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FATEF- FACULDADE APLICADA DE TEOLOGIA

APLICADA
Gestora: Associação de Igrejas Evangélicas do
Ministério Yavé Shamá CNPJ: 07.766.450/0001-39

Prof.: Juna fonseca


Aluno: Ivis Danielle Lima Oliveira Bitencourt
Curso: Psicanálise
Artigos Metapsicológicos III - Inconsciente

Pulsão: Conceito, pulsões do ego e pulsões sexuais.

Podemos interpretar Pulsão como sendo uma força, impacto, ímpeto


que é constante e nos faz ser quem somos. Se fosse algo capaz de ser
rejeitada ou se tivéssemos ou não a possibilidade de nos afastarmos ou
aproximarmos dela não poderia ser considerada pulsão.

Desta forma cada um é habitado por esta força e a forma de conduzi-la


será diferente em cada indivíduo, e o tempo todo estamos sendo instigados
por esta força constante, por isso, dizemos que a pulsão diferencia-se do
instinto.

Ao estudarmos sobre o instinto vemos que há um comportamento que é


trazido por uma hereditariedade e possui um objeto específico, já a pulsão
não versa sobre um comportamento que seja pré formado nem tão pouco
tem um objeto específico.

A pulsão contorna o objeto, ou seja, não necessariamente precisa-se


atingir o objeto, desta forma dizemos que a pulsão nos leva ao que nos falta,
porém, esse vínculo não é tão estreito.

A pulsão pode ser pode ser para vários tipos de objeto e em seu
primeiro texto sobre as pulsões Freud faz a distinção entre a pulsão sexual e
pulsão do eu: "Propus que se distingam dois grupos de tais instintos
primordiais: os instintos do ego, ou autopreservativos, e os instintos sexuais."
(Freud, 1915).

Freud vai dizer que é o conflito entre as exigências da sexualidade e as


feitas pelo eu que está na raiz das neuroses de transferência (histeria e
neurose obsessiva). "As pulsões do ego emanam do ego e referem-se a
objetos independentes (por exemplo, o alimento); mas o ego pode ser objeto
para a pulsão sexual (libido do ego)." (Laplanche & Pontalis, 1986)

Por meio da pulsão que Freud vai versar sobre a questão da


sexualidade, entendendo que ela pulsional, ou seja, algo que lhe damos
constantemente e que nos atrai, por isso, se relaciona tanto com a
sexualidade.

Essa questão da pulsão contornar o objeto é que faz todo sentido


quanto as diversidades que vemos nos indivíduos, ou seja, é complexo a
relação entre o sujeito e o objeto, pois, como não é a regra que os
relacionamento são entre indivíduos do sexo oposto, ou em relação a forma
como esse relacionamento deve se dar, ou ainda uma medida perfeita que
deve se dar para essa pulsão , o que ai nortear tudo isso são os ideais que se
pretende atingir com base no que se deseja ter. Nas relações amorosas em
muitos momentos essa pulsão vai fazer o individuo achar que falta algo
ainda..

A satisfação da pulsão não vai estar ligada em atingir o objeto, e sim


em relação ao próprio contorno, ou seja, em relação à sexualidade isso vai
fazer-nos entender que nem sempre a satisfação estará ligada ao prazer, nem
sempre elas andarão juntas e sim que o sujeito pode se satisfazer pela
própria pulsão, talvez , por isso, não conseguimos entender a satisfação do
outro em relação a algumas pulsões.

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