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1. Objetivo
Estabelecer um padrão para tratativas de itens novos e/ou revisados atendendo os requisitos de nossos
clientes e das normas regulamentares.
2. Responsabilidade e autoridade
3. Documentos de referência
4. Definições
Todas as peças cujo processo de fabricação não foi desenvolvido (Desenho e roteiro de fabricação) e
processos com necessidade de modificação são considerados FAI.
Durante a fase de desenvolvimento o setor de métodos e processos irá elaborar a melhor maneira para a
fabricação do item juntamente com plano de inspeção, desenho produtivo, ficha de instrução (FI) quando
aplicável e check list.
O processo define as etapas de fabricação e/ou montagem, detalhando a sequência de operações e
descrevendo de maneira clara todas as etapas do processo.
Essa metodologia é aplicada a partir da informação gerada pelo setor de PCP indicando itens de primeira
fabricação.
Itens com necessidade de modificação (Desenho/Processo) são identificados pelo setor de métodos e
processos a partir da detecção e análise da necessidade de mudança aplicando a metodologia FAI.
Peça Especial;
Retrabalho;
Chapelona / Ferramental / Dispositivo
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FAI/melhoria (Form.33/1),
Peça especial (Form.33/2),
Retrabalho (Form.33/3),
Chapelona / Ferramental / Dispositivo (Form.33/4).
5. Sequenciamento de tarefas para itens novos e/ou com necessidade de modificação (Cliente
Embraer)
Ao identificar que se trata de um item novo ou com necessidade de modificação, o processista (Métodos e
Processos) deverá iniciar suas atividades seguindo o Formulário Form.33/1 CLF (Check list FAI), (Item
Novo/Melhoria) preenchendo o seu cabeçalho conforme solicitação do check list e marcando com um “X”
conforme o término de cada etapa. O Formulário encontra-se no diretório \\brasil\geral\SGQ\PWF, IT e
Formulário\Processo\Formulários
5.2 – Desenvolvimento
O setor de métodos e processos reúne as informações necessárias para o desenvolvimento do item (Desenho
do Cliente, LP, LM, MP quando necessário)
Segue abaixo links para a consulta e download de arquivos contendo as informações para itens do cliente
Embraer:
Solicitar arquivos:
https://web.embraer.com.br/irj/portal
Receber arquivos:
https://ccta.embraer.com.br/cehttp/html/main.htm
O desenvolvimento do processo do PN (Part Number) deve atender todos os requisitos aplicáveis descritos nas
documentações disponíveis pelo cliente. Nesta fase, deve-se concluir: o desenho produtivo (FI - ficha de
instrução, sequência de boleados do desenho), o roteiro de fabricação via sistema e a importação do
desenho 3D onde deve ser transformado em extensão IGS (sólido).
Ao finalizar o processista deve assinar o Form.33/1 e direcionar o fluxo para o CT 1008 (Análise de Desenho).
Em caso de não cumprimento de algum requisito do formulário, o responsável deverá registrar a ocorrência no
campo “informações” no sistema WF (em itens).
Observação: Após análise, se houver detecção de não conformidade ou divergência de informações entre os
documentos fornecidos pelo cliente, o processista deve abrir chamado via portal do cliente Embraer:
https://web.embraer.com.br/irj/portal
e direcionar a ordem para o CT 1007 (Análise de processo), dando continuidade somente após o recebimento
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da disposição (Resposta do Chamado).
Nesta etapa o processista designado deverá confrontar o desenho desenvolvido com as informações do
desenho fornecido pelo cliente. A análise constitui em: dimensional da geometria (furação, abas, ângulo etc.)
direcionamento de abas, posicionamento dos componentes, normas de tolerância, metalização, pintura,
sequenciamento de boleados, simetria, GD&T e particularidades.
Após análise e aprovação, o processista deve preencher o campo de aprovação no desenho e as informações
do desenvolvimento no sistema WF e direcionar o fluxo para o CT 1005 (Programação).
5.3 – Programação
Na programação deverá ser feito o desenvolvimento do programa para a usinagem das máquinas e sólido a
partir do desenho fornecido pelo processo, atendendo os requisitos de projeto (tolerância, norma, geometria e
acabamento) se certificando de que estão na mesma revisão, analisando criticamente com auxílio e
preenchimento do Form.33/1.
Após o desenvolvimento do programa, o programador deverá abrir um chamado para o cliente solicitando sua
MP (matéria prima) na dimensão, espessura e material especificado em projeto.
Observação: Em caso de alguma divergência a documentação deverá ser devolvida para o setor métodos e
processos avaliar.
5.4 – Qualidade
O inspetor de qualidade deverá analisar todas as informações contidas no roteiro, confrontando-as com os
documentos do cliente (LP e LM), deve-se conferir o arquivo do desenho IGS para inspeção tridimensional caso
tenha tolerância GD&T, com o auxílio do form.33/1 e preenchendo o mesmo.
Deverá também criar as máscaras sistemicamente de acordo com a sequência de boleados no desenho
fornecido pelo processo e suas tolerâncias.
Observação: Em caso de alguma divergência ou na falta de alguma informação o mesmo deve ser devolvido
para o setor responsável efetuar a correção e o problema deve ser anotado na planilha PPM – CONTROLE DE
NÃO CONFORMIDADES INTERNAS.
Após toda análise, aprovação e criação da máscara, o inspetor deve direcionar o fluxo para o CT 1000
(Aguardando Matéria Prima).
O inspetor deve verificar os documentos (Roteiro de Fabricação, Desenho, Check list e LP), inspeção
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dimensional, tridimensional conforme plano de inspeção (Desenho Boleado) e inspeção visual do lote levando
em consideração as suas normas e especificações. Em caso de alguma divergência o inspetor deve reportar
para a planilha PPM – CONTROLE DE NÃO CONFORMIDADES INTERNAS \\Brasil\Geral\Qualidade\
RETRABALHO e dar à disposição. Caso haja dúvidas quanto à disposição, o inspetor deve solicitar auxílio do
Coordenador de Métodos e Processos.
Deverá efetuar o preenchimento do RI (Relatório de Inspeção) via sistema e se houver algum documento não
preenchido o inspetor deve retornar à documentação a operação relacionada.
Após a conclusão da sistemática, a ordem deverá ser identificada com plaquetas para seu tratador e o fluxo
direcionado para o CT 1061 (Expedição Tratamento).
Observação: Se houver reprova a qualidade deverá emitir uma nota CD para o cliente e acompanhar sua
disposição.
É necessário a análise visual da peça e documental dos tratamentos executados, conforme POP 010 e deverá
ser emitido o certificado de conformidade e aprovação do item, liberando a ordem para o setor de métodos e
processos avaliar e validar o processo do PN (assinar a validação no form.33/1). Após aprovado o mesmo
deverá ser enviado para o CT 0000 (Expedição)
Caso haja alguma anotação em observações, o inspetor deverá reportar ao processo para análise e/ou
melhoria do item.
Observação: Se houver reprova a qualidade deverá emitir uma nota CD para o cliente e acompanhar sua
disposição.
O inspetor deverá efetuar a análise visual das porcas, roscas, rebites, colagem, posições dos componentes, se
há algum risco ou se a pintura foi danificada. Após a análise e aprovação das peças, deverá ser emitido o
certificado de conformidade e liberar a ordem para o setor de métodos e processos avaliar e validar o processo
do PN, (assinar a validação no form.33/1). Após aprovado o mesmo deverá ser enviado para o CT 0000
(expedição).
Caso haja alguma anotação em observações, o inspetor deverá reportar ao processo para análise e/ou
melhoria do item.
Observação: Se houver reprova a qualidade deverá emitir uma nota CD para o cliente e acompanhar sua
disposição.
5.5 – PCP
Após a chegada da matéria prima o controlador de produção efetua a conferência da nota fiscal x matéria prima
recebida, a ordem de compra x nota fiscal e insere as informações no sistema WF com o número do lote do
material vinculando a OS. Seguindo com a impressão das ordens de serviço.
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Após atividade de recebimento o controlador deve direcionar o fluxo para o CT 1010 (Corte de Material).
Observação: Em caso de alguma matéria prima danificada ou divergência na nota fiscal deverá ser recusada a
nota e devolvida ao cliente notificando com carimbo e e-mail sobre e recusa.
NOTA: Todo componente considerado como Kanban e material comprado (Materiais pagos em OC) é /são
separado(s) já na criação das ordens pelo PCP.
Observação: Em caso de divergência na nota x ordens será recusada e devolvida para o tratador.
5.6 – Fabricação
Os operadores responsáveis devem executar as tarefas descritas no roteiro, desenho e FI (reportar e garantir
medidas) analisando o processo auxiliado pelo form.33/1 e conferindo se houve preenchimento da
documentação do setor anterior. Em caso de não conformidade, direcionar peças para a qualidade (direcionar
fluxo para CT1065 – Gestão de problemas)
Após a execução das tarefas descritas em roteiro de fabricação, deve-se direcionar o fluxo para o CT seguinte.
Em caso de divergência entre as informações ou a impossibilidade de execução de algum requisito solicitado, o
operador deve reportar o problema no campo “Observações” do Check list e solicitar auxílio a área de Métodos
e Processos. Em caso de não preenchimento da documentação, ou preenchimento incorreto do roteiro, o
mesmo deve ser direcionado ao CT anterior para ser regularizado.
5.7 – Expedição
Após a NF ser gerada pelo setor fiscal é emitida a etiqueta de código de barras para certificação via sistema de
que a peça embalada corresponde a etiqueta de código. O fluxo deve ser direcionado para o CT 0001 (Emissão
de NF).
O operador confere NF x OS, assina e arquiva o roteiro, confere o Certificado x Etiqueta e armazena nas caixas
identificando-as com as etiquetas correspondentes ao produto.
Após deve ser emitido o relatório (romaneio) e enviado para o cliente através da transportadora.
Observação: Etiquetas EDI (Electronic Data Interchange - Troca Estruturada de Dados) para o cliente
Embraer, se houver inconsistência: NF duplicada e/ou com OS errada a mesma deverá ser devolvida para o
fiscal.
Para outros clientes é emitido somente o romaneio.
Se houver certificado não assinado ou quantidade de peças errada o mesmo deverá ser devolvido para a
qualidade.
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Ver pag.7
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Rev.07 Excluído a parte da IT relacionada a nota PF. Bruno Pontes 18/03/2019
Mudança no sequenciamento das operações para
atendimento ao Form.33 que foi revisado.
Rev.08 Reedição do documento de acordo com os novos métodos. Bruno Pontes 02/12/2019
Renomeação do documento atendendo a Norma
AS9100D:2016
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