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O CAMPO DA ENERGIA HUMANA

“Nada está parado, tudo se move, tudo vibra”. – O Caibalion


Todo ser vivente tem uma energia intrínseca que transforma e evolui, irradiando e
influenciando o que está a sua volta. É através de nossos corpos e auras que
interagimos com
o Universo.
O toque entre os seres é a linguagem de relacionamento mais antiga que se
conhece. Estudos
arqueológicos indicam que, já na pré-História, o homem promovia o bem-estar
geral e
adquiria proteção contra lesões e infecções por meio de fricções no corpo. Seriam
os
primórdios do que hoje se entende por massagem.
Quando uma mulher dá a luz a uma criança e a acolhe nos seu seio para
satisfazer suas
necessidades básicas de sobrevivência, forma-se um vínculo afetivo que conforta
e
transforma a realidade deste ser. Se esta mãe, além de simplesmente amamentar
a criança,
também a acaricia, canta uma cantiga ou diz que a ama, ela aprofunda mais ainda
os laços
que a une a seu filho, interferindo positivamente na vida e na auto-estima desta
criança.
A massagem ou toque terapêutico, provavelmente, se espelhou nesta relação
primordial
entre mãe e filho. Quando queremos confortar alguém, um gesto de carinho
sempre aparece.
Pode ser um afago nas costas, na cabeça, no peito ou uma expressão facial que
transmite
calma e tranqüilidade, ou ainda, uma oração. Observem, que o toque terapêutico,
não
necessariamente precisa acontecer através de contato físico.
A Ciência Moderna, através da Física de Einstein, provou que o que chamamos
Matéria e
Energia são duas manifestações diferentes da mesma substância universal, que
se
diferenciam apenas pela forma do movimento vibratório.
O reconhecimento de que toda matéria é energia constitui a base para a
compreensão de que
todos os seres vivos podem ser considerados sistemas energéticos dinâmicos.
Assim, a cura
do corpo através deste nível básico energético ou vibracional é chamada de
“Medicina
Vibracional”. Dentre as terapias que podem ser incluídas nesta denominação
estão a
Homeopatia, a Terapia com Florais, a Cromoterapia, a Terapia dos Cristais, o
Reiki, O
Seichim, dentre outras.
Na natureza tudo é vida. Não existem coisas mortas. Mesmo os minerais, a água,
qualquer
objeto aparentemente inerte, encobre uma energia invisível impregnada de
vibrações capazes
de serem percebidas por quem tem muita sensibilidade. Hoje em dia, há muitos
aparelhos
que medem a “energia” dos objetos, provando o que os sensitivos já sabiam...
O estudo do Campo de Energia Humana data de milênios na história da
humanidade.
Embora não se falasse especificamente em campos de energia, místicos de várias
tradições
diziam enxergar luz ao redor dos corpos e principalmente das cabeças das
pessoas quando
entravam em estados expandidos de consciência, através das práticas de
meditação e oração.
O Tantra Yoga, antiga tradição espiritual hindu de mais de 5000 anos, menciona
uma
energia universal denominada Prana, vista como constituinte básico e a origem de
toda a
vida. A massagem Ayurvédica e o conhecimento dos chacras, grandes centros
energéticos de
nosso corpo remontam desta época.
Os chineses, 3000 anos a.C., postulavam a existência de uma energia vital, que
chamavam
de Ch’i. Afirmavam que toda matéria, animada ou inanimada, se compõe dessa
energia
universal e dela se impregna. Essa energia, segundo eles, contém duas forças, o
Yin e o
Yang. Quando estas forças estão em equilíbrio, o sistema vivo se encontra em
estado
saudável; quando não, resulta em doença. Os chineses mapearam nosso corpo
com linhas,
chamadas meridianos de energia cuja manipulação através de técnicas como o
Do-in, o
Shiatsu, O Tui-Na, a acupuntura e outras, restauram o equilíbrio do Yin e do Yang
promovendo a saúde.
Nos primórdios do século XX, O Dr. Wilhelm Reich, psiquiatra e contemporâneo
de Freud,
deu o nome de Orgone para a energia universal. Ele estudou a relação entre os
distúrbios do
fluxo de orgone no corpo humano e as doenças psicológicas. Desenvolveu um
método
psicoterapêutico onde aliou técnicas físicas ao processo analítico freudiano, a fim
de liberar
bloqueios para o fluxo natural de energia do orgone no corpo. Afirmava que
liberando os
bloqueios de energia clareava-se estados mentais e emocionais negativos.
São muitos os exemplos a citar que demonstram que a relação do Homem com o
meio em
que vive, não se dá apenas no aspecto físico. Com o avanço da Ciência, muitos
fenômenos
chamados inexplicáveis e que eram considerados “coisas dos místicos”, hoje são
provados
nas teorias da Física Quântica.
Muitas vezes, ainda é necessário utilizar o toque no corpo físico, pois nem todas
as pessoas
estão expandidas o suficiente para sentir e aceitar o toque energético.
Em muitos casos, os pacientes apresentam uma energia corporal de freqüência
vibratória
muito baixa e densa. É preciso trabalhar primeiramente com a sutilização da
mesma.
Proponho respirações ritmadas enquanto atuo no corpo, trazendo para este ser o
estado de
pertinência neste mundo, aliviando dores e desconfortos, “abrindo” desta forma o
acesso à
percepção de outros corpos.
À medida que a pessoa se livra de suas dores, ela começa a acessar suas
emoções, intuições
e sensações, expandindo seus estados de consciência, proporcionando uma nova
visão sobre
o desequilíbrio que a levou ao meu consultório.
Percebi o quanto é possível traçar um paralelo entre esta sutilização energética e
as 4
funções psíquicas da Psicologia Transpessoal, da teoria de Jung: razão, emoção,
intuição e
sensação (R.E.I.S.). Isto nos mostra que o conhecimento vem de uma mesma
Fonte.
• a Razão nos põe em contato com este mundo, com a realidade em que vivemos.
• a Emoção nos faz mergulhar em nosso íntimo, nosso coração - a Fonte do
Amor.
• a Intuição traz sabedoria, aceitação e desprendimento, equilibrando nossa
mente com
nosso corpo, fazendo a ponte com nosso ser sagrado.
• a Sensação é o radar que une as dimensões.
Através da terapia corporal procuro equilibrar estas funções da seguinte forma:
• Razão - aliviando os julgamentos através de massagem na cabeça, pescoço e
ombros,
onde fica o peso da responsabilidade, das culpas, das cobranças internas.
• Emoção – trazendo à tona a percepção do coração e das emoções, através de
toques
na região do peito, respirações torácicas, equilibrando o chacra cardíaco.
• Intuição – ajudando a pessoa a “ouvir” sua própria fala. Não me reporto à “fala”
racional, que “explica” os sintomas da doença, mas a “fala” emocional, que
desvenda
as causas de seus males. As visualizações criativas são recursos fantásticos para
que
as pessoas acessem suas memórias, tenham “insights”...
• Sensação – é a linguagem da massagem. Através da percepção do toque, os
pacientes
mergulham neste universo sagrado que é o seu corpo. Ele é o veículo para que
possamos viajar pelas várias dimensões da consciência.
Tenho consciência de que ainda há muito a aprender, mas hoje minha inquietação
já não é
tão crítica. Aceito a hora certa de receber mais conhecimentos. Hoje tenho
poderosas
ferramentas para ajudar as pessoas na cura de suas doenças e desequilíbrios,
mas tenho
clareza da imensidão de conhecimentos que ainda estão por vir.(Rita de Cássia
Batistella)

A Energia Vital

Prana e os Nadis

O cosmo e tudo que está submerso nele, inclusive nós, somos sustentados
por uma força vital que é denominada Prana. Essa incrível força vital não é
uma forma particular de energia e sim a essência última de todas elas: calor,
eletricidade, luz, gravidade, enfim, todas as forças que movem a matéria, em
suas múltiplas atividades, são expressões do Prana. Existem cinco formas
principais de pranas, chamados de Vayu, são eles: Prana; Apana; Samana;
Udana; Vyana. Cada um desses pranas atua em determinadas áreas do
corpo. Quando respiramos, automaticamente o prana circula através dos
vários nadis (nervos sutis) e vai se armazenando nos diversos chakras
(centros energéticos).
O nosso corpo é percorrido por uma infinidade de canais (nadis) que veiculam
a energia vital (prana), isto é, a energia do corpo sutil que vivifica o corpo
grosseiro (matéria).

Esses nadis são inumeráveis, mas, dos milhares que existem, 72 são os
principais. Dentre esses, três tem uma grande importância: Ida, Pindala e
Sushumna. 
Sushumna, o nadi supremo, é o canal central que corre no interior do eixo
cérebro espinal. De um lado e do outro dele, estão: à esquerda ida, o nadi
lunar, simbolizado pela cor branca, e pingala, o nadi solar, à direita,
simbolizado pela cor vermelha. Esses dois nadis, que representam os dois
pólos opostos da manifestação cósmica, estão ativos no homem comum, já o
nadi sushumna, que tem a natureza do Fogo, está inativado e nele o prana
não circula.

Os Centros Energéticos

Todos os nadis tem origem no chakra (centro energético) mais baixo, o


muladhara (suporte ou base), de onde se elevam, ramificando-se por todo o
corpo. Porém, sushumna (nadi central) sobe direto até o topo da cabeça e
desemboca no chakra sahasrara (lótus de mil pétalas), enquanto ida e
pingala, ambas partindo do períneo, vão dar respectivamente na narina direita
e na narina esquerda. No entanto, esses dois nadis não seguem um caminho
paralelo a sushumna, mas se entrecruzam.
Os chakras são centros energéticos acumuladores e distribuidores de energia
vital. Eles são interligados por uma ampla rede de meridianos (nadis)
fundamentais, centenas de outros meridianos secundários e tendo ligação
direta através destes meridianos com a aura, que também é um campo
energético que serve como uma capa protetora externa a todas as estruturas.
A sua representação dinâmica é circular e multicor, mas se analisados de
forma estática, na simbologia do Yóga, eles apresentam divisões em forma de
pétalas. Encontram-se distribuídos ao longo do eixo cerebrospinal, que
começa no cérebro, prossegue pela medula espinal e se distribui por todo o
corpo. Os seis chakras são as esferas de atividades da Shakti (energia
cósmica feminina). Além desses seis centros, encontra-se, no topo do crânio,
o “lótus de mil pétalas” (sahasrara), o centro cujos raios são inumeráveis e
eternos, que é a morada da consciência. Esse centro representa a
possibilidade de transcender o domínio da manifestação, e está localizado
acima do orifício situado na coroa do crânio, chamado de “a abertura para o
Absoluto”.
No chakra mais baixo, chamado de “suporte base” (muladhara), reside a
Kundalini (serpente fêmea adormecida). A este chakra corresponde o aspecto
mais grosseiro da matéria, o elemento Terra. Os outros chakras que estão
localizados entre o muladhara e o sahasrara fazem a conexão de energia
entre eles.

(Chakras)

Hatha Yóga e a Saúde do Corpo

No Hatha Yóga, o sistema nervoso energético (nadis e chakras) representa a


parte mais refinada do sistema nervoso humano. Age em ligação direta com o
sistema glandular e indiretamente com todos os órgãos do corpo. Sua função
é recolher, através dos chakras, as energias cósmicas do sol (prana) e
transmiti-las dos plexos às glândulas, a todo sistema nervoso e por fim ao
cérebro físico. Todos os plexos nervosos estão situados frente a um Chakra e
na região de uma glândula importante.
Como podemos ver, nosso corpo não é composto apenas por ossos,
músculos, órgãos, sangue, sistema nervoso, etc, ele é composto
essencialmente de prana. É o prana que dá energia ao corpo. Geralmente,
quando o prana não circula livremente pelos nadis e causa desajustes aos
chakras, o corpo ou a mente fica doente.
A prática do Hatha Yóga visa não só a harmonia psicofísica do corpo e sim o
reequilibrio de todos os sistemas: O físico, psíquico e o energético. Através
das práticas conjuntas dos Asanas (posturas), pranayamas (controle do
prana) e dos mudras (canalização de energias) é possível manter o corpo
equilibrado e em perfeita harmonia.
Praticar Hatha Yóga é estar consciente de nossa verdadeira natureza. É
respeitar e estar em harmonia com o universo.

Namaste!

O Sistema Endócrino e os Tchakras

O sistema nervoso e o sistema endócrino são os dois principais mecanismos de


comunicação e coordenação do corpo humano. Juntos, eles regulam quase todos
os sistemas orgânicos. Além desses dois sistemas, há um outro sistema que atua
mutuamente, denominado sistema energético ou tchakras. Basicamente os
centros energéticos são os verdadeiros elementos ativos e sustentadores do
sistema endócrino.
Vamos analisar um pouco mais detalhadamente a função do sistema endócrino e
dos tchakras para compreender o co-relacionamento desses dois sistemas.
O sistema endócrino é composto pelas glândulas endócrinas distribuídas pelo
corpo e tem a função de secretar hormônios, que são substâncias químicas
liberadas no sangue e transportados para todo o corpo.
Geralmente, o sistema endócrino e seus hormônios ajudam a regular os
processos metabólicos envolvidos com carboidratos, proteínas e gorduras. Os
hormônios também exercem funções importantes no crescimento e na reprodução
e auxiliam a regular o equilíbrio de água e de eletrólitos. Ocorrem três
mecanismos que regulam a secreção de hormônios que são:

I) Retroalimentação Negativa – Procura manter os níveis plasmáticos normais dos


hormônios.

II) Biorritmo – Altera o ritmo no padrão de secreção hormonal.

III) Sistema Nervoso Central – Controla os hormônios ativando o hipotálamo e


estimulando a parte simpática do sistema nervoso autônomo.
As Glândulas Endócrinas

A hipófise ou pituitária, localizada a baixo do hipotálamo, é chamada de glândula


mestra porque controla as atividades de diversas outras glândulas endócrinas. Ela
secreta oito hormônios e, portanto, afeta quase todas as funções do corpo. Divide-
se em: neurohipófise e adenohipófise. A neurohipófise é uma extensão do
hipotálamo e secreta dois hormônios: o hormônio antidiurético e a ocitocina. A
adenohipófise é controlada pelos hormônios do hipotálamo e secreta seis
hormônios importantes:

1) Hormônio do crescimento – É responsável pelo crescimento de músculos


esqueléticos e dos ossos longos do corpo. Exerce um forte efeito no metabolismo
e também determina a elevação nos níveis de glicose no sangue.

2) Prolactina – Promove a produção de leite nas mulheres.

3) Tiroestimulante – Estimula a glândula tireóide a secretar seus dois hormônios

4) Adrenocorticotrópico – Estimula o córtex da supra-renal a produzir três


esteróides, especialmente o cortisol.

5) Folículo Estimulante – Estimula o desenvolvimento dos óvulos nas mulheres e


dos espermatozóides nos homens.
6) Luteinizante – Determina a ovulação nas mulheres e a secreção de hormônios
sexuais em homens e mulheres.

A tireóide, localizada na região do pescoço, secreta dois hormônios que contêm


iodo e que regulam o padrão metabólico do organismo. O excesso de secreção
desse hormônio causa o hipertireoidismo e a diminuição causa o hipotireoidismo. 
A tireóide também secreta calcitonina, que altera os níveis sanguíneos de cálcio.
As quatro glândulas paratireóides, imersas na tireóide secretam o paratormônio,
que aumenta os níveis plasmáticos de cálcio por meio de seus efeitos em três
órgãos alvos: ossos, rins e trato digestório.
As duas pequenas glândulas supra-renais estão localizadas a cima dos rins e
também são chamadas de glândulas adrenais. Possuem duas regiões: a medula e
o córtex. A medula é uma extensão da parte simpática do sistema nervoso
autônomo e secreta a adrenalina e a norepinefrina. Já o córtex da supra-renal
produz três esteróides: cortisol, aldosterona e os hormônios sexuais, estrógeno e
testosterona. As funções do córtex estão relacionadas com o controle de açúcar,
de sal e dos órgãos sexuais.
O pâncreas está localizado na parte superior do abdome e secreta os hormônios
insulina e glucagon que ajudam a regular os níveis de glicose no sangue.
As gônodas são glândulas sexuais que consistem nos ovários e nos testículos.
Os ovários secretam o estrógeno e os testículos secretam a testosterona.
O timo situa-se na parte superior da cavidade torácica e tem a função de secretar
a timosina, que desempenha uma função importante no sistema imune.
A pineal, localizada próximo ao tálamo, é considerada o “relógio biológico do
corpo”, afetando o biorritmo e a reprodução. Ela secreta a melatonina e sua
produção está relacionada com a luz do dia. Quanto maior a exposição a luz,
menor o padrão de secreção de melatonina. Automaticamente ela exerce uma
importante função no ciclo sono/vigília.

Os Tchakras

Tchakras ou Chakras significa roda, disco, circunferência ou vórtice. Os Tchakras


são centros energéticos acumuladores e distribuidores de energia vitais. Os
principais ou estruturais são em número de sete, sendo que existem por volta de
450 tchakras secundários. Eles estão interligados por uma rede de meridianos (os
mesmos da acupuntura) por onde circulam a energia vital.
Os tchakras estruturais nunca ficam parados em um mesmo local, se movendo em
uma elíptica constante dentro da área que acompanha a medula espinal e sendo
que dois deles situam-se dentro da caixa craniana.
O sistema energético não pode ser visto como os outros sistemas do corpo, pois
ele é invisível, mas é indispensável para o funcionamento do físico, psíquico e
emocional. Os raios dos tchakras proporcionam aos plexos nervosos a energia
suficiente para desempenhar sua função.
A seguir vamos co-relacionar os sete tchakras principais com as glândulas
endócrinas e com o sistema nervoso.
Muladhara (básico) – Situa-se na base da espinha dorsal perto das gônadas e
está relacionado com o olfato e com o elemento terra. Corresponde ao plexo
coccígeo e comanda a reprodução.

Swadhistana (esplênico) – Situa-se no baço e está relacionado com o paladar e


com o elemento água. Controla o impulso sexual e as funções de desintoxicação
do organismo.

Manipura (umbilical) – Situa-se no umbigo ou plexo solar e está relacionado com


a visão e com o elemento fogo. Controla a vida vegetativa do organismo através
da parte parassimpática do sistema nervoso autônomo.

Anahata (cardíaco) – Situa-se na zona do coração e está relacionado com o tato


e com o elemento ar. Rege os sistemas circulatório e prânico.

Vishuda (laríngeo) – Situa-se na base do pescoço e está relacionado com a


audição e o elemento éter. Está vinculado a glândula tireóide.

Ajna (frontal) – Situa-se entre as sobrancelhas e está relacionado com o


intelecto. Está vinculado a hipófise.

Sahasrara (coronário) – Situa-se no alto da cabeça e está relacionado com a


consciência e o elemento universal. Está vinculado a glândula pineal. Também
influi no desenvolvimento do sistema nervoso central.

Na maior partes das pessoas os tchakras encontram-se semi adormecidos ou


totalmente adormecidos. A prática mais adequada de se despertar os tchakras é a
prática do Yóga Clássico, pois oferece segurança. Quando a prática é feita
corretamente, aos poucos é possível atingir níveis de consciência mais profundos
do que os normais.

Namaste!

Equilíbrio do Sistema Nervoso com Hatha Yóga

Todos sabem que a prática do Hatha Yóga trás reequilibrio físico, emocional e
mental, mas muitos ainda desconhecem as causas desses benefícios. O que
acontece é que durante a execução do relaxamento, das posturas e das
respirações, ocorre um reajuste em todos os sistemas do corpo e principalmente
do sistema nervoso. Por essa razão é que a prática do Hatha Yóga é conhecida
mundialmente como uma prática natural e muito eficiente para manter o corpo e a
mente saudáveis. Portanto vamos entender um pouco da estrutura e do
funcionamento do nosso sistema nervoso.

O sistema nervoso (SN) é dividido em dois sistemas que são: O sistema nervoso
central (SNC), que é composto pelo encéfalo e a medula espinal; O sistema
nervoso periférico (SNP), que está localizado fora do SNC e que é composto por
inúmeros nervos que conectam o SNC ao corpo.
Basicamente o sistema nervoso (figura) realiza as funções integrativa, sensitiva e
motora do corpo humano. Analisando mais detalhadamente o sistema nervoso
periférico, vemos que ele é composto de nervos e gânglios, que são por onde
passam os sinais até o SNC. Na sua estrutura completa é composto pelos 12
pares de nervos cranianos e 31 pares de nervos espinais.
Os 12 pares de nervos cranianos (figura) saem do encéfalo e realizam quatro
funções gerais que são:

1) Sentidos: olfato, gustação, visão e audição;


2) Sensibilidade: tato, pressão, dor, temperamento e vibração;
3) Motora I: controle voluntário dos músculos estriados esqueléticos;
4) Motora II: determina a secreção de glândulas e a contração dos músculos
cardíaco e liso.

Os 31 pares de nervos espinais (figura), emergem da medula espinal e são


divididos em: 8 pares de nervos cervicais; 12 pares de nervos torácicos; 5 pares
de nervos lombares; 5 pares de nervos sacrais; 1 par de nervo coccígeo. O
sistema nervoso periférico apresenta três funções:

a) Trazem informações da periferia, para o SNC, especialmente da pele e dos


músculos, através dos nervos somáticos aferentes;
b) Conduzem a informação do SNC para os músculos esqueléticos através dos
nervos somáticos eferentes;

c) A divisão autônoma (ou automática) do sistema nervoso, que supre os órgãos


(vísceras) e as glândulas.

A divisão autônoma do sistema nervoso é composta de duas partes: simpática e


parassimpática. A parte simpática, também chamada de parte toracolombar,
geralmente é ativada durante períodos de estress, ou quando a pessoa se sente
de alguma forma ameaçada. A parte parassimpática, também denominada parte
craniossacral é mais ativada durante condições calmas, exercendo um papel
importante na regulação do sistema digestório e na função reprodutiva.

Hatha Yóga & Sistema Nervos

Dentro do Hatha Yóga existe uma série de técnicas, que quando aplicadas de
forma correta, regulam e estimulam o sistema nervoso.
Vamos começar pelo relaxamento, que mexe com a parte parassimpática do
sistema nervoso autônomo. Durante o relaxamento os músculos ficam relaxados,
fazendo com que os nervos que os comandam não mandem mensagens,
permitindo dessa forma um grande repouso aos centros nervosos. Ocorre também
uma redução acentuada do ritmo cardíaco e um aumento da resistência da pele,
tornando a pessoa menos irritável aos fatores o ambiente.
Ao praticar as técnicas de respiração o sistema nervoso central e o sistema
nervoso autônomo simpático se integram, visto que há dois tipos de ritmo
respiratório no corpo humano: o consciente e o inconsciente. Dependendo do tipo
de respiração, o diafragma é trabalhado ajudando na expansão dos pulmões. O
fortalecimento do diafragma ajuda na movimentação da parede abdominal que
sustenta as vísceras no seu devido lugar, evitando a visceroptose.
Existem inúmeras posturas no Hatha Yóga e praticamente todas mexem
profundamente com o sistema nervoso. Quando o corpo é flexionado,
automaticamente a medula espinal e vários nervos do sistema nervoso periférico
estarão sendo ativados. Ao realizar posturas ativas, como os balanços no solo,
tanto os pares dos nervos cranianos quantos os espinais e automaticamente o
sistema nervoso parassimpático serão ativados. Ao manter uma única postura por
um determinado período de tempo, haverá um grande reajuste na parte do
sistema nervoso em que a postura estiver atuando, por exemplo, as posturas
invertidas, que mexem totalmente com a solução liquida de dentro da medula
espinal e que é responsável pela condução elétrica de todo sistema nervoso.
No funcionamento do sistema nervoso, para toda ação há uma reação, portanto se
ele estiver funcionando perfeitamente, automaticamente todos os outros sistemas
do corpo entrarão em harmonia, resultando em saúde e equilíbrio mental.

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       AOS DEVAS DA MÚSICA
 
Salve, Devas da Música!
Vinte de nosso auxílio.
Cantai-nos Vossas canções de alegria,
enchei-nos de Vossa Divina Harmonia.
Despertai-nos, para que escutemos Vossa voz.
Afinai nossos ouvidos para Vosso canto,
animai nossa música terrena com Vossa Luz.
Participai conosco dos trabalhos da Terra,
para que os homens ouçam as melodias que
cantais, além dos reinos do espaço e do tempo!
 

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