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INSPETOR DE PINTURA
INDUSTRIAL
NÍVEL 1
MÓDULO IV
AULAS PRÁTICAS
MÓDULO IV ............................................................................................................................................. 4
4.1. Inspeção de Recebimento de Tintas ............................................................................................ 4
4.1.1. Inspeção de Recebimento de Tinta....................................................................................... 5
4.1.2. Exemplos ............................................................................................................................... 6
4.2. Inspeção Visual da Superfície de Aço para Pintura ..................................................................... 8
4.3. Aferição e Calibração de Instrumentos de Controle ................................................................... 10
4.3.1. Objetivo................................................................................................................................ 10
4.3.2. Procedimentos..................................................................................................................... 11
4.4. Controle de Qualidade da Aplicação do Sistema de Pintura, Execução e Aparelhagem .......... 12
4.4.1. Abrasivos para jateamento.................................................................................................. 12
4.4.2. Determinação do Perfil de Rugosidade............................................................................... 17
4.4.3. Temperatura do Ar, Umidade Relativa do Ar, Ponto de Orvalho e Temperatura do
Substrato ....................................................................................................................................... 21
4.4.4. Determinação de Aderência de Películas Secas de Tintas ................................................ 28
4.4.5. Determinação da Espessura da Película Seca ................................................................... 39
4.4.6. Determinação de Descontinuidade em Película Seca de Tinta .......................................... 48
BIBLIOGRAFIA......................................................................................... Erro! Indicador não definido.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Alturas de perfil obtidas em função do abrasivo .................................................................. 14
Tabela 2 – Tamanho das malhas e diâmetros dos fios ......................................................................... 15
Tabela 3 – Porcentagem do aumento de área em função do perfil de rugosidade............................... 18
Tabela 4 – Fator do volume morto em função do perfil de rugosidade ................................................. 18
Tabela 5 – Relação entre umidade relativa, temperatura ambiente e ponto de orvalho ....................... 27
Tabela 6 – Relação entre a escala do instrumento, precisão e faixa de espessura seca..................... 40
Tabela 7 – Quadro resumo da norma SSPC-PA2-73T.......................................................................... 47
Tanto a aquisição como o recebimento de tintas são duas etapas importantes dentro de uma
especificação de pintura. Na etapa de aquisição ou compra das tintas não se pode considerar apenas
o custo unitário das mesmas, no momento em que se vai decidir de quais fabricantes elas serão
adquiridas. Além da qualidade há também que se considerar também o rendimento teórico das tintas
(m2/l) e com ele calcular o custo, por unidade de área. Estes fatores indicarão qual a tinta em princípio
será a mais econômica.
Uma vez realizada a avaliação econômica, deve ser verificar se as tintas que estão sendo
fornecidas atendem aos requisitos quantitativos estabelecidos nas normas técnicas das mesmas. A
verificação da qualidade das tintas adquiridas é um dos fatores importantes para se obter de um
sistema de pintura o desempenho esperado.
É necessário estabelecer o procedimento a ser utilizado na inspeção de recebimento de
tintas. Deve fixar, em função da quantidade de tinta adquirida, os ensaios a serem executados, dentre
aqueles previstos nas Normas de cada tinta. Estes ensaios são realizados normalmente por
laboratório qualificado.
O processo de inspeção de recebimento de tintas consiste inicialmente na inspeção visual das
embalagens. Esta Norma fixa o modo pelo qual deve ser executada a inspeção visual de produtos
acondicionados em recipientes fechados tais como latas, baldes, tambores, fracos, garrafões, sacos
de papel ou de tecido. Nela são estabelecidos também, os critérios de amostragem, em função do
tamanho do lote adquirido, para se avaliar as condições dos recipientes fornecidos.
Após a inspeção visual das embalagens e na presença de um inspetor qualificado são
retiradas as embalagens a serem enviadas para um dos laboratórios credenciados. O laboratório ao
receber as tintas deve separá-las de acordo com os lotes indicados nos rótulos das embalagens. O
passo seguinte é identificar a classe a que pertence à tinta. Conhecida a classe da tinta e o volume de
tinta adquirida verificam-se então os ensaios a serem executados. A figura 1 mostra a seqüência a ser
empregada durante a inspeção de recebimentos das tintas.
REPROVADO APROVADO
SELEÇÃO DOS
ENSAIOS N-1571
CLASSE; VOLUME
TINTAS PARA O
LABORATÓRIO
ANÁLISE DOS
RESULTADOS E
RELATÓRIOS
FINAL
O envio das embalagens para o laboratório de análises deve ser feito na presença do inspetor
qualificado. Antes do envio das embalagens de tinta para laboratório, para a realização dos ensaios,
N-1288ª
estas devem ser submetidas a exame visual (Petrobras ) e a amostragem deve ser de, no
mínimo, uma embalagem para cada 3.000 litros ou fração de tinta comprada. No caso de os 3000
litros serem constituídos de mais de um lote de fabricação a amostragem deve ceder de, no mínimo,
Amostragem simples é aquela feita de uma só vez e definitiva para aceitação ou rejeição do
lote.
Amostragem dupla deve ser feita em duas etapas, podendo o lote ser aceito, rejeitado ou
submetido a segunda amostragem, de acordo com o resultado da inspeção realizada na primeira
amostragem
A norma também deve descrever os ensaios a serem realizados em função da classe de tinta
e do volume comprado..
1.2. Exemplos
O lote da tinta estará automaticamente rejeitado caso não atenda aos requisitos da Norma N-
1288-a (etapa 1). Caso o lote seja aprovado na etapa 1 o mesmo é então submetido às etapas 2 e 3.
Caso Exemplo
Foram recebidos no canteiro de obras 720 litros, em galões de 3,6 litros, tinta epóxi-fosfato de
zinco de alta espessura.
Pergunta-se:
• Que tipo de amostragem deve ser realizado?
Resposta: Antes da resposta propriamente dita deve-se em primeiro lugar saber quantos recipientes
foram fornecidos. Assim teremos : 720l : 3,6 l (1 galão) = 200 galões Logo, consultando a tabela da N-
1288, vamos verificar que para a quantidade de 200 galões a amostragem a ser realizada é DUPLA.
• Vamos agora supor que após a inspeção da primeira amostragem não tivesse sido detectado
quaisquer recipientes com defeito, o lote seria aceito ou rejeitado? Porque?
Resposta: O lote seria aceito, pois de acordo com a tabela da N-1288 o número de recipientes
defeituosos para aceitação é zero.
• Vamos agora supor que após a inspeção da primeira amostragem fossem encontrados 2
galões com defeitos. Qual seria a próxima etapa?
Resposta: Como pode-se observar na tabela N-1288 o número de defeituosos encontra-se 0 (zero) e
3. Quando isto acontece realiza-se a 2º amostragem com a retirada de mais 20 galões do lote inicial.
• Supondo que após a realização da 2º amostragem fosse encontrado 1 galão com defeito, o
lote seria aceito ou rejeitado?
Resposta: O lote seria aceito.
1º amostragem – 2 galões com defeitos
2º amostragem – 1 galão com defeito
TOTAL: 3 galões com defeito
Consultando a tabela verifica-se que até 3 galões (nº de aceitação) o lote é aceito.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
• Cada lote de tinta deve ser tratado separadamente.
• A tabela da N-1288 refere-se ao número de recipientes fornecidos (balde, galão, tambor, etc)
• Ler com atenção a Norma N-1288.
É sabido que o inspetor de Pintura “habita” um universo de valores microscópios seja nas
medições que realiza, ou seja, na observação de ocorrências – como as mini ou micro falhas – quer
no âmbito do Preparo de Superfície ou da Pintura Industrial. E como decorrência, as faixas de
tolerância, além de também micrométricas, são estreitas.
E é por isso que o Inspetor de Pintura tem que ter confiabilidade nos instrumentos com os
quais opera.
Por outro, nota-se com freqüência, um linguajar cheio de subjetividades, como as expressões
“estão boas ou ruins”, “pouco ou muito”, etc em vez de valores tecnológicos. Isto é ruim, pois não
conduz a nada; não há reprodutibilidade e resulta no relaxamento dos padrões do desempenho e da
qualidade do Inspetor de Pintura.
Enfim, o rastreamento da qualidade feito pelo Inspetor deve resultar em relatórios expressos
em quantidades numéricas, escritas corretamente em termos de valores, símbolos, unidade, etc em
linguagem lacônica, porém tecnicamente expressivas, sem subjetividades nem empirismos,
empregando a terminologia e normalização concernente ao tema Pintura Industrial.
3.1. Objetivo
Enfatizar aos treinados a necessidade de que operem com instrumentos confiáveis, aferindo-
os com os padrões e que se conduzam profissionalmente, centrados no resgate da tecnologia,
terminologia e normalização, evitando subjetivismos, empirismos, arcaísmos, etc.
Você deverá ter percebido que nas instruções que lhe damos, aplicamos o Princípio da
Suficiência, isto é, toda vez que numa matéria é citado determinado ensaio ou análise instrumental,
dedicamos um item referente a certificação da qualidade seja do instrumento seja dos padrões para
Aferição/Calibração do mesmo, instruções estas centradas nas informações obrigatórias do seu
fabricante.
Por isso, aproveitaremos o espaço deste item para enfatizar e discutir com você os seguintes
aspectos:
A) UNIDADES
B) INSTRUÇÕES DO FABRICANTE
C) CUIDADO COM O QUE VOCÊ REALMENTE ESTA MEDINDO, COMO E O QUE REPORTA
De fato, queremos chamar sua atenção para o que é real e o aparente. Por isso, esteja atento
quando reportar os resultados para o seguinte:
• Desvios, Erros e Correções.
• Tolerâncias, Limites e Adequabilidade.
• Sensibilidade e Precisão
• Médias (mínimas e máximas)
• Recalibração e/ou Reaferição
• Cuidados com a guarda, uso e, sobretudo manutenção de instrumentos, Calibrações
Padrões, etc.
NOTA
A réplica, além de ser um testemunho, um corpo-de-prova representa uma advertência de que você
realiza um bom trabalho.
Valores, abreviações com justeza vocabular técnica e científica.
D) SEGURANÇA
Vale lembrar que certos ensaios exigem que você tenha todo o cuidado para evitar acidentes,
atos ou condições inseguras. Acima de tudo, SEGURANÇA.
Embora a utilização de areia como abrasivo tenha sido proibido por lei federal no Brasil,
devido a Petrobrás possuir instalações fora do Brasil e estes países possam ainda utilizar areia para
jateamento, o conhecimento sobre este abrasivo ainda é dado durante o curso de inspetores.
Entretanto, no Brasil, é utilizada a escória da siderurgia de cobre (“copper slags”) conhecido
como escória de cobre ou granalha de cobre, em substituição a areia e tanto os testes de
granulometria como cloretos, são executados do mesmo modo para este abrasivo.
A areia é o abrasivo mais abundante na natureza, de custo relativamente baixo, com
excelentes características físicas como dureza, densidade e granulometria. Tem a vantagem sobre
granalha de aço por ser inerte e a desvantagem por ser o agente causador da doença profissional
chamada silicone. Naturalmente a areia não deve ser utilizada como é encontrada na natureza.
Para se tornar um abrasivo adequado, a areia deve ser lavada com água doce para remoção
de sais solúveis, argila, classificada quanto a granulometria e seca.
Areia de praia tem o formato arredondado e deve sempre suspeitar da presença de cloretos
(sal). Devido à geometria ter menos corte, a produção do jateamento é menor se comparada com
areia arestada em que o contaminante mais usual é a argila.
Portanto, a areia como abrasivo de jateamento deve ser testada quanto ao teor de cloretos,
impurezas e também a granulometria que definirá o perfil de rugosidade após o jateamento.
Não se detecta a presença de sal na areia de jateamento na superfície jateada e sim na areia
de jateamento antes de se colocar na máquina de jato.
Presença de sal na areia de jateamento contaminará a superfície jateada e ocasionará
defeitos como corrosão sob filme, formação de bolhas se em condições imersas, etc. Pode afetar a
aderência se houver intensa contaminação.
O teor máximo de cloretos permitidos na areia de jateamento, referência PETROBRAS, é de
40 ppm (parte por milhão).
O local ideal para determinação de cloretos é em laboratório, porém como primeiro ensaio
preliminar qualitativo, pode ser feito no campo quando houver suspeita de sal e seguir o procedimento
abaixo:
• Misturar aproximadamente 20g de areia com 100 ml de água destilada num tubo de ensaio ou
becher;
• Filtrar num papel de filtro;
• Transferir o filtrato em ¾ de um tubo de ensaio;
• Adicionar 2 a 3 gotas de solução de Nitrato de Prata a 5%;
• A presença de sal é confirmada pela formação de um precipitado branco ou turvação branca.
Havendo a confirmação da presença de sal na areia, deve ser feito teste quantitativo, agora
em um laboratório equipado com frascos Erlenmeyer de 250 mL, balança técnica, pipetas
volumétricas de 1 mL e papel de filtro rápido.
Os reagentes utilizados são: solução de Nitrato de Prata a 0,11 N (18,7 g AgN03/1), solução
indicadora de Cromato de Potássio (5g/100 ml) e água destilada ou desmineralizada.
O procedimento é o seguinte e vale também para escória de siderurgia do cobre (“copper
slags”):
• Pesar 100 g de abrasivo em um frasco Erlenmeyer de 250 ml;
• Lavar com 2 porções de 50ml cada de água destilada fervente e agitar bem;
• Filtrar num papel de filtro rápido para outro Erlenmeyer de 250 ml;
• No filtrado, adicionar 1 ml de solução indicadora de Cromato de Potássio e 1.0 ml de solução
de Nitrato de Prata a 0,11 N com agitação moderada.
Se a solução após receber o Nitrato de Prata mudar sua cor de amarela para cor de telha, a
quantidade de cloretos é inferior a 40 ppm e portanto o abrasivo é adequadO para o jateamento. Se a
solução no entanto permanecer amarela, o teor de cloreto é superior a 40 ppm e o abrasivo deve ser
Areia muito fina produz poeira em excesso dificultando a visibilidade do operador e não
produz quase nenhum perfil de rugosidade. Areia grossa irá propiciar menos poeira, porém haverá
menos impacto por área diminuindo a capacidade produtiva e se obtém perfil bastante alto. A areia
para jateamento deve ter granulometria média de 1,0 mm mínimo de 0,4mm e máximo de 1,7 mm.
A tabela 1 é útil, pois vincula o tamanho da partícula com o perfil de rugosidade.
TOLERÂNCIAS EM %
PENEIRAS, ABERTURAS DIÂMETRO APROXIMADO
ABERTURA ABERTURA
NOMINAIS (MM) DOS FIOS (MM)
MÉDIA MÁXIMA
76 6 ±2 +3
50 5 ±2 +3
38 5 ±2 +3
25 4 ±3 +5
19 3 ±3 +5
9,5 2 ±3 +5
4,8 1 ±3 + 10
2,4 0,8 ±3 + 10
1,2 0,5 ±3 + 10
0,6 0,3 ±5 + 10
0,3 0,2 ±5 + 25
0,15 0,1 ±6 + 40
Portanto para efetuar o teste de granulometria tanto para areia ou escória de cobre, devem
ser usadas as peneiras 12 e 40. O perfil máximo obtido com este abrasivo é de 70 µm..
C) ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
O abrasivo estará aprovado quando o peso do abrasivo retido na peneira 40 for maior que
80%. Ou a soma dos abrasivos retidos na peneira 12 e dos finos do fundo, for inferior a 20%.
Este ensaio só deve ser feito para areia. Para escória da siderurgia de cobre, o pó é
detectado no ensaio de granulometria.
As impurezas mais importantes na areia, em exceção ao sal, são argila, mica, pó e umidade.
A presença de umidade na areia dificultará o seu uso no jateamento devido a falta de fluidez da
mesma. A umidade é facilmente eliminada com o processo de secagem que pode ser natural como
forçada. A secagem forçada é feita mediante secador apropriado ou usando-se uma chapa de aço
com fogo.
O secador de areia é composto de um tubo giratório em que na parte inferior é injetado ar
quente de combustão e se coloca a areia na extremidade oposta em contra corrente. Cuidados devem
ser tomados para não contaminar a areia com partículas de carvão.
O pó é prejudicial ao operador de jateamento dificultando a visibilidade e conseqüentemente o
controle sobre a superfície jateada. Também a presença de finos diminui o perfil de ancoragem da
superfície. A eliminação do pó é possível por peneiramento. A mica e argila quando presentes na
É obvio que a área a ser pintada numa superfície lisa é menor do que a mesma quando
jateada. Abaixo apresentamos a tabela 3, de aumento de área em função do perfil de rugosidade do
substrato.
Tabela 3 – Porcentagem do aumento de área em função do perfil de rugosidade
Para perfis de rugosidade de ate 105 micrometros, o fator aumenta em uma unidade a cada
15 micrometros do perfil de rugosidade.
O rugosímetro deve ser calibrado zerando-o numa superfície plana, e com dureza suficiente
para que a agulha não penetre na superfície. O gabarito mais usual é vidro plano. No campo ser
usado vidro para máscara de jatista.
Primeiramente a base do rugosímetro deve ser fixada para que a agulha opere na faixa
indicada no visor. O ajuste da base é feito, fixando-se o parafuso com chave Allen que vem
acompanhando o instrumento. Feito isto, se faz o ajuste fino, soltando-se o parafuso fixador do visor
do relógio e zerando-se o instrumento em placa de vidro. Depois de zerado, aperta-se o parafuso e o
instrumento está calibrado.
b.3. Cuidados
Por ser aparelho sensível, deve ser guardado em local seco e na sombra e sempre dentro de
caixa própria do instrumento.
Durante a leitura, não arrastar o instrumento sobre a superfície jateada pois pode danificar a
ponta da agulha.
Todavia sabemos que ocorrem variações ou instabilidade e por isso é uma boa prática estar
informado a respeito dos boletins meteorológicos que dão, pelos jornais, rádio, TV, etc a previsão do
tempo, atualmente bem confiável devido aos satélites meteorológicos.
Contudo, não basta confiar é preciso medir estas condições atmosféricas, como veremos a
seguir.
A) MEDIÇÃO DA TEMPERATURA
NOTA
Normalmente, tem-se no canteiro um conjunto de dois termômetros: bulbo seco e bulbo úmido, cujas
leituras integradas resultam na medição da Umidade Relativa do Ar (U.R.A.) como veremos mais
adiante.
Todos os termômetros, bem como os psicrômetros e/ou higrômetro, estes usados na medição
da U.R.A., tem que vir com Certificado de Aferição e/ou Instruções para Calibração, quando for o
caso, fornecida pelo fabricante do instrumento.
Uma das principais fontes de dados falsos é a exagerada distância destes instrumentos da
área de trabalho real. Cuidado especial deve ser tomado para evitar danos, sobretudo pelo
jateamento abrasivo. Por isso mantenha-os próximos a área protegida, leve-os ao local, faça as
medições e os recolha. Normalmente, a temperatura e a U.R.A. são tiradas 2 vezes por dia pela
manhã e a tarde, salvo suspeita de mudança brusca no tempo.
Temperaturas baixas, próximas a 0 oC, por exemplo, retardam os dois mecanismos básicos
da troca de fase (estado) das tintas:
• Passagem do estado líquido (ou úmido) para o sólido, que são a evaporação dos solventes –
a secagem física
• Reações químicas das tintas reativas como as alquídicas e as de dois componentes – a cura.
São mais críticos nas tintas de dois componentes (epóxi, epóxi-alcatrão, poliuretano, poliéster,
etc) na versão alta espessura / high build” AE/HB isto é, tintas que resultam em espessuras secas
acima de 100 µm por demão.
Como os dois mecanismos - secagem/evaporação e cura/reação ocorrem simultaneamente,
há risco de “secarem aparentemente”, porém sem evaporar os solventes, sobretudo os mais pesados,
resultando em filmes “secos”, porém moles, com mais brilho e fraca aderência.
Tintas que formam seus filmes apenas por evaporação dos solventes, de secagem física
como borracha-clorada, vinílicas, acrílicas, betuminosas, entre outras, são menos críticas. Assim não
é recomendado aplicar as tintas reativas que curam por polimerização – sobretudo as AE/HB abaixo
de 5 a 10 oC, caso contrário deveremos aumentar o intervalo de repintura até que o filme endureça
para evitar os problemas já mencionados.
Quando das aplicações de tintas, recomenda-se os seguintes limites para Umidade Relativa
do Ar e Temperatura:
• U.R.A. máxima: 85%
• Temperatura máxima da superfície: 52 °C.
• Temperatura mínima da superfície: 3 °C acima do ponto de orvalho.
• Temperatura ambiente: não deve ser feita nenhuma aplicação de tinta quando a temperatura
ambiente for inferior a 5 °C, salvo quando se tratar tinta cuja secagem se opera
exclusivamente pela evaporação dos solventes; tais tintas podem ser aplicadas se a
temperatura não for inferior a 2 °C.
NOTA
Para acelerar a secagem em baixas temperaturas existe o recurso de ceder calor ao
ambiente/superfície através de ar quente, lâmpadas de infravermelho, etc.
Já vimos como o efeito do frio e do calor pode afetar a dinâmica de formação do filme de tinta.
Vejamos agora, outro fator climático, que presente no ambiente, afeta a pintura, podendo até, inutilizá-
la.
Existem os estacionários e os de giro. Este último é o mais usado no campo por ser portátil e
pelo fato de poder se girá-lo com as mãos. A amostragem do ar e sua condição é mais realística.
Acompanhando estes instrumentos, o fabricante fornece um gráfico no qual as interseções das
leituras dos bulbos seco e úmido indicam a % de U.R.A. e o Ponto de Orvalho.
B) NORMAS DE CONSULTAS
A Norma N-13, referencia PETROBRAS, define se o teste deve ser corte em “X” ou corte em
grade e também define os critérios de aceitação e rejeição. Procedimento para a execução do teste
deve ser conforme Norma ABNT NBR-11003:
• Segundo a N-13, deve-se utilizar teste corte em grade para especificação de pintura com
espessura de película seca por demão até 100 m.
• Para tintas com espessura de película seca por demão maior do que 100 µm deve ser feito
teste de corte em “X”.
• Para especificação de pintura que tenha como fundo tintas ricas em zinco a base de silicato, o
teste deve ser feito em “X”, inclusive nas demãos posteriores. Isto é, especificação de pintura
com tinta de fundo rica em zinco a base de silicato, todas as demãos devem ser testadas
corte em “X” independentemente da espessura.
• A decisão para escolha do tipo de teste de aderência é pela espessura especificada na
especificação de pintura. Caso não tenha uma especificação de pintura, a escolha deve ser
baseada na espessura média medida.
NOTA
Este teste destrutivo é feito através de cortes no filme com lamina muito afiada e manualmente.
Portanto há risco de cortes nos dedos se feito sem os devidos cuidados. Por isso, tenha especial
atenção ao item segurança e faça o teste com segurança, sem perigo, evitando acidentes dolorosos.
Para a execução do teste de aderência, deve ser seguida a Norma ABNT – NBR-11003:
Tintas – Determinação da aderência.
• Selecionar uma área a mais plana possível, livre de imperfeições, limpa e seca.
• Efetuar dois cortes de 40 mm de comprimento cada um, interceptados ao meio, formando o
menor ângulo entre 35 º e 45 º, devendo os cortes alcançar o substrato em apenas um
movimento uniforme e contínuo.
• Com auxílio da lupa, verificar se o substrato foi atingido observando o brilho nos cortes.
• Remover duas voltas completas da fita no início de cada série de ensaio e descartar. Esta
prática é devido a alteração na adesividade da fita com um certo período de estocagem na
parte externa.
Sempre que possível, o teste de aderência deve ser realizado em réplicas. Seguir esta
recomendação é muito importante para evitar danos na pintura, principalmente em pintura interna de
tanques.
Nos testes em réplicas, mencionar o substrato empregado, o tipo de tinta, o método de cura e
as condições ambientais quando da execução dos testes.
As réplicas podem ser feitas por ocasião da pintura, isto é, fazer a preparação de superfície
junto com o equipamento, aplicar a primeira demão com a mesma tinta, obedecer ao mesmo intervalo
de repintura e efetuar o teste de aderência por demão. Entretanto é recomendável que as réplicas
sejam feitas antes da pintura do equipamento ou tubulação com o intuito de testar a tinta recebida.
Faz-se um teste de aderência por lote de fabricação de tinta.
O resultado do teste de aderência deve ser feito comparando o grau de arrancamento com os
padrões visuais da norma ABNT-NBR-11.003 apresentados nas figuras 4, 5 e 6.
O teste de aderência corte em “X” deve ser avaliado segundo dois critérios. Um ao longo do
corte (resultado em X) e outro na interseção dos cortes (resultado em Y).
Resultado em “Y”:
Utilizar as figuras apresentadas na figura 4.5 para encontrar o resultado do teste de aderência
ao longo das incisões.
O teste corte em grade deve ser feito com o dispositivo de corte com 6 gumos e espaçados
de 2 mm e a avaliação é feita observando-se o descolamento nos 25 quadrados obtidos com os
cortes.
O resultado do teste de aderência, corte em grade, deve ser obtido através da figura 4.6 que
apresenta 5 graus:
• Gr0 – Nenhuma área da película destacada
• Gr1 – Área da película destacada, cerca de 5% da área quadriculada
• Gr2 – Área da película destacada, cerca de 15% da área quadriculada
• Gr3 – Área da película destacada, cerca de 35% da área quadriculada
• Gr4 – Área da película destacada, cerca de 65% da área quadriculada.
Se houver destacamento acima de 65% o resultado deve ser Gr. 4. A figura 4.6 deve ser utilizada
para auxiliar na avaliação do teste.
Quando o teste de aderência efetuado for pelo Método A – Corte em “X”, os critérios para
aceitação são os seguintes:
• Avaliação ao longo das incisões: X1 (máximo)
• Avaliação na interseção dos cortes: Y2 (máximo)
Quanto o teste de aderência efetuado for pelo Método B – Corte em Grade, o critério para
aceitação deve ser:
• Gr. 1 (máximo)
g.3. Critério para aceitação para o Teste Corte em “X” para tintas ricas em zinco
Quando a tinta de fundo for tinta rica em zinco, o teste a ser feito deve ser pelo método A, corte
em “X”, independentemente da espessura aplicada, inclusive para as demãos subseqüentes. E os
critérios para aceitação por demão de toda especificação de pintura devem ser:
• Avaliação ao longo das incisões: X2 (máximo)
• Avaliação na interseção dos cortes: Y2 (máximo)
H) RESULTADO REPROVADO
A) NORMAS
B) INSTRUMENTAÇÃO:
Os medidores quando bem ajustados e em boas condições, tem um desvio ou erro de mais
ou menos 15% relativa a verdadeira espessura da tinta. Esse desvio na maioria dos medidores fica
compreendido em mais ou menos 10%.
Erros bem maiores podem ocorrer e é devido a variações no método de uso e irregularidades
na superfície do substrato ou na tinta, ver mais adiante em Rugosidade do substrato e impurezas
como interferências.
A N-2135 (referência PETROBRAS) recomenda seguinte relação entre escala do instrumento
x precisão x faixa de espessura seca, conforme tabela 6.
O medidor deve ser calibrado (para mais ou menos) sobre um padrão certificado cuja
espessura seja suficiente para avaliar o filme de tinta.
Anote a correção da calibragem (para mais ou menos) necessária para cada espessura
padrão. Para evitar a descalibragem durante o uso, conferir com o padrão. Quando o medidor não
permite mais ajustes, o mesmo deve ser reparado ou substituído.
Para calibrar o medidor, empregam-se padrões de espessuras conhecidas, pequenas laminas
de plástico ou de metais não-magnéticos sobre postas a chapa de aço polido.
NOTA
Estas lâminas têm que estar bem retas, sem curvas ou empenos para perfeita justaposição de contato
entre as duas superfícies, senão as calibragens serão falsas, errada.
Para zerar o medidor, utilize a chapa de aço polida, livre de carepa ou ferrugens. Antes de
calibrar o medidor, assegure-se que a ponta da sonda (do imã permanente) esteja bem limpa bem
como chapa polida.
c.1. Algumas Considerações sobre a Superfície que foi ou será Pintada: Interferências
Para que nossa inspeção espelhe a realidade do que estamos medindo, e oportuno
esclarecer que estes aparelhos apenas indicam e medem a distancia entre as superfícies magnéticas
do aço e a pequena ponta arredondada do imã. Do valor desta distancia há que se deduzir qualquer
filme estranho a espessura de que estamos medindo tais como: carepa, ferrugem, galvanizado
(espessura do zinco sobre o aço) bem como deduzir também outra condição de interferência orienta
da superfície do aço como, por exemplo, a interferência da rugosidade do aço jateado. Na verdade,
qualquer destes filmes presentes (ferrugem, carepa, galvanizado) ou mesmo o perfil do aço jateado,
poderão se adicionar a espessura aparente do filme de tinta aplicado ou aplicar.
Falseando a leitura e resultados. Portanto, para a utilização precisa do medidor magnético, é
necessário saber-se algo sobre a natureza da superfície que foi ou será pintada e seu efeito nas
leituras, razão pela qual o inspetor deve ter acesso ao aço nu, o que lhe permitira saber se está
medindo apenas o filme da tinta mais a carepa ou o filme mais a rugosidade da superfície. Isto é
particularmente importante nos casos de filmes delgados ou da 1 demão. E como dito antes, estes
cuidados evitarão dúvidas e discussões futuras.
Para determinar o efeito de interferência que a superfície do substrato causa nas leituras do
instrumento, e necessário que durante a pintura deixa-se algumas áreas, pequenas e representativas
sem pintura cobertas por plásticos e fita que são as “janelas” ou “espigões”. Caso contrário, remove-
se a pintura de uma pequena área, retocando-a após.
Como alternativa, pode-se preparar uma réplica no mesmo tipo de aço e em condições
simulares as da obra, a qual devera ser medida com o mesmo instrumento usado na superfície da
obra.
Quando a superfície do aço for lisa e plana o seu superficial será a própria superfície
magnética afetiva e a distância (espessura) indicada pelo medidor será a verdadeira espessura da
tinta. Entretanto, se o aço estiver rugoso (jateado), a superfície magnética detectada pelo medidor e
num plano imaginário, situado entre picos e vales do relevo ou perfil desta superfície. Por isso, a
espessura da tinta acima dos picos, registrada no medidor, aparecerá maior do que realmente é.
Na verdade, a distância do plano dos picos ate o plano magnético efetivo é muito menor do
que a distãncia pico-vale. Observou-se que num perfil típico de aço jateado com areia (71 µm de
altura máxima) a leitura do Mikrotest feita sobre um filme de tinta de 102 µm, aumentou 12,7 (µm).
Os procedimentos do item e.10. mostram como corrigir este efeito magnético da rugosidade
superficial.
A superfície da tinta e o imã devem estar livres de poeira, graxa ou outras impurezas de modo
a obter-se um bom contato com o filme, bem como evitar a aderência do imã. A precisão das medidas
será prejudicada caso o filme esteja pegajoso ou muito mole.
Na medição de filmes moles, costuma-se sobrepor laminas de plástico de espessuras
conhecidas e após a medição, subtrai-se do valor total a espessura da lamina. Isto evitara a aderência
do imã sobre filmes moles ou pegajosos.
Cuidado especial deverá ser tomado com relação às pequenas partículas metálicas
removidas pelo jateamento e que poderão ser atraídas pelo imã, falseando as medições no campo.
Estas limalhas devem ser removidas com utilização de fita adesiva que deve ser passada na ponta do
instrumento.
As leituras do medidor magnético podem ser afetadas curvatura da superfície conforme grau
de tangencia. Se a curvatura for apreciável, deve-se calibrar sobre a mesma superfície ou outra
similarmente curva.
Para obterem-se medições validas, o imã da ponta que estar perpendicular ao plano da
superfície pintada.
Isto corresponde a inverter a posição do medidor e nem por isso se detectou qualquer
influência da gravidade, sendo os resultados os mesmos do que em posição normal.
A maioria dos medidores magnéticos, tem apresentado bons resultados se operados na faixa
de temperatura de 4 a 49 ºC.
c.12. Vibração
D) PROCEDIMENTOS DE MEDIÇÃO
d.2. Escolha do Instrumento com Escala Adequada ao Valor da Espessura Seca a Medir
• Tubulações: Fazer 5 medições para cada 250 m de comprimento ou fração das tubulações,
que corresponde a mais menos uma medição para cada 50 m².
• Equipamentos: Fazer 5 medições para cada 250 m² ou fração da superfície do equipamento,
o que corresponde a mais ou menos uma medição para cada 50 m².
d.7. Resultados
• Redução: são aceitas áreas com redução de espessura ate 10 % desde que a área não seja
superior a 10 % da superfície total.
• Aumento: São aceitas áreas com aumento da espessura ate 30 % com exceção da Tinta de
Etil Silicato de Zinco que deve ser de 20 %,no máximo.
d.9. Correção
• Se a redução da espessura for superior a 10 % deve ser aplicar uma demão adicional em
toda a área afetada, exceto para a tinta de Etil Silicato de Zinco que neste caso deve ser
removida totalmente.
Considere o tamanho desta folha como 250 m de comprimento de uma tubulação ou 250 m2
da superfície de um equipamento qualquer. Considere ainda que todas as providências e exigências
das normas foram atendidas, bastando agora medir; a saber.
3 3 3
3 3 3
3 3 3
3 3 3
3 3 3
3 3 3
3 3 3
3 3 3
3 3 3
3 3 3
3 3 3
NOTA
É sempre bom deixar marcadas as 5 áreas selecionadas onde fizemos as medidas . Reportar os
resultados de cada uma das 5 áreas e da média final.
Como Medir a Espessura do Filme de Tinta Seca Utilizando Medidor Magnético do tipo Armar-
Desarmar.
Este método é diferente das normas da PETROBRAS, pois leva em conta as interferências
devido a presença de ferrugem, carepa, galvanização e também a interferência da rugosidade do aço.
Por isso, na sua aplicação você terá que ter acesso ao aço nu ou usar réplica. Outra exigência deste
Método e o maior numeram de áreas selecionadas, comparativamente as normas da PETROBRAS.
Considere a área desta folha como de 10m2 ou fração. Considere também que todas as
providências e exigências (calibração , etc) estão satisfatórias. O procedimento segue os passos
descritos na tabela 7.
Fazer a leitura 3 vezes no mesmo Fazer a leitura 3 vezes no mesmo Espessura do filme de
ponto e depois a medida das 3 ponto e depois a media das 5 áreas: Tinta Seca.
áreas:
3 3
3 3
3 3
e.2. Explicação
A Medida “B” ( 3
) chama-se espessura de Filme Bruto (EFB)
NOTA
O Resultado desta medição deve mencionar a EFB , o PZR e a ESP.
A Norma N-2137 determina que o equipamento de via úmida deverá ser 67,5 volts, com
precisão de 5%. Existem outros equipamentos que trabalham com tensão de 9 a 90 volts.
O aparelho que usa tensão de 67,5 volts é o “Model M/1 Holiday Detector” da Tinker & Rasor
– P.º Box 281 – San Gabriel, Califórnia 91778 – USA.
Este aparelho indica falhas na pintura sobre superfície condutora e eletricidade (aço), dando
sinal sonoro ou luminoso. E um teste não destrutivo o que não ocorre com o equipamento de via seca
que pode causar danos a pintura.
O aparelho M/1 utiliza bateria de 67,5 volts. Quando uma corrente de 600 a 700 micro
amperes passa pelo relé, aciona um sinal sonoro.
O eletrodo de rastreamento consiste de uma esponja umedecida com água e que se passa na
superfície em teste. O fio terra é conectado à peça em teste e a esponja umedecida.
Testa-se o aparelho, tocando com uma esponja umedecida, a conexão do fio terra. Isto
devera soar o alarme.
Este aparelho, segundo o fabricante, pode ser utilizado para espessuras de película ate 500
micrômetros; para tanto deverá ser utilizado aditivo umectante.
A Norma N-2137 determina que o aparelho via úmida deve ser usado para sistemas de
pintura com espessura de película seca inferior a 150 micrômetros.
Existem outros modelos como o “PinHole Detector Model 204” (figura 8) e o “Protector Model
269” da Elcometer Instruments. Estes dois instrumentos são similares e têm a mesma funcionalidade
do modelo M-1 visto anteriormente. A vantagem destes instrumentos é que utilizam baterias de 9 V já
que baterias de 67,5 V não são encontradas no mercado brasileiro.
A Norma N-2137 prescreve que aparelhos de 500 a 5000 volts com precisão de 5% deverão ser
usados para espessuras de película seca de 150 a 1000 micrometros. E aparelhos de 3000 a 15000
volts com precisão de 2% para sistemas de pintura com espessura de película acima de 1000
micrometros.
É comum o uso deste equipamento para testes de revestimentos tipo AWWA, plastisóis, borracha,
ebonite, poliéster reforçado com fibra de vidro, isoladores de alta tensão, etc.
A indicação de falhas é feita por um alarme sonoro e pela faísca (o teste também é conhecido
como “spark test” e “holiday detector”). A tensão é controlável diferentemente da via úmida em que a
tensão é fixa.
O principio de funcionamento é quase igual a via úmida. Aterra-se o equipamento à peça e utiliza-
se o eletrodo que ao invés de esponja umedecida, é uma escova de arame ou mola (para
tubulações).
Passa-se a escova numa velocidade de 20cm/c máxima e pontos com falhas haverá sinal sonoro
do equipamento e visualmente constata-se que os feixes de faíscas se convergem ao ponto com
falham tornando-se uma descarga bastante intensa e concentrada.
Para determinar a voltagem para efetuar o teste, deve seguir o procedimento abaixo:
• Selecionar na superfície a ser testada uma região isenta de falhas visuais e com espessura
idêntica e especificada para o sistema de pintura;
• Passar a escova metálica do aparelho detector inicialmente com a voltagem mínima de 500
elevando-se de 500 a 500 V até o disparo do alarme, ate o máximo de 15.000 V. Se a
espessura for menor que 1.000 µm, a tensão máxima deve ser de 5.000 V.
C) RELATÓRIO
(a)
*
(b)