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IT 07.

20 Processo FAI

1 OBJETIVO

Estabelecer padrão para tratativas de itens novos e/ou revisados atendendo os requisitos de
nossos clientes e das normas regulamentares.

2 RESPONSABILIDADE E AUTORIDADE

É responsabilidade do Analista de Processo a manutenção do procedimento e coordenação das


atividades.

3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

NBR ISO 9000:2015 – Sistema de Gestão da Qualidade – Fundamentos e Vocabulário.

NBR ISO 9001:2015 – Sistema de Gestão da Qualidade - Requisitos.


SAE AS9100D:2016 – Sistema de Gestão da Qualidade – Requisitos para organização de
aeronáutica, espaço e defesa.
Requisitos específicos de clientes.

4 MÉTODO

Todas as primeiras peças dos lotes que nunca foram usinadas na WF Estruturas & Sistemas
são itens FAI.
Durante a fase de desenvolvimento o setor de Processos elaborará um roteiro de fabricação,
bem como plano de inspeção (desenho boleado) e ficha de instrução (FI). Obs: Todo material disponível
para consulta e auxílio encontra-se no Manual do Processo WF.
Após toda essa documentação pronta, deverá ser realizada a análise crítica em toda
documentação do cliente.
Quando existir desenho 2D, o mesmo deverá ser confrontado com desenho 3D e atualizado
para o padrão WF. Para os PN’s que possuir somente o desenho 3D deverá ser criado o desenho 2D a
partir do mesmo.
Quando encontrada alguma divergência, deverá ser elaborado um croqui técnico para criação
do chamado no portal de Suporte de Subcontrato.
NOTA: O roteiro de fabricação deverá ser criado e impresso no modelo FAI e a ordem deverá
ser acompanhada por todo o seu processo de fabricação pelo Auxiliar de Processo ou Processista.

5 MÉTODO

O processo a partir do desenho, da lista de peças e do roteiro de fabricação do cliente, analisa e


define todos os passos de fabricação e/ou montagem, detalhando a sequência das operações e
descrevendo de maneira clara todas as etapas do processo.
A documentação de produção deverá conter as seguintes informações:
- Número da peça (número de desenho / revisão);
- Matéria-prima (número do lote/ NDE já identificados pela EMBRAER);
- Número da ORDEM DE FABRICAÇÃO;
- Designação/ especificação da matéria-prima;
- Seqüência e detalhamento de operações, incluindo: fabricação, inspeção/ verificação “in
process” e inspeção final;
- Grupo de máquinas envolvidas;
- Nº e revisão dos dispositivos/ gabaritos, se aplicável;
- Controle e revisão de PN’s, desenhos aplicáveis e ORDEM DE FABRICAÇÃO;
- Histórico de revisões;
- Garantia da direção de grão, quando aplicável;
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- Controle de revisão de dispositivos e programa CN;
- Definição de tolerâncias para o operador, inclusive na operação de corte;
- Definição de inspeção “in process” com coleta de dados;
- Definição de montagem do dispositivo na máquina;
- Definição da montagem do produto no dispositivo;

5.1 SEQUÊNCIAS DE TAREFAS PARA ITENS NOVOS E/OU REVISADOS

1- Entrada do item: ao identificar que se trata de um item “novo”, em nova revisão, peça especial ou
retrabalho o processista deve iniciar suas atividades seguindo o Formulário 33 – Check list FAI.

CHECK LIST FAI


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IT 07.20 Processo FAI

FLUXOGRAMA PROCESSO FAI

NOTA: baixar/solicitar os arquivos necessários para desenvolvimento do item;

2- Processo: Desenvolvimento do processo do part number, atendendo todos os requisitos aplicáveis


descritos na documentação do cliente, nesta fase, deve-se concluir: roteiro de fabricação, desenho
2D, FI (Ficha de Instrução) e plano de inspeção (sequência de boleados do desenho).
Após todo procedimento cabível ao processista, o mesmo deve assinar o formulário 33 e dar
prosseguimento para o processo posterior, lembrando que em casos de não cumprimento de algum
requisito do formulário, o responsável deve registrar a ocorrência no campo “observações”.
Obs: Todo material disponível para consulta e auxílio encontra-se no Manual do Processo WF.

3- Análise do Desenho: O processista deverá acessar a pasta no servidor /processo/ Análise FAI analisar o
desenho 2D, FI (Ficha de Instrução) e Plano de Inspeção. Após análise, o mesmo deve colocar seu nome
e data no desenho. Acessar o Sistema WF e na aba Produção/ Itens digitar o código Embraer do item, ir
na aba Revisão Desenho – FI e lançar as informações sobre o desenho e FI.

4- Programação: O programador deve desenvolver o programa do PN atendendo os requisitos de projeto


(geometria, toleranciamento, acabamento) analisando criticamente auxiliado pelo formulário 33.
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Após todo procedimento cabível ao programador, o mesmo deve assinar o formulário 33 e dar
prosseguimento para o processo posterior, lembrando que em casos de não cumprimento de algum
requisito do formulário, o responsável deve registrar a ocorrência no campo “observações”.
O desenho 2D, FI (Ficha de Instrução) e plano de inspeção deverá ser enviado para checagem

direcionando o fluxo para o CT 1009 (Análise FAI).

5- Análise de Roteiro: O inspetor de qualidade validará o processo, devendo analisar todas as informações
contidas no roteiro, confrontando com o LP (Lista de Peças) e criar as máscaras para o item
desenvolvido permitindo a fabricação do PN.
Após análise, o mesmo deve assinar o formulário 33 e em casos de reprovação o problema deve ser
direcionado ao setor responsável e em seguida deverá ser feita a revalidação do desenvolvimento do
item.

6- Fabricação: Os operadores responsáveis devem executar as tarefas descritas em RF, desenho Boleado
e FI, analisando o processo auxiliado pelo formulário 33, paralelamente.
Após todo procedimento cabível ao operador, o mesmo deve assinar o formulário 33 e dar
prosseguimento para o processo posterior, lembrando que em casos de não cumprimento de algum
requisito do formulário, o responsável deve registrar a ocorrência no campo “observações”.

7- Qualidade: O inspetor deve verificar os documentos, inspeção dimensional e visual do lote, identificação,
emissão do RI e certificado e preenchimento do formulário 33.
É de responsabilidade do inspetor verificar se a peça está de acordo com o projeto do cliente? As
operações roteiro de fabricação estão devidamente preenchidos? As tolerâncias estão de acordo com as
normas estabelecidas pelos clientes?
Em casos de não preenchimento de algum item anterior o inspetor deve retornar o documento para a
fase relacionada.
Após a conclusão da sistemática o inspetor deve encaminhar o formulário 33, juntamente com o restante
da documentação e as peças para o setor de Expedição, onde essa documentação será devidamente
arquivada após essa operação.

7.1- Aprovação de dispositivo: O processo de aprovação de dispositivos/ ferramentais será que de


acordo com a aprovação da primeira peça

Nota: Em casos de reprovação de peça(s) no processo FAI, deverá ser emitida uma nota CD para o
cliente e acompanhar sua disposição.

Se o documento for reprovado a qualidade deverá fazer estudo de causa raiz, definir as ações corretivas
e descrevê-las no formulário 33.
A verificação de eficácia das ações deverá ser realizada na próxima ordem de serviço.

8- Processo: O processista deverá verificar se existe no formulário 33 observações anotadas nas


operações e conferir se as mesmas foram executadas.
Após todo procedimento cabível ao processista, o mesmo deve assinar o formulário 33 e dar
prosseguimento para o processo posterior, lembrando que em casos de não cumprimento de algum
requisito do formulário, o responsável deve registrar a ocorrência no campo “observações”.

9- Expedição: Após todo procedimento cabível ao oficial de expedição, o mesmo deve arquivar o formulário
33 juntamente com a documentação pertinente.
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