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Informações Gerais..........................................................................................04
Introdução.................................................................................................05
Sinônimos dos Livros da Bíblia......................................................................06
Endereços Beth Bnei Tsion no Brasil............................................................07
Lição 1. A restauração de todas as coisas.......................................................08
Lição 2. Restauração do domínio..................................................................16
Lição 3. Tzedaká no Tanach: parte 1..............................................................24
Lição 4. Tzedaká no Tanach: parte 2..............................................................32
Lição 5. Como a Bessorá transforma a sociedade ......................................40
Lição 6. Yeshua se misturava com as pessoas..........................................48
Lição 7. Yeshua desejava o bem das pessoas ............................................56
Lição 8. Yeshua manifestava compaixão pelas pessoas .............................64
Lição 9. Yeshua cuidava das necessidades das pessoas............................72
Lição 10. Yeshua conquistava a confiança das pessoas..............................80
Lição 11. Yeshua disse: “Segue-Me”..............................................................88
Lição 12. Trabalho urbano no fim do Olam Hazê ......................................96
Lição 13. Como devemos esperar?..............................................................104
Festas Judaicas (2016-5776/5777)...........................................................111
Horários para acendimento das velas, pôr do sol e Havdalá...................113
Glossário.................................................................................................115
Notas:
1. Este guia de estudo é uma versão adaptada das lições da Escola Sabatina ao contexto ju-
daico-adventista. É usada pelos membros das Beth Bnei Tsion [Congregações judaico-adven-
tistas] como auxiliar e apoio ao estudo semanal. Visa tornar a linguagem mais acessível a esse
contexto. O conteúdo original é preservado usando apenas adaptações contextuais. Foi revi-
sado por líderes de todas as Beth Bnei Tsion brasileiras.
4. Os horários de acendimento das velas, do pôr do sol e da Havdalá tem por referência os
horários fornecido pelo aplicativo ShabbatTimes. Quando necessária, as correções dos horá-
rios para o horário de verão foram realizadas (exceto Manaus, Fortaleza e Recife).
5. As indicações para festas encontram-se junto aos cabeçalhos com resumo dos costumes
nos últimos dias das semanas. Lista de todas as festas e festividades encontram-se na págna
110.
6. Os termos transliterados em hebraico usados no decorrer das lições têm suas correspon-
dências em português descritas no glossário na página 115.
Contextualização:
Organização: Roberto Rheinlander Rebello.
Contextualização: Thales de Oliveira, Wesley Felipe de Oliveira, Paulo Cardoso
e Roberto Rheinlander Rebello.
Revisores consultados: Wiliam Cardoso, Carlos Muniz, Rogel Tavares, Lucas
Iglesias, Tamar Guimarães, Paulo Cardoso, Davi Antunes, Sérgio Monteiro, Re-
gina Pasquale, Bruno Santelli, Alessandro Tineu, Edson Nunes Jr., Nilza Co-
elho, Elias Tavares, Wesley Felipe de Oliveira, Victor Nery Martins, Henrique
Felix e Alexandre Vargas
Conselheiros: Richard Elofer (PhD), Reinaldo Siqueira (PhD).
A Bessorá integral
CONFERÊNCIA GERAL
Richard Amram Elofer, PhD
CAMPINAS, SP
Rua Espanha, 260 - Bonfim.
Lucas Iglesias
CURITIBA, PR
Av. Munhoz da Rocha, 168 - Juvevê.
Bruno Santelli
FLORIANÓPOLIS, SC
Rua Visconde de Ouro Preto, 347 - Centro
Entrada pela rua Dorval Melchíades de Souza
Cristiano Silva
MANAUS, AM
Rua M/N, 5
Wilian Cardoso
RIO DE JANEIRO, RJ
Rua Dezenove de fevereiro, 140 - Botafogo.
Thiago Fiúza
SÃO PAULO, SP
Rua Armando Penteado, 291 - Higienópolis
Rogel Tavares
LEITURAS DA SEMANA: Bereshit [Gn] 1:26, 27; Devarim [Dt] 6:5; Bereshit
[Gn] 3:8-19; Yaakov [Tg] 4:4; Gálatas [Gl] 4:19; Marcos [Mc] 2:1-12; Yocha-
nan [Jo] 10:10
PARASHÁ DA SEMANA
A imagem de D’us
1. Leia Bereshit [Gn] 1:26, 27. Como as Escrituras explicam o que significa ser
feito à “imagem” de D’us? Ver também Bereshit [Gn] 1:31; Devarim [Dt] 6:5;
1Tessalonicenses [1Ts] 5:23
Embora haja muito mais coisas relacionadas a essa ideia de ser feito “à ima-
gem de D’us”, a Bíblia é clara: o ser humano é uma criação distinta e singular. Ne-
nhuma outra criatura se assemelha a ele. Por que é importante conservar sempre
em mente essa distinção?
ESTUDO DIÁRIO
Shelach, 1ª Alyá (Bamidbar [Nm] 13:1-13:20)
Tehilim [Sl] 97-103
RPSP: Divrei-HaYamim Alef [1Cr] 13
Leitura Anual: Tehilim [Sl] 68 a 71
A Bíblia não diz quanto tempo se passou entre o término da criação e a queda.
Dias, semanas, anos? Simplesmente não sabemos. O que sabemos, porém,
é que houve uma queda e que suas consequências foram imediatas e evidentes.
O primeiro resultado mencionado como consequência do fato de Adam e
Havah terem comido da árvore do conhecimento do bem e do mal foi a súbita
percepção que eles tiveram de sua nudez (Bereshit [Gn] 3:7). Eles procuraram
ocultar-se da presença de D’us, e suas vestes de luz desapareceram. (Ver Patriar-
cas e Profetas, p. 57.) Sua intimidade com D’us foi interrompida por causa de
sua recém-descoberta intimidade com o egocentrismo inerente ao mal. D’us
procurou, então, informar o primeiro casal sobre as consequências que seu pe-
cado lhes havia trazido.
Não há dúvida de que a queda foi real, concreta e teve consequências terrí-
veis para a humanidade. A longa e triste história humana, desde o início até os
acontecimentos atuais, revela as trágicas consequências do pecado.
Podemos ser muito agradecidos pela promessa de que um dia a tragédia do
pecado irá terminar e nunca mais se repetirá (Olam Habá).
De que maneira convivemos a cada dia com as consequências dos nossos peca-
dos?
ESTUDO DIÁRIO
Shelach, 2ª Alyá (Bamidbar [Nm] 13:21-14:7)
Tehilim [Sl] 104-105
RPSP: Divrei-HaYamim Alef [1Cr] 14
Leitura Anual: Tehilim [Sl] 72 a 77
Inimizade e expiação
3. Leia Bereshit [Gn] 3:14, 15. O que D’us quis dizer quando declarou a hasatan:
“E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua des-
cendência; ela te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar.” (Bereshit [Gn] 3:15)?
Que esperança podemos encontrar nessa passagem?
E m hebraico, a palavra “inimizade” (evah - )אֵ יבָ הtem a mesma raiz (aiav -
)איבdas palavras ódio e inimigo (oiev - )אוֹיֵב. Ao comer da árvore do co-
nhecimento do bem e do mal, o casal se colocou em inimizade para com D’us e,
em consequência, toda a humanidade também (ver Romanos [Rm] 5:10; Colos-
senses [Cl] 1:21; Yaakov [Tg] 4:4). A promessa divina implica que D’us colocaria
em ação Seu plano para atrair os seres humanos de volta a Ele, transferindo
assim a inimizade deles para hasatan. Dessa forma, ao promover inimizade
contra hasatan no coração das pessoas, D’us estabeleceria um meio pelo qual
poderia libertar a humanidade sem violar os princípios de Seu governo. Isso é
conhecido, no sentido original, como “expiação” (kapará - )כַפָ ָרה, ou seja, aqui-
lo que D’us fez e está fazendo para finalmente restaurar o que foi perdido na
queda.
ESTUDO DIÁRIO
Shelach, 3ª Alyá (Bamidbar [Nm] 14:8-14:25)
Tehilim [Sl] 106-107
RPSP: Divrei-HaYamim Alef [1Cr] 15
Leitura Anual: Tehilim [Sl] 78 a 80
Restauração em Yeshua
“M eus filhos queridos, sofro as dores de parto por todos vocês novamente
e este processo continuará até que o Messias seja moldado em vocês.”
(Gálatas [Gl] 4:19). Fomos originalmente criados como seres perfeitos e com-
pletos, num mundo perfeito e completo. Infelizmente, esse Gan Éden anterior
à queda foi perdido por meio do pecado, e o mundo que conhecemos hoje está
cheio de morte, violência, sofrimento, medo e ignorância. O plano da liberta-
ção foi criado para restaurar a perfeição original do planeta. O Mashiach veio
para recuperar o que foi perdido por meio do pecado.
“No princípio D’us criou o homem à Sua semelhança. Dotou-o de nobres
qualidades. Sua mente era bem equilibrada, e todas as faculdades de seu ser
estavam em harmonia. Mas a queda e seus efeitos perverteram esses dons. O
pecado desfigurou e quase destruiu a imagem de D’us no homem. Foi para res-
taurá-la que o plano da libertação foi concebido, e se concedeu ao homem um
tempo de graça. Levá-lo novamente à perfeição em que ele foi criado no princí-
pio é o grande objetivo da vida. Esse objetivo constitui a base de todos os ou-
tros” (Patriarcas e Profetas, p. 595 contextualizado). Essa restauração só estará
completa no novo céu e na nova Terra (Yeshayahu [Is] 65:17-25). No entanto, o
processo já começa em nós, agora!
5. Leia Gálatas [Gl] 4:19. Que importante lição espiritual Rabbi Shaul enfati-
zou nesse texto? Que outras preocupações imediatas ele podia ter?
Embora a obra de restauração já comece agora, por que devemos sempre nos
lembrar de que ela só será concluída na segunda vinda do Mashiach?
ESTUDO DIÁRIO
Shelach, 4ª Alyá (Bamidbar [Nm] 14:26-15:7)
Tehilim [Sl] 108-112
RPSP: Divrei-HaYamim Alef [1Cr] 16
Leitura Anual: Tehilim [Sl] 81 a 86
C omo vimos, nosso mundo, embora criado perfeito, caiu em pecado, e isso
trouxe resultados devastadores. D’us, porém, não nos abandonou ao que
teria sido nossa sina: a destruição eterna (a ciência diz que esse destino nos
aguarda). Em vez disso, o plano da salvação foi formulado antes mesmo do iní-
cio do mundo (ver 1Kefa [1Pe] 1:2) e, a um grande custo para Yeshua, Ele mes-
mo veio a este mundo, morreu, ressuscitou e prometeu voltar. Assim, quando
tudo terminar e o pecado for destruído, o mundo que se havia perdido será ple-
namente restaurado. (Yeshayahu [Is] 65:17-25)
Porém, o mais incrível é que D’us nos chama, como Sua kehilá, a participar
desse processo, trabalhando em favor dessa restauração.
A casa estava cheia porque Yeshua estava lá. Seu amor pelas pessoas atraía
multidões. Os quatro homens abriram um grande buraco no teto para levar a
Yeshua aquele homem, que estava espiritual, mental e fisicamente enfermo.
Então Yeshua o restaurou, perdoando-lhe os pecados, dando-lhe paz mental
(Refuat Hanefesh) e ordenando-lhe que se levantasse e andasse (Refuat haguf).
Yeshua demonstrou que ninguém é realmente curado a me-nos que seja restau-
rado de maneira integral (Refuá Shlemá).
7. Por que o Mashiach veio à Terra? Que esperança podemos encontrar nessas
passagens? Leia Yochanan [Jo] 10:10; 1Yochanan [1Jo] 3:8
Dizem que Yochanan [Jo] 10:10 é a mensagem que cremos em poucas pala-
vras. Ela foi claramente apresentada pelo Mashiach como Sua declaração de
propósito. Um importante papel do corpo do Mashiach, Sua Kehilá, é seguir em
Suas pegadas e desfazer a obra de hasatan, substituindo a morte pela vida abun-
dante (ver Atos [At] 10:38; 1Yochanan [1Jo] 2:6). A Kehilá é chamada a se asso-
ciar ao Mashiach na tarefa de restaurar as pessoas à imagem de D’us – física,
mental e espiritualmente.
Quais pessoas estão precisando agora da ajuda que você está especialmente
qualificado para oferecer?
ESTUDO DIÁRIO
Shelach, 5ª Alyá (Bamidbar [Nm] 15:8-15:16)
Tehilim [Sl] 113-118
RPSP: Divrei-HaYamim Alef [1Cr] 17
Leitura Anual: Tehilim [Sl] 87 a 89
Estudo adicional
ESTUDO DIÁRIO
Shelach, 7ª Alyá (Bamidbar [Nm] 15:27-15:41)
Tehilim [Sl] 119:97-176
RPSP: Divrei-HaYamim Alef [1Cr] 19
Leitura Anual: Tehilim [Sl] 100 a 105
Restauração do domínio
VERSO PARA MEMORIZAR: “E D’us disse: “Façamos homem à nossa
imagem, conforme a nossa semelhança, e que domine sobre o peixe do
mar, sobre a ave dos céus, sobre o animal e em toda a terra, e sobre todo
réptil que se arrasta na terra!” (Bereshit [Gn] 1:26).
PARASHÁ DA SEMANA
Como podemos ver nos versos de Bereshit [Gn], ainda que D’us tenha tido
outras razões para criar Adam e Havah, eles também foram criados para ter do-
mínio sobre a Terra (Bereshit [Gn] 1:26-28). Juntos, refletindo a glória e o cará-
ter de D’us, o primeiro casal devia ser um canal por meio do qual Aquele que
tem a glória e o domínio supremos (Revelação [Ap] 1:5, 6) iria sustentar, admi-
nistrar e cuidar do restante de Sua criação na Terra. Quem sabe como a glória
de D’us teria sido revelada por meio deles e de seu domínio sobre o mundo se
não tivesse surgido o pecado?
Agora, porém, por meio da confiança no Mashiach e da entrega de nossa
vida a ele em fé, obediência e cooperação, podemos dizer, com David: “O Eterno
cumprirá o Seu propósito para comigo!” (Tehilim [Sl] 138:8). Saber que D’us tem
um propósito para cada um de nós é motivo de confiança e alegria, especial-
mente quando nos entregamos a Ele para que Sua vontade se cumpra em nós
Se alguém lhe perguntasse: “Qual é o propósito da sua vida?”, o que você res-
ponderia, e por quê?
ESTUDO DIÁRIO
Côrach, 1ª Alyá (Bamidbar [Nm] 16:1-16:13)
Tehilim [Sl] 120-134
RPSP: Divrei-HaYamim Alef [1Cr] 20
Leitura Anual: Tehilim [Sl] 106 a 110
O privilégio do domínio
2. Qual é o “domínio” que os seres humanos deviam ter sobre a Terra? Be-
reshit [Gn] 1:26-28
A palavra bíblica “domínio” vem do verbo hebraico radah - רדה. Essa pala-
vra indica direito e responsabilidade de governar. Implica, nesse contexto,
uma hierarquia de poder e autoridade, na qual a humanidade está posicionada
acima do restante do mundo natural. Embora o verbo radah - רדה, de acordo
com seu uso no Tanach, não defina como esse domínio devia ser exercido, o
contexto de uma criação inocente e perfeita mostra que a intenção deve ter
sido um domínio de natureza benevolente.
Conclusões semelhantes podem ser extraídas a respeito da ordem de sujei-
tar a Terra em Bereshit [Gn] 1:28. O verbo sujeitar, do hebraico kabash - כבש,
também retrata um relacionamento hierárquico no qual os seres humanos es-
tão colocados acima da Terra e recebem poder para controlá-la. Em outras par-
tes do Tanach o verbo kabash - כבשé ainda mais enfático do que radah - רדה,
e descreve o ato literal de subjugar, de forçar outra pessoa a ocupar uma posi-
ção subordinada (Bamidbar [Nm] 32:22, 29; Yirmeyahu [Jr] 34:11, 16; Ester [Et]
7:8; Nehemiya [Nm] 5:5). Em muitos desses casos, fica evidente o abuso de po-
der e D’us expressa Seu desagrado com isso. Mas, novamente, tendo em vista o
contexto da história da Criação, de um casal sem pecado criado à imagem de
D’us para governar a Terra, essa sujeição poderia ser caracterizada somente
como um serviço benevolente que os seres humanos prestariam à criação,
como representantes do Criador. Certamente, isso não consistiria numa explo-
ração.
Encontramos uma dimensão adicional desse conceito de domínio em Be-
reshit [Gn] 2:15, quando D’us colocou Adam no Gan Eden para cultivá-lo leov-
dah - דהּ ֖ ָ לְ ﬠָ ְב- (da raíz avad – עבד- trabalhar, servir, lavrar) e guardá-lo (ul-
shomra - )וּלְ שָׁ ְמ ָרה- (da raíz shamar - – שמרcercar, guardar, proteger, cuidar,
olhar atentamente, vigiar, preservar, considerar, reservar).
Tendo isso em mente, descobrimos que domínio é administração ou gover-
no cuidadoso e amoroso. Em seu relacionamento com D’us, nossos primeiros
pais tinham todos os recursos e a autoridade de que precisavam para exercer
seu do¬mínio, que deveria refletir o amor de D’us por Sua criação.
Embora a palavra “domínio” tenha conotações negativas, não era esse o caso
quando ela foi usada pela primeira vez na Bíblia. Quais princípios aprendemos
com o uso desse termo antes do pecado? Como podemos aplicá-los aos nossos rela-
cionamentos com coisas ou pessoas sobre as quais temos “domínio”?
ESTUDO DIÁRIO
Côrach, 2ª Alyá (Bamidbar [Nm] 16:14-16:19)
Tehilim [Sl] 135-139
RPSP: Divrei-HaYamim Alef [1Cr] 21
Leitura Anual: Tehilim [Sl] 111 a 118
Limites
O domínio dos seres humanos em “toda a Terra” (Bereshit [Gn] 1:26) indica
que não há limites ao nosso domínio? A história bíblica indica que o domí-
nio (que também pode ser entendido como “administração”) precisa ter limi-
tes.
3. Leia Shemot [Êx] 20:1-17. Que tipo de “limites” são estabelecidos pela lei de
D’us? O que a lei nos diz sobre os limites do domínio humano?
Quais são os limites específicos que você precisa respeitar em relação aos ou-
tros, como familiares, amigos e colegas de trabalho? Que princípios podemos usar
para saber quais são esses limites (ver, por exemplo, Mattityahu [Mt] 7:1, 12)?
ESTUDO DIÁRIO
Côrach, 3ª Alyá (Bamidbar [Nm] 16:20-17:8)
Tehilim [Sl] 140-144
RPSP: Divrei-HaYamim Alef [1Cr] 22
Leitura Anual: Tehilim [Sl] 119
O cuidado da Terra
4. “E o Eterno D’us tomou o homem e o pôs no jardim do Éden, para o culti-
var e guardá-lo” (Bereshit [Gn] 2:15). Que princípio encontramos nesse texto
sobre a maneira pela qual devemos cuidar do planeta?
Como alcançar o equilíbrio em nossa atitude para com a Terra, sendo bons ad-
ministradores do nosso lar e evitando o perigo de transformar em deuses a Terra e
o meio ambiente? Que advertência encontramos em Romanos [Rm] 1:25?
Restauração do domínio
Como membros da Kehilá, há muito que podemos fazer, que devemos fazer
e que fomos chamados a fazer para ajudar os necessitados. Às vezes, pode ser
algo básico, como oferecer alimento, roupas ou abrigo para alguém em urgente
necessidade. Embora o serviço humanitário seja necessário, é preciso algo mais
que isso para ajudar as pessoas a restaurar o domínio em sua vida. Embora de-
vamos sempre estar prontos a dar a razão da esperança que há em nós, deve-
mos também, quando e onde pudermos, satisfazer as necessidades físicas das
pessoas e indicar-lhes um modo de vida melhor. Embora cada situação seja di-
ferente, e as necessidades sejam variadas, fomos chamados por D’us para ser
luz e fonte de cura e esperança em nossa comunidade. Essa é uma parte essen-
cial do que significa ser testemunhas do D’us de amor e salvação a quem servi-
mos. Na força do Eterno, precisamos fazer tudo que pudermos para ser um fa-
rol que ilumina e leva esperança aos necessitados. Não podemos fazer menos
que isso. Ao cumprir esse papel de serviço, ajudamos as pessoas a ver como
D’us é. Além disso, ao cuidar das suas necessidades físicas, preparamos o cami-
nho para que o coração delas seja alcançado pelo Ruach Hakodesh. Era isso que
Yeshua fazia, e é isso que somos chamados a fazer também.
ROSH CHÔDESH TAMUZ
ESTUDO DIÁRIO
Côrach, 5ª Alyá (Bamidbar [Nm] 17:16-17:24)
Tehilim [Sl] 1-9
RPSP: Divrei-HaYamim Alef [1Cr] 24
Leitura Anual: Tehilim [Sl] 135 a 139
Estudo adicional
ESTUDO DIÁRIO
Côrach, 6ª Alyá (Bamidbar [Nm] 17:25-18:20)
Tehilim [Sl] 10-17
RPSP: Divrei-HaYamim Alef [1Cr] 25
Leitura Anual: Tehilim [Sl] 140 a 144
ESTUDO DIÁRIO
Côrach, 7ª Alyá (Bamidbar [Nm] 18:21-18:32)
Tehilim [Sl] 18-22
RPSP: Divrei-HaYamim Alef [1Cr] 26
Leitura Anual: Tehilim [Sl] 145 a 150
A nos atrás, num dia frio na cidade de Nova York, um menino de dez anos,
descalço e tremendo, observava atentamente a vitrine de uma loja de sapa-
tos. Uma mulher foi até o menino e perguntou por que ele estava observando a
vitrine com tanto interesse. Ele disse que estava pedindo a D’us que lhe desse
um par de sapatos. A mulher o tomou pela mão e o levou para dentro da loja.
Ela pediu ao atendente que trouxesse seis pares de meias; pediu também uma
bacia com água e uma toalha. Levando o rapazinho para o fundo da loja, ela ti-
rou as luvas, lavou os pés dele e os enxugou com a toalha. O atendente chegou
com as meias. A mulher colocou meias nos pés do menino e lhe deu um par de
sapatos. Colocou a mão na cabeça dele e perguntou se ele se sentia mais con-
fortável. Quando ela se virou para ir embora, o espantado rapazinho segurou a
mão dela e perguntou, com lágrimas: “A senhora é a esposa de D’us?”
Aquele menino falou uma verdade maior do que imaginava. O povo de D’us
é sua noiva, sua esposa. Como membros de Sua Kehilá, precisamos refletir seu
caráter amoroso.
PARASHÁ DA SEMANA
D esde o princípio a justiça social fez parte das mitzvot de D’us e de Seu ideal
para Seu povo. A justiça social é a intenção original de D’us para a sociedade
humana: um mundo em que as necessidades básicas são satisfeitas, as pessoas
prosperam e a paz reina.
1. Leia os versos seguintes e resuma o que eles dizem sobre a Tzedaká, ou so-
bre o que às vezes é chamado de “justiça social”. Shemot [Êx] 22:21-23; 23:2-9;
Vayikrá [Lv] 19:10; Mishlei [Pv] 14:31; 29:7
A Tzedaká também são enfatizadas nas leis do Shabat dadas à Israel. D’us
delineou três tipos de Shabat.
ESTUDO DIÁRIO
Chucat, 1ª Alyá (Bamidbar [Nm] 19:1-19:17)
Tehilim [Sl] 23-28
RPSP: Divrei-HaYamim Alef [1Cr] 27
Leitura Anual: Mishlei [Pv] 1 a 3
Preocupações universais
3. Leia Bereshit [Gn] 2:1-3. O que essa passagem nos diz sobre a universalidade
do Shabat?
Leia Amos [Am] 8:4-7. O que estava acontecendo ali? Somos culpados de fazer
a mesma coisa com os outros? De acordo com o contexto, o que significam as pala-
vras: “Eu não Me esquecerei de todas as suas obras (ma’assim), para sempre”?
ESTUDO DIÁRIO
Chucat, 2ª Alyá (Bamidbar [Nm] 19:18-20:6)
Tehilim [Sl] 29-34
RPSP: Divrei-HaYamim Alef [1Cr] 28
Leitura Anual: Mishlei [Pv] 4 a 7
A té agora, nesta semana, notamos que D’us deseja que Seu povo expresse
Suas características de misericórdia e justiça como parte do comporta-
mento ideal que deve ter. Os profetas hebreus erguiam frequentemente a voz
em favor dos necessitados, chamando o povo de D’us ao arrependimento por
ter representado mal o interesse divino pelos marginalizados e oprimidos. Na
verdade, para D’us esse comportamento altruísta de socorrer os outros é igual
à verdadeira adoração.
ESTUDO DIÁRIO
Chucat, 3ª Alyá (Bamidbar [Nm] 20:7-20:13)
Tehilim [Sl] 35-38
RPSP: Divrei-HaYamim Alef [1Cr] 29
Leitura Anual: Mishlei [Pv] 8 a 11
6. Após anunciar que estava descontente com Seu povo (ver Yeshayahu [Is]
58:1), que descrição D’us fez daqueles a quem estava Se dirigindo?
Yeshayahu [Is] 58:2 Embora não saibamos exatamente o “tom de voz” ex-
presso nesse texto, fica claro que o Eterno estava condenando as exibições exte-
riores de piedade e confiança que eles faziam, porque sabia que tudo era falso.
“(Pretensamente) Me buscam cada dia e alegam ter prazer em conhecer os Meus
caminhos, como uma nação que praticou a justiça e não abandonou os ensina-
mentos de seu D’us; inquirem-Me sobre as leis da justiça como se tivessem pra-
zer em se chegar a D’us.” (Yeshayahu [Is] 58:2).
7. Leia Yeshayahu [Is] 58:3-14. O que estava errado com o jejum e outras mani-
festações religiosas? Qual era a questão mais ampla envolvida ali?
Note algo crucial: muitas vezes, a adoração e nossas preces podem ser ego-
ístas, do tipo: “faça isso para mim, faça aquilo para mim.” É claro que há tempo
e lugar para buscar o Eterno por causa de nossas necessidades pessoais; mas o
que o Eterno disse ali é que a verdadeira adoração inclui a atenção às necessida-
des do “faminto”, dos “oprimidos” e “pobres”. Porém, é surpreendente que essas
ações em favor dos outros abençoa não só os que recebem ajuda, mas também
os que a oferecem. Leia o que esses versos dizem sobre o que acontece aos que
vão em busca dos necessitados e os ajudam. Ao servir e doar aos outros, nós
mesmos somos abençoados. Quem, em algum momento, já não experimentou,
em certa medida, a realidade dessas promessas de D’us? Quem já não viu a ale-
gria, a satisfação e a esperança experimentadas pelos que ajudam os que não
podem ajudar a si mesmos? É difícil imaginar um modo melhor de refletir ao
mundo o caráter do Mashiach.
Leia Atos [At] 20:35. Você já experimentou a realidade dessas palavras em seu
ministério em favor dos outros?
ESTUDO DIÁRIO
Chucat, 4ª Alyá (Bamidbar [Nm] 20:14-20:21)
Tehilim [Sl] 39-43
RPSP: Divrei-HaYamim Bet [2Cr] 1
Leitura Anual: Mishlei [Pv] 12 a 15
O que sua congregação pode fazer para ajudar os necessitados de sua socieda-
de?
ESTUDO DIÁRIO
Chucat, 5ª Alyá (Bamidbar [Nm] 20:22-21:9)
Tehilim [Sl] 44-48
RPSP: Divrei-HaYamim Bet [2Cr] 2
Leitura Anual: Mishlei [Pv] 16 a 19
Estudo adicional
L eia “Israel Recebe a Lei” e “O Cuidado de D’us para com os Pobres”, em Pa-
triarcas e Profetas, p. 307-314; 530-536.
Os conceitos de Tzedaká (justiça e misericórdia) são vistos ao longo de todo
o Tanach. Examine, por exemplo, Devarim [Dt] 24:10-22.
Esses conceitos eram muito importantes para ser deixados totalmente por
conta das noções das pessoas sobre justiça e benevolência. O Eterno fez com
que eles se recordassem do que tinham sido no passado, quando certamente
estiveram entre os menos afortunados. “E recordarás que foste escravo na terra
do Egito; portanto, eu te ordeno fazer estas coisas.” (Devarim [Dt] 24:22, NVI).
Precisamos sempre nos lembrar da graça e do favor imerecido que D’us nos
concedeu. Assim, com a riqueza e a plenitude do que temos no Mashiach (Efé-
sios [Ef] 3:19; Colossenses [Cl] 2:10), precisamos estar prontos a servir e a aju-
dar aqueles que precisam de nosso serviço e de nossa ajuda.
ESTUDO DIÁRIO
Chucat, 7ª Alyá (Bamidbar [Nm] 21:21-22:1)
Tehilim [Sl] 55-59
RPSP: Divrei-HaYamim Bet [2Cr] 4
Leitura Anual: Mishlei [Pv] 25 a 27
SANTIFICAÇÃO DA LUA
Uma vez ao mês, à medida que a lua aumenta no céu, recitamos uma bênção
especial chamada Kiddush Levanah, “A santificação da lua”, louvando o Criador
pela sua maravilhosa obra que chamamos de astronomia. Kiddush Levanah é
recitada após o anoitecer, geralmente na noite de sábado. A bênção é concluída
com canções e danças, porque nossa nação é comparada à lua, pois ela aumenta
e diminui, como temos feito no decorrer da história. Quando abençoamos a
lua, renovamos nossa confiança de que muito em breve, a luz da presença de
D’us preencherá a terra e nosso povo será redimido do exílio.
PARASHÁ DA SEMANA
Vivos no Mashiach
A graça de D’us que traz nova vida aos que estão mortos em transgressões e
pecados é revelada vividamente em Yechezkel [Ez] 37. Em visão, o profeta
Yechezkel foi transportado pelo Espírito para um vale cheio de ossos mortos,
secos e espalhados. Esses ossos representavam toda a casa de Israel. D’us per-
guntou: “Ó filho do homem! Porventura estes ossos poderão viver?” (Yechezkel
[Ez] 37:3).
A resposta a essa pergunta foi revelada quando Yechezkel profetizou aos os-
sos.
1. Leia Yechezkel [Ez] 37:1-14. O que D’us faria por Seu povo?
Os resultados da mensagem pronunciada aos ossos secos foram os seguin-
tes: (1) eles “e viveram, e se puseram sobre os seus pés, constituindo um exérci-
to imenso.” (Yechezkel [Ez] 37:10); (2) D’us estabeleceria Seu povo em sua pró-
pria terra (Yechezkel [Ez] 37:14); (3) quando isso acontecesse, eles saberiam que
D’us havia cumprido Sua promessa (Yechezkel [Ez] 37:14). Mas reviver não é su-
ficiente. O povo de D’us revive com um objetivo, para um propósito. Israel devia
ser uma luz para as nações.
2. Leia Efésios 2:10. Por que somos trazidos de volta à vida, recriados espiritu-
almente no Mashiach?
“Nossa aceitação por D’us só é segura por meio de Seu Filho amado, e as
boas obras são apenas o resultado da atuação de Seu amor que perdoa o pecado.
Não constituem um crédito para nós, e nada nos é atribuído pelas nossas boas
obras que possamos usar para reivindicar uma parte na nossa salvação. A sal-
vação é o dom gratuito de D’us, e é concedido unicamente por amor ao Mashia-
ch. A pessoa perturbada pode encontrar shalom pela confiança no Mashiach, e
sua shalom será proporcional à sua confiança. Não pode apresentar suas boas
ações como argumento para sua salvação (yeshuá). “Mas as boas obras não têm
nenhum valor real? O pecador que a cada dia comete pecado impunemente é
considerado por D’us com o mesmo favor recebido por aquele que pela confic-
nça no Mashiach procura agir em sua integridade? A Escritura responde: ‘Por-
que somos feitos por D’us, criados em união com o Messias Yeshua para a vida
de boas ações já preparadas por D’us para serem realizadas por nós.’ (Efésios
[Ef] 2:10).
“Em Sua providência divina, por meio de Seu favor imerecido, o Eterno or-
denou que as boas ações sejam recompensadas. Somos aceitos unicamente pelo
mérito do Mashiach; os atos de misericórdia e as ações de Tzedaká que realiza-
mos são frutos da emuná” (Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 199, 200 contextuali-
zado).
ESTUDO DIÁRIO
Balac, 1ª Alyá (Bamidbar [Nm] 22:2-22:12
Tehilim [Sl] 60-65
RPSP: Divrei-HaYamim Bet [2Cr] 5
Leitura Anual: Mishlei [Pv] 28 a 31
P arecia estar vazando água do Templo. Alguém poderia pensar: Será que que-
brou algum cano? O que aconteceu? No caso em questão, o vazamento foi
uma coisa boa.
Aquela água que vazava do Templo estava indo “para o oriente”. Ao oriente
de Yerushalayim fica o mar Salgado (também conhecido como Mar Morto), o
ajuntamento de águas mais baixo da Terra. Entre Yerushalayim e o mar Morto
há aproximadamente 34 km de uma área em grande parte desértica, que inclui
a Arabá, também conhecida como a depressão do Yordan e do Mar Morto. Esse
mar é tão salgado que nada consegue viver ali.
Contudo, quando a água que saía do Templo chegasse lá, as águas mortas
do mar ficariam “saudáveis”. Isso pode ser entendido simbolicamente como a
Kehilá de D’us, o Templo (1Kefa [1Pe] 2:4, 5), alcançando as pessoas e sendo
uma fonte de saúde e cura para os mortos em delitos e pecados.
O rio Zambezi, em Zâmbia, na África, começa como um riacho raso que sai
de baixo de uma árvore. À medida que corre em direção às Cataratas Vitória
(Victoria Falls), deixa de ser um riacho que bate na altura do tornozelo e alcan-
ça a altura do joelho. Mais adiante atinge a altura da cintura e então se transfor-
ma num rio profundo o suficiente para que se possa nadar nele. Da mesma for-
ma, embora fosse pequeno no início, o rio que saía do Templo aumentou em
força e impacto, e se tornou um rio “que só se podia atravessar a nado; era um
rio que não se podia atravessar andando” (Yechezkel [Ez] 47:5).
A influência curadora de sua Kehilá pode começar pequena, mas pode cres-
cer até transformar sua sociedade! “Foi-me mostrada nossa obra no seu come-
ço, como um pequeno, bem pequeno regato” (T.I., v. 7, p. 171 contextualizada).
Luz e água: ambas são figuras de linguagem usadas para falar sobre o que D’us
pode fazer por nosso intermédio para ajudar os outros. Como podemos nos tornar
melhores canais de atendimento aos necessitados?
ESTUDO DIÁRIO
Balac, 2ª Alyá (Bamidbar [Nm] 22:13-22:20)
Tehilim [Sl] 66-68
RPSP: Divrei-HaYamim Bet [2Cr] 6
Leitura Anual: Kohelet [Ec] 1 a 4
“E ocorrerá que qualquer criatura que venha trazida por alguma torrente e
ali chegar viverá, junto com uma grande quantidade de peixes, porque se
tornaram doces essas águas, em toda a extensão do rio.” (Yechezkel [Ez] 47:9).
A profecia de Yechezkel mostra que há vida por onde quer que passe o rio
que vem da Kehilá de D’us. Yechezkel [Ez] 47:10 torna tudo isso ainda mais es-
pantoso. Esta cena seria muito estranha: As margens de um corpo de águas co-
nhecido por não haver peixes, porque nada podia sobreviver ali, de repente,
passaria a ser um lugar em que os pescadores lançariam suas redes porque en-
tão muitos peixes poderiam ser apanhados no local.
A ideia principal é que, pelo poder de D’us atuando em Seu povo, pode haver
vida onde antes não existia.
“Onde D’us atua não há situação sem esperança, não há nenhum grupo de
pessoas que não possa ser salvo, não há nenhuma herança de um passado infe-
liz que nos condene a um futuro entregue ao desespero” (The Interpreter’s Bib-
le. Nashville: Abingdon Press, 1956; v. 6, p. 328).
A maravilhosa graça de D’us faz coisas incríveis por qualquer pessoa que a
aceite. Aqui, novamente, temos a mensagem das boas novas sobre o Mashiach.
D’us, por meio de nós, pode dar esperança aos que estão desanimados, desola-
dos, secos e moribundos, no sentido espiritual e físico.
5. Compare Yechezkel [Ez] 47:12 com Revelação [Ap] 22:1, 2. Qual será o desti-
no dos que são curados pelo Mashiach e dele recebem nova vida por meio de Sua
Kehilá?
6. Leia Yeshayahu [Is] 61:1-11. Como podemos aplicar essas palavras de D’us
ao chamado que Ele colocou diante de nós? Lucas [Lc] 4:18
ESTUDO DIÁRIO
Balac, 4ª Alyá (Bamidbar [Nm] 22:39-23:12)
Tehilim [Sl] 72-76
RPSP: Divrei-HaYamim Bet [2Cr] 8
Leitura Anual: Kohelet [Ec] 9 a 12
M ikha se uniu aos outros profetas do Tanach que enfatizaram que as formas
externas de religião destituídas da manifestação humilde e intencional
de justiça e misericórdia nunca são aceitáveis a um D’us justo e misericordioso.
Embora D’us estivesse falando para Seu povo como um todo, em Mikha [Mq]
6:8 o pronome está no singular. D’us estava falando com cada um pessoalmente.
De que forma você revela o que D’us diz que “é bom (tov)”?
ESTUDO DIÁRIO
Balac, 5ª Alyá (Bamidbar [Nm] 23:13-23:26)
Tehilim [Sl] 77-78
RPSP: Divrei-HaYamim Bet [2Cr] 9
Leitura Anual: Shir-HaShirim [Ct] 1 a 4
Estudo adicional
L eia Yirmeyahu [Jr] 22:1-16; Yechezkel [Ez] 16:49; Zekharyah [Zc] 7:9, 10. Leia
o Comentário Bíblico Adventista, v. 4, p. 1165, 1166; TI, v. 6, p. 227, 228.
Leia Mikha [Mq] 6:8. Como o Eterno poderia ser mais claro quanto ao que Ele
pede de Seu povo? O termo “bom (tov - ”)טובé a mesma palavra usada vez após
vez em Bereshit [Gn] 1 para se referir à criação antes da queda. Assim, implicita-
mente somos lembrados do ideal que D’us tinha originalmente para nós e que
Ele, no fim, irá restaurar após a volta de Yeshua. A expressão traduzida como
“exige de ti” ou “pede de ti” também poderia ser traduzida (e, talvez, de maneira
mais precisa) como “busca de ti”. O que D’us “busca de” nós? A resposta é mos-
trada na maneira pela qual devemos nos relacionar com os outros e com D’us.
Em primeiro lugar, devemos agir com justiça. Isso é muito apropriado tendo
em conta o assunto da lição deste trimestre, que examina como podemos aju-
dar as vítimas da injustiça. Em segundo lugar, devemos amar a misericórdia. O
mundo é muito cruel. Seríamos poderosas testemunhas se amássemos a mise-
ricórdia e mostrássemos esse amor, revelando em nossa vida a misericórdia
para com os outros! Em terceiro lugar, devemos andar humildemente para com
D’us. Se o Eterno, em Mikha [Mq] 6:4, lembrou-lhes de sua libertação do Egito
como razão para que fossem humildes e fiéis diante dEle, quanto mais isso de-
veria se aplicar a nós, que fomos libertos pelo sacrifício do Mashiach? A realida-
de da morte e ressurreição de Yeshua e do custo da nossa redenção sempre de-
vem nos manter humildes diante do nosso D’us.
ESTUDO DIÁRIO
Balac, 6ª Alyá (Bamidbar [Nm] 23:27-24:13)
Tehilim [Sl] 79-82
RPSP: Divrei-HaYamim Bet [2Cr]10
Leitura Anual: Shir-HaShirim [Ct] 5 a 8
ESTUDO DIÁRIO
Balac, 7ª Alyá (Bamidbar [Nm] 24:14-25:9)
Tehilim [Sl] 83-87
RPSP: Divrei-HaYamim Bet [2Cr]11
Leitura Anual: Yeshayahu [Is] 1 a 4
O Horário para o acendimento das velas de Iom Tov encontra-se na pág. 112
VERSO PARA MEMORIZAR: “Yeshua foi por toda a Galil, ensinando nas
sinagogas, proclamando as boas-novas do Reino e curando pessoas de todos os
tipos de doenças e enfermidades.” (Mattityahu [Mt] 4:23).
R obert Louis Stevenson, mais conhecido por sua história de aventuras, A Ilha
do Tesouro, foi uma criança doente e não pôde frequentar a escola regular-
mente. Depois, seus pais contrataram um professor para lhe dar aulas e uma
babá para ajudá-lo em suas necessidades pessoais. Certa noite, quando a babá
foi verificar se estava tudo em ordem antes que ele dormisse, encontrou-o fora
da cama, com as mãos e o nariz pressionados contra a janela. A babá lhe disse
firmemente que voltasse para a cama antes que pegasse um resfriado.
Robert lhe disse: “Venha até a janela, e olhe o que eu estou vendo.” Havia
um homem acendendo as lâmpadas da rua. “Olhe”, disse Robert, “um homem
está abrindo buracos na escuridão” (Fear Not! Is There Anything Too Hard for
God?, p. 332).
O que os escritos da Brit Hadashá ensinam sobre ajudar os necessitados?
Yeshua disse que devemos ser “a luz do mundo (Or HaOlam)” (Mattityahu [Mt]
5:14). Ao fazer isso, refletimos Yeshua, a Verdadeira Luz do mundo (Shamash)
(Yochanan [Jo] 8:12). Os ensinos de Yeshua, que Ele exemplificou em Seu pró-
prio ministério terrestre, dão claras instruções quanto à maneira pela qual, por
meio dele, podemos “abrir buracos na escuridão”.
PARASHÁ DA SEMANA
Talvez Yeshua tenha parado antes da frase “o dia da vingança do nosso D’us”
porque não queria que seu ministério fosse associado ao conceito prevalecente
de que o Messias viria para liderar exércitos que derrotariam os opressores de
Israel e os colocariam sob o poder dos israelitas. Esse era um falso conceito que,
infelizmente, impediria muitos de seus compatriotas de considerarem sua pes-
soa e seu ministério da maneira correta. Porém, ele se concentrou no que iria
fazer por aqueles que precisavam do que ele tinha a oferecer ali, naquele mo-
mento, independentemente da situação política da época.
Que lição encontramos na maneira pela qual Yeshua anunciou Seu ministério?
O que aprendemos com Sua ênfase no trabalho prático que precisamos fazer?
TSOM SHIVÁ ASSÁR BETAM - JEJUM DE 17 DE TAMUZ*
ESTUDO DIÁRIO
Pinchas, 1ª Alyá (Bamidbar [Nm] 25:10-26:4)
Tehilim [Sl] 88-89
RPSP: Divrei-HaYamim Bet [2Cr]12
Leitura Anual: Yeshayahu [Is] 5 a 7
Jul • Ago • Set 2016 - Sivan • Tamuz • Av • Elul 5776 41
segunda, 25 de julho [ יום שניYom Sheni 19 Tamuz 5776]
ESTUDO DIÁRIO
Pinchas, 2ª Alyá (Bamidbar [Nm] 26:5-26:51)
Tehilim [Sl] 90-96
RPSP: Divrei-HaYamim Bet [2Cr]13
Leitura Anual: Yeshayahu [Is] 8 a 10
A receita completa
Leia Devarim [Dt] 12:30; 31:20; Yeshayahu [Is] 2:8. Qual é o perigo apresenta-
do nessas passagens? Como podemos nos precaver para não cair nessa armadilha?
ESTUDO DIÁRIO
Pinchas, 3ª Alyá (Bamidbar [Nm] 26:52-27:5)
Tehilim [Sl] 97-103
RPSP: Divrei-HaYamim Bet [2Cr]14
Leitura Anual: Yeshayahu [Is] 11 a 14
ESTUDO DIÁRIO
Pinchas, 4ª Alyá (Bamidbar [Nm] 27:6-27:23)
Tehilim [Sl] 104-105
RPSP: Divrei-HaYamim Bet [2Cr]15
Leitura Anual: Yeshayahu [Is] 15 a 19
Plantio de congregações
7. Leia Mattityahu [Mt] 10:5-10. Por que Yeshua enviou Seus talmidim (discí-
pulos) sem nenhum recurso para as cidades e aldeias vizinhas?
ESTUDO DIÁRIO
Pinchas, 5ª Alyá (Bamidbar [Nm] 28:1-28:15)
Tehilim [Sl] 106-107
RPSP: Divrei-HaYamim Bet [2Cr]16
Leitura Anual: Yeshayahu [Is] 20 a 23
Estudo adicional
L eia outros ensinos de Yeshua que orientam sobre seu papel e o de sua Kehi-
lá na sociedade: Mattityahu [Mt] 7:12; 23:23; 25:31-46; Marcos [Mc] 4:1-34;
6:1-13; Lucas 6:36; 11:42; 12:13-21; 14:16-24; 16:13; 18:18-27; 19:1-10; Yo-
chanan [Jo] 10:10; 12:8; 17:13-18. Leia “Um Destes Meus Pequeninos Irmãos”,
em O Desejado de Todas as Nações, p. 637-641; Signs of the Times, 19 de março
de 1894.
“A menos que a Kehilá seja a luz do mundo, ela será trevas” (Signs of the Ti-
mes, 11 de setembro de 1893). Essa é uma afirmação contundente. Faz-nos
lembrar das palavras de Yeshua: “Quem não está comigo é contra mim; e quem
comigo não reúne, espalha.” (Mattityahu [Mt] 12:30). Yeshua deixou isto claro:
não há território neutro no grande conflito. Ou estamos do lado do Mashiach ou
do lado do adversário. Ter recebido grande luz e não fazer nada com ela é traba-
lhar contra ela. Fomos chamados para ser Kohanim, nação santa, luz no mun-
do; se não somos luz, então somos trevas. Embora o contexto imediato seja di-
ferente, o princípio é o mesmo nesta passagem: “Se a luz que estiver em você for
escuridão, quão terrível será essa escuridão!” (Mattityahu [Mattityahu] 6:23).
Talvez tudo isso pudesse ser resumido nas palavras: “Daquele a quem muito foi
dado, muito será exigido; e a quem muito foi confiado, muito mais será pedi-
do.” (Lucas [Lc] 12:48).
SHABAT MEVARECHIM
ESTUDO DIÁRIO
Pinchas, 7ª Alyá (Bamidbar [Nm] 29:12-30:1)
Tehilim [Sl] 113-118
RPSP: Divrei-HaYamim Bet [2Cr] 18
Leitura Anual: Yeshayahu [Is] 27 a 29
PARASHOT DA SEMANA
A escritora Ellen G. White, num parágrafo muito citado, resume o que Yeshua
fazia para alcançar as pessoas e conduzi-las à libertação. (Ver também
Mattityahu [Mt] 9:35, 36.)
“Unicamente os métodos do Mashiach trarão verdadeiro êxito ao nos apro-
ximarmos do povo. O Moshia Se misturava com os homens como uma pessoa
que lhes desejava o bem. Manifestava compaixão por eles, ministrava-lhes às
necessidades e conquistava-lhes a confiança. Ordenava então: ‘Segue-Me’” (A
Ciência do Bom Viver, p. 143 contextualizado).
Vamos analisar isso um pouco.
1. Yeshua Se misturava com as pessoas como alguém que lhes desejava o
bem. (Ele estabelecia relacionamentos.)
2. Yeshua tinha compaixão pelas pessoas. (Ele criava vínculos.)
3. Yeshua cuidava das necessidades. (Isso também estabelecia vínculos.)
4. Quando ele combinava o primeiro, o segundo e o terceiro elementos, ga-
nhava a confiança das pessoas.
5. “Ordenava então: ‘Segue-Me’” (para que se tornassem seus talmidim).
O que vemos aqui é um modelo integral (holístico) da Bessorá. Esse método
de ministério nos guiará ao proclamarmos a Bessorá de maneira mais plena.
Yeshua não separava os aspectos sociais (itens 1 a 4) do convite para segui-Lo
(item 5), e nós também não devemos fazer isso. Todos esses passos, atuando
juntos, trarão “verdadeiro êxito”. Esta lição se concentrará no primeiro passo
do método do Mashiach. As lições 7 a 11 se concentrarão nos outros passos.
Reflita sobre a incrível verdade de que Aquele que fez todas as coisas (Yocha-
nan [Jo] 1:3) assumiu a humanidade e, na carne, misturou-se com os seres huma-
nos pecadores e os ajudou. De que forma essa verdade, que nos traz muita esperan-
ça, afeta o modo como nos misturamos com os outros e os ajudamos?
ESTUDO DIÁRIO
Matot-Massê, 1ª Alyá (Bamidbar [Nm] 30:2-31:12)
Tehilim [Sl] 119:1-96
RPSP: Divrei-HaYamim Bet [2Cr] 19
Leitura Anual: Yeshayahu [Is] 30 a 33
Perdido e achado
ESTUDO DIÁRIO
Matot-Massê, 2ª Alyá (Bamidbar [Nm] 31:13-31:54)
Tehilim [Sl] 119:97-176
RPSP: Divrei-HaYamim Bet [2Cr] 20
Leitura Anual: Yeshayahu [Is] 34 a 37
ESTUDO DIÁRIO
Matot-Massê, 3ª Alyá (Bamidbar [Nm] 32:1-32:19)
Tehilim [Sl] 120-134
RPSP: Divrei-HaYamim Bet [2Cr] 21
Leitura Anual: Yeshayahu [Is] 38 a 40
Jul • Ago • Set 2016 - Sivan • Tamuz • Av • Elul 5776 51
quarta, 3 de agosto [ יום רביעיYom Revi’i 28 Tamuz 5776]
5. Em que aspecto não devemos nos misturar com o mundo? Bereshit [Gn]
13:5-13; 19:12-26; Bamidbar [Nm] 25:1-3; 1Yochanan [1Jo] 2:16
Quantos amigos não religiosos você tem? Qual é a natureza de seu relaciona-
mento com eles? Qual influência está sendo maior: a sua sobre eles ou a deles sobre
você?
ESTUDO DIÁRIO
Matot-Massê, 4ª Alyá (Bamidbar [Nm] 32:20-33:49)
Tehilim [Sl] 135-139
RPSP: Divrei-HaYamim Bet [2Cr] 22
Leitura Anual: Yeshayahu [Is] 41 a 44
Temos que tomar cuidado com a atitude de procurar nos proteger do mun-
do de tal maneira que nunca entremos em contato com as pessoas que estão
nele. É muito fácil permanecer em nossa própria zona de conforto espiritual e
teológica, e nos tornarmos espiritualmente introvertidos. Essa introversão
pode se transformar numa religião egocêntrica. Por exemplo, com que frequ-
ência nossas congregações passam mais tempo discutindo por causa de estilos
de adoração ou por causa de doutrina do que levando as boas novas a um mun-
do que está perecendo?
Robert Linthicum, em seu livro Empowering the Poor, p. 21-30, descreve
três tipos de congregações. (1) A congregaçõa na cidade (sociedade). Essa kehilá
não tem, virtualmente, nenhum contato com as pessoas da localidade. Sua
grande ênfase está em atender às necessidades de seus membros; (2) a congre-
gação para a cidade (sociedade). Essa kehilá sabe que precisa se envolver no mi-
nistério em favor da população local. Imagina o que a sociedade precisa, sem
ter consultado as pessoas da região a quem ela serve, e então apresenta progra-
mas para os moradores da localidade. O ministério dessa kehilá corre o risco de
ser irrelevante, quando ela negligencia sua responsabilidade para com a socie-
dade; (3) a congregação com a cidade (sociedade). Essa kehilá faz uma análise
demográfica para entender a coletividade à qual ela serve. Os membros se mis-
turam com os líderes e os moradores da localidade, perguntando a eles quais
são suas verdadeiras necessidades. O serviço dessa kehilá em favor dos cida-
dãos tem maior probabilidade de ser relevante e bem recebido, porque eles já
deram seu parecer e confiam no processo. Essa kehilá se une à sociedade na luta
para decidir qual tipo de realidade seus membros desejam, e é uma parceira da
sociedade para conseguir a realização desse objetivo. Essa kehilá se envolve com
as organizações comunitárias e pode ajudar a população a acrescentar os servi-
ços que estão faltando, se necessário. Há mútua responsabilidade e ajuda nessa
parceria a fim de atender às verdadeiras necessidades da sociedade.
ESTUDO DIÁRIO
Matot-Massê, 5ª Alyá (Bamidbar [Nm] 33:50-34:15)
Tehilim [Sl] 140-150
RPSP: Divrei-HaYamim Bet [2Cr] 23
Leitura Anual: Yeshayahu [Is] 45 a 48
Estudo adicional
ROSH CHODESH AV
O Horário para o acendimento das velas de Shabat encontra-se na pág. 112
ESTUDO DIÁRIO
Matot-Massê, 6ª Alyá (Bamidbar [Nm] 34:16-35:8)
Tehilim [Sl] 1-9
RPSP: Divrei-HaYamim Bet [2Cr] 24
Leitura Anual: Yeshayahu [Is] 49 a 51
ESTUDO DIÁRIO
Matot-Massê, 7ª Alyá (Bamidbar [Nm] 35:9-36:13)
Tehilim [Sl] 10-17
RPSP: Divrei-HaYamim Bet [2Cr] 25
Leitura Anual: Yeshayahu [Is] 52 a 55
ROSH CHÔDESH AV
Rosh Chôdesh (“Cabeça do Mês”) para o mês de Av. Começam os “Nove Dias”.
“Quando Av começa, diminuímos [nosso] júbilo” (Talmud, Taanit 26b)
1º de Av, as “Três Semanas” – período de luto pela destruição do Templo Sagra-
do – que começou 13 dias antes em 17 de Tamuz – entra num estágio intensifi-
cado. Durante os “Nove Dias” de 1º de Av até Nove de Av, é observado um grau
mais intenso de luto,
Aumentarmos o estudo de Torá e a caridade durante este período.
PARASHÁ DA SEMANA
Parashá 44 דבריםDevarim [Palavras]: Devarim [Dt] 1.1 - 3.22
Haftará: Yeshayahu [Is] 1.1-27
Brit Hadashá: Yochanan [Jo] 15:1-11; Hebreus 3:7 - 4:11; 1 Timóteo [1Tm] 3-17
Tehilim: [Sl] 137
Yonah em Nínive
1. Leia Yonah [Jn] 3:4–4:6. Qual era o sério problema na atitude desse profeta?
ESTUDO DIÁRIO
Devarim, 1ª Alyá (Devarim [Dt] 1:1-1:11)
Tehilim [Sl] 18-22
RPSP: Divrei-HaYamim Bet [2Cr] 26
Leitura Anual: Yeshayahu [Is] 56 a 58
3. Leia Mattityahu [Mt] 5:43-47; Lucas [Lc] 6:27, 35; 23:34. Que atitude deve-
mos ter em relação aos que se colocam como nossos inimigos?
Yeshua nos chama para mostrar amor a todos e a ser bondosos com eles
“apesar do fato de que” eles nos odeiam ou sejam nossos inimigos. Note igual-
mente que Yeshua associou esses atos e atitudes ao caráter do próprio D’us.
“Amem seus inimigos, façam o bem e emprestem sem esperar nada em troca! A
recompensa de vocês será grande, e serão chamados filhos de Ha’Elyon; porque
. ele é bondoso para com os ingratos e ímpios.” (Lucas [Lc] 6:35).
Como entender a ideia de que D’us é “bondoso para com os ingratos e ímpios”?
Isso responderia à pergunta: “Por que os ímpios às vezes prosperam” (Tehilim [Sl]
73? Que informação Romanos [Rm] 2:4 acrescenta a esse quadro?
ESTUDO DIÁRIO
Devarim, 2ª Alyá (Devarim [Dt] 1:12-1:21)
Tehilim [Sl] 23-28
RPSP: Divrei-HaYamim Bet [2Cr] 27
Leitura Anual: Yeshayahu [Is] 59 a 62
D e acordo com Yeshua, as principais mitzvot são amor a D’us e amor ao próxi-
mo (Lucas [Lc] 10:27, 28). Ele também nos mostrou quem é nosso próximo
(versos 29-37). Além disso, não há dúvida de que a vida de Yeshua, do princípio
ao fim, foi uma expressão do puro amor de D’us, e D’us é amor (1Yochanan [1Jo]
4:16). Assim, se devemos refletir o caráter de D’us, se temos o propósito de aju-
dar a revelar a outros a realidade de D’us e de como Ele é, precisamos amar.
Pense sobre isso de outra forma. Uma das maiores “desculpas” que as pes-
soas têm usado para rejeitar Yeshua como Mashiach como um todo tem sido os
próprios professos seguidores de Yeshua.
Não é de admirar que muitas pessoas, ao longo dos anos, e mesmo hoje, te-
nham rejeitado Yeshua como Mashiach. Assim, o imperativo de revelar o Mashia-
ch aos outros por meio de nossa vida deve ser mais forte do que nunca. Nada
pode fazer isso de maneira mais poderosa do que a exemplificação, em nossa
própria vida, do mesmo tipo de amor que foi expresso por Yeshua.
Leia 1 Coríntios 13. O que o amor é? O que o amor não é? O que o amor faz? O
que o amor não faz? Em resumo, como o amor deve ser expresso em nossa vida, e
qual é a importância do amor no nosso testemunho para a sociedade? Que mudan-
ças você precisa fazer para revelar esse tipo de amor?
ESTUDO DIÁRIO
Devarim, 3ª Alyá (Devarim [Dt] 1:22-1:38)
Tehilim [Sl] 29-34
RPSP: Divrei-HaYamim Bet [2Cr] 28
Leitura Anual: Yeshayahu [Is] 63 a 66
O segundo toque
5. Leia Marcos [Mc] 8:22-25. Que lição espiritual aprendemos com o fato de
que o primeiro toque do Mashiach não curou totalmente o homem cego?
ESTUDO DIÁRIO
Devarim, 4ª Alyá (Devarim [Dt] 1:39-2:1)
Tehilim [Sl] 35-38
RPSP: Divrei-HaYamim Bet [2Cr] 29
Leitura Anual: Yirmeyahu [Jr] 1 a 3
Q uando Yeshua esteve na Terra, não se preocupou consigo mesmo. Seu pro-
grama dizia respeito ao seu desejo de fazer o bem aos outros. Grande parte
de seu trabalho consistiu em responder a interrupções, como quando o chefe
da sinagoga, Yair, o interrompeu com um pedido para que fosse depressa à sua
casa para curar sua filha, que estava para morrer. Essa resposta foi interrom-
pida por uma mulher que tinha uma hemorragia havia 12 anos (Marcos [Mc]
5:21-43).
A Kehilá do Mashiach é seu coração e suas mãos na Terra. Yeshua amava as
pessoas mais do que qualquer outra coisa, e uma congregação verdadeiramen-
te sua terá a mesma atitude.
As Kehilot têm agendas e alvos, e isso é bom. Um amor incondicional pelos
seres humanos nos levará, às vezes, a alterar nossa maneira de planejar nossa
agenda, especialmente se ela desvia nossa atenção da mitzvá de expressar o
amor de D’us aos outros. Para muitas congregações, o número de novos mem-
bros ocupam lugar de destaque na agenda. A Tevilá de Teshuvá (imersão de ar-
rependimento), que marca um novo converso, é algo maravilhoso! Yeshua nos
ordenou que imergíssemos as pessoas (Mattityahu [Mt] 28:19). Mas qual é a
motivação de sua congregação para aumentar o número de membros? É servir
a si mesma? É fazer a kehilá parecer boa e trazer elogios ao seu líder? Ou é o de-
sejo genuíno de que as pessoas de sua sociedade desfrutem a vida com Shalom
ao aceitar ao Mashiach (Yochanan [Jo] 10:10) e tudo que ele oferece, porque vo-
cês desejam o melhor para essas pessoas?
Uma congregação estava mantendo em atividade uma cozinha para prepa-
ração de sopa, num projeto muito necessário em certa área carente da cidade.
Mas um dos líderes disse: “Precisamos fechar essa cozinha porque ela não está
resultando em novos membros.” Outra congregação havia acabado de cons-
truir um novo edifício. Eles estavam orgulhosos. Quando o líder sugeriu que
convidassem a comunidade para vir à Kehilá para eventos como Palestras, es-
tudos ou para exames de saúde, a fim de que as pessoas conhecessem o ambien-
te da congregação, a primeira consideração foi o medo de que o novo carpete
ficasse sujo e desgastado, e que os novos banheiros se estragassem. Contraste
essas duas kehilot com a congregação que estava se reunindo no parque de ska-
te.
Leia novamente as passagens da lição de hoje. Você pratica os princípios ex-
pressos nelas em sua atitude para com os outros? Como podemos experimentar a
morte para o egoísmo, necessária para que revelemos essas características em nos-
sa vida?
ESTUDO DIÁRIO
Devarim, 5ª Alyá (Devarim [Dt] 2:2-2:30)
Tehilim [Sl] 39-43
RPSP: Divrei-HaYamim Bet [2Cr] 30
Leitura Anual: Yirmeyahu [Jr] 4 a 6
Estudo adicional
SHABAT CHAZON
ESTUDO DIÁRIO
Devarim, 7ª Alyá (Devarim [Dt] 3:15-3:22)
Tehilim [Sl] 49-54
RPSP: Divrei-HaYamim Bet [2Cr] 32
Leitura Anual: Yirmeyahu [Jr] 10 a 13
SHABAT CHAZON
O Shabat anterior* a Nove de Av é chamado Shabat Chazon (“Shabat da Visão”)
A refeição final antes do início do jejum, feita pouco antes do pôr-do-sol, é cha-
mada seudá hamafseket. Somente um alimento cozido é ingerido nesta refei-
ção.
“Eichá” – o Livro das Lamentações – é lido esta noite na sinagoga após as preces
noturnas.
PARASHÁ DA SEMANA
Parashá 45 ואתחנןVAETCHANAN [Implorei Graça]: Devarim [Dt] 3.23 - 7.11
Haftará: Yeshayahu [Is] 40.1-26
Brit Hadashá: Mattityahu [Mt] 4:1-11; 22:33-40; Marcos [Mc] 12:28-34; Lucas
[Lc] 4:1-13; 10:25-37; Atos [At] 13:13-43; Romanos [Rm] 3:27-31; 1 Timóteo
[1Tm] 2:4-6; Yaakov [Tg] 2:14-26; Marcos [Mc] 12.28-34
Tehilim: [Sl] 90
Ouvindo os gemidos
O Universo pode parecer um lugar muito assustador: tão vasto, tão frio e tão
grande que, no meio dele, sentimos nossa própria insignificância e falta
de sentido. Esse medo se tornou ainda mais prevalecente com o advento da ci-
ência moderna, cujos telescópios gigantes revelaram um cosmos muito maior
e muito mais vasto do que nossa imaginação pode facilmente compreender.
Acrescente a isso as afirmações extravagantes do darwinismo que, em suas
versões mais populares, descarta a ideia de um Criador, e torna-se compreensí-
vel que as pessoas lutem com uma sensação de desespero em meio a uma vasta
criação que parece não se importar conosco. Naturalmente, a Bíblia apresenta
uma visão diferente de nosso lugar na criação.
Que tipo de gemidos estão subindo ao Céu em sua sociedade? Como D’us pode
usar você para demonstrar compaixão e ajudar os que estão sofrendo?
JEJUM DE TISHÁ BEAV*
ESTUDO DIÁRIO
Vaetchanan, 1ª Alyá (Devarim [Dt] 3:23-4:4)
Tehilim [Sl] 55-59
RPSP: Divrei-HaYamim Bet [2Cr] 33
Leitura Anual: Yirmeyahu [Jr] 14 a 16
Jul • Ago • Set 2016 - Sivan • Tamuz • Av • Elul 5776 65
segunda, 15 de agosto [ יום שניYom Sheni 11 Av 5776]
Moshieinu Compassivo
ESTUDO DIÁRIO
Vaetchanan, 2ª Alyá (Devarim [Dt] 4:5-4:40)
Tehilim [Sl] 60-65
RPSP: Divrei-HaYamim Bet [2Cr] 34
Leitura Anual: Yirmeyahu [Jr] 17 a 19
ESTUDO DIÁRIO
Vaetchanan, 3ª Alyá (Devarim [Dt] 4:41-4:49)
Tehilim [Sl] 66-68
RPSP: Divrei-HaYamim Bet [2Cr] 35
Leitura Anual: Yirmeyahu [Jr] 20 a 23
Yeshua chorou
5. “Yeshua chorou” (Yochanan [Jo] 11:35). O que esse verso nos diz sobre a hu-
manidade de Yeshua? Em Sua humanidade, como ele se relacionou com o sofri-
mento dos outros? Romanos [Rm] 12:15
“Se você não consegue chorar pela cidade, não podemos usá-lo.” (William Boo-
th). Que mensagem essas palavras trazem para nós?
ESTUDO DIÁRIO
Vaetchanan, 4ª Alyá (Devarim [Dt] 5:1-5:18)
Tehilim [Sl] 69-71
RPSP: Divrei-HaYamim Bet [2Cr] 36
Leitura Anual: Yirmeyahu [Jr] 24 a 26
A palavra conforto (da raíz hebraica nacham - )נחםvem do latim com (jun-
to, com) e fortis (forte). Assim como Mashiach nos fortalece em nosso sofri-
mento, podemos passar essa força a outros. Como aprendemos com nossas pró-
prias tristezas, podemos ministrar mais eficientemente aos outros nas suas
aflições.
As Kehilot geralmente têm pessoas que sofrem e pessoas que confortam.
Essa combinação pode transformar sua congregação numa “casa segura”, isto
é, uma “cidade de refúgio (ir miklato - ָטוֹ
֖ ( ”) ִ ֥ﬠיר ִמקְ לBamidbar [Nm] 35), bem
como um rio de cura (Yechezkel [Ez] 47:1-12) que flui para a sociedade.
Demonstrar empatia e prover conforto é uma arte. Aqui estão algumas su-
gestões:
A. Seja autêntico. Ouça mais e fale menos. Esteja seguro de que sua lingua-
gem corporal reforce sua tentativa de mostrar compaixão e consolar.
B. Demonstre compaixão segundo sua personalidade. Algumas pessoas
oferecem solidariedade chorando silenciosamente com a pessoa aflita. Outras
não choram, mas mostram empatia organizando algo que é um conforto para o
sofredor.
C. A presença é, muitas vezes, mais importante do que falar ou fazer algo.
D. Permita que as pessoas sofram do seu próprio jeito.
E. Procure conhecer os estágios da dor pelos quais, com frequência, as pes-
soas passam.
F. Tenha cuidado para não dizer: “Sei como você se sente.” Provavelmente
você não sabe.
G. Abra espaço para o aconselhamento profissional.
H. Não diga: “Vou orar por você” a menos que você realmente pretenda fa-
zer isso. Quando possível, ore pela pessoa que está sofrendo, faça-lhe uma visi-
ta sem pressa e compartilhe com ela promessas bíblicas encorajadoras.
I. Organize grupos de apoio em sua congregação ou em sua comunidade.
ESTUDO DIÁRIO
Vaetchanan, 5ª Alyá (Devarim [Dt] 5:19-6:3)
Tehilim [Sl] 72-76
RPSP: Ezrah [Ed] 1
Leitura Anual: Yirmeyahu [Jr] 27 a 29
Estudo adicional
L eia Devarim [Dt] 24:10-22; Yonah [Jn] 3; Ml 3:17; Mattityahu [Mt] 15:32-38;
Marcos [Mc] 6:34-44; Gálatas [Gl] 6:2; Hebreus [Hb] 10:32-34. Leia Minha
Consagração Hoje, p. 189, 193; “O Privilégio de Falar com D’us”, em CC, p. 100;
“Eis a Religião Pura” e “A Parábola do Bom Samaritano”, em Beneficência Social,
p. 35-49; TI, v. 9, p. 30.
Num feriado, algumas famílias se reuniram e fizeram pacotes de alimentos
e produtos de higiene para distribuir aos moradores de rua de sua cidade. Fo-
ram para o centro da cidade e, em cerca de meia hora, distribuíram os pacotes.
Partiram então para um museu e, depois disso, foram jantar fora. Quando esta-
vam voltando para os carros, um deles disse: “Estou feliz porque fizemos aqui-
lo. Mas, vocês entendem que agora muitos daqueles que alimentamos prova-
velmente já estejam com fome outra vez?” Qual é o propósito de fazer alguma
coisa? O que fazemos é uma gota d’água num oceano! Existem vários proble-
mas com essa linha de pensamento. Primeiro, se todos pensassem assim, nin-
guém ajudaria ninguém, e a miséria só iria piorar. Por outro lado, se todos aju-
dassem os outros, as necessidades seriam amenizadas. Em segundo lugar, a
Bíblia não diz que a dor, o sofrimento e o mal seriam eliminados antes de che-
garmos ao Céu. Nem mesmo Yeshua, quando esteve aqui, acabou com o sofri-
mento humano. Ele fez o que pôde naquele momento. Nós também devemos
fazer a mesma coisa: levar conforto, compaixão e ajuda às pessoas que puder-
mos alcançar.
ESTUDO DIÁRIO
Vaetchanan, 6ª Alyá (Devarim [Dt] 6:4-6:25)
Tehilim [Sl] 77-78
RPSP: Ezrah [Ed] 2
Leitura Anual: Yirmeyahu [Jr] 30 a 32
N um país africano, uma senhora não quis parar de cuidar das necessida-
des das pessoas depois da aposentadoria. A necessidade mais urgente era
atender os órfãos de pais aidéticos que não tinham uma nutrição adequada.
Em 2002, ela e sua congregação começaram a oferecer às crianças da sociedade
uma refeição sólida seis dias por semana. Começaram com 50 crianças e, em
2012, já estavam atendendo 300 crianças por dia. Isso os levou a iniciar uma
pré-escola que agora é frequentada por 45 crianças. Além disso, eles distribuem
roupas, fornecem verduras e milho provenientes de uma horta cultivada pela
própria equipe, e cuidam dos doentes. Voluntárias da ADRA ensinam artesa-
nato às mulheres e isso as ajuda a obter um meio de sustento. Essa demons-
tração do amor divino deu origem a uma nova congregação. No início havia
cinco membros, mas em 2012 já havia 160 pessoas. D’us proveu recursos para
a construção de um orfanato e de um novo prédio para a congregação.
Realmente é muito importante atender às necessidades das pessoas.
PARASHÁ DA SEMANA
1. Leia Marcos [Mc] 5:22-43. Enquanto Yeshua caminhava para atender à ne-
cessidade do chefe da sinagoga, o que o interrompeu, e como Ele reagiu à inter-
rupção? Que lições encontramos nessa história a respeito da nossa reação
quando somos interrompidos em nosso ministério?
ESTUDO DIÁRIO
Êkev, 1ª Alyá (Devarim [Dt] 7:12-8:10)
Tehilim [Sl] 83-87
RPSP: Ezrah [Ed] 4
Leitura Anual: Yirmeyahu [Jr] 36 a 38
Posso ajudá-lo?
2. Leia Marcos [Mc] 10:46-52 e Yochanan [Jo] 5:1-9. Nesses casos, por que
Yeshua fez perguntas?
N ote que, em ambos os casos, Yeshua perguntou o que eles queriam, embo-
ra isso fosse óbvio. E mesmo que não fosse, seja como for, Yeshua saberia
quais eram as necessidades desses homens.
Contudo, ao fazer aquelas perguntas Yeshua demonstrou respeito pelo ser
humano. Mostrou que os estava ouvindo e, ao ouvi-los, demonstrou que se im-
portava com suas lutas. Em muitos casos as pessoas, talvez mais do que tudo,
desejam apenas alguém com quem conversar, alguém que as ouça, porque, às
vezes, simplesmente conversar com alguém sobre as lutas da vida pode ajudar
uma pessoa a se sentir melhor.
Como você se sentiria se, ao entrar no consultório de um médico, ele apenas
olhasse de relance para você, fizesse uma receita e o mandasse embora? Certa-
mente você duvidaria que aquela pessoa conhecesse sua necessidade. Talvez
você dissesse: “O médico não me perguntou o que eu sinto, não examinou meu
coração nem verificou minha pressão, nem [...]” Uma das regras fundamentais
da prática médica é: “Faça o diagnóstico antes de tratar.”
O mesmo conceito se aplica o trabalho de assistência médica, que se con-
centra no bem-estar da pessoa e na satisfação de suas necessidades integrais.
Muitas congregações acham que já sabem, ou então presumem que sabem o
que deve ser feito para servir às pessoas da comunidade. Quando dedicamos
tempo para conversar com as pessoas sobre suas necessidades e as necessida-
des da comunidade, elas percebem que nos importamos com a sua felicidade e
oferecem informações que nos mostram como servir de maneira mais satisfa-
tória. Além disso, fazemos novos amigos.
“Lembrem-se de que vocês podem derrubar a mais forte oposição, tendo
interesse pessoal nas pessoas que encontram. O Mashiach manifestou interes-
se pessoal em homens e mulheres enquanto viveu na Terra. Aonde quer que
fosse, ele era um médico-emissário (shaliach). Devemos sair para fazer o bem,
assim como ele fez. Somos instruídos a alimentar os famintos, vestir os nus e
confortar os tristes” (Beneficência Social, p. 162, contextualizado).
A maioria das pessoas não tem problema para expressar suas opiniões. Como
podemos ser ouvintes mais atentos?
ESTUDO DIÁRIO
Êkev, 2ª Alyá (Devarim [Dt] 8:11-9:3)
Tehilim [Sl] 88-89
RPSP: Ezrah [Ed] 5
Leitura Anual: Yirmeyahu [Jr] 39 a 41
Y eshua, sendo nosso Senhor (Adoneinu), sabia mais sobre as pessoas do que
elas sabiam sobre si mesmas. Há muitos relatos na Brit Hadashá em que
Yeshua mostrou que não apenas sabia o que as pessoas estavam pensando na-
quele momento (Marcos [Mc] 2:8), mas também conhecia sua história (Yoha-
nan [Jo]4:18; Bereshit [Gn] 18:3,13).
4. Leia Marcos [Mc] 2:1-12. Qual era a necessidade mais profunda desse ho-
mem, além das aparências? Esse tipo de necessidade pode ser um problema
para aqueles a quem procuramos ministrar?
Yeshua sabia que a questão era mais profunda do que o aspecto físico. “Não
era, entretanto, o restabelecimento físico, que desejava tanto, mas o alívio do
fardo do pecado. Se pudesse ver Yeshua, e receber a certeza do perdão e a Sha-
lom com o Céu, estaria contente em viver ou morrer, segundo a vontade de
D’us” (O Desejado de Todas as Nações, p. 267, contextualizado).
É claro que não conseguiremos ver além das aparências, como Yeshua vê.
Mas podemos estar certos de que, independentemente de quem estejamos pro-
curando ajudar, essas pessoas estão prejudicadas pelo pecado. Isto é, sejam
quais forem as outras necessidades aparentes, precisam também de graça (Che-
sed - )חסד, de segurança e do conhecimento de que D’us as ama, morreu por
elas e deseja somente o melhor para seus filhos.
ESTUDO DIÁRIO
Êkev, 3ª Alyá (Devarim [Dt] 9:4-9:29)
Tehilim [Sl] 90-96
RPSP: Ezrah [Ed] 6
Leitura Anual: Yirmeyahu [Jr] 42 a 44
Tavita em Yafo
5. Leia Atos [At] 9:36-42. O que Tavita (Dorcas) fez em Yafo (Jope) quando des-
cobriu as necessidades dos que estavam ao seu redor? Em Atos [At] 9:41, por
que Kefa chamou “especialmente as viúvas” para vê-la ressuscitada?
T avita era uma talmidah em ação. “Em Yafo, havia uma talmidah chamada
Tevita (que significa gazela)” (Atos [At] 9:36). Será que as pessoas podem
dizer: “Há em [nome da sua cidade] verdadeiros talmidim na congregação [sua
congregação], que são notáveis pelas boas ações e Tzedaká” (Atos [At] 9:36)?
Os Tzadikim são os membros da Kehilá; “as viúvas” podem incluir tanto
membros da congregação quanto pessoas da sociedade em geral. Tavita servia
igualmente a ambos os grupos. A nossa “Yafo” deve ser tanto dentro quanto
fora da congregação. O constante cuidado dos que estão dentro da congregação
é também uma poderosa estratégia de mostrar o amor de D’us aos outros (ver
Atos [At] 2:42-47). Então as pessoas de fora dirão: “Vejam como aqueles se
amam e cuidam uns dos outros!”
6. Leia Yochanan [Jo] 13:34, 35 e Yochanan [Jo] 15:12. Qual é a mensagem es-
sencial desses três versos? Por que é tão importante que a congregação siga essa
mitzvá? Por que é tão difícil cumpri-la?
ESTUDO DIÁRIO
Êkev, 4ª Alyá (Devarim [Dt] 10:1-10:11)
Tehilim [Sl] 97-103
RPSP: Ezrah [Ed]7
Leitura Anual: Yirmeyahu [Jr] 45 a 48
A Kehilá em ação
7. Leia Lucas [Lc] 14:25-35. O que essa passagem fala sobre a dedicação e o
planejamento necessários para cumprir a função da congregação?
De que maneira você pode trabalhar mais com sua congregação na organização
e no planejamento dos métodos para alcançar sua sociedade?
ESTUDO DIÁRIO
Êkev, 5ª Alyá (Devarim [Dt] 10:12-11:9)
Tehilim [Sl] 104-105
RPSP: Ezrah [Ed] 8
Leitura Anual: Yirmeyahu [Jr] 49 a 50
Estudo adicional
L eia Devarim [Dt] 15:11; Iyov [Jó] 29:11-17; Mishlei [Pv] 14:31; 19:17; Atos
[At] 3:6; Yaakov [Tg] 1:27–2:5. Leia “Pioneirismo na Austrália”, em Benefi-
cência Social, p. 327-338. Shaul se envolvia em satisfazer as claras necessida-
des das pessoas. Vemos isso na história de Shaul na Colina de Marte, em Atenas.
Em Atos [At] 17:23, movido pela avodah zarah (idolatria) que viu na cidade, ele
se envolveu em discussões com os pensadores e outras pessoas, no mercado.
Familiarizou-se com as necessidades e os assuntos deles. Descobriu que eles
tinham na vida um vazio com a forma do D’us desconhecido, e que precisavam
conhecer o verdadeiro D’us e parar de adorar ídolos inúteis. Começou a pregar
na sinagoga, onde havia judeus e também “tementes a D’us” (Atos [At] 17:17).
Ele aproveitou a oportunidade que teve e apresentou a eles as boas novas. Shaul
foi ao encontro deles onde se encontravam, como podemos ver em seu modo de
falar com as pessoas fora da sinagoga e na rua. As multidões acreditavam em al-
gum tipo de divindade, porque haviam construído um altar “ao D’us desconhe-
cido” (Atos [At] 17:23). A partir dessa premissa, Shaul procurou conduzi-los ao
Eterno D’us que eles adoravam “sem conhecer” (Atos [At] 17:23). Ele até citou
um dos poetas deles que, casualmente, havia escrito algo verdadeiro: “Todos
nós somos na verdade seus filhos” (Atos [At] 17:28). Começando do ponto em
que as pessoas estavam, ele desejava desviá-las de seus ídolos para o D’us vivo.
ESTUDO DIÁRIO
Êkev, 6ª Alyá (Devarim [Dt] 11:10-11:21)
Tehilim [Sl] 106-107
RPSP: Ezrah [Ed] 9
Leitura Anual: Yirmeyahu [Jr] 51 e 52
ESTUDO DIÁRIO
Êkev, 7ª Alyá (Devarim [Dt] 11:22-11:25)
Tehilim [Sl] 108-112
RPSP: Ezrah [Ed]10
Leitura Anual: Eikhah [Lm]
PARASHÁ DA SEMANA
Parashá 47 ראהREE [Vejam]: Devarim [Dt] 11.26 - 16.17
Haftará: Yeshayahu [Is] 54.11 - 55.5
Brit Hadashá: 1 Coríntios 5:9-13; 1 Yochanan [1 João] 4:1-6
Tehilim: [Sl] 97
Centro Mundial de Fraternidade Judaico-adventista
Lista de oração 2016
Ore esta semana pelos líderes Joseph du Mesnil d’Engente da comunidade ju-
daico-adventista de Paris, França
Conquistando a confiança
D epois de desejar o bem das pessoas, manifestar compaixão por elas e minis-
trar-lhes às necessidades, Yeshua “conquistava a sua confiança”. Essa pala-
vra, em latim, é composta das palavras con, que significa “com”, e fides, que
significa “fé”. Em toda a Bíblia, várias palavras são empregadas para transmitir
o significado de “emuná - fé”. No hebraico, a principal raiz da palavra Emuná -
אֱ מוּנָהé amn - אמנda qual obtemos a palavra amén - אָ מַ ן. A ideia básica é a de
constância, continuidade e confiabilidade. Ela dá a ideia de algo sólido, firme,
em que se pode confiar e acreditar. É muitas vezes traduzida como “crer” no
contexto de uma confiança salvadora em D’us e, numa outra forma, significa
“verdade”. No contexto do exemplo de Mashiach sobre formas de conquistar a
confiança das pessoas, a implicação é que Ele despertava o tipo de confiança
que advém da percepção do comprometimento sólido e firme que, no caso de
Yeshua, vinha através de sua atitude de se misturar com as pessoas, compade-
cer-se delas e servi-las.
1. As seguintes passagens contêm uma palavra com base na raiz amn - אמנ:
Bereshit [Gn] 15:6; Bamidbar [Nm] 14:11; Yeshayahu [Is] 7:9 e Havakuk [Hc] 2:4.
Como a palavra é usada em cada passagem, e como transmite a ideia de con-
fiança?
No grego a raiz usada para transmitir a ideia do termo hebraico amn - אמנ
(emuná, fé, crença, confiança) é πιστο�ς (pistis). Essa palavra implica crença,
confiança, certeza absoluta, confiabilidade e convicção. No contexto do exem-
plo do Mashiach a respeito de conquistar a confiança das pessoas, a implicação
é que ele despertava absoluta certeza, convicção, confiança e crença em respos-
ta ao seu abnegado comprometimento ao se misturar com as pessoas, compa-
decer-se delas e servi-las. É importante notar que, na Bíblia, toda vez que esse
conceito de confiança é atribuído a seres humanos – como no caso de autocon-
fiança ou confiança em alguém – ele pode ter uma conotação negativa (ver Mi-
kha [Mq] 7:5 e Tehilim [Sl] 118:9). Mas o sentido é positivo quando essa confian-
ça é atribuída ao Eterno. Cabe aqui uma palavra de cautela. Como seguidores de
Yeshua, somos chamados a viver Seu modelo de se misturar, compadecer-se
das pessoas e cuidar das necessidades delas. Contudo, quando aqueles a quem
servimos mostram confiança em nós, precisamos conduzi-los a Yeshua e mos-
trar o que o Moshia (Salvador) fez por eles.
Um equilíbrio cuidadoso
2. Leia 1 Coríntios [1Co] 3:1-9; 5:1. Quais problemas Rabbi Sha’ul enfrentou na
congregação de Corinto? Se as pessoas da sociedade fossem convidadas para
visitar essa congregação e vissem essas coisas, o que elas pensariam?
Naturalmente, não temos que ser perfeitos ou ter uma congregação perfei-
ta antes de atender às necessidades dos outros. Ao mesmo tempo, precisamos
buscar ser o tipo de pessoas com quem, até certo ponto, os outros possam
aprender a contar, e em quem possam confiar. E só podemos fazer isso na me-
dida em que, fiel e diligentemente, nos importarmos com as pessoas como
Yeshua Se importava. Na verdade, não há dúvida de que muitas desavenças e
conflitos dentro de uma congregação desapareceriam rapidamente se os mem-
bros se concentrassem apenas em ministrar às necessidades das pessoas da co-
munidade e em revelar a elas o amor do Mashiach.
ESTUDO DIÁRIO
Reê, 2ª Alyá (Devarim [Dt] 12:11-12:28)
Tehilim [Sl] 119:1-96
RPSP: Nechemyah [Ne] 2
Leitura Anual: Yechezkel [Ez] 4 a 7
Capital social
3. “Um bom nome é preferível a grandes riquezas, e boa vontade à prata e ao
ouro.” (Mishlei [Pv] 22:1). Como o conceito expresso nesse verso se relaciona
com nosso testemunho e esforços de emissários na comunidade?
O que é “capital social”? Quando você faz investimentos numa conta bancá-
ria, o valor dela cresce. O capital social consiste em relacionamentos po-
sitivos e produtivos que são tão valiosos quanto dinheiro no banco. Quando
você cultiva afinidade com os líderes comunitários, perguntando a eles quais
são as necessidades da sociedade, buscando o conselho deles quanto à maneira
de satisfazer essas necessidades, e partindo para a ação, você está construindo
relacionamentos com eles. Isso é capital social. Cada experiência positiva com
eles é como um investimento no relacionamento de vocês. Seu capital social
continua a crescer e seu valor aos olhos deles aumenta. Nós “devemos ser reco-
nhecidos como cidadãos notáveis [...] em nossa obra pelo bem comum. [...] De-
vemos, até onde seja possível e até onde seja coerente com nossas crenças, por
meio de nosso serviço e nossos recursos, apoiar os esforços pela ordem e me-
lhoramento sociais. [...] Devemos sempre, tranquila e firmemente, manter uma
posição inflexível ao lado da justiça e do direito nas questões cívicas” (“NVC”, p.
149, 150, edição de 2010).
Talvez não tenhamos sido resgatados de modo tão dramático nem vivamos
uma história tão extraordinária como nesses casos. Mas esse não é o ponto mais
importante. Esses homens mostraram força de caráter que impressionou os
que os cercavam. Ellen G. White declara em Patriarcas e Profetas (p. 217, 218,
221) e em Profetas e Reis (p. 628, 546) que as seguintes qualidades, presentes
nesses homens piedosos, ganharam a confiança e o favor dos “pagãos” ao seu
redor: gentileza, fidelidade, sabedoria, bom senso, habilidades, nobre dignida-
de e inabalável integridade.
ESTUDO DIÁRIO
Reê, 3ª Alyá (Devarim [Dt] 12:29-13:19)
Tehilim [Sl] 119:97-176
RPSP: Nechemyah [Ne] 3
Leitura Anual: Yechezkel [Ez] 8 a 10
“Os meios que [...] faltavam a Nechemyah, ele os solicitou dos que lhe po-
diam for-necer. E o Eterno está ainda desejando mover o coração dos que têm a
posse dos Seus bens, em favor da causa da verdade. Os que trabalham para Ele
devem servir-se do auxílio que Ele move os homens a dar. [...] Os doadores po-
dem não ter confiança no Mashiach, nem familiaridade com sua Palavra; mas
suas doações não devem ser recusadas por causa disso” (Profetas e Reis, p. 634,
contextualizado).
É interessante que, nesse caso, D’us tenha movido o coração de pagãos para
que ajudassem no avanço de seu trabalho. Isso deve nos ensinar uma impor-
tante lição. Até onde pudermos, devemos estar dispostos a trabalhar com ou-
tros, mesmo aqueles que não pertencem à nossa fé, se isso vai promover a cau-
sa do Eterno e mostrar o Mashiach. Embora sempre devamos ser cuidadosos
com qualquer tipo de aliança que façamos, podemos, com cautela e oração, tra-
balhar com outras pessoas cuja contribuição possa ajudar grandemente naqui-
lo que desejamos fazer pelo bem da comunidade como um todo. Muitas vezes o
governo, empresas particulares ou indivíduos, impressionados pelo nosso tra-
balho humanitário, oferecerão apoio. Esse apoio não deve ser automaticamen-
te aceito nem rejeitado, mas examinado, em cada caso, com oração e com con-
sulta à opinião de outros membros da congregação, antes que seja tomada uma
decisão.
De que forma você pode construir um “capital social” em sua sociedade? Isso
poderia resultar em benefícios para o trabalho da Kehilá no futuro?
ESTUDO DIÁRIO
Reê, 4ª Alyá (Devarim [Dt] 14:1-14:21)
Tehilim [Sl] 120-134
RPSP: Nechemyah [Ne] 4
Leitura Anual: Yechezkel [Ez] 11 a 13
N ão há dúvida de que nós, como povo, temos sido agraciados pelo Eterno
com muita luz. Essa luz não é apenas na área da teologia, em temas como
a compreensão sobre o Mashiach, o santuário (Mishkan), o estado dos mortos, o
Shabat e o grande conflito, que já são grandes bênçãos. Quando pensamos sobre
a luz que nos foi dada também a respeito da saúde e cura (Refuá), vemos que
certamente temos muita coisa a oferecer aos que nos cercam.
Na verdade, a mensagem de saúde pode ser um poderoso ponto de contato
que nos ajuda a alcançar nossa sociedade. Afinal de contas, até aqueles que tal-
vez não tenham qualquer interesse em nossas crenças se preocupam em ter
boa saúde. Que oportunidade de compartilharmos o que recebemos! Como já
vimos, Yeshua disse: “Daquele a quem muito foi dado, muito será exigido; e a
quem muito foi confiado, muito mais será pedido.” (Lucas [Lc] 12:48). E não há
dúvida: para nós muito foi dado.
6. Leia Devarim [Dt] 4:1-9. O que precisamos fazer para que o mundo veja que
temos sabedoria e que D’us está conosco? O que devemos obedecer para alcan-
çar sucesso no cumprimento do nosso papel?
Alguns anos atrás uma congregação estava pensando sobre esta pergunta:
Será que nossa sociedade sentiria falta de nós se, de alguma forma, a congrega-
ção desaparecesse do dia para a noite? A resposta era simples: Não, ninguém
sentiria falta deles. A sociedade não tinha confiança neles.
Por não gostarem da resposta, decidiram passar a construir pontes em vez
de muros. Tomando cuidado para não comprometer a verdade que conheciam,
trabalharam em parceria com organizações que já estavam fazendo a obra de
D’us. Eles se empenharam junto com essas organizações de maneira perma-
nente, não só em projetos isolados, mas mantendo um programa contínuo que
beneficiou grandemente a sociedade. Sem dúvida, a atitude para com a congre-
gação logo mudou.
Leia Atos [At] 2:42-47. Que ligação havia entre “a simpatia de todo o povo”
para com os seguidores do Mashiach [Atos 2:47] e o crescimento da Kehilá? Compa-
re os valores mencionados nessa passagem com os valores de sua congregação.
ESTUDO DIÁRIO
Reê, 5ª Alyá (Devarim [Dt] 14:22-14:29)
Tehilim [Sl] 135-139
RPSP: Nechemyah [Ne] 5
Leitura Anual: Yechezkel [Ez] 14 a 17
Jul • Ago • Set 2016 - Sivan • Tamuz • Av • Elul 5776 85
sexta, 2 de setembro [ יום שישיYom Shishi 29 Av 5776]
Estudo adicional
L eia Marcos [Mc] 5:18-20; Lucas [Lc] 8:38, 39; Atos [At] 5:12-16. Leia “Nosso
Exemplo”, em A Ciência do Bom Viver, p. 17-28; “A Virtude da Cortesia”, em
Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 237-240 (especialmente a p. 238, 239); “Deixai
Vir a Mim os Meninos”, em O Desejado de Todas as Nações, p. 511-517; Minha
Consagração Hoje [MM 1989], p. 242.
Há muitas maneiras de cooperar com outras congregações e organizações
para o bem da sociedade. É importante que sua Kehilá saiba do que a sociedade
precisa e trabalhe em harmonia com outros para atender a essas necessidades.
Existe melhor maneira de desenvolver confiança em meio à sociedade e mesmo
junto a outras congregações? Assim, lançamos a base para que as pessoas co-
nheçam a Yeshua, pois “esta obra jamais ficará sem frutos” (A Ciência do Bom
Viver, p. 144, contextualizado). Só D’us sabe quantas pessoas foram ou serão
ganhas através do simples ato de entrar em contato com aqueles que têm algu-
ma necessidade e procurar fazer o bem a eles.
ESTUDO DIÁRIO
Reê, 6ª Alyá (Devarim [Dt] 15:1-15:18)
Tehilim [Sl] 140-144
RPSP: Nechemyah [Ne] 6
Leitura Anual: Yechezkel [Ez] 18 a 20
ESTUDO DIÁRIO
Reê, 7ª Alyá (Devarim [Dt] 15:19-16:17)
Tehilim [Sl] 145-150
RPSP: Nechemyah [Ne]7
Leitura Anual: Yechezkel [Ez] 21 a 23
E m 362 da era comum (e.c.) o imperador romano Juliano lançou uma campa-
nha para reavivar a avodah zará, o paganismo. Visto que os adoradores do
D’us único e verdadeiro estavam invadindo o Império Romano, ele e os líderes
pagãos estavam preocupados. O conselho de Juliano a um destacado sacerdote
pagão expressa sua preocupação e dá uma pista quanto ao motivo pelo qual
os seguidores do Eterno D’us estavam crescendo: “Quando os pobres estavam
sendo negligenciados e passados por alto pelos sacerdotes [pagãos], os “ímpios”
galileus [maaminim - adoradores do único D’us verdadeiro] notaram isso e se
devotaram à benevolência. [...] Sustentam não só os pobres entre eles, mas os
nossos também, e todo mundo vê que nosso povo não recebe ajuda de nossa
parte” (Citado em Rodney Stark, Cities of God. São Francisco, HarperCollins Pu-
blishers, 2006, p. 31 contextualizado).
Os romanos contavam com o desaparecimento dos “‘ímpios’ galileus (maa-
minim)” depois que seu líder, Yeshua HaMashiach, morreu. Porém, um número
sem precedentes de cidadãos romanos estava seguindo Yeshua. Como eles ex-
plicaram esse “problema”? Disseram que os seguidores de Yeshua estavam de-
monstrando o amor dele ao cuidar das necessidades dos que os cercavam. Foi
isso que Yeshua fez, e é isso que seus seguidores também devem fazer. Por isso,
não é de admirar que muitas pessoas aceitassem o convite para seguir Yeshua
como Mashiach!
PARASHÁ DA SEMANA
Parashá 48 שפטיםShoftim [Juízes] Devarim [Dt] 16.18 - 21.9
Haftará: Yeshayahu [Is] 51.12 - 52.12
Brit Hadashá: Mattityahu [Mt] 5:38-42; 18:15-20; Atos [At] 3:13-26; 7:35-53; 1
Coríntios 5:9-13; 1 Timóteo [1Tm] 5:17-22; Hebreus 10:28-31
Tehilim: [Sl] 17
De que maneira concreta você pode ajudar outros a ouvir a voz do pastor (Ye-
chezkel [Ez] 34)?
Devemos buscar
2. Leia Lucas [Lc] 19:10, Marcos [Mc] 1:17, Lucas [Lc] 9:2 e Revelação [Ap] 14:6,
7. Qual é o ponto-chave de todas essas passagens? O que D’us nos pede que fa-
çamos?
D urante anos, uma congregação orou: “Por favor, atraia as pessoas de nossa
comunidade para a nossa congregação e para Ti”, como se a congregação
fosse um ímã gigantesco que atraísse magicamente as pessoas. Sim, às vezes as
pessoas entram em nossa Kehilá em busca de D’us, sem que haja esforço apa-
rente de nossa parte.
Mas o que sua kehilá deve fazer quando os anos vão passando e ninguém
entra pelas portas da congregação? Se vocês se concentrarem meramente em
orar para que as pessoas venham, não estarão seguindo o método de alcançar
as pessoas usado por Yeshua. Ele se misturava, se socializava e saía procurando
pessoas para salvar. “Não devemos esperar que as pessoas venham a nós; preci-
samos procurá-las onde elas estão. [...] Há multidões que nunca serão alcança-
das pelas boas novas (Bessorá) se ela não for levado a elas” (Parábolas de Jesus,
p. 229). Várias metáforas ilustram essa ideia de busca:
A. O pastor deixou as 99 ovelhas que estavam no aprisco para procurar a
única que se havia extraviado (ver Mattityahu [Mt] 18:10-14). Yeshua contou
essa história no contexto de sua admoestação de que devemos nutrir os “pe-
queninos” e preservá-los do pecado. Os “pequeninos” poderiam ser crianças li-
terais ou crentes imaturos. Se eles se desviarem de volta para o mundo, deve-
mos seguir o exemplo de Yeshua, buscando as ovelhas extraviadas e trazendo-as
de volta a ele de maneira amorosa.
Nessa passagem e na seguinte, a ideia é semelhante: devemos ser proativos
em buscar os perdidos. Devemos fazer um esforço para alcançá-los. Embora al-
gumas vezes alguém possa vir da rua, entrar na Beit Knesset (Templo) e dizer:
“Ensinem-me sobre D’us, sobre a salvação, sobre a verdade”, geralmente não é
essa a regra, não é mesmo?
B. Os “métodos do Mashiach” para alcançar os perdidos “jamais [...] [ficarão]
sem frutos” (A Ciência do Bom Viver, p. 144 contextualizado). Será, porém, que
estamos nos concentrando apenas nos “frutos que estão mais embaixo” – as
pessoas que já compartilham de nossa visão do mundo, como é o caso de algu-
mas pessoas de outras denominações? O que estamos fazendo para alcançar os
frutos que estão numa posição mais difícil, isto é, as pessoas secularizadas,
ateus, humanistas, panteístas, etc.? Historicamente, aqueles que já têm uma
perspectiva religiosa similar consideram a crença no breve retorno do Mashia-
ch e a guarda das mitzvot relevante, mas precisamos fazer um trabalho melhor
ao compartilhar Yeshua com pessoas que têm outras perspectivas religiosas.
ESTUDO DIÁRIO
Shoftim, 2ª Alyá (Devarim [Dt] 17:14-17:20)
Tehilim [Sl] 10-17
RPSP: Nechemyah [Ne] 9
Leitura Anual: Yechezkel [Ez] 27 a 29
A ponte
3. Leia Lucas [Lc] 19:1-10. Por que Zakkai achou necessário subir numa árvore
para ver Yeshua? Que lições espirituais podemos tirar dessa história?
4. Em Atos [At] 26:11-27, Rabbi Shaul contou sua história ao rei Agripa. O que
podemos aprender com esse relato ao buscarmos falar aos outros sobre o
Mashiach?
Note os vários estágios: Rabbi Shaul falou a respeito de como ele era antes
de reconhecer Yeshua como Mashiach; depois, contou sua experiência real de
Teshuvá; a seguir, falou sobre o que D’us havia feito em sua vida desde então.
Por fim, depois de questionado pelo rei, fez um apelo.
Mesmo que você não tenha uma história tão dramática quanto a do Rabbi
Shaul, qual é a sua história com Yeshua? Como pode compartilhá-la com outras
pessoas, nos momentos oportunos?
ESTUDO DIÁRIO
Shoftim, 4ª Alyá (Devarim [Dt] 18:6-18:13)
Tehilim [Sl] 23-28
RPSP: Nechemyah [Ne]11
Leitura Anual: Yechezkel [Ez] 33 a 35
Buscai e achareis
5. Leia Revelação [Ap] 3:20, Mattityahu [Mt] 7:7, 8 e Yocahanan [Jo] 1:12. Qual
é a relação entre essas três passagens? O que significa buscar e achar o Mashia-
ch?
ESTUDO DIÁRIO
Shoftim, 5ª Alyá (Devarim [Dt] 18:14-19:13)
Tehilim [Sl] 29-34
RPSP: Nechemyah [Ne]12
Leitura Anual: Yechezkel [Ez] 36 a 38
Jul • Ago • Set 2016 - Sivan • Tamuz • Av • Elul 5776 93
sexta, 9 de setembro [ יום שישיYom Shishi 6 Elul 5776]
Estudo adicional
L eia Tehilim [Sl] 77:20; Os 11:4; 2Coríntios [2Co] 5:11-21. Leia “Ensinando
e Curando” e “Auxílio na Vida Diária”, em A Ciência do Bom Viver, p. 139-
146, 469-470; “A Esperança da Vida” e “Um Convite Generoso”, em Parábolas
de Yeshua, p. 185-197, 228-237. Havia um jovem que amava o Eterno D’us e de-
sejava falar aos outros sobre Yeshua HaMashiach. Articulado, carismático, ele
era uma poderosa testemunha. Contudo, havia um problema: ele tinha medo
de perguntar as pessoas se elas aceitavam a mensagem dele. Isso surpreendia
outros membros da kehilá que ele frequentava porque, em todos os outros as-
pectos, ele parecia muito ousado em favor do Eterno. Quando lhe perguntaram
sobre esse assunto, ele disse que aquele não era o seu dom. Ele gostava de se-
mear, mas deixava para outros a tarefa de colher. Porém, após algum tempo
ele confessou que seu maior medo era o de ser rejeitado. Ele se sentia um pou-
co inadequado como testemunha (o que, em alguns casos, pode ser uma coisa
boa) e, por isso, tinha medo de que as pessoas aceitassem Yeshua como Messias
de Israel quando ele perguntasse. Outras pessoas lhe explicaram que a tarefa
de testemunhar não diz respeito a nós, mas ao Mashiach. Somos imperfeitos.
Embora possamos usar nossa vida para apresentar a Yeshua como Messias de
Israel, não podemos desempenhar o papel do Espírito de D’us, que é o único que
pode levar as pessoas a desejarem fazer Teshuvá. Porém, devemos ser os canais
para que o amor do Mashiach chegue aos outros.
ESTUDO DIÁRIO
Shoftim, 7ª Alyá (Devarim [Dt] 20:10-21:9)
Tehilim [Sl] 39-43
RPSP: Ester [Es] 1
Leitura Anual: Yechezkel [Ez] 42 a 44
O Horário para o acendimento das velas de Iom Tov encontra-se na pág. 112
N As mensagens dos três anjos precisam ser levadas a Kol Goyim (todos os lu-
gares) (Revelação [Ap] 14:6). Visto que muitas pessoas moram nas cidades,
precisamos ir às cidades.
Na verdade, a urgência quanto ao trabalho nas cidades se intensificou em
2007, quando os peritos em estatística das Nações Unidas declararam que, pela
primeira vez nos registros da História, a maioria da população do mundo vivia
em áreas metropolitanas. Hoje o trabalho urbano se tornou a questão central
para a estratégia para levar as boas novas sobre a vinda do Mashiach.
Em muitos países, nossos esforços mundiais realizaram mais nas pequenas
cidades e nas áreas rurais fora das regiões metropolitanas do que nas grandes
cidades. Pesquisas têm demonstrado que em alguns complexos urbanos im-
portantes a maioria das pessoas nunca ouviu falar da nossa mensagem e, por-
tanto, nada sabe a respeito das “mensagem dos três anjos”.
Por isso, fica claro que, para alcançar Kol Goyim, precisamos alcançar as ci-
dades.
PARASHÁ DA SEMANA
ESTUDO DIÁRIO
Ki Tetsê, 1ª Alyá (Devarim [Dt] 21:10-21:21)
Tehilim [Sl] 44-48
RPSP: Ester [Es] 2
Leitura Anual: Yechezkel [Ez] 45 a 48
Ouvindo os gemidos
2. Leia Shemot [Êx] 2:23-25 e 6:5, Tehilim [Sl] 12:5, Romanos [Rm] 8:22 e Iyov
[Jó] 24:12. Que mensagem há nessas passagens para nós?
Nosso mundo é um lugar de dor. Ele geme sob o peso e o sofrimento do pe-
cado. Não importa quem sejamos, nenhum de nós escapa dessa realidade.
Essa dor nos oferece poderosas oportunidades de alcançar pessoas. Mas
também precisamos ter cuidado com isso. No que diz respeito à maneira pela
qual a congregação é vista por seus vizinhos, em termos da disposição de ser
útil, amigável e gentil para com as pessoas, é importante entender a diferença
entre eventos comunitários e um serviço contínuo que realmente atenda às ne-
cessidades. Há uma diferença, na mente da sociedade, entre uma congregação
que distribui alimentos para famílias uma vez por ano em certas festividades e
uma determinada congregação que tem um projeto real numa grande cidade.
O que essa congregação faz? Ela se reúne num centro comunitário que fun-
ciona diariamente. As pessoas podem ir ali a qualquer dia, pela manhã, e obter
um desjejum quente! Essa congregação nem é tão grande. Tem apenas 75 mem-
bros, mas eles estão totalmente comprometidos em atender às necessidades de
seus vizinhos numa área urbana. Essa é uma grande obra, mas ela exige dedica-
ção e o sentimento de compromisso de ajudar os necessitados.
Imagine o impacto causado nas comunidades vizinhas às nossas congrega-
ções se estivéssemos fazendo algo para ajudar a responder aos gemidos que
certamente estão subindo dos que moram na vizinhança.
ESTUDO DIÁRIO
Ki Tetsê, 2ª Alyá (Devarim [Dt] 21:22-22:7)
Tehilim [Sl] 49-54
RPSP: Ester [Es] 3
Leitura Anual: Daniel [Dn] 1 a 3
Pense naqueles na sociedade ao seu redor. Que tipo de solo eles são? O que você
pode fazer para ajudar a suavizar esse solo?
ESTUDO DIÁRIO
Ki Tetsê, 3ª Alyá (Devarim [Dt] 22:8-23:7)
Tehilim [Sl] 55-59
RPSP: Ester [Es] 4
Leitura Anual: Daniel [Dn] 4 a 6
Envolvimento pessoal
4. Leia Yochanan [Jo] 15:12, 13, Yaakov [Yaakov] 1:27 e Gálatas [Gl] 6:2. Qual
é a importância do envolvimento pessoal nos esforços de trabalho sério?
ESTUDO DIÁRIO
Ki Tetsê, 4ª Alyá (Devarim [Dt] 23:8-23:24)
Tehilim [Sl] 60-65
RPSP: Ester [Es] 5
Leitura Anual: Daniel [Dn] 7 a 9
Alcançando as cidades
N inguém está dizendo que o trabalho em favor das pessoas é fácil. O fato
é que não são. Os seres humanos são pecadores, corruptos e, de maneira
geral, não são naturalmente espirituais. Como Rabbi Shaul disse a respeito de si
mesmo: “Porque sabemos que a Torá é do Espírito; quanto a mim, estou preso
à velha natureza, vendido ao pecado como escravo.” (Romanos [Rm] 7:14). Se
Shaul disse isso, quanto mais aqueles que não conhecem o Eterno e que nunca
tiveram uma experiência de transformação de vida com o Mashiach!
Se já não bastasse nossa natureza pecaminosa, as cidades sempre foram co-
nhecidas por sua notória má influência. As pessoas ali enfrentam muitas ten-
tações que o adversário usa para enredá-las e conservá-las presas ao pecado e
ao mundo. Assim, não é de admirar que o esforço voltado especialmente para
alcançar as cidades não seja uma tarefa simples; porém, é um trabalho que deve
ser feito, e nós, como kehilá, precisamos fazê-la, a fim de sermos fiéis ao nosso
chamado.
Leia Romanos [Rm] 10:14, 15. O que essa passagem diz aos seguidores do
Mashiach? De que forma o texto se aplica a nós? Como podemos ser mais ativos nos
esforços no trabalho na região em que vivemos?
ESTUDO DIÁRIO
Ki Tetsê, 5ª Alyá (Devarim [Dt] 23:25-24:4)
Tehilim [Sl] 66-68
RPSP: Ester [Es] 6
Leitura Anual: Daniel [Dn] 10 a 12
Estudo adicional
ESTUDO DIÁRIO
Ki Tetsê, 6ª Alyá (Devarim [Dt] 24:5-24:13)
Tehilim [Sl] 69-71
RPSP: Ester [Es]7
Leitura Anual: Hoshea [Os] 1 a 4
ESTUDO DIÁRIO
Ki Tetsê, 7ª Alyá (Devarim [Dt] 24:14-25:19)
Tehilim [Sl] 72-76
RPSP: Ester [Es] 8
Leitura Anual: Hoshea [Os] 5 a 9
PARASHÁ DA SEMANA
Parashá 50 כי תבואKI TAVO [Quando vieres]: Devarim [Dt] 26.1 - 29.8
Haftará: Yeshayahu [Is] 60.1-22
Brit Hadashá: Mattityahu [Mt] 13:1-23; Lucas [Lc] 21:1-4; Atos [At] 28:17-31;
Romanos [Rm] 11:1-15; Efésios 1.3-6
Tehilim: [Sl] 51
O s talmidim haviam acabado de admirar a gloriosa cena dos raios do sol re-
fletidos do Templo. Yeshua, desejando dirigir a atenção deles para as reali-
dades que a Kehilá enfrentaria no futuro próximo e no fim dos tempos, enigma-
ti¬camente lhes deu uma dose de realidade ao dizer: ““Vocês vêem tudo isto?
[...] Eu lhes digo que eles serão totalmente destruídos - nem uma pedra ficará
em pé!”” (Mattityahu [Mt] 24:2). Surpresos com o comentário dle, os talmidim
(discípulos) perguntaram: “Diga-nos, quando acontecerão essas coisas? E qual
será o sinal da sua vinda e de que o ‘alam hazeh está terminando?” (verso 3).
Em Mattityahu [Mt] 24:4-31, Yeshua mencionou as coisas que aconteceriam no
mundo antes de sua vinda.
Ao revelar os sinais, Yeshua advertiu que ainda não seria o fim (Mattityahu
[Mt] 24:6) e que “tudo isso, entretanto, é o princípio das ‘dores de parto’”. (Mat-
tityahu [Mt] 24:8). A resposta direta à pergunta dos talmidim vem no verso 14:
“E estas boas-novas a respeito do Reino serão anunciadas em todo o mundo
como testemunho a todos os goyim. E então virá o fim.” (Mattityahu [Mt] 24:14).
Nesse discurso, os primeiros 35 versos de Mattityahu [Mt] 24 nos motivam
a levar os sinais a sério, mas Yeshua também nos diz como devemos esperar o
“fim do Olam Hazê” (Mattityahu [Mt] 24:3). Em outras palavras, não devemos
ficar apenas sentados esperando que Ele venha, como quando ficamos senta-
dos na parada esperando um ônibus. Não! Temos muita coisa para fazer en-
quanto esperamos a segunda vinda do Mashiach.
1. Leia Mattityahu [Mt] 24:36–25:46. Cada uma dessas parábolas fala sobre o
que o povo de D’us deve fazer enquanto espera a vinda do Mashiach. Em essên-
cia, o que o que Yeshua está dizendo nessas parábolas? Individualmente, e como
congregação, estamos seguindo corretamente as instruções de Yeshua em cada
uma delas?
Nos textos citados, Yeshua começou a exortar seus talmidim sobre a manei-
ra pela qual seus verdadeiros seguidores irão esperar sua volta. Durante esse
período os talmidim de Yeshua estarão sempre preparados. Enquanto esperam,
mostrarão amor, cuidado e respeito uns aos outros; permanecerão vigiando, se
prepararão com antecedência e terão responsabilidade para com sua própria
condição espiritual. Multiplicarão os recursos que D’us colocou em suas mãos,
investirão talentos e dinheiro na causa de D’us, respeitarão o verdadeiro caráter
de seu D’us de amor e se importarão com os “pequeninos”.
ESTUDO DIÁRIO
Ki Tavô, 1ª Alyá (Devarim [Dt] 26:1-26:11)
Tehilim [Sl] 77-78
RPSP: Ester [Es] 9
Leitura Anual: Hoshea [Os] 10 a 14
O desejo de D’us é que “todos venham à Teshuvá” (2Kefa [2pe] 3:9). Embora
não possamos fazer a obra do Ruach Hakodesh em conduzir as pessoas ao
arrependimento, somos chamados a levar-lhes a mensagem de libertação que,
se aceitarem, as levará ao arrependimento e a Teshuvá.
Nós também precisamos ter uma atitude de arrependimento, que é parte
do processo de Teshuvá. Teshuvá como reavivamento significa voltar à vida, ser
renovado, restaurado. Teshuvá como reforma significa ser remodelado, forma-
do novamente, para ser uma nova criação (2Coríntios [2Co] 5:17). “Uma Teshu-
vá da verdadeira piedade (chesed - )חסדentre nós, eis a maior e a mais urgente
de todas as nossas necessidades. Buscá-la, deve ser nossa primeira ocupação”
(Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 121 contextualizado).
As passagens a respeito de como devemos esperar, mencionadas ontem,
ilustram as condições e os resultados da Teshuvá. Por exemplo, as dez virgens
precisavam ser reavivadas, despertadas do sono (Mattityahu [Mt] 25:1-13). As
virgens insensatas precisavam aumentar sua capacidade de receber o Ruach
Hakodesh na vida. Quando nos humilhamos, morremos para o eu, fazemos pre-
ces com altruísmo, estudamos a Palavra de D’us, e a comunicamos aos outros
por meio de palavras e atos de amor, aumentamos nossa capacidade para rece-
ber a plenitude do Ruach Hakodesh no poder da chuva serôdia. Contudo, é pos-
sível estudar a Palavra de D’us por horas e, mesmo assim, continuar sendo uma
pessoa com Yetsir Hará (propensão para o mal). Poderíamos orar pelo reaviva-
mento e pela chuva serôdia, mas, de modo egoísta, desejá-los apenas para nós.
A Teshuvá como reavivamento sempre leva a uma preocupação altruísta pelos
outros. Quando recebermos a plenitude do Ruach Hakodesh seremos reforma-
dos e transformados em talmidim Tzadikim, concentrados no propósito de nos-
sas ações.
Precisamos de Teshuvá (reavivamento e de reforma) em nossas preces (tefi-
lot), no estudo da Bíblia e na ênfase em pedir o Espírito de D’us na abundância
da chuva serôdia. Mas, como Kehilá, precisamos também de Teshuvá em nossas
atitudes e métodos. Precisamos de espiritualidade e de mudança em nossa ati-
tude e em nossos atos para com os “pequeninos”. Tudo isso é enfatizado na li-
ção deste trimestre.
Como podemos evitar a indiferença em relação à segunda vinda do Mashiach?
Isto é, à medida que os anos passam, como podemos manter sempre diante de nós
a realidade e a urgência da vinda do Mashiach?
ESTUDO DIÁRIO
Ki Tavô, 2ª Alyá (Devarim [Dt] 26:12-26:15)
Tehilim [Sl] 79-82
RPSP: Ester [Es]10
Leitura Anual: Yoel [Jl]
4. Leia Yochanan [Jo] 4:35-38. Que tipo de ilustração foi usada nesse texto, e
qual é a mensagem para nós a respeito da maneira de trabalhar em favor dos
outros?
O fato é que não conhecemos o coração das pessoas. Não sabemos como o
Espírito de D’us (Ruach Hakodesh) tem trabalhado na vida delas. Poderíamos
olhar para várias pessoas e pensar que ainda falta muito para que elas estejam
prontas para a colheita, quando, na realidade, tudo o que é necessário é que al-
guém o leve pacientemente à sua Teshuvá. Há uma batalha pelo coração e pela
mente de todo ser humano, e D’us está nos chamando para ajudar as pessoas a
aceitar a libertação trazida pelo Mashiach.
A seu próprio modo, Shaul repetiu a ideia que Yeshua havia apresentado no
exemplo anterior. Nosso trabalho como emissários é como o trabalho de um
agricultor. Embora não estejamos todos fazendo as mesmas tarefas, nosso tra-
balho é uma parte essencial do processo de alcançar as pessoas e despertar ne-
las o desejo de Teshuvá. Ainda que sejamos usados por D’us em várias funções,
somente Ele pode converter alguém.
Como podemos ser gratos e humildes em relação ao papel que D’us nos deu na
obra de alcançar os outros? Por que isso é um privilégio?
ESTUDO DIÁRIO
Ki Tavô, 4ª Alyá (Devarim [Dt] 27:1-27:10)
Tehilim [Sl] 88-89
RPSP: Iyov [jó] 2
Leitura Anual: Amos [Am] 5 a 9
A espera terminou
M uitos anos atrás, o escritor inglês Charles Dickens escreveu um livro cha-
mado Um Conto de Duas Cidades. Essas duas cidades eram Londres e Pa-
ris. Em certo sentido, poderia ser dito que a Bíblia é também uma história de
duas cidades. Nesse caso, as duas cidades são Bavel e Yerushalayim.
Em Revelação [Ap] 14:8 e no capítulo 18, o Yochanan HaShaliach descreve
Bavel. Ela tem sido morada e covil de hasatan e espíritos malignos. Tem feito
com que Kol Goyim (todas as nações) cometam adultério espiritual. Seu destino
já foi pronunciado, e já foi declarado que ela “caiu”. Essa cidade, símbolo do mal,
da apostasia e da rebelião contra D’us, será um dia derrotada e destruída.
Leia Revelação [Ap] 22:21. De que forma esse verso, o último dos Escritos da
Brit Hadashá, descreve a essência de tudo aquilo em que cremos?
ESTUDO DIÁRIO
Ki Tavô, 5ª Alyá (Devarim [Dt] 27:11-28:6)
Tehilim [Sl] 90-96
RPSP: Iyov [jó] 3
Leitura Anual: Ovadyah [Ob]
Jul • Ago • Set 2016 - Sivan • Tamuz • Av • Elul 5776 109
sexta, 23 de setembro [ יום שישיYom Shishi 20 Elul 5776]
Estudo adicional
L eia Mattityahu [Mt] 5:16; Colossenses [Cl] 3:17; Hebreus 13:15, 16. Leia, “No
Monte das Oliveiras” e “Um Destes Meus Pequeninos Irmãos”, em O Deseja-
do de Todas as Nações, p. 627-636, 637-641.
Se as pessoas usam frequentemente a desculpa do mal para rejeitar a D’us,
certamente elas têm muitas desculpas agora, e terão cada vez mais ao nos apro-
ximarmos do fim do Olam Hazê. Assim, torna-se ainda mais importante que os
Seus seguidores reflitam Seu caráter e ajudem as pessoas a ter uma visão me-
lhor de como D’us é.
“Se nos humilhássemos perante D’us, e fôssemos bondosos e corteses, com-
passivos e piedosos, haveria uma centena de conversões à verdade onde agora
há apenas uma” (T.I., v. 9, p. 189 contextualizado). Enquanto aguardamos a se-
gunda vinda do Mashiach, Ele espera que os membros de Sua Kehilá proclamem
e vivam a mensagem completa das boas novas sobre o Mashiach; que se dedi-
quem e invistam seus recursos em Sua obra; que amem e respeitem as pessoas,
e cuidem delas.
ESTUDO DIÁRIO
Ki Tavô, 7ª Alyá (Devarim [Dt] 29:1-29:8)
Tehilim [Sl] 104-105
RPSP: Iyov [jó] 5
Leitura Anual: Mikha [Mq] 5 a 8
Achaz: Acaz
Amma’us: Emaús
Amoni: Amonitas
Ashur: Assíria
Av: em Hebraico Corresponde a “Abba” do aramaico quer dizer: Papai, Meu Pai.
[Ha’Av] - O Pai
Aviyahu Abias
Avram: Abrão
Avraham: Abraão
Bavel: Babilônia
Beit-Lechem: Belém
Beit’zata: Betesda
B’rit: (Berit) Aliança; Brit Hadashá: Nova Aliança. Também usado para referir-
se aos livros sagrados ou período do novo testamento; B’rit Milá: circuncisão
Ben: Filho; Ben HaAdam: Filho dos homens; Ben HaElohim: Filho de D’us
Beth Midrash LeShabat: Casa de estudo do Shabat. Usado também como refe-
rência a Escola Sabatina.
Chasidim: Piedosos
Dammesek: Damassés
D-s, D’us: Forma respeitosa de escrever o nome de Deus sem citar seu nome
completo. Também escrito como D-us ou D’us.
Echad: É um. ex: Adonai Echad; Um - Ela é utilizada no tradicional Shemá, Deva-
rim 6:4. Ouve ó Israel, Adonai nosso D’us é Um. שמע ישראל יהוה אלקינו
יהוה אחדShemá Isra’el Adonai Eloheinu Adonai Echad. Outros Exemplos
Exemplo: “Deixará portanto o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mu-
lher, e serão ambos uma só carne” - Bereshit [Gn] 2:24
Ehyeh: Ehyeh Asher Ehyeh ou Eheye Asher Eheye = Eu sou o que Sou “Ehyeh” (he-
braico: ) אֶ ְהיֶהou “Ehyeh-Asher-Ehyeh” (hebr: “ אהיה אשר אהיה- conforme
em Shemot 3:14)
El’azar: Lázaro
El’azar: Lázaro
Eliyahu: Elias
Gat-Sh’manim: (Getsêmani) Jardim onde Yeshua orou e foi preso pela guarda
do templo. O termo significa literalmente “prensa de óleos”.
Gavri’el: Gabriel
Goy: (Hebrew: יוג, Regular plural goyim )םיוגNação, gentil, não judeu.
Guet (do hebraico )גטÉ o nome dado ao documento de divórcio dentro do juda-
ísmo.
Hallel []הַ לְ ל: (do hebraico הלל, “Louvor”) é de origem aramaica e significa “cân-
tico de louvor e exaltação a Deus”, músicas que celebram a vida; É uma oração
judaica baseada em Tehilim (Salmos 113-118), que é utilizada como louvor e
agradecimento, recitada pelos judeus nas festividades judaicas.
Hanokh: Enoque
Hashachar: [alvorecer]
HaShem: (do hebraico )םשה, significando O Nome. É uma forma para designar
D’us dentro do judaísmo, fora do contexto da reza ou da leitura pública do texto
bíblico.
Havakuk: Habacuque
Hevel: Abel
Izevel: Jezabel
K’far-Nachum: Cafarnaum
Kayim: Caim
Kayafa: Caifás
Kefa: Pedro
Kasdim: Caldeus
Lavan: Labão
Lashon Hará: (em hebraico )לשון הרע, Lashon significa língua e hará signifi-
ca o mal/mau, então a melhor tradução seria língua má, ou língua maledicen-
te. Fofoca.
Maasser: Dízimo
Mikvá ou mikvé [] ִמקְ וָה: É o nome dado à imersão ritual em água utilizada no
judaísmo. imersão.
Mishlei [Pr]: Livro de Provérbios [provérbios de]. Forma plural construta da pa-
lavra mashal [provérbio, parábola] que literalmente significa “provérbios de”.
Mishlei [Pr] Shlomo = provérbios de Salomão.
Moa’vi: Moabitas
Molech: Moloque
Moshê: Moisés
Moshia: Salvador
Moshiim: Salvadores
Nakdimon: Nicodemos
Noach: Noé
Neviim: (do hebraico )נביאיםou Profetas; é o nome de uma das três seções do
Tanakh, estando entre a Torá e Kethuvim.
Paga: Intercessão
Rabbanim: Rabinos
Rechavam: roboão
Sanhedrin: סנהדריןSinédrio
Sancheriv: Senaqueribe
S’dom: Sodoma
Shalom: Paz. Paz dada por D’us; Shalom Aleichem: Paz seja convosco
Talmidot: Discípulado
Tefilin: T’fíllin. (do hebraico Orações) Duas caixas pretas, de couro, que contêm
pequenos rolos com passagens bíblicas em seu interior (Sh’mol [Êx] 13.1-16;
Devarim [Dt] 6.4-9; l1.13-21). Durante as orações na sinagoga, os homens fi-
xam essas caixinhas no braço e na testa, em obediência a Devarim [Dt] 68. Os
t’fillin são chamados filactérios na agostor parte das traduções. “Usar os t’fillin”
significa colocá-los no devido lugar (Mattityahu 23.5).
Treif: Alimento não Kosher (Kasher), A comida que não estiver de acordo com a
lei judaica é chamada de treif ou treyf (em iídiche: טרייף, do hebraico | ְט ֵרפָ ה,
transl. tr’fáh). Num sentido mais técnico, treif significa “proibido”, “dilacera-
do” e se refere à carne que veio de qualquer animal que contenha algum defeito
que o torne impróprio para o abatimento.
Tzadikim: justos.
Tzdukim: Saduceus.
Tzaraat: lepra Doença de pele. De modo geral, não se trata do mal de Hansen
(hanseníase), o significado moderno atribuído à palavra “lepra”.
Yarden: Jordão.
Yehoshafat Josafá
Yehoram Jeorão
Yehu: Jéu.
Yishmael: Ismael.
Yerichó: Jericó.
Yerushalayim: Jerusalém.
Yeshayahu: Isaías.
Yeshivá ישיבה: Pl. yeshivot é o nome dado às instituições para estudo da Torá
e do Talmud dentro do judaísmo.
Yeshua: Jesus, O nome hebraico Yeshua ( ַ יֵשׁוּﬠ/ )ישועé uma forma alternativa
de Yehoshua, Josué, e é o nome completo de Jesus (transliterado ao grego Yeshua
fica: Ιησου’α, “Iesua”/”Ieshua” [também Ιησου’ς, “Iesu’ “/”Ieshu’ “/”Ie-
sus”]; Yehoshua [ ַ יְ הוֹשֻ ׁﬠ/ ]יהושועO nome “Yeshua” deriva-se de uma raiz he-
braica formada por quatro letras – ( ישועYod, Shin, Vav e Ayin) - que significa
“salvar” diminutivo de Yehoshua, que significa o ‘Eterno’ salvará; Yeshua Ha-
Mashiach: Jesus, o Messias. Salvador o Ungido.
Yeshuah: Salvação.
Yibum: Levirato.
Yonah: Jonas.
Yoshiyahu: Josias.
Zakkai: Zaqueu.
Parashá Sh'lach
zk xk uk l a b g
3 27 4 28 5 29 6 30 7 1 8 2 9 3
d h v z x u y
10 4 11 5 12 6 13 7 14 8 15 9 16 10
Parashá Chukat
ay by gy dy vu zu zy
17 11 18 12 19 13 20 14 21 15 22 16 23 17
Parashá Balak
xy uy k ak bk gk dk
24 18 25
Jejum de Tamuz
19 26 20 27 21 28 22 29 23 30 24
31 hk
25 Parashá Pinchas
g d h v z
7 3 8 4 9 5 10 6 11 7 12 x
8 13 u
9
Parashá Devarim
Shabat Chazon
Erev Tish'a B'Av
y ay by gy dy vu zu
14 10 15 11 16 12 17 13 18 14 19 15 20 16
Parashá Vaetchanan
Jejum de Tishá B'Av Tu B'Av Shabat Nachamu
zy xy uy k ak
21 17 22 18 23 19 24 20 25 21 26 bk
22 27 gk
23
Parashá Eikev
dk hk vk zk
28 24 29 25 30 26 31 27
Parashá Re'eh
Rosh Chodesh Elul
4 a
1 5 b
2 6 g
3 7 d
4 8 h
5 9 v
6 10 z
7
Rosh Chodesh
Elul Parashá Shoftim
11 x
8 12 u
9 13 y
10 14 ay
11 15 by
12 16 gy
13 17 dy
14
Parashá Ki Teitzei
18 vu
15 19 zu
16 20 zy
17 21 xy
18 22 uy
19 23 k
20 24 ak
21
Parashá Ki Tavo
Leil Selichot
25 bk
22 26 gk
23 27 dk
24 28 hk
25 29 vk
26 30 zk
27
D M
Janeiro
T Q Q S S D S
Fevereiro
T Q Q S S D S T
Março
Q Q S S
2016
Festas Judaicas:
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 Jan 25 : Tu Bishvat
3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 6 7 8 9 10 11 12 Mar 24 : Purim
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 13 14 15 16 17 18 19 Mar 25 : Shushan Purim
17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 20 21 22 23 24 25 26 Abr 23 : Pessach - 1º dia
24 25 26 27 28 29 30 28 29 27 28 29 30 31 Abr 24 : Pessach - 2º dia
31 Abr 30 : Pessach - Último dia
Mai 05 : Yom Hashoah
Mai 11 : Yom Hazikaron
Abril Maio Junho Mai 12 : Yom Ha'Atzmaut
D M T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S Mai 26 : Lag B'Omer
1 2 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 Jun 05 : Yom Yerushalayim
3 4 5 6 7 8 9 8 9 10 11 12 13 14 5 6 7 8 9 10 11
15 16 17 18 19 20 21 Jun 12 : Shavuot (1º dia)
10 11 12 13 14 15 16 12 13 14 15 16 17 18
22 23 24 25 26 27 28 Jun 13 : Shavuot
17 18 19 20 21 22 23 19 20 21 22 23 24 25
24 25 26 27 28 29 30 29 30 31 26 27 28 29 30 Ago 14 : Tisha B'Av
Out 03 : Rosh HaShanah
Começa
Out 04 : Rosh HaShanah
Acaba
Julho Agosto Setembro Out 12 : Yom Kipur
D M T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 Out 17: Sucot Começa
1 2 1 2 3
7 8 9 10 11 12 13 Out 23 : Sucot Acaba
3 4 5 6 7 8 9 4 5 6 7 8 9 10
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 Out 24 : Shemini Atzeret
17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 Out 25 : Simhat Torah
24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 31 25 26 27 28 29 30 Dez 25 : Chanucá Começa
31 Jan 01, 2017 : Chanucá Acaba