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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA "JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS DE BOTUCATU

Eletrônica Experimental Aplicada (EEA)


Circuito Inversor e Flip-Flop RS

Professor(a): Rodrigo Sanchez Giarola


Alunos: Bárbara de Almeida Rockenmeyer, Marina Camargo de Oliveira, Maria
Fernanda Tadeu da Silva, Vinícius Narciso Fernandes
Circuito Inversor

Introdução
Circuitos eletrônicos podem ser divididos em duas grandes categorias: Analógicos e Digitais.
Circuitos Analógicos, são circuitos em que se manifestam grandezas de valores contínuos, ou que
variam continuamente no tempo. Apresenta como componentes como diodos, transistores, resistores e
capacitores para a sua constituição.
Os circuitos digitais ou lógicos, são circuitos eletrônicos que empregam a utilização de sinais elétricos
em apenas dois níveis de corrente, ou tensão, para definir a apresentação de valores binários (0 e 1),
envolvendo assim a lógica de Boole (lógica Booleana). Assim, envolve grandezas de valores
discretos.
O circuito Inversor faz parte dos circuitos digitais onde são baseados numa estrutura de decisão,
podendo ligá-lo ou desligá-lo. Assim, apresenta uma entrada - algo que vai em direção ao circuito
digital -, desta forma invertendo o que recebeu desta entrada. Então o conceito de saída parte
justamente do circuito digital em si.
Também foi utilizado o resistor, para o qual limita o fluxo da corrente elétrica no circuito, com isso ele
ajuda o inversor na hora de sair do estado zero para o estado um.

Objetivo
No experimento realizado teve como objetivos compreensão de um circuito digital e como se
porta um circuito cuja função tem de ser um inversor, desta forma analisando o resultado e
compreendendo se o mesmo tem ou não o encargo desejado.

Materiais e Métodos
O experimento realizado utilizou os seguintes componentes:
● 7 cabos;
● 680 Ω;
● 6 pilhas - 1.5 V cada
O experimento foi realizado seguindo o manual do Laboratório Eletrônico - 500 em UM,
conectando todos os cabos, resistor e no fim inserindo a fonte de alimentação que seriam as
seis pilhas. No final, ligou-se a chave S1 para ver o que acontece e se o resultado seria o
esperado .O seu arranjo segue o esquema a seguir.
Figura 1 - Circuito Inversor

Resultados
Os resultados obtidos não foram quantitativos mas qualitativos, onde foi observado a montagem do
sistema e aplicado as devidas condições pedidas pelo manual. Logo, devido a falta de dados o
resultado foi observacional.
Figura 2 - Circuito Inversor obtido.

Discussão
Logo após a finalização das ligações a chave de alimentação (ON) foi ligado. O LED8 ficou
acendido, o que foi chamado de estado 1, isso ocorreu. Depois, ao pressionar a tecla S1 o
LED8 ficou acendendo e apagando. O sistema deveria acender e apagar funcionando a tecla
S1 como um reset do sistema ( em valores binários seria o 0) e quando apertado a tecla S2 o
sistema seria reiniciado e invertido (ou seja, em valores binários apresentaria o valor de 1),
assim, seria possível ver a inversão do sistema em relação a sua entrada.
Entretanto, não se observou isso no experimento. Ao ligar a chave S1, o LED8 acendeu como
esperado, mas ao apertar a tecla S1 a luz não apagou, ou zerou a corrente do sistema fazendo
com que esse se invertesse. Ao apertar a tecla S2 também se observou que a luz do LED8
apagava e acendia e apagava.

Conclusão
Para o experimento realizado ocorreu o seu funcionamento, contudo, na hora em que foi se
inverter para mudar a entrada não se conseguiu sucesso para a análise de sua inversão. Deste
modo, não foi realizado com sucesso e alcançado o seu devido objetivo, ou seja, a inversão
da entrada do sistema.

Flip-Flop RS
Introdução
O sistema Flip-Flop(ou também conhecido como FF) são componentes pulsados baseados
num Circuito Sequencial, ou seja, circuito cuja saída depende diretamente do estado atual do
componente. Por sua vez, são circuitos lógicos capazes de armazenar um dado em 1 Bit,
sendo considerados as formas mais simples de memória dentro da eletrônica. São a base para
a montagem de circuitos contadores, somadores, registradores e entre diversas outras lógicas
assim o flip-flop são componentes importantes dentro da eletrônica digital. Assim, é possível
construir vários circuitos mais complexos como memórias, contadores, registradores de
deslocamento ULA’s (Unidades Lógicas Aritméticas) entre outros diversos tipos.
O Flip-Flop RS (FF RS) é um circuito eletrônico onde se pode manter em dois estados
diferentes: ligado ou desligado e se mantém o mesmo até que mude-o. Se o circuito estiver
ligado, apresentará o valor binário 1, dessa forma, será apresentado o estado S(set) ou
“definido”. Todavia, se estiver desligado apresentará o valor binário 0, dessa forma, será
apresentado o estado R(reset) ou “redefinido”. Dessa maneira dando o seu nome conhecido
como Flip-Flop RS.
Outro componente de interesse é o Flip-Flop JK Duplo(FF JK) (circuito integrado 74HC76)
que não apresenta no sistema, mas possui diferença do componente Flip-Flop RS. Para o FF
RS, apresenta-se tratamento de R=1 e S=0, já para o FF JK possui o caso onde R=1 e S=1,
contudo, possuindo nomes diferentes onde os pinos S será o J e o R será o K

Objetivo
Com o circuito devidamente montado, o experimento visa estudar um circuito Flip-Flop RS e
suas funções dentro da área da eletrônica. Além disso, também estuda-se os componentes
eletrônicos, assim como, resistores e transistores que podem alterar os resultados obtidos e se
esses tais resultados são os esperados.

Materiais e Métodos
O experimento realizado utilizou os seguintes componentes:
● 11 cabos;
● Q1 NPN;
● Q2 NPN;
● R1 1kΩ;
● R2 4.7 kΩ;
● R3 4.7 kΩ;
● R4 1kΩ;
● 6 pilhas - 1.5 V cada

O experimento foi realizado seguindo o manual do Laboratório Eletrônico - 500 em UM,


conectando todos os cabos, resistores, transistores e no final inserindo a fonte de alimentação
que seriam as seis pilhas. Quando terminado o circuito, ligou-se a chave S1 e também a S2
para ver o que acontece com o sistema e se o resultado também seria como esperado. O seu
arranjo segue o esquema a seguir.
Figura 3 - Sistema Flip-Flop

Resultados
Os resultados obtidos não foram quantitativos mas qualitativos, onde foi observado a montagem do
sistema e aplicado as devidas condições pedidas pelo manual. Logo, devido a falta de dados o
resultado foi observacional.
Figura 4 - Sistema Flip-Flop obtido.

Discussão
Ao término da sua montagem e acionamento posicionando a chave para cima(ON) o LED1
acende não ocorrendo nenhuma mudança no seu estado. Ao pressionar a tecla S1, a luz
acende e apaga, contudo não havendo nenhuma alteração. Ao apertar a tecla S2, também
nota-se que ocorreu novamente o mesmo ocorrido em S1. Apresentando o mesmo passo
novamente em S1 o ocorrido foi o mesmo.
Para o sistema montado ao apertar S1 o estado deveria ser mudado, assim sofrendo reset.
Logo após, ao apertar S2 deveria ter acionado novamente uma mudança de estado
apresentando o estado set e quando acionado S1 deveria sofrer reset novamente. No
experimento isso não ocorreu somente havendo uma mudança de acender e apagar ao apertar
as respectivas teclas citadas acima. O que deveria ocorrer é que a informação deveria ficar na
memória e ao sofrer reset, apagar a luz do LED1, e, logo após, ao mudar seu estado
novamente a luz acenderá não apresentando uma maior ou menor intensidade caso que não
ocorreu também. Assim a causa de não conseguir no resultado esperado, mesmo com o
sistema montado de forma correta como especificado, pode ser em relação aos componentes
eletrônicos presentes no sistema, uma vez que houve a necessidade de trocas dos diodos.
Além disso, o circuito do FF RS é composto por duas malhas de realimentação, pois a sua
saída faz parte dos pinos de entrada na porta lógica. Para o caso onde se usasse o FF JK, o
circuito possui dupla realimentação, onde o circuito do JK constitui um circuito de RS é
realimentado por uma nova porta lógica assim obtendo uma diferença significativa no
momento que este entraria, caso fosse usado, no sistema proposto para o estudo.

Conclusão
O experimento num todo foi montado e ligado, entretanto, não se pode conseguir obter o
devido objetivo ao alterar o estado (0 e 1) do sistema montado apresentando assim um não
sucesso ao não conseguir chegar no devido objetivo requerido pelo experimento.
Assim podendo ter ocorrido por um mal funcionamento no exato momento da execução ou
por conta de algum componente que não estava funcionando de forma correta e não foi
verificado durante a experimentação. Desse modo, não obteve sucesso ao realizar tal
procedimento.

Referências
[1] BOYLESTAD, Robert.L. Introdução à Análise de Circuitos. 12. ed. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2012
[2] NUSSENZVEIG, H.Moyses. Curso de Física Básica 3 - Eletromagnetismo. 1. ed. São Paulo:
Edgard Blücher, 1997

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