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Este material foi desenvolvido pela equipe interna do CIEE, com o objetivo de oferecer
subsídios pedagógicos para o instrutor de aprendizagem, voltados ao fazer docente
no tocante à realização das oficinas de aprendizagem, antes, durante e depois das
capacitações teóricas. As atividades e textos foram pesquisados e, restando, nos casos
necessários, identificado cada autor para os fins desta divulgação. Solicitamos, a exemplo
de outros materiais produzidos pelo CIEE, encarecidamente, que se os criadores desses
conteúdos identificarem suas obras sem a correta identificação da fonte, favor nos
contatar para os devidos ajustes: conteudos.aprendizciee@ciee.ong.br
2021
AGRADECIMENTOS
Mínimo: Mínimo:
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APRESENTAÇÃO
Este material, chamado de “Diário de Bordo", foi desenvolvido pela equipe pedagó-
gica do Programa Aprendiz CIEE com objetivo de orientar e guiar as atividades didáti-
cas nas salas de capacitação de aprendiz, instrumentalizar e orientar com diretrizes
relativas ao “fazer e saber docente”.
Mínimo: Mínimo:
A oficina a seguir foi criada com atividades planejadas e estruturadas para a
carga-horária da capacitação teórica, contemplando todas as fases da engrenagem
didática e ainda contando com nossa Caixa de Ferramentas.
Instrutor: é de suma importância seu planejamento prévio para a oficina que você
irá trabalhar com foco no desenvolvimento
150 px do aprendiz pertencente a esse Programa. 150 px
Fique atento que ao estudar as estratégias de ensinagem dispostas para esse tema,
você terá autonomia para adequar dentro dessa oficina, a melhor estratégia de en-
sinagem dentro da realidade da sua turma. Essa liberdade pedagógica lhe permitirá
a oferta das melhores possibilidades e que respeita as características do aprendiz,
da turma e do ritmo de aprendizagem deles.
Para essa oficina, fique à vontade para incrementar a Engrenagem Didática com a
diversidade de materiais que trouxemos para vocês, considerando sempre os princípios
pedagógicos deste Programa: estratégias de ensinagem, metodologias participativas,
modelo andragógico e a abordagem sociointeracionista.
Cada oficina reflete um trabalho realizado por várias mãos e você também tem a
liberdade de contribuir com novas estratégias de ensinagem que poderão ser envia-
das através do Repositório de Conteúdos e utilizadas após refinamento pedagógico.
Sendo assim, desejamos mais uma rica experiência entre ensinante e aprendente
e que seja construída com base no eixo construtor das relações que é o trabalho.
Trabalho este transformador, que muda vidas, altera positivamente realidades, traz
a concretização de um futuro melhor para o jovem por meio da educação.
E você instrutor, é peça fundamental nesse processo criativo, vivo, dinâmico, or-
questrado pelas suas habilidades e capacidades, tornando-o líder do processo de
ensinagem, em constante movimento.
Simbora para o rolê pedagógico de hoje?
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ARQUITETURA PEDAGÓGICA
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SUMÁRIO
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OFICINA DE APRENDIZAGEM -
CIDADES SUSTENTÁVEIS - RESPONSABILIDADE
SOCIOAMBIENTAL - 6h
Quadro Síntese
Grande Tema: Sustentabilidade e Meio Ambiente
As 3 palavras- Expectativas de
Objetivos Conteúdos
-chave aprendizagem
150 px 150 px
Enfatizar a importância • Cidades • Cidades Ao final desta oficina
da preservação ambiental sustentáveis; sustentáveis; espera-se que o
e desenvolvimento
sustentável das cidades para
• Problemas do • Desenvolvimento aprendiz compreenda
sobre a importância do
crescimento sustentável;
manutenção dos recursos
do nosso planeta e para
desordenado das
cidades;
• Qualidade de desenvolvimento de cidades
que não causem prejuízos ao
vida.
promoção da qualidade de
vida para todos os seus
• Desenvolvimento meio ambiente. E que faça
a correlação dos conceitos
sustentável;
habitantes. apreendidos em sua vida
Suscitar ao aprendiz
• Permacultura. pessoal e profissional.Que
um ambiente de • Artigo 225 da ele possa ter capacidade
aprendizagem com a Constituição de reconhecimento, análise
promoção de mudanças de República e amplitude de visão sobre
comportamentos. Federativa - a importância de manter e
Parágrafos: 1o restabelecer o equilíbrio no
Articular discussões e
a 7o meio ambiente e fortalecendo
reflexões a respeito de
a responsabilidade social;
direitos e deveres vinculados
à responsabilidade social e Refinar sua percepção,
ao meio ambiente. escuta e opinião sobre os
princípios de ser sustentável
Fortalecer possíveis ações e
em consonância com as setes
decisões de soluções para
alíneas do art.255 da CF.
preservar o meio ambiente
por meio da responsabilidade
socioambiental.
Duração: 30 minutos.
Descrição
Com esta oficina, espera-se que o aprendiz compreenda os conceitos con-
templados nas temáticas que serão aqui difundidas: Cidades Sustentáveis e
Responsabilidade Socioambiental. Estimamos que esses sejam significativos para
a sua vida pessoal e profissional e, consequentemente, possamos estimulá-lo a
desenvolver atitudes em prol da vida no nosso planeta. Que compreenda sobre a
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importância do desenvolvimento de cidades que não causem prejuízos ao meio
ambiente, reconhecendo como o meio ambiente é de fundamental importância
para o nosso presente e futuro. Julgamos ser importante que ele possa ter capa-
cidade de reconhecimento, análise e amplitude de visão sobre manter e, se for o
caso, restabelecer o equilíbrio no meio ambiente proporcionando direito humano
e fortalecendo a responsabilidade social e refinar sua percepção, escuta e opinião
sobre os princípios de ser sustentável em consonância com o art.255 da CF.
Inicialmente receba os aprendizes, dando-lhes as boas-vindas, preparando-os
para as experiências que serão vividas neste dia. Os conceitos aqui discutidos
fazem parte do grande tema Sustentabilidade e Meio Ambiente. Você será res-
ponsável em conduzir as dinâmicas a seguir, as quais têm por intuito aproximar
os aprendizes com a temática de hoje, e assim começarmos o dia promovendo
um espaço rico de aprendizagens múltiplas.
Qual a manchete?
Fonte do texto/notícia: Cases de sucesso ambiental: as cidades que mudaram sua realidade.
BH Recicla, 04 jun. 2019. Disponível em: <https://bhrecicla.com.br/blog/cases-de-sucesso-am-
biental-as-cidades-que-mudaram-sua-realidade/>. Acesso em: ago. 2020. ( Adaptado por Joyce
Costa.)
“______________________________________________________________________________________”
1. Reykjavik
Essa cidade com nome difícil de pronunciar é a capital da Islândia, sendo o co-
ração da atividade econômica deste país nórdico. Isso não a impediu de ser 100%
abastecida por energia limpa. A rede de energia elétrica de Reykjavik tem fonte
geotérmica, aproveitando os vulcões existentes na região. Se você está pensando
“ah, legal, mas no Brasil não tem vulcão”, lembre-se de que nosso potencial eólico
é crescente e que, portanto, também temos fontes de energia limpa disponíveis.
Reykjavik é considerada a capital mais verde do mundo e a Islândia não se contenta
com isso. O país investe no uso de hidrogênio como fonte energética - que pode
abastecer carros - e inaugurou, em 2019, sua terceira estação de abastecimento.
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2. Copenhague
A capital Copenhague é a maior cidade da Dinamarca e possui um sistema de
transporte público de qualidade. Como você já sabe, reduzir o número de veículos
em circulação contribui também para a redução da poluição do ar e o planeta
agradece! Além disso, Copenhague também apostou no poder do uso de veícu-
los alternativos. Por isso, criou um programa de bicicletas urbanas gratuito para
incentivar a mudança de comportamentos por parte de seus cidadãos.
3. São Francisco
São Francisco é a 13a cidade mais populosa dos Estados Unidos e adotou uma
série de medidas importantes. Veja só:
• primeira cidade americana a banir o uso de sacolas de plástico;
• aposta nas bicicletas como transporte alternativo;
• transporte público de qualidade;
• uso de painéis de energia em prédios públicos e edificações seguindo padrões
energeticamente eficientes;
• conservação das áreas verdes;
4. Singapura
Tem 10% de suas terras destinadas para parques e reservas naturais. O inte-
ressante é que, ainda na década de 1960, Singapura era suja e poluída. Não tinha
nem mesmo um sistema de saneamento adequado. Além disso, passou por um
processo de industrialização que complicou ainda mais a situação, do ponto de
vista ambiental. Em 2015, foi lançado o Sustainable Singapore Blueprint que es-
tabeleceu objetivos de desenvolvimento sustentável a serem adotados até 2030.
E por estar colocando-os em prática, a cidade é um modelo para muitas outras.
Um dos exemplos de ações verdes está relacionado ao fato de que Singapura
tem a maior instalação para o processamento de resíduos alimentares da Ásia.
A matéria orgânica é composta e transformada em fertilizantes e em energia.
5. Curitiba
Por lá, a maioria da população utiliza o transporte público, o que faz com que
o índice de emissão de dióxido de carbono, per capita, seja baixo. Além disso, há
cerca de 64,5m2 de área verde por habitante, além de dezenas de espaços de
preservação. O investimento em educação ambiental feito em Curitiba também
pode servir de inspiração para as demais cidades de nosso país.
Após a leitura, baseados na dinâmica PENSE-PARE-COMPARTILHE*, os aprendizes
trabalharão juntos, em pares ou grupos, para responder qual seria a manchete
dessa notícia que traz como exemplo 5 cidades sustentáveis.
Para isso, divida este momento em três fases, sendo elas:
1a) PENSE: peça aos jovens que individualmente pensem na resposta à pergunta,
podendo fazer pequenas anotações no caderno;
2a) PARE: em seguida devem discutir, em pares ou pequenos grupos, rapidamen-
te, as respostas dadas individualmente e chegar a um consenso, estabelecendo
uma única resposta;
3a) COMPARTILHE: um aprendiz de cada par/grupo compartilha com a sala a
resposta à qual a chegaram a conclusão, faça os registros no quadro. Feito isso,
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agora é a hora de escolher apenas uma sugestão que resume a temática que mais
se aproxima de “cidades sustentáveis”. Para isso você será como uma espécie de
guia, fornecendo-lhes pistas para ajudá-los nesta identificação.
Fonte: Guia pedagógico de referência rápida coleção de estratégias/metodologias de ensino
coleção de avaliações formativas. Laureate International Universities. Disponível em: <https://
docplayer.com.br/83000633-Guia-pedagogico-de-referencia-rapida-colecao-de-estrategias-meto-
dologias-de-ensino-colecao-de-avaliacoes-formativas.html>. Acesso em: ago. 2020.
Na sequência apresente o conceito desse tema a partir dos slides disponíveis
no arquivo [SUST_CidadesSustentáveisSlides_Instrutor.pdf]:
Cidades sustentáveis
Hiraman/iStockphoto
O principal objetivo de uma cidade sustentável é evitar o Uma cidade para ser considerada sustentável deve,por
esgotamento do meio ambiente e garantir sua permanência exemplo:
para gerações futuras. • Destinar corretamente e reaproveitar resíduos sólidos;
Como a maior parte da população mundial vive em zonas • Oferecer água de qualidade sem esgotar mananciais;
urbanas, as cidades se tornaram o centro de uma
• Reaproveitar a água da chuva;
série de problemas como, por exemplo, a poluição
e o desperdício de recursos naturais. • Criar e utilizar de fontes de energia renováveis;
Por esta razão, são os centros urbanos que • Ofertar transporte alternativo e de qualidade
devem se reinventar a fim de que o futuro das para a população;
próximas gerações esteja garantido e seja • Garantir opções de cultura e lazer.
melhor do que o mundo em que vivemos hoje.
Fonte: https://www.todamateria.com.br/cidade-sustentavel/
adaptado por Joyce Costa Fonte: https://www.todamateria.com.br/cidade-sustentavel/
Hiraman/iStockphoto
Hiraman/iStockphoto
Fundamentação
Através desta estratégia os aprendizes trabalharão de maneira colaborativa.
Com ela farão uso de habilidades como argumentação, capacidade de síntese,
pensamento crítico, espírito e trabalho em equipe para conhecer o conceito de
“Cidades Sustentáveis”.
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Para esse momento, objetivamos averiguar quais são os pensamentos dos
aprendizes, no que dificulta identificar e exercer a cidadania no meio em que se
vive alinhado à responsabilidade social e sustentabilidade nos dias atuais.
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Duração: 140 minutos.
Descrição
Com as temáticas de hoje, seus jovens conhecerão mais sobre conceitos rela-
cionados às práticas sustentáveis e de preservação.
Já trabalhamos com temas relacionados à cidadania, sustentabilidade e di-
versos assuntos que envolvem o meio ambiente, porém, não pontualmente com
uma ferramenta que além de ser muito presente no nosso cotidiano, também
possui critérios que regem orientações para todo o território nacional, a título de
informação, o artigo 255 da Constituição Federal, que prima, logo no seu preâmbulo
que: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de
uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder
público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e
futuras gerações.”
Nesse sentido, no contexto da Constituição Federal, a palavra que mais nos
chama atenção é “Direito”, que trabalharemos mais adiante. O artigo 255 é com-
posto por sete parágrafos, que asseguram a efetividade desse direito, incumbido
ao poder público. Para conhecimento, o artigo está em anexo.
Também trataremos de um assunto, que além de estar ligado diretamente ao
artigo mencionado, é um braço que auxilia na concretização do mesmo na concei-
tuação da responsabilidade social e ambiental, analisando dispositivos que tratam
do valor e relevância com efetividade no âmbito externo e interno das empresas.
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• QUALIDADE DO AR;
• RESÍDUOS SÓLIDOS;
• RESÍDUOS PERIGOSOS;
• URBANISMO SUSTENTÁVEL.
Essas temáticas são áreas a serem levadas em consideração, sugeridas pelo
Ministério do Meio Ambiente, como “partes” fundamentais para constituição de
Cidades Sustentáveis.
• Com isso, teremos a formação de 7 mesas que serão abastecidas com ma-
teriais como: flip chart, folha de papel A3 ou cartolina grande, canetinhas e
post its;
• Baseada no tema recebido, cada mesa vai responder ao seguinte questio-
namento: “Quais soluções relacionadas a este tema seriam possíveis para
tornar sua cidade uma cidade sustentável?”;
• Escolhe-se livremente um “anfitrião” para cada mesa, que permanecerá fixo
enquanto os outros irão trocar de grupo livremente. Cada rodada pode durar
em torno de 5 minutos para que os aprendizes se assentem, discutam e
registrem as ideias que surgirem;
• Este anfitrião terá o papel de atualizar os novos visitantes do grupo sobre
as ideias da rodada anterior, e para isso registar as informações é essencial.
• Como sugere esta dinâmica, a participação de todos é fundamental. Para que
isso aconteça, devemos ter o número de rodadas de acordo com a quantida-
de de mesas, para que seus aprendizes visitem e participem de todas elas;
• Todas as pessoas (não só o anfitrião) são incentivadas a escrever, desenhar
e rabiscar as ideias no decorrer das conversas;
• Com o término de cada rodada, o anfitrião permanece na mesa e os demais
são convidados a mudar aleatoriamente de mesa.
Observe se os jovens estarão realizando a troca de mesas e envolvendo-se;
• Ao chegarem os novos visitantes na mesa, o anfitrião relata brevemente
os principais assuntos tratados na rodada anterior e questiona sobre que
sugestões têm a fornecer neste novo ciclo;
• Ao final, todos formam um grande círculo, pois é chegada a hora da apresen-
tação das ideias encontradas em cada mesa. Essa apresentação será feita
pelos anfitriões, mas a participação de todos é fundamental;
• Além disso, é importante que os aprendizes relatem o que acharam da dinâ-
mica que acabaram de participar.
Fonte: SCRAMIN, Paula Manzotti. Como facilitar um World Café? Medium, 29 jan. 2017. Dispo-
nível em: <https://medium.com/@paulamanzottiscramin/como-facilitar-um-world-caf%C3%A9-
-b44a1a2ff336>. Acesso em: ago. 2020.( Adaptada por Joyce Costa)
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Instrutor, é importante relacionar o que realizaram nes-
te momento com o que acontece no mundo “lá fora”. Abra
um espaço de debate, para que seus aprendizes falem
sobre como acham que seria a vida em sociedade se fosse
permitida a participação de todos nas tomadas de decisão
na vida coletiva. Se a população fosse mais participativa e
tivesse mais espaços de atuação, como seria o mundo que
vivemos hoje?
Fundamentação
Com esse momento promovemos um espaço democrático de discussões, onde
todos trabalham habilidades como atitude reflexiva, capacidade de síntese, cria-
tividade, trabalho em equipe, dentre outras.
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O que é a permacultura?
Ela pode ser tanto um método, como uma filosofia de vida, em que as necessidades humanas
estão ligadas a soluções sustentáveis, sempre levando em consideração o equilíbrio entre os ecos-
sistemas e o respeito ao próximo.
O criador desse conceito é o australiano e professor universitário Bill Mollison, que teve auxílio do
então estudante David Holmgren. Na década de 70, percebendo que os recursos naturais da região
em que moravam estavam acabando, eles resolveram criar um modelo de trabalho e desenvolvi-
mento em que a agricultura, ligada às atividades humanas e sempre integrada ao meio ambiente,
produzisse recursos suficientes e de forma não predatória. Por isso, no início, o conceito era chamado
de agricultura permanente. Com o passar dos anos, o termo foi alterado para cultura permanente,
cuja abreviação é permacultura.
Essa é uma metodologia de trabalho que, de acordo com os idealizadores, estimula o desenvolvi-
mento sustentável aliado a um ambiente produtivo nas áreas rural e urbana. Trata-se de um sistema
em que o habitante, a moradia e o meio ambiente estão integrados em um mesmo organismo vivo.
Ecovila
A ecovila é o local de integração de todos os elementos citados anteriormente e tem a autossus-
tentação (capacidade de sustentar-se sozinha) como principal objetivo. A partir disso, entram em
cena certos pilares básicos, como o cuidado com a terra, para que ela seja saudável e os sistemas
de vida se multipliquem; cuidado com as pessoas, com o intuito de que todas possam ter acesso aos
recursos necessários para sua existência; e a partilha justa dos excedentes, como o dinheiro, tempo
e a energia para poder alcançar os objetivos das outras duas éticas.
Além dos pilares, a permacultura segue 12 princípios para se tornar uma filosofia de vida: observe
e interaja; capte e armazene a energia; obtenha um rendimento; pratique a autorregulação e aceite
retorno; use e valorize os serviços e recursos renováveis; produza e não desperdice; desenhe partindo
de padrões para chegar a detalhes, integre ao invés de segregar; use soluções pequenas e lentas;
use e valorize a diversidade; utilize caminhos paralelos e ideias criativas e responda à mudança com
criatividade.
A ideia deu certo, proporcionou alimentos mais saudáveis e uma relação mais justa com a natu-
reza. Como consequência, o modelo cresceu e se expandiu por vários países. No Brasil, foram criados
diversos institutos que aplicam esses princípios. Os mais conhecidos são o Instituto de Permacultura
e Ecovilas do Cerrado (IPEC) e o Instituto de Permacultura e Ecovilas da Mata Atlântica.
Fonte: Conheça a permacultura. Ecycle. Disponível em:<https://www.ecycle.com.br/1430-permacultura>. Acesso em:
ago. 2020.
Conceitos de bioconstrução
O conceito de Bioconstrução engloba diversas técnicas da arquitetura vernacular mundial, que
consiste em um tipo de arquitetura adequada ao ambiente. Algumas dessas técnicas possuem
centenas de anos de história e experiência, tendo como característica a preferência por materiais
do local, como a terra, diminuindo gastos com fabricação e transporte e construindo habitações com
custo reduzido e que oferecem excelente conforto térmico (SOARES, 1998).
São geralmente técnicas simples que qualquer pessoa é capaz de fazer, coordenada ou não por
profissionais, permitindo assim de serem chamadas técnicas de autoconstrução. Assim, elas incluem
grande dose de criatividade, vontade pessoal do proprietário e responsável pela obra e o uso de
soluções ecológicas pontuais adaptadas a cada caso.
As bioconstruções são um elemento importantíssimo da Permacultura, buscando a integração das
unidades construídas com o seu ambiente, segundo o design permacultural estabelecido na área.
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Deste modo, a bioconstrução busca desde o planejamento, execução e utilização,
o máximo aproveitamento dos recursos disponíveis com o mínimo impacto.
Algumas das técnicas de bioconstrução são:
• Terra: Pau-a-pique, Adobe, SuperAdobe, Cob, Taipa de pilão, Solocimento,
Ferrosolocimento;
• Fibras renováveis: Palha, Fardo Palha, Bambu;
• Coberturas vegetais;
• Ecossaneamento: Círculo de Bananeiras, Bacia de Evapotranspiração;
• Mosaicos: reutilizando materiais disponíveis.
Fonte: CJ, Cláudio. Conceitos de bioconstrução. Ipoema Instituto de Permacultura, 2018. Dispo-
nível em:< https://ipoema.org.br/conceitos-de-bioconstrucao/>. Acesso em: ago. 2020. ( Adaptado
por Joyce Costa)
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aplicando na linha da parede, diretamente sobre o chão, sem o gradeado do pau
a pique, nem qualquer outro tipo de forma ou escora. Quando está seca se torna
uma estrutura bastante resistente.
3. Adobe
O adobe é tradicional da região centro oeste e sudeste do Brasil, são os tijolos
feitos de terra. Usa o mesmo tipo de terra do pau a pique, porém são produzidos
os tijolos antes de serem usados nas paredes. A massa de terra é aplicada dentro
de uma forma retangular com o tamanho do tijolo desejado. Após preenchimento
da forma ela é imediatamente retirada e aquele tijolo mole fica secando por cerca
de 15 dias. Depois de seco, basta retirar o tijolo e usá-lo nas paredes. O assen-
tamento dos tijolos normalmente é feito com a mesma massa que foram feitos.
4. Superadobe
É uma técnica de terra ensacada, pode usar praticamente qualquer tipo de solo
que esteja disponível no terreno, inclusive solos cascalhentos, desde que contenha
uma parte de argila ou silte (fragmento de minerais menor que grãos de areia).
A massa é feita com a terra local umedecida até o ponto de parecer uma “fa-
rofa”, que é colocada dentro de sacos de ráfia (fibra têxtil de palmeira) que vão
sendo alinhados formando as paredes. É uma técnica com altíssima capacidade
estrutural, podendo ser usada como parede autoportante, isto é, receber o peso
de um telhado, por exemplo.
5. Hiperadobe
É uma variação do superadobe que utiliza um saco vazado, feito com material
plástico em forma de tela. Sua vantagem é que a espessura final da parede é
menor, economizando trabalho e terra, e que pelo saco ser vazado, a execução
do reboco é mais fácil do que no superadobe.
6. Taipa de Pilão
Outra técnica ancestral recorrente ao redor do mundo. Consiste na construção
das paredes utilizando-se de uma forma feita com tábuas, madeirites ou chapa
metálicas, dispostas paralelamente entre si e presas aos pilares da obra. Esta
espécie de caixa comprida vai sendo preenchida com a massa de terra pura ou
misturada com palha seca que depois é pilada com um pilão manual que com-
pacta a terra até virar um monolito. Após o preenchimento completo desta fiada,
move-se a forma para cima e repete-se o procedimento.
7. Tijolo de solo-cimento
A técnica do solo-cimento vem de uma mistura de 10 partes de terra para 1
parte de cimento. Essa quantidade de cimento, aliada ao procedimento de pren-
sagem, feito numa máquina semi manual na qual o operador adiciona a mistura
de terra e cimento e movimenta uma alavanca que propicia a compactação da
massa na forma dos tijolos. Após isso, basta secar por sete dias e obtém-se um
tijolo semelhante ao tijolinho maciço de cerâmica, muito utilizado em paredes de
tijolos aparentes.
Fonte: CJ, Cláudio. 7 técnicas de bioconstrução para fazer uma casa ecológica. Ipoema Insti-
tuto de Permacultura. Disponível em:<https://ipoema.org.br/7-tecnicas-de-bioconstrucao-para-
-fazer-uma-casa-ecologica/>. Acesso em: ago. 2020.
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Instrutor, após a leitura desse material, proponha aos
seus aprendizes que planejem a construção de habitações
baseadas nos conceitos destes textos. Eles precisam fazer
os desenhos dessas construções, então para isso forneça-
-lhes material para essa produção. Ao final, apresentarão
estes projetos e, nesse momento, eles precisam justificar
a escolha das técnicas e modelos optados em suas pro-
postas de moradia.
Fundamentação
A criação destas construções exigirá que seus jovens coloquem em prática apti-
dões como criatividade, comunicação, objetividade, organização, atitude reflexiva,
imaginação, dentre outros.
Fica a seu critério como realizar o estudo do texto contido no slide. Você pode
projetar o slide e fazer a leitura com os aprendizes, mas para ganhar tempo,
você pode imprimir as folhas que estão separadas como blocos, reciclar os gru-
pos formados anteriormente e distribuir os fragmentos do texto, em forma de
blocos, para cada grupo intuindo que eles possam, de forma mais dinâmica e
menos cansativa, ler e discutir entre eles e apresentar as seguintes solicitações:
Do que se trata o tema recebido?
Exemplos verídicos, preferencialmente que ocorra na empresa da qual eles
fazem parte.
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Os temas [SUST_BlocosResponsabilidadeSocioAmbiental_Aprendiz.pdf] a serem
discutidos são organizados em quatro blocos como descrito a seguir. Todos estão
em um único slide, em anexo para apresentação.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
EXEMPLOS DE RESPONSABILIDADE
TIPOS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL NAS EMPRESAS
A
1- Os diferentes tipode de nomeclatura 1- Programas de voluntariados Empresarial
de Responsabilidade Social
2- Responsabilidade Social Corporativa
3- Responsabilidade Socioambiental
C 2- Criações de instututos ou fundações
empresariais
3- Leis de incentivo fiscal
4- Responsabilidade Social Empresarial 4- Consumo consciente
5- Código de ética
B
1- A diferença para filantropia e
D
responsabilidade Social
assistência social 2- Selo municipal direitos humanos e
2- Responsabilidade Social: diversidade
A importância em número 3- Selo empresa amiga da criança
4- ABNT-ISO 26000
5- Social Accontability 8000
Fonte: MGN Consultoria. Responsabilidade social: tudo o que você precisa saber. 07/12/2018.
Disponível em: <https://mgnconsultoria.com.br/responsabilidade-social/#:~:text=O%20que%20
%C3%A9%20responsabilidade%20social,do%20p%C3%BAblico%20externo%20e%20interno.>
Acessado em 11 agosto de 2020.
A medida que as devidas colocações forem sendo feitas, interativamente, faça
explanações necessárias ao entendimentos dos aprendizes. Para que haja uma
compreensão básica para sanar possíveis dúvidas, leia previamente o texto.
Fundamentação
A leitura fortalece e proporciona a prática tanto do que se aprende cogniti-
vamente, quanto do desenvolvimento da habilidade da fala e postura. Também,
proporciona agregar para a construção de conhecimento ressignificar o conteúdo
atrelado ao contexto em que se vive.
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Liderança, comunicação, relacionamento interpessoal, capacidade de análise crítica
e reflexiva, resolução de problemas, dentre outras, serão habilidades colocadas
em prática nas estratégias desta fase.
Oportunizar apontamentos, resoluções e meios para a troca e construção de
conhecimento promove seguramente uma experiência marcante e vital para que
o aprendiz possa nutrir sua bagagem de conhecimento e com isso traçar um ca-
minho do qual ele queira seguir com maturidade, seguridade e assertividade em
todos os aspectos da sua vida, alinhando a sonhos e objetivos.
Na conjuntura atual é necessário que saibamos aprender a aprender sobre o
nosso meio ambiente e tudo o que está ligado a ele como, por exemplo, os temas
abordados nesta oficina. Responsabilidade Socioambiental está afeiçoada a quase
todos os aspectos que são fundamentais a existência da sociedade no cenário
em que vivemos, como política, cultura, economia e social, pois redesenham uma
nova forma de pensar e agir. Seguimos trilhando com as estratégias para que
prevaleça mudanças de atitudes e comportamentos.
Antes de iniciar as estratégias, sugerimos que seja feito um esclarecimento
sobre as partes que compõem um documento com algumas nomenclaturas
jurídicas, no âmbito do ‘Direito’ usadas na oficina, registradas no campo ‘para
conhecimento do instrutor’. Também deve ser compartilhado com os aprendizes,
para que compreendam melhor sobre as propostas das estratégias da oficina.
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Estratégia de Ensinagem 1 e Fundamentação: Consequências do
crescimento desordenado das cidades
Não existe uma forma de aplicar essa metodologia, na verdade, o que acontece
é o seguimento de etapas a serem exploradas como processo de resolução de
problemas. O cumprimento sequencial dessas etapas traz dinamismo, envolvi-
mento e desperta o sentimento de empoderamento dos jovens.
A metodologia é dividida em cinco grandes áreas, sendo elas: descoberta, in-
terpretação, ideação, experimentação e evolução; e é fundamental manter uma
sequência lógica para que os aprendizes consigam entender como se dá o processo
de planejamento e a busca por soluções. Sugerimos que sua turma seja dividida
em pequenos grupos de quatro a seis integrantes, se possível.
Os grupos poderão fazer pesquisas através do seu notebook, do próprio celular,
ou através de textos e materiais previamente preparados para este momento.
Através delas os jovens vão identificar quais são os problemas que surgem com
esse crescimento desordenado e com o apoio da tecnologia, vão criar um modelo
de aplicativo que ajuda na redução desses prejuízos para a natureza. Para que
eles tenham conhecimento das etapas, entregue a ficha para os aprendizes ou
faça a projeção: [SUST_EtapasDesignThinking_ Aprendiz.pdf]
Hiraman/iStockphoto
3. Pensar em soluções:
Agora que você entende sobre o problema, reflita e encontre soluções possíveis para a situação. Cha-
mamos esta etapa de ideação, onde você fará o levantamento de ideias. Aqui entra um desafio: você
precisa usar a tecnologia e criar um aplicativo para solucionar essa problemática. Quais soluções seriam 5. Por fim, teremos a apresentação e um debate sobre as criações.
possíveis?
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• Efeito Estufa;
• Chuva Ácida;
• Enchentes;
• Desmatamento, etc.
3. Interpretar o problema:
Essa etapa é fundamental. Em contato com fontes como textos, fotos, vídeos,
este é o momento de conhecerem bem daquilo que pretendem resolver. Ou seja,
aqui farão o aprofundamento na problemática.
4. Pensar em soluções:
Agora que entendem sobre o problema, peça para que reflitam e encontrem
as soluções possíveis para a situação. Aqui entra um desafio: eles têm a missão
de usar a tecnologia e criar um aplicativo que seja utilizado na solução desta
problemática. Técnicas de brainstorming ou brainwriting podem ser um apoio
importante para os grupos, pois através delas farão a chamada ideação, que se
trata do levantamento de ideias. Estimule o não julgamento e o respeito mútuo,
para que valorizem as sugestões de todos os colegas.
5. Desenhar a solução:
Agora é hora de desenvolver o projeto de forma concreta. Eles devem encontrar
informações e recursos que viabilizem as ideias saírem do papel para se tornarem
uma solução. Para tornar tudo mais claro, peça para fazerem um relatório e um
desenho que o represente.
6. Analisar os projetos:
É interessante que essa fase de análise dos projetos seja feita por toda a sala.
Dessa maneira, cada grupo deve expor as soluções que encontrou, de modo que
todos tenham a oportunidade de participar.
Fonte: Design Thinking em sala de aula: como trabalhar com essa ferramenta? EducaEthos, 19
jan. 2020. Disponível em: < https://educaethos.com.br/design-thinking/>. Acesso em: ago. 2020.
Fundamentação
Com a ferramenta do Design Thinking, o aprendiz é ator do processo, analisando
o problema, expressando seu ponto de vista, propondo soluções. Com este recurso
ele conhecerá os problemas advindos do crescimento desenfreado e desordena-
do das cidades e colocará em prática valores fundamentais, como colaboração,
empatia e construção coletiva.
22
Para a realização da atividade proposta, a formação de grupo fica a seu crité-
rio. Sua organização precisa estar de acordo com a realidade da sua turma. Você
pode optar pela realização desta atividade em duplas, trios ou grupos maiores.
Você pode sortear ou deixar que os grupos escolham os parágrafos anexos, que
queiram usar como tema para nortear o que eles devem produzir.
Caso não seja possível realizar a atividade usando a rede social Tik Tok ou o
Reels do Instagram, solicite que seja encenado a atividade usando os mesmos
critérios de orientação.
Depois que cada grupo tiver seu [SUST_TiktokParagrafos_Aprendiz.pdf], oriente
para que eles façam a leitura do material e discutam sobre, levantando suas
opiniões de como o artigo recebido está sendo aplicado nos dias atuais. Em
seguida é necessário registrar a percepção discutida pelo grupo no mesmo do-
cumento: última folha, acrescendo exemplos em nossa atualidade, pertinentes e
congruentes ao tema. Informe que, para a realização dessa atividade, eles podem
consultar o celular e caso seja necessário, disponibilizar aos grupos a consulta
no seu computador.
Posteriormente a esse levantamento, que com certeza agregará ideias, solicite
então que, de modo criativo, o grupo crie um TikTok ou Reels que resuma os as-
pectos trabalhados pelo grupo no desenvolvimento de suas atividades.
Esteja atento! Antes da gravação do TikTok ou Reels, verifique o que foi discutido
e o que vai ser produzido pelo grupo para que não ocorra nenhum imprevisto inde-
sejado como falar mal de autoridades ou leis, por exemplo. Não é esse o objetivo.
Para o Tik Tok o tempo para gravação vai de 15 a 60 segundos, com a opção
de Status - Criação de Vídeos com Textos ou MV - Music Video- Criação de vídeo
a partir da escolha de fotos pessoais. Para ambos o resultado de criação é uma
apresentação tipo slideshow.
Depois de gravado e antes da publicação, há a opção de privacidade, sobre quem
pode assistir com as opções de “público, amigos e privado”. Caso algum aprendiz
afirme que não quer sua imagem vinculada ao vídeo ou não autoriza a publica-
ção, fica a opção dele não aparecer no vídeo ou caso ele apareça, não seja feito o
compartilhamento com o público e sim no privado. Não é obrigatório a publicação.
Para o Reels o procedimento é mais simples. É possível gravar direto do
aplicativo, mas também pode ser gravado na câmera pessoal de um celular, e
posteriormente abrir o instagram, escolher a modalidade Reels e inserir o vídeo.
23
Dentre as opções existentes, que devem ser verificadas antes da publicação,
também há de salvar no dispositivo. Deixe marcado essa opção para que o grupo
possa transferir o vídeo para você, para ser projetado a apresentação da atividade.
Fundamentação
As redes geram combinações com muitos aspectos positivos como a oportuni-
dade de se expressar, criação e difusão de conteúdo, engajamento, inspirações,
informativos de cunho científico, entretenimento e dentre tantos, até de ensino
com vídeos, apresentações, projetos e meios de ganhar proventos. Arriscamos dizer
que, as redes sociais são o canal de comunicação mais assertivo e colaborativo na
atualidade, que proporciona um olhar amplo a outras vertentes cognitivas dentre
elas a criatividade e a verdade, além de haver a oportunidade de compartilhar um
aprendizado individual importante com seu ciclo de amigos.
24
Forneça o material necessário e entregue folhas A4 e lápis de cores, e demais
materiais que possam contribuir para confeccionar o scrapbook para os aprendizes,
sobre as folhas, dobre ao meio e junte a quantidade necessária para o número de
página que se pede. Ao concluir a confecção do scrapbook, dê início às apresenta-
ções. Desta vez, pergunte quem deseja apresentar ao invés de cobrar que todos
apresentem. Faça as devidas considerações de recordações, mencionando, por
exemplo, sobre a experiência de determinada lembrança, o quanto deve ter sido
legal ou sobre o aprendizado que determinada oficina proporcionou. Findando, por
gentileza, arquive no dossiê do aprendiz o material produzido por eles.
Fundamentação
Por ser a última oficina da temática Meio Ambiente e Sustentabilidade, com o
scrapbook projetamos a importância de se ter um registro dessa caminhada, de
modo diferenciado, onde o aprendiz faça o que tem de ser feito interativamen-
te, expressando seus conhecimentos e sentimentos de uma maneira mais leve,
descontraída e o mesmo tempo dando significado à aprendizagem além de ser
uma forma de rever o conteúdo, em partes, com positividade.
Duração: 30 minutos.
Descrição
Caminhando para o fechamento da oficina com os aprendizes, comente sobre
Félix Émile Taunay, o segundo barão de Taunay, que foi um pintor francês que
nasceu em 01 de março de 1795, na comuna francesa, uma região administrativa
da ilha de França e faleceu em 10 de abril de 1881, com 89 anos, no RJ. Ele foi
uma figura muito importante na história do Brasil, tanto que foi professor de
língua grega e literatura na Academia Imperial de Belas Artes do Brasil. Dentre os
muitos trabalhos realizados por ele, um tornou-se diferencial que é o quadro cuja
identificação é “Vista de um Mato Virgem que está se Reduzindo a Carvão”(1843)".
Esta obra é a forma que ele encontrou, para demonstrar sua preocupação, par-
ticipação e envolvimento como artista, nas primeiras demonstrações de luta por
uma política ambiental no Brasil. A obra está [SUST_ObraFélixTaunay_Instrutor.
pdf] anexada para ser projetada para os aprendizes.
25
Fonte: Museu Nacional de Belas Artes. Google Arts & Culture
Disponível em: <https://g.co/kgs/Lgj55P> . Acesso em 17 ago. 2020.
Para a atualidade, você já deve ter ouvido falar na mais jovem ativista: Greta
Thunberg, de 17 anos que em 2019, por meio de sua fala, chamou a atenção de
autoridades e indivíduos do mundo inteiro, ao refletir sobre a promoção de ati-
tudes, intuindo a reversão do que tem contribuído para as tantas oscilações que
resultam no aquecimento global.
Trecho do discurso de Greta em manifesto ao aquecimento:
"Não se resolve uma crise sem a tratar como crise. E se as soluções dentro
do sistema são tão impossíveis de encontrar, talvez tenhamos de mudar o pró-
prio sistema. Não estamos aqui para implorar aos líderes mundiais que cuidem.
Ignoraram-nos no passado e voltarão a ignorar-nos. Esgotaram as desculpas e
ficamos sem tempo. Estamos aqui para vos dizer que a mudança está a chegar,
quer queiram quer não. O verdadeiro poder pertence às pessoas."
Fonte: Ideia Sustentável - O discurso de Greta Thunberg e a participação do Brasil na COP25.
Disponível em:<https://ideiasustentavel.com.br/cop25-o-discurso-de-greta-thunberg-e-a-partici-
pacao-do-brasil/>. Acesso em 18 ago. 2020.
Perceba que, desde os primórdios da história do país até os tempos atuais,
existe uma preocupação com o meio ambiente, e há pouco tempo em torno da
sustentabilidade. Consideremos esses exemplos de viver seus direitos e deveres
como cidadãos, em acordo com suas atribuições de maneiras e formas diferentes,
provando que nós também podemos e devemos fazer a nossa parte.
Compactando todo o assunto trabalhado até o momento, continuamos enten-
dendo e dando a devida importância ao tema, alinhado às diretrizes do artigo
255 da Constituição Federal.
No preâmbulo do artigo 255 da CF, alguns pontos permitem a reflexão de ações,
decisões e resultados como descrito no trecho:
26
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de
uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder
público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e
futuras gerações.”
Converse com os aprendizes sobre os dois exemplos mencionados, posterior-
mente, tendo em vista essa afirmação, registre no quadro a seguinte frase:
‘Com referência ao artigo 255 da CF, qual o meu direito? Qual o meu dever
como cidadão?’
Você pode pedir para que cada aprendiz diga qual seu dever em forma de ação
diária e qual seu direito, em especial, que agregue positividade de ações futuras.
Como alternativa, você pode mudar a forma, pode solicitar a fala de duplas, trios
ou individualmente, contanto que suas respostas estejam ligadas aos parágrafos
do artigo 255 CF trabalhados na oficina.
Ao término da participação de todos presentes, faça com que os aprendizes
compreendam que todos os textos trabalhados, todos os exemplos citados, todos
os levantamentos discutidos durante a oficina mostram onde estão os nossos
direitos e nossos deveres. Como cidadãos, nosso compromisso precisa ter afinco,
ser diário e ser verdadeiro. Diga aos aprendizes para não se permitirem sair da
oficina, com um aprendizado tão rico e lá fora passar despercebido. Desafie-os a
colocar em prática e fazer a diferença no meio em que vivem.
Duração: 20 minutos.
Descrição
27
Qualidade de Vida
Planejamento
Permacultura
Cidades
Preservação
Equilíbrio
Ambiental
Cidades
Sustentáveis /
Desenvolvimento Crescimento
Responsabilidade
Sustentável Socioambiental
Desordenado
Artigo 255
Responsabilidade
Constituição Federal
Cidadania Futuro
Direito
Fundamental
28
Duração: 140 minutos.
Descrição
Mobilizar conteúdos que estão ligados ou diretamente relacionados ao ecossis-
tema, como todo o conteúdo da temática estudada de sustentabilidade e meio
ambiente até aqui é um desafio indispensável e necessário aos nossos dias,
devemos ser impelidos a pensar antes de agir e cuidar daquilo que é nosso com
sabedoria e consciência. O futuro do planeta e o da nossa existência depende disso.
As estratégias da caixa de ferramentas somam ao aprendizado uma visão mais
ampla e desenvolvem indicadores avaliativos de habilidades desenvolvidas como a
liderança, atenção e dedução, poder de decisão, comprometimento e criatividade.
29
• Objetivos ( O que se quer com este projeto?);
• Metodologia (Como será realizado?).
Para subsidiar estas produções, forneça-lhes textos, como os apresentados
como sugestões [SUST_TextosApoioProjetoCidadeSustentavel_Aprendiz.pdf], que
trazem os conceitos destas temáticas.
10 lições dos países líderes em gestão sustentável das águas
A cidade onde você mora pode ser a próxima a ficar sem água. Regiões do mundo
inteiro estão cada vez mais vulneráveis a um cenário de grave crise hídrica. Fatores
como crescimento populacional e aumento das demandas, poluição, problemas de
governança, perdas e desperdícios, mudanças climáticas e diminuição do volume
das chuvas estão entre os principais que contribuem para elevar o risco hídrico
das cidades. Várias cidades do mundo estão enfrentando secas cada vez mais
intensas, com altas temperaturas e drástica redução no volume dos reservatórios.
Em 2013, o estado da Califórnia enfrentou uma das maiores secas em 120 anos,
com severa redução no consumo, corte no fornecimento de água às cidades e à
produção agrícola. A Austrália enfrentou a seca do milênio (2000-2010), que exigiu
toda uma reestruturação da produção de água, envolvendo empresas e governos,
associada à reeducação para o consumo, por parte da população.
Crise hídrica no Brasil: por que devemos nos preocupar?
No Brasil, a água doce está mal distribuída. Há abundância em algumas re-
giões, enquanto falta em outras. Cerca de 80% da água superficial disponível no
País está concentrada nas bacias Amazonas e Tocantins/Araguaia, onde vivem
apenas 6,5% da sua população total. Além disso, uma situação bastante grave
é que cerca de 37% da água potável encanada é perdida com vazamentos nas
redes de distribuição e ligações clandestinas. Essa situação é inaceitável, diante
da importância e escassez desse recurso natural fundamental à manutenção da
vida. No País, ainda predomina a cultura da água como abundante, embora seja
um bem finito, cuja falta pode ameaçar a sobrevivência da população humana e
das demais espécies.
Em algumas cidades brasileiras, o colapso no abastecimento hídrico é iminente.
Problemas de seca, escassez hídrica e racionamento de água têm sido comuns
a todas as regiões do País. Brasília, a capital federal, atualmente enfrenta uma
crise hídrica sem precedentes em sua história. A cidade de São Paulo, metrópole
localizada na região mais próspera do País, com população crescente e redução
constante na disponibilidade de água, recentemente enfrentou uma severa crise
em seu abastecimento, quando seus reservatórios atingiram níveis críticos.
A Região Metropolitana de São Paulo é a mais populosa do Brasil, com mais
de 20 milhões de habitantes. Na Amazônia, as secas têm sido cada vez mais
recorrentes, afetando a navegação, a população e os ecossistemas. Em 2016, o
bioma enfrentou uma das secas mais intensas da sua história. O fenômeno é
preocupante por influenciar na falta de chuvas em outras regiões. Já o Semiárido
brasileiro vivenciou, recentemente, a “seca do século”, no período de 2010-2016,
tendo suas grandes cidades e capitais ficado por um fio para uma dolorosa fa-
lência no seu abastecimento. Falta planejamento na gestão das águas do Brasil,
30
priorizando-se, em geral, as ações emergenciais. Um dos casos mais críticos
da grande seca recentemente ocorrida no Semiárido brasileiro, foi o açude de
Boqueirão, na Paraíba. Desde dezembro de 2014, mais de 1 milhão de pessoas
de 19 municípios paraibanos, incluindo Campina Grande, segundo maior núcleo
populacional do estado, com mais de 400 mil habitantes, enfrentou um severo
programa de racionamento. Será que realmente estamos nos preparando para
evitar que falte água em nossas cidades? As políticas estão levando em conside-
ração iniciativas efetivas para a gestão do risco de colapso hídrico? As instituições
responsáveis pela governança das águas têm utilizado os mecanismos legais
existentes para promover o uso racional e democrático desse recurso natural?
Os investimentos em ciência e tecnologias eficientes têm sido suficientes para
definir e validar alternativas para a crise hídrica? Que lições podemos tirar para
o Brasil das iniciativas dos países líderes em gestão da água? É o que iremos
discutir ao longo deste post.
31
quase 900 milhões de pessoas, em todo o mundo, não têm acesso a fontes de
água limpa. Em muitos lugares, a procura por água excede a oferta sustentável,
com graves consequências nas grandes cidades, que enfrentam períodos de severa
escassez, afetando gravemente a população pobre.
6. Redução das enchentes
Cingapura, um dos maiores exemplos mundiais em gestão de água, implantou
um sistema de captação urbana da água da chuva, em grande escala, para utilizar
no abastecimento da população. Foi uma forma encontrada para aproveitar mais
uma fonte hídrica e diminuir a sobrecarga nos sistemas tradicionais de distribuição
de água para a população. Outro benefício é que acumular água da chuva contribui
para evitar enchentes e inundações durante os temporais.
7. Reciclagem da água
A reciclagem da água é uma das chaves para o abastecimento sustentável.
Em regiões secas dos Estados Unidos, tem sido uma alternativa bem mais barata
que dessalinizar água do mar ou importar água para cidades com déficit hídrico.
A capacidade de reciclagem de água aumenta a cada dia nos Estados Unidos,
por meio das usinas especiais de purificação, com uma indústria de produção de
milhões de litros de água de reúso por dia. O desenvolvimento de tecnologias
cada vez mais modernas para a reciclagem de água e a superação do estigma
em torno do reúso de água, por parte da população, pode ser um caminho mais
viável para a superação da atual crise hídrica.
8. Dessalinização
Para diversificar sua matriz hídrica, alguns países têm investido na dessaliniza-
ção de água do mar, sendo mais uma alternativa para a falta de água. A Austrália,
que recentemente enfrentou a “seca do milênio”, com duração de uma década
(2000-2010), aplicou cerca de US$ 13,2 bilhões em usinas de dessalinização, em um
dos maiores projetos de infraestrutura do país. A tecnologia tem capacidade para
transformar milhões de galões de água dos oceanos por dia, removendo o sal e
produzindo água potável. Em pouco tempo, cerca de 30% das demandas por água
potável das grandes cidades australianas estão vindo do mar. No Brasil, depois de
a região semiárida enfrentar a recente “seca do século”, com duração de seis anos
(2010-2016), o governo do Ceará decidiu instalar, no litoral de Fortaleza (CE), uma
unidade de dessalinização da água do mar, para complementar o atendimento
à população. A meta do governo é de que a água retirada do Oceano Atlântico
atenda a pelo menos 720 mil habitantes de Fortaleza. A dessalinização depende
de uma tecnologia e infraestrutura de alto custo para produzir água potável, sua
escala geográfica ainda é limitada, além de depender de uma boa gestão dos
rejeitos salinos dessa produção para não poluir o ambiente.
9. Cobrança pelo uso da água
No Brasil, a Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei no 9.433/97) considera a
água como um recurso natural limitado, dotado de valor econômico. A cobrança
pela água bruta tem caráter educativo e busca incentivar a forma racional dos
padrões de consumo desse recurso natural. Além disso, também é importante
para captar recursos que serão aplicados à gestão das próprias bacias. Todavia,
32
a cobrança pelo uso da água ainda é muito incipiente no Brasil. O instrumento
econômico é empregado para gestão das águas nas bacias hidrográficas do rio
Paraíba do Sul, dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, do rio São Francisco e do
rio Doce. O Ceará, um dos estados do Semiárido onde existem mais conflitos pelo
uso da água, foi pioneiro no País na aplicação da cobrança pelo uso da água. A
água é fundamental à produção nas indústrias, gera-se lucro através do seu uso,
sendo fundamental a valoração desse recurso natural, uma forma de promover
a eficiência hídrica. É importante, todavia, que a cobrança pelo uso da água res-
peite os padrões de justiça ambiental e de acesso à água como direito humano
fundamental a todas as pessoas, inclusive, a quem não pode pagar por ela.
10. Investimentos em ciência e tecnologia
A Cidade do Cabo, na África do Sul, pode ser a primeira metrópole do Planeta a
ficar sem água. Desde o ano 2000, a população tem sido submetida a um extremo
sistema de racionamento para evitar o aumento do consumo de água. A população
está desesperada e muitas pessoas têm deixado a cidade. O governo não estava
preparado para lidar com um problema tão complexo. Os resultados dependem
de vários fatores, como: limitação drástica no consumo; diminuição das perdas na
distribuição; e diversificação da matriz hídrica, com tecnologias já consolidadas,
a exemplo da dessalinização. O caso da Cidade do Cabo é um alerta para que
as cidades de todo o mundo, com risco hídrico, se preparem com antecedência e
planejamento, buscando alternativas para a crise. Quando se buscam soluções a
médio e longo prazo, os custos são bem menores e a adaptação é menos dolorosa
para a população. Assim, o caminho é investir em ciência e tecnologias avançadas,
seguindo o exemplo dos países citados ao longo deste texto, visando desenvolver
e validar mecanismos eficientes e ambientalmente sustentáveis para o suprimento
de água. Os prejuízos econômicos pela falta de água são bem maiores do que
investir hoje em ciência, tecnologia e infraestruturas hídricas. É necessário incen-
tivar a definição de alternativas eficientes para a falta de água. Não há segredo,
a saída é economizar, reciclar, captar água da chuva e dessalinizar água do mar.
A diversificação das opções disponíveis para produção de água é o caminho para
a segurança hídrica e todos os países e regiões deverão atentar para isso.
Fonte: 10 lições dos países líderes em gestão sustentável das águas. Letras Ambientais, 22
mar. 2018. Disponível em: <https://letrasambientais.org.br/posts/10-licoes-dos-paises-lideres-em-
-gestao-sustentavel-das-aguas>. Acesso em: ago. 2020.
33
ças, complexos recreativos e esportivos, jardim botânico e zoológico, cemitérios,
entre outros.
Sub-Urbanas: Pode-se citar como exemplo nesta categoria o cinturão verde.
Esta é uma área verde de preservação, que está em torno da área habitada.
Abriga muitas vezes nascentes e rios que acabam cortando as cidades. Sua maior
contribuição é melhorar a qualidade do ar.
A arborização urbana, além da função paisagística, proporciona inúmeros be-
nefícios à população, tais como:
• Redução da poluição devido aos processos de oxigenação, neutralizando seus
efeitos na população;
• Diminuição da poluição sonora, reduzindo ruídos das grandes cidades;
• Diminui as temperaturas externas, absorvendo parte dos raios solares;
• Redução na velocidade dos ventos;
• Sombreamento;
• Abrigo à fauna existente;
• Influência no balanço hídrico;
• Valorização visual e ornamental do espaço urbano;
Para preservar as áreas verdes urbanas e manter um conjunto de árvores vitais
e com aspecto visual conservado é necessário manter alguns procedimentos como:
• Realizar podas em árvores que possuem galhos, secos, lascados ou podres;
• Fazer a extração de árvores que oferecem risco de queda ou problemas
fitossanitários que não podem ser reparados;
• Substituição das árvores extraídas por novas árvores;
• Poda de levantamento de copa;
• Evitar e cuidar das possíveis pragas e doenças;
• Manter o gramado capinado e fazer a poda das arbustivas;
• Diversificar as espécies para plantio e priorizar as espécies nativas;
O uso público das áreas verdes urbanas está relacionado com sua conservação,
manutenção e segurança que estes espaços recebem. É papel dos órgãos públicos
gerenciarem estas áreas e dever da população mantê-las conservadas. Ao planejar
uma área verde urbana, é de extrema importância analisar as espécies de árvores
a serem utilizadas, analisando fatores como adaptabilidade, sobrevivência e o
desenvolvimento no local de plantio.
Fonte: MARTINEZ, Marina. Áreas verdes urbanas. Info Escola. Disponível em: <https://www.
infoescola.com/meio-ambiente/areas-verdes-urbanas/>. Acesso em: ago. 2020.
34
O que fica evidente é que toda essa expansão desordenada produziu regiões
com diferentes níveis de desigualdade, gerando também graves problemas de
infraestrutura urbana, sobretudo nas regiões periféricas das cidades. Poluição
das águas e deficiência no abastecimento, ausência de saneamento e drenagem,
acúmulo de resíduos sólidos e poluição do ar compõem os desafios ambientais
locais e tradicionais de áreas urbanas. Para tentar diminuir estes problemas, é
cada vez mais importante a criação de cidades planejadas que sigam um modelo
estratégico detalhado, para minimizar os problemas comuns de um processo de
urbanização desordenado e assegurar seu funcionamento de modo harmonioso e
sustentável. A arquiteta Nora Libertun – PhD em Desenvolvimento Urbano no MIT
e mestre em urbanismo na Universidade de Harvard – elaborou cinco princípios
para que a urbanização e seus desafios possam ser abordados através de um
enfoque sustentável, evitando, assim, a exagerada expansão urbana e o dese-
quilíbrio do meio ambiente.
5 princípios de planejamento urbano para tornar as cidades sustentáveis
1. Compreender que a sustentabilidade é inclusiva;
2. Incluir a sociedade civil na proteção do meio ambiente;
3. Serviços urbanos como partes de um sistema integrado;
4. Fomentar o intercâmbio de conhecimento entre as cidades;
5. Alinhar incentivos econômicos com os benefícios ambientais.
A eficiência de recursos (maximização do uso de insumos e minimização da
sua extração) é um dos fatores-chave para este sucesso, uma vez que as cidades
consomem 75% dos recursos naturais, produzem 50% dos resíduos globais e são
responsáveis por 60-80% das emissões globais de Gases do Efeito Estufa (GEE),
conforme publicação da ONU Meio Ambiente.
Sabe-se que a aglomeração das cidades oferece benefícios que incentivam a
inovação, o desenvolvimento dos negócios e a geração de empregos. Em outras
palavras, o que importa é “como” as cidades são projetadas – sua densidade,
forma urbana de uso misto e sua infraestrutura.
O aproveitamento máximo da infraestrutura urbana também é essencial para
se alcançar a maior eficiência dos recursos. A maioria dos recursos da cidade flui
através de infraestruturas urbanas. A escolha de infraestruturas que conciliam
a prestação de serviços – como a remoção de resíduos, alimentos, eletricidade,
segurança energética e abastecimento de água, transporte e lazer – exige uma
análise cuidadosa.
Assim, se planejadas com atenção, as políticas para o aumento de eficiência
dos recursos podem ser rentáveis, estimular o crescimento e reduzir o impacto
ambiental das cidades. Mas para que estas estratégias de sustentabilidade sejam
implementadas com eficácia nas cidades, é fundamental que sejam acompanhadas
de forte governança e processos participativos.
Fonte: BORGES, Leonardo. Cidades sustentáveis e planejamento urbano. Autossustentável, 05
de mai 2018. Disponível em:< http://autossustentavel.com/2018/05/cidades-sustentaveis-planeja-
mento-urbano.html>. Acesso em: ago. 2020.
35
Qualidade do Ar
Os processos industriais e de geração de energia, os veículos automotores e as
queimadas são, dentre as atividades humanas, as maiores causas da introdução
de substâncias poluentes à atmosfera, muitas delas tóxicas à saúde e responsá-
veis por danos à flora e aos materiais. A poluição atmosférica pode ser definida
como qualquer forma de matéria ou energia com intensidade, concentração,
tempo ou características que possam tornar o ar impróprio, nocivo ou ofensivo
à saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso aos materiais, à fauna e à
flora ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e à qualidade de
vida da comunidade.
De uma forma geral, a qualidade do ar é produto da interação de um complexo
conjunto de fatores dentre os quais destacam-se a magnitude das emissões, a
topografia e as condições meteorológicas da região, favoráveis ou não à dispersão
dos poluentes.
Frequentemente, os efeitos da má qualidade do ar não são tão visíveis com-
parados a outros fatores mais fáceis de serem identificados. Contudo, os estudos
epidemiológicos têm demonstrado, correlações entre a exposição aos poluentes
atmosféricos e os efeitos de morbidade e mortalidade, causadas por problemas
respiratórios (asma, bronquite, enfisema pulmonar e câncer de pulmão) e car-
diovasculares, mesmo quando as concentrações dos poluentes na atmosfera
não ultrapassam os padrões de qualidade do ar vigentes. As populações mais
vulneráveis são as crianças, os idosos e as pessoas que já apresentam doenças
respiratórias.
A poluição atmosférica traz prejuízos não somente à saúde e à qualidade de
vida das pessoas, mas também acarreta maiores gastos do Estado, decorrentes
do aumento do número de atendimentos e internações hospitalares, além do
uso de medicamentos, custos esses que poderiam ser evitados com a melhoria
da qualidade do ar dos centros urbanos. A poluição de ar pode também afetar
ainda a qualidade dos materiais (corrosão), do solo e das águas (chuvas ácidas),
além de afetar a visibilidade.
A gestão da qualidade do ar tem como objetivo garantir que o desenvolvimento
socioeconômico ocorra de forma sustentável e ambientalmente segura. Para tanto,
se fazem necessárias ações de prevenção, combate e redução das emissões de
poluentes e dos efeitos da degradação do ambiente atmosférico.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente. Qualidade do ar. Disponível em: <https://www.mma.gov.br/
cidades-sustentaveis/qualidade-do-ar#:~:text=A%20gest%C3%A3o%20da%20qualidade%20do,da%20
degrada%C3%A7%C3%A3o%20do%20ambiente%20atmosf%C3%A9rico>. Acesso em: ago. 2020.
36
componentes: Tratamento de água, Coleta de esgoto, Tratamento de resíduos
sólidos e Manejo de águas pluviais. Cada um dos componentes tem uma forma
de tratamento pertinente, com órgãos específicos, agências reguladoras e seus
respectivos operadores. A preocupação com as políticas públicas engloba vários
fatores como meio ambiente, a população a ser atendida, recursos humanos e
financeiros e por fim aspectos técnicos para prestação desses serviços.
37
COMO FUNCIONA O TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL?
Cada um dos tipos de resíduos precisa de uma coleta e transporte corretos. E
isso começa com os Resíduos Sólidos Urbanos que não podem ultrapassar uma
semana no intervalo de geração e coleta. De cara já vemos que, devido a proporção
de produção de lixo, temos um grande desafio de logística.
A ordem a ser adotada visando prevenir a poluição deve seguir a seguinte escala:
Prevenção e Redução:
Os municípios e/ou responsáveis pelo tratamento do lixo da cidade devem
buscar a não geração ou redução da quantidade gerada. A população deve ser
incentivada a reduzir o lixo que coloca pra ser levado.
Reciclagem e Reuso:
Fomentar a reciclagem e o reuso também tem sido rotina dos municípios e
responsáveis pela coleta e tratamento do lixo. Um exemplo é o município de São
Carlos que tem coleta seletiva (coleta que diferencia resíduos separados previa-
mente por composição ou constituição), em 80% da cidade. Já o óleo de cozinha
pode ser deixado em escolas municipais, bem como móveis velhos e restos de
materiais de construção que podem ser levados para Ecopontos.
Coleta e Tratamento:
Segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil – 2016, quase 60% dos
municípios brasileiros destinam seus resíduos sólidos para locais inadequados.
Consta ainda no panorama que 76,5 milhões de pessoas sofrem as consequências
da falta de tratamento adequado desse lixo.
Comumente no Brasil são usados os seguintes tratamentos:
Tratamento Mecânico: Como o nome sugere, o tratamento é feito usando proces-
sos físicos em usinas de triagem para separar ou reduzir o tamanho dos resíduos.
Tratamento Bioquímico: No tratamento de resíduos sólidos bioquímicos, a de-
composição da matéria é feita normalmente por seres vivos (bactérias e fungos).
Nesse processo é feita a quebra de moléculas maiores, dependendo da tecnologia
utilizada.
Tratamento Térmico: No tratamento térmico, de acordo com a tecnologia, os
resíduos recebem determinado calor (temperatura de reação) por determinado
tempo (tempo de reação). O objetivo é a redução de volume com os processos
físico-químicos.
Disposição final: Para finalizar o processo, o resíduo sólido que não foi consu-
mido pelos processos de tratamento segue para alguma das disposições finais
que são: lixões, aterro controlado ou aterro sanitário.
Fonte: Como funciona o tratamento de resíduos sólidos no Brasil? EOS Organização e Siste-
mas, 19 set. 2018. Disponível em: <https://www.eosconsultores.com.br/tratamento-de-residuos-
-solidos-no-brasil> Acesso em: ago. 2020.
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certas características. Ele pode ser inflamável, corrosivo, reativo, tóxico, patogê-
nico, cancerígeno, teratogênico (pode interferir no embrião ou feto) e mutagênico
(pode causar mutações).
Pensando nas graves consequências do descarte incorreto de tais resíduos e no
potencial de reaproveitamento de alguns, a Política Nacional de Resíduos Sólidos
(PNRS), lei 12.305/10, estabeleceu que determinados resíduos sólidos perigosos,
após o consumo, devem retornar à indústria ou setor comercial para serem devi-
damente reciclados ou dispostos adequadamente em aterros.
Esse sistema é conhecido como logística reversa, pois o produto retorna do
consumidor para o produtor. As classes de resíduos considerados perigosos são:
• Agrotóxicos (incluindo resíduos e embalagens);
• Pilhas e baterias;
• Pneus;
• Óleos lubrificantes (incluindo resíduos e embalagens),
• Produtos eletroeletrônicos e seus componentes;
• Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista.
O tratamento que os resíduos perigosos devem receber é diferente de orgânicos,
recicláveis e rejeitos, que separamos em casa ou no trabalho. Para que a logística
reversa aconteça, a PNRS tem por princípios a responsabilidade compartilhada pelo
ciclo de vida do produto e a cooperação entre as diferentes esferas da sociedade.
Sendo assim, todos devem fazer sua parte para que os resíduos perigosos tenham
o destino correto. Fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes “são
obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante
retorno dos produtos após o uso pelo consumidor” daquelas classes de resíduos
sólidos. Além delas, cuja logística reversa é obrigatória, a lei prevê que o sistema
seja estendido a produtos vendidos em embalagens plásticas, metálicas ou de
vidro e aos demais produtos e embalagens, considerando o grau e a extensão do
impacto da geração de resíduos à saúde pública e ao ambiente.
A logística reversa será implantada, conforme a lei, por meio de acordo setorial
ou de termo de compromisso. O acordo setorial é um contrato firmado entre o
poder público e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes para
colocar em prática a responsabilidade compartilhada. A PNRS diz que os consu-
midores devem devolver os resíduos aos comerciantes ou distribuidores, que por
sua vez, vão encaminhá-los aos fabricantes ou aos importadores dos produtos e
embalagens, os quais, por fim, devem dar a destinação ambientalmente adequada,
sendo o rejeito encaminhado para a disposição final em aterro.
Alguns resíduos já possuíam sistemas de logística reversa em suas cadeias
antes do surgimento da PNRS, por meio de outras tratativas legais: pneus,
embalagens de agrotóxicos, óleo lubrificante usado ou contaminado e pilhas e
baterias. Pela Resolução CONAMA 401/2008, por exemplo, os estabelecimentos
que vendem pilhas e baterias devem, obrigatoriamente, conter pontos de reco-
lhimento adequados.
39
Com a PNRS em 2010, que foi regulamentada pelo Decreto 7.404/2010, foram
criados cinco grupos técnicos temáticos (GTT) encarregados de discutir as bases
para implantação da logística reversa por acordos setoriais para as seguintes
cadeias: embalagens plásticas de óleo lubrificante, lâmpadas fluorescentes de
vapor de sódio e mercúrio e de luz mista, embalagens em geral, eletroeletrônicos
e seus componentes e medicamentos.
Até que todos os acordos setoriais previstos pelos GTT estejam completamente
vigentes e os sistemas totalmente implantados, as empresas que comercializam os
resíduos contemplados podem instituir a logística reversa por conta própria. Neste
caso, elas disponibilizam pontos de coleta em seus estabelecimentos e vendem
os resíduos a empresas recicladoras ou os encaminham a aterros industriais. Há
redes de farmácias, por exemplo, que já recolhem medicamentos vencidos e lojas
de materiais de construção, que recebem lâmpadas queimadas. Tem empresas
que reciclam equipamentos eletroeletrônicos, com as quais você, consumidor,
pode entrar em contato diretamente para viabilizar o recolhimento ou entrega.
Nós também podemos levar determinados resíduos direto às cooperativas (como
embalagens recicláveis). Além disso, é comum haver eventos, de cunhos diversos,
que disponibilizam pontos de entrega voluntária de alguns resíduos.
Quando praticamos a não geração, a redução, o reuso, a reciclagem e a com-
postagem, contribuímos para a manutenção e preservação da teia da vida que
integra todos os seres vivos e bens naturais. A logística reversa é prova de que
somos melhores quando unimos forças e de que cada um fazendo sua parte, em
rede, vai melhorando nosso mundo. A nossa lei escrita ainda é necessária para
assegurar os rumos da boa sociedade e o capitalismo ainda impera. Enquanto
isso, procuramos obedecer antes de tudo a lei da consciência e viver conforme a
compreensão de que cada ação em prol da sustentabilidade é um ato de valoriza-
ção da vida. Exercitamos nossa cidadania, colaboramos com setores econômicos
e a criação de empregos, além de cuidar da natureza que tanto cuida de nós,
oferecendo-nos tudo que precisamos.
Fonte: KLEIN,Letícia. Resíduos perigosos: o que fazer? Conexão planeta, 15 ago. 2017. Disponível
em:<https://conexaoplaneta.com.br/blog/residuos-perigosos-o-que-fazer/#fechar>. Acesso em: ago. 2020.
40
Absorver o crescimento populacional, provocando o menor impacto ambiental
possível, e criar moradias, espaços privados e públicos que permitam e incentivem
o convívio humano e as relações interpessoais é o grande desafio do Urbanismo
Sustentável. Joan Clos, ex-diretor da ONU-Habitat (Programa das Nações Unidas
para os Assentamentos Humanos) relata no site da instituição que “os espaços
públicos adequados melhoram a coesão da comunidade e promovem a saúde, a
felicidade e o bem-estar para todos os cidadãos, bem como incentiva o investi-
mento, o desenvolvimento econômico e a sustentabilidade do meio ambiente.”
<https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/especial-publicitario/falando-de-sustentabilidade/no-
ticia/2019/01/03/urbanismo-sustentavel-entenda-o-conceito-que-estimula-a-criacao-de-espacos-
-para-o-convivio-humano.ghtml>. Acesso em: ago. 2020.
41
Instrutor, os aprendizes socializarão suas produções e
é importante que você faça suas considerações após cada
apresentação.
Fundamentação
Nesta estratégia praticamos habilidades como pensamento crítico, comunicação,
argumentação, responsabilidade, cidadania e tomada de decisões.
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• Qual a necessidade da mudança?
• Descreva uma missão para nortear as futuras ações.
• Precisamos de um planejamento
• Qual será o modo de aplicação da atividade e quais serão as adaptações
necessárias?
• Será necessário algum investimento, seja de valor financeiro ou humano?
(Respeito, Humildade, Empatia, Senso de Justiça, Educação, Solidariedade,
Ética e Honestidade)
• Quais são os prazos para implementação e concretização?
• Quais são os Resultados ?
Forma de Apresentação:
A apresentação pode ocorrer da maneira que for mais viável ao grupo e a sua
realidade. Você pode usar cartazes, apresentações ou planilhas da ferramenta do
google, por exemplo. Caso haja um laboratório de informática no seu polo/unidade
ou qualquer outra forma criativa que repasse todo o trabalho de maneira efetiva.
Como somos supostamente uma empresa incubadora, tratamos das demandas
fazendo uma reunião para apresentação das propostas dos setores.
Conclusão: Todos os grupos devem apresentar suas opiniões pessoais ao
término da apresentação.
Fundamentação
Nesta atividade, como se pode perceber, trabalhamos uma única vertente
e ganhamos o aprendizado de duas competências necessárias e presentes no
mundo do trabalho. A primeira é colocar em prática a responsabilidade social, de
maneira que o aprendiz saia da zona de conforto, em que ele realize as atividades
que lhe são solicitadas e passe a ter a visão de empresa no âmbito de decisão,
planejamentos, equilíbrio e comprometimento. A segunda competência trabalhada,
que se apresenta entre linhas é o empreendedorismo, uma vez que, como visto
durante a oficina, percebe-se que ter responsabilidade social asseguradamente
dispara visibilidade e credibilidade no que tange a concorrência quando as insti-
tuições tomam para si o real propósito de ser e propagar ações que são benéficas
a ela e aos outros que a cercam.
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ambientes, em sua maioria, acontece sem planejamento, crescendo junto a este
desenvolvimento moradias com infraestrutura deficiente, prestação de serviços
básicos inadequados, poluição, trabalhos subumanos, dentre outros. Sendo as-
sim, o maior desafio para estas cidades é crescer de maneira sustentável, sem
gerar prejuízos.
Para desenvolver esse assunto, vamos trabalhar com uma estratégia que
proporcionará aos seus jovens utilizar habilidades importantes. O grafite é um
tipo de arte muitas vezes utilizado como maneira de criticar diversas situações.
Nesse momento ele será utilizado para esta finalidade, comparando o estilo de
vida da maioria das cidades da zona urbana, que crescem desordenadamente,
às cidades sustentáveis.
Para a realização desta atividade, os jovens estarão organizados em grupos.
Forneça os materiais possíveis para a produção. Solicite que deem um nome às
produções, ou melhor, um tema para cada grafite. Para a apresentação, você pode
montar uma exposição para que os grupos visitem as explanações dos colegas.
Nessas visitas, os jovens utilizarão a ficha avaliativa, [SUST_FichaAvaliativaGrafi-
te_Aprendiz.pdf] como recurso de avaliação das produções dos colegas. Por isso é
importante que ao explicar a atividade, você também informe que eles avaliarão
uns aos outros.
FICHA AVALIATIVA
GRUPO COM O TEMA
NÃO CURTI CURTI SUPER CURTI!
CATEGORIAS
Tema escolhido
Cores e imagens
utilizadas
Mensagem
transmitida
Explanação da
produção
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É importante que sejam fomentados valores e princípios importantes para
este momento avaliativo, ou seja, lembrá-los que precisam ser justos, honestos,
sinceros e principalmente empáticos.
Ao final deste momento de apurações, todas as fichas serão entregues para
que os grupos comparem as análises recebidas e se auto avaliem, estabelecendo
um parâmetro de todas as análises.
Fundamentação
O grafite trabalha o raciocínio crítico e reflexivo, permite expressar sentimentos,
desenvolver o imaginário. Trabalhando em grupos, avaliando uns aos outros e a
si mesmos, aprendizagem colaborativa e o engajamento são estimulados. Além
disso, promovemos a oportunidade de exercitarem capacidades como: julgamento,
empatia, reflexão, motivação, lidar com diversidade de opiniões e críticas.
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Estratégia de Ensinagem 1 e Fundamentação: Passa ou repassa
Para início, em pequenos pedaços de papel, solicite que cada aprendiz crie uma
pergunta baseada no que aprendemos hoje e sinalize a resposta. Você recolherá
estas perguntas e analisará quais serão utilizadas no jogo.
Depois, a sala será dividida em dois grupos. Estipule quanto valerá cada per-
gunta. Acreditamos que 30 segundos seja tempo suficiente para a resposta, a
ser contado no seu comando, ao término da menção da pergunta. Você fará as
perguntas, mas antes disso, é preciso escolher quem vai começar respondendo.
Se o grupo não souber responder no tempo determinado ou errar, a questão
passa para o outro grupo, que tem a oportunidade de ganhar pontos em dobro.
É importante que a cada pergunta você faça observações sobre o conteúdo, uti-
lizando esta dinâmica como recurso de revisão. Converse com seus aprendizes
para que eles avaliem o desenvolvimento das equipes, falem sobre a experiência
vivenciada, dificuldades enfrentadas, dentre outras questões.
Fonte: Guia pedagógico de referência rápida coleção de estratégias/metodologias de ensino
coleção de avaliações formativas. Laureate International Universities. Disponível em: <https://
docplayer.com.br/83000633-Guia-pedagogico-de-referencia-rapida-colecao-de-estrategias-meto-
dologias-de-ensino-colecao-de-avaliacoes-formativas.html>. Acesso em: ago. 2020.
Fundamentação
Através da ludicidade dos jogos, exercitamos a aprendizagem dos aprendizes de
maneira divertida. O jogo será o exercício para a fixação do conteúdo e instrumento
de revisão. Outros aspectos também são exercitados aqui: trabalho em equipe,
controle de emoções, raciocínio lógico, comunicação, resiliência, dentre outros.
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O quiz traz informações mínimas sobre seis empresas que são: Estrela, Faber
Castell, Nestlé, Volkswagen do Brasil, O Boticário e Natura do Brasil. Para a rea-
lização do quiz, você pode reaproveitar os grupos ou fazer com toda a turma de
uma só vez. Será um momento de descontração, porém de descobertas.
Quiz
QUIZ
VOCÊ CONHECE
EMPRESAS QUE
DESEMPENHAM A
RESPONSABILIDADE
SOCIOAMBIENTAL
COMO CASOS DE
SUCESSO?
Hiraman/iStockphoto
Fonte: UFPR- Universidade Federal do Paraná- Acervo Digital- Responsabilidade Social e Ca-
sos De Sucesso. Disponível em <https://www.acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/55546/
Adriana%20Guillaumon%20Teixeira%20Pinto.pdf?sequence=1&isAllowed=y>.
Acesso em 19 ago. 2020.
Respostas:
1. Todas as alternativas estão corretas
2. Estrela – Suporte a doentes com câncer
3. Faber Castell- Planta árvores para a produção de lápis
4. Nestlé- Contribui com o programa Fome Zero
5. Volkswagen do Brasil- Faz investimentos para adquirir equipamentos
de ponta para preservar a saúde e a segurança dos seus trabalhadores.
6. O Boticário- Programa de Valorização da Diversidade, que objetiva a inclu-
são de diferentes profissionais na força de trabalho, considerando sexo e
orientação sexual, raça e etnia, crença, idade, portadores de deficiência.
7. Natura Brasil- Associa a sua imagem à responsabilidade social como
exemplo do programa “Cada pessoa importa!”
Após a realização do quiz, instigue os aprendizes a compartilharem quais são as
ações realizadas nas empresas nas quais trabalham. Entregue uma folha - Registro
Responsabilidade Socioambiental na sua Empresa, que está em anexa para que
façam o registro detalhado, que é a ação, como ocorre, se ele já participou, quais
são as percepções deles, lembrando que você deve realizar a atividade sempre
de acordo com a realidade e quantidade de aprendizes em cada turma. Caso eles
não consigam lembrar de alguma ação dentro da perspectiva de Responsabilidade
Socioambiental, solicite que pensem em uma ação que possa ser aplicada na
empresa na qual trabalham. Se for viável envie a ideia para a empresa ou solicite
que o aprendiz converse com seu gestor e compartilhe a ideia.
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Para a apresentação oriente o compartilhamento das ideias registradas.
Fundamentação
Quizzes e demais atividades lúdicas em sala, são ferramentas diferenciadas que
incorporam múltiplas abordagem do assunto trabalhado em sala, proporcionam
uma interatividade maior entre o grupo, assim como uma pré-avaliação do que
foi absorvido como aprendizagem, bem como informações necessárias sobre o
leque de conhecimento que o aprendiz traz de suas vivências.
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as ferramentas do Google ou da Microsoft como apresentação no PowerPoint ou
Word mais junção do Excel caso tenha que apresentar alguma planilha.
Fundamentação
A incrementação da criação de uma revista nos proporciona trabalhar com
amplitude habilidades e competências essenciais para a vida acadêmica e ao
mundo do trabalho nos aprendizes, como a produção escrita, visão de mundo,
formação cognitiva e intelectual, integrar conhecimentos da escrita, interpretação,
pluralidade de opiniões priorizando a realidade em que se vive.
49
Mínimo: - Responsabilidade socioambiental: aspectos/pilares da
Oficina: Cidades sustentáveis Mínimo:
Educação Ambiental
50
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Disponível em: <https://docplayer.com.br/83000633-Guia-pedagogico-de-
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Mínimo: Mínimo:
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