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Lei Ortopédica Mexicana 2013; 27(1): jan.-fevereiro: 27-32
Artigo original
Endereço de correspondência:
Dr. Rodrigo Vargas Mena
Calle 36 No. 428 x33 y 35, Cel. Jesús Carranza, CP 97109, Mérida, Yucatán.
E-mail: rodrigovargasmena@hotmail.com
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Vargas-Mena R et al.
A duração da reabilitação foi semelhante para todos os pacientes, independentemente do protocolo. O tempo
pacientes, independentemente do protocolo. O tempo decorrido entre a cirurgia e a alta foi menor nos pacientes
decorrido da cirurgia até a alta é menor em pacientes que realizaram fisioterapia precoce. O escore funcional
submetidos à fisioterapia de início precoce. A é independente do início da fisioterapia. A cirurgia
classificação funcional é independente do início da seguida de mobilização precoce é uma prática segura
fisioterapia. A cirurgia seguida de mobilização precoce que não aumenta as complicações e diminui o tempo
é uma prática segura que não aumenta as complicações total que o paciente necessita para retomar suas
e diminui o tempo total para o paciente retornar às suas atividades diárias.
atividades diárias.
Palavras-chave: tendão de Aquiles, tornozelo, cui Palavras-chave: tendão de Aquiles, tornozelo, pós-opera
dados pós-operatórios, reabilitação, ruptura. cuidados intensivos, ruptura, reabilitação.
Existem vários esquemas de imobilização propostos, como o Trata-se de um estudo retrospectivo e prospectivo, longitudinal,
de Ingvar et al, com imobilização em flexão plantar por 4 semanas descritivo, observacional e comparativo, realizado em pacientes
e em posição neutra de qualquer sexo, independente da idade,
Efeito da reabilitação precoce versus tardia em pacientes com tenorrafia do tendão de Aquiles
com diagnóstico de ruptura do tendão de Aquiles, aguda ou crônica, progressiva com o tempo de evolução de cada paciente após a
tratada cirurgicamente, independentemente do membro afetado e da cirurgia.
técnica cirúrgica utilizada; encaminhados ao serviço de fisioterapia e O tamanho da amostra foi determinado por conveniência, incluindo
reabilitação do nosso centro hospitalar, no período pós-cirúrgico, os todos os pacientes encaminhados ao nosso serviço de reabilitação
quais foram submetidos ao protocolo de manejo vigente, composto por: com diagnóstico de ruptura do tendão de Aquiles, tenorrafia pós-
operatória, no período do estudo de janeiro de 2000 a junho de 2011.
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levando em consideração as semanas estabelecidas no protocolo
e buscando combiná-las de forma
grupo A Grupo B p
Vargas-Mena R et al.
Os dados coletados foram analisados com software estatístico de Os testes estatísticos apresentaram valores significativos para o
acordo com as variáveis definidas e foi utilizada estatística inferencial início da fisioterapia e a duração total do tratamento, e valores
não paramétrica utilizando o teste t de Student e o teste do ÿ2 . estatisticamente não significativos para o número de sessões de
12 A estatística descritiva também foi fisioterapia e o escore ATRS (Tabela 1).
utilizada para obtenção de porcentagens, frequências, médias e
desvios-padrão dos dados obtidos. Foram elaborados gráficos e Observou-se frequência de complicações pós-cirúrgicas em 1,73%
tabelas de percentil para as frequências obtidas. da amostra (2 pacientes), ambos com infecção de ferida operatória e
deiscência parcial. Um paciente pertencia ao Grupo A e um paciente
Resultados ao Grupo B. Esses pacientes não foram incluídos na análise funcional
final, nem no tempo necessário para reabilitação completa, pois não
Os dados de 121 pacientes foram obtidos do prontuário clínico do aderiram ao protocolo estabelecido.
serviço de reabilitação, com diagnóstico de
Ruptura do tendão de Aquiles, em todos os casos foram rupturas
agudas, de janeiro de 2000 a junho de 2011. Nenhum caso de rerruptura tendínea foi observado em
Não foi possível localizar 4 pacientes e 2 foram excluídos da análise toda a amostra estudada.
final por complicações pós-cirúrgicas que interromperam o tratamento
fisioterapêutico. O seguimento final foi de 115 pacientes (96,63%), que Discussão
foram divididos em 2 grupos, de acordo com o tempo decorrido entre
a intervenção cirúrgica e o encaminhamento ao nosso serviço: Grupo A idade média das rupturas nesta série (38 anos)
A, com 31 pacientes, que iniciaram fi sito. o presente estudo nos fala coincide com o que é expresso na literatura mundial.
sobre um
rapia entre as semanas 2 e 3 de evolução pós-operatória qualificação funcional mais favorável quando há mo rio, e Grupo B, com 84 pacientes,
que receberam terapia de vilização precoce; porém, sem haver associaçãosignificativa.
após 3 semanasOs valores
de evolução
obtidospós-cirúrgica.
O seguimentoção
dosestatisticamente
pacientes foi de
no mínimo 7 lugares pacientes com bons resultados funcionais e no máximo 11 anos e 1 mês.
nos a excelentes.
Foram atendidos 87 pacientes do sexo masculino A duração do tratamento de reabilitação foi menor para e 28 pacientes do sexo feminino,
correspondendo a pacientes não submetidos ao protocolo de reabilitação tem
em nosso
75,7 e departamento
24,3%, respectivamente.
(Grupo B) foi
A idade
entre 16
dose pacientes
73 anos para
de prana
aqueles
que o fizeram, com média (Grupo A); porém, não foi encontrada diferença documento
de 38,3 (± 10,2
é elaborado
anos). A atividade
pela Medigraphic
realizada com maior Este
e subir ou descer escadas 2,6% (n = 3) e 0,9% (1 A reruptura, que foi relatada como o principal paciente) praticando voleibol.
complicação do tratamento, seja conservador ou cirúrgico Para o
Grupo A, o início da fisioterapia foi 2 gico, é relatado com frequência entre 4 e 18%
1 semana conforme semanas
a series;13,14,15 e 5 dias
em nosso em média,
grupo com mínimo
de pacientes não de
apareceu e 4 dias, no máximo 3 semanas.
qualquer caso.
Para o Grupo B, o início da fisioterapia foi favorável para Complicações de infecção e deiscência local em 12 semanas e 1 dia, com mínimo
de 3 semanas, não apresentou diferença entre o grupo de reabilitação precoce e 4 dias, máximo de 160 semanas e 2 dias.
prana e tarde.
O Grupo A recebeu em média 5 semanas de fisioterapia antes da O tratamento cirúrgico seguido de mobilização precoce é uma
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alta (25,55 sessões), enquanto o Grupo B recebeu em média 3 prática segura (seguindo os tempos indicados neste estudo, que
semanas e 4 dias de fisioterapia antes da alta (17,64 sessões). respeitam as fases de cicatrização), que não aumenta as taxas de
rerruptura tendínea ou complicações frequentes, como infecção ou
Em relação à qualificação funcional, o Grupo A obteve média de deiscência.
6,52 pontos ATRS (mínimo 0, máximo 34). O grupo B obteve pontuação
média de 8,18 pontos (mínimo 0, máximo 54). A fisioterapia de início precoce não requer um número maior de
sessões de terapia do que aquelas exigidas pelos pacientes que
A duração total do tratamento, desde o momento da cirurgia até a iniciam tardiamente. O resultado funcional é igualmente satisfatório
alta do serviço de reabilitação, foi de 67,2 dias para o grupo A e 130,56 para os pacientes que completam o protocolo fisioterapêutico que é
dias para o grupo B. realizado no serviço
Efeito da reabilitação precoce versus tardia em pacientes com tenorrafia do tendão de Aquiles
de reabilitação, Corporativo Satélite, independentemente de Cátions da plastia do tendão de Aquiles. Ortop Mex Act 2003; 17(4): 192-5.
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Vargas-Mena R et al.
Anexo 1.
Paciente: Era:
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9. Você tem limitações durante as atividades que envolvem saltos?
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10. Você tem limitações ao realizar tarefas que envolvem alto esforço físico?
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