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Saldo Total -11,2 -7,4 -5,7 -4,8 -7,2 -4,4 -1,9 -3,0 -0,3 0,1 -5,8 -2,8
(SEC2010)
Saldo Total -8,7 -7,1 -6,0 -5,2 -3,6 -3,0 -2,4 -1,0 0,2 0,6 -5,2 -2,5
(excluindo
medidas
temporárias e
factores
especiais)
Saldo Primário -8,4 -3,1 -0,8 0,0 -2,3 0,1 2,2 0,8 3,0 3,1 -2,9 -0,4
Dívida pública 96,2 111,4 126,2 129,0 130,6 131,2 131,5 126,1 121,5 116,6 135,2 127,4
Fonte: Boletins Económicos do Banco de Portugal, Maio de 2016, Maio 2017, Maio
2018, Maio 2019, Maio 2021, Maio 2022 e Contas Nacionais do INE.
Medidas extraordinárias (temporárias) tomadas, normalmente para reduzir o
défice orçamental:
1
Três contratos que não reuniam os requisitos para serem os requisitos para serem classificados como
parcerias público-privadas (ver RPP, 2010, pp. 111-112).
de capital na Sagestamo, SGPS, S.A. e na CGD (0,5% do PIB cada uma, 0,9 % do PIB,
as duas em conjunto), e revisão em alta das imparidades do BPN assumidas em 2010
(0,1% do PIB).
Medidas temporárias em 2013:2 Receita do perdão fiscal (0,8 do PIB), e em sentido
contrário, reclassificação como operação não financeira do aumento do capital no
BANIF (-0,4 % do PIB).3
Medidas temporárias em 2014:4 Reclassificação da dívida de duas empresas públicas de
transportes (Carris e STCP) que passou a ser assegurado pelo estado. As medidas
temporárias também inclui o crédito malparado do BPN.
Medidas temporárias em 2014: Reclassificação da dívida de duas empresas públicas de
transportes (Carris e STCP) que passou a ser assegurado pelo estado. As medidas
temporárias também inclui o crédito malparado do BPN. A maior medida foi a
recapitalização do Novo Banco.
Medidas temporárias em 2015: Recapitalização do BANIF.
Medidas temporárias em 2016: Em sentido positivo, receita com os pagamentos
integrais efetuados no âmbito do Programa Especial de Redução do Endividamento ao
Estado (PERES) e devolução pelo Fundo Europeu de Estabilização Financeira(FEEF)
de montantes pagos por Portugal no âmbito do Programa de Assistência Económica e
Financeira (0,4 % do PIB).
Medidas temporárias em 2017: Em sentido negativo, tivemos a injecção de capital na
CGD (-2% PIB) e em sentido positivo, a receita associada à recuperação parcial da
garantia ao BPP (0,04% do PIB).
Medidas temporárias em 2018: Em sentido negativo, tivemos injecção de capital no
Novo Banco (-0,4 % do PIB), pagamento de indemnizações e reconstrução na sequência
dos incêndios de 2017 (- 0,1% PIB), pagamento de uma indemnização por decisão do
Supremo Tribunal de Justiça sobre processo de concessão de um terreno (-0,05 % PIB)
e em sentido positivo, a receita associada à recuperação parcial da garantia ao BPP
(0,08% do PIB).
2
Ver Boletim Económico de Abril de 2014, p. 15.
3
Em 2013 a definição de medidas temporárias foi alterada no sentido de incluir as transacções
relacionadas com o apoio ao sistema financeiro, anteriormente incluídas em factores especiais.
4
Ver Boletim Económico, Maio 2015, p. 36.
montante associado ao acordo de regularização da subconcessão do Baixo Tejo, na
sequência de uma decisão judicial; e em sentido positivo, a receita associada à
devolução de margens financeiras anteriormente pagas no âmbito dos empréstimos do
Programa de Assistência, e o recebimento parcial da devolução de uma garantia
concedida pelo Estado ao Banco Privado Português. De facto, medidas classificadas
como temporárias contribuíram favoravelmente para redução do défice (em 0,8 pp do
PIB), refletindo sobretudo a devolução da comissão paga antecipadamente ao FEEF (0,5
pp) e a redução da despesa com apoio ao sistema financeiro (0,3 pp).