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Aluna: Giorgia Bianchini.

Matrícula:07151285- Med Vet.

ED 6 – Artigo: O VÍRUS INFLUENZA E A GRIPE: RELAÇÃO ANIMAL x


HOMEM. QUAL O FUTURO?

1. Descreva a importância da hemaglutinina e a neuraminidase?

Resposta: A principal importância da hemaglutinina é ser o principal antígeno componente


das vacinas contra a gripe (ela faz com que anticorpos sejam produzidos assim neutralizando a
infecção); Com a função de absorver o VI ao receptor (ácido siálico) da célula hospedeira, o
que da início a infecção. Já a neuraminidase, é responsável pela disseminação da infecção pelo
organismo, tem sua principal importância para facilitar a entrada do VI no interior da célula do
hospedeiro- enzima sialidase- logo após a multiplicação do vírus na célula, essa mesma enzima
permitira que os vírus sejam liberados para o ambiente extracelular (*importante para a entrada
e saída do vírus na célula.

2. Sobre os suínos e as aves, responda:

a) Quais cepas apresentam grande potencial epidemiológico nos suínos


e nas aves? Correspondem as mesmas cepas?
Resposta: Nos suínos- pH1N1, H1N2 e H3N3, com alguns casos esporádicos de infecção pelo
H3N8.
Nas Aves- 1° grupo de Influenza aviária de baixa patogenicidade ou LPAI; O 2º grupo contém
cepas de Influenza aviária de alta patogenicidade, ou HPAI. Ex: H5N1.
Essas duas espécies não correspondem a cepas iguais, mesmo os suínos sendo
susceptíveis tanto a VI originados de mamíferos quanto VI de origem aviária.

b) Qual o papel desses animais na pandemia H1N1? Como o vírus


pode se expandir rapidamente?
Respostas: Os suínos são considerados hospedeiros aberrantes (que se infectam
acidentalmente)/ hospedeiros intermediários, sendo assim, eles tem um papel importante na
transmissão interespécies e na recombinação viral, resultando em novos vírus nos quais os
humanos não possuem imunidade, já que possuem receptores para as cepas dos vírus da gripe
"de origem humana/aviária". As aves apresentam um papel importante como um reservatório
natural de todas as combinações possíveis entre subtipos H e N de VI, assim elas cruzam a
barreira interespécie. O vírus Influenza se espalhou muito rapidamente devido: ao contato entre
os animais, as práticas de manejo, os fatores climáticos e ambientais.

c) Qual o papel do homem na contaminação do animal?


Resposta: O homem pode acabar transmitindo o vírus para outros animais, caso estejam
infectados e entrem em contato com outras espécies. Essa transmissão humana para animal tem
um papel importante, pois aumenta as chances de rearranjo viral e o desenvolvimento de uma
estripe mais virulenta. Por tanto, é necessário alguns cuidados ao manejar os animais
(utilizando equipamentos de proteção/segurança), para evitar possíveis contaminações.
d) Quais são os sinais clínicos da Influenza nos animais?
Resposta: Os sinais clínicos característicos da infecção são: febre, tosse, corrimento nasal,
anorexia e prostração podendo nos casos mais graves, evoluir para pneumonia. Os sinais
clínicos são semelhantes nas espécies, com variações de intensidade conforme a espécie animal
afetada.

e) Como deveria ser o atendimento dos médicos veterinários em


animais com suspeita de Influenza (a nível de EPIs)? Isso acontece?
Resposta: Os médicos veterinários tem um maior contato com animais infectados, para
trabalhar em diagnósticos, tratamentos, vigilância ipdemiológica... por isso devem manter
alguns cuidados como: higiene das mãos (após o contato com os animais/ambiente); evitar o
contato das mãos ao rosto; uso de equipamentos de proteção individual (EPI). Sim acontece, e
os veterinários devem manter esses hábitos de segurança, pois possuem maior risco de
contaminação.

f) Como futuros veterinários, como melhorar a qualidade de vida dos


animais para evitar o contato com o Influenza? E o que fazer com os
animais doentes?
Resposta: Para evitar o contato com o vírus, os animais devem ser confinados em espaços
maiores e mais arejados (evitando sempre a superlotação), e manter os animais vacinados, pode
reduzir o risco de gripe. Para aqueles animais já contaminados, deve haver o isolamento
imediato (reduzindo transmissão), com um tratamento sintomático e de apoio, os animais não
devem ser colocados em situações de estresse e mantidos em repouso total.

3. Responda a pergunta do título do artigo: Qual o futuro? E responda:


Estamos preparados para ele?

Resposta: O futuro é incerto, não podemos afirmar com certeza que essa será a próxima
epidemia. Mas, supondo que seja, a humanidade não está preparada. Continuamos investindo
muito em estratégias antinucleares, e investimos pouquíssimo em um sistema que detenha uma
epdemia. Não temos um sistema que funcione nessa situação (grupos de epdemiologistas
preparados, equipes médicas...), e algo que pode piorar o cenário é a natureza do vírus- caso a
transmissão seja possível pelo ar- os resultados serão mais drásticos, um exemplo é o atual
COVID-19. Temos ferramentas (ciência e tecnologia) para criar um sistema geral de saúde
global, e assim sermos capazes de criar vacinas e medicamentos compatíveis com o vírus,
precisamos nos preparar.

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