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MÓDULO DE SUPERVISÃO

FALCOHM-H

MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO


DESCRIÇÃO DO PROTOCOLO MODBUS-RTU DO
MÓDULO
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ÍNDICE

1. SOBRE A EMPRESA ................................................................................. 5

2. SOBRE ESTE MANUAL ............................................................................. 6

3. ATERRAMENTO ........................................................................................ 7

3.1. SISTEMAS ATERRADOS OU NÃO ATERRADOS ................................ 8

3.2. DIMENSIONAMENTO DO RESISTOR ................................................. 12

3.2.1. ENSAIOS ............................................................................................... 12

4. MONITORAÇÃO DO RESISTOR DE ATERRAMENTO .......................... 13

5. O MÓDULO INTELIGENTE DE SUPERVISÃO ....................................... 14

5.1. MÓDULO DE SUPERVISÃO FALCOHM-H –CARACTERÍSTICAS


GERAIS............................................................................................................ 17

6. DIAGRAMAS DE CONEXÃO DO MÓDULO DE SUPERVISÃO ............. 19

7. UTILIZANDO E PARAMETRIZANDO O MÓDULO DE SUPERVISÃO ... 23

7.1. ATIVANDO O TESTE DO SISTEMA E VISUALIZANDO AS TELAS DE


INDICAÇÃO DE ALARME(S) .......................................................................... 26

7.2. QUITAÇÃO OU RESET DAS INDICAÇÕES DE ALARMES ................... 28

7.3. INTRODUÇÃO DA SENHA DE LIBERAÇÃO PARA A


PARAMETRIZAÇÃO DO MÓDULO DE SUPERVISÃO .................................. 28

8. AJUSTE DO LIMITE PARA ALARME DE CORRENTE .............................. 31

8.1 AJUSTE DA CORRENTE MÍNIMA A SER ATINGIDA DURANTE O TESTE


DO SISTEMA ................................................................................................... 31

8.2 AJUSTE DO INTERVALO PARA O TESTE AUTOMÁTICO DO SISTEMA


......................................................................................................................... 31

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8.3 AJUSTE DO TEMPO ATIVADO (TEMPO ON) DURANTE A PESQUISA


DE DEFEITOS (ONDA QUADRADA) .............................................................. 32

8.4 AJUSTE DO TEMPO DE RETARDO DO ALARME DE CORRENTE ALTA


......................................................................................................................... 33

8.5 ATIVAÇÃO DA FUNÇÃO “ONDA QUADRADA” ..................................... 34

8.6 AJUSTE DO ENDEREÇO IP DO MÓDULO DE SUPERVISÃO ........... 35

8.7 AJUSTE DO ENDEREÇO MODBUS DO MÓDULO DE SUPERVISÃO


37

8.8 AJUSTE DA PORTA RS485 (MODBUS) ........................................... 38

9 GRAVANDO OS PARÂMETROS NO MÓDULO DE SUPERVISÃO ....... 38

10 PROGRAMA SUPERVISÓRIO PARA OS MÓDULO DE SUPERVISÃO


FALCOHM (TODOS) ....................................................................................... 41

11.1. INSTALAÇÃO DO PROGRAMA SUPERVISÓRIO PARA O MÓDULO


DE SUPERVISÃO FALCOHM ......................................................................... 43

11.1.1 CONFIGURAÇÃO DOS AJUSTES DE REDE DO COMPUTADOR .... 43

11.1.2. CONFIGURAÇÃO DO CABO DE REDE ENTRE O MÓDULO DE


SUPERVISÃO E O COMPUTADOR ................................................................ 48

11.2. CONFIGURAÇÃO DA COMUNICAÇÃO NO PROGRAMA


SUPERVISÓRIO .............................................................................................. 51

11.3. MONITORANDO OS VALORES DE CORRENTE – JANELA DE


MONITORAÇÃO .............................................................................................. 54

11.4. PROGRAMANDO OS PARÂMETROS DE MONITORAÇÃO E


CONTROLE ..................................................................................................... 56

11.5. CADASTRANDO USUÁRIOS E DEFININDO AUTORIZAÇÕES ........... 59

11.6. TELA DE APRESENTAÇÃO GRÁFICA DA MONITORAÇÃO .............. 60

ANEXO 1 – GUIA RÁPIDO PARA GERAÇÃO DE GRÁFICO VIA EXCEL A


PARTIR DO ARQUIVO CSV EXPORTADO .................................................... 64

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ANEXO 2 – DESCRIÇÃO COMUNICAÇÃO MODBUS – RTU DO MÓDULO


FALCOHM ....................................................................................................... 67

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1. SOBRE A EMPRESA

A OHMIC com sede em Indaiatuba, Estado de São Paulo, é uma


empresa que atua no ramo eletroeletrônico, desfrutando de reconhecimento
nacional e internacional, com tecnologia própria, com estrutura forte e bem
posicionada no mercado.
A empresa vem alcançando suas metas e estratégias com qualidade,
produtividade e rentabilidade, fornecendo produtos e serviços adequados às
necessidades de seus clientes e contribuindo para o desenvolvimento
industrial nos locais onde atua.

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2. SOBRE ESTE MANUAL


Este manual tem a finalidade de prover a apresentação, informações
sobre a instalação, uso e configuração do Módulo de Supervisão de
Resistores de Aterramento.
Para um melhor entendimento, faz-se necessário a leitura cuidadosa das
explanações a seguir, cuja finalidade é dar subsídios técnicos para as
seções posteriores.

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3. ATERRAMENTO

Os resistores de aterramento são utilizados em sistemas elétricos com a


finalidade de limitar a corrente de falta fase-terra a um valor que não
danifique os equipamentos, não vindo a causar acidentes pessoais e ainda
permitam que o fluxo de corrente existente seja capaz de fazer atuar os
relés de proteção, desligando o sistema, limpando a falta.

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3.1. SISTEMAS ATERRADOS OU NÃO ATERRADOS

Os sistemas de fornecimento de energia elétrica podem ser aterrados ou


não aterrados, desta forma podemos dizer:

- ATERRADO: Aquele no qual pelo menos um ponto do sistema ou um


condutor é intencionalmente conectado à terra, mantendo-se assim ao
mesmo potencial elétrico.

Os sistemas aterrados podem ser:

- Solidamente aterrado
É feita uma ligação física e direta entre o neutro e a terra. Vide
figura 1.

Figura 1 – Solidamente Aterrado.

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- Aterrado através de um reator


Existe uma impedância de caráter predominantemente reativo,
entre o neutro e a terra. Vide figura 2.

Figura 2 – Aterrado através de Reator.

- Aterrado através de um resistor


É inserido entre o neutro e a terra um elemento resistivo. Dessa
forma passa a existir entre o neutro e a terra uma impedância
predominantemente resistiva. Vide figura 3.

Figura 3 – Aterrado através de Resistor.

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- Aterramento através de um transformador


O transformador, onde também predomina uma impedância
reativa, proporciona o ponto neutro (conexão estrela) por onde se
efetivará o aterramento. Vide figura 4.

Figura 4 – Aterrado através de Transformador.

- Aterramento através de indutor (Bobina de Petersen)


É uma bobina (reatância indutiva) previamente calculada que
proporciona uma corrente indutiva de neutro que anula a corrente
capacitiva circulante, eliminando-se desta forma o arco elétrico.
Vide figura 5.

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Figura 5 – Aterrado através de Indutor.

- NÃO ATERRADO: É o sistema sem ligação intencional alguma à terra.


Cada concepção de aterramento tem suas vantagens e desvantagens.
De como será feito o aterramento, dependerá de uma análise e
conhecimento de sistema elétrico a ser operado e da percepção dos
seguintes aspectos:

a) Intensidade da corrente de falta


Como qualquer corrente, sua circulação trás consigo fenômenos de
aquecimento em virtude das perdas por efeito Joule que aí ocorrem e,
fenômenos de natureza magnetostritiva nos barramentos e
condutores com apresentação de deformações. Ambos os
fenômenos são tanto mais críticos, quanto maior a corrente.
Cabe, portanto, ao resistor limitar a corrente de falta de forma a
reduzir os efeitos no ponto ou sistema percorrido por essa corrente.

b) Transientes de sobretensão
A grandeza dos transientes de sobretensão depende basicamente do
tipo de aterramento.
É importante salientar que estes transientes podem, porém, tornar a
falta ocorrida ainda mais crítica, ampliando provavelmente o defeito.
Assim, sua limitação a valores baixos é uma preocupação que trará
benefícios às próprias condições de segurança do sistema.

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c) Proteção por relés


Utilizando relés de proteção no sistema de aterramento, a sua
atuação, logicamente, será determinada por suas características de
operação. Conseqüentemente conhece-se no circuito em que
condições os relés devem atuar e, qual coordenação e seletividade
devem existir entre eles.

3.2. DIMENSIONAMENTO DO RESISTOR

Em geral os resistores de aterramento são projetados para conduzir


correntes por tempo limitado que na maioria dos casos, em função do
sistema de proteção, utiliza-se o valor de 10 segundos.
O cálculo então, a ser feito, depende da tensão fase-neutro do sistema,
da resistividade do material que será utilizado, da temperatura de trabalho
desejada, do coeficiente de temperatura do material do resistor e etc.
Tudo isso nos levará a um dimensionamento preciso para absorver a
energia durante o tempo de circulação da corrente.

3.2.1. ENSAIOS

Como todos os equipamentos elétricos, os resistores devem passar por


uma séria de ensaios muito bem definidos pela norma IEEE Std C57.32-
2015 substituta da ANSI/IEEE-std-32-1972.
Essa norma estabelece os valores e limites a serem seguidos pelos
fabricantes na fabricação e que serão, então, confirmados posteriormente
durante os ensaios e testes na fábrica ou no campo.
Para os resistores são feitos ensaios de rotina e, além dos ensaios:
a) verificação do nível de isolação;
b) tensão aplicada sob freqüência industrial durante um minuto;
c) verificação da elevação de temperatura através de cálculo pela
equação 14 do IEEE;
d) medição da resistência ôhmica de isolamento do resistor;
e) medição da espessura da camada de pintura;

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f) verificação da aderência da tinta utilizada na pintura;


g) verificação da aparência visual;
h) verificação dimensional;
i) verificação dos dados da placa de identificação.

4. MONITORAÇÃO DO RESISTOR DE
ATERRAMENTO
Como dito anteriormente, os resistores de aterramento são
confeccionados e instalados para limitar a corrente de neutro-terra a um
valor determinado e são fabricados para suportar tal corrente por um
determinado intervalo de tempo.
Desta forma é importante que tanto a corrente de falta e que as
condições do resistor sejam monitoradas e controladas. Para isso a OHMIC
disponibiliza para seus clientes um módulo inteligente de supervisão, o qual
é objeto deste manual.
Uma das funções do módulo de supervisão é através do monitoramento
da corrente de falta, sinalizar quando esta atinge um valor predeterminado,
possibilitando assim, que medidas de correção e / ou manutenção do
sistema sejam tomadas, a fim de se evitar danos ao sistema.
Para verificar a integridade do resistor de aterramento, o sistema de
monitoração faz uma conexão entre uma das fases do sistema secundário e
o resistor de teste, provendo uma pequena corrente através do terra até o
neutro do transformador, e com a leitura dessa corrente de falta proposital
tem-se então a verificação da integridade do resistor de aterramento, bem
como o aterramento do sistema.
Esse teste pode ser feito manualmente e automaticamente.
Automaticamente é possível configurar os intervalos de 10 minutos até 24
horas (10 a 1440 minutos). Caso no teste não se atinja a corrente mínima
para a constatação da integridade do resistor de aterramento, bem como do
sistema de aterramento, o módulo sinaliza um alarme que pode ser usado
como o usuário melhor entender. Em automático, o teste somente ocorrerá
se a corrente atualmente medida pelo módulo, estiver inferior a 1 ampere.

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5. O MÓDULO INTELIGENTE DE SUPERVISÃO


O Módulo de Supervisão FALCOHM-H foi desenvolvido para substituir
integralmente suas versões anteriores (FALCOHM-T, FALCOHM-T V2 e
Plus) sem que característica alguma fosse omitida e, mantendo-se as
vantagens dimensionais, de instalação, de isolamento do circuito de neutro
com o sistema de monitoração e ainda com a grande vantagem, diferencial
e comodidade de se monitorar a corrente de falta, ajustar seus parâmetros
remotamente via o Supervisório sobre protocolo Ethernet.
O Módulo de Supervisão ainda incorpora a funcionalidade ModBus RTU
(slave), o que possibilita que qualquer equipamento de mercado, sendo
mestre de rede ModBus RTU (RS485), possa ler do módulo seus
parâmetros de leitura e controle através da função 03 ou 04 – O protocolo
ModBus do FALCHOM-H será explanado posteriormente.
Ainda nesta versão do módulo, é possível estabelecer acesso ao usuário
na programação do tempo de retardo para alarme de sobrecorrente de fuga
e o patamar de corrente mínima, usado para certificar que o sistema de
aterramento esteja funcional. Essas últimas possibilidades de customização,
proveem ao usuário final muito maior liberdade no dimensionamento de sua
caixa resistiva.
Com o FALCOHM-H é possível configurar o intervalo de teste do sistema
de aterramento para funcionar automaticamente com um intervalo de tempo
ajustável, mas se não desejado, basta zerar esse intervalo, que o módulo só
fará o teste do sistema quando for dado o comando manualmente via o
teclado frontal.
As leituras de correntes efetuadas pelo Módulo de Supervisão são feitas
com o uso de um Integrated Hall Effect Sensor (sensor de efeito Hall) que
integrado internamente ao módulo, pode ser usado na série de medição da
corrente de falta, ou pode ser conectado a um TC (transformador de
corrente) externo, dando a oportunidade de uso nas mais diversas
configurações ou necessidades.
Consulte sempre a OHMIC para definir qual versão de localização de TC
melhor atende.

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O grande diferencial do Módulo de Supervisão é possuir uma “Embebed


Ethernet 10BaseT”, que provê sem a necessidade de integração de outros
equipamentos, a sua monitoração e controle remotos via uma rede de
acesso local (LAN – Local Access NetWork) Ethernet cuja regulamentação
se dá pela norma IEEE 802.3, que vem se tornando o padrão mundial de
comunicação FieldBus (rede de campo), além de ser a muito tempo o
padrão mundial de comunicação em sistemas computadorizados.
Ethernet é uma tecnologia de interconexão para redes locais baseada no
envio de pacotes. Ela define cabeamento e sinais elétricos para a camada
física, e formato de pacotes e protocolos para a camada de controle de
acesso ao meio (MAC – Media Access Control) do modelo OSI (Open
Systems Interconection – É um conjunto de padrões ISO relativo à
comunicação de dados).
O padrão Ethernet com sua popularização, já é de longe o mais
acessível tanto financeiramente, quanto tecnicamente. A alta velocidade de
troca de dados desse padrão faz com que este seja o mais aplicado também
em parques industriais, onde o controle dos processos deve ser em tempo
real.
Atualmente já é possível encontrar redes Ethernet em praticamente
todas as plantas comerciais e industriais, assim a utilização do acesso
remoto do Módulo de Supervisão, requer praticamente nenhum
investimento em infraestrutura.
Ainda com a utilização do Módulo de Supervisão FALCOHM-H é
possível através do programa supervisório, além do ajuste remoto do limite
de corrente para alarme, a geração de um gráfico do comportamento da
amplitude da corrente e sua exportação para um arquivo do formato CSV
(Comma Separated Values), que é um padrão global para o intercâmbio de
informações em base de dados.
Esse tipo de arquivo exportado pode ser aberto, por exemplo, em
qualquer versão da planilha eletrônica EXCEL da Microsoft, possibilitando-
se que através dos valores exportados, sejam confeccionados novos
gráficos, cálculos de tendência, cálculos de média, cálculos de moda e
qualquer outro cálculo estatístico que se deseje.

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Com esse tipo de informação os responsáveis pelo sistema aterrado por


resistor, podem avaliar com precisão a sua real situação, tomando medidas
preditivas e preventivas que têm enormes vantagens sobre as corretivas, já
que as paradas para correção podem ser programadas a fim de impactar o
menos possível no fornecimento de energia.
O Módulo de Supervisão FALCOHM-H possui em seu frontal, um painel
de operação com um teclado de membrana e uma interface visual com
Display Gráfico de Cristal Líquido (GLCD), que através deles é possível
efetuar toda a parametrização e a leitura da corrente de fuga, bem como a
verificação da atuação do alarme.
A quitação do alarme também pode ser feita via seu painel frontal de
operação, assim como a ativação do teste ou simulação de defeito.
Os principais parâmetros a serem ajustados no Módulo são:
a) Alarme para limite máximo de corrente;
b) Valor de corrente mínima a ser medida durante o teste do
sistema;
c) Intervalo entre os testes (caso seja desejado o modo automático);
d) Tempo de retardo para alarme de corrente alta de falta;
e) Intervalo de tempo “ON” – tempo em que a pesquisa de defeito
fica ativada (Tempo de ativação do by-pass em R2);
f) Intervalo de tempo “OFF” – tempo em que a pesquisa de defeito
fica desativada (Tempo de não ativação do by-pass em R2);
g) Endereço IP (Internet Protocol) – endereço pelo qual o Módulo de
Supervisão responde na rede Ethernet;
h) Endereço ModBus (slave) do módulo;
i) Configuração da porta RS485 para ModBus-RTU;
O acesso aos parâmetros é permitido via a introdução de uma senha,
evitando assim que os parâmetros sejam inadvertidamente alterados
(consulte a OHMIC para o recebimento dessa senha).
Os parâmetros ajustados passam a vigorar imediatamente, porém eles
devem ser gravados no Módulo de Supervisão para que em uma eventual
queda de alimentação eles não sejam perdidos e o módulo retorne
operando com o set anterior ao reajuste.

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O Módulo de Supervisão possui memória própria, do tipo “FLASH


EPROM”, não havendo assim a necessidade de uso de baterias para que
seu ajuste de parâmetro seja mantido. Desta forma, o Módulo não requer
qualquer tipo de manutenção preventiva ou corretiva.
A calibração da leitura de corrente é efetuada digitalmente na fábrica
com o uso de padrões e métodos certificados, não havendo necessidade de
reajustes por parte do usuário final. Esta calibração por ser digital, somente
será possível de ser feita na fábrica.

5.1. MÓDULO DE SUPERVISÃO FALCOHM-H –


CARACTERÍSTICAS GERAIS
O módulo é enclausurado em uma caixa para fixação de painel que pode
ser instalado diretamente na caixa de acondicionamento dos resistores de
aterramento ou externamente em outro armário elétrico.
No frontal do Módulo encontra-se seu painel de operação e interface
visual, em sua parte traseira encontra-se a barra de conectores para a
ligação com os resistores de aterramento, da conexão terra, da conexão do
neutro, da conexão da fase, o acesso aos contatos dos relés de sinalização
de alarmes, bem como o acesso à porta ModBus – RTU (RS485).
A alimentação do Módulo de Supervisão é feita pelos pinos 1 e 2 do
conector traseiro na forma full-range (de 85 à 240VAC).
Ainda na parte traseira do Módulo de Supervisão encontra-se o conector
da porta Ethernet do padrão RJ45.
A corrente máxima suportada pelo Módulo de Supervisão é de 05
Amperes para a opção de uso direto do sensor interno, suportando picos de
até 20 Amperes por 2 segundos, mas para com o uso de TC externo, essa
leitura pode ser muito ampliada, porém a indicação continuará sendo de no
máximo 9,99 Amperes.
Como a nova versão do módulo usa um sensor de efeito Hall e
retificadores internos de precisão, o módulo tem a capacidade de medir
correntes em qualquer sentido (AC) e também tem a capacidade de medir
correntes DC puras ou correntes alternadas com componentes em corrente
contínua.

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A OHMIC pode, mediante negociação prévia para avaliar a viabilidade,


alterar a faixa indicativa para, por exemplo, a escala de 0 a 100%.
O maior intervalo de tempo possível a ser programado na operação
cíclica de pesquisa de falhas (“ONDA QUADRADA”) é de 9,9 segundos para
o tempo desativado e de 2 segundos para o tempo ativado.
Existem com acesso no conector da parte traseira do Módulo, 2 relés
com um contado seco reversível livremente disponível para a sinalização de
alarmes (excesso de corrente e/ou falha de aterramento – o display indicará
por mensagem um texto relativo ao alarme) e o outro rele para informar que
o Módulo está ligado e operante. A corrente máxima permitida para os
contatos dos relés é de 5 amperes.
Recomenda-se que o aparelho esteja protegido contra luz solar direta e
contra agentes químicos solventes e abrasivos.

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6. DIAGRAMAS DE CONEXÃO DO MÓDULO DE


SUPERVISÃO
O Módulo de Supervisão com a opção de usar diretamente o sensor
interno, deve ser conectado ao secundário do transformador e ao conjunto
de resistores de limitação de acordo com a figura 6 abaixo:

Figura 6 – Diagrama de Ligação – Opção uso sensor interno.

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As conexões mostradas na figura 6 devem ser seguidas à risca, sob


pena de provocar curto-circuito no secundário do transformador, bem como
na queima e inutilização do Módulo de Supervisão.
Note que para essa versão (FALCOHM-H), as ligações são as mesmas
para a versão Plus.
Todas as ligações devem ser feitas com a energia desligada e com o
conector traseiro do Módulo desplugado do mesmo para que as conexões
possam ser feitas de forma correta e bem apertadas, evitando assim
eventuais problemas de contactação.
Note que nesta opção com o usando o sensor interno diretamente, a
interconexão do neutro do secundário do transformador ao terra se dá via o
Módulo de Supervisão, desta forma se o módulo for retirado, o sistema
perderá o aterramento via resistor.
Havendo a necessidade de se retirar o Módulo de Supervisão do
sistema, deverá ser feito uma ponte entre o neutro do transformador e o
primeiro terminal do resistor R1, ou seja, deve-se fazer uma ponte entre os
pinos 2 e 4 do módulo.
O Módulo de Supervisão com a opção de TC externo, deve ser
conectado ao secundário do transformador e ao conjunto de resistores de
limitação de acordo com a figura 6a abaixo:

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Figura 6a – Diagrama de Ligação – Opção TC externo.

As conexões mostradas na figura 6a devem ser seguidas à risca, sob


pena de provocar curto-circuito no secundário do transformador, bem como
na queima e inutilização do Módulo de Supervisão.
Note que para essa versão (FALCOHM-H), as ligações são as mesmas
da versão Plus.
A escolha do uso de um TC externo ou sensor interno deve sempre ser
informada à OHMIC, para que o módulo saia da fábrica já configurado para
cada tipo de uso.

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Nesta opção, o circuito de aterramento não passa pelo interior do


aparelho, assim mesmo que o módulo seja desconectado, o aterramento
não será afetado.
Todavia, caso deseja-se desconectar o módulo do TC externo, deve-se
para assegurar o funcionamento do TC externo e evitar que esse seja
danificado, é recomendado que seus terminais secundários sejam curto-
circuitados, evitando que diferenças de potencial elevadas apareçam em
seus terminais e prejudiquem sua isolação.
Todas as ligações devem ser feitas com a energia desligada e com o
conector traseiro do Módulo desplugado do mesmo para que as conexões
possam ser feitas de forma correta e bem apertadas, evitando assim
eventuais problemas de contactação.

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7. UTILIZANDO E PARAMETRIZANDO O MÓDULO DE


SUPERVISÃO

Após a instalação do Módulo Limitador e a correta integração do Módulo de


Supervisão, o sistema já pode ser energizado.
O Módulo de Supervisão já vem calibrado e aferido de fábrica e com os
seguintes valores previamente programados, que podem variar de acordo com
o pedido:
a) Limite máximo de corrente neutro-terra -> 3 amperes;
b) Tempo de retardo para ativação do alarme de corrente alta de neutro-
terra -> 3 segundos;
c) Intervalo de tempo ativado para pesquisa de curto (onda quadrada) -> 1
segundo;
d) Intervalo de tempo desativado para pesquisa de curto (onda quadrada) ->
5 segundos;
e) Corrente mínima a circular pelo sistema durante o teste de
aterramento/resistor -> 0,7 amperes;
f) Intervalo de ativação do teste de aterramento em modo automático -> 240
minutos;
g) Endereço ModBus do módulo -> 2;
h) Configuração do canal RS485 do ModBus -> 9600, N, 8, 1;
i) endereço de IP -> 192.168.0.5;
j) máscara de sub-rede -> 255.255.255.0.

Na figura 7 é mostrado o frontal do FALCOHM-H.


Assim que o Módulo de Supervisão é ligado, serão apresentadas em seu
visor as telas mostradas nas figuras 8, 9 e 10.

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Figura 7 – Frontal do Módulo FALCOHM-H.

Figura 8 – Primeira Tela após energização.

Figura 9 – Segunda Tela após energização.

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Durante a apresentação desta tela, o Módulo de Supervisão estará fazendo


sua inicialização e após alguns segundos, o Módulo fará o carregamento dos
parâmetros já gravados em sua memória interna. Durante este processo será
apresentado a tela mostrada na figura 10.

Figura 10 – Terceira Tela após energização.

Após a carga dos parâmetros de controle, já previamente descritos, o


Módulo já estará em funcionamento e operando a supervisão do sistema de
aterramento com os valores default e a tela apresentada na figura 11 será
mostrada.

Figura 11 – Tela de Medição.

Na tela de medição já é possível a leitura do valor de corrente. Note que


essa tela agora passará a ser a tela básica do Módulo, já que após qualquer
navegação entre as telas pode levar ao retorno da visualização desta tela.
Os valores de corrente mostrados pelo Módulo de Supervisão são
calculados pela raiz quadrada média (RMS) da onda senoidal obtida no
secundário do transformador de corrente com alta taxa de amostragem, desta
forma os valores não representam o valor de crista de onda.

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A partir da tela de medição (figura 11) podemos através do teclado (lado


direito do painel de operação) navegar até todas as telas do Módulo de
Supervisão a fim de ajustar os parâmetros de controle e monitoração.

7.1. ATIVANDO O TESTE DO SISTEMA E


VISUALIZANDO AS TELAS DE INDICAÇÃO DE
ALARME(S)
Conforme mostrado na figura 11, estando o Módulo apresentando a tela de
medição, é possível também efetuar a ativação do teste de Sistema de
Aterramento pressionando para isso a tecla “FUNC”.
O teste de sistema, consiste em se conectar uma das fases do secundário
do transformador (conexão do pino 1 do conector traseiro) à terra via o resistor
“R3” do módulo de limitação (o R3 é mostrado na figura 6 e 6a – Diagrama de
Ligação). O valor do resistor R3 é calculado de acordo com sistema onde os
resistores de limitação serão empregados, assim seu valor pode variar para
cada sistema.
Ao ser pressionada a tecla “FUNC” na tela de medição, o aparelho fará a
interconexão da fase do secundário do transformador ligada ao pino 1 do
Módulo de Supervisão ao R3 ligado ao pino 7 do Módulo de Supervisão.
O teste deve ser feito por um tempo o quão mais breve possível, a fim de se
evitar o aquecimento excessivo do resistor de teste (R3), por isso este tempo é
fixado no valor de 5 segundos. Durante este período o LED esquerdo (verde)
ficará aceso indicando que o teste está ativo.
Em um sistema operando normalmente e com seus parâmetros de controle
bem ajustados, o teste deve provocar a adição do valor de corrente através de
R3 ao valor já mostrado, dependendo de qual fase é responsável por uma
eventual fuga, ou seja, se houver uma fuga causada por falta na mesma fase
que a conectada ao pino 1, uma adição simples ocorre, mas se a corrente de
falta está sendo causada por outra fase o valor é maior do que uma simples
adição, já que teremos no primeiro caso uma fuga fase-terra e noutro uma fuga
fase-fase, podendo disparar o aparecimento do alarme de limite máximo de
corrente. Assim deve-se avaliar as condições antes de efetuar o teste, pois se
existir um rele de desligamento do sistema (desligamento do secundário do
transformador) este poderá ser acionado.

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Ainda com a apresentação da tela de medição no Módulo de Supervisão, ao


ser pressionada a tecla “PAGE”, cuja função é a de navegar ou paginar entre as
telas do Módulo, será apresentada a tela de introdução da senha para a
liberação do ajuste dos parâmetros de controle.
Sem a introdução da senha correta, o Módulo somente permitirá que os
parâmetros sejam visualizados e não alterados.
A figura 12 mostra a tela de ocorrência do alarme que o limite máximo de
corrente ocorreu.

Figura 12 – Tela de Alarme de Limite de Corrente.

Com a ocorrência de alarme, o LED vermelho do frontal "DEFEITO" também


acenderá. Esse LED é de alto brilho e pode ser visto à distância.
Ao ter o limite de corrente atingido, o Módulo de Supervisão além de
apresentar uma tela para a indicação visual do ocorrido, fará a ativação do relé
de alarme, ou seja, se o limite de corrente for atingido, o relé cujos contatos
estão disponíveis nos pinos 8, 9 e 10 do conector traseiro do Módulo será
ativado.
Se o Módulo de Supervisão ativar o alarme, este permanecerá até que uma
quitação seja feita. A quitação fará com que a tela de indicação de alarme seja
finalizada e a tela de medição seja novamente mostrada, além do fato de que o
relé de indicação de alarme seja desacionado.
Entretanto, se ainda persistir corrente que tenha atingido o limite, o relé não
se desligará, porém a tela de alarme é fechada e então é possível verificar a
corrente atual pela tela de medição.
Após um período de alguns segundos, mesmo tendo se quitado a indicação
de alarme, se este ainda persista, novamente a tela de alarme será
apresentada.

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7.2. QUITAÇÃO OU RESET DAS INDICAÇÕES DE


ALARMES

Assim que o Módulo de Supervisão estiver operante, este monitorará


sempre o valor de corrente, independentemente da tela que estiver sendo
mostrada em seu display.
Na ocorrência de alarmes, a tela de indicação correspondente ao alarme é
automaticamente mostrada e ficará assim até que uma quitação seja efetuada.
A quitação dos alarmes se dá pressionando a tecla “ENT” do painel de
operação do Módulo de Supervisão estando este mostrando a tela de alarme.
Durante o teste do sistema que pode ter sido disparado automaticamente ou
manualmente se pressionando a tecla “FUNC” quando o módulo estiver
mostrando a tela de medição de corrente, se a corrente não atingir o limiar
mínimo previamente definido, também será apresentado uma tela de alarme,
como mostrado na figura 13, bem como a ativação do LED “DEFEITO” do
frontal e do relé de alarme.

Figura 13 – Alarme de Falha de Aterramento (Resistor aberto ou circuito


interrompido).

7.3. INTRODUÇÃO DA SENHA DE LIBERAÇÃO PARA A


PARAMETRIZAÇÃO DO MÓDULO DE SUPERVISÃO

Estando o Módulo de Supervisão mostrando a tela de medição, ao ser


pressionada a tecla “PAGE” – Figura 11 - a tela de introdução da senha de
liberação será apresentada conforme mostrado na figura 14.

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Figura 14 – Tela de Introdução da Senha de Acesso.

Com a introdução da correta senha de acesso, libera-se a possibilidade


de alteração dos valores dos parâmetros de controle e monitoração do
Módulo de Supervisão, mas caso a senha não seja corretamente entrada,
os valores serão somente visualizados, não sendo possível então seus
ajustes.
O tempo de validade da senha é de 90 segundos. Após esse tempo, a
senha é automaticamente desativada e a alteração dos parâmetros será
bloqueada.
A nova liberação pode ser feita a qualquer tempo, caso o tempo de 90
segundos não seja suficiente para o ajuste de todos os parâmetros.
Para a introdução da senha, faz-se uso do teclado do painel do Módulo
de Supervisão, seta para cima = incrementa 1, seta para baixo =
decrementa 1, seta para direita = incrementa 10 e seta para esquerda =
decrementa 10. Esse mesmo esquema de uso das setas para a introdução
da senha também é usado na parametrização do módulo, ou seja, sempre
as teclas de “seta” são usadas para se incrementar ou decrementar os
valores ajustáveis do módulo.
Se o valor da senha estiver correto, ao ser pressionada a tecla “PAGE” o
Módulo de Supervisão apresentará a tela de ajuste do limite de corrente em
modo de introdução, conforme mostrado na figura 15.

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Figura 15 – Tela de ajuste de limite de corrente para alarme.

O valor da senha será fornecido pela OHMIC diretamente ao cliente.


Esse valor é fixo e é gravado no firmware do Módulo de Supervisão.
Consulte a OHMIC caso essa senha seja perdida ou sua mudança seja
necessária.

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8. AJUSTE DO LIMITE PARA ALARME DE CORRENTE


A partir da tela de senha, independentemente da liberação via senha ou
não, ao ser pressionada a tecla “PAGE”, o Módulo de Supervisão mostrará
a tela de ajuste do limite para alarme de corrente, conforme mostrado na
figura 15.
Se estiver sido liberado pela correta introdução da senha, o ajuste do
valor limite é feito com o uso do teclado do Módulo de Supervisão e o valor
ajustado passa a vigorar imediatamente, independentemente da gravação
na memória do Módulo ou não.

8.1 AJUSTE DA CORRENTE MÍNIMA A SER ATINGIDA


DURANTE O TESTE DO SISTEMA
A partir da tela de ajuste do valor para alarme de corrente, ao ser
pressionada a tecla “PAGE”, o Módulo de Supervisão apresentará a tela
para o ajuste da corrente mínima a ser obtida com a ativação da fase
através de R3. Essa corrente medida, garante que os resistores de
aterramento, o circuito ou interconexão entre eles e o transformador e terra,
bem como o próprio R3, estão em ordem.
A figura 16 mostra a tela de ajuste da corrente mínima.

Figura 16 – Tela de ajuste da corrente mínima de teste.

8.2 AJUSTE DO INTERVALO PARA O TESTE


AUTOMÁTICO DO SISTEMA

O módulo pode efetuar ciclicamente sozinho o teste do sistema de


aterramento. Esse intervalo de tempo do teste automático do sistema pode
ser ajustado quando a tela mostrada na figura 17 estiver sendo
apresentada.

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Lembrando que caso não seja desejado que o teste automático ocorra, o
valor “0” (zero) deve ser inserido.

Figura 17 – Tela de ajuste do intervalo de teste.

8.3 AJUSTE DO TEMPO ATIVADO (TEMPO ON)


DURANTE A PESQUISA DE DEFEITOS (ONDA
QUADRADA)

A tela para visualização ou ajuste do tempo ativado da pesquisa (Tempo


ON) de defeito é intitulada como “ONDA QUADRADA”, já que uma vez
ativada, ciclicamente o Módulo de Supervisão faz uma ponte sobre o
resistor R2 (vide diagrama de ligação), a fim de comutar os resistores de
aterramento para se obter a geração de uma onda em quadratura de
corrente, como mostrado na figura 18.

Figura 18 – Onda quadrada gerada pelos Tempos ON e OFF

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A onda quadrada somente será ativada quando se permanecer na tela


de ativação, evitando assim que por engano essa funcionalidade, fique
deixada ligada. Saindo-se da tela, a função “Onda Quadrada” é desativada
automaticamente, assim como se for pressionada a tecla “ESC”.
Por segurança, esta função será desativada automaticamente após 4
horas, mesmo que a tela ainda seja a da função.
A figura 19 mostra a tela correspondente ao ajuste do tempo “ON”. Vale
lembrar que o ajuste só será possível caso a senha tenha sido corretamente
introduzida.

Figura 19 – Tela ajuste Tempo “ON” da onda quadrada.

A partir da tela mostrada na figura 19, se for pressionada a tecla “PAGE”


o Módulo de Supervisão apresentará a tela de ajuste para o tempo “OFF” ou
intervalo entre a pesquisa de defeito. Durante o período de tempo “OFF” a
ponte sobre o resistor R2 é retirada.
A figura 20 mostra a tela de visualização do tempo de desativação da
pesquisa de defeito, ou tempo “OFF”.

Figura 20 – Tela Ajuste do Tempo “OFF” da Onda Quadrada.

8.4 AJUSTE DO TEMPO DE RETARDO DO ALARME DE


CORRENTE ALTA

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A finalidade desse ajuste é evitar que uma falta breve provoque o


aparecimento do alarme e o desarme do sistema. Em muitas ocasiões a
causa da falta acaba que por si só sendo sanada em um breve período de
tempo. A corrente de falta é sempre limitada pelo módulo limitador (caixa de
resistores), assim o baixo risco é sempre mantido. Com essa ideia, por
vezes, é interessante que faltas breves não causem desarmes.
Essa funcionalidade ou capacidade de retardo foi implementada no
módulo FALCOHM-H que pode ou não ser utilizada, bastando para isso
aumentar ou diminuir o tempo de retardo do alarme de corrente alta.
Esse ajuste é feito na tela mostrada na figura 21.

Figura 21 – Tela de ajuste do tempo de retardo alarme corrente alta.

8.5 ATIVAÇÃO DA FUNÇÃO “ONDA QUADRADA”


Após a tela apresentada na figura 21, pressionando-se a tecla “PAGE”, é
apresentada a tela de ativação da "ONDA QUADRADA" onde é possível
habilitar o seu funcionamento pressionando-se a tecla "ENT" e a
desativação ocorre ao se sair da tela pressionando-se a tecla "ESC", como
mostrado na figura 22.
Durante o funcionamento da função “ONDA QUADRADA”, O LED verde
do frontal piscará no mesmo momento da ativação do by-pass do R2.

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Figura 22 – Tela ativação da função “Onda Quadrada”.

8.6 AJUSTE DO ENDEREÇO IP DO MÓDULO DE


SUPERVISÃO

Como dito anteriormente, um dos grandes diferenciais do Módulo de


Supervisão FALCOHM-H fornecido pela OHMIC, é a possibilidade de se
controlar e monitorar completamente o Módulo remotamente através de
uma rede Ethernet.
Para que o Módulo de Supervisão possa ser “enxergado” em uma rede,
ele deve possuir um endereço para o protocolo IP (Internet Protocol).
Diretamente no Módulo é possível trocar seu endereço IP para um
diferente do que já está previamente programado de fábrica.
O endereço IP é composto por 4 valores entre 0 e 255 e seu ajuste deve
ser orientado pelo administrador de rede da planta onde o aparelho será
instalado.
Se a funcionalidade de acesso remoto não for utilizada, o ajuste desse
endereço não se faz necessário.
Com a finalidade de facilitar o ajuste e a visualização do endereço do IP
do Módulo de Supervisão, ele foi dividido em 4 partes, denominadas como
“AAA”, “BBB”, “CCC” e “DDD”. Assim se o endereço a ser ajustado é, por
exemplo, o valor “192.168.0.5”, o ajuste deve ser feito de forma que a parte
“AAA” tenha o valor “192”, a parte “BBB” tenha o valor “168”, a parte “CCC”
tenha o valor “000” e finalmente a parte “DDD” tenha o valor “005”.
A partir da tela de ativação da onda quadrada se a tecla “PAGE” for
pressionada, o Módulo de Supervisão apresentará a tela mostrada na figura
23 para o ajuste da primeira parte do endereço IP.
Note que o Módulo não permite que sejam introduzidos valores
diferentes do intervalo de 0 a 255, porém sabemos que determinados
endereços são reservados e deverão ser evitados como os endereços de
“broadcast” e “multicast”. Sempre consulte o administrador de rede de sua
planta para a obtenção de um endereço válido em sua rede.

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Figura 23 – Primeira parte do Endereço IP (byte 1).

O ajuste do valor se dá via teclado do Módulo conforme já orientado


anteriormente.
A partir da tela mostrada na figura 23, se for pressionada a tecla “PAGE”
o Módulo apresentará a tela da segunda parte do endereço IP, como
mostrado na figura 24.

Figura 24 - Segunda parte do Endereço IP (byte 2).


O ajuste do valor se dá via teclado como na tela anterior.
A partir da tela mostrada na figura 24, se for pressionada a tecla “PAGE”
o Módulo apresentará a tela da terceira parte do endereço IP, como
mostrado na figura 25.

Figura 25 - Terceira parte do Endereço IP (byte 3).

O ajuste do valor se dá via teclado do Módulo conforme mostrado


anteriormente.

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A partir da tela mostrada na figura 25, se for pressionada a tecla “PAGE”


o Módulo apresentará a tela da quarta parte do endereço IP, como mostrado
na figura 26.

Figura 26 - Quarta parte do Endereço IP (byte 4).

O ajuste do valor se dá via teclado do Módulo conforme mostrado


anteriormente.

8.7 AJUSTE DO ENDEREÇO MODBUS DO MÓDULO


DE SUPERVISÃO

O módulo FALCOHM-H possui, como dito anteriormente uma porta


RS485 para o protocolo ModBus RTU, como o módulo opera sempre no
modo slave, para que o mestre da rede ModBus possa encontrá-lo na rede,
além da infraestrutura física (RS485), devemos definir um endereço lógico
para ele. Assim após a última tela de ajuste do endereço IP do módulo, ao
pressionarmos a tecla “PAGE”, atingiremos a tela de ajuste do endereço
ModBus, como mostrado na figura 27.

Figura 27 - Quarta parte do Endereço IP (byte 4).

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8.8 AJUSTE DA PORTA RS485 (MODBUS)

O Módulo de Supervisão FALCOHM-H oferece a possibilidade de se


escolher entre 2 opções de velocidade para a porta RS485, de modo a
atender a grande maioria dos equipamentos mestres do mercado. A tela de
ajuste ou escolha é mostrada na figura 28 e a seleção dos valores é obtida
pressionando-se as teclas de seta. Essa tela é atingida pressionando-se a
tecla “PAGE” a partir da tela de ajuste do endereço (figura 27).

Figura 28 – ajuste da porta ModBus.

9 GRAVANDO OS PARÂMETROS NO MÓDULO DE


SUPERVISÃO
O Módulo de Supervisão FALCOHM-H possui uma memória própria do
tipo FLASH-EPROM na qual são gravados todos os parâmetros de controle,
monitoração, os endereços (IP e ModBus), bem como a configuração da
porta RS485.
A fim de que o Módulo mantenha os ajustes mesmo após o desligamento
do mesmo, as alterações devem ser gravadas.
Como explanado anteriormente, as mudanças passam a vigorar
imediatamente e em tempo real durante seus ajustes, mas é recomendado
que estas sejam memorizadas.
Para a efetivação da gravação deve-se atingir a tela de gravação que é
conseguido pressionando-se a tecla “PAGE” quando o aparelho estiver

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apresentando a tela de ajuste da porta, e será aberta a tela de


questionamento do salvamento, como mostrado na figura 29.

Figura 29 – Tela para Gravação das Setagens.

Estando o aparelho apresentando a tela mostrada na figura 29, se a


tecla “ENT” for pressionada, concorda-se com a gravação das mudanças na
memória do Módulo de Supervisão, mas se for pressionada a tecla “ESC” as
mudanças não serão gravadas e o Módulo de Supervisão apresentará a tela
de medição. O mesmo se obtém pressionando a tecla “PAGE”.
Se for pressionada a tecla “ENT” o Módulo de Supervisão efetuará a
gravação em sua memória interna e durante esse processo o Módulo
apresentará a tela indicando gravação em processo.
É importante salientar que durante o processo de gravação das
setagens, o Módulo de Supervisão deixa de monitorar as correntes. Esse
processo leva 2 segundos. Ainda durante esse processo o Módulo deixa de
atualizar os valores enviados à porta Ethernet e se o Programa Supervisório
estiver “Monitorando” os valores, um erro de comunicação pode ser ativado,
bem como ele também deixa de responder às requisições do mestre
ModBus.
Durante o processo de acesso e escrita na memória do módulo, a tela
mostrada na figura 30 é apresentada.

Figura 30 – Tela de aviso de processo de gravação em curso.

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Recomenda-se que durante qualquer ajuste do Módulo de Supervisão,


seja nos valores de limite para alarme, seja nos intervalos de tempo do relé
cíclico, ou seja, no ajuste do endereço IP do mesmo, que o Programa
Supervisório seja colocado na tela inicial, desta forma não se tem a
apresentação de erro de comunicação por “time-out”.
A ocorrência desse tipo de erro no Programa Supervisório durante
ajustes no Módulo de Supervisão se dá devido ao fato de que é dada
prioridade máxima no processamento das operações efetuadas diretamente
no Módulo, já que este para funcionar e cumprir o papel de monitoração e
controle, independe do Programa Supervisório.

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10 PROGRAMA SUPERVISÓRIO PARA OS MÓDULO DE


SUPERVISÃO FALCOHM (todos)
Fornecido com cada Módulo de Supervisão FALCOHM, o Programa
Supervisório provê um acesso remoto total ao Módulo, sendo possível com
ele além de monitorar em tempo real os valores de corrente, o ajuste de
todos os parâmetros de controle e monitoração, bem como efetuar o
comando de gravação deles na memória do Módulo.
A instalação e uso do Programa é bastante simples e não requer
conhecimento especial algum, mas alguns pré-requisitos devem ser
observados para sua instalação e correto funcionamento, como segue:

COMPONENTE RECOMENDADO MÍNIMO


PROCESSADOR INTEL PENTIUM 4 AMD OU INTEL
PENTIUM3
SISTEMA WINDOWS XP SP2 ou WINDOWS 2000
OPERACIONAL superior
ESPAÇO DISPONÍVEL 5MB (5120 KILOBYTES) 2MB (2048 KILOBYTES)
NO DISCO RÍGIDO
RESOLUÇÃO DO 1280 X 768 PIXELS 800 X 600 PIXELS
MONITOR
PLACA DE REDE 1 PORTA 10BASET ou 1 PORTA 10BASET
PADRÃO ETHERNET Superior
Tabela 1 – Requisitos para instalação do Programa Supervisório.

O Programa Supervisório foi concebido para ser simples e prático de se


usar, desta forma, uma breve leitura deste manual proverá todo o
conhecimento necessário para sua instalação, configuração e uso.
As principais características do Programa Supervisório são:
 Total funcionalidade e integração com o ambiente Microsoft
Windows;
 Interface gráfica amigável e simples, separando em janelas
todos os grupos de ações disponíveis;

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 Senha de acesso do tipo “Administrador” renovada


diariamente e automaticamente;
 Total controle de permissões de ações e acessos, via entrada
de senha por nível de liberação;
 Administração de usuário com definição de privilégios por
meio de acesso Administrativo;
 Todas as configurações são armazenadas com criptografia,
evitando leituras não autorizadas;
 Janela para LOG-IN;
 Janela para Configuração dos parâmetros do Módulo de
Supervisão, com edição protegida por senha;
 Janela para a Configuração do endereço de IP do Módulo a
ser supervisionado, com edição protegida por senha;
 Ambiente de monitoração com componentes visuais para
todos os eventos monitorados e controlados pelo Módulo de
Supervisão;
 Funções para a quitação remota do alarme;
 Função para a ativação remota do teste do sistema;
 Ambiente de monitoração com apresentação em gráfico do
canal de corrente medida, com possibilidades de ajustes em:
i. Freqüência de Atualização ou amostragem;
ii. Amplitude ou escala dos gráficos, com faixa de 1 a 10
amperes;
iii. Zoom dinâmico do gráfico.
 Visualização do instante de início e fim do registro gráfico com
informações de data e hora;
 Visualização de ocorrência de alarmes;
 Opção de se exportar em tempo real os valores amostrados
em um arquivo no formato CSV;
 Opção de impressão dos gráficos diretamente do programa;
 Janelas e caixas de mensagens informativas para orientar o
seu uso;
 Baixíssima ocupação de espaço no disco rígido;

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 Possibilidade de ser instalado e usado em computadores com


baixa quantidade de memória RAM;
 Possibilidade de ser usado em computadores com clock de
CPU de 700MHz ou mais;

11.1. INSTALAÇÃO DO PROGRAMA SUPERVISÓRIO


PARA O MÓDULO DE SUPERVISÃO FALCOHM

Como dito anteriormente, a instalação do Programa Supervisório é


bastante simples e consiste apenas em se copiar integralmente a pasta
intitulada “OHMIC” obtida do CD de instalação ou pelo site www.ohmic.com.br e
colar no diretório raiz do computador destino. Lembrando que é necessário que
se tenha direitos de gravação no computador destino. Para se obter tais
direitos, faça um login como administrador ou procure o responsável pela
administração dos recursos de informática de sua empresa.

NOTA 1: A OHIMIC reserva-se o direito de atualizar o Programa Supervisório,


sua forma de instalação ou instalador, bem como a disponibilização do
Programa Supervisório para download via seu site de Internet, sem prévio
aviso.

Após a instalação do Programa Supervisório, dentro do diretório ou


pasta com o nome de “OHMIC” haverá também uma pasta com o nome de
“Dados” e nesta pasta ficarão armazenados todos os arquivos de formato CSV
com as exportações dos valores obtidos na janela dos Gráficos. Maiores
detalhes serão dados adiante, neste manual.

11.1.1 CONFIGURAÇÃO DOS AJUSTES DE REDE DO


COMPUTADOR
Para que o Programa Supervisório possa estabelece comunicação com
o Módulo de Supervisão, é imprescindível que os endereços de IP do Módulo e
do Programa sejam compatíveis, ou seja, eles devem pertencer à mesma rede.

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Para a explanação de uma configuração, vamos supor que o endereço


de IP do Módulo não foi alterado e ainda está com o valor de fábrica:
192.168.0.5 e que o Programa Supervisório será usado em computador com o
Windows XP instalado.
Por favor, siga as instruções abaixo e figuras:
1. Clique no Botão “Iniciar” da barra de tarefas e em seguida em “Painel
de Controle", como na figura 30;

Figura 30 – Menu Iniciar – Painel de Controle.


2. Efetuando o item 1, uma janela de configurações se abrirá, duplo
clique então em “Conexões de Rede”, como na figura 31;

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Figura 31 – Painel de Controle – Conexões de Rede.

3. Abrir-se-á uma janela com as conexões de rede disponíveis no


computador destino. Escolha uma que seja de conexão direta via
cabo. Note que o nome das conexões possíveis pode variar em
função do computador. Vide figura 32;

Figura 33 – Conexão Local.

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4. Clique com o botão direito do mouse sobre o ícone de Conexão Local


e escolha “Propriedades”, como na figura 34;

Figura 34 – Conexão Local – Menu.

5. Escolhendo “Propriedades” se abrirá uma janela como mostrado na


figura 35. Escolha o item “Protocolo TCP/IP” e em seguida clique em
“Propriedades”;

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Figura 35 – Protocolo TCP/IP.

6. Clicando em “Propriedades”, será aberta uma janela para os ajustes


do protocolo TCP/IP. Faça como mostrado na figura 36 e em seguida
clique no botão “OK”. Após isso feche todas as janelas que foram
abertas durante este processo clicando no Botão “OK” de cada uma
delas. Certifique-se de entrar exatamente como mostrado na figura e
caso os endereços já estejam preenchidos com algo diferente, anote-
os;

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Figura 36 – Endereço TCP/IP do Computador.

11.1.2. CONFIGURAÇÃO DO CABO DE REDE ENTRE O


MÓDULO DE SUPERVISÃO E O COMPUTADOR

A confecção ou compra do cabo de rede ou cabo de comunicação entre


o Módulo de Supervisão e o computador destino, deve seguir requisitos
mínimos de qualidade, a fim de se evitar que interferência ou problemas de
conexão física possam ocasionar falhas de comunicação. Deve-se ser
criterioso na escolha do cabo e dos conectores para o caso de se confeccionar
o cabo de comunicação e no caso de se adquirir um cabo já pronto, deve-se se
certificar que o cabo é adequado para o uso em redes Ethernet, bem como se
seu comprimento seja ideal. Comprimento em excesso não é recomendado.
Se o cabo for instalado em dutos, deve-se se certificar de que junto a ele
não passo mais nenhum cabo com condução potência e nem com emissão de
radiação eletromagnética.

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Em ambas as extremidades do cabo, devem existir conectores do tipo


RJ45 com pino de trava, pois a trava evita que o conector se solte do Módulo
ou do computador acidentalmente.
Existem no mercado diversos fornecedores de cabo e conector para
cablagem de rede, em diversas cores e com diversas bitolas, podendo ser do
tipo UTP (Par Trançado sem Blindagem) ou STP (Par Trançado com
Blindagem), assim escolha um cabo e conectores de boa qualidade.
Recomenda-se a utilização de cabo padrão CAT 3 ou superior e a necessidade
de ser blindado ou não deve ser avaliada de acordo com o ambiente de
instalação ou passagem
Existem 2 tipos básicos de configuração de cabo de rede, uma chamada
de “PATCH CABLE” ou como popularmente chamado “Cabo direto”, onde cada
pino do conector de um lado, é conectado no mesmo pino do outro lado ou
ponta.
O “PATCH CABLE” é usado quando se deseja interligar dois
equipamentos onde um deles atua como DTE (Equipamento Transmissor de
Dados – em inglês) e o outro atua como DRE (Equipamento Recebedor de
Dados – em inglês). Esse é o caso de interconexão entre, por exemplo, um
computador e um HUB, Roteador ou MODEM ADSL.
O “PATCH CABLE” não serve para a interconexão entre o Módulo de
Supervisão e o computador destino, exceto no caso de computadores de mais
nova geração, onde o hardware de rede, placa de rede possui a autodetecção,
ou seja, existem placas de rede que conseguem inverter internamente as
funções dos pinos de sua porta, adequando-se ao cabo e ao equipamento na
qual elas estejam conectadas.
No intuito informativo, a figura 37 mostra a configuração de um “PATCH
CABLE”.

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Figura 37 – PATCH CABLE.

Como tanto o Módulo de Supervisão e o computador destino são


equipamentos do tipo DTE, devemos utilizar o cabo configurado como
“CROSS-OVER”, ou popularmente chamado de “Cabo Invertido”. Isto assegura
que independentemente da habilidade da placa de rede do computador em
identificar ou não a conexão, a troca de dados entre o Módulo e o computador
se efetivará.
Então o tipo de configuração de cabo comprado ou confeccionado
deverá seguir o padrão “CROSS-OVER” conforme ilustrado na figura 38.

Figura 38 – Cabo CROSS-OVER.

Vale salientar que as cores mostradas nas figuras 37 e 38 têm caráter


meramente informativo. Essas cores foram padronizadas pela norma EIA/TIA
568A e vêm sendo seguida pelos fabricantes.

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Devido à velocidade do tráfego dos dados entre o Módulo e o


Computador, não é recomendado que o comprimento do cabo exceda 100
metros. Na necessidade de utilização de comprimentos maiores, recomenda-se
o uso de repetidores.

11.2. CONFIGURAÇÃO DA COMUNICAÇÃO NO


PROGRAMA SUPERVISÓRIO
Após a instalação do Programa Supervisório, da configuração da
conexão de rede no computador, da configuração do endereço de IP no Módulo
de Supervisão, devemos então dar início à configuração do Programa
Supervisório, para que este possa estabelecer comunicação com o Módulo.
A única configuração básica a ser feita no Programa Supervisório é
informar ao Programa sob qual endereço de IP o Módulo de Supervisão pode
ser encontrado na rede, assim devemos primeiramente abrir ou executar o
Programa. Isso pode ser feito de diversos meios, dependendo do conhecimento
de cada usuário. Recomendamos que para facilitar, seja criado um atalho na
área de trabalho do computador, o qual aponte para o arquivo executável
“OHIMIC.exe” que se encontra na pasta “OHMIC” dentro do local onde esta foi
copiada ou instalada.
Abrindo-se ou executando-se o arquivo “OHMIC.exe”, dá-se início a
utilização do Programa Supervisório e uma tela principal ou inicial se abrirá,
como mostrado na figura 39.

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Figura 39 – Tela Principal do Programa.

Após a abertura do Programa, temos que primeiramente efetuar um Log-


In como “Administrador”, pois somente um acesso desse tipo permite a
configuração do endereço de IP onde o Módulo será encontrado.
Para efetuar o Log-In deve-se a partir da tela principal, clicar no menu
suspenso, no item “Log-In”, assim se abrirá uma janela para a introdução do
nome do usuário e da senha, como mostrado na figura 40.
No campo “Usuário” deve-se digitar “Admin” e no campo “Senha” deve-
se digitar a senha e clicar no botão “OK”. Por motivos de segurança, a senha
não será informada neste manual. Esta será fornecida pela OHMIC
diretamente.

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Figura 40 – Janela de Log-In.

Caso a senha e / ou usuário forem incorretamente digitados, uma


mensagem avisará que a senha ou o usuário está inválido, mas se forem
corretamente entrados, o Log-In terá sucesso e na barra superior da tela
principal será mostrado um usuário “Administrador”, como ilustrado na figura
41.

Figura 41 – Acesso do tipo “Administrador”.

Estando então o usuário “logado” como Administrador, poder-se-á


acessar a tela de configuração de endereço de IP do Módulo de Supervisão a
ser monitorado via rede Ethernet.
Para isso clicar no menu suspenso, no item “Conf. Endereço IP”, assim
uma janela para a digitação do endereço se abrirá, conforme ilustrado na figura
42.

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Figura 42 – Janela de entrada de endereço IP.

Após a digitação como no exemplo da figura 42, deve-se clicar no botão


“GRAVA IP”, com isso o programa fará o armazenamento deste endereço como
sendo o local onde o Módulo de Supervisão será encontrado na rede. Tal
armazenamento ocorrerá no próprio disco rígido do computador sob uma forma
criptografada.
Não será necessário reiniciar o Programa Supervisório, pois assim que o
botão de gravar for acionado, o programa assume o endereço imediatamente.
Fechando a janela de configuração de endereço de IP, a configuração
necessária para que o Programa Supervisório e o Módulo de Supervisão
comuniquem-se entre si.

11.3. MONITORANDO OS VALORES DE CORRENTE –


JANELA DE MONITORAÇÃO

Uma das principais funcionalidades do Programa Supervisório é a


possibilidade de monitorar todas as medições e atuações do Módulo de
Supervisão.
Para tal, uma janela de visualização foi desenvolvida de forma a
possibilitar o acesso total a tudo que é controlado e monitorado pelo Módulo de
Supervisão. Essa janela é aberta a partir da tela principal do Programa
Supervisório, clicando-se no menu suspenso no item “Monitoração”. A janela de
monitoração é ilustrada na figura 43.

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Figura 43 – Janela de Monitoração.


Os itens da janela de monitoração e suas funções são:
 Fuga de Corrente de Neutro: é a corrente real e atual medida
pelo Módulo no circuito de aterramento;
 Parâmetros (Somente Leitura): são os parâmetros gravados
no Módulo para monitoração e controle;
 Atuação ALARME: neste item é possível visualizar a
ocorrência de alarme. Em uma situação normal, o
quadriculado permanece de cor verde, indicando que nenhum
limite foi atingido. Porém se algum limite for atingido, ou se
durante o teste do sistema a corrente mínima não for atingida,
o quadriculado ficará na cor vermelha. A indicação de alarme
permanecerá atuada até que uma quitação ou reset seja
efetuada. A quitação pode ser feita localmente diretamente no
Módulo, ou remotamente via Programa Supervisório;

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 Reset Alarmes: esse botão provê a quitação ou o reset das


indicações de alarmes acima explicadas;
 Gráfico: esse botão dá acesso à janela de indicação por
gráfico. A janela de indicação por gráfico será explanada
adiante, neste manual;
 Teste Sistema: esse botão faz com que o Módulo efetue o
teste de integridade do aterramento. Esse teste de sistema já
foi anteriormente explanado;
 Comunicação: é a indicação visual de que está havendo troca
de informações entre o Módulo e o Programa. Os retângulos
têm suas cores invertidas em intervalos regulares de tempo, a
fim de indicar a troca de informações.
Para se ter acesso à janela de monitoração, não é necessário que se
efetue nenhum tipo de Log-In.

11.4. PROGRAMANDO OS PARÂMETROS DE


MONITORAÇÃO E CONTROLE
O Módulo de Supervisão sai de fábrica com todos os parâmetros de
monitoração e controle pré-ajustados e memorizados no módulo, entretanto
com dito, para cada aplicação pode ser necessário um novo ajuste destes
parâmetros. O ajuste pode ser feito localmente, utilizando-se o painel do
próprio módulo, ou remotamente através do Programa Supervisório.
Para o ajuste dos parâmetros remotamente, foi criada uma janela de
interface, a qual é acessada a partir da tela principal do programa, no menu
suspenso, item “Parametrização”. Ao se clicar nesse menu, abre-se a janela de
parametrização mostrada na figura 44.

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Figura 44 – Janela de Parametrização.


Nota-se que para se poder editar e enviar os parâmetros para o Módulo,
é necessário que se efetue um Log-In com direito de acesso a esse item.
Na janela de parametrização encontra-se:
 Campo para edição de “Limite Máximo de Fuga de Corrente”:
esse campo pode ser editado com valores de até 2 casas
decimais e o ponto decimal não deve ser digitado, como por
exemplo, – se for desejado o valor de 2,5 amperes, deve-se
digitar “250”, pois a formatação automática do campo proverá
o acerto do valor;
 Campo para edição de “Corrente Mínima no Teste”: esse
campo pode ser editado com valores de até 2 casas decimais

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e o ponto decimal não deve ser digitado, como por exemplo, –


se for desejado o valor de 2,5 amperes, deve-se digitar “250”,
pois a formatação automática do campo proverá o acerto do
valor;
 Campo para edição de “Minutos Intervalo de Teste”: esse
campo pode ser editado com valores inteiros de 0 a 1440,
sendo que se inserido o valor “0” o módulo não efetuará o
teste em modo automático;
 Campo para edição do valor de “Tempo ON (Onda
Quadrada)”: esse campo refere-se ao valor de intervalo de
tempo ativado do sistema de pesquisa de falha, já
anteriormente explicado. Neste campo pode-se entrar com
valores múltiplos de 0,1 segundo, não havendo necessidade
também de se digitar o ponto decimal, como por exemplo, – se
for desejado um valor de 1,5 segundo, deve-se digitar “150”,
pois a formatação automática do campo fará o acerto
necessário do valor;
 Campo para edição do valor de “Tempo OFF (Onda
Quadrada)”: esse campo refere-se ao valor de intervalo de
tempo desativado do sistema de pesquisa de falha, já
anteriormente explicado. Neste campo pode-se entrar com
valores múltiplos de 0,1 segundo, não havendo necessidade
também de se digitar o ponto decimal, como por exemplo, – se
for desejado um valor de 3,5 segundos, deve-se digitar “350”,
pois a formatação automática do campo fará o acerto
necessário do valor;
 Botão “ENVIAR” ao lado de cada campo editável: cada um dos
botões “ENVIAR” é responsável por mandar para o Módulo de
Supervisão o novo valor de parâmetro. Se a comunicação
obteve sucesso, uma mensagem é dada, indicando que o
valor foi aceito pelo módulo. Assim que o Módulo de
Supervisão recebe o novo valor, este já passa a vigorar
imediatamente, e então o controle e a monitoração se
efetivam. Entretanto, esse valor ainda permanece na área de

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memória volátil do Módulo, sendo perdida se este for


desligado;
 Botão “Grava Valores no Módulo”: esse botão é responsável
por enviar um comando de memorização ao Módulo de
Supervisão e este por sua vez, transfere todos os valores dos
parâmetros da memória volátil, para a área de memória
FLASH-EPROM, desta forma o mesmo que o módulo seja
desligado, ao ser religado, os parâmetros serão recarregados
com os valores memorizados;
 Comunicação: este é uma indicação visual de troca de
informações entre o Programa e o Módulo.

Recomenda-se que primeiramente se envie ao Módulo os parâmetros


usando o botão “ENVIAR” correspondente e somente após a avaliação de que
estes estão corretos e atendem a aplicação, seja clicado no botão “Grava
Valores no Módulo”.

11.5. CADASTRANDO USUÁRIOS E DEFININDO


AUTORIZAÇÕES

Com o intuito de evitar que alterações ou comandos inadvertidos sejam


efetuados no Módulo de Supervisão através do acesso via Programa
Supervisório, foi desenvolvido um controle de autorizações via Log-In.
Para facilitar o uso do Programa foi também desenvolvido um cadastro
simples de usuário para que determinadas autorizações ou nível de autorização
fossem feitas.
Com um Log-In do tipo “Administrador” é possível via uma janela
apropriada, incluir usuários e dar a eles autorizações de acesso. O cadastro de
usuários é gravado no disco rígido do computador sob uma forma criptografada,
o que evita que os nomes e as senhas sejam violados.
Para se acessar a janela de cadastro de usuários, deve-se no menu
suspenso, clicar no item “Cadastro USUÁRIOS” e então a janela mostrada na
figura 45 será apresentada.

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Figura 45 – Janela Cadastro de Usuários.

No campo “Usuário” digita-se um nome dado ao usuário e no campo


“Senha” digita-se uma senha a ele atribuída.
No lado direito da janela temos o grupo de “Permissões”, deve-se então
clicar no(s) item(ns) que se deseja permitir ao usuário a ser cadastrado.
Uma vez cadastrado um usuário, este não mais poderá ser editado ou
eliminado, assim caso se deseje dar mais permissões ou mesmo retirá-las, um
usuário com o mesmo nome deve ser cadastrado.
Vale lembrar que o cadastro de usuário só é permitido ao Administrador,
desta forma primeiramente efetua-se um Log-In do tipo “Administrador” para
então liberar o acesso à janela de cadastro de usuários.

11.6. TELA DE APRESENTAÇÃO GRÁFICA DA


MONITORAÇÃO

Uma grande vantagem e diferencial também do Programa Supervisório é


a possibilidade de se acompanhar graficamente e em tempo real o valor de
corrente monitorada pelo Módulo de Supervisão.
É de conhecimento geral que a apresentação visual e gráfica de
grandezas, torna o seu entendimento e análise muito mais fácil. Com esse
pensamento é que foi desenvolvida para o Programa Supervisório uma janela
que apresente em gráficos separados, os canais de monitoração dos circuitos
de corrente alternada e de corrente contínua.
Com a finalidade de propiciar que todos os valores obtidos do Módulo
em intervalos de aquisições também definidas pelo usuário, fossem
compartilhados, acessados e armazenados em sistemas computacionais

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externos ao do Programa Supervisório, incluiu-se a possibilidade de exportação


dos dados em um formato internacional de troca de dados, o formato CSV
(Comma Separated Values).
A exportação dos valores em formato CSV se dá via uma habilitação
dentro da janela de Gráfico e faz com que um arquivo com extensão CSV seja
gerado, cujo nome será a data atual do sistema. Esse arquivo fica armazenado
no disco rígido do computador, na pasta “Dados” dentro da pasta “OHIMC” que
será criada após a instalação do Programa Supervisório.
Uma vez que o arquivo CSV foi criado, esse pode ser aberto e editado
por diversos outros programas, como editores de texto e principalmente
planilhas eletrônicas com o EXCEL da Microsoft, que já é muito usado,
conhecido e divulgado.
O acesso total ao Gráfico e todas as suas funcionalidades não requer
qualquer tipo de Log-In ou autorização especial, por se tratar de função de
monitoração dentro do Programa Supervisório.
A abertura da janela do Gráfico se dá a partir da janela de “Monitoração”,
clicando-se no botão “Gráfico”. A figura 46 mostra a janela de Gráfico já com
alguns itens de monitoração simulados.

Figura 46 – Janela de Gráfico.

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A janela de Gráfico pode ser dividida em duas regiões para uma melhor
apresentação, sendo a parte superior composta pelo gráfico propriamente dito
e a parte inferior composta pelos controles e indicações.
A parte do gráfico tem fundo amarelo e está o gráfico de medição do
valor de corrente.
A leitura do tempo é feita no eixo “X” e a leitura da amplitude da corrente
é feita no eixo “Y”. Abaixo do eixo “X” existe uma escala de tempo que fornece
os valores multiplicadores do valor de intervalo de tempo definido. Ao lado do
eixo “Y” existe uma escala de amplitude de corrente dada em amperes.
Na parte superior do gráfico existe uma legenda simples indicando qual
é a cor usada para representar a medição de corrente real e qual é a cor que
representa o limite de corrente para alarme. No gráfico de medição de corrente,
a cor azul representa a corrente real medida e o limite é representado pela cor
vermelha.
Na parte inferior da janela encontramos os seguintes componentes e
suas funções:
 Botão Slide de “Intervalo de Aquisição”: esse controle altera o
intervalo entre as leituras das correntes. A cada ajuste o valor
de tempo em segundos é mostrado na caixa de texto ao lado
do Slide;
 “Data Partida”: Abaixo desta etiqueta é mostrada a data de
início da aquisição de valores, usada principalmente quando
se deseja monitorar em um período de tempo grande. A data é
inserida automaticamente e tem caráter informativo;
 “Hora Partida”: Abaixo desta etiqueta é mostrada a hora de
início da aquisição de valores. A hora é inserida
automaticamente e tem caráter informativo e é usada para a
interpretação dos instantes nos eixos “X” do gráfico;
 “Data Parada”: Abaixo desta etiqueta é mostrada a data de
término da aquisição, ou seja, a data em que se encerrou a
monitoração. A data é inserida automaticamente;
 “Hora Parada”: Assim como a data, a hora de parada indica o
instante em que se encerrou a monitoração;

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 “Escala Y”: Neste campo é possível aumentar ou diminuir a


escala do eixo “Y” do gráfico, ou seja, podemos utilizar valores
que nos representem de forma mais clara as amplitudes de
correntes medidas. Os valores possíveis estão compreendidos
entre 1 e 10, que significam entre 1 e 10 amperes, sendo o
valor 5 o default. Altera-se o valor de escala clicando-se nos
botões com sinais de adição (+) e de subtração (-);
 “Habilita Registro” – “Gravar em Arquivo”: Nesta área faz-se a
habilitação do registro dos valores em um arquivo de formato
CSV. Para ativar essa possibilidade, deve-se clicar na caixa
“Gravar em Arquivo”. Toda a discussão referente à exportação
dos valores em arquivo CSV já foi feita nos itens anteriores
deste manual. Deve-se primeiramente, se desejado, habilitar o
registro antes de se iniciarem as monitorações, pois enquanto
as monitorações estiverem sendo realizadas, a opção de
registro permanece bloqueada;
 “Alarme de Corrente”: Sobre esta etiqueta encontra-se um
circulo cuja cor de preenchimento indica ou não a ocorrência
de alarme. Lembrando que o alarme ocorre sempre quando o
valor medido de corrente atinge o valor programado para
alarme. A cor verde indica canal sem alarme e a cor vermelha
indica canal alarmado;
 Botão “Imprimir”: Esse botão abre o gerenciador de impressão
do Windows para que seja selecionada uma impressora
instalada e posteriormente seja impresso o gráfico numa única
folha. Recomenda-se que seja escolhido o formato “paisagem”
para uma melhor visualização do gráfico;
 “Comunicação”: Assim como na janela de monitoração, os
retângulos têm suas cores invertidas sempre que há troca de
informações entre o Módulo de Supervisão e o Programa
Supervisório. Isto tem caráter informativo;
 Botão “Partir”: Clicando-se neste botão, dá-se início a
monitoração gráfica propriamente dita, levando-se em conta o
ajuste do intervalo de amostragem. Assim que este botão é

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acionado, na etiqueta “Data Início” é mostrada a data do


sistema e na etiqueta “Hora Início” é mostrado o momento em
que a monitoração foi iniciada. Após sua ativação, o nome do
botão passa a ser “Parar”, acumulando desta forma a função
de parada da monitoração. Ao ser acionado o botão quando
este estiver com o nome de “Parar”, preenchem-se as
etiquetas “Data Parada” e “Hora Parada”.

ANEXO 1 – GUIA RÁPIDO PARA GERAÇÃO DE


GRÁFICO VIA EXCEL A PARTIR DO ARQUIVO CSV
EXPORTADO

Com o objetivo de auxiliar os usuários bem como mostrar a simplicidade


de uso dos dados obtidos através do arquivo CSV gerado pelo sistema, será
apresentado a seguir, um guia rápido para geração de gráfico com o auxílio do
Programa Microsoft EXCEL.
Partiremos do princípio que o Programa Supervisório já fez a
monitoração com a opção de “Gravar em Arquivo” ativada, fazendo com que
um arquivo CSV fosse gerado. Usaremos para isso um conjunto de valores
simulados. Segue:
1. Abra o EXCEL;
2. No menu “Arquivo”, escolha “Abrir”;
3. No gerenciador que se abrirá, navegue pela estrutura de pastas até a
pasta “Dados” dentro da pasta “OHMIC” instalada no computador e
escolha um arquivo cujo nome é uma data e a extensão é CSV;

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4. A aparência dos dados abertos será como a mostrada na figura 47


abaixo, onde a coluna “A” recebe os instantes de gravação, a coluna “B”
recebe os valores de correntes medidos. Note que no exemplo, a taxa de
amostragem é de 1 segundo, assim a cada segundo existe uma linha
gravada. Vale novamente lembrar que esse arquivo foi gerado a partir de
uma simulação, desta forma os valores podem não parecer coerentes;

Figura 47 – Arquivo CSV exemplo.


5. Dê um clique na célula “A1” e inicie o Assistente de Gráfico do Excel,
clicando na barra de ferramentas como mostrado na figura 48;

Figura 48 – Iniciando o Assistente de Gráfico.


6. Na etapa 1 do assistente escolha, por exemplo, o tipo “Colunas” e o
primeiro tipo de colunas sugerido. Após isso clique no botão “Avançar”;
7. Na etapa 2 do assistente, clique somente em “Avançar”;

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8. Na etapa 3 do assistente, dê um título para o gráfico, dê um nome para o


eixo “Y”, como por exemplo, “Amperes” e dê um nome para o eixo “X”,
como por exemplo, “Instantes” e clique em “Avançar”;
9. Na etapa 4 do assistente, é possível escolher se o gráfico será
apresentado na mesma planilha, ou se será numa outra. Clique por
exemplo na “Como Nova Planilha” e clique em concluir;
10. A aparência final será algo como mostrado na figura 49.

Figura 49 – Gráfico pronto a partir do CSV no EXCEL.


Salientamos que a seqüência acima serve somente como um guia.
Usuários com maior experiência em EXCEL poderão melhorar muito mais a
confecção de um gráfico, bem como inserir mais informações e / ou alterar as
sugeridas. Com o uso de filtros e manipulação do intervalo de dados, é possível
separar em diversos gráficos os valores desejados.

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ANEXO 2 – DESCRIÇÃO COMUNICAÇÃO MODBUS –


RTU DO MÓDULO FALCOHM

Com o intuito de dar subsídios ao melhor entendimento dessa


funcionalidade implementada no Módulo de Supervisão FALCOHM-H, esse
anexo inicia-se com uma breve descrição do protocolo MODBUS.
Protocolo MODBUS ® é uma estrutura de mensagens, amplamente
utilizado para estabelecer a comunicação mestre-escravo entre dispositivos
inteligentes. Uma mensagem MODBUS enviada de um mestre para um escravo
contém o endereço do escravo, o 'comando' (ex. 'ler registro' ou 'escrever
registro'), os dados, e uma soma de verificação (LRC ou CRC).
Assim, protocolo Modbus é apenas uma estrutura de mensagens e é
independente da camada física subjacente. Tradicionalmente, é implementado
usando RS232, RS422 ou RS485 (esta última, foi a implementada no módulo)
 a Solicitação:
O código de função no pedido informa o dispositivo escravo endereçado o
tipo de ação a ser executada. Os bytes de dados contém todas as informações
adicionais que o escravo vai precisar para realizar a função. Por exemplo, o
código de função 03 irá solicitar o escravo para ler registos de retenção e
responder com o seu conteúdo. O campo de dados deve conter a informação
dizendo ao escravo qual registro será o inicial e quantos registros deverão ser
lidos. O campo de verificação de erro fornece um método para o escravo para
validar a integridade do conteúdo da mensagem.
 a Resposta:
Se o escravo emite uma resposta normal, o código de função na resposta é
um eco do código de função no pedido. Os bytes de dados contêm os dados
coletados pelo escravo, tais como valores de registro ou status. Se ocorrer um

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erro, o código da função é modificado para indicar que a resposta é uma


resposta de erro, e os bytes de dados contêm um código que descreve o erro.
O campo de verificação de erro permite que o mestre confirme que o conteúdo
da mensagem é válido.
Controladores podem ser configurados para se comunicar em redes
Modbus Standard usando qualquer um dos dois modos de transmissão: ASCII
ou RTU.
Como o Módulo de Supervisão usa o padrão RTU, somente este será
descrito na sequência.
 Modo RTU
Quando os controladores são configurados para se comunicar em uma rede
Modbus usando o modo RTU (Remote Terminal Unit), cada byte de oito bits em
uma mensagem contém dois caracteres hexadecimais de quatro bits. A
principal vantagem deste modo é que a sua maior densidade de caracteres
permite uma melhor transferência de dados de ASCII para a mesma taxa de
transmissão. Cada mensagem deve ser transmitida em um fluxo contínuo.
Sistema de Codificação
Binário de oito bits, hexadecimal 0 ... 9, A ... F
Dois caracteres hexadecimais contidos em cada campo da mensagem de
oito bits.
Bits por Byte:
1 bit de início
8 bits de dados, bit menos significativo primeiro
1 bit de paridade (par, ímpar) ou nenhum caso sem paridade
1 bit de parada, se existir a paridade ou 2 bits caso sem paridade
Campo de verificação de erro:
Verificação de redundância cíclica (CRC)

 RTU Framing
No modo RTU, as mensagens começam com um intervalo de silêncio de
pelo menos 3,5 vezes de caráter. Isto é mais facilmente implementado como
um múltiplo de vezes de caracteres na taxa de transmissão que está a ser
utilizado na rede. O primeiro campo então transmitido, é o endereço do
dispositivo.

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Os caracteres permitidos transmitidas para todos os campos são


hexadecimais 0...9, A...F. Os dispositivos de rede monitoram a rede de forma
contínua, inclusive durante os intervalos de silêncio. Quando o primeiro campo
(campo de endereço) é recebido, cada dispositivo o decodifica para descobrir
se ele é o dispositivo endereçado.
Após o último carácter transmitido, um intervalo semelhante de, pelo menos,
3,5 vezes caracteres marca o fim da mensagem. Uma nova mensagem pode
começar após este intervalo.
Todo o quadro de mensagem deve ser transmitido como um fluxo contínuo.
Se um intervalo de silêncio de 1,5 vezes maior do que um caráter ocorre antes
da conclusão do quadro, o dispositivo elimina a mensagem incompleta e
assume que o próximo byte será o campo de endereço de uma nova
mensagem.
Da mesma forma, se uma nova mensagem começa mais cedo do que 3,5
caracteres após a mensagem anterior, o dispositivo receptor vai considerá-lo
uma continuação da mensagem anterior. Isto irá definir um erro, como o valor
no último campo CRC não será válido. Um telegrama típico é mostrado abaixo.

Start Address Function Data CRC End


3.5 Char
8 Bit 8 Bit N * 8Bit 16 Bit 3.5 Char time
time

Campo Endereço:
O campo de endereço de uma estrutura de mensagem contém oito bits
(RTU). Os dispositivos escravos individuais são atribuídos endereços na gama
de 1 ... 247.
Campo Função:
O campo Código da Função diz ao escravo endereçado qual é a função a se
desempenhar.
As seguintes funções são suportadas pelo protocolo Modbus implementado
no módulo de supervisão:
 FUNÇÃO 03 (03hex) Read Holding Registers ou RHR (Leitura de
Registros Retentivos)
Lê o conteúdo binário de registros retentivos no escravo.
Requisição:

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A mensagem de pedido especifica o registo inicial e a quantidade de


registos para serem lidos.
Exemplo de um pedido para ler 0 ... 1 a partir de um dispositivo escravo de
endereço 01:

Field Name RTU (hex)


Header None
Slave Address 01
Function 03
Starting Address Hi 00
Starting Address Lo 00
Quantity of Registers Hi 00
Quantity of Registers Lo 02
Error Check Lo C4
Error Check Hi 0B
Trailer None
Total Bytes 8

Resposta:
Os dados de registro na mensagem de resposta são embalados com dois
bytes por registro, com o conteúdo binário corretamente justificado dentro de
cada byte. Para cada registro o primeiro byte contém os bits de alta ordem
(mais significativos), e o segundo contém os bits de baixa ordem (menos
significativos).
Exemplo de uma resposta ao pedido acima:

Field Name RTU (hex)


Header None
Slave Address 01
Function 03
Byte Count 04
Data Hi 00
Data Lo 06
Data Hi 00
Data Lo 05
Error Check Lo DA
Error Check Hi 31
Trailer None

MANUAL MÓDULO SUPERVISÃO OHMIC FALCOHM-H – REV 00 PÁGINA 70 de 76


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Total Bytes 8
 FUNÇÃO 04 (04hex) Read Input Registers ou RIR (Ler Registros de
Entrada)
Lê o conteúdo binário de registros de entrada no escravo.
Requisição:
A mensagem de pedido especifica o registo inicial e a quantidade de
registos para serem lidos.
Exemplo de um pedido para ler 0 ... 1 a partir de um dispositivo escravo
de endereço 1:

Field Name RTU (hex)


Header None
Slave Address 01
Function 04
Starting Address Hi 00
Starting Address Lo 00
Quantity of Registers Hi 00
Quantity of Registers Lo 02
Error Check Lo 71
Error Check Hi CB
Trailer None
Total Bytes 8

Resposta:
Os dados de registro na mensagem de resposta são embalados com
dois bytes por registro, com o conteúdo binário corretamente justificado dentro
de cada byte. Para cada registro o primeiro byte contém os bits de alta ordem, e
o segundo contém os bits de baixa ordem.
Exemplo de uma resposta ao pedido acima:

Field Name RTU (hex)


Header None
Slave Address 01
Function 04
Byte Count 04
Data Hi 00
Data Lo 06

MANUAL MÓDULO SUPERVISÃO OHMIC FALCOHM-H – REV 00 PÁGINA 71 de 76


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Data Hi 00
Data Lo 05
Error Check Lo DB
Error Check Hi 86
Trailer None
Total Bytes 9

 FUNÇÃO 06 (06hex) Presset Holding Register ou PHR (Escreve


Registro Retentivo Único)
Escreve um valor em um registro retentivo individual no escravo.
Requisição:
A mensagem de solicitação especifica a referência de registo a ser
escrito. Registros são abordados a partir de zero, o primeiro registo é tratado
como 0.
O requerido valor de escrita é especificado no campo de dados do
pedido. Aqui está um exemplo de um pedido para escrever no registro 02 o
valor 03 (hex) no dispositivo escravo de endereço 17 (17 em decimal = 11 em
hexadecimal).

Field Name RTU (hex)


Header None
Slave Address 11
Function 06
Register Address Hi 00
Register Address Lo 01
Write Data Hi 00
Write Data Lo 03
Error Check Lo 9A
Error Check Hi 9B
Trailer None
Total Bytes 8

Resposta:
A resposta normal é um eco do pedido, retornado após o conteúdo do
registro ter sido escrito.
Exemplo de uma resposta ao pedido acima:

MANUAL MÓDULO SUPERVISÃO OHMIC FALCOHM-H – REV 00 PÁGINA 72 de 76


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Field Name RTU (hex)


Header None
Slave Address 11
Function 06
Coil Address Hi 00
Coil Address Lo 01
Write Data Hi 00
Write Data Lo 03
Error Check Lo 9A
Error Check Hi 9B
Trailer None
Total Bytes 8

Como os registros a serem lidos do módulo atendem aos


requisitos da função 03 e da função 04, ambas são aceitas pelo módulo
e tratadas da mesma forma, produzindo a mesma resposta, respeitando
é claro, o formato da mensagem para cada função, ou seja, se for usado
para ler os registros do módulo a função 03, a resposta do módulo
conterá como função, também o código 03. A mesma ideia vale para o
caso de uso da função 04, cuja resposta produzida pelo módulo
carregará como código de função, o valor 04.
A fim de facilitar o uso do protocolo Modbus com o módulo, os
registros começam com a posição 0 (zero), ou seja, o primeiro registro é
o de endereço 0.
O conjunto de registros possíveis de serem lidos (usando função
03 ou 04) possui 9 elementos, sendo:
 0 – Valor de Corrente de fuga atual;
 1 – Valor de Limite de Corrente de fuga para alarme;
 2 – Valor de tempo-ON (Onda Quadrada);
 3 – Valor de tempo-OFF (Onda Quadrada);
 4 – Valor em minutos do Intervalo entre Testes do Sistema;
 5 – Valor de corrente mínima a ser atingida no Teste do
Sistema;
 6 – Retardo para alarme de sobrecorrente;

MANUAL MÓDULO SUPERVISÃO OHMIC FALCOHM-H – REV 00 PÁGINA 73 de 76


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 7 – Status do Alarme de Corrente (0 = sem alarme; 1 = com


alarme);
 8 – Status do Alarme de Aterramento (0 = sem alarme; 1 = com
alarme);

O conjunto de parâmetros possíveis de serem escritos (usando função


06) no módulo contém 6 elementos, sendo:
 1 – Valor de Limite de Corrente de fuga para alarme;
 2 – Valor de tempo-ON (Onda Quadrada);
 3 – Valor de tempo-OFF (Onda Quadrada);
 4 – Valor em minutos do Intervalo entre Testes do Sistema;
 5 – Valor de corrente mínima a ser atingida no Teste do
Sistema;
 6 – Retardo para alarme de sobrecorrente;

Ainda no módulo, usando a função 06, é possível escrever nos registros


de status de gravação na FLASH-EPROM, no registro de Reset e no registro de
status do Teste de Sistema.
Com isso conseguimos ainda usando o protocolo Modbus e a função 06,
fazer com que o módulo efetue a rotina de gravação, que ele efetue o reset dos
alarmes e ainda que ele efetue o teste de sistema (integridade do aterramento)
Para que cada uma dos comandos acima opere devemos escrever nos
seguintes registros, os seguintes valores, usando a função 06:
 Registro 7 -> escrever o valor hexadecimal “C000” produz o
reset dos alarmes do módulo;
 Registro 8 -> escrever o valor hexadecimal “C001” produz o
teste do sistema;
 Registro 9 -> escrever o valor hexadecimal “C002” produz a
gravação dos parâmetros atuais na FLASH-EPROM do
módulo. Recomenda-se usar este sempre após ter usado a
função 06 para alterar os registros de controle e monitoração.

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Com a mudança do valor desses registros, consegue-se informar ao


módulo que ele deve efetuar a rotina de gravação dos parâmetros.

*** A OHMIC reserva o direito de alterar total ou parcialmente esse manual sem
prévio aviso.

OHMIC RESISTORES E REOSTATOS EIRELI

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HISTÓRICO DAS REVISÕES

revisão DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO


0 24/10/2018 INICIAL

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