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GOVERNO FEDERAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA
PARAÍBA
CAMPUS JOÃO PESSOA
BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

5º Relatório Técnico de Experimento Acadêmico

Aluno: Jefferson Wagner Santos de Oliveira

João Pessoa

JULHO, 2022
JEFFERSON WAGNER SANTOS DE OLIVEIRA

5º Relatório Técnico de Experimento Acadêmico

Relatório apresentado como componente


avaliativo da disciplina Circuitos Elétricos 1 do
Curso Superior Bacharelado em Engenharia
Elétrica.
Professor Orientador:
PhD Luís Romeu Nunes
Período: 4º

João Pessoa

2022

1
Entregue em: 6 de jul. de 2022

__________________________________________

Jefferson Wagner Santos de Oliveira

Matrícula IFPB: 20201610002

__________________________________________

PhD Luís Romeu Nunes

2
ÍNDICE

ÍNDICE 3
Lista de Abreviaturas e Siglas 5
Lista de Símbolos 6
1.INTRODUÇÃO 7
Figura 1 - Circuito RL série para t<0 7
Gráfico 1 - Variação da corrente no indutor ( IL ), durante o processo de carga. 8
Gráfico 2 - Variação da tensão no indutor (VL ), durante o processo de carga. 8
2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 8
2.1 Determinação das curvas de IL(t) e VL(t) em um circuito RL misto. 8
Figura 4 - Circuito RL para análise prática 9
Figura 5 - Circuito montado na matriz de contatos 9
Tabela 1 - Componentes utilizados no experimento 10
SITUAÇÃO 1 - Abertura de S2, com S1 fechada: 10
Figura 6 - Abertura de S2 mantendo S1 fechada 10
SITUAÇÃO 2 - Abertura de S1, com S2 aberta: 11
Figura 7- Abertura de S1 mantendo S2 aberta 11
SITUAÇÃO 3 - PIOR CASO: Abertura de S1, com S2 fechada: 11
(Em caso de erro de operação) 11
Figura 8 - Abertura de S1, com S2 fechada (PIOR CASO) 11
Tabela 2 - Tensões de pico (VP) calculadas 11
Figura 9 - Pontas de prova posicionadas para IL(t) 12
1º PROCEDIMENTO - Utilizando o osciloscópio, verificou-se o
comportamento do indutor para quando a chave S1 fechar (S2 aberta). 13
Figura 10 - 1º Procedimento 13
Figura 11 - Curva VL(t) do 1º Procedimento 13
Figura 12 - Curva IL(t) do 1º Procedimento 14
Gráfico 3 - Curva IL(t) do 1º Procedimento 14
2º PROCEDIMENTO - Com a chave S1 ainda fechada, verificou-se o
comportamento do indutor para quando a chave S2 fechar. 15
Figura 13 - 2º Procedimento 15
Figura 14 - Curva VL(t) do 2º Procedimento 15
Figura 15 - Curva IL(t) do 2º Procedimento 15

3
3º PROCEDIMENTO - Com as chaves S1 e S2 fechadas verificou-se o
comportamento do indutor para quando a chave S2 abrir. 16
Figura 16 - 3º Procedimento 16
Figura 17 - Curva VL(t) do 3º Procedimento 16
Figura 18 - Curva IL(t) do 3º Procedimento 16
4º PROCEDIMENTO - Com as chaves S1 e S2 fechadas verifique o
comportamento do indutor para quando a chave S1 abrir. 17
Figura 19 - 4º Procedimento 17
Figura 20 - Curva VL(t) do 4º Procedimento 17
Figura 21 - Curva IL(t) do 4º Procedimento 17
5º PROCEDIMENTO - Com a chave S1 fechada (e S2 aberta) verificou-se o
comportamento do indutor para quando a chave S1 abrir. 18
Figura 22 - 5º Procedimento 18
Figura 23 - Curva VL(t) do 5º Procedimento 18
Figura 23 - Curva IL(t) do 5º Procedimento 18
3. CONSIDERAÇÕES 19
Gráfico 4 - VL(t) teórico 20
Gráfico 5 - VL(t) medido 21
Gráfico 6 - IL(t) teórico 22
REFERÊNCIAS 24

4
Lista de Abreviaturas e Siglas

L Indutor I Corrente

R Resistor 𝑅𝐸𝑄 Resistência equivalente

C Capacitor/capacitância
𝐼𝐿(𝑡) Variação de corrente com o tempo
R1 Resistência 1
𝑉𝐿(𝑡) Variação de tensão com o tempo
R2 Resistência 2
Hz Hertz
DC ‘Direct Current’ (Corrente Direta)

V/v Volts

5
Lista de Símbolos
Ω Ômega

A Ampére

τ Tal

6
1.INTRODUÇÃO

De maneira análoga aos capacitores, para circuitos em corrente contínua que possuem
indutores, ocorrerá o regime transitório (variação gradativa da tensão e corrente no circuito, até
atingir os valores definitivos: regime permanente). Nesse caso, a existência do regime transitório
se dá devido à ação do campo magnético no indutor, conforme o circuito é ligado ou desligado.

Cabe ressaltar que o indutor reage a toda e qualquer variação do campo magnético em
seu interior. A função matemática que melhor representa a variação ocorrida no regime
transitório é a exponencial.

O experimento aqui em questão tratará em realizar a medição direta de indutores,


utilizando um “LCR meter” por meio da produção de um indutor com núcleo toroidal de ferrite
de modo a anotar as medidas de variação de tensão, variação de corrente, tempo de carga e
tempo de descarga, em circuitos com indutores e resistores submetidos a uma única fonte de
corrente contínua e em situações diversas.

Será demonstrada uma análise prática do comportamento de circuitos com indutores


submetidos a variações de chaves que abrem e fecham causando variações na carga e descarga
desses indutores como também praticada a medida indireta de corrente em circuitos contendo
indutância de modo que para todos os sinais observados os dados colhidos foram salvos em
pendrive assim como as respectivas imagens no domínio de tempo que por sua vez ilustram este
relatório e nos ajudarão a melhor compreender o assunto estudado.

Contextualizando temos um circuito RL-série demonstrado na figura 1 cuja curva de


variação da corrente e da tensão no indutor são mostrados pelo gráfico 1 e gráfico 2
respectivamente.

Figura 1 - Circuito RL série para 𝑡 < 0

7
Gráfico 1 - Variação da corrente no indutor ( IL ), durante o processo de carga.

Gráfico 2 - Variação da tensão no indutor (VL ), durante o processo de carga.

2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

2.1 Determinação das curvas de 𝐼𝐿(𝑡) e 𝑉𝐿(𝑡) em um circuito RL


misto.

Para tanto foi utilizada uma matriz de contatos (protoboard) na qual o circuito fornecido
pela figura 4 foi modelado utilizando componentes identificados por R1, R2 e R3 (resistores); L
(indutor) confeccionado com aproximadamente 15 espiras de fio e um anel de ferrite; S1 e S2
(chaves/switches); e a fonte de tensão, logo em seguida foram anotados os valores aleatórios
fornecidos pelo professor orientador, posteriormente medidos por meio de multímetro e
anotados seus respectivos valores (especificado e medido) na tabela 1, por fim a montagem do
circuito supracitado está demonstrada pela figura 5.

8
Figura 4 - Circuito RL para análise prática

Figura 5 - Circuito montado na matriz de contatos

Os materiais utilizados foram:

● Protoboard modelo 2420 Minipa, matriz de contatos;


● Resistores (R1. R2 e R3) e Indutor (L);
● Fios (BRANCO, sendo o VERMELHO E o PRETO PARA A FONTE);
● Anel de ferrite;
● Fonte DC Agilent E3631A(V);
● Multímetro Digital Holdpeak Hp-760d True Rms;
● Agilent Dso-x 2012A infiniivision X Sonda Osciloscópio Com 100MHz

9
Logo em seguida, os respectivos valores, especificado e medido, foram inseridos na
tabela a seguir contendo as informações dos componentes aferidos através dos instrumentos
disponíveis em laboratório.

Componente Valor especificado Valor medido

Resistor (R1), em Ohms 470 Ω ± 5% 458,1 Ω

Resistor (R2), em Ohms 330 Ω ± 5% 326,5 Ω

Resistor (R3), em Ohms 330 Ω ± 5% 324,1 Ω

Indutor (L), em Henrys N.A. 19,24 µH


Tabela 1 - Componentes utilizados no experimento

Em seguida, o circuito foi alimentado através da fonte com a tensão de 12v em corrente
contínua (𝐸 = 12 𝑉𝑐𝑐) para que assim a tabela 2 pudesse ser preenchida por meio da obtenção
dos valores teóricos de tensão de pico (𝑉𝑃) conforme se segue, mas também para assegurarmos
de que o equipamento de aferição, o osciloscópio, não fosse danificado.

SITUAÇÃO 1 - Abertura de S2, com S1 fechada:

Figura 6 - Abertura de S2 mantendo S1 fechada

𝑉𝑃𝐿 = 𝐸 = 12 𝑉𝑐𝑐

10
SITUAÇÃO 2 - Abertura de S1, com S2 aberta:

Figura 7- Abertura de S1 mantendo S2 aberta

𝑅3 324,1
𝑉𝑃𝐿 =− (1 + 𝑅1
). 𝐸 =− (1 + 458,1
). 12 =− 20, 489849378 𝑣 ≈− 20, 5 𝑣

SITUAÇÃO 3 - PIOR CASO: Abertura de S1, com S2 fechada:


(Em caso de erro de operação)

Figura 8 - Abertura de S1, com S2 fechada (PIOR CASO)

𝑅3
𝑉𝑃𝐿 =− (1 + 𝑅𝑒𝑞
). 𝐸
458,1 × 326,5
𝑅𝑒𝑞 = 458,1 + 326,5
= 190, 631723171 Ω ≈ 190, 63 Ω
324,1
𝑉𝑃𝐿 =− (1 + 190,63 ). 12 =− 32, 401825526 𝑣 ≈− 32, 4 𝑣

SITUAÇÃO TENSÃO DE PICO CALCULADA

1 − 12 𝑉 (PRÓPRIA FONTE)

2 − 20, 49 𝑉

3 − 32, 4 𝑉
Tabela 2 - Tensões de pico (VP) calculadas

11
Logo após a conclusão dos cálculos anteriores prosseguiu-se com o experimento através
da verificação do comportamento do indutor conforme os procedimentos abaixo, visto que para
a curva de 𝑉𝐿(𝑡) as pontas de prova do osciloscópio foram posicionadas nos terminais do
indutor, de acordo com a figura 5, já para a curva 𝐼𝐿(𝑡), as pontas de prova foram posicionadas
nos terminais do resistor R1, de acordo com a figura 9.

Figura 9 - Pontas de prova posicionadas para 𝐼𝐿(𝑡)

12
1º PROCEDIMENTO - Utilizando o osciloscópio, verificou-se o comportamento do
indutor para quando a chave S1 fechar (S2 aberta).

Figura 10 - 1º Procedimento

Figura 11 - Curva 𝑉𝐿(𝑡) do 1º Procedimento

Pode-se notar na Figura 12, logo a seguir, a ausência da marcação do Y2 na parte


superior da curva, para tanto esta curva assim como as demais também foram salvas em pendrive
não somente no formato de imagem [.png] como também no formato de pontos, cerca de 2000
pontos (X,Y), em planilha [.csv] como se vê logo após por meio da curva extraída do arquivo
scope_42.csv mostrada pelo Gráfico 1.

13
Figura 12 - Curva 𝐼𝐿(𝑡) do 1º Procedimento

Gráfico 3 - Curva 𝐼𝐿(𝑡) do 1º Procedimento

Para melhor compreensão dos dados, foram marcados os pontos de maior e menor
valores de tensão obtidos onde lê-se no ponto vermelho o tempo inicial (retardo) de
−6
− 5, 8 × 10 𝑠 ou − 5, 8µ𝑠 com uma tensão em 0, 14 𝑣, onde foi considerado o início da
carga logo após o fechamento da chave S1, já o ponto verde é referente ao pico de tensão cujo
valor foi de aproximadamente 14, 81𝑣 no tempo final de 655, 4 𝑛𝑠.

14
2º PROCEDIMENTO - Com a chave S1 ainda fechada, verificou-se o comportamento
do indutor para quando a chave S2 fechar.

Figura 13 - 2º Procedimento

Figura 14 - Curva 𝑉𝐿(𝑡) do 2º Procedimento

Figura 15 - Curva 𝐼𝐿(𝑡) do 2º Procedimento

15
3º PROCEDIMENTO - Com as chaves S1 e S2 fechadas verificou-se o comportamento
do indutor para quando a chave S2 abrir.

Figura 16 - 3º Procedimento

Figura 17 - Curva 𝑉𝐿(𝑡) do 3º Procedimento

Figura 18 - Curva 𝐼𝐿(𝑡) do 3º Procedimento

16
4º PROCEDIMENTO - Com as chaves S1 e S2 fechadas verifique o comportamento
do indutor para quando a chave S1 abrir.

Figura 19 - 4º Procedimento

Figura 20 - Curva 𝑉𝐿(𝑡) do 4º Procedimento

Figura 21 - Curva 𝐼𝐿(𝑡) do 4º Procedimento

17
5º PROCEDIMENTO - Com a chave S1 fechada (e S2 aberta) verificou-se o
comportamento do indutor para quando a chave S1 abrir.

Figura 22 - 5º Procedimento

Figura 23 - Curva 𝑉𝐿(𝑡) do 5º Procedimento

Figura 23 - Curva 𝐼𝐿(𝑡) do 5º Procedimento

18
3. CONSIDERAÇÕES

É fácil notar que houveram vários ruídos nas curvas coletadas em osciloscópio devido a
chave, tanto na S1 quanto na S2 em todos os procedimentos, por este motivo foram coletados
também os dados através dos arquivos [.csv] salvos em formato de planilha que puderam assim
trazer ainda mais informações e confiabilidade nos dados coletados, mas antes seguiremos ao
cálculo geral do tempo de carga esperado para o indutor no referido experimento.
−6
𝐿 21,27 × 10
τ = 𝑅𝑒𝑞
= 190,63
= 0, 000000112𝑠 ≈ 112 𝑛𝑠

5τ = 560 𝑛𝑠

Desta forma, os cálculos foram realizados tomando como referência um circuito


reduzido ou ideal, como mostra a Figura 1, a fim de chegar a um valor teórico esperado a ser
confrontado aos valores obtidos em laboratório.

Passando à análise do regime transitório do circuito com o único indutor no 1º


Procedimento, na fase de energização deste, consideremos o indutor inicialmente desenergizado.
Com o fechamento da chave S1, os valores de tensão e corrente nos componentes do circuito
deveriam variar segundo uma função exponencial até atingir os valores finais, o que em
osciloscópio não foi possível verificar a curva da forma como deveria ser, pois houve um breve
período de tempo até que se chegasse ao valor de pico na curva da Figura 11 para que a partir
deste se tornasse uma curva exponencial.

O tempo necessário para que isso ocorra é proporcional a uma constante de tempo do
indutor, também representada por τ medida em segundos que foi anteriormente calculada e
𝐿
expressa por τ = 𝑅𝑒𝑞
, para assim podermos confrontar os valores.

Considerando t = 0 o exato instante do fechamento da chave S1, o indutor da Figura 10


está totalmente desenergizado (sem corrente elétrica e sem campo magnético em seu interior),
reagindo à variação da corrente elétrica que se impõe ao circuito e, portanto, comportando-se
como circuito aberto. Assim, a corrente no circuito é nula e toda a tensão da fonte é aplicada
sobre o próprio indutor.

Logo, para 𝑡 = 0: 𝑉𝑅𝑒𝑞 = 0 ; 𝑖 = 0 e 𝑉𝑃𝐿 = 𝐸 = 12 𝑉𝑐𝑐 (Situação 1)

Nos instantes sucessivos, há aumento gradativo (exponencial) na corrente do circuito e


consequente aumento na tensão do resistor até atingir a tensão V da fonte (Gráfico 3). De outro
lado, a tensão do indutor vai diminuindo até cair a zero (Figura 10), e o indutor passa a se
comportar como curto-circuito.

Assim para 𝑉𝐿(𝑡) teoricamente teríamos, considerando τ = 112 𝑛𝑠:

19
−0
τ
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑡 = 0 → 𝑉𝐿(𝑡) = 12. 𝑒 = 12 𝑣
−τ
τ
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑡 = τ → 𝑉𝐿(𝑡) = 12. 𝑒 = 4, 414553294 𝑣
−2τ
τ
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑡 = 2τ → 𝑉𝐿(𝑡) = 12. 𝑒 = 1, 624023399 𝑣
−3τ
τ
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑡 = 3τ → 𝑉𝐿(𝑡) = 12. 𝑒 = 0, 59744482 𝑣
−4τ
τ
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑡 = 4τ → 𝑉𝐿(𝑡) = 12. 𝑒 = 0, 219787667 𝑣
−5τ
τ
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑡 = 5τ → 𝑉𝐿(𝑡) = 12. 𝑒 = 0, 080855364 𝑣

Gráfico 4 - 𝑉 (𝑡) teórico


𝐿

Como podemos perceber em 5τ = 560 𝑛𝑠 obteve-se teoricamente o valor esperado de


tensão praticamente nula (0,08 v), já o tempo obtido em experimento neste 1º Procedimento foi
de aproximadamente 430 ns bem menor que o teórico, por outro lado o valor de pico de tensão
no indutor não foi 12v e sim aproximadamente 6,96 v, isso por que o circuito utilizado foi o
montado conforme solicitado, para corroborar com os dados obtidos foi levantada a curva do
Gráfico 5 logo a seguir a partir do arquivo scope_33.csv.

20
Gráfico 5 - 𝑉 (𝑡) medido
𝐿

−𝑡
𝐸 τ
Já a curva esperada de 𝐼𝐿(𝑡) obteve-se a partir da equação 𝐼𝐿(𝑡) = 𝑅𝑒𝑞
(1 − 𝑒 ),
também considerando τ = 112 𝑛𝑠:

−0
12 τ
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑡 = 0 → 𝐼𝐿(𝑡) = 190,63
. (1 − 𝑒 ) = 0 𝑚𝐴
−τ
12 τ
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑡 = τ → 𝑉𝐿(𝑡) = 190,63
. (1 − 𝑒 ) = 39, 8 𝑚𝐴
−2τ
12 τ
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑡 = 2τ → 𝑉𝐿(𝑡) = 190,63
. (1 − 𝑒 ) = 54, 43 𝑚𝐴
−3τ
12 τ
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑡 = 3τ → 𝑉𝐿(𝑡) = 190,63
. (1 − 𝑒 ) = 59, 82 𝑚𝐴
−4τ
12 τ
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑡 = 4τ → 𝑉𝐿(𝑡) = 190,63
. (1 − 𝑒 ) = 61, 8 𝑚𝐴
−5τ
12 τ
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑡 = 5τ → 𝑉𝐿(𝑡) = 190,63
. (1 − 𝑒 ) = 62, 52 𝑚𝐴

Gerando o Gráfico 6 a seguir:

21
Gráfico 6 - 𝐼 (𝑡) teórico
𝐿

No gráfico 6 fica claro que em 5τ = 560 𝑛𝑠 e o valor da corrente foi de 62,52 mA, ao
se comparar ao valor de pico máximo atingido medido no Gráfico 3, onde lê-se o valor de
14,81v aproximadamente no tempo de 655,4 ns, é necessário realizar a verificação da corrente no
resistor equivalente que neste momento obtém o valor de 77,68mA o qual ficou acima do
esperado.

Agora analisando o circuito da Situação 2 foi calculado o valor teórico de tensão em


-20,5v aproximadamente fato este em comum com o 5º Procedimento no qual obteve-se por
meio da medição o valor de tensão em -10,75v, ou seja, muito abaixo do valor esperado para a 2ª
situação corroborando com o experimento e não danificando o equipamento de medição.

E, por fim, na pior das hipóteses, ou seja, na Situação 3 obteve-se teoricamente o valor de
tensão em -32,4v que por sua vez é semelhante ao realizado no 4º Procedimento cujo valor de
tensão obtido por meio de medição foi de -20,56v, em outras palavras, dentro dos parâmetros
aceitáveis para a execução do experimento.

Contudo, há necessidade de maior detalhamento do estudo por meio de inferências que


corroboram ainda mais com o método experimental utilizado objetivando o crescimento do
conhecimento e por conseguinte o partilhamento do aprendizado com novas experiências.

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REFERÊNCIAS

1) "Primeira lei de kirchhoff, o que é? - Mundo da Elétrica."


https://www.mundodaeletrica.com.br/primeira-lei-de-kirchhoff-o-que-e/. Acessado em
20 jun.. 2022.

2) "Capacitores - Física Enem | Educa Mais Brasil." 28 jun.. 2019,


https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/fisica/capacitores. Acessado em 20 jun..
2022.

3) Irwin, J. David. (2000). Análise de Circuitos em Engenharia; vol. Único, 4. Edição

4) MARIOTTO, P.A.. Análise de Circuitos Elétricos. . São Paulo: Prentice-Hall. 2003

5) ALEXANDER, C. K.; SADIKU, M. N. O. Fundamentos de Circuitos Elétricos. São


Paulo – SP: McGraw-Hill, 2013.

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