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IT. PFAI (Processo FAI)

1. Objetivo

Estabelecer um padrão para tratativas de itens novos e/ou revisados atendendo os requisitos de nossos
clientes e das normas regulamentares.

2. Responsabilidade e autoridade

É responsabilidade do Coordenador de Métodos e Processo a manutenção do procedimento e coordenação


das atividades.

3. Documentos de referência

 NBR ISO 9000:2015 – Sistema de Gestão da Qualidade – Fundamentos e Vocabulário.

 NBR ISO 9001:2015 – Sistema de Gestão da Qualidade - Requisitos.

 AS9100D:2016 – Sistema de Gestão da Qualidade – Requisitos para organização de aeronáutica, espaço


e defesa.

 Requisitos específicos de clientes.

4. Definições

Todas as peças cujo processo de fabricação não foi desenvolvido (Desenho e roteiro de fabricação) e
processos com necessidade de modificação são considerados FAI.
Durante a fase de desenvolvimento o setor de métodos e processos irá elaborar a melhor maneira para a
fabricação do item juntamente com plano de inspeção, desenho produtivo, ficha de instrução (FI) quando
aplicável e check list.
O processo define as etapas de fabricação e/ou montagem, detalhando a sequência de operações e
descrevendo de maneira clara todas as etapas do processo.
Essa metodologia é aplicada a partir da informação gerada pelo setor de PCP indicando itens de primeira
fabricação.
Itens com necessidade de modificação (Desenho/Processo) são identificados pelo setor de métodos e
processos a partir da detecção e análise da necessidade de mudança aplicando a metodologia FAI.

Observação: São considerados itens FAI os seguintes itens:

 Peça Especial;

 Retrabalho;
 Chapelona / Ferramental / Dispositivo

Cada item segue o check list determinado, sendo eles:

 FAI/melhoria (Form.CLF (Check List FAI) /1),


 Peça especial (Form.CLF (Check List FAI) /2),
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 Retrabalho (Form.CLF (Check List FAI) /3),
 Chapelona / Ferramental / Dispositivo (Form.CLF (Check List FAI) /4).

5. Sequenciamento de tarefas para itens novos e/ou com necessidade de modificação (Cliente
Embraer)

5.1 – Entrada do item

Ao identificar que se trata de um item novo ou com necessidade de modificação, o processista (Métodos e
Processos) deverá iniciar suas atividades seguindo o Formulário Form.CLF (Check list FAI), /1 (Item
Novo/Melhoria) preenchendo o seu cabeçalho conforme solicitação do check list e marcando com um “X”
conforme o término de cada etapa. O Formulário encontra-se no diretório \\brasil\geral\SGQ\PWF, IT e
Formulário\Processo\Formulários

5.2 – Desenvolvimento

O setor de métodos e processos reúne as informações necessárias para o desenvolvimento do item (Desenho
do Cliente, LP, LM, MP quando necessário)
Segue abaixo links para a consulta e download de arquivos contendo as informações para itens do cliente
Embraer:

Solicitar arquivos:
https://web.embraer.com.br/irj/portal

Receber arquivos:
https://ccta.embraer.com.br/cehttp/html/main.htm

Para outros clientes, entrar em contato com a engenharia.

O desenvolvimento do processo do PN (Part Number) deve atender todos os requisitos aplicáveis descritos nas
documentações disponíveis pelo cliente. Nesta fase, deve-se concluir: o desenho produtivo (FI - ficha de
instrução, sequência de boleados do desenho), o roteiro de fabricação via sistema e a importação do
desenho 3D onde deve ser transformado em extensão IGS (sólido).
Ao finalizar o processista deve assinar o Form.CLF (Check List FAI) /1 e direcionar o fluxo para o CT 1008
(Análise de Desenho).

Em caso de não cumprimento de algum requisito do formulário, o responsável deverá registrar a ocorrência no
campo “informações” no sistema WF (em itens).

Observação: Após análise, se houver detecção de não conformidade ou divergência de informações entre os
documentos fornecidos pelo cliente, o processista deve abrir chamado via portal do cliente Embraer:

https://web.embraer.com.br/irj/portal

e direcionar a ordem para o CT 1007 (Análise de processo), dando continuidade somente após o recebimento
da disposição (Resposta do Chamado).

5.2.1 – Análise de desenho

Nesta etapa o processista designado deverá confrontar o desenho desenvolvido com as informações do
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desenho fornecido pelo cliente. A análise constitui em: dimensional da geometria (furação, abas, ângulo etc.)
direcionamento de abas, posicionamento dos componentes, normas de tolerância, metalização, pintura,
sequenciamento de boleados, simetria, GD&T e particularidades.

Observação: Se houver alguma divergência na análise do desenho, o mesmo deverá retornar ao


desenvolvedor (processista) para que seja feita a correção e a não conformidade deve ser anotado na planilha
PPM – CONTROLE DE NÃO CONFORMIDADES INTERNAS no diretório U:\RETRABALHO\2019

Após análise e aprovação, o processista deve preencher o campo de aprovação no desenho e as informações
do desenvolvimento no sistema WF e direcionar o fluxo para o CT 1005 (Programação).

5.3 – Programação

Na programação deverá ser feito o desenvolvimento do programa para a usinagem das máquinas e sólido a
partir do desenho fornecido pelo processo, atendendo os requisitos de projeto (tolerância, norma, geometria e
acabamento) se certificando de que estão na mesma revisão, analisando criticamente com auxílio e
preenchimento do Form.CLF (Check List FAI) /1.
Após o desenvolvimento do programa, o programador deverá abrir um chamado para o cliente solicitando sua
MP (matéria prima) na dimensão, espessura e material especificado em projeto.

Observação: Em caso de alguma divergência a documentação deverá ser devolvida para o setor métodos e
processos avaliar.

Ao finalizar o programa, solicitado a MP e preenchido o Form.CLF (Check List FAI) /1, o programador deve
salvar os arquivos (Mosaico) na rede WF para a usinagem nas máquinas, direcionando o fluxo para o CT 1009
(Análise FAI).

5.4 – Qualidade

5.4.1 – Análise de roteiro (Início da fabricação)

O inspetor de qualidade deverá analisar todas as informações contidas no roteiro, confrontando-as com os
documentos do cliente (LP e LM), deve-se conferir o arquivo do desenho IGS para inspeção tridimensional caso
tenha tolerância GD&T, com o auxílio do Form.CLF (Check List FAI) /1 e preenchendo o mesmo.
Deverá também criar as máscaras sistemicamente de acordo com a sequência de boleados no desenho
fornecido pelo processo e suas tolerâncias.

Observação: Em caso de alguma divergência ou na falta de alguma informação o mesmo deve ser devolvido
para o setor responsável efetuar a correção e o problema deve ser anotado na planilha PPM – CONTROLE DE
NÃO CONFORMIDADES INTERNAS.

Após toda análise, aprovação e criação da máscara, o inspetor deve direcionar o fluxo para o CT 1000
(Aguardando Matéria Prima).

5.4.2 Inspeção dimensional antes dos tratamentos

O inspetor deve verificar os documentos (Roteiro de Fabricação, Desenho, Check list e LP), inspeção
dimensional, tridimensional conforme plano de inspeção (Desenho Boleado) e inspeção visual do lote levando
em consideração as suas normas e especificações. Em caso de alguma divergência o inspetor deve reportar
para a planilha PPM – CONTROLE DE NÃO CONFORMIDADES INTERNAS \\Brasil\Geral\Qualidade\
RETRABALHO e dar à disposição. Caso haja dúvidas quanto à disposição, o inspetor deve solicitar auxílio do
Coordenador de Métodos e Processos.
Deverá efetuar o preenchimento do RI (Relatório de Inspeção) via sistema e se houver algum documento não
preenchido o inspetor deve retornar à documentação a operação relacionada.
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Após a conclusão da sistemática, a ordem deverá ser identificada com plaquetas para seu tratador e o fluxo
direcionado para o CT 1061 (Expedição Tratamento).

Observação: Se houver reprova a qualidade deverá emitir uma nota CD para o cliente e acompanhar sua
disposição.

5.4.3 Inspeção dos tratamentos executados

5.4.4 – Inspeção final


5.4.4.1 – Sem Montagem

É necessário a análise visual da peça e documental dos tratamentos executados, conforme POP 010 e deverá
ser emitido o certificado de conformidade e aprovação do item, liberando a ordem para o setor de métodos e
processos avaliar e validar o processo do PN (assinar a validação no Form.CLF (Check List FAI) /1). Após
aprovado o mesmo deverá ser enviado para o CT 0000 (Expedição)
Caso haja alguma anotação em observações, o inspetor deverá reportar ao processo para análise e/ou
melhoria do item.

Observação: Se houver reprova a qualidade deverá emitir uma nota CD para o cliente e acompanhar sua
disposição.

5.4.4.2 – Com Montagem

O inspetor deverá efetuar a análise visual das porcas, roscas, rebites, colagem, posições dos componentes, se
há algum risco ou se a pintura foi danificada. Após a análise e aprovação das peças, deverá ser emitido o
certificado de conformidade e liberar a ordem para o setor de métodos e processos avaliar e validar o processo
do PN, (assinar a validação no Form.CLF (Check List FAI) /1). Após aprovado o mesmo deverá ser enviado
para o CT 0000 (expedição).

Caso haja alguma anotação em observações, o inspetor deverá reportar ao processo para análise e/ou
melhoria do item.

Observação: Se houver reprova a qualidade deverá emitir uma nota CD para o cliente e acompanhar sua

disposição.

5.5 – PCP

5.5.1 – Aguardando matéria prima

Após a chegada da matéria prima o controlador de produção efetua a conferência da nota fiscal x matéria prima
recebida, a ordem de compra x nota fiscal e insere as informações no sistema WF com o número do lote do
material vinculando a OS. Seguindo com a impressão das ordens de serviço.

Após atividade de recebimento o controlador deve direcionar o fluxo para o CT 1010 (Corte de Material).

Observação: Em caso de alguma matéria prima danificada ou divergência na nota fiscal deverá ser recusada a
nota e devolvida ao cliente notificando com carimbo e e-mail sobre e recusa.

NOTA: Todo componente considerado como Kanban e material comprado (Materiais pagos em OC) é /são
separado(s) já na criação das ordens pelo PCP.
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5.5.2 – Recebimento de terceiros

O operador de expedição assina o roteiro e confere as ordens com a NF eletronicamente, direcionando as


ordens com cravação para o CT 1001 (Inspeção de Recebimento) e as ordens sem cravação para o CT 1060
(Controle da Qualidade Final)

Observação: Em caso de divergência na nota x ordens será recusada e devolvida para o tratador.

5.6 – Fabricação

Os operadores responsáveis devem executar as tarefas descritas no roteiro, desenho e FI (reportar e garantir
medidas) analisando o processo auxiliado pelo Form.CLF (Check List FAI) /1 e conferindo se houve
preenchimento da documentação do setor anterior. Em caso de não conformidade, direcionar peças para a
qualidade (direcionar fluxo para CT1065 – Gestão de problemas)

Após a execução das tarefas descritas em roteiro de fabricação, deve-se direcionar o fluxo para o CT seguinte.
Em caso de divergência entre as informações ou a impossibilidade de execução de algum requisito solicitado, o
operador deve reportar o problema no campo “Observações” do Check List e solicitar auxílio a área de
Métodos e Processos. Em caso de não preenchimento da documentação, ou preenchimento incorreto do
roteiro, o mesmo deve ser direcionado ao CT anterior para ser regularizado.

5.7 – Expedição

O operador de expedição efetua a contagem de peças e toda documentação através do


certificado emitido pela qualidade e embala as peças individualmente. Direciona o fluxo para o CT 0002
(Análise de Prazo).

Após a NF ser gerada pelo setor fiscal é emitida a etiqueta de código de barras para certificação via sistema de
que a peça embalada corresponde a etiqueta de código. O fluxo deve ser direcionado para o CT 0001 (Emissão

de NF).
O operador confere NF x OS, assina e arquiva o roteiro, confere o Certificado x Etiqueta e armazena nas caixas
identificando-as com as etiquetas correspondentes ao produto.
Após deve ser emitido o relatório (romaneio) e enviado para o cliente através da transportadora.

Observação: Etiquetas EDI (Electronic Data Interchange - Troca Estruturada de Dados) para o cliente
Embraer, se houver inconsistência: NF duplicada e/ou com OS errada a mesma deverá ser devolvida para o
fiscal.
Para outros clientes é emitido somente o romaneio.
Se houver certificado não assinado ou quantidade de peças errada o mesmo deverá ser devolvido para a
qualidade.

5.8 – Aprovação final

É de responsabilidade do setor de métodos e processos a aprovação final do procedimento validando-a através


do Check List fornecido pelo setor da qualidade (Form.CLF (Check List FAI) /1), analisando todas as
informações contidas e/ou alterações quando aplicáveis, aprovando assim seu processo de fabricação.

5.9 – Check List e fluxograma do processo FAI (Form.33/1)

Ver pag.7
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