Você está na página 1de 1

365 palavras- 32 linhas

Surgimento Antropologia, Etnocentrismo e Relativismo Cultural

O termo Antropologia deriva de Antropo (homem) + logos (razão), o que remete para o estudo
do homem no conceito de humanidade, na sua vertente social, biológico e cultural, razão pela
qual é considerada uma Ciência Social.

A Antropologia vai procurar entender a diversidade humana através da sua cultura, seja
cultura material, imaterial, real ou normativa. Será através da comparação de culturas e
sociedades, que os Antropólogos conseguirão compreender melhor todas as dimensões do
Homem, recorrendo assim aos diferentes ramos estudo, tais como:

1)Antropologia Biológica – que estuda o ser humano através da observação das variações de
comportamentos e genética dos seus parentes e ancestrais no espaço e no tempo.

2)Antropologia Cultural – que se dedica ao estudo do ser humano na sua vertente cultural
(costumes, ideologias, comportamentos e crenças). Utiliza a Etnologia.

3)Arqueologia/Antropologia Pré-histórica – Ciência idêntica à História, reconstrói o passado,


recorrendo aos materiais encontrados nas escavações.

4)Antropologia Social – dedicada ao estudo do antropológico do ser humano enquanto


sociedade. Fornecerá dados importantes para as políticas públicas com vista à promoção da
diversidade cultural e de uma sociedade mais equitativa.

5)Antropologia Linguística – que estuda o ser humano a partir da linguagem com que
comunica, nomeadamente a evolução da língua ao longo dos anos.

No âmbito do estudo antropológico, são várias as teorias e métodos levados a cabo, que nos
transportam para conceitos como etnocentrismo ou relativismo cultural. Por exemplo, a teoria
evolucionista, surge com uma visão claramente etnocêntrica, dado que defende a existência
de povos com padrões culturais superiores a outros. Já o estruturalismo, vem desconstruir a
visão etnocêntrica da sociedade com base no conceito de relativismo cultural, onde a cultura
simboliza tudo o que é aprendido e partilhado sem que haja hierarquização de raças, isto é,
partindo do pressuposto de que existe uma diversidade cultural, mas todas as culturas têm
igual valor.

Este novo conceito remete para o princípio fundamental da alteridade, que implica que o
indivíduo seja capaz de se colocar no lugar do outro, numa relação baseada no diálogo e
valorização das diferenças existentes.

Você também pode gostar