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אחרית
הימים
O fim dos dias
2T
AUTOR Norman R. Gulley
אחרית
CONTEXTUALIZAÇÃO
EDITOR Roberto Rheinlander Rebello
הימים
PROJETO GRÁFICO Henrique Felix
CONTEXTUALIZAÇÃO Alexandre
Vargas, Carlos Muniz, Gabriel Oliveira,
O fim dos dias
Márcio Simas, Roberto Rheinlander
COMENTÁRIOS Lucas Fridman e
Sérgio Monteiro
REVISORES Carlos Muniz, Gabriel
Oliveira, Roger Rheinlander, Roberto
Rheinlander
CONSELHEIROS Dr. Richard Amran Índice
Elofer, Dr. Reinaldo Siqueira.
Sobre o Autor 04
Introdução 05
1 O Conflito Cósmico 06
2 Daniel e o fim dos dias 14
3 O Mashiach e o livro Revelação 22
CONFERÊNCIA GERAL 4 Yeshuá e o fim dos dias 30
Dr. Richard Amram Elofer, PhD 5 O Mashiach no mikdash do Céu 38
DIVISÃO SUL AMERICANA 6 A mudança da própria Torá 46
Dr. Reinaldo Siqueira, PhD
7 Mattityahu 24 e 25 54
8 Adore o Criador 62
BELO HORIZONTE, MG
Rua Aveiro 367 - S. Francisco 9 Enganos do fim dos dias 70
Marcos Nardy
10 Os Estados Unidos e Bavel 78
CAMPINAS, SP 11 O selo de D'us ou marca da besta 86
Rua Espanha, 260 - Bonfim
Lucas Iglesias 12 Bavel e o Har-Megido 94
CURITIBA, PR 13 A volta do Mashiach 102
Av. Munhoz da Rocha, 168 - Juvevê Estudos Diários 110
Bruno Santelli
Glossário e Abreviações 114
FLORIANÓPOLIS, SC
Rua Visconde de Ouro Preto, 347 - Centro Horários 122
Cristiano Silva Calendário 126
MANAUS, AM Bençãos Diversas 128
Rua M/N, 5 - Morada do Sol
Wilian Cardoso
RIO DE JANEIRO, RJ
Rua Dezenove de fevereiro, 140 - Botafogo Notas
Thiago Fiúza
1 Este guia de estudo é uma versão adaptada das lições da Escola Sabatina
SÃO PAULO, SP ao contexto Judaico-Adventista. É usada pelos membros das Beth Bnei Tsion
Rua Armando Penteado, 291 - Higienópolis [Comunidades Judaico-Adventistas] como auxiliar e apoio ao estudo semanal.
Rogel Tavares Visa tornar a linguagem mais acessível a esse contexto. O conteúdo original é
preservado usando apenas adaptações contextuais.
2 As versões bíblicas adotadas preferencialmente nessa contextualização são
"Bíblia Judaica Completa" traduzida por David H. Stern, "Bíblia Hebraica" tra-
duzida por David Gorodovits e Jairo Fridlin e Orthodox Jewish Bible.
3 As referências para estudo semanal (Parashá, Haftará, leitura anual da Bíblia,
Leitura Reavivados por Sua Palavra [Leitura RPSP:] Crede em seus profetas
CSP) e costumes e festas encontram-se junto aos estudos diários.
4 Demais informações, horário do pôr-do-sol, acendimento de velas, datas fes-
tivas e Glossário encontram-se anexos ao final deste guia.
Sobre o Autor
O conflito cósmico
VERSO PARA MEMORIZAR
"O dragão irou-se contra a mulher e saiu para lutar contra o resto de seus filhos, aqueles
que obedecem aos mandamentos de D’us e dão testemunho de Yeshua.” (Rv 12:17)
LEITURAS DA SEMANA
Ez 28:1, 2, 11-17; Gn 3:1-7; Ap 12:1-17; Rm 8:31-39; Ap 14:12
Introdução
DICAS
1 Termos e expressões vide glossário nas páginas 114 a 120;
2 Leitura diária vide páginas 111 a 113.
LEITURAS DA SEMANA
S e o conflito cósmico forma a cosmovisão bíblica fundamental, isso nos leva a uma
série de perguntas. Uma questão importante é: Como tudo começou?
Visto que um D’us amoroso criou o Universo, é razoável supor que o mal, a violência
e o conflito certamente não foram incorporados à criação desde o princípio. O conflito
deve ter surgido separadamente da criação original e não foi necessariamente um resul-
tado dela. No entanto, o conflito está aqui, ele é real e todos estamos envolvidos nele.
1. Leia Ezequiel 28:1 e 2, 11 a 17 e Isaías 14:12 a 14. O que esses textos podem ensinar
sobre a queda de Satan (Samael) e o surgimento do mal?
Satan (Samael) era um ser perfeito que vivia no Céu. Como foi possível que nele sur-
gisse a iniquidade, especialmente em um ambiente como aquele? Não sabemos. Talvez
essa seja uma das razões pelas quais a Bíblia fala sobre “o mistério da iniquidade” (2Ts
2:7).
Fora da realidade do livre-arbítrio concedido por D’us a todas as Suas criaturas inte-
ligentes, não há razão para a queda de hasatan. Como a escritora Ellen G. White afirmou:
“É impossível explicar a origem do pecado de maneira a dar a razão de sua existência
[…]. O pecado é um intruso, por cuja presença nenhuma razão se pode dar. É misterioso,
inexplicável; desculpá-lo corresponde a defendê-lo. Se para ele se pudesse encontrar des-
culpa, ou mostrar causa para a sua existência, deixaria de ser pecado” (1)
Substitua a palavra “pecado” por “mal”, e a afirmação continua produzindo o efeito.
“É impossível explicar a origem do mal de maneira a dar a razão de sua existência […]. O
mal é um intruso, por cuja presença nenhuma razão se pode dar. É misterioso, inexplicá-
vel; desculpá-lo corresponde a defendê-lo. Se para ele se pudesse encontrar desculpa, ou
mostrar causa para a sua existência, deixaria de ser mal.”
Pense em suas experiências com a realidade do livre-arbítrio. Por que devemos refletir
cuidadosamente e com espírito de oração sobre as escolhas que fazemos?
OMER 1
PÊSSACH 2
Conhecimento e submissão
E mbora não possamos explicar por que o mal surgiu (visto que não existe justi-
ficativa para isso), as Escrituras demonstram que ele começou no coração de
hasatan, no Céu. Além das observações da escritora Ellen G. White (a), a Bíblia não
revela muito mais sobre como o mal teve início no Céu. Entretanto, a Bíblia Hebrai-
ca é mais explícita acerca de como ele surgiu na Terra.
2. Leia Bereshit 3:1 a 7. Qual evento mostra a culpa de Adam e Chava? Qual foi seu
erro?
O que é mais triste nesse episódio é que Chava sabia quais tinham sido as pala-
vras de D’us para eles. Ela as repetiu: “Mas do fruto da árvore que está no meio do
jardim – disse D’us – não comereis dele, nem tocareis nele, para não morrerdes.”
(Gn 3:3). Pelo que as Escrituras revelam, nada havia sido dito sobre tocar o fruto. No
entanto, Chava sabia que comer do fruto daquela árvore acarretaria morte.
Então, satan contradisse aberta e descaradamente a Palavra de D’us: “Não mor-
rereis!” (Gn 3:4).
Poderia haver contraste mais claro? Por mais sutil que tenha sido a abordagem
do satan no início, uma vez que ele chamou a atenção de Chava e viu que ela não
estava resistindo, ele se opôs abertamente à ordem do Eterno.
E o mais trágico é que Chava não estava numa posição de ignorância. Ela não
podia alegar: “Eu não sabia”. Ela sabia.
Apesar de ter conhecimento, Chava cometeu o erro. Se, mesmo no ambiente
perfeito do Gan Éden, o conhecimento não foi suficiente para evitar que Chava (e
depois Adam, que também conhecia a verdade) pecasse, não devemos nos enganar
pensando que o conhecimento seja suficiente para nos salvar hoje. É evidente que
precisamos conhecer a Palavra de D’us. Mas, além desse conhecimento, devemos
obedecer às Escrituras Sagradas.
O Eterno disse uma coisa, hasatan outra. Apesar do conhecimento que Adam e Chava
tinham, eles escolheram ouvir o acusador. As coisas não mudaram ao longo dos milênios!
Como podemos evitar o mesmo erro?
OMER 2
CHOL HAMÔED 1
3. Leia Revelação 12:1 a 17. Quais são as batalhas descritas nesse capítulo, tendo seu
desdobramento tanto no Céu quanto na Terra?
Leia Revelação 12:10-12. Que esperança encontramos nesses versos em meio a todo o
conflito que vemos no capítulo 12?
OMER 3
CHOL HAMÔED 2
4. No contexto dos perigos dos últimos dias, o Mashiach disse a Seu povo: “estarei
sempre com vocês, até o fim da era” (Mt 28:20). Como entendemos essa grande pro-
messa, mesmo diante do imenso martírio de muitos seguidores? Veja Rm 8:31-39 e
Mt 10:28.
Nada, nem perseguição, nem fome ou morte pode nos separar do amor de D’us. A presen-
ça do Mashiach conosco, seja agora ou no fim dos dias, não significa que seremos poupados
da dor, do sofrimento, das provações e até mesmo da morte. Ele nunca nos prometeu que
estaríamos isentos dessas coisas nesta vida. Isso significa que, por meio de Yeshua e do que
Ele fez por nós, podemos viver com a esperança e a promessa de que o Eterno estará conosco
nessas provações e que teremos a vida eterna no mundo vindouro (novo Céu e na nova Terra).
Podemos viver com a esperança de que, independentemente do que enfrentemos aqui, como
Shaul, podemos ter a certeza de que “Tudo o que me espera agora é a coroa da justiça, a qual o
Senhor, "o Justo Juiz'', me concederá naquele dia - e não só a mim, mas também a todos os que
esperaram ansiosamente por seu aparecimento.” (2Tm 4:8). Nós, que “esperamos ansiosamen-
te a sua vinda”, também podemos reivindicar essa esperança e promessa.
OMER 4
CHOL HAMÔED 3
A Torá e a Bessorá
A Bessorá são as boas-novas de que, apesar de termos pecado no sentido de que que-
bramos a Torá de D’us, mediante a confiança no que o Mashiach fez por nós no madeiro,
podemos ser perdoados dos nossos pecados, da transgressão de Sua Torá. Além disso,
recebemos o poder de cumprir as mitzvot de maneira plena e completa.
Não é de admirar que, no contexto dos últimos dias, à medida que o conflito cósmico
devasta o mundo com especial violência, o povo de D’us seja retratado de maneira muito
específica.
Como podemos mostrar aos outros que o cumprimento de mitzvot não é legalismo, mas
o resultado natural da libertação que recebemos e que nos leva a amar o Eterno? Dt 11:1
e 1 Jo 5:3
OMER 5
CHOL HAMÔED 4
Estudo adicional
“E nquanto todos os seres criados reconheceram a lealdade pelo amor, houve perfeita
harmonia por todo o Universo de D’us. A alegria da hoste celestial era cumprir o
propósito do Criador. Deleitavam-se em refletir Sua glória e patentear Seu louvor. E en-
quanto foi supremo o amor para com o Eterno, o amor de uns para com outros foi cheio
de confiança e abnegado. Nenhuma nota discordante havia para deslustrar as harmonias
celestiais. Sobreveio, porém, uma mudança nesse estado de felicidade. Houve um ser que
perverteu a liberdade que D’us havia concedido às Suas criaturas. O pecado se originou
com aquele que, abaixo do Mashiach, tinha sido o mais honrado por D’us” (3)
Observe as palavras “lealdade pelo amor”. Essa expressão aponta para o fato de que o
amor leva à lealdade, à fidelidade. Um esposo que ama sua esposa manifestará esse amor
por meio da lealdade. Foi assim com esses seres no Céu, e assim deve ser conosco hoje em
nosso relacionamento com D’us.
LEITURAS COMPLEMENTARES
Revelação 12:9-12
Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 33-43
(a)
Veja o capítulo “Por que Existe o Sofrimento”, no livro O Grande Conflito
OMER 6
OMER 7
REFERÊNCIAS LIÇÃO 1
(1)
Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 492, 493 (contextualizado)
(2)
Ibidem , p. 40 (contextualizado)
(3)
Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 35 (contextualizado)
LEITURAS DA SEMANA
Lc 16:10; Dn 1; 2; 3:1-6; Ap 13:11-15; Dn 3:13-18; Jo 3:7; Dn 4; 6
Introdução
O Eterno tinha grandes planos para Israel. “E vós sereis para Mim um reino de sa-
cerdotes e um povo santo!” (Êx 19:6). Essa nação santa, esse reino de sacerdotes
deveria testemunhar ao mundo que Hashem, o Eterno, é o único D’us (veja Is 43:10,
12). Infelizmente, a nação não cumpriu o chamado sagrado que o Eterno lhe havia
feito. Por fim, Israel foi levado cativo à Babilônia.
De maneira curiosa, D’us ainda conseguiu usar individualmente alguns judeus
para ser Suas testemunhas, apesar do desastre do cativeiro. Em outras palavras, até
certo ponto, o Eterno realizaria por meio de Daniel e de seus três companheiros ca-
tivos o que Ele não tinha conseguido por meio de Israel e Yehudá. Em certo sentido,
esses homens foram exemplos do que Israel, como nação, deveria ter sido e feito.
A história deles transcorreu em um tempo e lugar muito distantes fim dos dias.
Porém, os traços e características desses homens ainda podem servir de exemplo
para nós, pessoas que não apenas vivem no tempo do fim, mas que são chamadas a
testemunhar do Eterno a um mundo que, como os pagãos da corte babilônica, não
O conhece. O que podemos aprender com suas histórias?
DICAS
1 Termos e expressões vide glossário nas páginas 114 a 120;
2 Leitura diária vide páginas 111 a 113.
LEITURAS DA SEMANA
Fiel no pouco
“Q uem é fiel nas coisas pequenas, também é fiel nas grandes, e quem é desonesto
nas coisas pequenas, também é desonesto nas grandes” (Lc 16:10).
É muito fácil transigir, ser “desonesto nas coisas pequenas”, não é mesmo? O proble-
ma não é que as “coisas pequenas” sejam muito importantes, pois não é são. Por essa
razão são consideradas “pequenas”. Como a maioria sabe, por experiência pessoal ou
por exemplos de outros, o problema é que a primeira transigência leva a outra, e depois
a outra, e mais outra, até que nos tornamos injustos também “nas coisas grandes”.
Com esse pensamento em mente, retomemos a história em Daniel 1, o primeiro rela-
to das experiências desses judeus no cativeiro babilônico.
1. Leia Daniel 1. De que maneira a posição tomada por Daniel, Hananiá, Mishael e
Azariá reflete o que Israel deveria ser para as nações? Veja também Dt 4:6-8; Zc 8:23.
Embora o texto não relacione diretamente o que eles comiam com o fato de serem
“10 vezes melhores” em “sabedoria e inteligência” do que todos os outros (Dn 1:20), há
claramente uma ligação aqui. O capítulo também afirma que D’us lhes havia concedido
essa inteligência e sabedoria. Ou seja, o Eterno foi capaz de usá-los porque eles foram
fiéis a Ele, quando se recusaram a comer a comida impura (treif) da Babilônia. Eles obe-
deceram e D’us abençoou sua obediência. Não teria o Eterno feito algo semelhante por
Israel como um todo, se ele tivesse seguido o ensino bíblico com tanta diligência e fideli-
dade quanto aqueles quatro jovens? Certamente! Ele também não fará o mesmo por nós
hoje, nos últimos dias, se formos fiéis?
Visto que sabemos o que Ele quer de nós, precisamos responder: Temos sido fiéis e obe-
dientes à revelação? Como podemos ser testemunhas poderosas de D’us?
OMER 8
A humildade de Daniel
E m todo o mundo, o capítulo dois do livro de Daniel tem ajudado inúmeras pessoas a
crer no D’us da Bíblia. Essa passagem bíblica apresenta evidências racionais podero-
sas, não apenas a favor da existência de D’us, mas de Sua presciência. De fato, a revela-
ção da presciência divina provida por esse capítulo é uma evidência da Sua existência.
Aberta e ousadamente, Daniel deu todo o crédito a D’us pela revelação que havia
recebido. Ele poderia facilmente ter se vangloriado de sua sabedoria e inteligência já re-
conhecidas como a fonte de sua habilidade não apenas de conhecer o sonho do rei, mas
interpretá-lo. Porém, Daniel não caiu nessa armadilha. As orações que ele e os outros
fizeram (Dn 2:17-23) mostraram sua completa dependência de D’us; caso contrário, eles
teriam morrido com o restante dos sábios.
Posteriormente, Daniel lembrou ao rei que nenhum de seus sábios, encantadores
nem magos profissionais havia sido capaz de revelar ao rei seu sonho. Em contraste, o
Eterno pode revelar mistérios, pois Ele é o único D’us verdadeiro.
Assim, em sua humildade e dependência do Eterno, Daniel foi uma testemunha po-
derosa. Se Daniel, naquela época, demonstrava humildade, quanto mais devemos reve-
lar humildade hoje! Afinal, temos uma revelação do plano da redenção que Daniel não
tinha; e se alguma coisa deve nos manter humildes é o conhecimento do que o Mashiach
fez com seu sacrifício.
O que a morte de Yeshua nos ensina sobre humildade? O que ela revela, não apenas sobre
nosso pecado, mas também sobre nossa total dependência de D’us para a salvação? Onde
você estaria sem a morte do Machiach? Existe, portanto, algo do que se gloriar, a não ser
do madeiro? Veja Gl 6:14.
OMER 9
A estátua de ouro
4. O que enfrentaremos nos últimos dias? Como devemos encarar o que está por vir?
(Dn 3:13 a 18)
Quando surgir a questão da adoração nos últimos dias, como podemos ter a certeza de
que permaneceremos tão fiéis quanto aqueles homens? Se não somos fiéis agora, nas
“coisas pequenas”, o que nos faz pensar que seremos em algo tão grande quanto a crise
final?
OMER 10
5. Qual era o problema desse homem? (Dn 4:30, Jo 15:5, At 17:28, Dn 5:23).
7. O que, segundo Yeshua, torna as pessoas preparadas para o fim dos dias? (Jo 3:7)
OMER 11
A fidelidade de Daniel
8. O que Daniel 6:4 e 5 revela sobre o próprio Daniel? Quais lições podemos tirar des-
ses versos sobre como devemos ser vistos?
9. Como esse capítulo se relaciona com os eventos finais, descritos no livro de Reve-
lação? (Veja Ap 13:4, 8, 11-17).
10. Coloque-se no lugar de Daniel nessa situação. Qual argumento ou razão ele po-
deria ter dado para não orar? Como o profeta poderia ter justificado essa atitude
que poderia evitar que ele fosse jogado na cova dos leões?
11. Por que Daniel continuou em oração como sempre fazia, mesmo que não fosse
obrigado a orar?
12. Mesmo antes que Daniel fosse jogado na cova dos leões, o rei Dario demonstrou
saber alguma coisa sobre o poder do D’us de Daniel (Dn 6:16). Como Daniel testemu-
nhou ao rei a respeito de seu D’us, a quem ele adorava e servia?
OMER 12
YOM HASHOÁ
Estudo adicional
“A o nos aproximarmos do fim dos dias deste mundo, as profecias registradas por
Daniel demandam nossa especial atenção, visto que se relacionam com o próprio
tempo em que estamos vivendo. Com elas devem se ligar os ensinos do livro Revelação
o adversário tem levado muitos a crer que as porções proféticas dos escritos de Daniel e
Yochanan, não podem ser compreendidas. Mas a promessa é clara de que bênção espe-
cial acompanhará o estudo dessas profecias. ‘Os sábios entenderão’ (Dn 12:10), foi dito a
respeito das visões de Daniel que deviam ser abertas nos últimos dias; e da revelação que
o Mashiach deu a Seu servo Yochanan para guia do povo de D’us através dos séculos, a
promessa é: ‘Abençoado é quem lê e ouve as palavras desta profecia, conquanto obedeça
ao que nela está escrito!’” (2).
Embora tenhamos a tendência de examinar o livro de Daniel no contexto da ascensão
e queda das nações, do juízo (Dn 7:22, 26; 8:14) e da libertação final do povo de D’us no
tempo de angústia (Dn 12:1), nesta semana vimos que esse livro também pode, por meio de
exemplos, preparar-nos individualmente para provações e perseguições, sempre que elas
surgirem. Nesse sentido, essas histórias nos apresentam mensagens de vital importância
para os últimos dias. Afinal, por mais útil que seja conhecer a “marca da besta”, o “tempo
de angústia” e a perseguição futura, se não tivermos a experiência com o Eterno, todo esse
conhecimento somente nos condenará. Mais do que qualquer outra coisa, precisamos da
experiência do “novo nascimento” que Daniel e os outros tiveram, incluindo Nabucodo-
nosor.
OMER 13
OMER 14
SHABAT MEVARECHIM
REFERÊNCIAS LIÇÃO 2
(1)
Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 521 (contextualizado)
(2)
Ap 1:3; Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 547, 548 (contextualizado)
O Mashiach e o
livro Revelação
VERSO PARA MEMORIZAR
"Ao que alcançar a vitória, permitirei sentar-se comigo em meu trono, assim como
eu também venci e senteime com meu Pai em seu trono." (Ap 3:21)
LEITURAS DA SEMANA
1Co 10:1-11; Ap 12:1-17; 19:11-15; Ef 1:20; Ap 11:19; 1:10-18
Introdução
M esmo a mais rápida leitura da Brit hadashá revela uma verdade importante:
ele está diretamente ligado ao Tanach. Repetidas vezes, a Bessorá e as iguerot
fazem referência a acontecimentos da Bíblia Hebraica ou o citam direta ou indire-
tamente. Quando Se referia a Si mesmo e a Seu ministério, Yeshua frequentemente
falava que as “Escrituras” precisavam ser “cumpridas” (veja Mt 26:54, 56; Mc 14:49;
Jo 13:18; 17:12).
O mesmo pode ser dito em relação ao livro Revelação. É quase impossível dar sen-
tido a esse livro sem considerar o Tanach, especialmente o livro de Daniel. Essa é uma
razão pela qual muitas vezes estudamos ambos os livros simultaneamente.
Um aspecto essencial dessas referências à Bíblia Hebraica no livro Revelação é
que, juntamente com o restante do livro, elas revelam Yeshua. O livro Revelação é
sobre o Mashiach, sobre quem Ele é, o que Ele fez para Seu povo e o que fará por nós
no fim dos dias. Necessariamente, Yeshua deve estar à frente e no centro de todo o
nosso foco nos eventos finais, exatamente o que ocorre no livro Revelação. A lição
desta semana trata de Yeshua nesse livro.
DICAS
1 Termos e expressões vide glossário nas páginas 114 a 120;
2 Leitura diária vide páginas 111 a 113.
LEITURAS DA SEMANA
E ntre as muitas coisas que os livros de Daniel e Revelação têm em comum são
suas duas divisões básicas: a primeira é histórica e a segunda, escatológica
(eventos do fim dos dias). Ambos os conceitos estão intimamente ligados nesses
livros. Podemos considerar os eventos históricos como precursores ou exemplos,
mesmo que em menor escala, de grandes acontecimentos globais nos últimos dias.
Ou seja, ao estudarmos o que ocorreu no passado, podemos ter uma ideia do que
ocorrerá em nossos dias e no futuro. Esse princípio, no entanto, não se limita ape-
nas aos livros de Daniel e Revelação.
2. Leia Revelação 12:1 a 17. Onde esse capítulo se enquadra: nos eventos finais ou
históricos? Por quê?
Como podemos ver, esse capítulo pertence a ambos os segmentos. Por quê?
Porque ele fala sobre conflitos históricos: a expulsão de Satan do Céu (Ap 12:7-9),
o ataque de Satan contra o Yeshua (Ap 12:4) e a perseguição em sua história sub-
sequente (Ap 12:14-16), e faz uma descrição do ataque do adversário ao remanes-
cente no fim dos dias (Ap 12:17).
Dizem que uma das lições que aprendemos com a história é que jamais aprendemos com
ela. A ideia é que, independentemente do momento em que vivem, as pessoas continu-
am cometendo os mesmos erros. Com tantas histórias com as quais podemos aprender,
como evitar os erros do passado?
OMER 15
ROSH CHODESH 1
Representações do Mashiach
3. Os seguintes textos apresentam vários nomes para o Mashiach e, em alguns ca-
sos, descrições Dele e do que Ele fez, está fazendo ou fará. O que esses textos nos
ensinam sobre o Mashiach?
Ap 1:5 ______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
Ap 1:18 _____________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
Ap 5:8 ______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
Ap 19:11-15 ________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
Ap 21:6 _____________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
E sses são apenas alguns dos muitos textos que descrevem os vários papéis e fun-
ções de Yeshua. Ele é o Cordeiro, uma referência à Sua primeira vinda, na qual
ele trouxe libertação pelos nossos pecados. “Livrem-se do velho hametz, para pode-
rem ser uma nova massa, porque na verdade vocês estão sem fermento. Pois nosso
cordeiro de Pesach, o Messias, foi sacrificado.” (1Co 5:7). Ele também é Aquele que
esteve “morto, mas eis que” está “vivo para todo o sempre!” (Ap 1:18), uma referên-
cia clara à Sua morte e ressurreição. “E lhes disse: "Eis o que ele diz: o Messias deve
sofrer e ressuscitar dos mortos no terceiro dia” (Lc 24:46). E em Revelação 19:11
a 15, Ele é descrito realizando Sua função na segunda vinda, quando retornará à
Terra com poder e glória para executar Seu juízo. “Porque o Filho do Homem virá
na glória de seu Pai, com seus anjos, e então recompensará cada um de acordo com
sua conduta.” (Mt 16:27).
Como podemos tornar a vida, morte, ressurreição e o retorno de Yeshua o foco central de
nossa existência e o fundamento das nossas escolhas morais?
ROSH CHODESH 2
OMER 16
A lém das duas principais divisões, no livro de Revelação há também outra cama-
da estrutural, fundamentada no mishcan (santuário). Esse tema do Templo não
se limita a nenhuma das duas principais divisões, mas percorre ambas.
No santuário terrestre, o ritual começava no pátio, no altar, onde os animais
eram mortos. Após a morte do animal, símbolo da morte do Mashiach, o Cohen
entrava no primeiro compartimento do santuário, o que era um modelo do que o
Mashiach faria no Templo do Céu após Sua ascensão. Isso é representado pela cena
de Yeshua caminhando entre as menorot (Ap 1:13).
4. O que representa a porta aberta? Onde se localiza essa cena? (Ap 4:1 e 2. Veja tam-
bém At 2:33; 5:31; Ef 1:20; Hb 10:12, 13; Sl 110:1; Ap 12:5).
Logo após Sua ascensão, o Mashiach foi entronizado no lugar santo do Templo
do Céu, através dessa primeira porta aberta. Quando Yeshua aparece pela primeira
vez no livro Revelação, Ele está diante das menorot, no primeiro compartimento no
santuário do Céu (veja Ap 1:10-18).
5. Quando o Templo do Céu foi aberto, Yochanan pôde ver a arca da aliança, que, no
caso do santuário terrestre, ficava no segundo compartimento. Qual é a importân-
cia desse fato? (Veja Lv 16:12-14).
OMER 17
T udo no livro Revelação, desde sua estrutura até o conteúdo, tem um único propósito:
revelar Yeshua HaMashiach.
Por essa razão, as primeiras palavras do livro são: “Esta é a revelação que Deus deu a
Yeshua, o Messias”. Essa expressão geralmente é entendida como [1] “Revelação de Yeshua
Hamashiach” ou [2] “Revelação sobre Yeshua Hamashiach” (Ap 1:2). O fato de ser uma
“revelação” refuta aqueles que acreditam que esse livro é muito difícil de entender. Por
que o Eterno teria incluído esse livro nas Escrituras Sagradas se não quisesse que ele fosse
compreendido por aqueles que o lessem?
No livro Revelação, o Mashiach é apresentado como “governante dos reis da terra” (Ap
1:5) e, perto do final do livro, Ele é descrito como “Rei dos reis” (Ap 19:16). A ótima notícia é
que, em meio a todo o caos e confusão na Terra, podemos ter a certeza de que nosso amo-
roso D’us e Goel tem o controle supremo.
Em Revelação 1:5, temos uma clara referência ao Mashiach como Redentor: “A ele, que
nos ama, e nos libertou dos nossos pecados ao preço do seu sangue.” Esse verso aponta
para Sua morte no madeiro. O Mashiach não apenas nos Tornou justos (tsadikim), mas
também nos tornou santos (kedoshim) (1Co 6:11). Em textos como esse podemos encontrar
a certeza da libertação, pois ele nos mostra que o Mashiach é aquele que lava de toda a
minha culpa e purifica do pecado. (sl 51:2) Certamente não podemos fazer isso por nós
mesmos.
A promessa de que o Mashiach virá com poder e glória é central para nossa crença.
Yeshua virá. Sua vinda será literal, um evento a ser testemunhado pelo mundo inteiro, um
acontecimento que, de uma vez por todas, acabará com o sofrimento, o caos e a ruína deste
mundo. Será um prenúncio de todas as promessas da eternidade.
O que Revelação 1:8 ensina sobre Yeshua? Nesse verso, encontramos esperança e confor-
to para todas as provações?
OMER 18
YOM HAZIKARON
9. Leia Revelação 22:7, 12 e 13. O que esses versos revelam sobre Yeshua?
OMER 19
YOM HAATSMAUT
Estudo adicional
OMER 20
OMER 21
REFERÊNCIAS LIÇÃO 3
(1)
Ellen G. White, Minha Consagração Hoje, p. 288 (contextualizado)
(2)
Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 1217 (contextualizado)
(3)
Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 584 (contextualizado)
LEITURAS DA SEMANA
Jo 14:9; Sf 3:17; Jo 1:1-3; Rm 8:38, 39; Sl 91:15, 16; Ap 14:6, 7; Ef 1:4, 5
Introdução
N ossos princípios de fé enfatizam não apenas o que Yeshua ensinou, mas o que
Ele fez, pois Suas ações proveram o único meio pelo qual somos libertos. A en-
carnação do Mashiach (Rm 8:3), sua morte (Rm 5:8), sua ressurreição (1Pe 1:3) e seu
trabalho no Céu (Hb 7:25) – unicamente esses atos nos libertam. Certamente, não
somos salvos por algo que exista em nós mesmos. “Se juntássemos tudo que é bom
e santo, nobre e belo no homem, e apresentássemos o resultado aos anjos de D’us,
como algo que desempenhasse uma parte na libertação do homem ou na obtenção
de mérito, a proposta seria rejeitada como traição” (1).
Essa verdade maravilhosa é especialmente importante para nós que vivemos
em meio aos perigos e enganos dos últimos dias.
DICAS
1 Termos e expressões vide glossário nas páginas 114 a 120;
2 Leitura diária vide páginas 111 a 113.
LEITURAS DA SEMANA
N ão muito antes da sua morte, Yeshua falou com seu círculo íntimo de amigos sobre como
as pessoas podiam ir ao Pai (haav) por meio dele. Foi então que Filipe disse: “"Senhor,
mostre-nos o Pai, e isso será o suficiente para nós".” (Jo 14:8).
1. De acordo com Yochanan, o que Yeshua respondeu a Filipe? (Jo 14:9) O que Sua
resposta ensina sobre o Pai? Quais equívocos sobre o Eterno ela deveria eliminar?
Alguns acham que há diferença no caráter divino expresso nas Escrituras Sagradas. Pen-
sam em um D’us de justiça na Bíblia Hebraica e um D’us cheio de misericórdia, graça e perdão
nos escritos da Brit Hadashá. A distinção que essas pessoas estabelecem não é válida. Tanto na
Bíblia Hebraica na Brit Hadashá Ele é o mesmo D’us, com as mesmas características.
Uma razão pela qual o Mashiach veio a este mundo foi revelar a verdade sobre D’us, o Pai.
Ao longo dos séculos, ideias equivocadas sobre o Avinu Malkenu e Seu caráter se tornaram
generalizadas, não apenas entre os pagãos, mas também entre a nação escolhida de D’us. “A
Terra se obscureceu devido à má compreensão do Eterno. Para que as tristes sombras se pu-
dessem iluminar, para que o mundo pudesse voltar ao Criador, era preciso que se derrubasse
o poder enganador de Satan” (2). Essas foram algumas razões pelas quais Yeshua veio a esta
Terra.
O Eterno não muda. Se soubéssemos todos os fatos que envolveram os acontecimentos
antigos, acharíamos D’us tão misericordioso no Tanach como Ele é na Brit Hadashá. As Escri-
turas declaram: “D’us é amor” (1Jo 4:8), e Ele não muda. “Yeshua o Messias, Yeshua, o Messias,
é o mesmo, ontem, hoje e sempre” (Hb 13:8).
Lembre-se, também, que foi o Eterno que se fez maldição no madeiro para nos salvar.
“Piedoso e pleno de bondade é o Eterno, tardio em irar-Se, e sempre pronto a ser generoso.” (Sl
145:8). Seu amor é infalível (Sl 143:8), e Ele Se agrada em Seus seguidores (Sl 147:11). Seu plano
é fazer as pessoas prosperarem e lhes dar esperança (Jr 29:11). Em Seu amor, Ele não mais re-
preenderá, mas Se alegrará em Seu povo com júbilo (Sf 3:17). Esse é o verdadeiro D’us.
Pense no fato de que Yeshua representa D’us, o Pai. Por que essa maravilhosa verdade
traz esperança, especialmente aos que têm medo de D’us?
* O amor do Pai
OMER 22
O pecado fez separação entre o homem e D’us. Um grande abismo foi aberto entre
eles e, a menos que esse abismo fosse fechado, a humanidade estaria condenada à
destruição eterna. O abismo era profundo e perigoso. Foi necessário algo absolutamente
incrível para que o problema do pecado fosse resolvido e a humanidade pecadora fosse
reconciliada com o D’us justo e santo. Foi necessário que Alguém eterno e divino como o
próprio D’us Se tornasse humano e, em Sua humanidade, oferecesse a Si como sacrifício
pelos nossos pecados.
O Mashiach é eterno e não depende de nada nem de ninguém para existir. Ele é
D’us, não a mera aparência exterior de D’us, mas o próprio D’us. Sua natureza essencial
é divina e eterna. Yeshua manteve essa divindade, mas Se tornou um ser humano a fim
de obedecer à Torá como ser humano e morrer como Substituto por todos aqueles que
transgrediram a Torá, ou seja, todos nós (Rm 3:23).
O Mashiach Se tornou homem, sem nenhuma vantagem em relação aos outros hu-
manos. Ele obedeceu à Torá de D’us, não mediante seu poder divino interior, mas con-
fiando no mesmo poder divino exterior, disponível a toda a humanidade.
D’us em Yeshua tornou-se plenamente homem. "Yeshua é o resplendor da Shekhiná,
a expressão exata da essência de D’us, sustentando tudo o que existe por sua palavra po-
derosa.” (Hb 1:3) é o mesmo que se achava deitado na manjedoura (Lc 2:16). Isso significa
que Aquele que “é antes de todas as coisas”, em quem “tudo subsiste” (Cl 1:17) é o mesmo
que, tornando-se como humano, crescia “em sabedoria, estatura e graça” (Lc 2:52). Signi-
fica que Aquele sem o qual “nada do que foi feito se fez” (Jo 1:3) é o mesmo que foi morto
e pendurado num madeiro (At 5:30).
Se tudo isso revela o amor do Mashiach por nós (e Seu amor é apenas uma manifes-
tação do amor do Pai), então não é de admirar que tenhamos tantos motivos para nos
alegrar e agradecer!
Leia Romanos 8:38 e 39. O que lemos no estudo de hoje nos dá razões poderosas para
confiar no que Rabi Shaul disse nesses versos?
*O amor do Messias
OMER 23
O Espírito Sagrado tem sido mal interpretado, quase tanto quanto Elohim Haav.
Alguns teólogos pensam no Ruach Hakodesh como o amor entre o Pai e o Filho.
Em outras palavras, Ele seria meramente a afeição entre ambos. Ele é rebaixado a
não fazer parte da Divindade.
Mas as Escrituras demonstram Sua personalidade. Na micvê imergimos na rea-
lidade do Pai, do Filho e do Ruach HaKodesh (Mt 28:19). Ruach Hakodesh glorifica
o Mashiach (Jo 16:14). Ele convence as pessoas (Jo 16:8). Ele pode Se entristecer (Ef
4:30). Ele é o Consolador (Jo 14:16), Conselheiro, Auxiliador e ensina (Lc 12:12), in-
tercede (Rm 8:26) e santifica (1Pe 1:2). O Mashiach disse que o Ruach Hakodesh guia
as pessoas em toda a verdade (Jo 16:13).
Em suma, o Espírito Sagrado, o Pai e o Filho são Elohim. Juntos, eles são Adonai
Echad.
3. Todas as ações do Ruach Hakodesh revelam o amor divino. Quais são algumas de
Suas ações? (Veja Lc 12:12; Jo 16:8-13; At 13:2).
Podemos nos confortar com o fato de que a Divindade está atuando para nosso bem
eterno?
OMER 24
Certeza da Yeshuá
M uitos se perguntam se serão salvos. Não têm certeza da salvação e desejam conhecer
seu futuro em termos de vida eterna. Esforçam-se para ser bons o suficiente e, ainda
assim, reconhecem que isso não é o bastante. Olham para dentro de si e poucas coisas os
incentivam na jornada pela vida.
Quando percebemos o imenso abismo entre o caráter do Mashiach e o nosso, ou quan-
do lemos um texto como este: “entretanto, é estreito o portão, e difícil o caminho que con-
duz à vida,e apenas uns poucos o encontram.” (Mt 7:14), quem de nós não se pergunta, em
algum momento, se será salvo?
Para estarmos preparados para o fim dos dias, devemos ter a certeza da Yeshuá no
presente. Devemos nos alegrar na realidade da redenção a fim de enfrentar, sem medo, o
futuro. Como vimos, Elohim está atuando em favor da nossa libertação. Assim, podemos e
devemos viver com a certeza de nossa Yeshuá.
4. Leia os seguintes textos. Qual esperança e certeza eles nos trazem em relação à
Yeshuá e ao que o Eterno fez e prometeu fazer por nós?
Sl 91:15, 16 _________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
Jl 2:31, 32 __________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
Jo 10:28 ____________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
Rm 10:9-13 _______________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
Somos chamados e até mesmo ordenados a sermos kedoshim, mas isso é resultado
de termos sido salvos ppelo Mashiach, e não o meio para alcançar essa salvação. Embora
devamos ser fiéis até a morte, precisamos sempre depender desse dom como nossa única
esperança da Yeshuá. O povo de D’us será encontrado fiel e obediente nos últimos dias.
Essa fidelidade e obediência decorrem da certeza do que o Mashiach fez por nós.
OMER 25
As boas-novas eternas
5. O que são as “boas-novas eternas”? (Ap 14:6 e 7)
N esses versos, a Bessorá mencionada como sendo “eterna”. Essa é uma evidência adi-
cional de que o Eterno não muda. Um D’us imutável tem uma mensagem de boas
novas imutáveis. As boas novas eternas trazem certeza a todos os que estão dispostos a
aceitá-las. Revela o imutável amor de D’us, e essa mensagem precisa ser levada ao mundo.
Todos necessitam de uma oportunidade de ouvi-la, e, por essa razão, D’us chamou Seu
povo para difundi-lo.
6. “Ele nos escolheu em amor, no Messias, antes da criação do Universo para sermos
santos e sem defeito em sua presença. 5 Ele determinou de antemão que por meio
de Yeshua, o Messias, fôssemos seus filhos - de acordo com seu prazer e propósito ”
(Ef 1:4, 5). O que esse texto revela mais sobre a “eternidade” da Bessorá?
Ele nos escolheu “antes da fundação do mundo”. Boas novas Eternas! Mesmo antes da
criação deste mundo, o plano de D’us era que tivéssemos salvação Nele.
Veja algumas palavras desse texto: “escolheu”, “predestinou”, “boa vontade” e “ado-
ção”. Esses dois versos revelam o desejo de D’us de que tenhamos a vida eterna “Nele”. E o
fato de que Ele fez tudo isso “antes dos tempos eternos” (veja também 2Ts 2:13; 2Tm 1:9) re-
vela claramente Sua chessed, mostrando que nossa Yeshuá não vem de algo que possamos
fazer nem do mérito de qualquer criatura, mas completamente de uma ação resultante
do próprio caráter amoroso do Eterno. Como a Yeshuá poderia vir de alguma coisa que
fizéssemos, se fomos eleitos para ter essa salvação Nele mesmo antes de existirmos? Nossa
escolha é aceitá-la ou rejeitá-la.
Como essa eleição se manifesta na vida dos eleitos? “Para sermos santos (kedoshim) e
irrepreensíveis perante Ele; e em amor” (Ef 1:4). Para isso também fomos escolhidos.
Somos chamados a levar a mensagem das boas novas eternas ao mundo como parte
da mensagem do fim dos dias antes da volta do Mashiach. Por que devemos conhecer
e experimentar os “boas novas eternas” em nossa vida antes de compartilhá-lo com os
outros?
OMER 26
Estudo adicional
P odemos ter a certeza da Yeshuá (Salvação), mas não devemos ser presunçosos em re-
lação a isso. Existe uma falsa segurança de redenção? Certamente! Yeshua advertiu so-
bre isso também, dizendo: “[…] Naquele dia, muitos me dirão: 'Senhor, Senhor! Não profe-
tizamos em seu nome? Em seu nome não expulsamos expíritos malígnos? Não realizamos
muitos milagres em seu nome?'. Então eu lhes direi na cara: 'Nunca os conheci! Afastem-se
de mim, praticantes do que é contra a lei!'” (Mt 7:21-23).
Essas pessoas cometeriam dois erros fatais. Primeiramente, apesar das grandes coisas
que fariam em nome do Senhor, elas não estariam fazendo a vontade do Senhor, que é
obedecer à Sua Torá. Yeshua não disse: “Afastem-se de mim, vocês que tem pecado” ou
“vocês que tem falhas” ou “vocês que são imperfeitos”. Em vez disso, descreveu-as como
pessoas praticantes do que é contra a lei! – uma tradução de ἀνομίαν (anomian), que sig-
nifica “sem lei”. Em segundo lugar, observe a ênfase delas em si mesmas e no que elas
realizaram: “Não fizemos isso em teu nome?” ou “Não fizemos aquilo em teu nome? Ou
ainda “Não fizemos essa outra coisa e tudo mais em Teu nome? Por favor!” Essas pessoas
estavam longe do Messias, visto que chegaram a apresentar suas ações na tentativa de se
justificar diante de D’us? As únicas ações que nos salvam são as do Mashiach, creditadas a
nós pela emuná. Nossa certeza não está em nossas ações, mas no que o Mashiach fez por
nós. Você quer ter a certeza da Yeshuá? Confie somente nos méritos da justiça do Mashia-
ch, obedeça à Torá de D’us, e você terá toda a certeza de que precisa.
OMER 27
OMER 28
REFERÊNCIAS LIÇÃO 4
(1)
Ellen G. White, Fé e Obras, p. 24 (contextualizado)
(2)
Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 22 (contextualizado)
(3)
Ellen G. White, Conselhos Sobre Saúde, p. 222 (contextualizado)
O Mashiach no
mikdash do Céu
VERSO PARA MEMORIZAR
“Portanto Deus o elevou ao lugar mais alto e lhe deu o nome acima de todo nome, para
que, em honra ao nome dado a Yeshua, todo joelho se dobre - no céu, na terra e debaixo
da terra” (Fp 2:9, 10)
LEITURAS DA SEMANA
Rm 8:3; Jo 1:29; Ap 5:12; Hb 7:1-28; 9:11-15; Lv 16:13; Hb 9:20-23
Introdução
DICAS
1 Termos e expressões vide glossário nas páginas 114 a 120;
2 Leitura diária vide páginas 111 a 113.
LEITURAS DA SEMANA
Corban supremo
1. Por que D’us enviou o Mashiach, Seu Filho, ao mundo? (Rm 8:3; 1Tm 1:17; 6:16 e
1Co 15:53)
O Santo, Baruch Hu, enviou o Mashiach para ser Corban pelo pecado, a fim de conde-
nar o pecado da natureza humana. O que isso significa? Como um Ser imortal, o Senhor
não podia morrer. Portanto, o Eterno Se tornou um ser humano, levando sobre Si nossa
mortalidade, para que, de fato, pudesse morrer como nosso substituto.
Embora possuísse natureza divina, Yeshua assumiu a “forma de um escravo” e “hu-
milhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte - morte no madeiro como um
criminoso!” (Fp 2:6-8). De uma forma conhecida apenas pelo Eterno, a divindade do
Mashiach não morreu quando Yeshua morreu no madeiro. De um modo além da com-
preensão humana, sua divindade ficou inativa durante os nove meses no útero de sua
mãe e também nos dias em que passou no túmulo. Além disso, Yeshua nunca a usou
como auxílio à sua humanidade durante sua vida e serviço na Terra.
O Mashiach nasceu para morrer. Podemos imaginar que nunca houve sequer um
momento na eternidade em que Ele não pensasse na zombaria, nos açoites, nas surras e
na desoladora morte que enfrentaria na Terra. Esse amor é incomparável; jamais foi
testemunhado antes e não é compreendido totalmente.
O que podemos fazer diante desse amor, senão nos inclinar e adorar o Eterno em fidelida-
de e obediência? O que o sacrifício revela sobre a indignidade do mérito humano?
PESSACH SHENI
OMER 29
O Cordeiro de D’us
3. Leia Yochanan 1:29; Revelação 5:12 e 13:8. Que imagem esses textos têm em co-
mum?
Embora esses versos sejam muito profundos e ricos, a essência de sua mensa-
gem é que o sacerdócio de Yeshua HaMashiach é superior ao dos cohanim da linha-
gem de Aharon no serviço do Templo terrestre. Mas agora, em vez de um sacerdócio
terrestre em um Templo terrestre, temos um Cohen Gadol celestial que ministra
em nosso favor no Santuário do Céu. Portanto, ao olharmos para Yeshua, podemos
vê-Lo como nosso Cohen Gadol no Santuário do Céu.
OMER 30
6. De acordo com Hebreus 9:11 a 15, o que o Mashiach obteve para nós mediante sua
morte e seu trabalho atual no Céu?
Hebreus 9:12 declara que o Mashiach obteve “eterna redenção”. A palavra traduzi-
da como “redenção” também significa “resgate”, “livramento” e “libertação”. É a mes-
ma palavra usada em Lucas 1:68, quando Zekharyah as declarou que D’us “visitou e
redimiu seu povo para libertá-lo.” A referência ao sangue do Mashiach – o sangue do
único corban suficiente – significa que o Messias, o coban, obteve essa redenção, nossa
libertação. A boa nova é que o Mashiach não a obteve para si mesmo, mas para nós, e
ela se torna eficaz a todos os que aceitam seu sacrifício.
Reflita sobre essa ideia de que o Mashiach “obteve” a “eterna redenção” para nós. Somen-
te depois disso Ele entrou no Santuário do Céu para fazer seu trabalho em nosso favor.
Isso nos trazesperança sobre o que o Mashiach está fazendo por nós no Santuário do Céu?
OMER 31
Nosso Mediador
E mbora o pecado tenha trazido uma terrível separação entre D’us e a humanidade, me-
diante a morte do Mashiach, nós somos conduzidos de volta ao Eterno e podemos con-
tinuar a ter acesso a Ele (Ef 2:18 e 1Pe 3:18).
7. “Temos esta esperança como uma âncora certa e segura para nós mesmos, uma
esperança que segue diretamente para o que estava no interior da parokhet, onde
o predecessor entrou a nosso favor, isto é, Yeshua, que se tornou um cohen hagadol
para sempre, comparável a Malki-Tzedek.” (Hb 6:19, 20). De acordo com esses versos,
o que Yeshua fez por nós?
OMER 32
9. O que precisa ser purificado e limpo? Por que isso é uma referência clara ao Yom
Kipur do serviço do Mashiach? (Hb 9:20 a 23)
O primeiro anjo declara: “Temam a D’us, dêem-lhe glória, porque chegou a hora do seu
juízo!” (Ap 14:7). A realidade do juízo aponta para a proximidade do fim. Como essa reali-
dade deve impactar nossa maneira de viver?
OMER 33
LAG BAOMER
Estudo adicional
O livro de Hebreus apresenta o mikdash como tipo do que o Mashiach faria por nós
na Terra, como nosso sacrifício, e no Céu, como nosso Cohen Gadol. O mikdash foi
uma lição objetiva da libertação. Por meio dele os judeus deveriam aprender o plano da
redenção, que incluía sacrifício, intercessão, juízo e o fim do pecado. Daniel, entretanto,
acrescenta mais luz ajudando os leitores a entender a dimensão da revelação (relacionada
ao tempo do fim) da obra final do Mashiach no Santuário do Céu. “Com ênfase na purifica-
ção, juízo e vindicação, as visões reveladoras de Daniel projetam a imagem do Yom Kipur
para o próprio fim da história terrestre. A purificação se acha diretamente relacionada ao
Santuário do Céu e o serviço do Messias como melech e Cohen (Rei e sacerdote). As visões
introduzem o elemento de tempo, possibilitando ao leitor identificar o momento específi-
co dentro da história da redenção em que o Messias devia começar seu último serviço de
purificação, juízo e vindicação na habitação celestial de D’us” (2).
OMER 36
OMER 35
REFERÊNCIAS LIÇÃO 5
(1)
Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 488 (contextualizado)
(2)
Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia, p. 442 (contextualizado)
(3)
Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 421, 422 (contextualizado)
A “mudança” da Torá
VERSO PARA MEMORIZAR
"Ele voltará suas palavras contra o Altíssimo e extenuará Seus servos; pretenderá
modificar as regras do tempo e a própria lei; e eles serão entregues à sua mão até um
certo tempo, ou dois tempos e a metade de 1" (Ap 7:25)
LEITURAS DA SEMANA
Rm 8:1; 7:1-25; Jo 20:19-23; At 20:6, 7; Dn 7:23-25; Ap 13:1-17
Introdução
A chave para entender os eventos do fim dos dias é a Torá de D’us em geral e o
quarto mandamento, que fala da guarda do sétimo dia, o Shabat. Embora sai-
bamos que a yeshuá ocorre unicamente pela emuná e que o cumprimento de mitz-
vot, incluindo a mitzvá da guarda do Shabat, jamais pode trazer salvação, também
entendemos que, nos últimos dias, a obediência à Torá de D’us, inclusive o Shabat,
será um sinal exterior, uma marca de onde se encontra nossa verdadeira lealdade.
Essa distinção se tornará especialmente óbvia em meio aos eventos culminantes
do fim dos dias, retratados no livro Revelação (Ap 13 e 14), quando um conglome-
rado poderoso de forças religiosas e políticas se unirá para impor uma falsa forma
de adoração aos habitantes do mundo. Tudo isso contrasta com Revelação (Ap 14:7),
em que o povo de D’us é chamado a adorar “Aquele que fez os Céus e a Terra, o mar
e as fontes das águas”; isto é, adorar unicamente o Criador.
Nesta semana, examinaremos a Torá de D’us, especialmente a mitzvá da guarda
do Shabat. Abordaremos questões que envolvem a tentativa de mudança dessa lei e
o que isso significa para nós, a quem o fim em breve virá.
DICAS
1 Termos e expressões vide glossário nas páginas 114 a 120;
2 Leitura diária vide páginas 111 a 113.
LEITURAS DA SEMANA
PARASHÁ 32/33 בהר בחקתיBEHAR BECHUKOTAI [No Monte Nos - Meus Estatutos]: Lv 25.1
- 27.34
HAFTARÁ: Jr 32.6-27,Jr 16.19 - 17.14
BRIT HADASHÁ: Lc 4:16-21; 1Co 7.21-24; Gl 6.7-10, Jo 14.15-21; 15:10-12; 1Jo; Mt 22.1-14
TEHILIM: Sl 112, 105
A promessa
1. Leia Romanos 7:15 a 25. Qual é a essência das palavras de Shaul nesses versos,
tornando tão encorajadora sua declaração em Romanos 8:1?
Você se identifica com as palavras de Shaul? Por que, então, Romanos 8:1 é uma promes-
sa tão maravilhosa?
OMER 36
A Torá e o pecado
2. De acordo com Romanos 7:1 a 14, qual é a relação entre a Torá e o pecado? O que
esses versos também declaram sobre a impossibilidade de sermos salvos pela Torá?
3. Leia com atenção Romanos 7:13. O que Shaul disse não apenas sobre a Torá? Por
que ela ainda é necessária?
A Torá não produz morte, mas o pecado gera a morte. A Torá mostra quanto o
pecado é mortal. A lei é boa, na medida em que aponta o pecado. Porém, ela sim-
plesmente não tem resposta para ele. Somente as boas novas sobre o Mashiach tem.
O argumento de Shaul é que nós precisamos servir em “nova forma a provida pelo
Espírito” (Rm 7:6); isto é, em um relacionamento de confiança com Yeshua, confian-
do em seus méritos e em sua justiça para a yeshuá.
Sua experiência com a obediência à Torá revela sua necessidade da graça de D’us?
OMER 37
4.Por que os talmidim de Yeshua estavam reunidos naquela sala após a ressurrei-
ção? Parece ter sido um serviço de adoração em homenagem à ressurreição de
Yeshua, como alguns afirmam? (Jo 20:19 a 23)
5. De acordo com a Brit Hadashá o Shabat foi mudado para o domingo, o primeiro dia
da semana? (Atos 20:6 e 7 e Atos 2:46.)
6. Além do fato de que os talmidim deviam separar tsedacá em casa no primeiro dia
da semana, o que essa passagem ensina sobre alguma mudança do Shabat para o
domingo? (1Co 16:1 a 4).
Essas passagens são a essência da “evidência” textual usada para promover a dou-
trina da substituição do sétimo dia, o Shabat, pelo primeiro dia da semana. Com exce-
ção de descrever algumas vezes em que, por várias razões, os seguidores se reuniram,
nenhum texto indica que esses encontros fossem serviços de adoração, realizados no
domingo como substituto do sétimo dia, o Shabat. Esse argumento apenas atribui aos
textos a interpretação defendida pela centenária tradição cristã da guarda do domingo.
Ele acrescenta a esses versos algo que, para começar, nunca esteve ali.
OMER 38
C omo vimos ontem, os textos da brit hadashá comumente usados para promover a ideia
de que o domingo substituiu o Shabat não afirmam isso. Na verdade, toda referência
ao sétimo dia (Shabat) na Brit Hadashá revela que ele ainda estava sendo guardado como
um mandamento do Eterno.
7. Leia Lucas 4:14 a 16; 23:55 e 56. O que essas passagens declaram sobre o sétimo
dia, o Shabat, antes e depois da morte do Mashiach?
8. Leia Atos 13:14, 42 a 44 e Atos 16:12 e 13. Quais evidências esses versos apresen-
tam em favor da guarda do Shabat? Quais provas eles trazem em defesa da obser-
vância do domingo?
Não encontramos nesses textos nenhuma evidência de mudança do dia de guarda, isto
é, do Shabat para o domingo. Em vez disso, eles mostram claramente a prática entre os
seguidores de Yeshua de guardar o Shabat.
O episódio de Atos 16:13 é especialmente interessante, pois ocorreu fora do contexto da
sinagoga. Eles se reuniram ao lado de um rio, onde alguns tinham o costume de orar. Eles
fizeram isso no Shabat, muitos anos depois da morte de Yeshua. Nada nessas passagens
indica uma mudança do dia de guarda para o domingo.
Como você pode testemunhar aos guardadores do domingo a respeito do Shabat, de ma-
neira gentil e sem demonstrar condenação?
OMER 39
A Torá de D’us, resumida nos Dez Mandamentos, ainda é válida (veja Tg 2:10-12), e essa
lei inclui o Shabat. Por que, então, tantas pessoas “guardam” o domingo se não há
justificativa bíblica para isso?
Daniel 7 fala sobre a ascensão de quatro grandes impérios: Babilônia, Média-Pérsia,
Grécia e Roma, sendo este o quarto e último império terrestre. Em Daniel 7:8, há uma des-
crição do poder de um chifre pequeno, que surgiria em um período posterior do Império
Romano. Esse poder ainda faria parte do Império Romano, só que em uma fase posterior.
O que mais poderia ser esse poder, senão o Papado, que surgiu diretamente de Roma e,
até hoje, ainda faz parte dela? Thomas Hobbes escreveu no século 16: “Se considerarmos a
origem desse poderoso domínio eclesiástico, perceberemos facilmente que o Papado nada
mais é do que o fantasma do finado Império Romano, coroado sobre seu túmulo” (2).
O idioma original, o aramaico, revela no verso 25 que o poder do chifre pequeno “pre-
tendia” mudar a lei. Qual poder terrestre pode realmente mudar a lei de D’us?
Embora a história não esclareça os detalhes exatos, sabemos que, sob o domínio de Roma
papal, o Shabat foi substituído pela tradição da guarda do domingo. Essa tradição foi tão
firmemente enraizada que a Reforma Protestante a manteve viva, mesmo até o século 21.
Hoje, a maioria dos protestantes ainda guarda o primeiro dia da semana, em vez de obede-
cer ao mandamento bíblico do Shabat.
10. Quais imagens semelhantes são usadas em Daniel e o Livro Revelação, que nos
ajudam a entender os eventos finais? (Ap 13:1 a 17; Daniel 7:1 a 8, 21, 24 e 25)
De acordo com Apocalipse 14:6 e 7, o Shabat será crucial nessa crise final sobre adoração?
OMER 40
Estudo adicional
O mesmo dragão, satan, que guerreou contra o Céu (Ap 12:7) guerreia contra o povo
de D’us na Terra, os que “obedecem os mandamentos de D’us” (Ap 12:17; 13:2, 4). Na
verdade, o próprio satan também se torna objeto de adoração (Ap 13:4). Portanto, a guerra
que o adversário iniciou no Céu contra D’us, ele busca continuar na Terra. E o seu ataque à
Torá divina é fundamental à sua investida contra El Elyion (o Altíssimo).
“No quarto mandamento, o Eterno é revelado como Criador do Céu e da Terra, e por
isso se distingue de todos os falsos deuses. Foi para memória da obra da criação que o séti-
mo dia foi santificado como dia de repouso para o ser humano. Destinava-se a conservar o
D’us vivo sempre diante da mente humana como a fonte de todo ser e objeto de reverência
e culto. satan se esforça por desviar os homens de sua aliança com o Eterno e de prestarem
obediência à Sua Torá; dirige Seus esforços, portanto, especialmente contra o mandamen-
to que aponta a D’us como o Criador” (2).
Adoramos o Eterno porque Ele é o Criador dos “céus e da Terra”, e o Shabat é o sinal
fundamental de Sua criação, que remonta à própria semana da criação (veja Gn 2:1- 3).
Não é de admirar que, em seu ataque à autoridade de D’us, satan ataque o sinal principal
e fundamental dessa autoridade: o Shabat.
Nos últimos dias, o povo de D’us permanecerá firme e fiel em sua lealdade a Ele, uma
lealdade manifestada na obediência às suas mitzvot – todas eles, incluindo aquele que es-
pecificamente revela o Eterno como Criador, o Único digno da nossa adoração.
1 Qual é o problema dos que falam sobre a realidade do pecado e, no entanto, argumen-
tam que a Torá de D’us foi abolida? Qual é a grande incoerência desse raciocínio?
2 Quais têm sido suas experiências com os que defendem o domingo em vez do Shabat?
Quais argumentos você usa? Eles são eficazes? Como pode refutar o argumento comum
de que a guarda do Shabat é uma tentativa de obter salvação?
3 Ao conversarmos com outras pessoas sobre o Shabat e nos prepararmos para os even-
tos finais, por que é importante deixar claro que as provações em relação à “marca da
besta” ainda não aconteceram?
OMER 41
OMER 42
SHABAT MEVARECHIM
REFERÊNCIAS LIÇÃO 6
(1)
Thomas Hobbes, Leviathan, 1996, p. 463 (contextualizado)
(2)
Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 53, 54 (contextualizado)
Mattityahu 24 e 25
VERSO PARA MEMORIZAR
“Porque aparecerão falsos messias e falsos profetas realizando grandes milagres - coisas
extraordinárias - para enganar até mesmo os eleitos, se fosse possível.” (Mt 24:24)
LEITURAS DA SEMANA
Mt 24:1-25; Ap 13:11-17; Mt 7:24-27; Lc 21:20; Mt 25:1-30
Introdução
DICAS
1 Termos e expressões vide glossário nas páginas 114 a 120;
2 Leitura diária vide páginas 111 a 113.
LEITURAS DA SEMANA
N os dias anteriores à morte de Yeshua, seus discípulos falaram com Ele no Monte das Oli-
veiras. Imagine ouvir o Mashiach dizendo que o Templo seria destruído novamente! Não
sabemos exatamente o que se passou na mente deles, mas as perguntas que eles fizeram pos-
teriormente indicam que eles relacionaram a destruição do segundo Templo com “o fim do
Olam Hazê” (Mt 24:3).
1. Leia Mattityahu 24. Qual foi as palavras de Yeshua aos Seus talmidim sobre os
acharit hayamim? (Mt 24:1-25)
O texto deixa claro que, entre outras coisas, o Mashiach estava preocupado com os enga-
nos que confundiriam Seu povo ao longo dos séculos, até o tempo do fim. Um desses enganos
são os falsos mestres e falsos messias. Alguns falsos profetas alegarão representar o Mashiach;
outros reivindicarão ser o próprio Messias. E algo terrível é que muitas pessoas acreditarão
neles. Temos visto uma triste mas poderosa confirmação das Escrituras Sagradas. Ao longo da
História, e até mesmo em nos nossos dias, têm surgido enganadores dizendo: “Sou o messias”.
Vivendo neste tempo, podemos examinar os longos séculos da história e ver exatamente como
essa profecia foi precisa, de uma forma que os que viveram no tempo de Yeshua não puderam
testemunhar! Também não devemos ficar surpresos se enganos como esses se intensificarem
à medida que nos aproximamos da crise final.
Além disso, no contexto da confirmação da emuná, veja como Yeshua descreveu a
condição do mundo. Em diversas ocasiões na história da Terra desde o Mashiach, as pessoas
puseram sua esperança em coisas que “eliminariam” ou pelo menos “reduziriam” muito os
sofrimentos e a aflição da humanidade. Movimentos políticos, tecnologia, ciência ou razão –
em um momento ou outro, as pessoas têm esperado que essas coisas introduzam uma utopia
na Terra. Conforme o doloroso testemunho da história tem mostrado repetidamente, essa es-
perança sempre tem se provado infundada. O mundo hoje é exatamente como Yeshua disse
que seria. As suas palavras, proferidas há quase dois mil anos, mostram como essa “esperança”
tem sido realmente um equívoco.
OMER 43
YOM YERUSHALAYIM
3. Qual é o segredo para ser salvo e se manter fiel, mesmo em meio à oposição mun-
dial? (Mt 24:13)
Por que aquele que obedece se mantém de pé e o que não obedece cai? A obediência faz a
diferença para que permaneçamos aos ensinamentos de D'us?
OMER 44
"Abominação devastadora"
Esses dois textos deixam claro que o discurso de Yeshua inclui, em um sentido mais ime-
diato, a terrível destruição que viria sobre Yerushalayim em 70 e.c, quando Roma destruiria
não apenas a cidade, mas também o Segundo Templo.
No entanto, há um segundo cumprimento para essa profecia, em que os eventos mais
imediatos, como a destruição de Yerushalayim, constituem um tipo do futuro, os eventos fi-
nais. “O Mashiach viu em Yerushalayim um símbolo do mundo endurecido na incredulidade
e rebelião, e apressando-se ao encontro dos divinos juízos retributivos” (2).
Em Daniel 12:11 e 11:31, a “abominação devastadora” aparece relacionada à última fase
de Roma, o período papal, em que um sistema alternativo de mediação e salvação foi estabe-
lecido, e que busca usurpar o que o Mashiach fez e está fazendo por nós hoje no Templo Ce-
lestial.
Daniel 8:9 a 12, coloca esses eventos em seu contexto histórico, dividindo o poder roma-
no em duas fases. A primeira fase, vista na rápida expansão horizontal do chifre pequeno
(Dn 8:9), mostra o vasto império de Roma pagã. Na segunda fase (Dn 8:10-12), o chifre peque-
no cresce verticalmente, lançando por terra algumas estrelas (perseguindo o povo de D’us) e
engrandecendo-se até ao “Príncipe das hostes” (Dn 8:11), Yeshua. Essa fase representa o pe-
ríodo papal, que surgiu da queda do Império Romano pagão, mas continua sendo Roma. É
por isso que um único símbolo, o chifre pequeno, representa ambas as fases do mesmo po-
der. O juízo (Dn 7:9, 10),a purificação do santuário em (Dn 8:14) e os sinais no céu (Mt 24) –
todos indicam a intervenção de D’us em favor de Seu povo nos últimos dias.
OMER 45
ROSH CHODESH
D epois de Seu discurso sobre os sinais de Sua vinda (Mt 24), Yeshua falou sobre a prepa-
ração para esse evento (Mt 25).
6. Leia a parábola das dez damas de honra. Como podemos nos preparar para o
retorno do Mashiach? (Mattityahu 25:1 a 13)
Yeshua começou essa parte de Seu discurso falando sobre dez moças. O fato de serem
chamadas de “betulot (”)בּתוּלוֹת
ְ (virgens) sugere que elas representavam os que professa-
vam ser religiosa. No conflito, elas não estavam do lado do adversário. Elas são compara-
das ao “reino dos céus” (Mt 25:1). Mas no tempo do fim, todas adormeceram (Mt 25:5). O
Mashiach já havia alertado que os crentes deviam se manter vigiando (Mt 24:42), ou ficar
acordados para que não se encontrassem despreparados quando ele retornasse. Todas as
moças tinham lâmpadas, e todas saíram ao encontro do noivo, o que significa que todas
estavam aguardando ansiosamente sua vinda. Houve um atraso, e todas essas que acredi-
tavam em sua vinda adormeceram. De repente, na calada da noite, todas foram desperta-
das: o noivo estava chegando (Mt 25:1-6)!
As moças tolas ficaram espantadas, despreparadas. Por quê? Uma versão diz: “nossas
lâmpadas se apagaram” (Mt 25:8). Outras versões, fiéis ao original, dizem que as lâmpadas
estavam se apagando. Ainda havia uma chama vacilante. Elas ainda tinham um pouco de
azeite, mas não o suficiente para estar prontas para o encontro com o Mashiach. Qual é,
então, o problema? Essas moças representam os crentes que estão esperando a volta do
Mashiach, mas que têm uma experiência superficial com Ele. Eles têm um pouco de azeite,
alguma atuação do Espírito em sua vida, mas a chama é vacilante. Eles estavam satisfeitos
com pouco, quando precisavam de muito. “O Espírito trabalha no coração do homem de
acordo com o seu desejo e consentimento, nele implantando uma nova natureza; mas a
classe representada pelas damas loucas se contentou com uma obra superficial. Não co-
nhecem o Eterno; não estudaram Seu caráter; não tiveram comunhão com Ele; por isso
não sabem como confiar, olhar e viver. Seu serviço para D’us se degenera em formalidade”
(3)
.
Como ter certeza de que não estamos cometendo os mesmos erros que essas pessoas come-
teram? Se nos encontramos nessa situação, como podemos mudar?
OMER 46
E mbora essa parábola seja diferente da anterior, ambas falam sobre a necessidade
de estar pronto para a volta do Mashiach. As duas tratam dos que estavam prontos
e dos que não estavam. E ambas mostram o destino daqueles que, por sua negligência
espiritual, enfrentaram a perdição eterna.
Assim como o azeite representa o Ruach Hakodesh para as dez damas, as “moedas de
ouro” (Mt 25:15) representam talentos, que vem da palavra talanta. “Os talentos repre-
sentam dons especiais do Ruach Hakodesh, juntamente com todos os dotes naturais” (4).
Todos os servos da parábola haviam recebido bens de seu mestre. Perceba que eram
talentos de seu senhor (Mt 25:14), que lhes haviam sido confiados “a cada um segundo
a sua capacidade” (Mt 25:15). Os dons lhes haviam sido confiados; em um sentido real,
esses servos eram administradores do que não era deles, mas eram responsáveis por
esses recursos. Por essa razão, quando o senhor voltou, ele “acertou contas com eles”
(Mt 25:19).
Os dons espirituais vêm do Espírito Sagrado (veja 1Co 12:1-11, 28-31; Ef 4:11). Há boas
notícias para os que julgam ter o menor dom. Os dons nunca são recebidos sem o Doador.
Portanto, essas pessoas recebem seu dom ao receberem o dom maior: o Ruach Hakodesh.
Os dons já são nossos no Mashiach, mas nossa posse efetiva depende do nosso recebi-
mento do Ruach Hakodesh e entrega a Hashem. Esse foi o erro do empregado inútil. Ele
recebeu um dom, mas não fez nada com esse recurso. Ele não aperfeiçoou seu dom. Não
fez um esforço para obter alguma coisa com o que tinha graciosamente recebido, a fim
de multiplicá-lo. Como resultado, Yeshua o chamou de “servo perverso e preguiçoso” (Mt
25:26) – uma poderosa condenação.
Yeshua contou essa ilustração no contexto do fim dos dias e de seu retorno. O uso dos
nossos talentos é fundamental para estarmos preparados para os últimos dias?
OMER 47
Estudo adicional
OMER 48
OMER 49
REFERÊNCIAS LIÇÃO 7
(1)
Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 593 (Contextualizado)
(2)
Ibidem, p. 22 (Contextualizado)
(3)
Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 411 (Contextualizado)
(4)
Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 545 (Contextualizado)
(5)
Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 355, 356 (Contextualizado)
Adore o Criador
VERSO PARA MEMORIZAR
"A seguir, vi outro anjo voando pelo céu com as boas-novas eternas para serem
proclamadas aos que vivem na terra - a cada nação, tribo, língua e povo" (Ap 14:6)
LEITURAS DA SEMANA
Ap 14:6-12; Mt 24:14; Gl 3:22; Lc 23:32-43; Gn 22:12
Introdução
DICAS
1 Termos e expressões vide glossário nas páginas 114 a 120;
2 Leitura diária vide páginas 111 a 113.
LEITURAS DA SEMANA
Ore esta semana pelos líderes Victor and Irena Viatokha da comunidade judaico-ad-
ventista de Kieve, Ukrania.
62 O fim dos dias | Acharit Hayamim | אחרית הימים
20 de maio | יום ראשוןYom Rishon 6 Sivan Domingo
A anunciação da bessorá
1. A anunciação da bessorá (boas novas) e o testemunho são importantes para nos-
so propósito como comunidade? Qual tema é encontrado nos textos indicados? (Ap
14:6, Mt 24:14 e 28:19)
E m certo sentido, pode-se dizer que a mensagem do primeiro anjo é a grande comissão
(Mt 28:19), dada hoje no contexto dos últimos dias. Ela é, de fato, a “verdade presente”.
Observe que todos os três textos enfatizam a anunciação da mensagem a todo o mun-
do, a “todas as nações” e “a cada nação, e tribo, e língua, e povo”. Em outras palavras, essa
mensagem é de âmbito universal. Todos precisam ouvi-la!
2. Por que todos precisam ouvir as boas novas sobre o Mashiach? (Gl 3:22)
Por que a anunciação da bessorá traz muitos benefícios espirituais para quem anuncia? Al-
cançar pessoas seria uma das melhores maneiras de se preparar para a volta do Mashiach?
SHAVUOT 1
SHAVUOT 2
A pós falar sobre a proclamação das “boas novas eternas” a todo o mundo, a men-
sagem do primeiro anjo se expande nesta mensagem: “Temam a D’us, dêem-lhe
glória”. Ao proclamar as “boas novas eternas”, devemos incluir as verdades que fazem
parte da mensagem das boas novas para este tempo. Em outras palavras, a “verdade
presente” para os últimos dias inclui Revelação 14:7.
4. O que significa temer a D’us e dar-Lhe glória? Como podemos fazer isso? Como
esses conceitos se encaixam com a mensagem da bessorá? (Ap 14:7)
5. O que significa “temer a D'us” e como isso se relaciona com “Dar-lhe glória”? (Gn
22:12; Êx 20:20; Jó 1:9; Ec 12:13; Mt 5:16).
Nesses textos, a ideia de temer a D’us está ligada à obediência, e quando obedece-
mos ao Eterno, quando fazemos o que é certo, nós O glorificamos. Embora muitas vezes
seja dito que temer a Ele é admirá-Lo e reverenciá-Lo, devemos ir além disso. O Eterno
nos manda temê-lo. Somos pecadores caídos. Merecemos a morte. Quem já não perce-
beu a maldade espantosa de seus atos e o que merecia por eles nas mãos de um D’us
justo? Esse é o temor de D’us. É o temor que nos leva primeiramente ao Mashiach para
obter perdão e, em segundo lugar, faz-nos reclamar Seu poder para nos purificar do
mal que, se não fosse pela sua miséricordia, faria com que nos perdêssemos (Mt 10:28).
Qual tem sido sua experiência com o temor ao Eterno? Uma boa dose desse temor poderia
nos fazer bem espiritualmente e nos ajudar a levar mais a sério nossa fidelidade.
O juízo chegou
6. Mesmo sendo necessário o cumprimento da Torá, por que não podemos confiar
em nossos próprios méritos para sermos salvos? (Mt 12:36; Ec 12:14; Rm 2:6; 1Co 4:5).
O D’us que conhece o número de fios de cabelo da nossa cabeça julgará o mun-
do. Precisamente por isso, a bessorá eterna é uma boa notícia. O juízo virá, mas
não há nenhuma “condenação” para os obedientes ao Eterno, fiéis seguidores do
Mashiach, lavados, santificados e justificados em seu nome (veja 1Co 6:11), pois
Yeshua Hamashiach é a sua justiça e a justiça dele os fará vencer nesse juízo.
“Não pode o homem por si mesmo se defender dessas acusações. Em suas ves-
tes manchadas de pecado, confessando sua culpa, ele está perante Hashem. Mas
Yeshua, nosso Advogado, apresenta uma súplica eficaz em favor de todos os que,
mediante arrependimento e fidelidade, a Ele confiaram a guarda de sua vida. De-
fende-lhes a causa e derrota seu adversário, com os poderosos argumentos do Gul-
gota. Sua perfeita obediência à Torá de D’us, mesmo até à morte. No madeiro con-
feriu-Lhe todo o poder no Céu e na Terra, e Ele pleiteia de seu Pai misericórdia e
reconciliação para o homem culpado” (2).
O que a realidade do juízo ensina sobre nossa absoluta necessidade de perdão? Como você
pode oferecer aos que lhe fizeram mal a graça (chessed) e o perdão que o Eterno nos oferece
por meio do Mashiach?
8. Por que é importante adorar o Eterno como Criador? (Ap 14:8 a 11)
À medida que os eventos finais se desenrolam, a pressão para que adoremos a besta
e a sua imagem, em lugar do Criador, virá sobre todo o mundo. Se considerarmos a
terrível advertência sobre o destino dos que adoram a besta e a sua imagem, podemos
entender melhor a ênfase em adorar o Eterno como Criador, o Único digno da adoração
humana. Na crise final, essa verdade se tornará mais crucial do que nunca.
Medite nas incríveis maravilhas do mundo criado. O que elas ensinam sobre Aquele que criou
todas as coisas? Por que só Ele é digno da nossa adoração?
Estudo adicional
N ossos sábios há muito tempo perceberam uma relação entre o chamado para que
adoremos “Aquele que fez o céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas” e o quarto
mandamento, no qual o Shabat nos remete ao fato de que “em seis dias o Eterno fez os céus
e a terra, o mar e tudo o que há neles”. (Ap 14:7, Êx 20:11). Por mais que a linguagem esteja
intimamente relacionada, há uma mudança: o texto do livro de Revelação aponta para o
Eterno como Aquele que criou “as fontes das águas”.
John Baldwin escreveu: “Supondo que exista intencionalidade divina por trás da ex-
pressão ‘fontes das águas’, por que o Mashiach fez com que o mensageiro quebrasse o
paralelo das coisas mencionadas em Êxodo 20:11? Por que o anjo mencionou as ‘fontes
das águas’ e não outra espécie de criatura, como árvores, pássaros, peixes ou montanhas?
“Talvez a referência às ‘fontes das águas’, no contexto de um anúncio da chegada de
um período singular de juízo divino, busque dirigir a atenção do leitor para um período
anterior de juízo […]. Talvez a intenção do Eterno fosse que a possível alusão ao dilúvio,
pelas palavras ‘fontes das águas’, ressaltasse a verdade de que Ele é realmente um D’us
de juízo, bem como de fidelidade eterna e graça (ambos evidenciados na narrativa de Be-
reshit sobre o dilúvio). Se for assim, as implicações pessoais e espirituais da conotação do
dilúvio, desencadeada pela expressão ‘fontes das águas’, podem encorajar o leitor a levar
a sério a importante chegada de um novo processo de juízo divino individual já anunciado
pelo primeiro mensageiro de Revelação 14” (3).
REFERÊNCIAS LIÇÃO 8
(1)
Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 749 (contextualizado)
(2)
Idem, Testemunhos, v. 5, p. 471 (contextualizado)
(3)
John Baldwin, Creation, Catastrophe and Calvary: Why a Global Flood is Vital to the Doc-
trine of Atonement, 2000, p. 27 (contextualizado)
Introdução
O satan, antes de ser expulso do Céu, atuou ali para enganar os anjos. “Deixando
seu lugar na presença imediata do Eterno, saiu a difundir o espírito de descon-
tentamento entre os anjos. Operando em misterioso segredo, e escondendo durante
algum tempo seu intuito real sob o disfarce de reverência ao Eterno, esforçou-se
por suscitar o desgosto em relação as leis que governavam os seres celestiais, insi-
nuando que elas impunham uma restrição desnecessária”. (1)
No Gan Eden ele se disfarçou de uma serpente e utilizou artifícios contra Chava.
Como ele fez ao longo da história, até hoje, hasatan usará o engano mesmo após o
milênio (Ap 20:8) na tentativa de alcançar seus objetivos. Infelizmente, ele é muito
mais inteligente, poderoso e astuto do que nós e, por isso, precisamos nos apegar ao
Mashiach e à Sua Palavra, a fim de nos protegermos de suas artimanhas.
“E vós, que vos ligastes ao Eterno, vosso D’us, estais todos vivos hoje.” (Dt 4:4). O
princípio adotado nesse verso evidentemente ainda é válido hoje.
Nesta semana, examinaremos alguns dos enganos mais eficazes do Adversário e
como podemos nos proteger deles.
DICAS
1 Termos e expressões vide glossário nas páginas 114 a 120;
2 Leitura diária vide páginas 111 a 113.
LEITURAS DA SEMANA
O principal engano
A primeira lição deste trimestre falou sobre o “conflito cósmico”, que, infelizmente, ex-
trapolou o Céu e chegou à Terra.
O problema, porém, é que muitas pessoas não acreditam nesse grande conflito porque
não acreditam em hasatan. Para eles, os textos bíblicos que falam de hasatan ou do diabo
são meramente expressões de uma cultura pré-científica que tenta explicar o mal e o sofri-
mento no mundo. Para muitas pessoas, a ideia de uma entidade literal e sobrenatural que
tem propósitos malignos para com a humanidade é coisa de ficção científica, semelhante a
Darth Vader, personagem da famosa série de filmes “Guerra nas Estrelas”, ou algo pareci-
do.
O Livro Revelação evidencia o grande poder que o Adversário terá sobre muitos habi-
tantes da Terra nos últimos dias, afastando-os não apenas da salvação - yeshuá, mas tam-
bém perseguindo aqueles que permanecerem fiéis a Yeshua.
De todos os “desígnios” (“mente”, “coração” do grego noemata - νοήματα) de hasatan
(2Co 2:11) talvez seu maior engano seja fazer com que as pessoas não acreditem na sua
existência. Afinal, quem buscará se proteger de um inimigo esmagador cuja existência não
consideremos uma realidade? É assombroso o número de pessoas que afirmam no Mashia-
ch e, no entanto, não levam a sério a ideia de um adversário literal. Porém, eles defendem
essa posição por ignorarem ou reinterpretarem radicalmente os muitos textos da Palavra
de D'us que revelam suas obras e estratagemas neste mundo, especialmente ao nos apro-
ximarmos do fim dos dias. O fato de que muitas pessoas rejeitam a existência literal de
hasatan, mesmo diante de evidências bíblicas tão contundentes, deveria ser um lembrete
poderoso de como é crucial entender o que as Escrituras realmente ensinam.
C omo observamos em uma lição anterior, Yeshua advertiu seus seguidores quan-
to aos enganos do tempo do fim. Entre esses, Ele advertiu especificamente sobre
o surgimento de falsos messias e falsos profetas que enganariam a muitos (Mt 24:5).
Contudo, estes não são os únicos enganos com os quais devemos ter cuidado nos
últimos dias. Nosso inimigo no grande conflito tem muitos estratagemas para enga-
nar o maior número possível de pessoas. Nós precisamos estar atentos a esses ardis,
e só podemos fazer isso pelo conhecimento das Escrituras Sagradas e por meio da
obediência aos seus ensinos.
A escritora Ellen G. White descreveu quais são os dois grandes enganos: “Me-
diante os dois grandes erros – a imortalidade da alma e a santidade do domingo –
hasatan há de enredar o povo em suas malhas. Enquanto o primeiro lança o funda-
mento do espiritismo, o último cria um laço de simpatia com Roma. Os protestantes
dos Estados Unidos serão os primeiros a estender as mãos através do abismo para
apanhar a mão do espiritismo; se estenderão por sobre o abismo para dar mãos ao
poder romano; e, sob a influência dessa tríplice união, esse país seguirá as pegadas
de Roma, desprezando os direitos da consciência” (2).
É incrível ver, mesmo muitos anos depois que ela escreveu essas palavras, o
quanto esses “dois grandes erros” predominantes continuam no mundo atual.
Por que o conhecimento das verdades bíblicas e a disposição de obedecer a elas são as
armas mais poderosas contra os enganos de hasatan, especialmente no fim dos dias?
A imortalidade da alma
3. O que os seguintes textos revelam sobre o “estado dos mortos”? Como podemos
nos proteger de um dos “dois grandes erros”? (Ec 9:5, 6, 10; Sl 115:17; 146:4; 1Co 15:16-
18; Dn 12:2).
N as últimas décadas, muita atenção tem sido dada às histórias de pessoas que “mor-
reram” – nesses relatos, o coração delas parou de bater e elas deixaram de respirar
– e de maneira surpreendente reviveram e foram trazidas de volta à consciência. Em
diversos casos, muitas dessas pessoas falam de experiências incríveis de uma existên-
cia consciente depois da sua suposta “morte”. Algumas falam sobre como flutuaram
no ar e viram, de cima, seu corpo abaixo. Outras relatam que flutuaram fora de seus
corpos e conheceram um ser maravilhoso, cheio de luz e ternura, que defendia verda-
des sobre bondade e amor. Outros relatam que se encontraram e conversaram com
parentes mortos.
Esse fenômeno tornou-se tão comum que ele até tem um nome científico: Experi-
ência de Quase-Morte (EQM). Embora as EQM permaneçam controversas, muitos reli-
giosos as usam como evidências da imortalidade da alma e da ideia de que, na morte, a
“alma” se dirige a outro domínio de existência consciente.
No entanto, as EQM são, naturalmente, outra manifestação de um dos “dois grandes
erros”. Enquanto as pessoas acreditarem que, na morte, a alma continua vivendo de
uma maneira ou de outra, elas estarão abertas aos enganos mais ocultistas ou espiritu-
alistas; enganos que podem facilmente prom
over a ideia, aberta ou indiretamente, de que não precisamos de Yeshua. Na ver-
dade, a maioria das pessoas que tiveram EQM disseram que os seres espirituais com
quem se encontraram, ou mesmo seus parentes mortos, falaram-lhes palavras de con-
forto sobre amor, paz e bondade, mas nada sobre a libertação por meio do Mashiach,
nada sobre o pecado e nada sobre o juízo futuro -Yom Hadin – as mais básicas ideias
bíblicas. As pessoas poderiam pensar que, quando supostamente experimentaram a
“vida” após a morte, também devem ter experimentado os ensinamentos bíblicos mais
básicos. No entanto, muitas vezes o que elas “ouvem” parece muito com a filosofia da
Nova Era, o que explicaria por que muitas dessas pessoas “voltam ao seu corpo” menos
inclinadas a confiança em Hashem do que antes de terem “morrido”.
Por que nós devemos continuar firmes nas Escrituras Sagradas, mesmo quando nossos
sentidos nos dizem algo diferente?
A ssim como o Adversário tem sido bem-sucedido em enganar o mundo quanto à imor-
talidade da alma, ele também tem obtido tanto sucesso, senão mais, ao usurpar o sá-
bado bíblico, o Shabat, e mudá-lo para o domingo (veja as Lições das semanas 6 e 8). Ele
tem feito isso ao longo da maior parte da história.
Nos últimos anos, o satan surgiu com outro engano que diminui a influência do shabat
na mente das pessoas: a teoria da evolução.
4. Como o Eterno criou o nosso mundo e quanto tempo demorou para fazê-lo? (Gn
1–2:3)
Esses versos revelam dois pontos sobre o relato da criação. Primeiramente, tudo foi
planejado e calculado; nada foi aleatório, arbitrário nem por acaso. As Escrituras não dei-
xam espaço para o acaso no processo da criação.
Em segundo lugar, os textos revelam inequivocamente que cada criatura foi feita se-
gundo a sua própria espécie; isto é, cada uma foi feita separada e distintamente das outras.
A Torá não ensina nada sobre um ancestral natural comum (por exemplo, uma célula pri-
mitiva simples) para toda a vida na Terra.
Mesmo partindo de uma interpretação não literal de Bereshit, esses dois pontos são
óbvios: nada foi aleatório na criação, e não houve um ancestral natural comum para todas
as espécies.
Então vem a evolução darwiniana que, em suas várias formas, ensina duas coisas:
aleatoriedade e um ancestral natural comum para todas as espécies.
Por que então muitas pessoas interpretam a criação através da lente de uma teoria
que, em seu nível mais básico, contradiz os fundamentos do relato bíblico? Na verdade, o
erro da evolução não tem apenas arrastado milhões de pessoas secularizadas, mas muitos
crentes professos acreditam que podem harmonizá-lo com a fé em D’us, apesar das contra-
dições evidentes que acabamos de mencionar.
No entanto, as implicações da evolução no contexto do fim dos dias tornam ainda mais
evidente o perigo desse engano. Por que levar a sério um dia, o Shabat, como um memorial
de uma criação que não demorou seis dias, mas cerca de 3 bilhões de anos (a última atua-
lização de quando a vida supostamente começou na Terra)? A evolução despoja o sétimo
dia de qualquer importância real, pois transforma os seis dias da criação em nada além de
um mito semelhante ao que diz que Rômulo e Remo foram criados por lobos. Além disso,
quem, ao acreditar que a criação exigiu bilhões de anos em vez de seis dias, realmente
arriscaria ser perseguido ou morto defendendo o Shabat em oposição ao domingo?
A falsa tríade
5. Quais poderes são descritos nesses versos? O que eles fazem? (Ap 12:17; 13:1 e 2)
O dragão é visto nessa passagem como uma contrafação do Eterno, na medida em que
ele está claramente no comando. Ele também dá poder, autoridade e um trono à besta
do mar, a contrafação ao Mashiach. Por que esse segundo poder é visto como um falso
Messias?
Além de receber sua autoridade do dragão, relembrando o que Yeshua disse sobre
receber Sua autoridade do Pai (veja Mt 28:18), essa besta do mar também enfrentou, como
o Mashiach, a morte e depois ressurgiu (veja Ap 13:3). Além disso, essa besta é descrita
como exercendo sua autoridade por “quarenta e dois meses”, ou três anos e meio, uma
contrafação profética do ministério literal de três anos e meio do Mashiach, com base no
princípio dia/ano.
Essa besta da terra promove os interesses da besta do mar, assim como o Ruach Hako-
desh não glorificou a Si mesmo, mas a Yeshua (Jo 16:13, 14). Além disso, assim como o
Espírito Sagrado realizou um ato poderoso ao fazer descer “fogo” do céu (At 2:3), a besta da
terra faz algo semelhante (veja Ap 13:13).
“No final, a besta terrestre realiza uma contrafação do que aconteceu no primeiro Sha-
vuot após ascenção do Mashiach! Para qual propósito? Para provar ao mundo que a tríade
falsa é o verdadeiro D'us” (3).
Quais são os outros enganos do fim dos dias contra os quais precisamos ter cuidado?
Como podemos ajudar os outros a também reconhecê-los?
Estudo adicional
REFERÊNCIAS LIÇÃO 9
(1)
Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 495 (Contextualizado)
(2)
O Grande Conflito, p. 588 (Contextualizado)
(3)
Jon Paulien, What the Bible Says About the End-Time, 1998, p. 111 (Contextualizado)
(4)
Ellen G. White, Educação, p. 26 (Contextualizado)
LEITURAS DA SEMANA
Ap 13:1-12; 14:9-11; 16:2; 18:1-4; 19:20; 20:4; Jr 51:6, 7, 53, 57
Introdução
DICAS
1 Termos e expressões vide glossário nas páginas 114 a 120;
2 Leitura diária vide páginas 111 a 113.
LEITURAS DA SEMANA
E mbora o Eterno tenha fiéis em todos lugares, a Escritura aponta uma função especí-
fica desempenhada pela comunidade ao longo da história e que também será cum-
prida nos eventos finais.
2. Leia Revelação 13:3. Que fato é descrito nesse verso e o que isso revela sobre o
poder e a influência de Roma?
Durante séculos, a igreja católica romana foi a principal religião e, em muitos aspec-
tos, o centro político do mundo ocidental. Um exemplo expressivo de seu poder é visto na
história do "santo" imperador romano Henrique IV que, irritando o papa Gregório VII,
foi ao castelo dele para fazer as pazes. Ali, no inverno gelado, o imperador romano foi
obrigado a esperar durante três dias em um tribunal externo, antes que o papa lhe con-
cedesse entrada. Gregório VII, exaltado com seu triunfo, vangloriou-se de que era seu
dever abater o orgulho dos reis.
No entanto, mediante a influência da Reforma, do Iluminismo e da Revolução Fran-
cesa, a hegemonia política e religiosa de Roma foi destruída no final do século 18. Um dos
papas, Pio VI, foi levado cativo pelo exército francês em 1798 e morreu exilado em 1799.
Revelação 13, no entanto, fala de um ressurgimento, da cura de sua “ferida mortal”.
Embora Roma não tenha hoje o poder político que exerceu nos dias de Gregório VII, gra-
ças à popularidade dos novos papas, é uma força influente, tanto religiosa quanto politi-
camente (por exemplo, o discurso do Papa Francisco, em 2015, foi a primeira ocasião na
história em que um papa discursou tanto no Senado quanto no Congresso Americano).
De acordo com a profecia, essa influência se intensificará cada vez mais.
Como podemos expor fielmente a mensagem que recebemos de D'us sem ofender as pes-
soas? Devemos nos curvar ao “politicamente correto” ao proclamar a verdade presente?
3. Leia Revelação 13:11 e 12. Quais marcas nos ajudam a identificar esse poder?
A primeira besta, há muito tempo vista como sendo Roma, foi retratada como
tendo recebido poder por quarenta e dois meses (Ap 13:5). Os quarenta e dois “meses”
correspondem a “um tempo, dois tempos e metade de um tempo” de Daniel 7:25, ou
três anos e meio (Ap 12:14) ou ainda 1260 dias proféticos (Ap 12:6) – o tempo durante
o qual o poder papal oprimiu seus oponentes. Esse período de tempo profético (usan-
do o princípio do dia/ano) começou com a supremacia do papado, em 538 EC, e termi-
nou em 1798 EC, ano em que o papa foi levado em cativeiro. Nesse momento, o poder
da Igreja Católica Romana recebeu sua ferida mortal, e a profecia foi cumprida.
Aproximadamente nesse momento da história, próximo ao fim dos “quarenta e
dois meses” (1798), apareceu outro poder (Ap 13:1,11), dessa vez surgindo da terra,
em contraste com muitos poderes anteriores que surgiram da água (veja Dn 7:2, 3),
um símbolo de multidões de pessoas. “Então ele me disse: "As águas que você viu,
onde está sentada a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas.” (Ap 17:15).
Por essas e outras razões, esse poder deve ser os Estados Unidos da América, que
surgiu em uma parte relativamente desabitada do mundo e que não precisou derru-
bar nenhum império importante para fazer isso.
“Que nação do Novo Mundo se achava ascendendo ao poder em 1798, apresen-
tando indícios de força e grandeza, e atraindo a atenção do mundo? A aplicação do
símbolo não admite dúvidas. Uma nação, e apenas uma, satisfaz às especificações
dessa profecia; essa aponta insofismavelmente para os Estados Unidos da América
do Norte” (1).
Embora esse poder seja descrito pela primeira vez como tendo dois chifres como
de cordeiro, simbolizando bondade, ele falará “como dragão” (Ap 13:11), indicando
um tempo de perseguição, assim como ocorreu sob o domínio do poder anterior.
Apocalipse 13:11 a 17, então, responde à pergunta sobre como Roma poderia voltar a
exercer a influência predita pela profecia. Ela terá o apoio dos Estados Unidos.
A o longo de toda a história sagrada, o Eterno constantemente teve que lidar com
aqueles que caíram na idolatria e em outras formas de adoração falsa (veja Mt 4:8-
10). Na crise final, retratada em Revelação 13, a questão da adoração surgirá novamente.
O povo de D'us também terá que escolher a quem adorará e servirá (veja Js 24:15).
Na lição 2, intitulada “Daniel e o fim dos dias”, estudamos a história de três rapazes
judeus que foram ordenados a adorar “a imagem de ouro” (Dn 3:5). Também vimos como
Revelação 13 utiliza a linguagem desse capítulo para descrever a perseguição que o povo
de D'us enfrentará novamente fim dos tempos. Ou seja, podemos entender o que ocorreu
em Daniel 3 como um prenúncio do que ocorrerá nos últimos dias, conforme descrito no
contexto imediato dos poderes da besta em Revelação 13. Todos foram ordenados a ado-
rar a imagem de ouro, ou seriam mortos na fornalha de fogo ardente. Semelhantemente,
em Revelação 13, quem não adorar a imagem da besta será morto (Ap 13:15).
4. Leia Revelação 14:9 a 11; 16:2; 19:20; 20:4. O que esses textos revelam sobre a im-
portância da questão da adoração?
A grande Bavel
5. Leia os textos seguintes. O que eles ensinam sobre Bavel? Jr 51:6, 7, 53, 57; Zc 2:7;
Ap 17:5, 6; 18:2, 3
C omo vimos ontem, Bavel tem uma longa história como capital da falsa adoração. Por-
tanto, ela é um símbolo de um poder que enganará as nações no fim dos dias.
6. Quais são as semelhanças e diferenças entre o dragão, a besta que saia do mar e
o dragão vermelho? (Ap 12:3; 13:1-3; 17:3).
As três bestas têm sete cabeças e dez chifres, que representam a soma total de cabeças
e chifres dos animais de Daniel 7. Cada sucessivo império foi construído sobre os que o
precederam. Semelhantemente, o dragão vermelho combina elementos do dragão e da
besta que saia do mar (simbolizando Roma pagã e Roma papal, respectivamente), bem
como da besta subindo da terra (Ap 13:11-14), reunindo “os três poderes – todos os inimi-
gos de D'us – em uma verdadeira coalizão” (2). Um elemento adicional em Revelação 17 é a
mulher montada sobre o dragão vermelho, simbolizando uma união ilícita entre poderes
religiosos e políticos. Ela é contrastada com a mulher pura (Ap 12).
Como “Mãe das Prostitutas”, Bavel tem se reproduzido. A igreja-mãe apóstata tem mui-
tas filhas. Mas D'us não Se apropria de erros e atrocidades deles. Seu povo, embora atacado
por satan, tem sobrevivido ao longo dos séculos.
Somos advertidos da queda ou apostasia de Bavel quanto à verdade, que por fim le-
vará ao engano final, resultando na marca da besta (Ap 14:8-11). Essa advertência será
repetida com poder muito maior, culminando no último apelo para que o povo de D'us saia
de Bavel e se una à igreja remanescente do fim dos dias (Ap 18:1-4).
7. Leia Revelação 18:1 a 4. Qual evento é descrito nesses versos? Por que é importan-
te que nos lembremos disso hoje?
Do ponto de vista político, moral e espiritual, esses versos descrevem uma imagem
sombria e desanimadora do mundo. Eles mostram a influência nociva do falso ensino reli-
gioso. Ao mesmo tempo, eles oferecem grande esperança, pois outro anjo do Céu ilumina o
mundo com sua glória. Além disso, o fiel povo de D'us, aquele que ainda não conheceu o
que precisa conhecer, é chamado a sair de Bavel. Isso significa, então, que até o fim, o povo
de D'us, que já está fora de Bavel, tem um serviço a fazer por aqueles que ainda se encon-
tram nela.
O Eterno chama de “Meu povo” alguns dos que ainda estão em Bavel. Por que é importan-
te que nos lembremos disso ao nos relacionarmos com as pessoas?
Estudo adicional
O ataque de satan à Torá é um ataque ao próprio D'us, tanto à Sua autoridade quanto ao
Seu governo. Portanto, nos últimos dias, nos eventos culminantes da crise final, satan
atacará os que guardam as mitzvot de D’us (Ap 12:17; 14:12), pois somente eles se recusa-
rão a lhe prestar homenagem por meio de seus representantes na Terra. A batalha contra
o Eterno que ele iniciou no Céu há muito tempo continua na Terra e, assim como ele foi
derrotado no Céu, também será derrotado na Terra. “Desde o início do conflito cósmico,
tem sido o intento de satan subverter a lei de D'us. Foi para realizar isso que ele entrou
em rebelião contra o Criador. E, embora tenha sido expulso do Céu, continuou a mesma
luta na Terra. Enganar os homens, levando-os assim a transgredir as mitzvot de D’us, é o
objetivo que perseverantemente tem procurado atingir. Quer seja isso alcançado ao se co-
locar de lado toda a lei, quer rejeitando um de seus preceitos, o resultado será finalmente
o mesmo. Aquele que tropeçar ‘em um só ponto’, manifesta desprezo por toda a Torá; sua
influência e exemplo estão do lado da transgressão; torna-se ‘culpado de todos’” (3).
SHABAT MEVARECHIM
REFERÊNCIAS LIÇÃO 10
(1)
Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 440 (contextualizado)
(2)
Jacques B. Doukhan, Secrets of Revelation: The Apocalypse Through Hebrew Eyes, 2002,
p. 162 (contextualizado)
(3)
Tg 2:10; Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 582 (contextualizado)
O selo de D'us ou
a marca da besta?
VERSO PARA MEMORIZAR
"Grandes e maravilhosas são as coisas que fizeste, Adonai, D'us dos exércitos celestiais!
Teus caminhos são justos e verdadeiros, Rei das nações!" (Ap 15:3)
LEITURAS DA SEMANA
Gn 17:9-11; Êx 31:13, 17; Ap 13:17; Ef 1:13, 14; Hb 4:9, 10
Introdução
DICAS
1 Termos e expressões vide glossário nas páginas 114 a 120;
2 Leitura diária vide páginas 111 a 113.
LEITURAS DA SEMANA
O Eterno ordenou que Avraham e seus descendentes fossem circuncidados como sinal
da aliança de salvação. Os homens deveriam ser circuncidados no oitavo dia de vida
(Lv 12:3). No entanto, esse ritual tinha um significado mais profundo. Devia simbolizar
a necessidade da “circuncisão” ou renovação do coração (veja Dt 30:6). Por essa razão,
Shaul escreveu: “Porque o judeu de verdade não é apenas o exteriormente judeu; a cir-
cuncisão não é apenas exterior e física. Ao contrário, o judeu de verdade é quem o é
interiormente; e a verdadeira circuncisão é a do coração, espiritual, e não literal; para
que seu louvor não proceda dos homens, mas de D'us.” (Rm 2:28, 29).
A Brit Hadashá enfatiza que a obediência e fidelidade é o que realmente importa.
“Ser circuncidado nada significa, e ser incircunciso não significa nada; o que significa
aguma coisa é guardar os mandamentos de D’us.” ... “Quando nos unimos ao Messias
Yeshua; o que realmente tem proveito é a fidelidade decorrente da confiança que se ex-
pressa pelo amor”, ser “uma nova criação”(1Co 7:19, Gl 5:6 e 6:15) Da mesma forma a
imersão passou a ser um símbolo externo da teshuvá, de uma “nova criação”, da morte
para o pecado e o surgimento de uma nova vida (veja Rm 6:3,4). Por isso Rabi Shaul disse
que ser ou não circuncidado, não era importante, mas sim a “confiança que se expressa
pelo amor” e a observância das mitsvot de D'us.
2. Qual foi o segundo sinal exterior dado por D'us para identificar Seu povo? Por que
ele foi dado? (Êx 31:13,17; Ez 20:12,20
Observe que o Shabat como sinal remonta à criação (veja também Gn 2:2, 3), enquan-
to a Brit Milá somente teve início com Avraham. Yeshua disse, ao se referir a Bereshit,
que “o Shabat foi estabelecido por causa do homem” (Mc 2:27). Ele demonstra que per-
tencemos a D'us pela criação, porque Ele nos fez, e pela redenção, porque Ele nos justifi-
ca e nos santifica. Portanto, embora Shaul tenha afirmado que a Brit Milá não é funda-
mental, ele argumentou que guardar as mitsvot (mandamentos) de D'us, que incluem o
Shabat, continua sendo importante (veja Hb 4:9).
Seus pensamentos e intenções revelam que você realmente foi circuncidado no coração?
B eber do vinho da fúria de D’us, derramado sem diluição no cálice da sua ira.,
preparado sem mistura; ser castigado pelas sete últimas pragas e, no final, ser
lançado no lago de fogo. Que contraste em relação aos que recusaram a marca da
besta e se encontram no mar de vidro, cantando triunfantemente o cântico do cor-
deiro em louvor ao Eterno!
Que marca é essa que ninguém gostaria de receber? Claramente, os versos an-
teriores a relacionam com a falsa adoração. Além disso, como vimos em uma lição
anterior, o poder do quarto animal de Daniel 7 (também retratado como a besta que
saia do mar em Revelação 13), na sua última fase, cuidaria “em mudar os tempos
e a lei” (Dn 7:25). Uma lei que esse poder cuidou em mudar foi o Shabat, o quarto
mandamento – o único dos dez que se refere ao tempo e aponta diretamente para
D'us como Aquele que fez “os céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo
dia, descansou” (Êx 20:11).
Significativamente, a mensagem do primeiro anjo nos remete a essa mitzvá que
o poder da besta tentou mudar, e deixa claro que devemos adorar somente o Eterno
como Criador. De fato, dos sete versos que se referem à adoração em Revelação 12
a 14, o único que fala da verdadeira adoração é o verso 7 do capítulo 14; os outros
seis advertem contra a falsa adoração à besta e à sua imagem (Ap 13:4, 8, 12, 15;
14:9, 11). Imediatamente após a descrição do terceiro anjo sobre o destino dos que
participam dessa falsa adoração, os verda eiros adoradores de D'us são descritos: “a
perseverança da parte do povo de D'us, dos que guardam seus mandamentos e são
fiéis a Yeshua.” (Ap 14:12). Em outras palavras, a proclamação dessas da mensagem
dos três anjos separará toda a humanidade em dois grupos: aqueles que adoraram
o Criador, guardando todos os suas mitzvot, inclusive a observância do Shabat, e
os que adoraram a besta e a sua imagem. Uma alternativa, portanto, à adoração
ao Criador mediante a guarda do mandamento do Shabat é essa falsa forma de
adoração.
Reflita sobre a relação entre adoração e fidelidade. Quais aspectos da adoração são es-
senciais para mostrarmos nossa fidelidade a D'us?
O selo de D'us
U m selo, como uma assinatura, é usado para validar um documento. Na antigui-
dade, ele era um carimbo pressionado sobre cera mole ou argila, utilizado para
demonstrar autenticidade ou propriedade e trazia consigo a autoridade de seu pro-
prietário.
4. Qual é o selo de D'us? Como e quando ele é dado? (Ef 1:13, 14; 4:30; 2Tm 2:19; Ap
7:1-4; 14:1).
5. Compare o selo de D'us com a marca da besta. Qual diferença entre eles é mencio-
nada? (Ap 7:3; 14:9).
A marca da besta
Q ual é essa marca que precisamos evitar receber? Como vimos em uma lição anterior, o
poder do quarto animal de Daniel 7 (também retratado pela besta que saia do mar, de
Revelação 13), em sua última fase, pretenderia “ modificar as regras do tempo e a própria
lei” (Dn 7:25). Uma lei que ele cuidou em mudar foi a observância do Shabat, o quarto man-
damento, o único que aponta diretamente para o Eterno como Aquele que fez “os céus e a
Terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou” (Êx 20:11).
Enquanto isso, a mensagem do primeiro anjo – indicando esse mesmo mandamento que
o poder da besta tentou mudar – deixa claro que devemos adorar somente o Eterno como
Criador. Em seguida, depois de uma advertência sobre o destino daqueles que adoram a
“besta e a sua imagem” (Ap 14:9), o povo fiel de D'us é retratado no verso 12.
6. De acordo com Revelação 14:12, por que o Shabat é tão central para os eventos
finais?
O texto diz: “a perseverança da parte do povo de D'us, dos que guardam seus manda-
mentos e são fiéis a Yeshua.” (Ap 14:12). Como vimos, o quarto mandamento, sobre a guarda
do Shabat, está incluído nos “mandamentos de D'us”. Esse preceito revela o Eterno como
Criador, o único que deve receber adoração. Não é de admirar, portanto, que muitos vejam
a questão da “marca da besta” como estando diretamente ligada à questão da adoração do-
minical, um falso “Shabat” que não é ordenado na Torá, ao contrário da guarda do quarto
mandamento, que é prescrita na Palavra de D'us.
Isso significa que aqueles que adoram no domingo têm a marca da besta hoje? Não. De
acordo com Revelação 13:15, os que se recusarem a se unir a essa falsa adoração à besta se-
rão mortos. No fim, isso se tornará uma questão de vida ou morte. Evidentemente, contudo,
os eventos ainda não chegaram a esse ponto, e a marca da besta não será dada até que esse
teste final ocorra. Portanto, ninguém ainda recebeu a marca da besta.
ROSH CHODESH 1
C omo já vimos, o Shabat tem sido um sinal do verdadeiro povo de D'us ao longo da his-
tória, desde o tempo de Adam e Chavá e o período de Israel. Ele também foi perpetuado
com os seguidores de Yeshua e seus talmidim, e aparece como sinal distintivo do povo de
D'us nos últimos dias, “dos que guardam seus mandamentos e são fiéis a Yeshua.” (Ap
14:12).
7. Por que o Shabat é tão importante? Que significado especial ele tem para
os seguidores de Yeshua? Êx 20:8-11; Hb 4:9, 10
O Shabat aparece no centro dos Dez Mandamentos (Asseret Hadibrot). Ele foi dado
pelo Criador como sinal ou selo de Sua autoridade. Essa mitzvá O identifica pelo nome, o
D'us Eterno. Identifica o domínio sobre o qual Ele tem jurisdição, “os céus e a Terra, o mar
e tudo o que neles há” (Êx 20:11). Também identifica o fundamento de Sua autoridade:
“Porque, em seis dias, fez o Eterno os céus e a Terra, […] e, ao sétimo dia, descansou”.
A B'rit Hadashá identifica o Mashiach como Aquele por meio de quem D'us fez todas as
coisas (Jo 1:1-3; Cl 1:16; Hb 1:1, 2). O Senhor criou nosso mundo em seis dias e descansou
no sétimo. Portanto, é muito significativo o fato de que, enquanto Yeshua morrendo na-
quela tarde de sexta-feira, Ele bradou: “Está consumado!” (Jo 19:30). Assim como o Senhor
descansou no Shabat depois de concluir Sua obra de criação, ele também descansou no
túmulo durante o Shabat, depois de concluir Seu serviço sacrifical ao morrer em nosso
lugar para nossa redenção. Portanto, o Shabat foi duplamente abençoado, primeiramente
na criação e depois no madeiro. Por essa razão, de acordo com o livro de Hebreus, ao des-
cansar no Shabat, o crente mostra que “ele mesmo descansou de suas obras, como D'us das
Suas” (Hb 4:10). O Shabat é um símbolo perfeito de que não podemos nos salvar; de que, do
começo ao fim, a salvação é a obra do Mashiach, que se torna disponível a nós mediante a
emuná (compare com Hb 12:2).
ROSH CHODESH 2
Estudo adicional
"A ssim que o povo de D'us for selado em sua testa – e não se trata de selo ou sinal que
se possa ver, mas uma fixação na verdade, tanto intelectual como espiritualmente,
de modo que não possa mais mudar – estará também selado e preparado para a teshuvá
que virá. Na verdade, ela já começou; os juízos de D'us estão agora sobre a Terra […] a fim
de sabermos o que está vindo” (2).
“O Shabat será a grande prova de lealdade, pois é o ponto da verdade especialmente
controvertido. Quando sobrevier aos homens a prova final, será traçada a linha divisória
entre os que servem a D'us e os que não O servem. Ao passo que a observância do falso
shabat em conformidade com a lei do Estado, contrária ao quarto mandamento, será uma
declaração de fidelidade ao poder que se acha em oposição a D'us, a guarda do verdadeiro
Shabat, em obediência à lei divina, é uma prova de lealdade para com o Criador. Ao passo
que uma classe, aceitando o sinal de submissão aos poderes terrestres, recebe o sinal da
besta, a outra, preferindo o sinal da obediência à autoridade divina, recebe o selo de D'us”
(3)
.
REFERÊNCIAS LIÇÃO 11
(1)
Ellen G. White, Testemunhos, v. 5, p. 216 (contextualizado)
(2)
Idem, A Fé Pela Qual Eu Vivo, p. 285 (contextualizado)
(3)
Idem, O Grande Conflito, p. 605 (contextualizado)
Bavel e o Har-Meguido
VERSO PARA MEMORIZAR
"Em sua testa, estava escrito um nome com um significado oculto: BAVEL, A GRANDE,
MÃE DAS PROSTITUTAS E DAS OBSCENIDADES DA TERRA." (Ap 17:5)
LEITURAS DA SEMANA
Ap 14:8; 16:19; Is 52:9; Ap 18:1-10; 16:12-16; 1Rs 18:1-40; 1Co 15:1, 2
Introdução
DICAS
1 Termos e expressões vide glossário nas páginas 114 a 120;
2 Leitura diária vide páginas 111 a 113.
LEITURAS DA SEMANA
D izem que as escrituras são uma narrativa sobre duas cidades, Yerushalayim e Bavel.
Enquanto Yerushalayim representa a cidade de D'us e o povo da aliança em toda
a Bíblia (Sl 102:21; Is 52:9; 65:19; Ap 3:12), Bavel representa a opressão, violência, falsa
religião e completa rebelião contra o Eterno.
Pense, por exemplo, na torre de Babel (Gn 11:9). A palavra hebraica para “Babel” é a
mesma para o reino de “Bavel”. Em 1 Kefa 5:13, o Shimon Kefa enviou saudações da co-
munidade que se encontrava em “Bavel”, geralmente entendida não como as ruínas do
antigo reino localizado hoje no Iraque, mas como a própria cidade de Roma, que em
breve se tornaria a opressora do povo de D’us. “Bavel” é um título interessante à luz da
função de Roma apresentada no livro Revelação.
2. Leia Revelação 14:8 e 18:3. O que esses textos revelam sobre a influência maligna
de Bavel no mundo e no povo de D'us?
Não há dúvida de que o poder representado por Bavel, conforme a descrição no livro
Revelação, é extremamente corrupto, estendendo essa influência corruptora por todo o
mundo, em maior ou menor grau. A expressão “vinho da fúria de D’us por causa da sua
prostituição” (Ap 14:8) é claramente uma referência à falsa doutrina, ao falso ensino, às
práticas corruptas e às consequências dessas coisas. Bavel é uma força maligna que se
espalhou a “todas as nações” (Ap 18:3). Portanto, todos devem tomar cuidado para que
também não sejam corrompidos.
Diante da corrupção, confusão e opressão no mundo hoje, por que precisamos estar an-
corados no Mashiach e em Sua Palavra?
3. Leia Revelação 18:1 a 10. O que esses versos revelam sobre “a grande Bavel”?
Toda injustiça e iniquidade que parecem ficar impunes hoje, um dia enfrentarão a retri-
buição final de D'us. Você encontra conforto nessa promessa?
Har-Megido
E mbora a maioria das pessoas não tenha muito conhecimento sobre o livro Revelação,
uma imagem ou palavra desse livro alcançou a cultura popular: Har-Megido (Arma-
gedom) (veja Ap 16:16). Mesmo na cultura secular, a palavra passou a representar uma
luta final em que o destino da Terra está em jogo. Hollywood produziu um filme chama-
do “Armagedom”, a respeito de um asteroide gigante pronto para destruir o planeta. Até
certo ponto, a ideia do fim do mundo também está na mente das pessoas seculares.
Muitas pessoas familiarizadas com o livro Revelação e que acreditam nele entendem
a batalha do Har-Megido como um conflito militar literal que ocorrerá no Oriente Médio,
próximo ao fim ds dias. Uma versão afirma que um exército de 200 milhões de homens
da Ásia assolará o norte de Israel. Outros se concentram nos vários conflitos militares e
políticos naquela parte do mundo que, em sua compreensão, prepararão o terreno para
a batalha militar final do Har-Megido, na região de Megido.
No entanto, as Escrituras apresentam uma imagem totalmente diferente. Elas apre-
sentam o Har-Megido como o clímax final, não entre nações em disputa, mas entre os
dois lados do conflito cósmico. Por mais que fatores econômicos e políticos possam en-
trar em jogo, será uma luta religiosa, não uma batalha política e econômica.
4. Leia Revelação 16:12 a 16. O que esse texto revela sobre o Har-Megido?
Leia Revelação 16:15. Em meio ao conflito, Yeshua nos encoraja com a mensagem, por
meio da promessa de sua vinda e da necessidade de sermos cobertos com sua justiça.
Isso revela a natureza espiritual dessa batalha?
O que é essa grande batalha do Har-Megido? Em primeiro lugar, o nome parece signifi-
car “Monte de Megido”. No entanto, nessa região não há um monte conhecido como
Megido, mas o Har HaCarmel estava localizado nas proximidades, e os estudiosos têm en-
tendido a expressão “Monte de Megido” como uma referência ao Har HaCarmel (monte
Carmelo).
Mais precisamente, os estudiosos têm visto a história de Eliahu e os falsos profetas de
Baal no Har HaCarmel como um símbolo, um tipo do que ocorrerá em Revelação 13.
Como vimos ontem, o texto de Revelação 16:13, com sua referência ao dragão, à besta
e ao falso profeta, remete aos eventos de Revelação 13, a falsa tríade que vimos na lição
nove.
Os problemas em Revelação 13 começam a chegar ao clímax nos versos 13 e 14, quan-
do a segunda besta realiza atos sobrenaturais, “de maneira que até fogo do céu faz descer
à Terra, diante dos homens” (Ap 13:13). Esses eventos levam ao confronto direto entre o
Eterno e o adversário, entre os que adoram o D'us verdadeiro e os que adoram a “imagem
da besta” (Ap 13:14).
5. Leia 1 Reis 18:1 a 18. De que maneira essa história reflete alguns problemas
que se desenvolverão nos eventos finais, como vemos no Revelação?
Em muitos aspectos, o que vemos nesse texto é um claro retrato do conflito cósmico.
Eliahu declarou de maneira inequívoca no verso 18: o povo abandonou a Torá e está ado-
rando e seguindo deuses falsos. Esse não tem sido sempre o problema, independentemen-
te das infinitas formas e maneiras pelas quais esse mal tem se manifestado ao longo da
história? Ou estamos adorando “Aquele que fez o céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das
águas” (Ap 14:7), ou estamos adorando outra pessoa ou coisa. No caso de Revelação 13 e
dos acontecimentos que se desenrolam ali, em vez de adorarem o Eterno, as pessoas estão
adorando a besta e sua imagem. Não há meio-termo. Ou estamos do lado do Eterno ou do
lado do adversário. Isso mostra a grande importância das questões em jogo, agora e espe-
cialmente na batalha do Har-Megido, em que, como veremos na história sobre o Har Ha-
Carmel, a distinção se torna muito clara.
A batalha no Har HaCarmel foi entre Eliahu, profeta de D'us, e 450 sacerdotes de baal.
(Observe como a quantidade do mal foi muito maior do que a do bem). O objetivo
dessa batalha foi demonstrar quem era o D'us verdadeiro. Seria Aquele que criou os céus
e a Terra, ou baal, justamente outra manifestação do “dragão” e outro meio pelo qual ele
busca enganar o mundo (Ap 12:9)?
Os sacerdotes oraram, pedindo a Baal que enviasse fogo para queimar seu sacrifício.
Eles gritaram da manhã ao meio-dia. “Gritem mais alto”, provocou Eliahu. “Talvez [baal]
esteja dormindo” (1Rs 18:27). Os sacerdotes entraram em frenesi. Eles se cortaram com
espadas até que o sangue fluía livremente. Cansados e esgotados, desistiram no momento
do sacrifício da tarde.
O sacrifício de Eliahu foi encharcado três vezes, e a água fez com que as valetas trans-
bordassem. Eliahu fez uma simples oração a D'us. O Eterno instantaneamente consumiu
tudo, inclusive o altar de pedra e o solo abaixo. O poder do D'us verdadeiro em contraste
com baal foi inconfundível!
7. Compare Revelação 16:13 e 19:20 e 21 com o destino dos falsos profetas de baal. O
que vemos nessas passagens?
Embora não possamos explicar todas as coisas sobre o Har-Megido, pelo menos neste
momento, conhecemos o resultado dessa batalha: os adversários do Eterno serão destruí-
dos e o nome de D’us e Seus fiéis será vindicado.
Embora o contexto imediato não seja o Har-Megido, qual é o argumento de Shaul, e por
que é tão importante que nos lembremos disso, especialmente à luz do que o futuro nos
reserva? (1Co 15:1 e 2 e Ap16:15) Que está no contexto do Har-Megido. O que esses textos,
em conjunto, revelam?
Estudo adicional
REFERÊNCIAS LIÇÃO 12
(1)
Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 389, 390 (contextualizado)
(2)
Jon Paulien, Armageddon at the Door. 2008, p. 193 (contextualizado)
Abril, Maio e Junho de 2018 | Nissan, Iyar, Sivan e Tamuz de 5778 101
Lição 13 24 a 30 de junho | 11 a 17 Tamuz
A volta do Mashiach
VERSO PARA MEMORIZAR
"Pois quando o Filho do Homem vier será como um relâmpago que sai do leste e se
estende até o horizonte a oeste." (Mt 24:27)
LEITURAS DA SEMANA
Is 13:6, 9; Mt 24:30, 31; Dn 2:34, 35; 2Tm 4:6-8; 2Ts 1:7-10
Introdução
O poeta T. S. Eliot começou um de seus poemas com a seguinte frase: “Em meu
princípio está meu fim.” Por mais sucintas que sejam, suas palavras trazem
uma grande verdade. Nos inícios existem finais.
Por maior que seja o intervalo de tempo entre a criação do mundo (nosso prin-
cípio) e a segunda vinda do Mashiach (nosso fim, pelo menos o fim do Olam Hazê),
esses eventos estão ligados. O Eterno que nos criou (Jo 1:1-3) é o mesmo que voltará
e, “Será em um instante, em um piscar de olhos, no shofar final.” (1Co 15:52), trará
nossa redenção suprema.
Em nosso princípio, de fato, encontramos nosso fim. Nesta semana, falaremos
sobre o último de todos os eventos finais, pelo menos no que diz respeito ao nosso
Olam Hazê: a segunda vinda do Mashiach Yeshua
DICAS
1 Termos e expressões vide glossário nas páginas 114 a 120;
2 Leitura diária vide páginas 111 a 113.
LEITURAS DA SEMANA
1. Leia Isaías 13:6 e 9, Zacarias 14:9 e Daniel 12:1. O que esses textos ensinam sobre
a vinda gloriosa do Mashiach?
2. Leia Mattitahu (Mt) 24:30 e 31. Como esses versos mostram a mesma separação
entre os perdidos e os salvos na segunda vinda de Yeshua?
A medida que os eventos finais se desenrolam, o lado em que estamos se tornará cada
vez mais evidente. Quais escolhas devemos fazer hoje para que estejamos do lado certo?
Abril, Maio e Junho de 2018 | Nissan, Iyar, Sivan e Tamuz de 5778 103
Segunda 25 de junho | יום שניYom Sheni 12 Tamuz
3. Leia Daniel 2:34, 35, 44 e 45. Qual será o destino deste mundo? Qual será a nature-
za do Mundo Vindouro?
5. Leia 2 Timóteo 4:6 a 8. Sobre o que Rabi Shaul falou nesse texto? Em que ele colo-
cou sua esperança?
Shaul estava para ser executado; contudo, ele viveu na certeza da yeshuá e na es-
perança da volta de Yeshua Hamashiach, que ele chamou de “Sua vinda” (2Tm 4:8). A
“coroa da justiça” o aguardava, certamente não a sua própria justiça (1Tm 1:15), mas a
justiça de Yeshua, sobre a qual repousava sua esperança na promessa do Messias. Inde-
pendentemente de suas circunstâncias imediatas, que, na melhor das hipóteses, eram
sombrias (ele se encontrava na prisão, aguardando sua execução), Shaul sabia que suas
perspectivas em longo prazo eram muito boas, pois contemplava o quadro completo,
não apenas sua situação imediata.
Não importando as nossas circunstâncias imediatas, como podemos ter a mesma espe-
rança que Shaul tinha? Como contemplar o quadro completo e a confiança que ele nos
oferece?
Abril, Maio e Junho de 2018 | Nissan, Iyar, Sivan e Tamuz de 5778 105
Quarta 27 de junho | יום רביעיYom Revi'i 14 Tamuz
P or mais que a segunda vinda de Yeshua (Mashiach Ben David) seja fundamental e decisi-
va, de acordo com as Escrituras, nem todos seus seguidores entendem o evento como um
retorno literal e pessoal do próprio Yeshua. Alguns argumentam, por exemplo, que a segun-
da vinda do Mashiach não ocorrerá quando o próprio Yeshua voltar à Terra, mas quando
Seu Ruach for manifestado em sua kehilá na Terra. Em outras palavras, ela acontecerá quan-
do os princípios morais de sua fé forem revelados em Seu povo.
Contudo, graças a D'us, esse ensinamento é falso. Se fosse verdadeiro, que esperança
realmente teríamos em longo prazo?
“O firmamento parece abrir-se e fechar-se. Pode-se dizer que a glória do trono de D'us
atravessa a atmosfera. As montanhas agitam-se como a cana ao vento, e rochas irregula-
res são espalhadas por todos os lados. Há um estrondo como de uma tempestade prestes
a sobrevir. O mar é açoitado com fúria. Ouve-se o sibilar do furacão, semelhante à voz de
demônios com o propósito de destruir. A Terra inteira se levanta, dilatando-se como as ondas
do mar. Sua superfície está se quebrando. Seu próprio fundamento parece ceder. Cadeias de
montanhas estão a revolver-se. Desaparecem ilhas habitadas. Os portos marítimos que, pela
iniquidade, tornaram-se como Sodoma, são tragados pelas águas enfurecidas. A grande Ba-
vel veio em lembrança perante D'us, “para beber a taça do vinho da indignação da Sua ira”(1).
A volta do Mashiach será um acontecimento tão grande e intenso que trará literalmen-
te um fim ao mundo como o conhecemos. Quando isso ocorrer, todos também saberão. O
que o Mashiach realizou por nós em Sua primeira vinda será plenamente manifestado na
segunda.
Como a realidade da segunda vinda ele deve impactar nossa vida hoje e nos revelar as
coisas que realmente são importantes?
Os vivos e os mortos
A ntes de ressuscitar Elazar (Lázaro), Yeshua pronunciou estas palavras: “Eu Sou a
ressurreição e a vida! Quem deposita a confiança em mim viverá, ainda que morra;”
(Jo 11:25). No entanto, em vez de apenas pedir às pessoas que acreditassem nessa Sua
declaração tão impressionante, Ele então ressuscitou Elazar, que já estava morto havia
tempo suficiente para que o cadáver estivesse cheirando mal (Jo 11:39).
Os que acreditam no Mashiach, de fato, morrem. No entanto, como Ele disse, ainda
que morram, eles tornarão a viver. Esse é o significado da ressurreição dos mortos. Ela
torna a segunda vinda do Mashiach essencial à nossa esperança.
7. Na volta do Mashiach, o que acontecerá com os mortos fiéis? (Rm 6:5; 1Ts 4:16; 1Co
15:42-44, 53-55)
8. O que ocorrerá com os fiéis que estiverem vivos quando o Messias voltar? (Fp 3:21
e 1Ts 4:17)
Os fiéis que estiverem vivos por ocasião do retorno de Yeshua Hamashiach, mante-
rão um corpo físico, mas não em seu estado atual. De maneira sobrenatural, o corpo de-
les será transformado no mesmo tipo de corpo incorruptível dos ressurretos. “Os justos
vivos são transformados ‘num momento, num piscar de olhos’. À voz de D'us foram eles
glorificados; agora tornam-se imortais, e com os justos ressuscitados, são arrebatados
para encontrar seu Senhor nos ares.” (2)
Você preferiria perder a vida eterna se tivesse que sacrificar algo muito importante e que
o prende a este mundo?
Abril, Maio e Junho de 2018 | Nissan, Iyar, Sivan e Tamuz de 5778 107
Sexta 29 de junho | יום שישיYom Shishi 16 Tamuz
Estudo adicional
A segunda vinda de Yeshua Hamashiach não é o epílogo, nem o apêndice, nem o pos-
fácio da triste história do pecado e do sofrimento humano neste mundo caído. Em
vez disso, ela é o grandioso clímax, a maravilhosa esperança da confiança nele. Sem ela, o
que seria de nós? A história da humanidade continuaria com suas sucessivas tragédias e
cenas miseráveis, até que tudo terminasse na morte. Sem a esperança do retorno do
Mashiach, a vida é, como escreveu William Shakespeare, “uma história contada por um
idiota, cheia de som e de fúria, sem sentido algum.” Contudo, temos essa esperança porque
a Palavra de D'us a reafirma repetidamente; porque Yeshua nos resgatou com sua vida (Mc
10:45) e voltará para buscar aqueles que Ele comprou. As estrelas no céu não falam da se-
gunda vinda do Mashiach. Os pássaros que gorjeiam nas árvores não a anunciam. Essas
coisas podem até revelar algo bom e animador sobre a realidade, mas elas não ensinam
que um dia, quando o Messias virá, “Porque o shofar soará, e os mortos serão ressuscitados
para viver para sempre, e nós também seremos transformados.” (1Co 15:52). Elas não mos-
tram que um dia olharemos para o céu e veremos “o Filho sentado à direita de Hagvurá e
vindo com as nuvens do céu." (Mc 14:62). Conhecemos essas coisas porque a Palavra de
D'us nos revela, e confiamos em suas promessas.
REFERÊNCIAS LIÇÃO 13
(1)
Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 637
(2)
Idem, p. 645
Abril, Maio e Junho de 2018 | Nissan, Iyar, Sivan e Tamuz de 5778 109
Estudos
Diários
Leitura Leitura Leitura Leitura RPSP
Semana Data
Parashá diária Tehilim mensal completa Anual (completa 3 anos)
5
02/mai 4ª Alyá (Lv 23:1-23:22) Sl 83-87 1 Cr 4-5-6 At 6
Emor
110
Estudos
Diários
7
16/mai 4ª Alyá (Nm 3:1-3:13) Sl 10-17 2 Cr 21-22-23 At 20
Bamidbar
9
30/mai 4ª Alyá (Nm 9:15-10:10) Sl 79-82 Et 5-6-7 Rm 6
Behaalotechá
10
06/jun 4ª Alyá (Nm 14:26-15:7) Sl 108-112 Jó 15-16-17 Rm 13
Shelach
111
Estudos
Diários
13
27/jun 4ª Alyá (Nm 22:39-23:12) Sl 72-76 Sl 71-72-73-74-75 2Co 2
Balac
112
Glossário
A
ABBA [Aramaico corresponde a Av em He- ANTES DA ERA COMUM (AEC) Referido ao período usu-
braico] Meu Pai, Pai; A palavra abbá almente chamado de antes de Cristo (a.C.).
em aramaico corresponde à forma en- ASHUR Assíria
fática ou definida de av, significando ASSERET HADIBROT Mais comumente conhecida
literalmente "o pai" ou "ó Pai". como os dez mandamentos. A tradução
ACHAZ Acaz que mais se aproxima de Assêret Hadi-
ACHARIT HAYAMIM Literalmente, "o fim dos brot é "Dez Falas" ou "Dez Ditos", sendo
dias". O tempo do fim ou os "últimos que estes são dez princípios que incluem
dias", quando o 'alam hazeh chega ao toda a Torá e seus 613 preceitos.
fim e o 'alam haba está a ponto de ini- AV em Hebraico Corresponde a "Abba" do
ciar-se (l Coríntios 10.11 +). aramaico quer dizer: Papai, Meu Pai.
ACHIM (do hebraico )א ִחיםָ Irmãos [HA'AV] - O Pai
ADAM (do hebraico ָדם
ָ )אAdam, Adão; masc. Homem AVINU Nosso Pai; Avinu, Malkeinu: Nosso
ADON OLAM Senhor do Universo Pai, nosso Rei
ADONAI (em hebraico:אדֹנָי,ֲ "meu Senhor") O AVINU SHEBASHAMAYIM Nosso Pai celestial,
Eterno de Israel. Nosso Pai que está no céu
ADONEINU Nosso Senhor AVIMELEK (hebraico: )אבימלךAbimeleque
AMHA'ARETS literalmente povo da terra. Pes- AVIYAHU Abias
soas comuns, iletradas usado pejorati- AVODAH ZARAH (Avoda zará) Adoração es-
vamente no primeiro século EC. trangeira, paganismo, Idolatria, adora-
AMMA'US Emaús ção a deuses estrangeiros.
AMONI Amonitas AVRAM Abrão
A.E.C Vide ANTES DA ERA COMUM AVRAHAM Abraão
B
BAVEL Babilônia BRIT HADASHÁ: Nova Aliança. Também
BEIT-LECHEM Belém usado para referir-se aos livros sagra-
BEIT HAKNESSET - KNESSET Templo, Sinagoga dos ou período do novo testamento;
BEIT HAMIQDASH Bet Hamikdash, Templo Sagrado BRIT MILÁ: circuncisão
BEIT'ZATA Betesda BEN Filho; BEN HAADAM: Filho dos homens;
BAMIDBAR (BEMIDBAR, BAMIDBAR) Números (li- BEN HAELOHIM: Filho de D'us
vro), do hebraico "no deserto" BETH MIDRASH LESHABAT Casa de estudo do
BERESHIT (Bereshit) Gênesis - Livro Shabat. Usado também como referên-
BIMÁ O púlpito onde lê-se a Torá cia a Escola Sabatina.
BERACHOT HASHACHAR Benção da aurora, de- B'NEI HAELOHIM Filhos de D'us
voção matinal BESSORÁ vide Habessorá
114
Glossário
C
COHEN (Kohen) Sacerdote CHAVA vide HAVA - Eva
COHANIM (Kohanim) Sacerdotes CHAVER Amigo (Hebr: חבר, literalmente, "amigo")
COHEN GADOL (Kohen Gadol) Sumo Sacerdote CHAVERIM: Amigos (Hebr: חברים, literal-
CORBAN (Korban) Holocausto, Sacrifício; mente, "amigos")
CORBANOT Plural Holocaustos, Sacrifí- CHAVEROT amigas
cios; é o nome dado aos diversos tipos CHÉSED Graça
D
DAMMESEK Damassés DEVARIM (Devarim) Deuteronômio (Livro)
D-S, D-US, ETERNO Forma respeitosa de es- DERASHÁ Sermão, palestra.
crever o nome de Deus sem citar seu DERASHÁ AL HAAR Sermão da Montanha,
nome completo. sermão do monte
E
E.C Vide ERA COMUM Eheye = Eu sou o que Sou "Ehyeh" (hebrai-
ECHAD É um. ex: Adonai Echad; Um - Ela é co: ) ֶא ְהיֶהou "Ehyeh-Asher-Ehyeh" (hebr:
utilizada no tradicional Shemá, Deva- " אהיה אשר אהיה- conforme em Shemot 3:14)
rim 6:4. Ouve ó Israel, Adonai nosso ERA COMUM (EC) Refere-se ao período comu-
D'us é Um. שמע ישראל יהוה אלקינו יהוה אחד mente chamado de Anno Domini (AD)
Shemá Isra'el Adonai Eloheinu Adonai ou depois de Cristo (dC).
Echad. Outros Exemplos Exemplo: "Dei- EL-ELYION Eterno Altíssimo
xará portanto o homem seu pai e sua ELIYAHU Elias
mãe e se unirá à sua mulher, e serão am- ELISHEVA (Isabel). Mãe de Yochanan, o Imer-
bos uma só carne" - Bereshit [Gn] 2:24 sor (Lc 1.5).
EL'AZAR Lázaro ELOHEINU Nosso D'us
EMISSÁRIO(S) Apóstolo(s), HaShaliach, obreiro. ELOHIM ETERNO; ELOHIM: quando em minúscu-
EHYEH Ehyeh Asher Ehyeh ou Eheye Asher lo refere-se a deuses.
115
Glossário
G
GALIL Vide Hagalil GER גרConverso goy (não-judeu)
GAN'EDEN Paraíso. Literalmente jardim-do- GOY (Hebr: יוג, Regular plural goyim )םיוג
-Éden; no judaísmo o termo também Nação, gentil, não judeu.
refere-se ao paraíso. GOYIM (goyim )םיוגPlural de Goy nações
GAT-SH'MANIM (Getsêmani) Jardim onde (gentios) não judeus
Yeshua orou e foi preso pela guarda do GUET (do hebraico )גטÉ o nome dado ao docu-
Templo. O termo significa literalmente mento de divórcio dentro do judaísmo.
"prensa de óleos". GUEULÁ ( )גאולהRedenção
GAVRI'EL Gabriel
H
HA'AV O Pai, ver "Av" e "Abba" HALACHÁ Leis Judaicas
HABESSORÁ [Hebr: שוָֹרה
ׂ ְּ ]הַבA palavra bessorá sig- HANANYAH Ananias;
nifica novidades, notícias, mensagem, um HANANYAH E SHAPPIRAH Ananias e Safira
comunicado que recebeu, sentido do grego HAMATVIL O imersor; Batista.
Evangelion. Boas Novas. Normalmente refe- HAMASHIACH Ver YESHUA HAMASHIACH e MASHIACH.
rente às boas novas de Yeshua HaMashiach. O Ungido.
HAELYON, EL ELYOn O Eterno Altíssimo HANOKH Enoque
HAFTORÁ ou HAFTARÁ [Hebr: [ ]הפטרהplural HANUCÁ OU CHANUKÁ [do Hebraico Dedica-
haftarot ou hafTorás] é um trecho de ção]; Também faz-se referência à festa
texto dos Neviim (Os profetas) lidos na da dedicação ou festa das luzes
sinagogas geralmente após a leitura da HAR HAZEITIM הר הזיתיםO Monte das Oliveiras
Parashat haShavua HASATAN o Adversário, o Satan
HAG'VURAH ou HAGVURÁ - "O Poder", eufemis- HASHACHAR Alvorecer
mo para designar o Eterno. Termo em HASHALIACH Emissário; Apóstolo
hebraico utilizado para representar a HASHEM [do hebraico ]םשה, significando O
majestade, ou poder, do Eterno. (Mt Nome. É uma forma para designar
26.64). Eterno dentro do judaísmo, fora do
HAGALIL [Hebr: ]הגלילGalileia, Galil contexto da reza ou da leitura pública
HALLEL [Hebr: ]ה ְלל
ַ [do hebraico הלל, "Lou- do texto bíblico.
vor"] é de origem aramaica e significa HAVAH - CHAVA Eva
"cântico de louvor e exaltação a D'us", HAVAKUK Habacuque
músicas que celebram a vida; É uma HEILEL (Lúcifer, Samael)
oração judaica baseada em Tehilim HEILEL BEN-SHACHAR הילל בן שחרEstrela da ma-
(Salmos 113-118), que é utilizada como nhã (a estrela matutina), a estrela D'Alva.
louvor e agradecimento, recitada pelos Também referido como Lúcifer, o anjo de
judeus nas festividades judaicas. luz, antes de ser expulso do céu. "portador
116
Glossário
I
IGUERET (igeret) carta em Hebraico; epístola; IZEVEL Jezabel
epístula (latim); epistulé (Grego). Plural:
Igerot (Igrot)
K
K'FAR-NACHUM Cafarnaum KENEH OU QENÉH ( )קנהCanônico
KANAI [ ]קנאיZelote - alguém que zela pelo KOHANIM Ver COHANIM
nome do Eterno KOHEN ver COHEN
KAPARAH Propiciação, expiação, Interces- KOHEN GADOL ver COHEN GADOL
são, mediação KEHILÁ Congregação, Comunidade
KAPPORETH כַּפֶֹּרתTampa da Arca, Propiciató- KOL GOYIM Todas as Nações
rio, lugar de intercessão, Expiação. KOSHER (KASHER) A comida de acordo com a
KASHER Vide KOSHER lei judaica. Baseada na Torá.
KAYIM Caim KORBAN Ver CORBAN
KAYAFA Caifás KORBANOT Ver CORBANOT
KEDOSHIM Tornar Santo, Povo Santo, Santificação KASDIM Caldeus
KEFA Pedro
L
LASHON HARÁ (Hebr: )לשון הרע, Lashon signi- má, ou língua maledicente. Fofoca.
fica língua e hará significa o mal/mau, LAVAN Labão
então a melhor tradução seria língua LEMEKH Lameque
M
MAASSER Dízimo Mashiach, or Moshia") Que significa o
MALAKHI [ ]מלאכיmeu mensageiro, Malaquias. ungido. O Messias e traduzido para o
MALSHIN Acusador, informante, diabo. grego como Χριστός - Cristo.
MASHIACH (do hebraico mashiah, Moshiah, MATANAH (Pl. MATANOT) dom, dádiva
117
Glossário
N
NAKDIMON Nicodemos NEVIIM [do hebraico ]נביאיםou Profetas; é o
NOACH Noé nome de uma das três seções do Tana-
NETILAT-YADAYIM Ritual de lavar as mãos. ch, estando entre a Torá e Kethuvim.
O
OLAM HAZÊ Este mundo OLAM RABÁ Mundo vindouro, reino Eterno,
Céu dos céus.
P
PAGA Intercessão P'RUSH Parush, Fariseu;
PAROKHET Cortina. Especificamente a que di- P'RUSHIM: Parushim Fariseus
vidia o Santo dos Santos do restante do P'LISHTI [Pl. P'LISHTIM] filisteu
Templo ou tabernáculo. PÊSSACH Páscoa judaica, páscoa bíblica
PURIM Festa de Purim.
R
RABBAN Título dado ao rabino superior escola de Hilel, que tiveram este título.
(presidente) do Sinédrio, da qual ele é o RABBANIM Rabinos
primeiro dos sete nomeados líderes da RABBI [Pl. RABBIS] Rabino, mestre
118
Glossário
T
TALMID [Pl: TALMIDIM] Seguidor, discípulo, estudante; TEFILÁ [Pl: TEFILOT] Oração
TALMIDOT Discípulado TEHILIM Salmo, louvores.
TEFILIN [com raíz do hebraico TEFILÁ] Nome TERUMÁ ou TERUMAH Oferta
dado a duas caixas pretas, de couro, TESHUVÁ [Hebr: תשובה, literalmente retorno]
que contêm pequenos rolos com passa- Conversão; é a prática de voltar às ori-
gens bíblicas em seu interior (Shemot gens do judaísmo. Também tem o senti-
[Êx] 13.1-16; Dt 6.4-9; l1.13-21). Durante do de se arrepender dos pecados de ma-
as orações na sinagoga, os homens fi- neira profunda e sincera. Aquele que
xam essas caixinhas no braço e na tes- passa pelo processo de Teshuvá com su-
ta, em obediência a Dt 6:8. São chama- cesso é chamado de Baal Teshuvá.
dos também de filactérios. Não deve TANAKH ou TANACH [Hebr: ]תנ״ךÉ um acrôni-
ser usado como adorno religioso (Mat- mo utilizado para denominar seu con-
tityahu [Mt] 23.5). junto de livros sagrados Torá, Nevii-
119
Glossário
V-Y-Z
VEACHAVTA LEREACHA KAMOCHA Amarás a teu YESHUA Jesus, O nome hebraico Yeshua [ַיֵׁשוּע/]ישוע
próximo como a ti mesmo. é uma forma alternativa de YEHOSHUA, Josué, e
VAYIKRÁ "E chamou" em Hebraico, Livro de é o nome completo de Jesus
Levíticos. YESHUÁ Salvação
YARDEN Jordão. YETSER Hará/tov Inclinação para o mal/bem
YEHOSHAFAT Josafá YIBUM Levirato
YEHORAM Jeorão YITSAK ou YITSCHAK Isaque
YEHUDAH Judas; YOCHANAN João,
YEHUDAH DE K'RIOT: Judas Iscariotes. YOCHANAN HAMATVIL Yochanan o imersor,
YEHU Jéu. João Batista
YAKO'OV Jacó, correspondente em hebraico YOM HADIN Dia do Juízo
para Tiago. YOM HASHEM Dia do Eterno, Dia do Senhor-
YISHMAEL Ismael. Juízo
YERICHÓ Jericó. YOM KIPUR ou YOM HAKIPURIM Dia da Expia-
YESHIVÁ [HEBR: [ ]ישיבהPl: Yeshivot] é o nome ção
dado às instituições para estudo da YONAH Jonas
Torá e do Talmud dentro do judaísmo YOSHIYAHU Josias
YERUSHALAYIM Jerusalém. ZAKKAI Zaqueu
YESHAYAHU Isaías.
Fontes do glossário:WJAFC, ShalomAdventure, BJC, Chabad.org
120
Abreviações
121
Calendário
Nissan e Iyar
Abril
Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Shabat
יום ראשון יום שני יום שלישי יום דביעי יום חמישי יום שישי שבת
1 2 3 4 5 6 7
טז יז יח יט כ כא כב
16 17 18 19 20 21 22
Pessach II Pessach III Pessach IV Pessach V Pessach VI Pessach VII Pessach VIII
8 9 10 11 12 13 14
כג כד כה כו כז כח כט
23 24 25 26 27 28 29
15 16 17 18 19 20 21
ל א ב ג ד ה ו
30 1 2 3 4 5 6
Omer 21
Omer 15 Omer 16 Omer 1 Omer 18 Omer 19 Omer 20
Parashá Tazria-
Rosh Chodesh Iyar Rosh Chodesh Iyar Yom Hazikaron Yom Haatzmaut Metsorá
22 23 24 25 26 27 28
ז ח ט י יא יב יג
7 8 9 10 11 12 13
Omer 2
Omer 22 Omer 23 Omer 24 Omer 25 Omer 26 Omer 27
Parashá Acharê-
Kedoshim
29 30
יד טו
14 15
Omer 29 Omer 30
Pessach Sheni
126
Calendário
Iyar e Sivan
Maio
Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Shabat
יום ראשון יום שני יום שלישי יום דביעי יום חמישי יום שישי שבת
1 2 3 4 5
טז יז יח יט כ
16 17 18 19 20
6 7 8 9 10 11 12
כא כב כג כד כה כו כז
21 22 23 24 25 26 27
Omer 42
Omer 36 Omer 37 Omer 38 Omer 39 Omer 40 Omer 41
Parashá Behar-
Bechucotai
13 14 15 16 17 18 19
כח כט א ב ג ד ה
28 29 1 2 3 4 5
Omer 49
Omer 43 Omer 44 Omer 45 Omer 46 Omer 47 Omer 48
Erev Shavuot
Yom Yerushalayim Rosh Chodesh Sivan Parashá Bamidbar
20 21 22 23 24 25 26
ו ז ח ט י יא יב
6 7 8 9 10 11 12
27 28 29 30 31
יג יד טו טז יז
13 14 15 16 17
Sivan e Tamuz
Junho
Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Shabat
יום ראשון יום שני יום שלישי יום דביעי יום חמישי יום שישי שבת
1 2
יח יט
18 19
Parashá
Behaalotechá
3 4 5 6 7 8 9
כ כא כב כג כד כה כו
20 21 22 23 24 25 26
Parashá Shelach
10 11 12 13 14 15 16
כז כח כט ל א ב ג
27 28 29 30 1 2 3
17 18 19 20 21 22 23
ד ה ו ז ח ט י
4 5 6 7 8 9 10
Parashá Chucat
24 25 26 27 28 29 30
יא יב יג יד טו טז יז
11 12 13 14 15 16 17
Parashá Balac
127
Bençãos Diversas
ברכות תורה
Bênção para estudo da Torá
Baruch ata Adonai Bendito sejas Tu, Eterno, רוּך ַא ָתּה יהוה ְ ָבּ
Elohênu mélech nosso D'us, Rei do ְֱאלֹהֵֽינוּ מֶֽלֶך
haolam, asher universo, que nos ָהעוֹלָם ֲאשֶׁר
báchar bánu escolheu dentre ָֽחר בָּֽנוּ
ַבּ
mikol haamim todos os povos e nos ִמ ָכּל ָה ַע ִמּים
venátan lánu et torato. deste a Tua Torá. תּוֹרתוֹ
ָ ָתן ָלֽנוּ ֶאת ַ ְונ
Baruch ata Adonai, Bendito sejas Tu, Eterno, רוּך ַא ָתּה יהוה ְ ָבּ
noten hatora. que nos deste a Torá. תּוֹרה
ָ נוֹתן ַה ֵ
Benção posterior à leitura Benção posterior à leitura ברכה לאחר הקריאה׃
Baruch ata Adonai Bendito sejas Tu, Eterno, רוּך ַא ָתּה יהוהְ ָבּ
Elohênu mélech nosso D'us, Rei do ְ ֱאלֹהֵֽינוּ מֶֽל
ֶך
haolam, asher universo, que nos destes ָהעוֹלָם ֲאשֶׁר
nátan lánu torat a Lei da verdade e ֽתן ָלֽנוּ תּוַֹרת ַ ָנ
emet vechaie olam plantastes a vida ֱא ֶמת ְו ַחיֵּי עוֹלָם
nata betochênu. eterna entre nós. ָטע ְבּתוֹכֵֽנוּ ַנ
Baruch ata Adonai, Bendito sejas Tu, Eterno, רוּך ַא ָתּה יהוהְ ָבּ
noten hatora. que nos deste a Torá. תּוֹרהָ נוֹתן ַה ֵ
ברכות ההפטרה
Bênção para estudo da Haftará (profetas)
Baruch ata Adonai Bendito és Tu, Eterno, ּך ַא ָתּה יהוה ְ בָּרו
Elohênu mélech nosso D'us, Rei do ְ ֱאלֹהֵֽינ ּו מֶֽל
ֶך
haolam, asher báchar universo, que escolhestes ָֽחר
ַ ָהעוֹלָם ֲאשֶׁר ב
bineviim tovim bons profetas ׂבים ִ יאים טו ִ ְבִ ִבּנ
veratsa bedivrehem e que quisestes Suas יהםֶ ְוָרצָא ְב ִד ְבֵר
haneemarim palavras ditas ּא ָמִרים ֱ ַה ֶנ
beemet. verdadeiramente. ֶבּ ֱא ֶ מת
Baruch ata Adonai, Bendito sejas Tu, Eterno, ָבּרוּך ַא ָתּה יהוה ְ
habocher batora que escolhestes a Torá, ׂחר ַבּ ּתוָׂרה ֵ ַה ּבו
uvemoshe avdo Teu servo Moshê, Teu ֹשׂה ַע ְב ּדוֹ ֶ ּב מ ְו
uveisrael amo uvinvie povo de Israel e profetas יאי
ֵ ְב
ִ ּבנ
ִ ְׂר ֵאל ַע ּמוֹ ו ָּביִש ְו
haemet vehatsédek. da verdade e da justiça. ָה ֱא ֶמת ְו ֶצֶּדק
128
Bençãos Diversas
Baruch ata Adonai Bendito és Tu, Eterno, nosso רוּך ַא ָתּה יהוה ְ ָבּ
Elohênu mélech haolam, D'us, Rei do universo, ֶך ָהעוֹלָםְ ֱאלֹהֵֽינ ּו מֶֽל
asher natan lánu que deu-nos a palavra da ָֽחר ָלֽנוַּ ֲאשֶׁר ב
hadevar haemet, verdade e plantou a vida ָׅא ֶמתֱ ַה ְד ַבר ה
vechaie olam nata eterna em nosso meio. ָטעַ ְו ַחיֵּי עוֹלָם נ
betochênu. Baruch ata Bendito sejas ְ ְבּתוֹכֵֽנוּ ָבּ
רוּך ַא ָתּה
Adonai noten habrit Tu, Eterno, que nos deste נוֹתן ַה ְבּׅריתֵ יהוה
haHadashá. a Nova Aliança. הםְ שׁ ָ ַה ַחָד
129
CONGREGAÇÕES MEMBROS POPULAÇÃO
Divisão (Militar) 1 19 0
Do Atlântico 581 119.275 35.281.560
Canadense 384 69.545 36.255.000
Da Colúmbia 703 146.768 52.259.004
130
Dos Lagos 499 87.087 36.136.084
Central dos Estados Unidos 454 69.418 27.494.143
'R3DF¯ȴFR1RUWH 445 100.210 14.577.317
'R3DF¯ȴFR 710 225.820 53.244.305
Sul dos Estados Unidos 1.122 286.686 64.337.833
Sudoeste dos Estados Unidos 572 114.989 40.625.754
Missão Guam-Micronésia 22 5.500 424.000
TOTAL 5.493 1.225.317 360.605.000
PROJETOS
1 &HQWUR1RYD9LGDQD(VFROD$GYHQWLVWD
,QG¯JHQDGH+ROEURRN$UL]RQD
1RYDVLQVWDOD©·HVSDUDD(VFROD$GYHQWLVWD
DIVISÃO
Estados Federados 3
Guam da Micronésia
Ilhas Marshall
Ottawa
ESTADOS UNIDOS
Norte-Americana
:DVKLQJWRQ'&
Oceano
Atlântico
1
BERMUDAS
ILHAS MIDWAY
BAHAMAS
MÉXICO
ILHAS JOHNSON Oceano
3DF¯ȲFR