporulação e libera moléculas que induzem outras moléculas
bacterianas próximas a entrar em evento de esporulação) e participa da formação do biofilme (camada para proteção da colônia, os biofilmes foram estudados e a partir deles pode-se descobrir o quórum
sensing). BIOFILME: Comunidades microbianas complexas, envoltas por uma matriz, geralmente polissacarídica, que se formam e sofrem alterações ao longo do tempo. Uma espécie de cobertura que protege
as colônias em determinadas superfícies. Ele é formado por polissacarídeos sintetizados pela própria colônia bacteriana, essa camada pode sofrer modificação, mas protege. O biofilme mais conhecido é o
dentário. Uma bactéria planctônica precisa se aderir a uma superfície. Quando se adere, aumenta a sua densidade populacional, mudando o comportamento das bactérias essa mudança faz com que a
bactéria induza a produção de uma matriz polissacarídica, açúcares complexos e hidrofílicos, gerando camada viscosa e hidrofílica, onde sobre essa camada as bactérias conseguem produzir uma camada de
fibrinas e proteínas/muco do hospedeiro. Essas camadas são eficazes para as colônias, pois mantém ela estática sobre uma superfície, consegue manter uma hidratação e alimento nutricionais. Sabemos que,
dependendo da superfície, a partir do momento em que ocorre a formação do biofilme, as bactérias na superfície mudam seu comportamento através do quórum sensing, invadindo os tecidos subjacentes. Os
biofilmes planctônicos organizados de maneira difusa no meio, são importantes nos quadros de sepses. Eles podem chegar a outros locais do organismo. Os mecanismos de invasão podem ser acumulados
com os mecanismos de evasão. Ou seja, a bactéria pode invadir e evadir ao mesmo tempo. A membrana, a capsula e parede são importantes para a adesão, invasão e evasão. Outro aspecto de virulência são
os sideróforos,é liberado pelas células bacterianas no meio extracelular, fazendo o sequestro e ligação do elemento nutricional, voltando para dentro da célula bacteriana levando os nutrientes. Isso acontece
por afinidade, principalmente ao ferro, auxiliando no reconhecimento pelo receptor da bactéria. A principal bactéria que faz isso é a Escherichia coli. Isso causa diminuição da absorção de ferro, podendo gerar
quadros de anemia ferropriva. Sendo assim, ocorre uma disputa pelo ferro. A produção de hemolisina gera lise de eritrócitos, disponibilizando hemoglobina com ferro para a bactéria. O ferro para as bactérias é
um cofator que auxilia muitas enzimas, em eventos associados ao metabolismo, anabolismo de DNA, transporte de elétrons através da membrana, formação de heme, transporte de oxigênio pela membrana,
síntese de ATP e redução de nitrito no ciclo do nitrogênio. Quais são os mecanismos moleculares. EX: M. leprae. É uma doença curável e pode gerar deformações de superfícies da pele, bem como
incapacitações e perda de sensibilidade dos membros quando acomete o SNP. As bactérias estão presentes na pele, boca, nariz e garganta (sistema respiratório superior). Provas antigas: Diferença entre o
Sars-Covid e o Mers: A diferença principal entre o SARS-CoV-1 e o MERS é a sua origem geográfica e as espécies de animais envolvidas na transmissão, com o SARS-CoV-1 originando-se na China e sendo
transmitido por civetas, enquanto o MERS foi identificado no Oriente Médio e transmitido por dromedários, levando em consideração que a Mers tem umas taxas de mortalidade maior. Questão: Sobre
micologia, assinale a alternativa incorreta (d) "a classificação das micoses é dada de acordo com o perímetro acometido pela infecção fúngica, não impedindo que fungos causadores de micoses
subcutâneas gerem micoses profundas e/ou sistemáticas". Na verdade, a classificação das micoses é baseada principalmente na localização da infecção fúngica no corpo humano. Existem três principais tipos
de micoses: superficiais, cutâneas e sistêmicas.). Sobre micoses cutâneas, subcutâneas e sistêmicas, assinale a alternativa incorreta (d) "as candidates são micoses oportunistas, causadas por leveduras
do gênero candida. e um fungo oportunista comensal; entretanto, a candidose pode causar sindrome septicemia e por isso e classificada também como micose sistêmica". Na verdade, o nome correto é
"candidíase" e não "candidates". A candidíase é causada por leveduras do gênero Candida e é considerada uma infecção fúngica oportunista.)Em relação à patogenicidade viral, assinale a alternativa
correta (b) "Os mecanismos de defesa do organismo são potencializados pelas variações bioquímicas nas espículas virais, determinando assim, o reconhecimento da partícula invasora e posterior combate
imunológico. Tendo isso, os vírus envelopados passam pelo sistema imunológico com maior facilidade." Os mecanismos de defesa do organismo são de fato potencializados pelas variações bioquímicas nas
espículas virais.)Sobre vírus, marque F para as sentenças falsas e V para as sentenças verdadeiras(F) A penetração direta e indireta do vírus não é consequência das informações armazenadas no código
genético viral. A penetração ocorre por mecanismos específicos do vírus, independentemente das informações genéticas que ele carrega.(V) A taxonomia do vírus é utilizada para a classificação de Baltimore. A
classificação de Baltimore foi proposta por David Baltimore e é baseada no tipo de material genético e nos processos replicacionais envolvidos nos diferentes grupos de vírus.( F) A presença de fatores
intracelulares na célula hospedeira, como antioxidantes, pode influenciar a amplitude e eficácia do processo viral. Esses fatores podem afetar a replicação viral e até mesmo a capacidade do vírus de infectar a
célula hospedeira.(V) A fase de desnudamento do capsídeo e envelope é de suma importância na infecção direta. Durante essa fase, o vírus perde sua camada protetora externa, permitindo que seu material
genético seja liberado no interior da célula hospedeira.(F) A neutralização é um mecanismo que afeta o processo infeccioso de forma negativa, impedindo a infecção viral. A neutralização ocorre quando
anticorpos se ligam ao vírus, impedindo sua entrada nas células hospedeiras e, consequentemente, inibindo a infecção.(V) Baltimore previu a classificação dos vírus com base no material genético e nos
processos replicacionais envolvidos. Essa classificação influencia a duração e o alcance da fase prodômica, que é o período de tempo entre a infecção viral e o aparecimento dos primeiros sintomas.(V) A
polaridade do material genético viral pode influenciar o planejamento dos processos replicacionais. Dependendo da orientação da fita molde ou da ausência de fita molde, podem ser necessários diferentes
eventos moleculares para alcançar a fase de maturação do vírus. Sobre os mecanismos de virulência e patogenicidade das células fúngicas, leia e analise as sentenças a seguir e assinale a
alternativa correta(I.Correta.A reserva glicogênica é um mecanismo de reserva energética encontrado em células fúngicas. A presença de parede celulósica, entretanto, não é característica dos fungos. A
parede celular dos fungos é composta principalmente de quitina.II. Incorreta. Micetomas não são definidos como estruturas nodosas geradas por fungos. Micetomas são infecções crônicas da pele, tecidos
subcutâneos e ossos causadas por fungos ou bactérias. A descrição sobre a forma leveduriforme e o metabolismo facultativo não se aplica ao conceito de micetoma.III. Correta. Em alguns casos de
micetomas, a intervenção cirúrgica pode ser necessária e até mesmo uma forma de erradicação. A presença de hifas fúngicas septadas ou cianóticas pode levar a ramificações e projeções profundas nos
tecidos conjuntivos vascularizados.IV. Incorreta. A resistência a ambientes com baixa umidade relativa do ar não é um fator que potencializa a sobrevivência e disseminação dos esporângios. A sobrevivência e
disseminação dos esporângios podem ser influenciadas por outros fatores, como a presença de vento, água ou animais, mas a umidade relativa do ar não é um fator direto). Sobre as propiedades gerais da
infecção viral, leia as setenças a seguir e assinale a alternativa correta(incorreta. As vias de disseminação das partículas virais no organismo do hospedeiro não dependem necessariamente da integração
ao DNA da célula hospedeira. Existem diferentes mecanismos de disseminação viral, incluindo a liberação de partículas virais das células infectadas.incorreta. Nas infecções latentes, o vírus permanece em
um estado inativo dentro das células hospedeiras e pode ser reativado sob certas condições. Não há necessariamente inúmeras fases agudas ao longo da vida do hospedeiro. incorreta. O controle da fase
replicativa pode levar à diminuição da carga viral e, consequentemente, reduzir a contaminação e a disseminação viral.incorreta.Tanto o material genético do vírus quanto as proteínas de membrana são
importantes para as propriedades de infecção viral. O mimetismo glicoproteico e de receptores da membrana são fatores patogênicos significativos, mas a carga genética do vírus também desempenha um
papel importante. Sabendo que os fungos sao classificados biologicamente de acordo com o seu tipo de reprodução e tipo de esporos produzidas, assim como, há classificação clinica quanto a
micoses e micotoxicoses, leia e analise as sentenças a seguir e assinale a alternativo correta. (I.correta. A classificação de gêneros e espécies fúngicas dentro de famílias específicas é utilizada para
diagnósticos e melhoria da eficácia do tratamento, pois muitas espécies podem ser quitinizadas, o que confere maior resistência da parede celular e pode determinar o aumento da resistência aos
antifúngicos.II.incorreta.As micotoxinas não são metalizadas e excretadas como a maioria das toxinas não fúngicas. Elas são excretadas principalmente como metabólitos secundários pelos fungos e podem
causar danos à saúde humana quando ingeridas ou inaladas. A referência a alterações hepáticas, renais e no sistema nervoso central é verdadeira, mas a parte sobre serem metalizadas e excretadas como
toxinas não fúngicas está incorreta. Portanto, essa sentença está.III.incorreta. A forma de reprodução dos fungos não determina diretamente a agressividade das micotoxicoses. A agressividade das
micotoxicoses está relacionada principalmente à toxina produzida pelo fungo e à exposição do indivíduo à toxina. Portanto, essa sentença está incorreta.IV. correta.A formação de esporos sexuados e
assexuados pelos fungos contribui para a disseminação e permanência da contaminação fúngica. Essa afirmação é verdadeira. A utilização de antifúngicos para o tratamento de infecções fúngicas pode ser
necessária por um período mínimo de 6 meses, dependendo do tipo de micose e da resposta ao tratamento.

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