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ESPAÇOS TERRITORIAIS, PROTEÇÃO AMBIENTAL E

CONFLITOS SÓCIO-AMBIENTAIS – QUESTIONAMENTO


SOBRE A EXCLUSÃO DAS POPULAÇÕES TRADICIONAIS

Lélio Marcus Munhoz Kolhy∗

1. Introdução

Coube a Lei nº 6.938/81, no texto da criação dos instrumentos da Política


Nacional do Meio Ambiente, cunhar o termo “espaços territoriais”,1 que reaparece
ditado pela Constituição Federal de 1988,2 entre as incumbências do Poder Público para
assegurar o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e na sua
regulamentação, através da Lei nº 9.895/00,3 no entendimento de unidade de
conservação.4
Dedicando-se ao assunto, SILVA (2000) afirma que os “espaços
territoriais e seus componentes, em sentido ecológico, referem-se na verdade, a
ecossistemas”. Quando representativos pela relevância dos seus atributos naturais, são
dignos de proteção por regime jurídico especial, “quanto à modificabilidade e quanto à


Arquiteto. Cursou as disciplinas de Mestrado em Administração e Planejamento Urbano, da Escola de
Administração de Empresas de São Paulo – FGV e de Mestrado em História, da PUC-SP. Pós-Graduado
em Avaliações e Perícias em Engenharia pela UNISANTA-Santos, atua profissionalmente desenvolvendo
diversos trabalhos em áreas ambientais.
1
Lei nº 6.938/81 - “Art. 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: (...) VI: a criação
de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público Federal, Estadual e Municipal, tais
como Áreas de Proteção Ambiental, de Relevante Interesse Ecológico e Reservas Extrativistas”. (grifou-
se). A Lei nº 7.804/89 deu nova redação a esse inciso: “VI: a criação de espaços territoriais
especialmente protegidos pelo Poder Público Federal, Estadual e Municipal, tais como áreas de
proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas”.
2
CF, Art. 225, § 1º, inciso III: “definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus
componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente
através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem
sua proteção” (grifou-se).
3
A Lei nº 9.985/00 veio regulamentar o art. 225, § 1º, incisos I, II, III e VI da CF e instituiu o Sistema
Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).
4
“Art. 2º Para fins previstos nesta Lei, entende-se por: I – unidade de conservação: espaço territorial e
seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes,
legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime
especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção” (grifou-se).
1
fruição – natureza”, dependendo assim, de lei para serem alterados e suprimidos e não
podendo ser utilizados, de modo a comprometer os objetivos básicos que justificaram a
sua criação.5
Simplificando o conceito de “espaço territorial especialmente protegido”
exposto também por SILVA (2000),6 o significado e alcance dessa expressão foi
apresentado por LEUZINGER (2002), como “`a totalidade das áreas, públicas ou
privadas, sujeitas a regimes especiais de proteção, ou seja, sobre as quais incidam
limitações objetivando a proteção, integral ou parcial, de suas atribuições naturais”.7
Apropriado pela lógica de conhecimento do campo do direito, que ao lhe
dar um significado específico na discussão doutrinária sobre o assunto, também veio a
reduzi-lo a uma simples área sobre a qual vigora a ordem jurídica do estado,8 o conceito
de “espaços territoriais” deve ser entendido em toda a sua complexidade, através de
observações quanto à importância da participação dos atores sociais. Somente a partir
deles, pode-se tentar compreender os problemas existentes no interior desses territórios,
decorrentes dos modos de vida, trajetórias sociais, comportamentos, conflitos de
interesse etc.

2. Espaço e Território

Nesse desafio, é preciso também ter certos cuidados no estabelecimento


rigoroso dos conceitos. A mesma preocupação já foi apresentada por MORI (1988),
supondo que algumas dessas “confusões” conceituais não se devam a mero descuido
terminológico.

5
SILVA, J. A. da. 2000. Direito Ambiental Constitucional. 3ª ed. São Paulo, Malheiros Editores, p. 210.
6
SILVA, J. A. da. 2000, op. cit., p. 212: “Espaços Territoriais Especialmente Protegidos são áreas
geográficas públicas ou privadas (porção do território nacional), dotadas de atributos ambientais que
requeiram sua sujeição, pela lei, a um regime jurídico de interesse público que implique sua relativa
imodificabilidade e sua utilização sustentada, tendo em vista a preservação e proteção da integridade de
amostras de toda a diversidade de ecossistemas, a proteção dão processo evolutivos das espécies, a
preservação e proteção dos recursos naturais”.
7
LEUZINGER, M. D. 2002. Meio ambiente, propriedade e repartição constitucional de competências.
Rio de Janeiro, IBAP/ADCOAS, p. 93.
8
Não se quer aqui negar as contribuições do campo do direito sobre o assunto e sim mostrar como ela se
torna simplista, ao ficar restrita apenas ao conceito jurídico.
2
A superposição do “espaço” e do “território” parece ser um deles, pois
“tem sido tão sistemática em estudos da história do Brasil, a ponto de aparentarem
constituir uma unidade quase indissolúvel: a formação do espaço nacional se
identificando com a territorialidade calcada nos ciclos econômicos”.9
Freqüentemente utilizados como sinônimos e assim facilitando a perda
de suas individualidades, “espaço e território não são termos equivalente (...) É
essencial compreender bem que o espaço é anterior ao território. O território se forma
a partir do espaço, é o resultado de uma ação conduzida por um ator sintagmático
(ator que realiza um programa) em qualquer nível. Ao se apropriar de um espaço,
concreta ou abstratamente (por exemplo, pela representação), o ator territorializa o
espaço”.10
O território, de acordo com RAFFESTIN (1993), se apóia no espaço, mas
não é o espaço. É o produto histórico do trabalho humano, a partir do espaço, inscrito
num campo de poder. É o resultado da construção e domínio de uma área delimitada,
que assume múltiplas formas e determinações, sendo em resumo, o local onde os atores
sociais individuais e coletivos exercem o poder.
ANDRADE (1994), relaciona o conceito de território “a idéia de
domínio ou gestão de uma determinada área”,11 enquanto para SOUZA (1995), na linha
teórico-conceitual, é “o espaço definido e delimitado por e a partir de relações de
poder”,12 as quais projetam no espaço as relações sociais. Existem ainda várias outras
vertentes, como a culturalista e a econômica,13 descritas por HAESBAERT &
LIMONAD (1999).

9
MORI, K. K. 1988. Notas sobre a formação do espaço brasileiro. In: Espaço & Debates - Revista de
Estudos Regionais e Urbanos nº 25 – Ano VIII. São Paulo, NERU, p. 93.
10
RAFFESTIN, C. 1993. Por uma geografia do poder. São Paulo, Ática, p. 143.
11
ANDRADE, M. C. de. 1994. Territorialidade, desterritorialidades, novas territorialidades: os limites do
poder nacional e do poder local. In. SANTOS, M et al. (orgs.) Território: globalização e fragmentação.
São Paulo, HUCITEC/ANPUR, p. 213.
12
SOUZA, M. L. de. 1995. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In:
CASTRO, I. E. et al. (orgs.) Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, p. 78.
13
A vertente culturalista prioriza aspectos subjetivos relacionados às identidades e representações,
enquanto a vertente econômica centra-se nas questões locacionais, de competitividade, inovações
tecnológicas e desenvolvimento. Para um aprofundamento maior sobre estas e outras abordagens
conceituais de território, ler: HAESBAERT, R. & LIMONAD, E. 1999. O território em tempo de
globalização. GEO UERJ - Revista do Departamento de Geografia nº 5 - 1º Semestre. Rio de Janeiro,
UERJ, p. 7-19.
3
Sobre este foco, os “espaços territoriais” se constituem numa área
definida e delimitada,14 onde diferentes atores e interesses se envolvem e ao mesmo
tempo negociam através de compatibilidades e pactos possíveis.

3. Espaço territorial especialmente protegido

Ao fazer algumas considerações sobre os Estudos de Impacto Ambiental,


MORI (1992) observa: “Uma floresta, por exemplo, ainda que tendo permanecido
intocada em toda a sua complexidade biológica, e mesmo que se tenha optado por sua
preservação integral e permanente, por mero efeito desta decisão já se tornou um
produto de trabalho social, pois envolveu seu conhecimento, sua individualização, a
emissão de um juízo, e envolverá a implementação desta medida de preservação e a
garantia de sua continuidade. Que, por sua vez, implicam não só no trabalho concreto
de implantação daquela reserva, mas mesmo na manutenção do quadro institucional e
da ordem política vigentes e assim indefinidamente”.15
Desta forma, é a sociedade concreta que vai moldando o “espaço
territorial especialmente protegido”, que representa um certo estágio das relações
econômicas, políticas, sociais e culturais ou ainda, como afirma RAFFESTIN (1993):
“De acordo com nossa perspectiva, a territorialidade assume um valor bem particular,
pois reflete o multidimensionalidade do ‘vivido’ territorial pelos membros de uma
coletividade, pelas sociedades em geral. Os homens ‘vivem’ ao mesmo tempo o
processo territorial e o produto territorial por intermédio de um sistema de relações
existenciais e/ou produtivas”.16
Neste ponto, a mesma crítica feita a vertente reducionista do campo do
direito, também se aplica aqueles que procuram compreender o assunto somente pela
ótica ambiental.

14
RAFFESTIN, C. 1993. Op. cit., p. 153: “Falar de território é fazer uma referencia implícita à noção de
limite que, mesmo não sendo traçado, como em geral ocorre, exprime a relação que um grupo mantém
com uma porção do espaço. A ação desse grupo gera, de imediato, a delimitação”.
15
MORI, K. K. 1992. Estudos de Impacto Ambiental – EIA – algumas considerações. In: Espaço &
Debates - Revista de Estudos Regionais e Urbanos nº 35 – Ano XII. São Paulo, NERU, p. 61 (Notas 1.).
16
RAFFESTIN, C. 1993. Op. cit., p. 158.
4
Prosseguindo ainda com as considerações realizadas por MORI (1992):
“Embora se possa assumir que, em última instância são, de fato, as leis, influências e
interações de ordem física, química e biológica que regem a vida de qualquer ser, a
tentativa de aplicação deste conceito à vida social mostra de imediato seu caráter
limitador. Isto porque, na vida das sociedades, este conjunto de fatores sempre é
enquadrado nos contornos da organização social, de forma que é sempre e
necessariamente segundo os valores, parâmetros, possibilidades e limitações
específicos de uma dada sociedade que aquele conjunto de leis, interações e influências
acima referido atua”.17
É necessário portanto observar os atores sociais, como ocorrem suas
relações de trabalho, a sua vida em família, o lazer, o cotidiano etc, para se poder
identificar a territorialidade,18 definir seus limites e entender a sua dinâmica.

4. Conflitos sócio-ambientais territoriais

As características desses conflitos envolvem relações de poder


constitutivo do modo de produção e uso de elementos da natureza/dimensão ambiental.
Neles atuam atores distintos que vão se organizando em movimentos sociais19 ou numa
nova categoria de “preservador” – pago/indenizado para não produzir e sim manter
intacta a paisagem – e o Estado, que exerce a função de poder regulador e
administrativo dentro do território.
A escassez desse tipo de área transformou-a num bem econômico,
despertando o interesse do capital, diante da possibilidade do meio ambiente se
transformar em uma mercadoria lucrativa. Como observa DIEGUES (2000): “uma das
principais ameaças está vindo das instituições neoliberais que acham que a
conservação poderá ser atingida por mecanismos de mercado. Dentro dessa visão,
aparente moderna e ‘globalizadora’, os parques estão sendo privatizados ou

17
MORI, K. K. 1992. Op. cit., p. 57.
18
E. SOJA (Apud. RAFFESTIN, C. 1993. Op. cit., 146) contribui com uma interessante síntese para
identificação da territorialidade, que é composta por três elementos: senso de identidade espacial, senso
de exclusividade e o compartilhar da interação humana no espaço.
19
Conselho Nacional de Seringueiros, Movimento dos Atingidos pelas Barragens, Movimento dos
Pescadores Artesanais, Movimentos Indígenas etc.
5
‘terceirizados’ para que empresas se encarreguem de construir e gerir os equipamentos
turísticos, transformando essas áreas de proteção em ‘disneylândias naturais’
destinadas exclusivamente à obtenção do lucro”.20
Concomitantemente, ocorrem os efeitos de desterritorialização das
identidades coletiva e individual e das relações sociais,21 ocasionado pela administração
desses “espaços territoriais protegidos”, cujo destino dependem menos da vontade dos
atores sociais locais e mais dos interesses e decisões de atores exógenos (secretarias e
órgãos técnicos do Estado, ONGs etc), ligados a propostas de conservação e
preservação ambiental. DIEGUES (2000) cita vários autores22 que “têm demonstrado
como a visão de megainstituições como Banco Mundial, WWF, IUCN, Greenpeace
influenciam as políticas e governos, bem como muitas das organizações não
governamentais”.
Esse mito idealizado da natureza, oculta a sua assimetria, crises e
relações de poder e se constrói a custa da exclusão de uma parcela da população, que
não é ouvida e nem dispõe de poder deliberativo nos órgãos de decisão.

5. Considerações finais

A lógica simplificada advinda do campo do direito e de grande parte dos


ambientalistas é insuficiente para compreender a complexidade do processo de
transformação das relações de produção e sociais, que vem ocorrendo no interior desses
territórios.

20
DIEGUES, A. C. 2000. Etnoconservação da natureza: enfoques alternativos. In: DIEGUES, A. C.
(org.) Etnoconservação. Novos rumos para a conservação da natureza. São Paulo, HUCITEC/NUPAUB-
USP, p. 42.
21
A desterritorialização é configurada por uma ação de rompimento, que “pode ser tanto simbólico, com
a destruição de símbolos, marcos históricos, identidades, quanto concreto, material – político e/ou
econômico, pela destruição de antigos laços/fronteiras econômico-políticas de integração”.
HAESBART, R. 1995. Desterritorialização: entre as redes e os aglomerados de exclusão. In: CASTRO,
I. E. et al. (orgs.) Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, p. 181.
22
Adams, J. & McShane, T. 1992. The myth of wild Africa: conservation without illusion. Londres, W.
W. Norton & Company; Ghimire, K. & Pimbert, M. 1997. Social Change and Conservation. Londres,
Earthcan; Guha, R. 2000. O biólogo autoritário e a arrogância do anti-humanismo. In: DIEGUES, A. C.
(org.) 2000. Op. cit., p. 41-99.
6
Coube ao Estado, por deter o poder jurídico e financeiro, criar e
administrar os “espaços territoriais protegidos” excluindo os atores mais frágeis,23 como
24
no caso das populações tradicionais que habitam essas áreas e são tratadas como um
problema a ser resolvido “depois”. “Parece que essas populações são invisíveis (além
de indesejáveis) para o poder público que, preso a concepções ambientais tecnicistas e
inadequadas, não vêem outra saída fora do padrão vigente”.25
Atingidas ou ameaçadas, essas populações, que “em geral ocupam a
região há muito tempo, não têm registro legal de propriedade privada individual da
terra, definindo apenas o local de moradia como parcela individual, sendo o restante
do território encarado como área de uso comunitário, com seu uso regulamentado pelo
costume e por normas compartilhadas internamente”,26 são obrigadas ou estão na
iminência de serem retiradas. A violência, além de romper com a identificação da
territorialidade, possivelmente virá agregar parcelas desses excluídos ao cinturão de
pobreza das cidades ou a novas áreas de florestas vizinhas ainda acessíveis, em razão de
indenizações insuficientes ou não recebidas.
Resistir a esse processo desterritorializante é o resultado da contrariedade
da situação em que foram colocados. “Suas necessidades de exploração dos recursos
naturais inerentes a seu modo de vida e sobrevivência raramente são reconhecidos. Em
vez disso, passa a ocorrer uma ‘criminalização’ dos atos mais corriqueiros e
fundamentais para a reprodução sociocultural destas comunidades”.27

23
“Em certos países como o Brasil, essas práticas autoritárias se fortaleceram durante o longo período de
ditadura militar, no qual as normas democráticas tinham sido abolidas à força. Durante esses vinte anos
(1964-1984), ás áreas protegidas e as políticas públicas sobre o meio ambiente eram decididas e impostas
sem consulta à população, como aliás eram feito as demais políticas públicas. Nesse regime autoritário
era fácil desenhar no mapa grandes unidades de conservação de uso restritivo, mesmo que dentro dessas
áreas vivessem populações tradicionais”. DIEGUES, A. C. 2000. Etnoconservação da natureza: enfoques
alternativos. In: DIEGUES, A. C. (org.) Op. cit., p. 16.
24
Populações presentes nas Unidades de Conservação: caiçaras, ribeirinhos, seringueiros, quilombolas e
outras variantes, cuja preservação de valores, tradições e culturas permitem utilizar e conservar os
recursos naturais. Para um aprofundamento maior sobre a relação homem-natureza, cita-se: ADAMS, C.
2000. Caiçaras na Mata Atlântica: pesquisa científica versus planejamento e gestão ambiental. São
Paulo, Annablume/FAPESP, 337 p. e a interessante bibliografia apresentada de trabalhos sobre ecologia
humana.
25
ARRUDA, R. S. V. “Populações Tradicionais” e a proteção dos recursos naturais em Unidades de
Conservação. 2000. In: DIEGUES, A. C. (org.), Op. cit., p. 282.
26
ARRUDA, R. S. V. Ibidem, p. 274.
27
ARRUDA, R. S. V. Ibidem, p. 280.
7
Concluindo, merece reflexão a seguinte questão: existe um território para
as populações tradicionais fora do seu atual “habitat”?

Soluções não poderão deixar de conter necessariamente propostas de


reterritorialização e mobilização dessas populações, insurgindo-se contra a exclusão
social e questionando o Estado pela retirada do seu “lugar de vida”.

BIBLIOGRAFIA

Livros:

ADAMS, Cristina. 2000. Caiçaras na Mata Atlântica: pesquisa científica versus planejamento e gestão
ambiental. São Paulo, Annablume/FAPESP, 337 p.

CASTRO, Iná Elias; GOMES, Paulo César da Costa; CORREA, Roberto Lobato (orgs.) 1995.
Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 353 p.

DIEGUES, Antonio Carlos (org.) 2000. Etnoconservação. Novos rumos para a conservação da natureza.
São Paulo, HUCITEC/NUPAUB-USP, 290 p.

LEUZINGER, Márcia Dieguez. 2002. Meio ambiente, propriedade e repartição constitucional de


competências. Rio de Janeiro, IBAP/ADCOAS, 150 p.

SANTOS, Milton; SOUZA, Maria Adélia A.; SILVEIRA, Maria Laura (orgs.) 1994. Território:
globalização e fragmentação. São Paulo, HUCITEC/ANPUR, 332 p.

RAFFESTIN, Claude. 1993. Por uma geografia do poder. São Paulo, Ática, 269 p.

SILVA, José Afonso da. 2000. Direito Ambiental Constitucional. 3ª ed. São Paulo, Malheiros Editores,
306 p.

Revistas:

Espaço & Debates - Revista de Estudos Regionais e Urbanos nº 25 – Ano VIII. São Paulo, NERU, 121p.

Espaço & Debates - Revista de Estudos Regionais e Urbanos nº 35 – Ano XII. São Paulo, NERU, 96 p.

GEO UERJ - Revista do Departamento de Geografia nº 5 - 1º Semestre. Rio de Janeiro, UERJ.

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