UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

DISCIPLINA: Abordagens teóricas e metodológicas da análise de imagens e audiovisuais
PROFESSORA: Rosa Inês de Novaes Cordeiro
Aluna: Marina da Rocha Marins (Aluna externa da pós graduação em História Social, da
UFF)

Atividade 3 – parte 2 exemplo (s) para alguma noção abordada no texto: Disrupting the
metanarrative: a little history of image indexing and retrieval. de Pauline Rafferty

O lado negro da tecnologia da informação ao facilita o acesso ao conhecimento, ao mesmo tempo

os seres humanos começam a ser assunto na e através dos sistemas de recuperação (ver debates
sobre facebook e seus métodos de coleção de informação sobre seus usuários.
Tal como o facebook, destaco também o Google. Lembro da primeira vez que me deparei com essa
realidade e me assustei. Estava instalando os aplicativos no novo celular e o Google me surpreendeu
com a seguinte mensagem:
“O Google Now está sempre a trabalhar para si. Para o ajudar melhor, o Google precisa de: Utilizar
e guardar a sua localização para alertas de trânsito, direções e muito mais; Utilizar os seus
calendários sincronizados, dados do Gmail e do Google para lembretes e outras sugestões. Saiba
mais”
Pela primeira vez o Google havia sido muito claro na sua proposta, embora ainda obscuro. A
mensagem me assustou e eu realmente não quis saber mais. Hoje retomo o assunto e reconheço um
pouco mais a importância de saber um pouco mais sobre o que acontece com as nossas informações
no momento em que dizemos ao google “sim, aceito”.
O Google, assim como o facebook, se considera uma plataforma de tecnologia e não de mídia,
como se pode esperar. Isso porque eles trabalham com a disponibilização e recomendação do
conteúdo, se reponsabilizando pouco sobre o que circula. Além disso assim como o facebook, o
Google funciona como um repositório de informações, acumulando uma grande quantidade de
dados ao seu respeito. Os contratos que você “aceita” ao se inscrever nos serviços online e baixar
aplicativos dispõe de textos longos e semântica tortuosa. Talvez porque não existam para serem
lidos – mas para que as empresas tenham poderes enormes sobre nós.