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RACIOCÍNIO LÓGICO

Conceitos básicos de raciocínio lógico: sentenças abertas; proposições simples e compostas; conectivos (conjunção, disjunção, disjun-
ção exclusiva, condicional e bicondicional); . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
negações; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
número de linhas de uma tabela-verdade; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
valores lógicos das proposições e construção de tabelas-verdade; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
Equivalências lógicas; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
tautologia; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
contradição; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
contingência; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
Operações lógicas sobre sentenças abertas; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
Silogismo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
Quantificadores lógicos e suas negações; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
Lógica de argumentação; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06
Operações entre números reais (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09
Teoria dos conjuntos: operações entre conjuntos e Diagrama de Venn. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Regra de três simples (direta e inversa) e composta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Porcentagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Sistema monetário brasileiro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Sistema de medidas: comprimento, capacidade, superfície, massa e tempo (unidades e transformações de unidades). . . . . . . . . . 30
Equações e sistema de equações do primeiro grau. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
Matemática Financeira: Juros simples e compostos; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Taxas proporcionais e equivalentes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Estatística: Interpretação de dados (gráficos e tabelas); . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
cálculo de medidas de tendência central: média, mediana e moda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
Análise Combinatória e Probabilidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
Aplicação dos conteúdos acima listados em resolução de problemas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
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Asproposições compostas são assim caracterizadas por


CONCEITOS BÁSICOS DE RACIOCÍNIO LÓGICO: SEN- apresentaremmais de uma proposição conectadas pelos conec-
TENÇAS ABERTAS; PROPOSIÇÕES SIMPLES E COM- tivos lógicos. São indicadas pelas letras maiúsculas: P, Q, R, S, T...
POSTAS; CONECTIVOS (CONJUNÇÃO, DISJUNÇÃO, Obs: A notação Q(r, s, t), por exemplo, está indicando que
DISJUNÇÃO EXCLUSIVA, CONDICIONAL E BICONDICIO- a proposição composta Q é formada pelas proposições simples
NAL); NEGAÇÕES; NÚMERO DE LINHAS DE UMA TABE- r, s e t.
LA-VERDADE; VALORES LÓGICOS DAS PROPOSIÇÕES E Exemplo:
CONSTRUÇÃO DE TABELAS-VERDADE; EQUIVALÊNCIAS Proposições simples:
LÓGICAS; TAUTOLOGIA; CONTRADIÇÃO; CONTINGÊN- p: Meu nome é Raissa
CIA; OPERAÇÕES LÓGICAS SOBRE SENTENÇAS ABERTAS; q: São Paulo é a maior cidade brasileira
QUANTIFICADORES LÓGICOS E SUAS NEGAÇÕES; r: 2+2=5
s: O número 9 é ímpar
t: O número 13 é primo
Estruturas lógicas Proposições compostas
P: O número 12 é divisível por 3 e 6 é o dobro de 12.
1. Proposição Q: A raiz quadrada de 9 é 3 e 24 é múltiplo de 3.
Proposição ou sentença é um termo utilizado para exprimir R(s, t): O número 9 é ímpar e o número 13 é primo.
ideias, através de um conjunto de palavras ou símbolos. Este
conjunto descreve o conteúdo dessa ideia. 6. Tabela-Verdade
São exemplos de proposições: A tabela-verdade é usada para determinar o valor lógico de
p: Pedro é médico. uma proposição composta, sendo que os valores das proposi-
q: 5 > 8 ções simples já são conhecidos. Pois o valor lógico da proposição
r: Luíza foi ao cinema ontem à noite. composta depende do valor lógico da proposição simples.
A seguir vamos compreender como se constrói essas ta-
2. Princípios fundamentais da lógica belas-verdade partindo daárvore das possibilidadesdos valores
Princípio da Identidade: A é A. Uma coisa é o que é. O que lógicos das preposições simples, e mais adiante veremos como
é, é; e o que não é, não é. Esta formulação remonta a Parméni- determinar o valor lógico de uma proposição composta.
des de Eleia.
Principio da não contradição: Uma proposição não pode Proposição composta do tipo P(p, q)
ser verdadeira e falsa, ao mesmo tempo.
Principio do terceiro excluído: Uma alternativa só pode ser
verdadeira ou falsa.

3. Valor lógico
Considerando os princípios citados acima, uma proposição
é classificada comoverdadeiraoufalsa.
Sendo assim o valor lógico será:
- averdade(V), quando se trata de uma proposição verda-
deira.
- afalsidade(F), quando se trata de uma proposição falsa. Proposição composta do tipo P(p, q, r)

4. Conectivos lógicos
Conectivos lógicos são palavras usadas para conectar as
proposições formando novas sentenças.
Os principais conectivos lógicos são:

~ não
∧ e
V Ou
Proposição composta do tipo P(p, q, r, s)
→ se…então A tabela-verdade possui 24= 16 linhas e é formada igual-
mente as anteriores.
↔ se e somente se

5. Proposições simples e compostas


Asproposições simplessão assim caracterizadas por apre- Proposição composta do tipo P(p1, p2, p3,..., pn)
sentaremapenas uma ideia. São indicadas pelas letras minúscu- A tabela-verdade possui 2nlinhas e é formada igualmente
las: p, q, r, s, t... as anteriores.

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7. O conectivonãoe anegação 9. O conectivooue adisjunção


O conectivonãoe anegaçãode uma proposiçãopé outra pro- O conectivooue adisjunçãode duas proposiçõespeqé outra
posição que tem como valor lógicoVse p for falsaeFse p é ver- proposição que tem como valor lógicoVse alguma das proposi-
dadeira. O símbolo~p(não p)representa a negação dep com a ções for verdadeiraeFse as duas forem falsas. O símbolop ∨ q(p
seguinte tabela-verdade: ou q) representa a disjunção, com a seguinte tabela-verdade:

P ~P P q pVq
V F V V V
F V V F V
F V V
Exemplo:
F F F
p = 7 é ímpar
~p = 7 não é ímpar Exemplo:

p = 2 é par
P ~P q = o céu é rosa
V F pνq = 2 é parouo céu é rosa

q = 24 é múltiplo de 5 P q pVq
~q = 24 não é múltiplo de 5
V F V
q ~q 10. O conectivose… então…e acondicional
F V Acondicional sepentãoqé outra proposição que tem como
valor lógicoFse p é verdadeira e q é falsa. O símbolop→qrepre-
8. O conectivoee aconjunção senta a condicional, com a seguinte tabela-verdade:
O conectivoee aconjunçãode duas proposiçõespeqé outra
proposição que tem como valor lógicoVse p e q forem verda- P q p→q
deiras, e Fem outros casos. O símbolop Λ q(p e q) representa a
conjunção, com a seguinte tabela-verdade: V V V
V F F
P q pΛq F V V
V V V F F V
V F F
Exemplo:
F V F
F F F P: 7 + 2 = 9
Q: 9 – 7 = 2
Exemplo p→ q:Se7 + 2 = 9então9 – 7 = 2

p = 2 é par P q p→q
q = o céu é rosa
pΛq = 2 é pareo céu é rosa V V V

p=7+5<4
P q pΛq q = 2 é um número primo
V F F p→ q:Se7 + 5 < 4então2 é um número primo.

p=9<6 P q p→q
q = 3 é par
pΛq: 9 < 6e3 é par F V V

p = 24 é múltiplo de 3q = 3 é par
P q pΛq p→ q:Se24 é múltiplo de 3então3 é par.
F F F

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P q p→q
V F F

p = 25 é múltiplo de 2
q = 12 < 3
p→ q:Se25 é múltiplo de 2então2 < 3.

P q p→q
F F V

11. Oconectivo se e somente see a bicondicional


A bicondicionalpse e somente seqé outra proposição que tem como valor lógicoVse p e q forem ambas verdadeiras ou ambas
falsas, eF nos outros casos.
O símbolo representa a bicondicional, com a seguinte tabela-verdade:

P q p↔q
V V V
V F F
F V F
F F V

Exemplo

p = 24 é múltiplo de 3
q = 6 é ímpar
= 24 é múltiplo de 3se, e somente se,6 é ímpar.

P q p↔q
V F F

12. Tabela-Verdade de uma proposição composta

Exemplo
Veja como se procede a construção de uma tabela-verdade da proposição composta P(p, q) = ((p ⋁ q)→ (~p))→ (p ⋀ q), onde p e
q são duas proposições simples.
Resolução
Uma tabela-verdade de uma proposição do tipo P(p, q) possui 24= 4 linhas, logo:

p q pVq ~p (p V p)→(~p) pΛq ((p V p)→(~p))→(p Λ q)


V V
V F
F V
F F

Agora veja passo a passo a determinação dos valores lógicos de P.

a)Valores lógicos dep ν q

p q pVq ~p (p V p)→(~p) pΛq ((p V p)→(~p))→(p Λ q)


V V V
V F V
F V V
F F F

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b)Valores lógicos de~P

p q pVq ~p (p V p)→(~p) pΛq ((p V p)→(~p))→(p Λ q)


V V V F
V F V F
F V V V
F F F V

c)Valores lógicos de (p V p)→(~p)

p q pVq ~p (p V p)→(~p) pΛq ((p V p)→(~p))→(p Λ q)


V V V F F
V F V F F
F V V V V
F F F V V

d) Valores lógicos de p Λ q

p q pVq ~p (p V p)→(~p) pΛq ((p V p)→(~p))→(p Λ q)


V V V F F V
V F V F F F
F V V V V F
F F F V V F

e) Valores lógicos de ((p V p)→(~p))→(p Λ q)

p q pVq ~p (p V p)→(~p) pΛq ((p V p)→(~p))→(p Λ q)


V V V F F V V
V F V F F F V
F V V V V F F
F F F V V F F

13. Tautologia
Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições p, q, r, ... será dita uma Tautologia se ela for sempre verdadei-
ra, independentemente dos valores lógicos das proposições p, q, r, ... que a compõem.
Exemplos:
• Gabriela passou no concurso do INSS ou Gabriela não passou no concurso do INSS
• Não é verdade que o professor Zambeli parece com o Zé gotinha ou o professor Zambeli parece com o Zé gotinha.
Ao invés de duas proposições, nos exemplos temos uma única proposição, afirmativa e negativa. Vamos entender isso melhor.
Exemplo:
Grêmio cai para segunda divisão ou o Grêmio não cai para segunda divisão
Vamos chamar a primeira proposição de “p” a segunda de “~p” e o conetivo de “V”
Assim podemos representar a “frase” acima da seguinte forma: p V ~p

Exemplo
A proposiçãop ∨ (~p)é uma tautologia, pois o seu valor lógico é sempre V, conforme a tabela-verdade.

p ~P pVq
V F V
F V V

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Exemplo O símbolo→representa uma operação matemática entre


A proposição(p Λ q)→(pq)é uma tautologia, pois a última as proposiçõesPeQque tem como resultado a proposiçãoP→Q,
coluna da tabela-verdade só possui V. com valor lógicoVouF.
O símbolo⇒representa a não ocorrência deVFna tabela-
p q pΛq p↔q (p Λ q)→(p↔q) -verdade deP→Q, ou ainda que o valor lógico da condicional-
P→Qserá sempreV, ou então queP→Qé uma tautologia.
V V V V V Exemplo
V F F F V A tabela-verdade da condicional (p Λ q)→ (p ↔ q) será:
F V F F V
F F F V V p q pΛq P↔Q (p Λ q)→(P↔Q)
V V V V V
14. Contradição
Uma proposição composta formada por duas ou mais pro- V F F F V
posições p, q, r, ... será dita uma contradição se ela for sempre
falsa, independentemente dos valores lógicos das proposições F V F F V
p, q, r, ... que a compõem F F F V V
Exemplos:
• O Zorra total é uma porcaria e Zorra total não é uma por-
Portanto,(p Λ q)→(p↔q)é uma tautologia, por isso(p Λ
caria
q)⇒ (p↔q)
• Suelen mora em Petrópolis e Suelen não mora em Petró-
polis
Ao invés de duas proposições, nos exemplos temos uma 17. Equivalência lógica
única proposição, afirmativae negativa. Vamos entender isso Definição
melhor. Há equivalência entre as proposiçõesPeQsomente quando
Exemplo: a bicondicionalP↔Qfor uma tautologia ou quandoPeQtiverem
Lula é o presidente do Brasil e Lula não é o presidente do a mesma tabela-verdade.P ⇔ Q(P é equivalente a Q) é o símbo-
Brasil lo que representa a equivalência lógica.
Vamos chamar a primeira proposição de “p” a segunda de Diferenciação dos símbolos↔e ⇔
“~p” e o conetivo de “^” O símbolo↔representa uma operação entre as proposi-
Assim podemos representar a “frase” acima da seguinte çõesPeQ, que tem como resultado uma nova proposiçãoP↔Q-
forma: p ^ ~p com valor lógicoVouF.
O símbolo⇔representa a não ocorrência deVFe deFVna ta-
Exemplo bela-verdadeP↔Q, ou ainda que o valor lógico deP↔Qé sem-
A proposição(p Λ q) Λ (p Λ q)é uma contradição, pois o seu preV, ou entãoP↔Qé uma tautologia.
valor lógico é sempre F conforme a tabela-verdade. Que significa
que uma proposição não pode ser falsa e verdadeira ao mesmo Exemplo
tempo, isto é, o princípio da não contradição. A tabela da bicondicional (p → q) ↔ (~q → ~p) será:

p ~P q Λ (~q) p q ~q ~p p→q ~q→~p (p→q)↔(~q→~p)


V F F V V F F V V V
F V F V F V F F F V
F V F V V V V
F F V V V V V
15. Contingência
Quando uma proposição não é tautológica nem contra vá-
lida, a chamamos decontingênciaou proposição contingenteou- Portanto,p→qé equivalente a~q→~p, pois estas proposi-
proposição indeterminada. ções possuem a mesma tabela-verdade ou a bicondicional (p →
A contingência ocorre quando há tanto valores V como F q) ↔ (~q → ~p) é uma tautologia.
na última coluna da tabela-verdade de uma proposição. Exem-
plos:P∧Q,P∨Q,P→Q... Veja a representação:
(p→q) ⇔ (~q→~p)
16. Implicação lógica
Definição
A proposiçãoPimplica a proposiçãoQ, quando a condicional-
P→Qfor umatautologia.
O símboloP ⇒ Q(P implica Q) representa a implicação ló-
gica.
Diferenciação dos símbolos→e⇒

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Sabendo que Pedro é inocente,


LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO; João é culpado se e somente se Pedro é inocente
João é culpado, pois a bicondicional só é verdadeira se am-
bas forem verdadeiras ou ambas falsas.
Argumentos
João é culpado se e somente se Pedro é inocente
Um argumento é um conjunto finito de premissas (propo- (V)(V)
sições ), sendo uma delas a consequência das demais. Tal pre- Ora, Pedro é inocente
missa (proposição), que é o resultado dedutivo ou consequência (V)
lógica das demais, é chamada conclusão. Um argumento é uma
fórmula: P1 ∧ P2 ∧ ... ∧ Pn → Q Sabendo que João é culpado, vamos analisar a primeira pre-
OBSERVAÇÃO: A fórmula argumentativa P1 ∧ P2 ∧ ... ∧ missa
Pn → Q, também poderá ser representada pela seguinte forma: Ou João é culpado ou Antônio é culpado.
Então, Antônio é inocente, pois a disjunção exclusiva só é
verdadeira se apenas uma das proposições for.
Se Antônio é inocente então Carlos é inocente
Carlos é inocente, pois sendo a primeira verdadeira, a con-
dicional só será verdadeira se a segunda proposição também for.

Então, temos:
Argumentos válidos Pedro é inocente, João é culpado, Antônio é inocente e Car-
los é inocente.
Um argumento é válido quando a conclusão é verdadeira
(V), sempre que as premissas forem todas verdadeiras (V). Dize- QUESTÕES
mos, também, que um argumento é válido quando a conclusão é
uma consequência obrigatória das verdades de suas premissas. 01. (PREF. DE SALVADOR – Técnico de Nível Superior –
FGV/2017) Carlos fez quatro afirmações verdadeiras sobre algu-
Argumentos inválidos mas de suas atividades diárias:
▪ De manhã, ou visto calça, ou visto bermuda.
Um argumento é dito inválido (ou falácia, ou ilegítimo ou ▪ Almoço, ou vou à academia.
mal construído), quando as verdades das premissas são insufi- ▪ Vou ao restaurante, ou não almoço.
cientes para sustentar a verdade da conclusão. Caso a conclusão
▪ Visto bermuda, ou não vou à academia.
seja falsa, decorrente das insuficiências geradas pelas verdades
Certo dia, Carlos vestiu uma calça pela manhã.
de suas premissas, tem-se como conclusão uma contradição (F).
Métodos para testar a validade dos argumentos
(IFBA – Administrador – FUNRIO/2016) Ou João é culpado É correto concluir que Carlos:
ou Antônio é culpado. Se Antônio é inocente então Carlos é ino-
cente. João é culpado se e somente se Pedro é inocente. Ora, (A) almoçou e foi à academia.
Pedro é inocente. Logo: (B) foi ao restaurante e não foi à academia.
(C) não foi à academia e não almoçou.
(A) Pedro e Antônio são inocentes e Carlos e João são culpa- (D) almoçou e não foi ao restaurante.
dos. (E) não foi à academia e não almoçou.
(B) Pedro e Carlos são inocentes e Antônio e João são culpa-
dos. 02. (TRT 12ª REGIÃO – Analista Judiciário- FGV/2017) Sa-
(C) Pedro e João são inocentes e Antônio e Carlos são culpa- be-se que:
dos.
(D) Antônio e Carlos são inocentes e Pedro e João são culpa- • Se X é vermelho, então Y não é verde.
dos. • Se X não é vermelho, então Z não é azul.
(E) Antônio, Carlos e Pedro são inocentes e João é culpado. • Se Y é verde, então Z é azul.
Resposta: E. Logo, deduz-se que:
Vamos começar de baixo pra cima.
(A) X é vermelho;
Ou João é culpado ou Antônio é culpado.
Se Antônio é inocente então Carlos é inocente (B) X não é vermelho;
João é culpado se e somente se Pedro é inocente (C) Y é verde;
Ora, Pedro é inocente (D) Y não é verde;
(V) (E) Z não é azul.

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03. (PC/AC – Agente de Polícia Civil – IBADE/2017) Sabe-se (C) Dinorá é programadora.
que se Zeca comprou um apontador de lápis azul, então João (D) Beatriz não é digitadora.
gosta de suco de laranja. Se João gosta de suco de laranja, então (E) João não é contador.
Emílio vai ao cinema. Considerando que Emílio não foi ao cine-
ma, pode-se afirmar que: 06. (MPE/RJ – Analista do Ministério Público – FGV/2016)
Sobre as atividades fora de casa no domingo, Carlos segue fiel-
(A) Zeca não comprou um apontador de lápis azul. mente as seguintes regras:
(B) Emílio não comprou um apontador de lápis azul.
(C) Zeca não gosta de suco de laranja. - Ando ou corro.
(D) João não comprou um apontador de lápis azul. - Tenho companhia ou não ando.
(E) Zeca não foi ao cinema. - Calço tênis ou não corro.
Domingo passado Carlos saiu de casa de sandálias.
É correto concluir que, nesse dia, Carlos:
04. (UFSBA – Administrador – UFMT/2017) São dados os
seguintes argumentos:
(A) correu e andou;
ARGUMENTO 1 (B) não correu e não andou;
(C) andou e não teve companhia;
P1: Iracema não gosta de acarajé ou Iracema não é sotero- (D) teve companhia e andou;
politana. (E) não correu e não teve companhia.
P2: Iracema é soteropolitana.
C: 07. (PREF. DE SÃO PAULO – Assistente de Gestão de Polí-
ticas Públicas – CESPE/2016) As proposições seguintes consti-
ARGUMENTO 2 tuem as premissas de um argumento.
P1: Se Aurélia não é ilheense, então Aurélia não é produtora
de cacau. • Bianca não é professora.
P2: Aurélia não é ilheense. • Se Paulo é técnico de contabilidade, então Bianca é pro-
C: fessora.
• Se Ana não trabalha na área de informática, então Paulo é
técnico de contabilidade.
ARGUMENTO 3
• Carlos é especialista em recursos humanos, ou Ana não
P1: Lucíola é bailarina ou Lucíola é turista. trabalha na área de informática, ou Bianca é professora.
P2: Lucíola não é bailarina.
C: Assinale a opção correspondente à conclusão que torna
esse argumento um argumento válido.
ARGUMENTO 4 (A) Carlos não é especialista em recursos humanos e Paulo
P1: Se Cecília é baiana, então Cecília gosta de vatapá. não é técnico de contabilidade.
P2: Cecília não gosta de vatapá. (B) Ana não trabalha na área de informática e Paulo é técni-
C: co de contabilidade.
(C) Carlos é especialista em recursos humanos e Ana traba-
Pode-se inferir que lha na área de informática.
(A) Lucíola é turista. (D) Bianca não é professora e Paulo é técnico de contabili-
dade.
(B) Cecília é baiana.
(E) Paulo não é técnico de contabilidade e Ana não trabalha
(C) Aurélia é produtora de cacau.
na área de informática.
(D) Iracema gosta de acarajé.
08. (PREF. DE SÃO GONÇALO – Analista de Contabilidade
05. (COPERGAS/PE – Auxiliar Administrativo – FCC/2016) – BIORIO/2016) Se Ana gosta de Beto, então Beto ama Carla.
Considere verdadeiras as afirmações a seguir: Se Beto ama Carla, então Débora não ama Luiz. Se Débora não
ama Luiz, então Luiz briga com Débora. Mas Luiz não briga com
I. Laura é economista ou João é contador. Débora. Assim:
II. Se Dinorá é programadora, então João não é contador.
III. Beatriz é digitadora ou Roberto é engenheiro. (A) Ana gosta de Beto e Beto ama Carla.
IV. Roberto é engenheiro e Laura não é economista. (B) Débora não ama Luiz e Ana não gosta de Beto.
(C) Débora ama Luiz e Ana gosta de Beto.
A partir dessas informações é possível concluir, corretamen- (D) Ana não gosta de Beto e Beto não ama Carla.
te, que : (E) Débora não ama Luiz e Ana gosta de Beto.

09. (PREF. DE RIO DE JANEIRO – Administrador – PREF. DO


(A) Beatriz é digitadora.
RIO DE JANEIRO/2016) Considerem-se verdadeiras as seguintes
(B) João é contador. proposições:

7
RACIOCÍNIO LÓGICO

P1: André não gosta de chuchu ou Bruno gosta de beter- • Se X não é vermelho, então Z não é azul.
raba. VV
P2: Se Bruno gosta de beterraba, então Carlos não gosta de
jiló. 03. Resposta: A.
P3: Carlos gosta de jiló e Daniel não gosta de cenoura. Considerando que Emílio não foi ao cinema:

Assim, uma conclusão necessariamente verdadeira é a se- Se João gosta de suco de laranja, então Emílio vai ao cine-
guinte: ma.
FF
(A) André não gosta de chuchu se, e somente se, Daniel gos- Zeca comprou um apontador de lápis azul, então João gosta
ta de cenoura. de suco de laranja.
(B) Se André não gosta de chuchu, então Daniel gosta de FF
cenoura.
(C) Ou André gosta de chuchu ou Daniel não gosta de ce-
noura. 04. Resposta: A.
(D) André gosta de chuchu ou Daniel gosta de cenoura. Vamos analisar por alternativa, pois fica mais fácil que ana-
lisar cada argumento.
10. (DPU – Agente Administrativo – CESPE/2016) Conside- OBS: Como a alternativa certa é a A, analisarei todas as al-
re que as seguintes proposições sejam verdadeiras. ternativas, para mostrar o porquê de ser essa a correta.

• Quando chove, Maria não vai ao cinema. (A) Lucíola é turista.


• Quando Cláudio fica em casa, Maria vai ao cinema. Eu acho mais fácil fazer sempre com as premissas verda-
• Quando Cláudio sai de casa, não faz frio. deiras.
• Quando Fernando está estudando, não chove. ARGUMENTO 3
• Durante a noite, faz frio. P1: Lucíola é bailarina ou Lucíola é turista.
FV
Tendo como referência as proposições apresentadas, julgue P2: Lucíola não é bailarina.(V)
o item subsecutivo.
Se Maria foi ao cinema, então Fernando estava estudando. (B) Cecília é baiana
certo errado P1: Se Cecília é baiana, então Cecília gosta de vatapá.
VF
RESPOSTAS P2: Cecília não gosta de vatapá.

01. Resposta: B. Mas se Cecília não gosta de vatapá a P2 seria incorreta, por
▪ De manhã, ou visto calça, ou visto bermuda. isso não é essa alternativa.
▪ Almoço, ou vou à academia.
Vf (C) Aurélia é produtora de cacau
▪ Vou ao restaurante, ou não almoço. P1: Se Aurélia não é ilheense, então Aurélia não é produtora
VF de cacau.
▪ Visto bermuda, ou não vou à academia. FF
FV P2: Aurélia não é ilheense.
Aurélia seria ilheense.
02. Resposta: D.
Vamos tentar fazendo que X é vermelho para ver se todos (D) Iracema gosta de acarajé.
vão ter valor lógico correto. P1: Iracema não gosta de acarajé ou Iracema não é sotero-
politana.
• Se X é vermelho, então Y não é verde. FV
VV P2: Iracema é soteropolitana.(F)
• Se Y é verde, então Z é azul. Também entrou em contradição.
FF/V
• Se X não é vermelho, então Z não é azul. 05. Resposta: B.
FF/V Começamos sempre pela conjunção.
IV. Roberto é engenheiro e Laura não é economista.
Se x não é vermelho: VV
• Se X é vermelho, então Y não é verde.
FV I. Laura é economista ou João é contador.
• Se Y é verde, então Z é azul. FV
FF

8
RACIOCÍNIO LÓGICO

II. Se Dinorá é programadora, então João não é contador. André não gosta de chuchu. (V).
FF Vamos enumerar as verdadeiras:
1- Carlos gosta de jiló.
III. Beatriz é digitadora ou Roberto é engenheiro. 2-Daniel não gosta de cenoura.
V/F V 3-Bruno não gosta de beterraba
4-André não gosta de chuchu
06. Resposta: D. (A) na bicondicional, as duas deveriam ser verdadeiras, ou
- Calço tênis ou não corro. as duas falsas
FV (B) como a primeira proposição é verdadeira, a segunda
também deveria ser.
- Ando ou corro. (D) Como a primeira é falsa, a segunda deveria ser verda-
VF deira.
- Tenho companhia ou não ando.
VF 10.Resposta: Errado
Resumindo: ele calçou sandálias, andou e teve companhia.
07. Resposta: C. • Durante a noite, faz frio.
• Bianca não é professora.(V) V
• Se Paulo é técnico de contabilidade, então Bianca é pro-
fessora. • Quando Cláudio sai de casa, não faz frio.
FF FF
• Se Ana não trabalha na área de informática, então Paulo é
técnico de contabilidade. • Quando Cláudio fica em casa, Maria vai ao cinema.
FF VV
• Carlos é especialista em recursos humanos,
V • Quando chove, Maria não vai ao cinema.
ou Ana não trabalha na área de informática, ou Bianca é FF
professora.
FF • Quando Fernando está estudando, não chove.
V/F V
08. Resposta: D. Portanto, Se Maria foi ao cinema, então Fernando estava
Sabendo que Luiz não briga com Débora estudando.
Se Débora não ama Luiz, então Luiz briga com Débora. Não tem como ser julgado.
FF
. Se Beto ama Carla, então Débora não ama Luiz OPERAÇÕES ENTRE NÚMEROS REAIS (ADIÇÃO, SUB-
FF TRAÇÃO, MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO).
Se Ana gosta de Beto, então Beto ama Carla.
FV

09 Resposta: C. Números Naturais


Vamos começar pela P3, pois é uma conjunção, assim é Os números naturais são o modelo matemático necessário
mais fácil definirmos o valor lógico de cada proposição. para efetuar uma contagem.
Para a conjunção ser verdadeira, as duas proposições de- Começando por zero e acrescentando sempre uma unida-
vem ser verdadeiras. de, obtemos o conjunto infinito dos números naturais
Portanto:
Carlos gosta de jiló.
Daniel não gosta de cenoura.
P2: Se Bruno gosta de beterraba, então Carlos não gosta de - Todo número natural dado tem um sucessor
jiló. a) O sucessor de 0 é 1.
Carlos não gosta de jiló. (F) b) O sucessor de 1000 é 1001.
e par a condicional ser verdadeira a primeira também deve c) O sucessor de 19 é 20.
ser falsa.
Bruno gosta de beterraba. (F) Usamos o * para indicar o conjunto sem o zero.

P1: André não gosta de chuchu ou Bruno gosta de beter-


raba.
A segunda é falsa, e para a disjunção ser verdadeira, a pri- - Todo número natural dado N, exceto o zero, tem um ante-
meira é verdadeira. cessor (número que vem antes do número dado).

9
RACIOCÍNIO LÓGICO

Exemplos: Se m é um número natural finito diferente de São exemplos de números racionais:


zero. -12/51
a) O antecessor do número m é m-1. -3
b) O antecessor de 2 é 1. -(-3)
c) O antecessor de 56 é 55. -2,333...
d) O antecessor de 10 é 9.
As dízimas periódicas podem ser representadas por fração,
Expressões Numéricas portanto são consideradas números racionais.
Como representar esses números?
Nas expressões numéricas aparecem adições, subtrações,
multiplicações e divisões. Todas as operações podem acontecer Representação Decimal das Frações
em uma única expressão. Para resolver as expressões numéricas
Temos 2 possíveis casos para transformar frações em deci-
utilizamos alguns procedimentos:
mais
1º) Decimais exatos: quando dividirmos a fração, o número
Se em uma expressão numérica aparecer as quatro opera-
decimal terá um número finito de algarismos após a vírgula.
ções, devemos resolver a multiplicação ou a divisão primeira-
mente, na ordem em que elas aparecerem e somente depois a
adição e a subtração, também na ordem em que aparecerem e
os parênteses são resolvidos primeiro.

Exemplo 1

10 + 12 – 6 + 7
22 – 6 + 7
16 + 7
23
2º) Terá um número infinito de algarismos após a vírgula,
mas lembrando que a dízima deve ser periódica para ser núme-
Exemplo 2
ro racional
OBS: período da dízima são os números que se repetem, se
40 – 9 x 4 + 23
não repetir não é dízima periódica e assim números irracionais,
40 – 36 + 23
que trataremos mais a frente.
4 + 23
27

Exemplo 3
25-(50-30)+4x5
25-20+20=25

Números Inteiros
Podemos dizer que este conjunto é composto pelos núme-
ros naturais, o conjunto dos opostos dos números naturais e o
zero. Este conjunto pode ser representado por:
Representação Fracionária dos Números Decimais
Z={...-3, -2, -1, 0, 1, 2,...}
Subconjuntos do conjunto :
1ºcaso) Se for exato, conseguimos sempre transformar com
1)Conjunto dos números inteiros excluindo o zero
o denominador seguido de zeros.
Z*={...-2, -1, 1, 2, ...}
O número de zeros depende da casa decimal. Para uma
casa, um zero (10) para duas casas, dois zeros(100) e assim por
2) Conjuntos dos números inteiros não negativos
diante .
Z+={0, 1, 2, ...}

3) Conjunto dos números inteiros não positivos


Z-={...-3, -2, -1}

Números Racionais
Chama-se de número racional a todo número que pode ser
expresso na forma , onde a e b são inteiros quaisquer, com b≠0

10
RACIOCÍNIO LÓGICO

- O produto de dois números irracionais, pode ser um nú-


mero racional .

Exemplo: . = = 7 é um número racional.


2ºcaso) Se dízima periódica é um número racional, então
como podemos transformar em fração? Exemplo:radicais( a raiz quadrada de um número
natural, se não inteira, é irracional.
Exemplo 1
Números Reais
Transforme a dízima 0, 333... .em fração
Sempre que precisar transformar, vamos chamar a dízima
dada de x, ou seja
X=0,333...
Se o período da dízima é de um algarismo, multiplicamos
por 10 .

10x=3,333...

E então subtraímos:

10x-x=3,333...-0,333...
9x=3
X=3/9
X=1/3

Agora, vamos fazer um exemplo com 2 algarismos de pe- Fonte: www.estudokids.com.br


ríodo .
Exemplo 2 Representação na reta

Seja a dízima 1,1212...

Façamos x = 1,1212...
100x = 112,1212... .
Subtraindo:
100x-x=112,1212...-1,1212...
99x=111
X=111/99 INTERVALOS LIMITADOS
Intervalo fechado – Números reais maiores do que a ou
Números Irracionais iguais a e menores do que b ou iguais a b.
Identificação de números irracionais

- Todas as dízimas periódicas são números racionais. Intervalo:[a,b]


- Todos os números inteiros são racionais. Conjunto: {x∈R|a≤x≤b}
- Todas as frações ordinárias são números racionais.
- Todas as dízimas não periódicas são números irracionais. Intervalo aberto – números reais maiores que a e menores
- Todas as raízes inexatas são números irracionais. que b.
- A soma de um número racional com um número irracional
é sempre um número irracional.
- A diferença de dois números irracionais, pode ser um nú- Intervalo:]a,b[
mero racional . Conjunto:{x∈R|a<x<b}
-Os números irracionais não podem ser expressos na forma
, com a e b inteiros e b≠0. Intervalo fechado à esquerda – números reais maiores que
a ou iguais a a e menores do que b.
Exemplo: - = 0 e 0 é um número racional.

- O quociente de dois números irracionais, pode ser um nú-


mero racional . Intervalo:{a,b[
Conjunto {x∈R|a≤x<b}
Exemplo: : = = 2e 2 é um número racional.

11
RACIOCÍNIO LÓGICO

Intervalo fechado à direita – números reais maiores que a e


menores ou iguais a b.

3) Todo número negativo, elevado ao expoente par, re-


Intervalo:]a,b] sulta em um número positivo.
Conjunto:{x∈R|a<x≤b}

INTERVALOS IIMITADOS

Semirreta esquerda, fechada de origem b- números reais


menores ou iguais a b. 4) Todo número negativo, elevado ao expoente ímpar, re-
sulta em um número negativo.

Intervalo:]-∞,b]
Conjunto:{x∈R|x≤b}

Semirreta esquerda, aberta de origem b – números reais


menores que b. 5) Se o sinal do expoente for negativo, devemos passar o
sinal para positivo e inverter o número que está na base.

Intervalo:]-∞,b[
Conjunto:{x∈R|x<b}

Semirreta direita, fechada de origem a – números reais


maiores ou iguais a a.

6) Toda vez que a base for igual a zero, não importa o va-
lor do expoente, o resultado será igual a zero.
Intervalo:[a,+ ∞[
Conjunto:{x∈R|x≥a}

Semirreta direita, aberta, de origem a – números reais


maiores que a.

Propriedades

Intervalo:]a,+ ∞[ 1) (am. an= am+n)Em uma multiplicação de potências de mes-


Conjunto:{x∈R|x>a} ma base, repete-se a base e soma os expoentes.

Potenciação Exemplos:
Multiplicação de fatores iguais 24. 23= 24+3= 27
(2.2.2.2) .( 2.2.2)= 2.2.2. 2.2.2.2= 27
2³=2.2.2=8

Casos
1) Todo número elevado ao expoente 0 resulta em 1.
2)(am: an= am-n). Em uma divisão de potência de mesma base.
Conserva-se a base e subtraem os expoentes.

Exemplos:
96: 92= 96-2= 94

2) Todo número elevado ao expoente 1 é o próprio nú-


mero.

12
RACIOCÍNIO LÓGICO

3)(am)nPotência de potência. Repete-se a base e multiplica- Observe:


-se os expoentes. 1 1
1
Exemplos:
(52)3= 52.3= 56
3.5 = (3.5) 2 = 3 2 .5 2 = 3. 5

De modo geral, se

a ∈ R+ , b ∈ R+ , n ∈ N * ,
4) E uma multiplicação de dois ou mais fatores elevados a então:
um expoente, podemos elevar cada um a esse mesmo expoente.
(4.3)²=4².3² n
a.b = n a .n b
5) Na divisão de dois fatores elevados a um expoente, pode-
mos elevar separados. O radical de índice inteiro e positivo de um produto indica-
do é igual ao produto dos radicais de mesmo índice dos fatores
do radicando.

Raiz quadrada de frações ordinárias


Radiciação
Radiciação é a operação inversa a potenciação 1 1
2  2 2 22 2
=  = 1 =
3 3 3
Observe: 32

De modo geral,

a ∈ R+ , b ∈ R *+ , n ∈ N * ,
se
Técnica de Cálculo
A determinação da raiz quadrada de um número torna-se então:
mais fácil quando o algarismo se encontra fatorado em números
primos. Veja:
a na
n =
b nb

O radical de índice inteiro e positivo de um quociente in-


dicado é igual ao quociente dos radicais de mesmo índice dos
termos do radicando.

Raiz quadrada números decimais

64=2.2.2.2.2.2=26 Operações

Como é raiz quadrada a cada dois números iguais “tira-se”


um e multiplica.

13
RACIOCÍNIO LÓGICO

Operações Devemos multiplicar de forma que obtenha uma diferença


de quadrados no denominador:
Multiplicação

Exemplo QUESTÕES

01. (Prefeitura de Salvador /BA - Técnico de Nível Superior


II - Direito – FGV/2017) Em um concurso, há 150 candidatos em
Divisão apenas duas categorias: nível superior e nível médio.
Sabe-se que:

• dentre os candidatos, 82 são homens;


• o número de candidatos homens de nível superior é igual
Exemplo ao de mulheres de nível médio;
• dentre os candidatos de nível superior, 31 são mulheres.

O número de candidatos homens de nível médio é

(A) 42.
Adição e subtração (B) 45.
(C) 48.
(D) 50.
(E) 52.
Para fazer esse cálculo, devemos fatorar o 8 e o 20. 02. (SAP/SP - Agente de Segurança Penitenciária - MSCON-
CURSOS/2017) Raoni, Ingrid, Maria Eduarda, Isabella e José
foram a uma prova de hipismo, na qual ganharia o competidor
que obtivesse o menor tempo final. A cada 1 falta seriam incre-
mentados 6 segundos em seu tempo final. Ingrid fez 1’10” com 1
falta, Maria Eduarda fez 1’12” sem faltas, Isabella fez 1’07” com
2 faltas, Raoni fez 1’10” sem faltas e José fez 1’05” com 1 falta.
Verificando a colocação, é correto afirmar que o vencedor foi:
(A) José
(B) Isabella
Caso tenha: (C) Maria Eduarda
(D) Raoni

03. (SAP/SP - Agente de Segurança Penitenciária - MSCON-


Não dá para somar, as raízes devem ficar desse modo. CURSOS/2017) O valor de √0,444... é:
(A) 0,2222...
Racionalização de Denominadores (B) 0,6666...
(C) 0,1616...
Normalmente não se apresentam números irracionais com (D) 0,8888...
radicais no denominador. Ao processo que leva à eliminação dos
radicais do denominador chama-se racionalização do denomi- 04. (CÂMARA DE SUMARÉ – Escriturário -VUNESP/2017)
nador. Se, numa divisão, o divisor e o quociente são iguais, e o resto é
1º Caso:Denominador composto por uma só parcela 10, sendo esse resto o maior possível, então o dividendo é

(A) 131.
(B) 121.
(C) 120.
(D) 110.
(E) 101.

2º Caso: Denominador composto por duas parcelas. 05. (TST – Técnico Judiciário – FCC/2017) As expressões nu-
méricas abaixo apresentam resultados que seguem um padrão
específico:

14
RACIOCÍNIO LÓGICO

1ª expressão: 1 x 9 + 2 (A) 3
(B) 3/2
2ª expressão: 12 x 9 + 3 (C) 5
(D) 5/2
3ª expressão: 123 x 9 + 4
09. (IBGE – Agente Censitário Municipal e Supervisor –
... FGV/2017) Suponha que a # b signifique a - 2b .

7ª expressão: █ x 9 + ▲ Se 2#(1#N)=12 , então N é igual a:


(A) 1;
Seguindo esse padrão e colocando os números adequados (B) 2;
no lugar dos símbolos █ e ▲, o resultado da 7ª expressão será (C) 3;
(D) 4;
(A) 1 111 111. (E) 6.
(B) 11 111.
(C) 1 111. 10. (IBGE – Agente Censitário Municipal e Supervisor –
(D) 111 111. FGV/2017) Uma equipe de trabalhadores de determinada em-
(E) 11 111 111. presa tem o mesmo número de mulheres e de homens. Certa
manhã, 3/4 das mulheres e 2/3 dos homens dessa equipe saí-
06. (TST – Técnico Judiciário – FCC/2017) Durante um trei- ram para um atendimento externo.
namento, o chefe da brigada de incêndio de um prédio comer-
cial informou que, nos cinquenta anos de existência do prédio, Desses que foram para o atendimento externo, a fração de
nunca houve um incêndio, mas existiram muitas situações de mulheres é
risco, felizmente controladas a tempo. Segundo ele, 1/13 des- (A) 3/4;
sas situações deveu-se a ações criminosas, enquanto as demais (B) 8/9;
situações haviam sido geradas por diferentes tipos de displicên- (C) 5/7;
cia. Dentre as situações de risco geradas por displicência, (D) 8/13;
(E) 9/17.
− 1/5 deveu-se a pontas de cigarro descartadas inadequa-
damente; RESPOSTAS
− 1/4 deveu-se a instalações elétricas inadequadas;
− 1/3 deveu-se a vazamentos de gás e 01.Resposta: B.
− as demais foram geradas por descuidos ao cozinhar. 150-82=68 mulheres
Como 31 mulheres são candidatas de nível superior, 37 são
De acordo com esses dados, ao longo da existência desse de nível médio.
prédio comercial, a fração do total de situações de risco de in- Portanto, há 37 homens de nível superior.
cêndio geradas por descuidos ao cozinhar corresponde à 82-37=45 homens de nível médio.
(A) 3/20.
(B) 1/4. 02. Resposta: D.
(C) 13/60. Como o tempo de Raoni foi 1´10” sem faltas, ele foi o ven-
(D) 1/5. cedor.
(E) 1/60.
03. Resposta: B.
07. (ITAIPU BINACIONAL -Profissional Nível Técnico I - Téc- Primeiramente, vamos transformar a dízima em fração
nico em Eletrônica – NCUFPR/2017) Assinale a alternativa que X=0,4444....
apresenta o valor da expressão 10x=4,444...
9x=4

(A) 1.
(B) 2.
(C) 4.
(D) 8.
(E) 16.

08. (UNIRV/GO – Auxiliar de Laboratório – UNIRVGO/2017) 04. Resposta: A.


Como o maior resto possível é 10, o divisor é o número 11
Qual o resultado de ? que é igua o quociente.
11x11=121+10=131

15
RACIOCÍNIO LÓGICO

05. Resposta: E.
A 7ª expressão será: 1234567x9+8=11111111 TEORIA DOS CONJUNTOS: OPERAÇÕES ENTRE CON-
JUNTOS E DIAGRAMA DE VENN.
06. Resposta: D.

Representação
-Enumerando todos os elementos do conjunto: S={1, 2, 3,
4, 5}
Gerado por descuidos ao cozinhar: -Simbolicamente: B={x∈ N|2<x<8}, enumerando esses ele-
mentos temos:
B={3,4,5,6,7}
- por meio de diagrama:
Mas, que foram gerados por displicência é 12/13(1-1/13)

07.Resposta: C.

08. Resposta: D.

Quando um conjunto não possuir elementos chama-se de


conjunto vazio: S=∅ ou S={ }.

09. Resposta: C. Igualdade


2-2(1-2N)=12
2-2+4N=12 Dois conjuntos são iguais se, e somente se, possuem exata-
4N=12 mente os mesmos elementos. Em símbolo:
N=3

10. Resposta: E.
Como tem o mesmo número de homens e mulheres: Para saber se dois conjuntos A e B são iguais, precisamos
saber apenas quais são os elementos.
Não importa ordem:
A={1,2,3} e B={2,1,3}
Não importa se há repetição:
Dos homens que saíram: A={1,2,2,3} e B={1,2,3}

Relação de Pertinência

Relacionam um elemento com conjunto. E a indicação que


Saíram no total o elemento pertence (∈) ou não pertence (∉)
Exemplo: Dado o conjunto A={-3, 0, 1, 5}
0∈A
2∉A

Relações de Inclusão
Relacionam um conjunto com outro conjunto.
Simbologia: ⊂(está contido), ⊄(não está contido), ⊃(con-
tém), (não contém)

16
RACIOCÍNIO LÓGICO

A Relação de inclusão possui 3 propriedades: A\B = {x : x∈A e x∉B}.


Exemplo:
{1, 3,5}⊂{0, 1, 2, 3, 4, 5}
{0, 1, 2, 3, 4, 5}⊃{1, 3,5}

Aqui vale a famosa regrinha que o professor ensina, boca


aberta para o maior conjunto.

Subconjunto B-A = {x : x∈B e x∉A}.


O conjunto A é subconjunto de B se todo elemento de A é
também elemento de B.
Exemplo: {2,4} é subconjunto de {x∈N|x é par}

Operações

União
Dados dois conjuntos A e B, existe sempre um terceiro for-
mado pelos elementos que pertencem pelo menos um dos con- Exemplo:
juntos a que chamamos conjunto união e representamos por: A = {0, 1, 2, 3, 4,5} e B = {5, 6, 7}
A∪B. Então os elementos de A – B serão os elementos do conjun-
Formalmente temos: A∪B={x|x∈A ou x B} to A menos os elementos que pertencerem ao conjunto B.
Exemplo: Portanto A – B = {0, 1, 2, 3, 4}.
A={1,2,3,4} e B={5,6}
A∪B={1,2,3,4,5,6} Complementar
O complementar do conjunto A( ) é o conjunto formado
pelos elementos do conjunto universo que não pertencem a A.

Interseção
A interseção dos conjuntos A e B é o conjunto formado pe-
los elementos que são ao mesmo tempo de A e de B, e é repre-
sentada por : A∩B.
Simbolicamente: A∩B={x|x∈A e x∈B}
Fórmulas da união
n(A ∪B)=n(A)+n(B)-n(A∩B)
n(A ∪B∪C)=n(A)+n(B)+n(C)+n(A∩B∩C)-n(A∩B)-n(A∩C)-
-n(B C)

Essas fórmulas muitas vezes nos ajudam, pois ao invés de


fazer todo o diagrama, se colocarmos nessa fórmula, o resultado
é mais rápido, o que na prova de concurso é interessante devido
ao tempo.
Mas, faremos exercícios dos dois modos para você entender
Exemplo: melhor e perceber que, dependendo do exercício é melhor fazer
A={a,b,c,d,e} e B={d,e,f,g} de uma forma ou outra.
A∩B={d,e} (MANAUSPREV – Analista Previdenciário – FCC/2015) Em
um grupo de 32 homens, 18 são altos, 22 são barbados e 16 são
Diferença carecas. Homens altos e barbados que não são carecas são seis.
Uma outra operação entre conjuntos é a diferença, que a Todos homens altos que são carecas, são também barbados. Sa-
cada par A, B de conjuntos faz corresponder o conjunto definido be-se que existem 5 homens que são altos e não são barbados
por: nem carecas. Sabe-se que existem 5 homens que são barbados
A – B ou A\B que se diz a diferença entre A e B ou o comple- e não são altos nem carecas. Sabe-se que existem 5 homens que
mentar de B em relação a A. são carecas e não são altos e nem barbados. Dentre todos esses
A este conjunto pertencem os elementos de A que não per- homens, o número de barbados que não são altos, mas são ca-
tencem a B. recas é igual a

17
RACIOCÍNIO LÓGICO

(A) 4.
(B) 7.
(C) 13.
(D) 5.
(E) 8.

Primeiro, quando temos 3 diagramas, sempre começamos


pela interseção dos 3, depois interseção a cada 2 e por fim, cada
um

Sabemos que 18 são altos

Se todo homem careca é barbado, não teremos apenas ho-


mens carecas e altos.
Homens altos e barbados são 6

Quando somarmos 5+x+6=18


X=18-11=7
Carecas são 16

Sabe-se que existem 5 homens que são barbados e não são


altos nem carecas. Sabe-se que existem 5 homens que são care-
cas e não são altos e nem barbados

7+y+5=16
Y=16-12
Y=4

18
RACIOCÍNIO LÓGICO

Então o número de barbados que não são altos, mas são (A) 1/75
carecas são 4. (B) 39/75
Nesse exercício ficará difícil se pensarmos na fórmula, ficou (C) 11/75
grande devido as explicações, mas se você fizer tudo no mesmo (D) 40/75
diagrama, mas seguindo os passos, o resultado sairá fácil. (E) 76/75

(SEGPLAN/GO – Perito Criminal – FUNIVERSA/2015) Supo- 02. (CRMV/SC – Recepcionista – IESES/2017) Sabe-se que
nha que, dos 250 candidatos selecionados ao cargo de perito 17% dos moradores de um condomínio tem gatos, 22% tem ca-
criminal: chorros e 8% tem ambos (gatos e cachorros). Qual é o percen-
tual de condôminos que não tem nem gatos e nem cachorros?
1) 80 sejam formados em Física;
2) 90 sejam formados em Biologia; (A) 53
3) 55 sejam formados em Química; (B) 69
4) 32 sejam formados em Biologia e Física; (C) 72
5) 23 sejam formados em Química e Física; (D) 47
6) 16 sejam formados em Biologia e Química;
7) 8 sejam formados em Física, em Química e em Biologia. 03. (MPE/GO – Secretário Auxiliar – MPEGO/2017) Em
uma pesquisa sobre a preferência entre dois candidatos, 48 pes-
Considerando essa situação, assinale a alternativa correta. soas votariam no candidato A, 63 votariam no candidato B, 24
pessoas votariam nos dois; e, 30 pessoas não votariam nesses
(A) Mais de 80 dos candidatos selecionados não são físicos dois candidatos. Se todas as pessoas responderam uma única
nem biólogos nem químicos. vez, então o total de pessoas entrevistadas foi:
(B) Mais de 40 dos candidatos selecionados são formados
apenas em Física. (A) 141.
(C) Menos de 20 dos candidatos selecionados são formados (B) 117.
apenas em Física e em Biologia. (C) 87.
(D) Mais de 30 dos candidatos selecionados são formados (D) 105.
apenas em Química. (E) 112.
(E) Escolhendo-se ao acaso um dos candidatos seleciona-
dos, a probabilidade de ele ter apenas as duas formações, Física 04. (DESENBAHIA – Técnico Escriturário – INSTITUTO
e Química, é inferior a 0,05. AOCP/2017) Para realização de uma pesquisa sobre a prefe-
rência de algumas pessoas entre dois canais de TV, canal A e
Canal B, os entrevistadores colheram as seguintes informações:
17 pessoas preferem o canal A, 13 pessoas assistem o canal B e
Resolução 10 pessoas gostam dos canais A e B. Assinale a alternativa que
apresenta o total de pessoas entrevistadas.
A nossa primeira conta, deve ser achar o número de candi- (A) 20
datos que não são físicos, biólogos e nem químicos. (B) 23
n(F ∪B∪Q)=n(F)+n(B)+n(Q)+n(F∩B∩Q)-n(F∩B)-n(F∩Q)- (C) 27
-n(B∩Q) (D) 30
n(F ∪B∪Q)=80+90+55+8-32-23-16=162 (E) 40
Temos um total de 250 candidatos
250-162=88 05. (SAP/SP – Agente de Segurança Penitenciária – MSCON-
CURSOS/2017) Numa sala de 45 alunos, foi feita uma votação
Resposta: A. para escolher a cor da camiseta de formatura. Dentre eles, 30 vo-
taram na cor preta, 21 votaram na cor cinza e 8 não votaram em
QUESTÕES nenhuma delas, uma vez que não farão as camisetas. Quantos
alunos votaram nas duas cores?
01. (CRF/MT - Agente Administrativo – QUADRIX/2017) (A) 6
Num grupo de 150 jovens, 32 gostam de música, esporte e lei- (B) 10
tura; 48 gostam de música e esporte; 60 gostam de música e (C) 14
leitura; 44 gostam de esporte e leitura; 12 gostam somente de (D) 18
música; 18 gostam somente de esporte; e 10 gostam somen-
te de leitura. Ao escolher ao acaso um desses jovens, qual é a 06. (IBGE – Agente Censitário Municipal e Supervisor –
probabilidade de ele não gostar de nenhuma dessas atividades? FGV/2017) Na assembleia de um condomínio, duas questões
independentes foram colocadas em votação para aprovação.
Dos 200 condôminos presentes, 125 votaram a favor da primeira
questão, 110 votaram a favor da segunda questão e 45 votaram
contra as duas questões.

19
RACIOCÍNIO LÓGICO

Não houve votos em branco ou anulados. 09. (ANS - Técnico em Regulação de Saúde Suplementar –
FUNCAB/2016) Foram visitadas algumas residências de uma rua
O número de condôminos que votaram a favor das duas e em todas foram encontrados pelo menos um criadouro com
questões foi: larvas do mosquito Aedes aegypti. Os criadouros encontrados
(A) 80; foram listados na tabela a seguir:
(B) 75; P. pratinhos com água embaixo de vasos de planta.
(C) 70; R. ralos entupidos com água acumulada.
(D) 65; K. caixas de água destampadas
(E) 60.

07. (IFBAIANO – Assistente em Administração – FCM/2017) Número de criadouros


Em meio a uma crescente evolução da taxa de obesidade infantil, P 103
um estudioso fez uma pesquisa com um grupo de 1000 crianças R 124
para entender o comportamento das mesmas em relação à práti-
ca de atividades físicas e aos hábitos alimentares. K 98
Ao final desse estudo, concluiu-se que apenas 200 crianças PeR 47
praticavam alguma atividade física de forma regular, como na- PeK 43
tação, futebol, entre outras, e apenas 400 crianças tinham uma
alimentação adequada. Além disso, apenas 100 delas praticavam ReK 60
atividade física e tinham uma alimentação adequada ao mesmo P, R e K 25
tempo.
Considerando essas informações, a probabilidade de encon- De acordo com a tabela, o número de residências visitadas
trar nesse grupo uma criança que não tenha alimentação ade- foi:
quada nem pratique atividade física de forma regular é de: (A) 200.
(A) 30%. (B) 150.
(B) 40%. (C) 325.
(C) 50%. (D) 500.
(D) 60%. (E) 455.
(E) 70%.
10. (DPU – Agente Administrativo – CESPE/2016) Na zona
08. (TRF 2ª REGIÃO – Analista Judiciário – CONSUL-
rural de um município, 50% dos agricultores cultivam soja; 30%,
PLAN/2017) Uma papelaria fez uma pesquisa de mercado entre
arroz; 40%, milho; e 10% não cultivam nenhum desses grãos. Os
500 de seus clientes. Nessa pesquisa encontrou os seguintes re-
agricultores que produzem milho não cultivam arroz e 15% deles
sultados:
cultivam milho e soja.
• 160 clientes compraram materiais para seus filhos que cur- Considerando essa situação, julgue o item que se segue.
sam o Ensino Médio; Em exatamente 30% das propriedades, cultiva-se apenas
• 180 clientes compraram materiais para seus filhos que cur- milho.
sam o Ensino Fundamental II; ( )Certo ( )Errado
• 190 clientes compraram materiais para seus filhos que Respostas
cursam o Ensino Fundamental I;
• 20 clientes compraram materiais para seus filhos que cur- 01. Resposta: C.
sam o Ensino Médio e Fundamental I;
• 40 clientes compraram materiais para seus filhos que cur-
sam o Ensino Médio e Fundamental II;
• 30 clientes compraram materiais para seus filhos que cur-
sam o Ensino Fundamental I e II; e,
• 10 clientes compraram materiais para seus filhos que cur-
sam o Ensino Médio, Fundamental I e II.
Quantos clientes da papelaria compraram materiais, mas os
filhos NÃO cursam nem o Ensino Médio e nem o Ensino Funda-
mental I e II?

(A) 50.
(B) 55.
(C) 60.
(D) 65.

20
RACIOCÍNIO LÓGICO

32+10+12+18+16+28+12+x=150 P=500/1000=0,5=50%
X=22 que não gostam de nenhuma dessas atividades
P=22/150=11/75 08. Resposta:A.
Sendo A=ensino médio
02. Resposta: B. B fundamental I
C=fundamental II
X=quem comprou material e os filhos não cursam ensino
médio e nem ensino fundamental
n(A∪B∪C) =n(A)+n(B)+n(C)+n(A∩B∩C)-n(A∩B)-n(A∩C)-
-n(B∩C)
500-x=160+190+180+10-20-40-30
X=50

09. Resposta: A.

9+8+14+x=100
X=100-31
X=69%

03. Resposta: B.

38+20+42+18+25+22+35=200 residências
Ou fazer direto pela tabela:
P+R+K+(P∩R∩K)-( P∩R)- (R∩K)-(P∩K)
24+24+39+30=117 103+124+98+25-60-43-47=200
04. Resposta: A.
N(A ∪B)=n(A)+n(B)-n(A∩B)
N(A∪B)=17+13-10=20
05. Resposta: C.
Como 8 não votaram, tiramos do total: 45-8=37
N(A ∪B)=n(A)+n(B)-n(A∩B)
37=30+21- n(A∩B)
n(A∩B)=14

06. Resposta: A.
N(A ∪B)==200-45=155
N(A ∪B)=n(A)+n(B)-n(A∩B)
155=125+110- n(A∩B)
n(A∩B)=80

07. Resposta: C.
Sendo x o número de crianças que não praticam atividade
física e tem uma alimentação adequada
N(A ∪B)=n(A)+n(B)-n(A∩B)
1000-x=200+400-100
X=500

21
RACIOCÍNIO LÓGICO

10. Resposta: errado 480↓---------------- x↑


Obs.: como as setas estão invertidas temos que inverter os
números mantendo a primeira coluna e invertendo a segunda
coluna ou seja o que está em cima vai para baixo e o que está em
baixo na segunda coluna vai para cima

Velocidade----------tempo
400↓-----------------X↓
480↓---------------- 3↓

480x=1200
X=25

Regra de três composta


Regra de três composta é utilizada em problemas com mais
de duas grandezas, direta ou inversamente proporcionais.

Exemplos:

1) Em 8 horas, 20 caminhões descarregam 160m³ de areia.


Em 5 horas, quantos caminhões serão necessários para descar-
O número de pacientes que apresentaram pelo menos dois regar 125m³?
desses sintomas é:
Pois pode ter 2 sintomas ou três. Solução: montando a tabela, colocando em cada coluna as
6+14+26+32=78 grandezas de mesma espécie e, em cada linha, as grandezas de
espécies diferentes que se correspondem:
REGRA DE TRÊS SIMPLES (DIRETA E INVERSA) E COM- Horas --------caminhões-----------volume
POSTA. 8↑----------------20↓----------------------160↑
5↑------------------x↓----------------------125↑

Regra de três simples A seguir, devemos comparar cada grandeza com aquela
onde está o x.
Regra de três simples é um processo prático para resolver Observe que:
problemas que envolvam quatro valores dos quais conhecemos Aumentando o número de horas de trabalho, podemos di-
três deles. Devemos, portanto, determinar um valor a partir dos minuir o número de caminhões. Portanto a relação é inversa-
três já conhecidos. mente proporcional (seta para cima na 1ª coluna).
Aumentando o volume de areia, devemos aumentar o nú-
Passos utilizados numa regra de três simples: mero de caminhões. Portanto a relação é diretamente propor-
1º) Construir uma tabela, agrupando as grandezas da mes- cional (seta para baixo na 3ª coluna). Devemos igualar a razão
ma espécie em colunas e mantendo na mesma linha as grande- que contém o termo x com o produto das outras razões de acor-
zas de espécies diferentes em correspondência. do com o sentido das setas.
2º) Identificar se as grandezas são diretamente ou inversa- Montando a proporção e resolvendo a equação temos:
mente proporcionais.
3º) Montar a proporção e resolver a equação. Horas --------caminhões-----------volume
Um trem, deslocando-se a uma velocidade média de 8↑----------------20↓----------------------160↓
400Km/h, faz um determinado percurso em 3 horas. Em quanto 5↑------------------x↓----------------------125↓
tempo faria esse mesmo percurso, se a velocidade utilizada fos-
se de 480km/h? Obs.: Assim devemos inverter a primeira coluna ficando:
Solução: montando a tabela:
Horas --------caminhões-----------volume
1) Velocidade (Km/h) Tempo (h) 5----------------20----------------------160
400-----------------3 8------------------x----------------------125
480---------------- x

2) Identificação do tipo de relação:


Velocidade----------tempo
400↓-----------------3↑
Logo, serão necessários 25 caminhões

22
RACIOCÍNIO LÓGICO

QUESTÕES 05. (CÂMARA DE SUMARÉ – Escriturário – VU-


NESP/2017 ) Um carregamento de areia foi totalmente
01. (IPRESB/SP - Analista de Processos Previdenciários- embalado em 240 sacos, com 40 kg em cada saco. Se fos-
VUNESP/2017) Para imprimir 300 apostilas destinadas a um cur- sem colocados apenas 30 kg em cada saco, o número de
so, uma máquina de fotocópias precisa trabalhar 5 horas por dia sacos necessários para embalar todo o carregamento se-
durante 4 dias. Por motivos administrativos, será necessário im- ria igual a
primir 360 apostilas em apenas 3 dias. O número de horas diá- (A) 420.
rias que essa máquina terá que trabalhar para realizar a tarefa é (B) 375.
(A) 6. (C) 370.
(B) 7. (D) 345.
(C) 8. (E) 320.
(D) 9.
(E) 10. 06. (UNIRV/GO – Auxiliar de Laboratório – UNIRV-
GO/2017) Quarenta e oito funcionários de uma certa
empresa, trabalhando 12 horas por dia, produzem 480
02. (SEPOG – Analista em Tecnologia da Informação e Co-
bolsas por semana. Quantos funcionários a mais, traba-
municação – FGV/2017) Uma máquina copiadora A faz 20% lhando 15 horas por dia, podem assegurar uma produção
mais cópias do que uma outra máquina B, no mesmo tempo. de 1200 bolsas por semana?
A máquina B faz 100 cópias em uma hora. (A) 48
A máquina A faz 100 cópias em (B) 96
(A) 44 minutos. (C) 102
(B) 46 minutos. (D) 144
(C) 48 minutos.
(D) 50 minutos. 07. (MPE/GO – Oficial de Promotoria – MPEGO/2017)
(E) 52 minutos. Durante 90 dias, 12 operários constroem uma loja. Qual o
número mínimo de operários necessários para fazer outra
03. (SAP/SP - Agente de Segurança Penitenciária - MSCON- loja igual em 60 dias?
CURSOS/2017) Para a construção de uma rodovia, 12 operários (A) 8 operários.
trabalham 8 horas por dia durante 14 dias e completam exata- (B) 18 operários.
mente a metade da obra. Porém, a rodovia precisa ser termina- (C) 14 operários.
da daqui a exatamente 8 dias, e então a empresa contrata mais (D) 22 operários.
6 operários de mesma capacidade dos primeiros. Juntos, eles (E) 25 operários
deverão trabalhar quantas horas por dia para terminar o traba-
08. (FCEP – Técnico Artístico – AMAUC/2017) A vazão
lho no tempo correto?
de uma torneira é de 50 litros a cada 3 minutos. O tempo
(A) 6h 8 min necessário para essa torneira encher completamente um
(B)6h 50min reservatório retangular, cujas medidas internas são 1,5
(C) 9h 20 min metros de comprimento, 1,2 metros de largura e 70 cen-
(D) 9h 33min tímetros de profundidade é de:
(A) 1h 16min 00s
04. (CÂMARA DE SUMARÉ – Escriturário – VUNESP/2017 (B) 1h 15min 36s
) Um restaurante “por quilo” apresenta seus preços de acordo (C) 1h 45min 16s
com a tabela: (D) 1h 50min 05s
(E) 1h55min 42s

09. (CRMV/SC – Assistente Administrativo – IE-


SES/2017) Trabalhando durante 6 dias, 5 operários pro-
duzem 600 peças. Determine quantas peças serão produ-
Rodolfo almoçou nesse restaurante na última sexta-feira. Se zidas por sete operários trabalhando por 8 dias:
a quantidade de alimentos que consumiu nesse almoço custou (A) 1120 peças
R$ 21,00, então está correto afirmar que essa quantidade é, em (B)952 peças
(C) 875 peças
gramas, igual a
(D) 1250 peças
(A) 375. 10. (MPE/SP – Oficial de Promotoria I – VUNESP/2016)
(B) 380. Para organizar as cadeiras em um auditório, 6 funcionários, to-
(C) 420. dos com a mesma capacidade de produção, trabalharam por 3
(D) 425. horas. Para fazer o mesmo trabalho, 20 funcionários, todos com
(E) 450. o mesmo rendimento dos iniciais, deveriam trabalhar um total
de tempo, em minutos, igual a

23
RACIOCÍNIO LÓGICO

(A) 48. Quanto mais sacos, menos areia foi colocada(inversamente)


(B) 50.
(C) 46.
(D) 54.
(E) 52.
30x=9600
RESPOSTAS X=320

01. Resposta: C. 06. Resposta: A.


↑Apostilas↑ horasdias↓ ↓Funcionários↑ horasbolsas↓
300------------------5--------------4 48------------------------12-----------480
360-----------------x----------------3 x-----------------------------15----------1200
Quanto mais funcionários, menos horas precisam
↑Apostilas↑ horasdias↑ Quanto mais funcionários, mais bolsas feitas
300------------------5--------------3
360-----------------x----------------4

X=96 funcionários
Precisam de mais 48 funcionários
900x=7200
X=8 07. Resposta: B.
Operários dias
02. Resposta: D. 12-----------90
Como a máquina A faz 20% a mais: x--------------60
Em 1 hora a máquina A faz 120 cópias. Quanto mais operários, menos dias (inversamente propor-
120------60 minutos cional)
10-------x
X=50 minutos

03. Resposta: C.
↑Operário↓horas dias↑ 60x=1080
12--------------8------------14 X=18
18----------------x------------8
Quanto mais horas, menos operários 08. Resposta: B.
Quanto mais horas, menos dias V=1,5⋅1,2⋅0,7=1,26m³=1260litros
50litros-----3 min
1260--------x
X=3780/50=75,6min
0,6min=36s
8⋅18x=14⋅12⋅8 75min=60+15=1h15min
X=9,33h
9 horas e 1/3 da hora 09. Resposta: A.
1/3 de hora é equivalente a 20 minutos ↑Dias↑ operáriospeças↑
9horas e 20 minutos 6-------------5---------------600
8--------------7---------------x
04. Resposta:C.
12,50------250
21----------x
X=5250/12,5=420 gramas
30x=33600
05. Resposta: E. X=1120
Sacoskg
240----40 10. Resposta: D.
x----30
Como o exercício pede em minutos, vamos transformar 3
horas em minutos

24
RACIOCÍNIO LÓGICO

3x60=180 minutos 34% 0,66


↑Funcionários minutos↓
6------------180 60% 0,40
20-------------x 90% 0,10

As Grandezas são inversamente proporcionais, pois quanto Exemplo:Descontando 10% no valor de R$10,00 temos:
mais funcionários, menos tempo será gasto.
Vamos inverter os minutos
↑Funcionários minutos↑
6------------x Chamamos de lucro em uma transação comercial de com-
20-------------180 pra e venda a diferença entre o preço de venda e o preço de
20x=6.180 custo.
20x=1040
Lucro=preço de venda -preço de custo
X=54 minutos
Podemos expressar o lucro na forma de porcentagem de
PORCENTAGEM. duas formas:

Porcentagemé umafraçãocujo denominador é 100, seu sím-


bolo é (%). Sua utilização está tão disseminada que a encontra-
mos nos meios de comunicação, nas estatísticas, em máquinas
de calcular, etc.

Os acréscimos e os descontos é importante saber porque (DPE/RR – Analista de Sistemas – FCC/2015) Em sala de
ajuda muito na resolução do exercício. aula com 25 alunos e 20 alunas, 60% desse total está com gripe.
Se x% das meninas dessa sala estão com gripe, o menor valor
Acréscimo possível para x é igual a
Se, por exemplo, há umacréscimode 10% a um determinado (A) 8.
valor, podemos calcular o novo valor apenas multiplicando esse (B) 15.
valor por1,10, que é o fator de multiplicação. Se o acréscimo for (C) 10.
de 20%, multiplicamos por1,20, e assim por diante. Veja a tabela (D) 6.
abaixo: (E) 12.

Resolução
Acréscimo ou Lucro Fator de Multiplicação 45------100%
10% 1,10 X-------60%
15% 1,15 X=27
O menor número de meninas possíveis para ter gripe é se
20% 1,20 todos os meninos estiverem gripados, assim apenas 2 meninas
47% 1,47 estão.
67% 1,67

Exemplo:Aumentando 10% no valor de R$10,00 temos:


Resposta: C.

QUESTÕES
Desconto
01. (SAP/SP - Agente de Segurança Penitenciária - MSCON-
No caso de haver umdecréscimo, o fator de multiplicação
CURSOS/2017) Um aparelho de televisão que custa R$1600,00
será:
estava sendo vendido, numa liquidação, com um desconto de
Fator de Multiplicação =1 - taxa de desconto (na forma de-
40%. Marta queria comprar essa televisão, porém não tinha con-
cimal)
Veja a tabela abaixo: dições de pagar à vista, e o vendedor propôs que ela desse um
cheque para 15 dias, pagando 10% de juros sobre o valor da ven-
da na liquidação. Ela aceitou e pagou pela televisão o valor de:
Desconto Fator de Multiplicação (A) R$1120,00
10% 0,90 (B)R$1056,00
(C)R$960,00
25% 0,75 (D) R$864,00

25
RACIOCÍNIO LÓGICO

02. (TST – Técnico Judiciário – FCC/2017) A equipe de se- (A)foi aumentada em 50%.
gurança de um Tribunal conseguia resolver mensalmente cerca (B) foi reduzida em 50%.
de 35% das ocorrências de dano ao patrimônio nas cercanias (C) aumentou em 25%.
desse prédio, identificando os criminosos e os encaminhando às (D) diminuiu 25%.
autoridades competentes. Após uma reestruturação dos proce- (E)foi reduzida a 15%.
dimentos de segurança, a mesma equipe conseguiu aumentar
o percentual de resolução mensal de ocorrências desse tipo de 05. (MPE/GO – Oficial de Promotoria – MPEGO/2017)
crime para cerca de 63%. De acordo com esses dados, com tal Paulo, dono de uma livraria, adquiriu em uma editora um lote
reestruturação, a equipe de segurança aumentou sua eficácia no de apostilas para concursos, cujo valor unitário original é de R$
combate ao dano ao patrimônio em 60,00. Por ter cadastro no referido estabelecimento, ele recebeu
(A) 35%. 30% de desconto na compra. Para revender os materiais, Paulo
(B) 28%. decidiu acrescentar 30% sobre o valor que pagou por cada apos-
(C) 63%. tila. Nestas condições, qual será o lucro obtido por unidade?
(D) 41%. (A) R$ 4,20.
(E) 80%. (B) R$ 5,46.
(C) R$ 10,70.
03. (TST – Técnico Judiciário – FCC/2017) Três irmãos, An- (D) R$ 12,60.
dré, Beatriz e Clarice, receberam de uma tia herança constituída (E) R$ 18,00.
pelas seguintes joias: um bracelete de ouro, um colar de pérolas 06. (MPE/GO – Oficial de Promotoria – MPEGO/2017) Joa-
e um par de brincos de diamante. A tia especificou em testa- na foi fazer compras. Encontrou um vestido de R$ 150,00 reais.
mento que as joias não deveriam ser vendidas antes da partilha Descobriu que se pagasse à vista teria um desconto de 35%. De-
e que cada um deveria ficar com uma delas, mas não especificou pois de muito pensar, Joana pagou à vista o tal vestido. Quanto
qual deveria ser dada a quem. O justo, pensaram os irmãos, se- ela pagou?
ria que cada um recebesse cerca de 33,3% da herança, mas eles (A) R$ 120,00 reais
achavam que as joias tinham valores diferentes entre si e, além (B) R$ 112,50 reais
disso, tinham diferentes opiniões sobre seus valores. Então, de- (C) R$ 127,50 reais
cidiram fazer a partilha do seguinte modo: (D) R$ 97,50 reais
− Inicialmente, sem que os demais vissem, cada um deve- (E) R$ 90 reais
ria escrever em um papel três porcentagens, indicando sua ava-
liação sobre o valor de cada joia com relação ao valor total da 07. (TJ/SP – Escrevente Técnico Judiciário – VUNESP/2017)
herança. A empresa Alfa Sigma elaborou uma previsão de receitas trimes-
− A seguir, todos deveriam mostrar aos demais suas avalia- trais para 2018. A receita prevista para o primeiro trimestre é de
ções. 180 milhões de reais, valor que é 10% inferior ao da receita pre-
− Uma partilha seria considerada boa se cada um deles re- vista para o trimestre seguinte. A receita prevista para o primei-
cebesse uma joia que avaliou como valendo 33,3% da herança ro semestre é 5% inferior à prevista para o segundo semestre.
toda ou mais. Nessas condições, é correto afirmar que a receita média trimes-
As avaliações de cada um dos irmãos a respeito das joias foi tral prevista para 2018 é, em milhões de reais, igual a
a seguinte: (A) 200.
(B) 203.
(C) 195.
(D) 190.
(E) 198.

08. (CRM/MG – Técnico em Informática- FUNDEP/2017)


Veja, a seguir, a oferta da loja Magazine Bom Preço:
Assim, uma partilha boa seria se André, Beatriz e Clarice re-
cebessem, respectivamente,
Aproveite a Promoção!
(A) o bracelete, os brincos e o colar.
Forno Micro-ondas
(B) os brincos, o colar e o bracelete.
De R$ 720,00
(C) o colar, o bracelete e os brincos.
Por apenas R$ 504,00
(D) o bracelete, o colar e os brincos.
(E) o colar, os brincos e o bracelete. Nessa oferta, o desconto é de:
(A) 70%.
04. (UTFPR – Técnico de Tecnologia da Informação – UT- (B) 50%.
FPR/2017) Um retângulo de medidas desconhecidas foi altera- (C) 30%.
do. Seu comprimento foi reduzido e passou a ser 2/ 3 do com- (D) 10%.
primento original e sua largura foi reduzida e passou a ser 3/ 4
da largura original.
Pode-se afirmar que, em relação à área do retângulo origi-
nal, a área do novo retângulo:

26
RACIOCÍNIO LÓGICO

09 (CODAR – Recepcionista – EXATUS/2016) Considere 07. Resposta: C.


que uma caixa de bombom custava, em novembro, R$ 8,60 e Como a previsão para o primeiro trimestre é de 180 milhões
passou a custar, em dezembro, R$ 10,75. O aumento no preço e é 10% inferior, no segundo trimestre temos uma previsão de
dessa caixa de bombom foi de: 180-----90%
(A) 30%. x---------100
(B) 25%. x=200
(C)20%.
(D) 15% 200+180=380 milhões para o primeiro semestre
380----95
10. (ANP – Técnico em Regulação de Petróleo e Deriva- x----100
dos – CESGRANRIO/2016) Um grande tanque estava vazio e foi x=400 milhões
cheio de óleo após receber todo o conteúdo de 12 tanques me-
nores, idênticos e cheios.
Somando os dois semestres: 380+400=780 milhões
Se a capacidade de cada tanque menor fosse 50% maior do
780/4trimestres=195 milhões
que a sua capacidade original, o grande tanque seria cheio, sem
excessos, após receber todo o conteúdo de
08. Resposta: C.
(A) 4 tanques menores
(B) 6 tanques menores
(C) 7 tanques menores
(D) 8 tanques menores
(E) 10 tanques menores Ou seja, ele pagou 70% do produto, o desconto foi de 30%.
OBS: muito cuidado nesse tipo de questão, para não errar
RESPOSTAS conforme a pergunta feita.
09. Resposta: B.
01. Resposta:B. 8,6(1+x)=10,75
Como teve um desconto de 40%, pagou 60% do produto. 8,6+8,6x=10,75
8,6x=10,75-8,6
1600⋅0,6=960 8,6x=2,15
Como vai pagar 10% a mais: X=0,25=25%
960⋅1,1=1056
10. Resposta: D.
02. Resposta: E. 50% maior quer dizer que ficou 1,5
63/35=1,80 Quantidade de tanque: x
Portanto teve um aumento de 80%. A quantidade que aumentaria deve ficar igual a 12 tanques
1,5x=12
03. Resposta: D. X=8
Clarice obviamente recebeu o brinco.
Beatriz recebeu o colar porque foi o único que ficou acima
de 30% e André recebeu o bracelete. SISTEMA MONETÁRIO BRASILEIRO.

04. Resposta: B.
A=b⋅h O primeiro dinheiro do Brasil foi à moeda-mercadoria. Du-
rante muito tempo, o comércio foi feito por meio da troca de
mercadorias, mesmo após a introdução da moeda de metal.
As primeiras moedas metálicas (de ouro, prata e cobre) che-
garam com o início da colonização portuguesa. A unidade mo-
Portanto foi reduzida em 50% netária de Portugal, o Real, foi usada no Brasil durante todo o
período colonial. Assim, tudo se contava em réis (plural popular
05. Resposta: D. de real) com moedas fabricadas em Portugal e no Brasil. O Real
Como ele obteve um desconto de 30%, pagou 70% do valor: (R) vigorou até 07 de outubro de 1833. De acordo com a Lei nº
60⋅0,7=42 59, de 08 de outubro de 1833, entrou em vigor o Mil-Réis (Rs),
Ele revendeu por: múltiplo do real, como unidade monetária, adotada até 31 de
42⋅1,3=54,60 outubro de 1942.
Teve um lucro de: 54,60-42=12,60 No século XX, o Brasil adotou nove sistemas monetários ou
nove moedas diferentes (mil-réis, cruzeiro, cruzeiro novo, cru-
06. Resposta: D. zeiro, cruzado, cruzado novo, cruzeiro, cruzeiro real, real).
Como teve um desconto de 35%. Pagou 65%do vestido Por meio do Decreto-Lei nº 4.791, de 05 de outubro de
150⋅0,65=97,50 1942, uma nova unidade monetária, o cruzeiro – Cr$ veio subs-
tituir o mil-réis, na base de Cr$ 1,00 por mil-réis.

27
RACIOCÍNIO LÓGICO

A denominação “cruzeiro” origina-se das moedas de ouro Cruzeiro


(pesadas em gramas ao título de 900 milésimos de metal e 100 1000 réis = Cr$1(com centavos) 01.11.1942
milésimos de liga adequada), emitidas na forma do Decreto nº O Decreto-Lei nº 4.791, de 05 de outubro de 1942 (D.O.U.
5.108, de 18 de dezembro de 1926, no regime do ouro como de 06 de outubro de 1942), instituiu o Cruzeiro como unidade
padrão monetário. monetária brasileira, com equivalência a um mil réis. Foi criado
O Decreto-Lei nº 1, de 13 de novembro de 1965, transfor- o centavo, correspondente à centésima parte do cruzeiro.
mou o cruzeiro – Cr$ em cruzeiro novo – NCr$, na base de NCr$ Exemplo: 4:750$400 (quatro contos, setecentos e cinquen-
1,00 por Cr$ 1.000. A partir de 15 de maio de 1970 e até 27 de ta mil e quatrocentos réis) passou a expressar-se Cr$ 4.750,40
fevereiro de 1986, a unidade monetária foi novamente o cruzei- (quatro mil setecentos e cinquenta cruzeiros e quarenta centa-
ro (Cr$). vos)
Em 27 de fevereiro de 1986, Dílson Funaro, ministro da Fa-
zenda, anunciou o Plano Cruzado (Decreto-Lei nº 2.283, de 27 Cruzeiro
de fevereiro de 1986): o cruzeiro – Cr$ se transformou em cru- (sem centavos) 02.12.1964
zado – Cz$, na base de Cz$ 1,00 por Cr$ 1.000 (vigorou de 28 de A Lei nº 4.511, de 01de dezembro de1964 (D.O.U. de 02 de
fevereiro de 1986 a 15 de janeiro de 1989). Em novembro do dezembro de 1964), extinguiu a fração do cruzeiro denominada
mesmo ano, o Plano Cruzado II tentou novamente a estabiliza- centavo. Por esse motivo, o valor utilizado no exemplo acima
ção da moeda. Em junho de 1987, Luiz Carlos Brésser Pereira, passou a ser escrito sem centavos: Cr$ 4.750 (quatro mil sete-
ministro da Fazenda, anunciou o Plano Brésser: um Plano Cruza- centos e cinquenta cruzeiros).
do “requentado” avaliou Mário Henrique Simonsen. Cruzeiro Novo
Em 15 de janeiro de 1989, Maílson da Nóbrega, ministro Cr$1000 = NCr$1(com centavos) 13.02.1967
da Fazenda, anunciou o Plano Verão (Medida Provisória nº 32, O Decreto-Lei nº 1, de 13 de novembro de1965 (D.O.U. de 17
de 15 de janeiro de 1989): o cruzado – Cz$ se transformou em de novembro de 1965), regulamentado pelo Decreto nº 60.190,
cruzado novo – NCz$, na base de NCz$ 1,00 por Cz$ 1.000,00 de 08 de fevereiro de1967 (D.O.U. de 09 de fevereiro de 1967),
(vigorou de 16 de janeiro de 1989 a 15 de março de 1990). instituiu o Cruzeiro Novo como unidade monetária transitória,
Em 15 de março de 1990, Zélia Cardoso de Mello, ministra equivalente a um mil cruzeiros antigos, restabelecendo o centavo.
O Conselho Monetário Nacional, pela Resolução nº 47, de 08 de
da Fazenda, anunciou o Plano Collor (Medida Provisória nº 168,
fevereiro de 1967, estabeleceu a data de 13.02.67 para início de
de 15 de março de 1990): o cruzado novo – NCz$ se transformou
vigência do novo padrão.
em cruzeiro – Cr$, na base de Cr$ 1,00 por NCz$ 1,00 (vigorou de
16 de março de 1990 a 28 de julho de 1993). Em janeiro de 1991,
Exemplo: Cr$ 4.750 (quatro mil, setecentos e cinquenta cru-
a inflação já passava de 20% ao mês, e o Plano Collor II tentou zeiros) passou a expressar-se NCr$ 4,75(quatro cruzeiros novos e
novamente a estabilização da moeda. setenta e cinco centavos).
A Medida Provisória nº 336, de 28 de julho de1993, trans-
formou o cruzeiro – Cr$ em cruzeiro real – CR$, na base de CR$ Cruzeiro
1,00 por Cr$ 1.000,00 (vigorou de 29 de julho de 1993 a 29 de De NCr$ para Cr$ (com centavos) 15.05.1970
junho de 1994). A Resolução nº 144, de 31 de março de 1970 (D.O.U. de 06 de
Em 30 de junho de 1994, Fernando Henrique Cardoso, abril de 1970), do Conselho Monetário Nacional, restabeleceu a
ministro da Fazenda, anunciou o Plano Real: o cruzeiro real – denominação Cruzeiro, a partir de 15 de maio de 1970, mantendo
CR$ se transformou em real – R$, na base de R$ 1,00 por CR$ o centavo.
2.750,00 (Medida Provisória nº 542, de 30 de junho de 1994,
convertida na Lei nº 9.069, de 29 de junho de 1995). Exemplo: NCr$ 4,75 (quatro cruzeiros novos e setenta e cinco
O artigo 10, I, da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, centavos) passou a expressar-se Cr$ 4,75(quatro cruzeiros e seten-
delegou ao Banco Central do Brasil competência para emitir pa- ta e cinco centavos).
pel-moeda e moeda metálica, competência exclusiva consagra-
da pelo artigo 164 da Constituição Federal de 1988. Cruzeiros
Antes da criação do BCB, a Superintendência da Moeda e (sem centavos) 16.08.1984
do Crédito (SUMOC), o Banco do Brasil e o Tesouro Nacional de- A Lei nº 7.214, de 15 de agosto de 1984 (D.O.U. de 16.08.84),
sempenhavam o papel de autoridade monetária. extinguiu a fração do Cruzeiro denominada centavo. Assim, a im-
A SUMOC, criada em 1945 e antecessora do BCB, tinha por portância do exemplo, Cr$ 4,75 (quatro cruzeiros e setenta e cinco
finalidade exercer o controle monetário. A SUMOC fixava os centavos), passou a escrever-se Cr$ 4, eliminando-se a vírgula e os
percentuais de reservas obrigatórias dos bancos comerciais, as algarismos que a sucediam.
taxas do redesconto e da assistência financeira de liquidez, bem
como os juros. Além disso, supervisionava a atuação dos bancos
comerciais, orientava a política cambial e representava o País
junto a organismos internacionais.
O Banco do Brasil executava as funções de banco do gover-
no, e o Tesouro Nacional era o órgão emissor de papel-moeda.

28
RACIOCÍNIO LÓGICO

Cruzado
Cr$ 1000 = Cz$1 (com centavos) 28.02.1986
O Decreto-Lei nº 2.283, de 27 de fevereiro de 1986 (D.O.U. de 28 de fevereiro de 1986), posteriormente substituído pelo Decreto-Lei
nº 2.284, de 10 de março de 1986 (D.O.U. de 11 de março de 1986), instituiu o Cruzado como nova unidade monetária, equivalente a um
mil cruzeiros, restabelecendo o centavo. A mudança de padrão foi disciplinada pela Resolução nº 1.100, de 28 de fevereiro de 1986, do
Conselho Monetário Nacional.

Exemplo: Cr$ 1.300.500 (um milhão, trezentos mil e quinhentos cruzeiros) passou a expressar-se Cz$ 1.300,50 (um mil e trezentos
cruzados e cinquenta centavos).

Cruzado Novo
Cz$ 1000 = NCz$1 (com centavos) 16.01.1989
A Medida Provisória nº 32, de 15 de janeiro de 1989 (D.O.U. de 16 de janeiro de 1989), convertida na Lei nº 7.730, de 31 de janeiro de
1989 (D.O.U. de 01 de fevereiro de 1989), instituiu o Cruzado Novo como unidade do sistema monetário, correspondente a um mil cruza-
dos, mantendo o centavo. A Resolução nº 1.565, de 16 de janeiro de 1989, do Conselho Monetário Nacional, disciplinou a implantação do
novo padrão.

Exemplo: Cz$ 1.300,50 (um mil e trezentos cruzados e cinquenta centavos) passou a expressar-se NCz$ 1,30 (um cruzado novo e
trinta centavos).
Cruzeiro
De NCz$ para Cr$ (com centavos) 16.03.1990
A Medida Provisória nº 168, de 15 de março de 1990 (D.O.U. de 16 de março de 1990), convertida na Lei nº 8.024, de 12 de abril
de 1990 (D.O.U. de 13 de abril de 1990), restabeleceu a denominação Cruzeiro para a moeda, correspondendo um cruzeiro a um
cruzado novo. Ficou mantido o centavo. A mudança de padrão foi regulamentada pela Resolução nº 1.689, de 18 de março de 1990,
do Conselho Monetário Nacional.

Exemplo: NCz$ 1.500,00 (um mil e quinhentos cruzados novos) passou a expressar-se Cr$ 1.500,00 (um mil e quinhentos cru-
zeiros).

Cruzeiro Real
Cr$ 1000 = CR$ 1 (com centavos) 01.08.1993
A Medida Provisória nº 336, de 28 de julho de 1993 (D.O.U. de 29 de julho de 1993), convertida na Lei nº 8.697, de 27 de agos-
to de 1993 (D.O.U. de 28 agosto de 1993), instituiu o Cruzeiro Real, a partir de 01 de agosto de 1993, em substituição ao Cruzeiro,
equivalendo um cruzeiro real a um mil cruzeiros, com a manutenção do centavo. A Resolução nº 2.010, de 28 de julho de 1993, do
Conselho Monetário Nacional, disciplinou a mudança na unidade do sistema monetário.

Exemplo: Cr$ 1.700.500,00 (um milhão, setecentos mil e quinhentos cruzeiros) passou a expressar-se CR$ 1.700,50 (um mil e
setecentos cruzeiros reais e cinquenta centavos).

Real
CR$ 2.750 = R$ 1(com centavos) 01.07.1994
A Medida Provisória nº 542, de 30 de junho de 1994 (D.O.U. de 30 de junho de 1994), instituiu o Real como unidade do sistema
monetário, a partir de 01 de julho de 1994, com a equivalência de CR$ 2.750,00 (dois mil, setecentos e cinquenta cruzeiros reais),
igual à paridade entre a URV e o Cruzeiro Real fixada para o dia 30 de junho de 1994. Foi mantido o centavo.
Como medida preparatória à implantação do Real, foi criada a URV - Unidade Real de Valor - prevista na Medida Provisória nº
434, publicada no D.O.U. de 28 de fevereiro de 1994, reeditada com os números 457 (D.O.U. de 30 de março de 1994) e 482 (D.O.U.
de 29 de abril de 1994) e convertida na Lei nº 8.880, de 27 de maio de 1994 (D.O.U. de 28 de maio de 1994).

Exemplo: CR$ 11.000.000,00 (onze milhões de cruzeiros reais) passou a expressar-se R$ 4.000,00 (quatro mil reais).
Banco Central (BC ou Bacen) - Autoridade monetária do País responsável pela execução da política financeira do governo. Cuida
ainda da emissão de moedas, fiscaliza e controla a atividade de todos os bancos no País.

Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) - Órgão internacional que visa ajudar países subdesenvolvidos e em
desenvolvimento na América Latina. A organização foi criada em 1959 e está sediada em Washington, nos Estados Unidos.
Banco Mundial - Nome pelo qual o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) é conhecido. Órgão interna-
cional ligado a ONU, a instituição foi criada para ajudar países subdesenvolvidos e em desenvolvimento.

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) - Empresa pública federal vinculada ao Ministério do Desenvol-
vimento, Indústria e Comércio Exterior que tem como objetivo financiar empreendimentos para o desenvolvimento do Brasil.

29
RACIOCÍNIO LÓGICO

SISTEMA DE MEDIDAS: COMPRIMENTO, CAPACIDADE, SUPERFÍCIE, MASSA E TEMPO (UNIDADES E


TRANSFORMAÇÕES DE UNIDADES).

Unidades de Comprimento
km hm dam m dm cm mm
Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro
1000m 100m 10m 1m 0,1m 0,01m 0,001m

Os múltiplos do metro são utilizados para medir grandes distâncias, enquanto os submúltiplos, para pequenas distâncias. Para
medidas milimétricas, em que se exige precisão, utilizamos:

mícron(µ) = 10-6m angströn(Å) = 10-10m

Para distâncias astronômicas utilizamos o Ano-luz (distância percorrida pela luz em um ano):
Ano-luz= 9,5 · 1012km

Exemplos de Transformação

1m=10dm=100cm=1000mm=0,1dam=0,01hm=0,001km
1km=10hm=100dam=1000m

Ou seja, para trasnformar as unidades, quando “ andamos” para direita multiplica por 10 e para a esquerda divide por 10.

Superfície
A medida de superfície é sua área e a unidade fundamental é o metro quadrado(m²).

Para transformar de uma unidade para outra inferior, devemos observar que cada unidade é cem vezes maior que a unidade
imediatamente inferior. Assim, multiplicamos por cem para cada deslocamento de uma unidade até a desejada.

Unidades de Área
km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro

Quadrado Quadrado Quadrado Quadrado Quadrado Quadrado Quadrado


1000000m 2
10000m 2
100m 2
1m 2
0,01m 2
0,0001m 2
0,000001m2

Exemplos de Transformação

1m²=100dm²=10000cm²=1000000mm²
1km²=100hm²=10000dam²=1000000m²

Ou seja, para trasnformar as unidades, quando “ andamos” para direita multiplica por 100 e para a esquerda divide por 100.

Volume

Os sólidos geométricos são objetos tridimensionais que ocupam lugar no espaço. Por isso, eles possuem volume. Podemos encon-
trar sólidos de inúmeras formas, retangulares, circulares, quadrangulares, entre outras, mas todos irão possuir volume e capacidade.

Unidades de Volume
km 3
hm 3
dam 3
m3 dm3 cm3 mm3

30
RACIOCÍNIO LÓGICO

Quilômetro Hectômetro Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro

Cúbico Cúbico Cúbico Cúbico Cúbico Cúbico Cúbico


1000000000m 3
1000000m 3
1000m 3
1m 3
0,001m 3
0,000001m 3
0,000000001m3

Capacidade
Para medirmos a quantidade de leite, sucos, água, óleo, gasolina, álcool entre outros utilizamos o litro e seus múltiplos e submúl-
tiplos, unidade de medidas de produtos líquidos.
Se um recipiente tem 1L de capacidade, então seu volume interno é de 1dm³

1L=1dm³

Unidades de Capacidade
kl hl dal l dl cl ml
Quilolitro Hectolitro Decalitro Litro Decilitro Centilitro Mililitro
1000l 100l 10l 1l 0,1l 0,01l 0,001l

Massa

Toda vez que andar 1 casa para direita, multiplica por 10 e quando anda para esquerda divide por 10.
E uma outra unidade de massa muito importante é a tonelada
1 tonelada=1000kg

Tempo

A unidade fundamental do tempo é o segundo(s).


É usual a medição do tempo em várias unidades, por exemplo: dias, horas, minutos

Transformação de unidades

Deve-se saber:
1 dia=24horas
1hora=60minutos
1 minuto=60segundos
1hora=3600s

Adição de tempo

Exemplo: Estela chegou ao 15h 35minutos. Lá, bateu seu recorde de nado livre e fez 1 minuto e 25 segundos. Demorou 30 minu-
tos para chegar em casa. Que horas ela chegou?

31
RACIOCÍNIO LÓGICO

QUESTÕES

01. (IPRESB/SP - Analista de Processos Previdenciários-


VUNESP/2017) Uma gráfica precisa imprimir um lote de 100000
folhetos e, para isso, utiliza a máquina A, que imprime 5000 fo-
lhetos em 40 minutos. Após 3 horas e 20 minutos de funciona-
mento, a máquina A quebra e o serviço restante passa a ser feito
pela máquina B, que imprime 4500 folhetos em 48 minutos. O
Não podemos ter 66 minutos, então temos que transferir tempo que a máquina B levará para imprimir o restante do lote
para as horas, sempre que passamos de um para o outro tem de folhetos é
que ser na mesma unidade, temos que passar 1 hora=60 minu- (A) 14 horas e 10 minutos.
tos (B) 14 horas e 05 minutos.
Então fica: 16h6 minutos 25segundos (C) 13 horas e 45 minutos.
(D) 13 horas e 30 minutos.
Vamos utilizar o mesmo exemplo para fazer a operação in- (E) 13 horas e 20 minutos.
versa.
02. (CÂMARA DE SUMARÉ – Escriturário – VUNESP/2017)
Subtração Renata foi realizar exames médicos em uma clínica. Ela saiu de sua
Vamos dizer que sabemos que ela chegou em casa as 16h6 casa às 14h 45 min e voltou às 17h 15 min. Se ela ficou durante
minutos 25 segundos e saiu de casa às 15h 35 minutos. Quanto uma hora e meia na clínica, então o tempo gasto no trânsito, no
tempo ficou fora? trajeto de ida e volta, foi igual a
(A) 1/2h.
(B) 3/4h.
(C) 1h.
(D) 1h 15min.
(E) 1 1/2h.

03. (CÂMARA DE SUMARÉ – Escriturário – VUNESP/2017)


Uma indústria produz regularmente 4500 litros de suco por dia.
Não podemos tirar 6 de 35, então emprestamos, da mesma
Sabe-se que a terça parte da produção diária é distribuída em
forma que conta de subtração.
caixinhas P, que recebem 300 mililitros de suco cada uma. Nes-
1hora=60 minutos
sas condições, é correto afirmar que a cada cinco dias a indústria
utiliza uma quantidade de caixinhas P igual a
(A) 25000.
(B) 24500.
(C) 23000.
(D) 22000.
(E) 20500.
Multiplicação
04. (UNIRV/GO – Auxiliar de Laboratório – UNIRVGO/2017)
Pedro pensou em estudar durante 2h 40 minutos, mas de- Uma empresa farmacêutica distribuiu 14400 litros de uma subs-
morou o dobro disso. Quanto tempo durou o estudo? tância líquida em recipientes de 72 cm3 cada um. Sabe-se que
cada recipiente, depois de cheio, tem 80 gramas. A quantidade
de toneladas que representa todos os recipientes cheios com
essa substância é de
(A) 16
(B) 160
(C) 1600
(D) 16000

05. (MPE/GO – Oficial de Promotoria – MPEGO/2017)


Divisão João estuda à noite e sua aula começa às 18h40min. Cada aula
tem duração de 45 minutos, e o intervalo dura 15 minutos. Sa-
bendo-se que nessa escola há 5 aulas e 1 intervalo diariamen-
te, pode-se afirmar que o término das aulas de João se dá às:
5h 20 minutos :2 (A) 22h30min
(B) 22h40min
(C) 22h50min
1h 20 minutos, transformamos para minutos :60+20=80mi-
(D) 23h
nutos
(E) Nenhuma das anteriores

32
RACIOCÍNIO LÓGICO

06. (IBGE – Agente Censitário Administrativo- FGV/2017) RESPOSTAS


Quando era jovem, Arquimedes corria 15km em 1h45min.
Agora que é idoso, ele caminha 8km em 1h20min. 01. Resposta: E.
3h 20 minutos-200 minutos
Para percorrer 1km agora que é idoso, comparado com a 5000-----40
época em que era jovem, Arquimedes precisa de mais: x----------200
(A) 10 minutos; x=1000000/40=25000
(B) 7 minutos;
(C) 5 minutos; Já foram impressos 25000, portanto faltam ainda 75000
(D) 3 minutos; 4500-------48
(E) 2 minutos. 75000------x
X=3600000/4500=800 minutos
800/60=13,33h
07. (IBGE – Agente Censitário Administrativo- FGV/2017)
13 horas e 1/3 hora
Lucas foi de carro para o trabalho em um horário de trânsito
13h e 20 minutos
intenso e gastou 1h20min. Em um dia sem trânsito intenso,
Lucas foi de carro para o trabalho a uma velocidade média
20km/h maior do que no dia de trânsito intenso e gastou
48min.

A distância, em km, da casa de Lucas até o trabalho é:


(A) 36; 02. Resposta: C.
(B) 40; Como ela ficou 1hora e meia na clínica o trajeto de ida e
(C) 48; volta demorou 1 hora.
(D) 50;
(E) 60. 03. Resposta:A.
4500/3=1500 litros para as caixinhas
08. (EMDEC - Assistente Administrativo Jr – IBFC/2016) 1500litros=1500000ml
Carlos almoçou em certo dia no horário das 12:45 às 13:12. O 1500000/300=5000 caixinhas por dia
total de segundos que representa o tempo que Carlos almo- 5000.5=25000 caixinhas em 5 dias
çou nesse dia é:
(A) 1840 04. Resposta:A.
(B) 1620 14400litros=14400000 ml
(C) 1780
(D) 2120

09. (ANP – Técnico Administrativo – CESGRANRIO/2016) Um


caminhão-tanque chega a um posto de abastecimento com 36.000 200000⋅80=16000000 gramas=16 toneladas
litros de gasolina em seu reservatório. Parte dessa gasolina é trans-
ferida para dois tanques de armazenamento, enchendo-os comple- 05. Resposta: B.
tamente. Um desses tanques tem 12,5 m3, e o outro, 15,3 m3, e esta- 5⋅45=225 minutos de aula
vam, inicialmente, vazios. 225/60=3 horas 45 minutos nas aulas mais 15 minutos de
Após a transferência, quantos litros de gasolina restaram no intervalo=4horas
caminhão-tanque? 18:40+4h=22h:40
(A) 35.722,00
(B) 8.200,00 06. Resposta: D.
(C) 3.577,20 1h45min=60+45=105 minutos
(D) 357,72
(E) 332,20 15km-------105
1--------------x
10. (DPE/RR – Auxiliar Administrativo – FCC/2015) Rai- X=7 minutos
mundo tinha duas cordas, uma de 1,7 m e outra de 1,45 m. Ele
precisava de pedaços, dessas cordas, que medissem 40 cm de 1h20min=60+20=80min
comprimento cada um. Ele cortou as duas cordas em pedaços
de 40 cm de comprimento e assim conseguiu obter 8km----80
(A) 6 pedaços. 1-------x
(B) 8 pedaços. X=10minutos
(C) 9 pedaços.
(D) 5 pedaços.
(E) 7 pedaços.

33
RACIOCÍNIO LÓGICO

A diferença é de 3 minutos Nada mais é que pensarmos em uma balança.

07. Resposta: B.
V------80min
V+20----48

Quanto maior a velocidade, menor o tempo(inversamente)

80v=48V+960
32V=960 A balança deixa os dois lados iguais para equilibrar, a equa-
V=30km/h ção também.
No exemplo temos:
30km----60 min 3x+300
x-----------80 Outro lado: x+1000+500
E o equilíbrio?
3x+300=x+1500

Quando passamos de um lado para o outro invertemos o si-


60x=2400 nal
X=40km 3x-x=1500-300
2x=1200
08 Resposta: B. X=600
12:45 até 13:12 são 27 minutos
Exemplo
27x60=1620 segundos
(PREF. DE NITERÓI/RJ – Fiscal de Posturas – FGV/2015) A ida-
de de Pedro hoje, em anos, é igual ao dobro da soma das idades
09. Resposta: B.
de seus dois filhos, Paulo e Pierre. Pierre é três anos mais velho do
1m³=1000litros
que Paulo. Daqui a dez anos, a idade de Pierre será a metade da
36000/1000=36 m³
idade que Pedro tem hoje.
36-12,5-15,3=8,2 m³x1000=8200 litros
A soma das idades que Pedro, Paulo e Pierre têm hoje é:
10.Resposta: E. (A) 72;
1,7m=170cm (B) 69;
1,45m=145 cm (C) 66;
170/40=4 resta 10 (D) 63;
145/40=3 resta 25 (E) 60.
4+3=7 Resolução
A ideia de resolver as equações é literalmente colocar na lin-
guagem matemática o que está no texto.
EQUAÇÕES E SISTEMA DE EQUAÇÕES “Pierre é três anos mais velho do que Paulo”
DO PRIMEIRO GRAU. Pi=Pa+3
“Daqui a dez anos, a idade de Pierre será a metade da idade
que Pedro tem hoje.”

Equação 1º grau
Equação é toda sentença matemática aberta representada
por uma igualdade, em que exista uma ou mais letras que repre-
sentam números desconhecidos. A idade de Pedro hoje, em anos, é igual ao dobro da soma das
Equação do 1º grau, na incógnita x, é toda equação redutí- idades de seus dois filhos,
vel à forma ax+b=0, em que a e b são números reais, chamados Pe=2(Pi+Pa)
coeficientes, com a≠0. Pe=2Pi+2Pa
Uma raiz da equação ax+b =0(a≠0) é um valor numérico de
x que, substituindo no 1º membro da equação, torna-se igual ao Lembrando que:
2º membro. Pi=Pa+3

Substituindo em Pe
Pe=2(Pa+3)+2Pa

34
RACIOCÍNIO LÓGICO

Pe=2Pa+6+2Pa
Pe=4Pa+6

Pa+3+10=2Pa+3
Pa=10 Se não há solução, pois não existe raiz quadrada real
Pi=Pa+3 de um número negativo.
Pi=10+3=13
Pe=40+6=46 Se , há duas soluções iguais:
Soma das idades: 10+13+46=69

Resposta: B.

Equação 2º grau Se , há soluções reais diferentes:

A equação do segundo grau é representada pela fórmula


geral:
Relações entre Coeficientes e Raízes
Onde a, b e c são números reais,
Dada as duas raízes:
Discussão das Raízes

1.
1.
Soma das Raízes

Se for negativo, não há solução no conjunto dos núme-


ros reais.
Produto das Raízes
Se for positivo, a equação tem duas soluções:

Composição de uma equação do 2ºgrau, conhecidas as raí-


Exemplo zes

Podemos escrever a equação da seguinte maneira:

x²-Sx+P=0

, portanto não há solução real. Exemplo

Dada as raízes -2 e 7. Componha a equação do 2º grau.

Solução
S=x1+x2=-2+7=5
P=x1.x2=-2.7=-14
Então a equação é: x²-5x-14=0

Exemplo
(IMA – Analista Administrativo Jr – SHDIAS/2015) A soma
das idades de Ana e Júlia é igual a 44 anos, e, quando somamos
os quadrados dessas idades, obtemos 1000. A mais velha das
duas tem:

35
RACIOCÍNIO LÓGICO

(A) 24 anos x>–7


(B) 26 anos
(C) 31 anos Inequação-Produto
(D) 33 anos
Quando se trata de inequações-produto, teremos uma desi-
Resolução gualdade que envolve o produto de duas ou mais funções. Por-
A+J=44 tanto, surge a necessidade de realizar o estudo da desigualdade
A²+J²=1000 em cada função e obter a resposta final realizando a intersecção
A=44-J do conjunto resposta das funções.
(44-J)²+J²=1000 Exemplo
1936-88J+J²+J²=1000
2J²-88J+936=0

Dividindo por2:
J²-44J+468=0
∆=(-44)²-4.1.468
∆=1936-1872=64
a)(-x+2)(2x-3)<0

Inequação-Quociente
Na inequação-quociente, tem-se uma desigualdade de fun-
ções fracionárias, ou ainda, de duas funções na qual uma está
dividindo a outra. Diante disso, deveremos nos atentar ao domí-
nio da função que se encontra no denominador, pois não existe
divisão por zero. Com isso, a função que estiver no denominador
Substituindo em A da inequação deverá ser diferente de zero.
A=44-26=18 O método de resolução se assemelha muito à resolução de
Ou A=44-18=26 uma inequação-produto, de modo que devemos analisar o sinal
das funções e realizar a intersecção do sinal dessas funções.
Resposta: B. Exemplo
Resolva a inequação a seguir:
Inequação
Uma inequação é uma sentença matemática expressa por
uma ou mais incógnitas, que ao contrário da equação que utiliza
um sinal de igualdade, apresenta sinais de desigualdade. Veja os x-2≠0
sinais de desigualdade:

>: maior
<: menor
≥: maior ou igual
≤: menor ou igual

O princípio resolutivo de uma inequação é o mesmo da


equação, onde temos que organizar os termos semelhantes em
cada membro, realizando as operações indicadas. No caso das x≠2
inequações, ao realizarmos uma multiplicação de seus elemen-
tos por–1com o intuito de deixar a parte da incógnita positiva,
invertemos o sinal representativo da desigualdade.

Exemplo 1 Sistema de Inequação do 1º Grau


4x + 12 > 2x – 2 Um sistema de inequação do 1º grau é formado por duas
4x – 2x > – 2 – 12 ou mais inequações, cada uma delas tem apenas uma variável
2x > – 14 sendo que essa deve ser a mesma em todas as outras inequa-
x > –14/2 ções envolvidas.

36
RACIOCÍNIO LÓGICO

Veja alguns exemplos de sistema de inequação do 1º grau: Resolvendo Inequações


Resolver uma inequação significa determinar os valores
reais de x que satisfazem a inequação dada.
Assim, no exemplo, devemos obter os valores reais de x que
tornem a expressão 3x² + 10x +7negativa.

Vamos achar a solução de cada inequação.

4x + 4 ≤ 0
4x ≤ - 4
x≤-4:4

x≤-1

S1 = {x R | x ≤ - 1}

Fazendo o cálculo da segunda inequação temos:


x+1≤0
x≤-1

A “bolinha” é fechada, pois o sinal da inequação é igual.

S2 = { x R | x ≤ - 1}
Calculando agora o CONJUTO SOLUÇÃO da inequação S = {x ∈ R / –7/3 < x < –1}

temos: QUESTÕES
S = S1 ∩ S2
01. (SAP/SP - Agente de Segurança Penitenciária - MSCON-
CURSOS/2017) O dobro do quadrado de um número natural au-
mentado de 3 unidades é igual a sete vezes esse número. Qual
é esse número?
(A) 2
(B) 3
(C) 4
(D) 5

02. (CÂMARA DE SUMARÉ – Escriturário -VUNESP/2017)


Portanto: Um carro parte da cidade A em direção à cidade B pela rodovia
S = { x R | x ≤ - 1} ou S = ] - ∞ ; -1] que liga as duas cidades, percorre 1/3 do percurso total e para
no ponto P. Outro carro parte da cidade B em direção à cidade
Inequação 2º grau A pela mesma rodovia, percorre 1/4 do percurso total e para
Chama-se inequação do 2º grau, toda inequação que pode no ponto Q. Se a soma das distâncias percorridas por ambos os
ser escrita numa das seguintes formas: carros até os pontos em que pararam é igual a 28 km, então a
ax²+bx+c>0 distância entre os pontos P e Q, por essa rodovia, é, em quilô-
ax²+bx+c≥0 metros, igual a
ax²+bx+c<0 (A) 26.
ax²+bx+c<0 (B) 24.
ax²+bx+c≤0 (C) 20.
ax²+bx+c≠0 (D) 18.
(E) 16.
Exemplo
Vamos resolver a inequação3x² + 10x + 7 < 0.

37
RACIOCÍNIO LÓGICO

03. (CÂMARA DE SUMARÉ – Escriturário -VUNESP/2017) 09. (PREF. DE FAZENDA RIO GRANDE/PR – Professor –
Nelson e Oto foram juntos a uma loja de materiais para constru- PUC/2017) A equação 8x² – 28x + 12 = 0 possui raízes iguais a x1
ção. Nelson comprou somente 10 unidades iguais do produto e x2. Qual o valor do produto x1 . x2?
P, todas de mesmo preço. Já Oto comprou 7 unidades iguais do (A) 1/2 .
mesmo produto P, e gastou mais R$ 600,00 na compra de outros (B) 3.
materiais. Se os valores totais das compras de ambos foram exa- (C) 3/2 .
tamente iguais, então o preço unitário do produto P foi igual a (D) 12.
(A) R$ 225,00. (E) 28.
(B) R$ 200,00.
(C) R$ 175,00.
(D) R$ 150,00.
(E) R$ 125,00. 10 (PREF.DO RIO DE JANEIRO – Agente de Administração
04. (ITAIPU BINACIONAL -Profissional Nível Técnico I - Téc- – PREF. DO RIO DE JANEIRO/2016) Ao perguntar para João qual
nico em Eletrônica – NCUFPR/2017) Considere a equação dada era a sua idade atual, recebi a seguinte resposta:
por 2x² + 12x + 3 = -7. Assinale a alternativa que apresenta a - O quíntuplo da minha idade daqui a oito anos, diminuída
soma das duas soluções dessa equação. do quíntuplo da minha idade há três anos atrás representa a mi-
(A) 0. nha idade atual.
(B) 1. A soma dos algarismos do número que representa, em
(C) -1. anos, a idade atual de João, corresponde a:
(D) 6. (A) 6
(E) -6. (B) 7
(C) 10
05. (UNIRV/GO – Auxiliar de Laboratório – UNIRVGO/2017) (D) 14
Num estacionamento encontram-se 18 motos, 15 triciclos e al-
guns carros. Se Pedrinho contou um total de 269 rodas, quantos RESPOSTAS
carros tem no estacionamento?
(A) 45 01. Resposta: B.
(B) 47 2x²+3=7x
(C)50 2x²-7x+3=0
(D) 52 ∆=49-24=25

06. (UNIRV/GO – Auxiliar de Laboratório – UNIRVGO/2017)


O valor de m para que a equação (2m -1) x² - 6x + 3 = 0 tenha
duas raízes reais iguais é
(A) 3
(B) 2
(C) −1 Como tem que ser natural, apenas o número 3 convém.
(D) −6
02. Resposta: C.
07. (IPRESB - Agente Previdenciário – VUNESP/2017) Em
setembro, o salário líquido de Juliano correspondeu a 4/5 do seu Mmc(3,4)=12
salário bruto. Sabe-se que ele destinou 2/5 do salário líquido
recebido nesse mês para pagamento do aluguel, e que poupou 4x+3x=336
2/5 do que restou. Se Juliano ficou, ainda, com R$ 1.620,00 para 7x=336
outros gastos, então o seu salário bruto do mês de setembro foi X=48
igual a A distância entre A e B é 48km
(A) R$ 6.330,00. Como já percorreu 28km
(B) R$ 5.625,00. 48-28=20 km entre P e Q.
(C) R$ 5.550,00.
(D) R$ 5.125,00. 03. Resposta:B.
(E) R$ 4.500,00. Sendo x o valor do material P
8. (SESAU/RO – Técnico em Informática – FUNRIO/2017) 10x=7x+600
Daqui a 24 anos, Jovelino terá o triplo de sua idade atual. Daqui 3x=600
a cinco anos, Jovelino terá a seguinte idade: X=200
(A) 12.
(B) 14. 04. Resposta: E.
(C) 16. 2x²+12x+10=0
(D) 17. ∆=12²-4⋅2⋅10
(E) 18. ∆=144-80=64

38
RACIOCÍNIO LÓGICO

10. Resposta: C.
A soma das duas é -1-5=-6 Atual:x
5(x+8)-5(x-3)=x
05. Resposta:B. 5x+40-5x+15=x
Vamos fazer a conta de rodas: X=55
Motos tem 2 rodas, triciclos 3 e carros 4 Soma: 5+5=10
18⋅2+15⋅3+x⋅4=269
4x=269-36-45
4x=188 MATEMÁTICA FINANCEIRA: JUROS SIMPLES E COM-
X=47 POSTOS; TAXAS PROPORCIONAIS E EQUIVALENTES.

06. Resposta: B
∆=-(-6)²-4⋅(2m-1) ⋅3=0 Matemática Financeira
36-24m+12=0 AMatemática Financeirapossui diversas aplicações no atual
-24m=-48 sistema econômico. Algumas situações estão presentes no coti-
M=2 diano das pessoas, como financiamentos de casa e carros, rea-
lizações de empréstimos, compras a crediário ou com cartão de
07. Resposta: B. crédito, aplicações financeiras, investimentos em bolsas de valo-
Salário liquido: x res, entre outras situações. Todas as movimentações financeiras
são baseadas na estipulação prévia de taxas de juros. Ao reali-
zarmos um empréstimo a forma de pagamento é feita através de
prestações mensais acrescidas de juros, isto é, o valor de quita-
ção do empréstimo é superior ao valor inicial do empréstimo. A
essa diferença damos o nome de juros.
10x+6x+40500=25x Capital
O Capital é o valor aplicado através de alguma operação fi-
9x=40500 nanceira. Também conhecido como: Principal, Valor Atual, Valor
X=4500 Presente ou Valor Aplicado. Em inglês usa-se Present Value (in-
dicado pela tecla PV nas calculadoras financeiras).
Salariofração
y---------------1 Taxa de juros e Tempo
4500---------4/5 A taxa de juros indica qual remuneração será paga ao di-
nheiro emprestado, para um determinado período. Ela vem nor-
malmente expressa da forma percentual, em seguida da especi-
ficação do período de tempo a que se refere:
8 % a.a. - (a.a. significa ao ano).
10 % a.t. - (a.t. significa ao trimestre).
08. Resposta: D. Outra forma de apresentação da taxa de juros é a unitária,
que é igual a taxa percentual dividida por 100, sem o símbolo %:
Idade atual: x 0,15 a.m. - (a.m. significa ao mês).
X+24=3x 0,10 a.q. - (a.q. significa ao quadrimestre)
2x=24
X=12 Montante
Ele tem agora 12 anos, daqui a 5 anos: 17. Também conhecido comovalor acumulado é a soma doCa-
pital Inicialcom ojuroproduzido em determinadotempo.
09. Resposta: C. Essa fórmula também será amplamente utilizada para re-
∆=(-28)²-4.8.12 solver questões.
∆=784-384 M=C+J
∆=400 M = montante
C = capital inicial
J = juros
M=C+C.i.n

39
RACIOCÍNIO LÓGICO

M=C(1+i.n) Juros Compostos


Juros Simples o juro de cada intervalo de tempo é calculado a partir do
Chama-se juros simples a compensação em dinheiro pelo saldo no início de correspondente intervalo. Ou seja: o juro de
empréstimo de um capital financeiro, a uma taxa combinada, cada intervalo de tempo é incorporado ao capital inicial e passa
por um prazo determinado, produzida exclusivamente pelo ca- a render juros também.
pital inicial.
Em Juros Simples a remuneração pelo capital inicial apli-
cado é diretamente proporcional ao seu valor e ao tempo de Quando usamos juros simples e juros compostos?
aplicação. A maioria das operações envolvendo dinheiro utilizajuros
A expressão matemática utilizada para o cálculo das situa- compostos. Estão incluídas: compras a médio e longo prazo,
ções envolvendo juros simples é a seguinte: compras com cartão de crédito, empréstimos bancários, as apli-
J = C i n, onde: cações financeiras usuais como Caderneta de Poupança e aplica-
J = juros ções em fundos de renda fixa, etc. Raramente encontramos uso
C = capital inicial para o regime de juros simples: é o caso das operações de cur-
i = taxa de juros tíssimo prazo, e do processo de desconto simples de duplicatas.
n = tempo de aplicação (mês, bimestre, trimestre, semes- O cálculo do montante é dado por:
tre, ano...)
Observação importante: a taxa de juros e o tempo de apli-
cação devem ser referentes a um mesmo período. Ou seja, os Exemplo
dois devem estar em meses, bimestres, trimestres, semestres, Calcule o juro composto que será obtido na aplicação de
anos... O que não pode ocorrer é um estar em meses e outro em R$25000,00 a 25% ao ano, durante 72 meses
anos, ou qualquer outra combinação de períodos. C=25000
Dica: Essa fórmula J = C i n, lembra as letras das palavras i=25%aa=0,25
“JUROS SIMPLES” e facilita a sua memorização. i=72 meses=6 anos
Outro ponto importante é saber que essa fórmula pode ser
trabalhada de várias maneiras para se obter cada um de seus
valores, ou seja, se você souber três valores, poderá conseguir
o quarto, ou seja, como exemplo se você souber o Juros (J), o
Capital Inicial (C) e a Taxa (i), poderá obter o Tempo de aplicação
(n). E isso vale para qualquer combinação. M=C+J
J=95367,50-25000=70367,50
Exemplo
Maria quer comprar uma bolsa que custa R$ 85,00 à vista. QUESTÕES
Como não tinha essa quantia no momento e não queria perder a
oportunidade, aceitou a oferta da loja de pagar duas prestações 01. (TRE/PR – Analista Judiciário – FCC/2017) Uma geladei-
de R$ 45,00, uma no ato da compra e outra um mês depois. A ra está sendo vendida nas seguintes condições:
taxa de juros mensal que a loja estava cobrando nessa operação − Preço à vista = R$ 1.900,00;
era de: − Condições a prazo = entrada de R$ 500,00 e pagamento
(A) 5,0% de uma parcela de R$ 1.484,00 após 60 dias da data da compra.
(B) 5,9% A taxa de juros simples mensal cobrada na venda a prazo
(C) 7,5% é de
(D) 10,0% (A) 1,06% a.m.
(E) 12,5% (B) 2,96% a.m.
Resposta Letra “e”. (C) 0,53% a.m.
(D) 3,00% a.m.
O juros incidiu somente sobre a segunda parcela, pois a pri- (E) 6,00% a.m.
meira foi à vista. Sendo assim, o valor devido seria R$40 (85-45)
e a parcela a ser paga de R$45. 02. (FUNAPEP - Analista em Gestão Previdenciária-
Aplicando a fórmula M = C + J: -FCC/2017) João emprestou a quantia de R$ 23.500,00 a seu
45 = 40 + J filho Roberto. Trataram que Roberto pagaria juros simples de
J=5 4% ao ano. Roberto pagou esse empréstimo para seu pai após 3
Aplicando a outra fórmula J = C i n: anos. O valor total dos juros pagos por Roberto foi
5 = 40 X i X 1 (A) 3.410,00.
i = 0,125 = 12,5% (B) R$ 2.820,00.
(C) R$ 2.640,00.
(D) R$ 3.120,00.
(E) R$ 1.880,00.

40
RACIOCÍNIO LÓGICO

03. (IFBAIANO – Técnico em Contabilidade – FCM/2017) O 08. (PREF. DE NITERÓI/RJ – Agente Fazendário – FGV/2016)
montante acumulado ao final de 6 meses e os juros recebidos a Para pagamento de boleto com atraso em período inferior a um
partir de um capital de 10 mil reais, com uma taxa de juros de 1% mês, certa instituição financeira cobra, sobre o valor do boleto,
ao mês, pelo regime de capitalização simples, é de multa de 2% mais 0,4% de juros de mora por dia de atraso no
(A) R$ 9.400,00 e R$ 600,00. regime de juros simples. Um boleto com valor de R$ 500,00 foi
(B) R$ 9.420,00 e R$ 615,20. pago com 18 dias de atraso.
(C) R$ 10.000,00 e R$ 600,00. O valor total do pagamento foi:
(D) R$ 10.600,00 e R$ 600,00. (A) R$ 542,00;
(E) R$ 10.615,20 e R$ 615,20. (B) R$ 546,00;
(C) R$ 548,00;
04. (CEGAS – Assistente Técnico – IESES/2017)O valor dos (D) R$ 552,00;
juros simples em uma aplicação financeira de $ 3.000,00 feita (E) R$ 554,00.
por dois trimestres a taxa de 2% ao mês é igual a:
(A) $ 360,00
09. (CASAN – Assistente Administrativo – INSTITUTO
(B) $ 240,00
AOCP/2016) Para pagamento um mês após a data da compra, certa
(C)$ 120,00
loja cobrava juros de 25%. Se certa mercadoria tem preço a prazo
(D) $ 480,00
igual a R$ 1500,00, o preço à vista era igual a
(A) R$ 1200,00.
(B) R$ 1750,00.
05. (IPRESB/SP - Analista de Processos Previdenciários- (C) R$ 1000,00.
VUNESP/2017) Um capital foi aplicado a juros simples, com taxa (D) R$ 1600,00.
(E) R$ 1250,00.
de 9% ao ano, durante 4 meses. Após esse período, o montante
(capital + juros) resgatado foi de R$ 2.018,80. O capital aplicado
10. (CASAN – Técnico de Laboratório – INSTITUTO
era de AOCP/2016) A fatura de um certo cartão de crédito cobra ju-
(A) R$ 2.010,20. ros de 12% ao mês por atraso no pagamento. Se uma fatura de
(B) R$ 2.000,00. R$750,00 foi paga com um mês de atraso, o valor pago foi de
(C) R$ 1.980,00. (A) R$ 970,00.
(D) R$ 1.970,40. (B) R$ 777,00.
(E) R$ 1.960,00. (C) R$ 762,00.
(D) R$ 800,00.
06. (MPE/GO – Oficial de Promotoria – MPEGO/2017) Em (E) R$ 840,00.
um investimento no qual foi aplicado o valor de R$ 5.000,00, em
um ano foi resgatado o valor total de R$ 9.200,00. Considerando 11. (DPE/PR – Contador – INAZ DO PARÁ/2017) Em 15 de
estes apontamentos e que o rendimento se deu a juros simples, junho de 20xx, Severino restituiu R$ 2.500,00 do seu imposto de
renda. Como estava tranquilo financeiramente, resolveu realizar
é verdadeiro afirmar que a taxa mensal foi de:
uma aplicação financeira para retirada em 15/12/20xx, período
(A) 1,5%
que vai realizar as compras de natal. A uma taxa de juros de 3%
(B) 2 % a.m., qual é o montante do capital, sabendo-se que a capitaliza-
(C) 5,5% ção é mensal:
(D) 6% (A) R$ 2.985,13
(E) 7% (B) R$ 2.898,19
(C) R$ 3.074,68
07. (UFES – Assistente em Administração – UFES/2017) No (D) R$ 2.537,36
regime de juros simples, os juros em cada período de tempo são (E) R$ 2.575,00
calculados sobre o capital inicial. Um capital inicial C0 foi aplica-
do a juros simples de 3% ao mês. Se Cn é o montante quando 12. (TRE/PR – Analista Judiciário- FCC/2017) A Cia. Es-
decorridos n meses, o menor valor inteiro para n, tal que Cn seja cocesa, não tendo recursos para pagar um empréstimo de R$
maior que o dobro de C0, é 150.000,00 na data do vencimento, fez um acordo com a ins-
(A) 30 tituição financeira credora para pagá-la 90 dias após a data do
vencimento. Sabendo que a taxa de juros compostos cobrada
(B) 32
pela instituição financeira foi 3% ao mês, o valor pago pela em-
(C) 34 presa, desprezando-se os centavos, foi, em reais,
(D) 36 (A) 163.909,00.
(E) 38 (B) 163.500,00.
(C) 154.500,00.
(D) 159.135,00.

41
RACIOCÍNIO LÓGICO

13. (FUNAPE – Analista em Gestão Previdenciária – 4meses=1/3ano


FCC/2017) O montante de um empréstimo de 4 anos da quantia M=C(1+in)
de R$ 20.000,00, do qual se cobram juros compostos de 10% ao 2018,80=C(1+0,09⋅1/3)
ano, será igual a 2018,80=C+0,03C
(A) R$ 26.000,00. 1,03C=2018,80
(B) R$ 28.645,00. C=1960
(C) R$ 29.282,00.
(D) R$ 30.168,00. 06. Resposta: E.
(E) R$ 28.086,00. M=C(1+in)
9200=5000(1+12i)
14. (IFBAIANO - Técnico em Contabilidade- FCM/2017) A 9200=5000+60000i
empresa Good Finance aplicou em uma renda fixa um capital 4200=60000i
de 100 mil reais, com taxa de juros compostos de 1,5% ao mês,
I=0,07=7%
para resgate em 12 meses. O valor recebido de juros ao final do
período foi de
07. Resposta: C.
(A) R$ 10.016,00.
(B) R$ 15.254,24. M=C(1+in)
(C) R$ 16.361,26. Cn=Co(1+0,03n)
(D) R$ 18.000,00. 2Co=Co(1+0,03n)
(E) R$ 19.561,82. 2=1+0,03n
1=0,03n
15. (POLICIA CIENTIFICA – Perito Criminal – IBFC/2017) As- N=33,33
sinale a alternativa correta. Uma empresa recebeu um emprés- Ou seja, maior que 34
timo bancário de R$ 120.000,00 por 1 ano, pagando o montante
de R$ 180.000,00. A taxa anual de juros desse empréstimo foi 08. Resposta: C.
de: M=C(1+in)
(A) 0,5% ao ano C=500+500x0,02=500+10=510
(B) 5 % ao ano M=510(1+0,004x18)
(C) 5,55 % ao ano M=510(1+0,072)=546,72
(D) 150% ao ano
(E) 50% ao ano 09. Resposta: A.
M=C(1+in)
RESPOSTAS 1500=C(1+0,25x1)
1500=C(1,25)
01. Resposta: D. C=1500/1,25
J=500+1484-1900=84 C=1200
C=1900-500=1400
J=Cin 10. Resposta: E.
84=1400.i.2 M=C(1+in)
I=0,03=3% M=750(1+0,12)
M=750x1,12=840
02. Resposta: B.
J=Cin 11. Resposta: A.
J=23500⋅0,04⋅3 D junho a dezembro: 6 meses
J= 2820 M=C(1+i)t
M=2500(1+0,03)6
03. Resposta: D. M=2500⋅1,194=2985
J=Cin
J=10000⋅0,01⋅6=600 12. Resposta: A.
M=C+J 90 dias=3 meses
M=10000+600=10600 M=C(1+i)t
M=150000(1+0,03)3
04. Resposta: A. M=150000⋅1,092727=163909,05
2 trimestres=6meses Desprezando os centavos: 163909
J=Cin
J=3000⋅0,02⋅6 13. Resposta: C.
J=360 M=C(1+i)t
M=20000(1+0,1)4
05. Resposta: E. M=20000⋅1,4641=29282

42
RACIOCÍNIO LÓGICO

14. Resposta: E. Taxa Efetiva


J=Cin Calcular o montante de um capital de R$ 1.000,00 (mil
J=10000⋅0,015⋅12=18000 reais), aplicados durante 18 (dezoito) meses, capitalizados men-
salmente, a uma taxa de 12% a.a. Explicando o que é taxa Nomi-
Não, ninguém viu errado. nal, efetiva mensal e equivalente mensal:
Como ficaria muito difícil de fazer sem calculadora, a tática Respostas e soluções:
é fazer o juro simples, e como sabemos que o composto vai dar 1) A taxa Nominal é 12% a.a; pois o capital não vai ser capi-
maior que esse valor, só nos resta a alternativa E. Você pode se talizado com a taxa anual.
perguntar, e se houver duas alternativas com números maiores? 2) A taxa efetiva mensal a ser utilizada depende de duas
Olha pessoal, não creio que a banca fará isso, e sim que eles convenções: taxa proporcional mensal ou taxa equivalente men-
fizeram mais para usar isso mesmo. sal.
a) Taxa proporcional mensal (divide-se a taxa anual por 12):
15. Resposta: E. 12%/12 = 1% a.m.
M=C(1+i)t b) Taxa equivalente mensal (é aquela que aplicado aos R$
180000=120000(1+i) 1.000,00, rende os mesmos juros que a taxa anual aplicada nes-
180000=120000+120000i se mesmo capital).
60000=120000i
i=0,5=50% Cálculo da taxa equivalente mensal:

Podemos definir a taxa nominal como aquela em que a uni-


dade de referência do seu tempo não coincide com a unidade
de tempo dos períodos de capitalização. É usada no mercado fi-
nanceiro, mas para cálculo deve-se encontrar a taxa efetiva. Por onde:
exemplo, a taxa nominal de 12% ao ano, capitalizada mensal- iq : taxa equivalente para o prazo que eu quero
mente, resultará em uma taxa mensal de 1% ao mês. Entretanto, it : taxa para o prazo que eu tenho
quando esta taxa é capitalizada pelo regime de juros compostos, q : prazo que eu quero
teremos uma taxa efetiva de 12,68% ao ano. t : prazo que eu tenho

Taxa Nominal
A taxa nominal de juros relativa a uma operação financeira
pode ser calculada pela expressão:
Taxa nominal = Juros pagos / Valor nominal do empréstimo
iq = 0,009489 a.m ou iq = 0,949 % a.m.
Assim, por exemplo, se um empréstimo de $100.000,00,
deve ser quitado ao final de um ano, pelo valor monetário de 3) Cálculo do montante pedido, utilizando a taxa efetiva
$150.000,00, a taxa de juros nominal será dada por: mensal
Juros pagos = Jp = $150.000 – $100.000 = $50.000,00
Taxa nominal = in = $50.000 / $100.000 = 0,50 = 50% a) pela convenção da taxa proporcional:
M = c (1 + i)n
Sem dúvida, se tem um assunto que gera muita confusão na M = 1000 (1 + 0,01) 18 = 1.000 x 1,196147
Matemática Financeira são os conceitos de taxa nominal, taxa M = 1.196,15
efetiva e taxa equivalente. Até na esfera judicial esses assuntos
geram muitas dúvidas nos cálculos de empréstimos, financia- b) pela convenção da taxa equivalente:
mentos, consórcios e etc. M = c (1 + i)n
Vamos tentar esclarecer esses conceitos, que na maioria M = 1000 (1 + 0,009489) 18 = 1.000 x 1,185296
das vezes nos livros e apostilas disponíveis no mercado, não são M = 1.185,29
apresentados de uma maneira clara.
NOTA: Para comprovar que a taxa de 0,948% a.m é equi-
Temos a chamada taxa de juros nominal, quando esta não é valente a taxa de 12% a.a, basta calcular o montante utilizando
realmente a taxa utilizada para o cálculo dos juros (é uma taxa “sem a taxa anual, neste caso teremos que transformar 18 (dezoito)
efeito”). A capitalização (o prazo de formação e incorporação de ju- meses em anos para fazer o cálculo, ou seja : 18: 12 = 1,5 ano.
ros ao capital inicial) será dada através de outra taxa, numa unidade Assim:
de tempo diferente, taxa efetiva. M = c (1 + i)n
Como calcular a taxa que realmente vai ser utilizada; isto é, M = 1000 (1 + 0,12) 1,5 = 1.000 x 1,185297
a taxa efetiva? M = 1.185,29
Vamos acompanhar através do exemplo
Conclusões:
- A taxa nominal é 12% a.a, pois não foi aplicada no cálculo
do montante. Normalmente a taxa nominal vem sempre ao ano!

43
RACIOCÍNIO LÓGICO

- A taxa efetiva mensal, como o próprio nome diz, é aquela A taxa real de juros, indicada por r, será aquela aplicada ao
que foi utilizado para cálculo do montante. Pode ser uma taxa montante S2, produzirá o montante S1. Poderemos então escre-
proporcional mensal (1 % a.m.) ou uma taxa equivalente mensal ver: S1 = S2 (1 + r)
(0,949 % a.m.). Substituindo S1 e S2 , vem:
- Qual a taxa efetiva mensal que devemos utilizar? Em se P(1 + in) = (1+r). P (1 + j)
tratando de concursos públicos, a grande maioria das bancas Daí então, vem que:
examinadoras utilizam a convenção da taxa proporcional. Em se (1 + in) = (1+r). (1 + j), onde:
tratando do mercado financeiro, utiliza-se a convenção de taxa in = taxa de juros nominal
equivalente. j = taxa de inflação no período
r = taxa real de juros
Taxa Equivalente
Taxas Equivalentes são taxas que quando aplicadas ao mes- Observe que se a taxa de inflação for nula no período, isto
mo capital, num mesmo intervalo de tempo, produzem montan- é, j = 0, teremos que as taxas nominal e real são coincidentes.
tes iguais. Essas taxas devem ser observadas com muita atenção,
em alguns financiamentos de longo prazo, somos apenas infor- Exemplo
mados da taxa mensal de juros e não tomamos conhecimento Numa operação financeira com taxas pré-fixadas, um
da taxa anual ou dentro do período estabelecido, trimestre, banco empresta $120.000,00 para ser pago em um ano com
semestre entre outros. Uma expressão matemática básica e de $150.000,00. Sendo a inflação durante o período do emprésti-
fácil manuseio que nos fornece a equivalência de duas taxas é: mo igual a 10%, pede-se calcular as taxas nominal e real deste
1 + ia = (1 + ip)n, onde: empréstimo.
ia = taxa anual Teremos que a taxa nominal será igual a:
ip = taxa período in = (150.000 – 120.000)/120.000 = 30.000/120.000 = 0,25
n: número de períodos = 25%
Portanto in = 25%
Observe alguns cálculos: Como a taxa de inflação no período é igual a j = 10% = 0,10,
substituindo na fórmula anterior, vem:
(1 + in) = (1+r). (1 + j)
Exemplo 1
(1 + 0,25) = (1 + r).(1 + 0,10)
Qual a taxa anual de juros equivalente a 2% ao mês?
1,25 = (1 + r).1,10
Temos que: 2% = 2/100 = 0,02
1 + r = 1,25/1,10 = 1,1364
1 + ia = (1 + 0,02)12
Portanto, r = 1,1364 – 1 = 0,1364 = 13,64%
1 + ia = 1,0212
1 + ia = 1,2682 Se a taxa de inflação no período fosse igual a 30%, teríamos
ia = 1,2682 – 1 para a taxa real de juros:
ia = 0,2682 (1 + 0,25) = (1 + r).(1 + 0,30)
ia = 26,82% 1,25 = (1 + r).1,30
A taxa anual de juros equivalente a 2% ao mês é de 26,82%. 1 + r = 1,25/1,30 = 0,9615
Portanto, r = 0,9615 – 1 = -,0385 = -3,85% e, portanto tería-
As pessoas desatentas poderiam pensar que a taxa anual mos uma taxa real de juros negativa.
nesse caso seria calculada da seguinte forma: 2% x 12 = 24% ao
ano. Como vimos, esse tipo de cálculo não procede, pois a taxa Exemplo
anual foi calculada de forma correta e corresponde a 26,82% ao $100.000,00 foi emprestado para ser quitado por
ano, essa variação ocorre porque temos que levar em conta o $150.000,00 ao final de um ano. Se a inflação no período foi de
andamento dos juros compostos (juros sobre juros). 20%, qual a taxa real do empréstimo?
Resposta: 25%
Taxa Real
A taxa real expurga o efeito da inflação. Um aspecto interes- Taxas Proporcionais
sante sobre as taxas reais de juros, é que elas podem ser inclu- Para se compreender mais claramente o significado destas
taxas deve-se reconhecer que toda operação envolve dois pra-
sive, negativas.
zos:
Vamos encontrar uma relação entre as taxas de juros nomi-
- o prazo a que se refere à taxa de juros; e
nal e real. Para isto, vamos supor que um determinado capital P - o prazo de capitalização (ocorrência) dos juros. (ASSAF
é aplicado por um período de tempo unitário, a certa taxa no- NETO, 2001).
minal in
O montante S1 ao final do período será dado por S1 = P(1 + Taxas Proporcionais: duas (ou mais) taxas de juro simples
in). são ditas proporcionais quando seus valores e seus respectivos
Consideremos agora que durante o mesmo período, a taxa períodos de tempo, reduzidos a uma mesma unidade, forem
de inflação (desvalorização da moeda) foi igual a j. O capital cor- uma proporção. (PARENTE, 1996). Exemplos
rigido por esta taxa acarretaria um montanteS2 = P (1 + j).

44
RACIOCÍNIO LÓGICO

Prestação = amortização + juros PMT = valor da prestação


Há diferentes formas de amortização, conforme descritas VP = valor inicial do empréstimo
a seguir. i = taxa de juros
Para os exemplos numéricos descritos nas tabelas, em to- n = período
das as diferentes formas de amortização, utilizaremos o mes-
mo exercício:uma dívida de valor inicial de R$ 100 mil, prazo de A fórmula foi desenvolvida, considerando-se apenas a ca-
três meses e juros de 3% ao mês. pitalização por juros compostos. O resultado é listado a seguir:

Pagamento único Saldo deve-


É a quitação de toda a dívida (amortização + juros) em um n Juros Amortização Prestação
dor
único pagamento, ao final do período. Utilizamos a mesma fór-
mula do montante: 0 - - - 100.000,00
1 3.000,00 32.353,04 35.353,04 67.646,96
Nos juros simples:
M = C (1 + i×n) 2 2.029,41 33.323,63 35.353,04 34.323,33
M = montante 3 1.029,71 34.323,33 35.353,04 -
C = capital inicial
i= taxa de juros Sistema de Amortização Misto (SAM)
n = período
É a média aritmética das prestações calculadas nas duas for-
Nos juros compostos: mas anteriores (SAC e Price). É encontrado pela fórmula:
M = C (1+i)n
M = montante PMTSAM = (PTMSAC + PMTPRICE) / 2
C = capital inicial
i = taxa de juros
n = período Amortiza- Saldo deve-
n Juros Prestação
ção dor
0 - - - 100.000,00
Nos juros simples: 1 3.000,00 32.843,19 35.843,19 67.156,81
2 2.014,70 33.328,49 35.343,19 33.828,32
Saldo deve-
n Juros Amortização Prestação 3 1.014,87 33.828,32 34.843,19 -
dor
0 - - - 100.000,00
Sistema de Amortização Crescente (SACRE)
1 3.000,00 - - 103.000,00 Este sistema, criado pela Caixa Econômica Federal (CEF), é
2 3.000,00 - - 106.000,00 uma das formas utilizadas para o cálculo das prestações dos fi-
nanciamentos imobiliários. Usa-se, para o cálculo do valor das
3 3.000,00 100.000,00 109.000,00 - prestações, a metodologia do sistema de amortização constante
(SAC) anual, desconsiderando-se o valor da Taxa Referencial de
Nos juros compostos: Juros (TR). Esta é incluída posteriormente, resultando em uma
amortização variável. Chamar de “amortização crescente” pare-
Amortiza- Saldo deve- ce-nos inadequado, pois pode resultar em amortizações decres-
n Juros Prestação centes, dependendo da ocorrência de TR com valor muito baixo.
ção dor
0 - - - 100.000,00 Sistema Alemão
1 3.000,00 - - 103.000,00 Neste caso, a dívida é liquidada também em prestações
iguais, exceto a primeira, onde no ato do empréstimo (momento
2 3.090,00 - - 106.090,00
“zero”) já é feita uma cobrança dos juros da operação. As presta-
3 3.182,70 100.000,00 109.272,70 - ções, a primeira amortização e as seguintes são definidas pelas
três seguintes fórmulas:
Sistema Price (Sistema Francês)
PMT = _ Vp.i_
Foi elaborado para apresentar pagamentos iguais ao longo 1- (1+i)n
do período do desembolso das prestações. A fórmula para en- PMT = valor da prestação
contrarmos a prestação é dada a seguir: VP = valor inicial do empréstimo
i = taxa de juros
PMT = VP . _i.(1+i)n_ n = período
(1+i)n -1
A1 = PMT . (1- i)n-1

45
RACIOCÍNIO LÓGICO

A1 = primeira amortização Exemplo:


PMT = valor da prestação Um empréstimo de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais)
i = taxa de juros a ser pago em 12 meses, a uma taxa de juros de 1% ao mês (em
n = período juros simples). Aplicando a fórmula para obtenção do valor da
amortização, iremos obter um valor igual a R$ 10.000,00 (dez
An = An-1_ mil reais). Essa fórmula é o valor do empréstimo solicitado divi-
(1- i) do pelo período, sendo nesse caso: R$ 120.000,00 / 12 meses =
An = amortizações posteriores (2º, 3º, 4º, ...) R$ 10.000,00. Logo, a tabela SAC fica:
An-1 = amortização anterior
i = taxa de juros Nº Pres- Amortiza- Saldo
n = período Prestação Juros
tação ção Devedor
0 120000
n Juros Amor- Presta- Saldo de-
tização ção vedor 1 11200 1200 10000 110000
0 - 2 11100 1100 10000 100000
3.000,00 3.000,00 100.000,00 3 11000 1000 10000 90000
1 4 10900 900 10000 80000
2.030,30 32.323,34 34.353,64 67.676,66
5 10800 800 10000 70000
2
1.030,61 33.323,03 34.353,64 34.353,63 6 10700 700 10000 60000

3 - (0,01) 7 10600 600 10000 50000


34.353,64 34.353,64 8 10500 500 10000 40000

9 10400 400 10000 30000
OBS: os resíduos em centavos, como saldo devedor final na
tabela anterior, são resultados de arredondamento do cálculo e 10 10300 300 10000 20000
serão desconsiderados. 11 10200 200 10000 10000
Sistema de Amortização Constante – SAC 12 10100 100 10000 0
Consiste em um sistema de amortização de uma dívida em
prestações periódicas, sucessivas e decrescentes em progressão Note que o juro é sempre 10% do saldo devedor do mês
aritmética, em que o valor da prestação é composto por uma anterior, já a prestação é a soma da amortização e o juro. Sendo
parcela de juros uniformemente decrescente e outra de amorti- assim, o juro é decrescente e diminui sempre na mesma quanti-
zação que permanece constante. dade, R$ 100,00. O mesmo comportamento tem as prestações.
Sistema de Amortização Constante (SAC) é uma forma de A soma das prestações é de R$ 127.800,00, gerando juros de R$
amortização de um empréstimo por prestações que incluem os 7.800,00.
juros, amortizando assim partes iguais do valor total do emprés- Outra coisa a se observar é que as parcelas e juros dimi-
timo. nuem em progressão aritmética (PA) de r=100.
Neste sistema o saldo devedor é reembolsado em valores
de amortização iguais. Desta forma, no sistema SAC o valor das Sistema Americano
prestações é decrescente, já que os juros diminuem a cada pres- O tomador do empréstimo paga os juros mensalmente e o
principal, em um único pagamento final.
tação. O valor da amortização é calculado dividindo-se o valor
do principal pelo número de períodos de pagamento, ou seja,
de parcelas.
O SAC é um dos tipos de sistema de amortização utilizados
em financiamentos imobiliários. A principal característica do SAC
é que ele amortiza um percentual fixo do saldo devedor desde o
início do financiamento. Esse percentual de amortização é sem-
pre o mesmo, o que faz com que a parcela de amortização da
dívida seja maior no início do financiamento, fazendo com que
o saldo devedor caia mais rapidamente do que em outros meca-
nismos de amortização.

46
RACIOCÍNIO LÓGICO

Considera-se apenas o regime de juros compostos:

n Juros Amortização Prestação Saldo devedor


0 - - - 100.000,00
1 3.000,00 - 3.000,00 100.000,00
2 3.000,00 - 3.000,00 100.000,00
3 3.000,00 100.000,00 103.000,00 -

Sistema de Amortização Constante (SAC) ou Sistema Hamburguês


O tomador do empréstimo amortiza o saldo devedor em valores iguais e constantes ao longo do período.

Considera-se apenas o regime de juros compostos:

n Juros Amortização Prestação Saldo devedor


0 - - - 100.000,00
1 3.000,00 33.333,33 36.333,33 66.666,67
2 2.000,00 33.333,33 35.333,33 33.333,34
3 1.000,00 33.333,34 34.333,34 -

Qual a melhor forma de amortização?


A tabela abaixo lista o fluxo de caixa nos diversos sistemas de amortização discutidos nos itens anteriores.

N Pgto único (jrs comp.) Sistema Americano SAC PRICE SAM Alemão
0 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 97.000,00
1 - (3.000,00) (36.333,33) (35.353,04) (35.843,19) (34.353,64)
2 - (3.000,00) (35.333,33) (35.353,04) (35.343,19) (34.353,64)
3 (109.272,70) (103.000,00) (34.333,34) (35.353,04) (34.843,19) (34.353,64)

As várias formas de amortização utilizadas pelo mercado brasileiro, em sua maioria, consideram o regime de capitalização por
juros compostos. A comparação entre estas, por meio do VPL (vide item 6.2), demonstra que o custo entre elas se equivale. Vejam:
no nosso exemplo, todos, exceto no sistema alemão, os juros efetivos cobrados foram de 3% ao mês (regime de juros compostos) ou
9,27% no acumulado dos três meses.

n Pgto único(jrs comp.) SistemaAmericano SAC PRICE SAM Alemão


0 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 97.000,00
1 - (2.912,62) (35.275,08) (34.323,34) (34.799,21) (33.353,04)
2 - (2.827,79) (33.305,05) (33.323,63) (33.314,35) (32.381,60)
3 (100.000,00) (94.259,59) (31.419,87) (32.353,04) (31.886,45) (31.438,44)
VPL - - - - - (173,09)

OBS: tabela com as prestações dos sistemas anteriores, descontada da taxa (juros compostos) de 3% ao mês.
Considerando o custo de oportunidade de 2% ao mês, isto é, abaixo do valor do empréstimo, teríamos a tabela abaixo. Isso seria
uma situação mais comum: juros do empréstimo mais caro que uma aplicação no mercado. Neste caso, quanto menor (em módulo) o
VPL, melhor para o tomador do empréstimo, ou seja, o sistema SAC seria o melhor sob o ponto de vista financeiro.

n Pgto único (jrs comp.) Sistema Americano SAC PRICE SAM Alemão
0 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 97.000,00
1 - (2.941,18) (35.620,91) (34.659,84) (35.140,38) (33.680,04)

47
RACIOCÍNIO LÓGICO

2 - (2.883,51) (33.961,29) (33.980,24) (33.970,77) (33.019,64)


3 (102.970,11) (97.059,20) (32.353,07) (33.313,96) (32.833,52) (32.372,20)
VPL (2.970,11) (2.883,88) (1.935,28) (1.954,04) (1.944,67) (2.071,88)

OBS: tabela com as prestações dos sistemas anteriores, descontada da taxa (juros compostos) de 2% ao mês.
Outra situação seria considerarmos um empréstimo com taxa de juros abaixo do mercado. Neste exemplo a seguir, teremos como
custo de oportunidade a taxa de 4% ao mês. Isso, na vida real, não será comum: juros do empréstimo mais barato do que uma aplica-
ção no mercado. Assim, como no exemplo anterior, quanto maior o VPL, melhor para o tomador do empréstimo, ou seja, o sistema de
pagamento único, sob o ponto de vista financeiro, é o melhor, como no caso abaixo.

n Pgto único (jrs comp.) Sistema Americano SAC PRICE SAM Alemão
0 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 97.000,00
1 - (2.884,62) (34.935,89) (33.993,31) (34.464,61) (33.032,34)
2 - (2.773,67) (32.667,65) (32.685,87) (32.676,77) (31.761,87)
3 (97.143,03) (91.566,62) (30.522,21) (31.428,72) (30.975,47) (30.540,26)
VPL 2.856,97 2.775,09 1.874,24 1.892,10 1.883,16 1.665,53

OBS: tabela com as prestações dos sistemas anteriores, descontada da taxa (juros compostos) de 4% ao mês.

Referências
Passei Direto. Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/1599335/exercicios_matematica_finaceiraexercicios_mate-
matica_finaceiraNos juros compostos:

M = C (1+i)n
M = montante
C = capital inicial
i = taxa de juros
n = período

Nos juros simples:

n Juros Amortização Prestação Saldo devedor


0 - - - 100.000,00
1 3.000,00 - - 103.000,00
2 3.000,00 - - 106.000,00
3 3.000,00 100.000,00 109.000,00 -

ESTATÍSTICA: INTERPRETAÇÃO DE DADOS (GRÁFICOS E TABELAS); CÁLCULO DE MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL:


MÉDIA, MEDIANA E MODA.

Os gráficos e tabelas apresentam o cruzamento entre dois dados relacionados entre si.
A escolha do tipo e a forma de apresentação sempre vão depender do contexto, mas de uma maneira geral um bom gráfico
deve:
-Mostrar a informação de modo tão acurado quanto possível.
-Utilizar títulos, rótulos, legendas, etc. para tornar claro o contexto, o conteúdo e a mensagem.
-Complementar ou melhorar a visualização sobre aspectos descritos ou mostrados numericamente através de tabelas.
-Utilizar escalas adequadas.
-Mostrar claramente as tendências existentes nos dados.

48
RACIOCÍNIO LÓGICO

Tipos de gráficos

Barras- ut
ilizam retângulos para mostrar a quantidade.

Barra vertical

Fonte: tecnologia.umcomo.com.br

Barra horizontal

Setor ou pizza- Muito útil quando temos um total e que-


remos demonstrar cada parte, separando cada pedaço como
numa pizza.

Fonte: mundoeducacao.bol.uol.com.br
Histogramas
Fonte: educador.brasilescola.uol.com.br
São gráfico de barra que mostram a frequência de uma va-
riável específica e um detalhe importante que são faixas de va- Linhas- É um gráfico de grande utilidade e muito comum
lores em x. na representação de tendências e relacionamentos de variáveis

49
RACIOCÍNIO LÓGICO

Dentre as alternativas abaixo, assinale a que apresenta a


melhor aproximação para o aumento percentual da taxa de de-
socupação do primeiro trimestre de 2017 em relação à taxa de
Pictogramas – são imagens ilustrativas para tornar mais fácil desocupação do primeiro trimestre de 2014.
a compreensão de todos sobre um tema.
(A) 15%.
(B) 25%.
(C) 50%.
(D) 75%.
(E) 90%.

02. (CÂMARA DE SUMARÉ – Escriturário -VUNESP/2017) A


tabela seguinte, incompleta, mostra a distribuição, percentual
e quantitativa, da frota de uma empresa de ônibus urbanos, de
acordo com o tempo de uso destes.

Da mesma forma, as tabelas ajudam na melhor visualização


de dados e muitas vezes é através dela que vamos fazer os tipos
de gráficos vistos anteriormente.

Podem ser tabelas simples:

Quantos aparelhos tecnológicos você tem na sua casa?


O número total de ônibus dessa empresa é
aparelho quantidade (A) 270.
(B) 250.
televisão 3 (C) 220
celular 4 (D) 180.
(E) 120.
Geladeira 1
03. (CÂMARA DE SUMARÉ – Escriturário -VUNESP/2017) O
Até as tabelas que vimos nos exercícios de raciocínio lógico gráfico mostra o número de carros vendidos por uma concessio-
nária nos cinco dias subsequentes à veiculação de um anúncio
QUESTÕES promocional .

01. (TJ/RS - Técnico Judiciário – FAURGS/2017) Na Pesqui-


sa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, realizada pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram ob-
tidos os dados da taxa de desocupação da população em idade
para trabalhar. Esses dados, em porcentagem, encontram-se in-
dicados na apresentação gráfica abaixo, ao longo de trimestres
de 2014 a 2017 .

50
RACIOCÍNIO LÓGICO

O número médio de carros vendidos por dia nesse período (A) No ano considerado, o segundo trimestre caracterizou-
foi igual a -se por uma queda contínua na arrecadação de receitas, situa-
(A) 10. ção que se repetiu no trimestre seguinte.
(B) 9. (B) No primeiro quadrimestre de 2015, houve um período
(C) 8. de queda simultânea dos gastos com despesas e da arrecadação
(D) 7. de receitas e dois períodos de aumento simultâneo de gastos e
(E) 6. de arrecadação.
(C) No último bimestre do ano de 2015, foram registrados
04. (CRBIO – Auxiliar Administrativo – VUNESP/2017) Uma tanto o maior gasto com despesas quanto a maior arrecadação
professora elaborou um gráfico de setores para representar a de receitas .
distribuição, em porcentagem, dos cinco conceitos nos quais fo- (D) No ano em questão, janeiro e dezembro foram os únicos
ram agrupadas as notas obtidas pelos alunos de uma determi- meses em que a arrecadação de receitas foi ultrapassada por
nada classe em uma prova de matemática. Observe que, nesse gastos com despesas .
gráfico, as porcentagens referentes a cada conceito foram subs- (E) A menor arrecadação mensal de receitas e o menor gas-
tituídas por x ou por múltiplos e submúltiplos de x. to mensal com despesas foram verificados, respectivamente, no
primeiro e no segundo semestre do ano de 2015.

06. (BRDE – Assistente Administrativo – FUNDATEC/2015)


Assinale a alternativa que representa a nomenclatura dos três
gráficos abaixo, respectivamente.

Analisando o gráfico, é correto afirmar que a medida do ân-


gulo interno correspondente ao setor circular que representa o
conceito BOM é igual a
(A) 144º.
(B) 135º.
(C) 126º
(D) 117º
(E) 108º.

05. (TCE/PR – Conhecimentos Básicos – CESPE/2016)

Tendo como referência o gráfico precedente, que mostra os


valores, em bilhões de reais, relativos à arrecadação de receitas
e aos gastos com despesas do estado do Paraná nos doze meses
do ano de 2015, assinale a opção correta.

51
RACIOCÍNIO LÓGICO

(A) Gráfico de Setores – Gráfico de Barras – Gráfico de Linha.


(B) Gráfico de Pareto – Gráfico de Pizza – Gráfico de Ten-
dência.
(C) Gráfico de Barras – Gráfico de Setores – Gráfico de Linha.
(D) Gráfico de Linhas – Gráfico de Pizza – Gráfico de Barras. (B)
(E) Gráfico de Tendência – Gráfico de Setores – Gráfico de
Linha.

07. (TJ/SP – Estatístico Judiciário – VUNESP/2015) A distri-


buição de salários de uma empresa com 30 funcionários é dada
na tabela seguinte.

Salário (em salários Funcionários (C)


mínimos)
1,8 10
2,5 8
3,0 5
5,0 4
(D)
8,0 2
15,0 1

Pode-se concluir que


(A) o total da folha de pagamentos é de 35,3 salários.
(B) 60% dos trabalhadores ganham mais ou igual a 3 salá-
rios.
(C) 10% dos trabalhadores ganham mais de 10 salários. (E)
(D) 20% dos trabalhadores detêm mais de 40% da renda
total. 09. (DEPEN – Agente Penitenciário Federal – CESPE/2015)
(E) 60% dos trabalhadores detêm menos de 30% da renda
total.

08. (TJ/SP – Estatístico Judiciário – VUNESP/2015) Conside-


re a tabela de distribuição de frequência seguinte, em quexié a
variável estudada efié a frequência absoluta dos dados.

xi fi
30-35 4
35-40 12
40-45 10
45-50 8
50-55 6
TOTAL 40
Ministério da Justiça — Departamento Penitenciário Nacio-
Assinale a alternativa em que o histograma é o que melhor nal
representa a distribuição de frequência da tabela. — Sistema Integrado de Informações Penitenciárias – In-
foPen,
Relatório Estatístico Sintético do Sistema Prisional Brasilei-
ro,dez./2013 Internet:<www.justica.gov.br>(com adaptações)

(A)

52
RACIOCÍNIO LÓGICO

A tabela mostrada apresenta a quantidade de detentos no RESPOSTAS


sistema penitenciário brasileiro por região em 2013. Nesse ano,
o déficit relativo de vagas — que se define pela razão entre o 01. Resposta: E.
déficit de vagas no sistema penitenciário e a quantidade de de- 13,7/7,2=1,90
tentos no sistema penitenciário — registrado em todo o Brasil Houve um aumento de 90%.
foi superior a 38,7%, e, na média nacional, havia 277,5 detentos
por 100 mil habitantes . 02. Resposta:D
Com base nessas informações e na tabela apresentada, jul- 81+27=108
gue o item a seguir. 108 ônibus somam 60%(100-35-5)
Em 2013, mais de 55% da população carcerária no Brasil se 108-----60
encontrava na região Sudeste. x--------100
x=10800/60=180
( )certo( ) errado
03. Resposta: C.

10. (DEPEN – Agente Penitenciário Federal – CESPE/2015)

04. Resposta: A.

X+0,5x+4x+3x+1,5x=360
10x=360
X=36
Como o conceito bom corresponde a 4x: 4x36=144°

05. Resposta: B.
Analisando o primeiro quadrimestre, observamos que os dois
primeiros meses de receita diminuem e os dois meses seguintes
aumentam, o mesmo acontece com a despesa.

A partir das informações e do gráfico apresentados, julgue


o item que se segue.
Se os percentuais forem representados por barras verticais,
conforme o gráfico a seguir, então o resultado será denominado
histograma .

06. Resposta: C.
Como foi visto na teoria, gráfico de barras, de setores ou
pizza e de linha

07. Resposta: D.
(A) 1,8x10+2,5x8+3,0x5+5,0x4+8,0x2+15,0x1=104 salários
(B) 60% de 30=18 funcionários e se juntarmos quem ganha
mais de 3 salários (5+4+2+1=12)
(C)10% de 30=0,1x30=3 funcionários
E apenas 1 pessoa ganha
(D) 40% de 104=0,4x104= 41,6
20% de 30=0,2x30=6
5x3+8x2+15x1=46, que já é maior.
( ) Certo( ) Errado (E) 60% de 30=0,6x30=18
30% de 104=0,3x104=31,20da renda: 31,20

53
RACIOCÍNIO LÓGICO

08. Resposta: A. ... igual a k. ... não igual a k.


Colocando em ordem crescente: 30-35, 50-55, 45-50, 40-
45, 35-40,
.... k. .... diferente
09. Resposta: CERTA. de k.
555----100% ...exatamente k.
x----55% ...não k.
x=305,25
Está correta, pois a região sudeste tem 306 pessoas. Exemplo: Um fabricante de torneiras anuncia que o índice
médio de fluxo de água de certo tipo de torneira é menor que
10. Resposta: ERRADO. 2,5 galões por minuto.
Como foi visto na teoria, há uma faixa de valores no eixo x e
não simplesmente um dado.

Referências Referências
http://www.galileu.esalq.usp.br Larson, Ron. Estatística Aplicada. 4ed – São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2010.
Teste de Hipóteses
Definição: Processo que usa estatísticas amostrais para tes- Frequências
tar a afirmação sobre o valor de um parâmetro populacional. A primeira fase de um estudo estatístico consiste em reco-
lher, contar e classificar os dados pesquisados sobre uma popu-
Para testar um parâmetro populacional, você deve afirmar lação estatística ou sobre uma amostra dessa população.
cuidadosamente um par de hipóteses – uma que represente a
afirmação e outra, seu complemento. Quando uma é falsa, a ou- Frequência Absoluta
tra é verdadeira. É o número de vezes que a variável estatística assume um
valor.
Uma hipótese nula H0 é uma hipótese estatística que con-
tém uma afirmação de igualdade, tal como ≤, =, ≥
Frequência Relativa
A hipótese alternativa Haé o complemento da hipótese nula.
É o quociente entre a frequência absoluta e o número de
Se H0 for falsa, Hadeve ser verdadeira, e contém afirmação de
elementos da amostra.
desigualdade, como <, ≠, >.
Na tabela a seguir, temos exemplo dos dois tipos:
Vamos ver como montar essas hipóteses
Um caso bem simples.

Assim, fica fácil, se H0 for falsa, Haé verdadeira


Há uma regrinha para formular essas hipóteses

Formulação verbal Formulação Formulação


H0 Matemática verbal Ha
Distribuição de frequência sem intervalos de classe: É a
A média é A média é simples condensação dos dados conforme as repetições de seu
valores. Para umROLde tamanho razoável esta distribuição de
...maior ou igual a k. ...menor que k frequência é inconveniente, já que exige muito espaço. Veja
exemplo abaixo:
....pelo menos k. ... abaixo de k
Dados Frequência
...não menos que k. ...menos que k.
41 3
...menor ou igual ..maior que k
a k. 42 2
... acima de k 43 1
....no máximo k.
44 1
...mais do que k.
...não mais que k. 45 1
46 2

54
RACIOCÍNIO LÓGICO

50 2
51 1
52 1 Mediana (Md)
54 1 Sejam os valores escritos em rol:
57 1
58 2
60 2
1. Sendo n ímpar, chama-se mediana o termo tal que
Total 20 o número de termos da sequência que precedem é igual ao
número de termos que o sucedem, isto é, é termo médio da
Distribuição de frequência com intervalos de classe: Quan- sequência ( ) em rol.
do o tamanho da amostra é elevado é mais racional efetuar o 2.
agrupamento dos valores em vários intervalos de classe. 3. Sendo n par, chama-se mediana o valor obtido pela mé-
dia aritmética entre os termos e , tais que o número de
Classes Frequências termos que precedem é igual ao número de termos que suce-
dem , isto é, a mediana é a média aritmética entre os termos
41 |------- 45 7 centrais da sequência ( ) em rol.
45 |------- 49 3
Exemplo 1:
49 |------- 53 4 Determinar a mediana do conjunto de dados:
53 |------- 57 1 {12, 3, 7, 10, 21, 18, 23}
57 |------- 61 5
Solução:
Total 20 Escrevendo os elementos do conjunto em rol, tem-se: (3, 7,
10, 12, 18, 21, 23). A mediana é o termo médio desse rol. Logo:
Média aritmética Md=12
Média aritmética de um conjunto de números é o valor que Resposta: Md=12.
se obtém dividindo a soma dos elementos pelo número de ele-
mentos do conjunto. Exemplo 2:
Representemos a média aritmética por . Determinar a mediana do conjunto de dados:
A média pode ser calculada apenas se a variável envolvida {10, 12, 3, 7, 18, 23, 21, 25}.
na pesquisa for quantitativa. Não faz sentido calcular a média
aritmética para variáveis quantitativas. Solução:
Na realização de uma mesma pesquisa estatística entre di- Escrevendo-se os elementos do conjunto em rol, tem-se:
ferentes grupos, se for possível calcular a média, ficará mais fá- (3, 7, 10, 12, 18, 21, 23, 25). A mediana é a média aritmética
cil estabelecer uma comparação entre esses grupos e perceber entre os dois termos centrais do rol.
tendências.
Considerando uma equipe de basquete, a soma das alturas Logo:
dos jogadores é:
Resposta: Md=15

Moda (Mo)
Se dividirmos esse valor pelo número total de jogadores, Num conjunto de números: , chama-se moda
obteremos a média aritmética das alturas: aquele valor que ocorre com maior frequência.

Observação:
A moda pode não existir e, se existir, pode não ser única.

A média aritmética das alturas dos jogadores é 2,02m. Exemplo 1:


O conjunto de dados 3, 3, 8, 8, 8, 6, 9, 31 tem moda igual a
Média Ponderada 8, isto é, Mo=8.
A média dos elementos do conjunto numérico A relativa à
adição e na qual cada elemento tem um “determinado peso” é Exemplo 2:
chamada média aritmética ponderada. O conjunto de dados 1, 2, 9, 6, 3, 5 não tem moda.

55
RACIOCÍNIO LÓGICO

Medidas de dispersão b) A variância é:


Duas distribuições de frequência com medidas de tendência
central semelhantes podem apresentar características diversas.
Necessita-se de outros índices numéricas que informem sobre o
grau de dispersão ou variação dos dados em torno da média ou
de qualquer outro valor de concentração. Esses índices são cha-
mados medidas de dispersão.
Desvio médio
Variância Definição
Há um índice que mede a “dispersão” dos elementos de um Medida da dispersão dos dados em relação à média de uma
conjunto de números em relação à sua média aritmética, e que é sequência. Esta medida representa a média das distâncias entre
chamado de variância. Esse índice é assim definido: cada elemento da amostra e seu valor médio.
Seja o conjunto de números , tal que é sua

média aritmética. Chama-se variância desse conjunto, e indica-

-se por , o número:


Desvio padrão
Definição
Seja o conjunto de números , tal que é sua
média aritmética. Chama-se desvio padrão desse conjunto, e in-
Isto é: dica-se por , o número:

Isto é:
E para amostra

Exemplo 1: Exemplo:
Em oito jogos, o jogador A, de bola ao cesto, apresentou o As estaturas dos jogadores de uma equipe de basquetebol
seguinte desempenho, descrito na tabela abaixo: são: 2,00 m; 1,95 m; 2,10 m; 1,90 m e 2,05 m. Calcular:
a) A estatura média desses jogadores.
b) O desvio padrão desse conjunto de estaturas.
Jogo Número de pontos
1 22 Solução:
2 18 Sendo a estatura média, temos:
3 13
4 24
5 26 Sendo o desvio padrão, tem-se:
6 20
7 19
8 18

a) Qual a média de pontos por jogo? QUESTÕES


b) Qual a variância do conjunto de pontos?
01. (CRBIO – Auxiliar Administrativo – VUNESP/2017) Uma
Solução: empresa tem 120 funcionários no total: 70 possuem curso su-
a) A média de pontos por jogo é: perior e 50 não possuem curso superior. Sabe-se que a média
salarial de toda a empresa é de R$ 5.000,00, e que a média sala-
rial somente dos funcionários que possuem curso superior é de
R$ 6.000,00. Desse modo, é correto afirmar que a média salarial
dos funcionários dessa empresa que não possuem curso supe-
rior é de

56
RACIOCÍNIO LÓGICO

(A) R$ 4.000,00. (A) 0,32.


(B) R$ 3.900,00. (B) 0,21.
(C) R$ 3.800,00. (C) 0,35.
(D) R$ 3.700,00. (D) 0,18.
(E) R$ 3.600,00. (E) 0,24.

02. (TJM/SP – Escrevente Técnico Judiciário – VU- 05. (UFES – Assistente em Administração – UFES/2017) Con-
NESP/2017) Leia o enunciado a seguir para responder a questão. sidere n números x1, x2, … , xn, em que x1 ≤ x2 ≤ ⋯ ≤ xn . A me-
A tabela apresenta o número de acertos dos 600 candidatos diana desses números é igual ax(n + 1)/2, se n for ímpar, e é igual
que realizaram a prova da segunda fase de um concurso, que à média aritmética de xn ⁄ 2 e x(n + 2)/2, se n for par. Uma prova
continha 5 questões de múltipla escolha composta por 5 questões foi aplicada a uma turma de 24 alunos.
A tabela seguinte relaciona o número de acertos obtidos na prova
Número de acertos Número de candidatos com o número de alunos que obtiveram esse número de acertos.

5 204
Número de acertos Número de alunos
4 132
0 4
3 96
1 5
2 78
2 4
1 66
3 3
0 24
4 5
A média de acertos por prova foi de 5 3
(A) 3,57.
(B) 3,43 A penúltima linha da tabela acima, por exemplo, indica que
(C) 3,32. 5 alunos tiveram, cada um, um total de 4 acertos na prova. A
(D) 3,25. mediana dos números de acertos é igual a
(E) 3,19.
(A) 1,5
03. (PREF. GUARULHOS/SP – Assistente de Gestão Escolar (B) 2
– VUNESP/2016) Certa escola tem 15 classes no período ma- (C) 2,5
tutino e 10 classes no período vespertino. O número médio de (D) 3
alunos por classe no período matutino é 20, e, no período ves- (E) 3,5
pertino, é 25. Considerando os dois períodos citados, a média
aritmética do número de alunos por classe é 06. (UFAL – Auxiliar de Biblioteca – COPEVE/2016) A tabela
(A) 24,5. apresenta o número de empréstimos de livros de uma biblioteca
(B) 23. setorial de um Instituto Federal, no primeiro semestre de 2016.
(C) 22,5. Mës Empréstimos
(D) 22.
(E) 21. Janeiro 15
Fevereiro 25
04. (SEGEP/MA – Técnico da Receita Estadual – FCC/2016)
Para responder à questão, considere as informações abaixo. Março 22
Três funcionários do Serviço de Atendimento ao Cliente de Abril 30
uma loja foram avaliados pelos clientes que atribuíram uma nota
Maio 28
(1; 2; 3; 4; 5) para o atendimento recebido. A tabela mostra as
notas recebidas por esses funcionários em um determinado dia. Junho 15

Dadas as afirmativas,
I. A biblioteca emprestou, em média, 22,5 livros por mês.
II. A mediana da série de valores é igual a 26.
III. A moda da série de valores é igual a 15.
Verifica-se que está(ão) correta(s)
(A) II, apenas.
(B) III, apenas.
Considerando a avaliação média individual de cada funcio- (C) I e II, apenas.
nário nesse dia, a diferença entre as médias mais próximas é (D) I e III, apenas.
igual a (E) I, II e III.

57
RACIOCÍNIO LÓGICO

07. (COSANPA -Químico – FADESP/2017) Algumas Determi- O número de funcionários com pontuação acima da média
nações do teor de sódio em água (em mg L-1) foram executadas é:
(em triplicata) paralelamente por quatro laboratórios e os resul- (A) 3;
tados são mostrados na tabela abaixo. (B) 4;
(C) 5;
Replicatas Laboratório (D) 6;
(E) 7.
1 2 3 4
1 30,3 30,9 30,3 30,5
RESPOSTAS
2 30,4 30,8 30,7 30,4
3 30,0 30,6 30,4 30,7 01. Resposta: E.
S=cursam superior
Média 30,20 30,77 30,47 30,53
M=não tem curso superior
Desvio 0,20 0,15 0,21 0,15
Padrão

Utilize essa tabela para responder à questão.


S+M=600000
O laboratório que apresenta o maior erro padrão é o de nú-
mero
(A) 1. S=420000
(B) 2. M=600000-420000=180000
(C) 3.
(D) 4.

08. (ANAC – Analista Administrativo- ESAF/2016) Os valo-


res a seguir representam uma amostra 02. Resposta:B.

331546248

Então, a variância dessa amostra é igual a


(A) 4,0 03. Resposta: D.
(B) 2,5.
(C) 4,5.
(D) 5,5
(E) 3,0 M=300

09. (MPE/SP – Oficial de Promotoria I – VUNESP/2016) A


média de salários dos 13 funcionários de uma empresa é de R$
1.998,00. Dois novos funcionários foram contratados, um com V=250
o salário 10% maior que o do outro, e a média salarial dos 15
funcionários passou a ser R$ 2.013,00. O menor salário, dentre
esses dois novos funcionários, é igual a
(A)) R$ 2.002,00.
(B) R$ 2.006,00. 04. Resposta: B.
(C) R$ 2.010,00.
(D) R$ 2.004,00.
(E) R$ 2.008,00.

10. (PREF. DE NITERÓI – Agente Fazendário – FGV/2015) Os


12 funcionários de uma repartição da prefeitura foram subme-
tidos a um teste de avaliação de conhecimentos de computação
e a pontuação deles, em uma escala de 0 a 100, está no quadro
abaixo.

505555555560 3,36-3,15=0,21
6263659090100

58
RACIOCÍNIO LÓGICO

05.Resposta: B.
Como 24 é um número par, devemos fazer a segunda regra: ANÁLISE COMBINATÓRIA E PROBABILIDADE. APLICA-
ÇÃO DOS CONTEÚDOS ACIMA LISTADOS EM RESOLU-
ÇÃO DE PROBLEMAS

Análise Combinatória
06. Resposta: D. A Análise Combinatória é a área da Matemática que trata
dos problemas de contagem.

Mediana Princípio Fundamental da Contagem


Vamos colocar os números em ordem crescente Estabelece o número de maneiras distintas de ocorrência
de um evento composto de duas ou mais etapas.
Se uma decisão E1 pode ser tomada de n1 modos e, a deci-
15,15,22,25,28,30 são E2 pode ser tomada de n2 modos, então o número de manei-
ras de se tomarem as decisões E1 e E2 é n1.n2.
Moda é o número que mais aparece, no caso o 15.
Exemplo
07. Resposta: C.
Como o desvio padrão é maior no 3, o erro padrão é propor-
cional, portanto também é maior em 3.
08. Resposta: C.

O número de maneiras diferentes de se vestir é:2(calças).


3(blusas)=6 maneiras

Fatorial
09. Resposta: C. É comum nos problemas de contagem, calcularmos o pro-
Vamos chamar de x a soma dos salários dos 13 funcionários duto de uma multiplicação cujos fatores são números naturais
x/13=1998 consecutivos. Para facilitar adotamos o fatorial.
X=13.1998
X=25974
Vamos chamar de y o funcionário contratado com menor
valor e, portanto, 1,1y o com 10% de salário maior, pois ele ga-
nha y+10% de y Arranjo Simples
Y+0,1y=1,1y Denomina-se arranjo simples dos n elementos de E, p a p,
(x+y+1,1y)/15=2013 toda sequência de p elementos distintos de E.
25974+2,1y=15∙2013
2,1y=30195-25974
2,1y=4221 Exemplo
Y=2010 Usando somente algarismos 5, 6 e 7. Quantos números de 2
algarismos distintos podemos formar?
10. Resposta: A.

M=66,67
Apenas 3 funcionários estão acima da média.

59
RACIOCÍNIO LÓGICO

Se todos as letras fossem distintas, teríamos 14! Permuta-


ções. Como temos uma letra repetida, esse número será menor.
Temos 3P, 2A, 2L e 3 E

Combinação Simples
Dado o conjunto {a1, a2, ..., an} com n objetos distintos, pode-
mos formar subconjuntos com p elementos. Cada subconjunto
com i elementos é chamado combinação simples.

Exemplo
Calcule o número de comissões compostas de 3 alunos que
podemos formar a partir de um grupo de 5 alunos.
Solução

Observe que os números obtidos diferem entre si:


Pela ordem dos elementos: 56 e 65
Pelos elementos componentes: 56 e 67 Números Binomiais
Cada número assim obtido é denominado arranjo simples O número de combinações de n elementos, tomados p a p,
dos 3 elementos tomados 2 a 2. também é representado pelo número binomial .
Indica-se

Binomiais Complementares
Dois binomiais de mesmo numerador em que a soma dos
denominadores é igual ao numerador são iguais:
Permutação Simples
Chama-se permutação simples dos n elementos, qualquer
agrupamento(sequência) de n elementos distintos de E.
O número de permutações simples de n elementos é indi-
cado por Pn. Relação de Stifel

Exemplo
Quantos anagramas tem a palavra CHUVEIRO? Triângulo de Pascal
Solução
A palavra tem 8 letras, portanto:

Permutação com elementos repetidos


De modo geral, o número de permutações de n objetos, dos
quais n1 são iguais a A, n2 são iguais a B, n3 são iguais a C etc.

Exemplo
Quantos anagramas tem a palavra PARALELEPÍPEDO?
Solução

60
RACIOCÍNIO LÓGICO

03. (IF/ES – Administrador – IFES/2017) Seis livros diferen-


tes estão distribuídos em uma estante de vidro, conforme a fi-
gura abaixo:

Binômio de Newton
Denomina-se binômio de Newton todo binômio da forma Considerando-se essa mesma forma de distribuição, de
quantas maneiras distintas esses livros podem ser organizados
, com n∈N. Vamos desenvolver alguns binômios: na estante?
(A) 30 maneiras
(B) 60 maneiras
(C) 120 maneiras
(D) 360 maneiras
(E) 720 maneiras

Respostas

01. Resposta: A.
Observe que os coeficientes dos termos formam o triângulo P2⋅P6=2!⋅6!=2⋅720=1440
de Pascal.
02. Resposta: C.
__ ___ __ __
6⋅ 5⋅4⋅ 3=360

03. Resposta: E.
P6=6!=6⋅5⋅4⋅3⋅2⋅1=720
04. Resposta: E.
P4=4!= 4⋅3⋅2⋅1=24

QUESTÕES Experimento Aleatório

01. (UFES - Assistente em Administração – UFES/2017) Qualquer experiência ou ensaio cujo resultado é imprevi-
Uma determinada família é composta por pai, por mãe e por seis sível, por depender exclusivamente do acaso, por exemplo, o
filhos. Eles possuem um automóvel de oito lugares, sendo que lançamento de um dado.
dois lugares estão em dois bancos dianteiros, um do motorista e
o outro do carona, e os demais lugares em dois bancos traseiros. Espaço Amostral
Eles viajarão no automóvel, e o pai e a mãe necessariamente Num experimento aleatório, o conjunto de todos os resul-
ocuparão um dos dois bancos dianteiros. O número de maneiras tados possíveis é chamado espaço amostral, que se indica por E.
de dispor os membros da família nos lugares do automóvel é No lançamento de um dado, observando a face voltada para
igual a: cima, tem-se:
(A) 1440 E={1,2,3,4,5,6}
(B) 1480 No lançamento de uma moeda, observando a face voltada
(C) 1520 para cima:
(D) 1560 E={Ca,Co}
(E) 1600
Evento
02. (TJ/RS - Técnico Judiciário – FAURGS/2017) Tomando É qualquer subconjunto de um espaço amostral.
os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7, quantos números pares de 4 No lançamento de um dado, vimos que
algarismos distintos podem ser formados? E={1,2,3,4,5,6}
(A) 120. Esperando ocorrer o número 5, tem-se o evento {5}: Ocor-
(B) 210. rer um número par, tem-se {2,4,6}.
(C) 360.
(D) 630.
(E) 840.

61
RACIOCÍNIO LÓGICO

Exemplo Adição de probabilidades


Considere o seguinte experimento: registrar as faces volta- Sejam A e B dois eventos de um espaço amostral E, finito e
das para cima em três lançamentos de uma moeda. não vazio. Tem-se:

a) Quantos elementos tem o espaço amostral?


b) Descreva o espaço amostral. Exemplo
No lançamento de um dado, qual é a probabilidade de se
Solução obter um número par ou menor que 5, na face superior?
a) O espaço amostral tem 8 elementos, pois cada lançamen-
to, há duas possibilidades. Solução
E={1,2,3,4,5,6} n(E)=6
2x2x2=8 Sejam os eventos
b) E={(C,C,C), (C,C,R),(C,R,C),(R,C,C),(R,R,C),(R,C,R),(- A={2,4,6} n(A)=3
C,R,R),(R,R,R)} B={1,2,3,4} n(B)=4

Probabilidade
Considere um experimento aleatório de espaço amostral E
com n(E) amostras equiprováveis. Seja A um evento com n(A)
amostras.

Probabilidade Condicional
Eventos complementares É a probabilidade de ocorrer o evento A dado que ocorreu o
Seja E um espaço amostral finito e não vazio, e seja A um evento B, definido por:
evento de E. Chama-se complementar de A, e indica-se por
, o evento formado por todos os elementos de E que não per-
tencem a A.

E={1,2,3,4,5,6}, n(E)=6
B={2,4,6} n(B)=3
A={2}

Eventos Simultâneos
Considerando dois eventos, A e B, de um mesmo espaço
Note que amostral, a probabilidade de ocorrer A e B é dada por:

Exemplo
Uma bola é retirada de uma urna que contém bolas colori- QUESTÕES
das. Sabe-se que a probabilidade de ter sido retirada uma bola
vermelha é Calcular a probabilidade de ter sido retirada uma 01. (TJ/RS - Técnico Judiciário – FAURGS/2017) Em cada um
bola que não seja vermelha. de dois dados cúbicos idênticos, as faces são numeradas de 1 a
6. Lançando os dois dados simultaneamente, cuja ocorrência de
Solução cada face é igualmente provável, a probabilidade de que o pro-
duto dos números obtidos seja um número ímpar é de:
(A) 1/4.
(B) 1/3.
são complementares.
(C) 1/2.
(D) 2/3.
(E) 3/4.

62
RACIOCÍNIO LÓGICO

02. (SAP/SP - Agente de Segurança Penitenciária - MS- 03. Resposta: C.


CONCURSOS/2017) A uma excursão, foram 48 pessoas, entre
homens e mulheres. Numa escolha ao acaso, a probabilidade P=6x6=36
de se sortear um homem é de 5/12 . Quantas mulheres foram Pra ser maior ou igual a 10:
à excursão? 4+6
(A) 20 5+5
(B) 24 5+6
(C) 28 6+4
(D) 32 6+5
6+6
03. (UPE – Técnico em Administração – UPENET/2017) Qual
a probabilidade de, lançados simultaneamente dois dados ho-
nestos, a soma dos resultados ser igual ou maior que 10?
(A) 1/18
(B) 1/36 04. Resposta: A.
(C) 1/6 Praticam apenas corrida: 80-30=50
(D) 1/12 Apenas caminhada:x
(E) ¼ X+50+30+50=200
70
04. (UPE – Técnico em Administração – UPENET/2017) P=70/200=7/20
Uma pesquisa feita com 200 frequentadores de um parque, em
que 50 não praticavam corrida nem caminhada, 30 faziam cami- 05. Resposta: A.
nhada e corrida, e 80 exercitavam corrida, qual a probabilidade M5={5,10,15,20,25,30,35,40}
de encontrar no parque um entrevistado que pratique apenas P=8/40=1/5=0.2
caminhada?
(A) 7/20
(B) 1/2
(C)1/4
(D) 3/20
(E) 1/5

05. (POLÍCIA CIENTÍFICA/PR – Perito Criminal – IBFC/2017)


A probabilidade de se sortear um número múltiplo de 5 de uma
urna que contém 40 bolas numeradas de 1 a 40, é:
(A) 0,2
(B) 0,4
(C) 0,6
(D) 0,7
(E) 0,8

Respostas

01. Resposta: A.
Para o produto ser ímpar, a única possibilidade, é que os
dois dados tenham ímpar:

02. Resposta: C.
Como para homens é de 5/12, a probabilidade de escolher
uma mulher é de 7/12

12x=336
X=28

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