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RESUMO
O presente resumo extensivo tem como objetivo refletir sobre o papel do Estado na produção
do espaço urbano capitalista e as consequências negativas decorrente a segregação espacial e
urbana da qual as sociedades vivenciam nos dias atuais. Deve-se ao pressuposto de que,
através do poder de reorganização dos espaços da cidade, em função dos interesses existentes
entre classes sociais e as características notáveis das diferenças entre os bairros e seus
respectivos moradores, os papéis desempenhados pelo Estado podem ter função essencial, ao
garantir as condições gerais de produção e o processo ampliado de reprodução de assegurar os
direitos de parcelas mais fragilizadas da população. O mesmo tem como base a metodologia
de pesquisa bibliográfica. Para tanto, analisa o processo de renovação dos espaços para com
as famílias que fazem parte das áreas mais prejudicadas por meio da segregação, visando
melhoras no recurso de distribuição igualitário por meio dos agentes de produção.
INTRODUÇÃO
O presente estudo aborda a cidade da qual vivemos em sociedade capitalista, onde os modos
de produção referem-se à produção coletiva do meio de subsistência, que agrega
economicamente a sociedade, assim como o modo de produção Estatal, que corresponde a
uma ferramenta de organização do estado, da qual gera subdivisões no espaço, que, por sua
vez, causam efeitos negativos como as segregações urbanas, oriundas de fatores sociais,
concentrando grupos em determinadas regiões da cidade.
Portanto, o espaço urbano pode ser definido como um conjunto de pontos, linhas e áreas,
sendo fruto de diversos fatores e agentes produtores, sendo debatido no âmbito nos estudos
urbanos sobe vários aspectos e por diferentes autores, como Rolnik (1994), Corrêa (1989),
Souza (2020), Lefebvre (1968), dentre outros, que nos apresenta informações claras que
contribuem para nosso entendimento do agir do Estado mediante ao espaço urbano e as
complicações manifestadas através da segregação espacial.
2. DESENVOLVIMENTO
Em primeira analise o que seria o espaço urbano? O espaço urbano é fruto de um conjunto
de fatores e elementos da dinâmica social, econômica e cultural, segundo Rolnik (1994), a
cidade nasce com o processo de sedentarização, que delimita uma nova relação do homem
com a natureza devido a necessidade da gestão de produção coletiva, pois junto da
existência material está sua existência política, assim é a partir de um certo momento
histórico que as cidades vão girar em torno do mercado e assim gerar um tipo de estrutura
urbana.
A segregação espacial vem sendo cada vez mais nítida, porem não é de hoje que ela
aparece na nossa sociedade, mesmo antes de ser construída as capitais, o Brasil já era
marcado pela informalidade, tendo como moradias “primitivas” as favelas, as periferias e
os cortiços , um exemplo de acabado de planejamento do Estado capitalista criando
condições distintas de vida e reprodução das diferentes classes sociais.
Figura1.
Nova Caiçara, Sobral-Ce
Esse é um exemplo entre tantos inúmeros de consequências da segregação urbana que não
conseguiríamos citar em um só artigo, a segregação urbana trata-se de uma reorganização
urbana discriminatória, pois aumentam os preços dos terrenos ao redor dos centros das
cidades, onde seriam as melhores localizações, repudiando as pessoas de baixa renda e dando
espaço a pessoas com melhores condições financeiras, outro fator seriam as autossegregações,
construções de condomínios fechados onde se concentram as elites, localizados nas regiões
mais tranquilas e privilegiadas da cidade, com infraestrutura e saneamento de qualidade,
tendo atenção dos serviços de segurança.
Já os bairros periféricos são localizados nas regiões mais desprivilegiadas da cidade, onde a
criminalidade é um fator de suma visibilidade, oriundas de questões sociais e culturais de
longas épocas, outros fatores nesses bairros, são as questões de saneamento e segurança que
são precárias dispostas a população.
“O direito à cidade é sobre o poder para a classe trabalhadora, para as pessoas de cor,
para os imigrantes, os jovens e para todos os outros comprometidos com uma
sociedade verdadeiramente democrática. Uma sociedade onde todos os habitantes da
cidade têm o poder de moldar as decisões e as condições que afetam nossas vidas.
Lutamos por melhorias concretas que resultam em comunidades mais fortes e um
melhor estado de ser para os nossos amigos, familiares e para o futuro dos nossos
filhos. Nossas organizações defendem campanhas para a conquista de habitação,
educação, transporte e emprego. Lutamos por uma comunidade segura e segurança,
sustentabilidade do bairro, justiça ambiental e direito à cultura, celebração, descanso e
espaços públicos. Estes são os resultados relevantes das nossas lutas para ter de volta a
cidade. Estes são os objetivos que emolduram o direito à cidade.”
Deste modo, a população teria um melhor acesso as zonas centrais da cidade e viveriam em
melhor conjunto com as outras classes sociais.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS