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D5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, fotos etc.).

1. (SAEPB). Leia o texto abaixo. Disponível em:


<http://www.novaserrana.mg.gov.br/imagens/371/im
agens_2720091816350.jpg>. Acesso em: 15 jan.
2011.

De acordo com esse texto, cães e gatos


A) devem ser cuidados por um adulto.
B) devem ser vacinados.
C) podem transmitir doenças às crianças.
D) precisam conviver juntos.
E) são animais perigosos.

3. (SAEPE). Leia o texto abaixo e


responda.

WATTERSON, Bill. Disponível em:


http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/c
oletaneas/calvin-seus-amigos-428892.shtml>.
Acesso em: 31 out. 2012.

Infere-se desse texto que


A) o garoto diverte-se ao atrapalhar a leitura do
pai.
B) o garoto gosta de situações incomuns. Disponível em
C) o garoto incomoda o pai com perguntas. <http://www.cvi.org.br/cartum-porta-estreita.asp>.
D) o pai sente-se confuso com as perguntas do Acesso em: 16 mar. 2012.
filho.
E) o pai estuda sobre o nascimento de animais. A partir da leitura do Texto , conclui-se que
A) existem cadeiras de rodas que passam por
portas estreitas.
B) existem locais que não são adaptados para
2. (SAEPE). Leia o texto abaixo e cadeirantes.
responda. C) os bebedouros devem ser colocados próximos
aos banheiros.
D) os bebedouros de locais públicos são
acessíveis a qualquer pessoa.
E) os cadeirantes não podem usar banheiros
públicos.
D20 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do
mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será
recebido.

4. (SAEPE). Leia o texto abaixo e Os textos acima tratam do mesmo assunto, ou seja,
responda. da relação entre patrão e empregado. Os dois se
TEXTO 1 diferenciam, porém, pela abordagem temática. O
Graduação texto II em relação ao texto I apresenta uma:
(A) ironia.
Para ingressar no mercado, o perito forense (B) semelhança.
computacional (não se assuste, é assim que um (C) oposição.
caçador de hackers é chamado oficialmente) (D) aceitação.
precisa ter algum curso superior completo. Mas, (E) confirmação.
como a profissão é nova, ainda não existem
faculdades específicas. Ou seja, vale formação
superior em qualquer curso. Mas, claro, algumas
formações podem lhe dar conhecimentos mais 6. (SAEPE). Leia o texto abaixo e
adequados. Engenharia eletrônica e ciências da responda.
computação garantem boas ferramentas técnicas e
direito ajuda muito na hora de produzir laudos que,
em seguida, são analisados por juízes e
advogados.

TEXTO 2
Onde trabalhar

O perito tem quatro possibilidades de


emprego:
• ser contratado por uma empresa de
consultoria, que é chamada quando pinta um
problema em outra empresa;
• ser perito da Polícia Federal ou Estadual,
que mantém seu próprio corpo de especialistas;
• ser autônomo e ser convocado pelo juiz de
um tribunal ou por alguma pessoa ou empresa para
trabalhar num caso específico;
• trabalhar em uma empresa para fazer
segurança virtual preventiva. Ou seja, proteger os
sistemas antes de serem atacados por hackers.
Mundo Estranho, São Paulo: Abril, ed.48, fev. 2006,
p. 22.

Comparando-se esses textos, pode-se afirmar que


os dois
A) divulgam as possibilidades de uma nova
profissão.
B) fazem referência à garantia de emprego no
mercado.
C) foram escritos com finalidades bem
diferenciadas.
D) mostram que a Polícia Federal precisa desse
profissional.
E) usam linguagem predominante computacional.

Em ambos os textos, o sentimento que estimula os


5. Leia o texto a seguir e responda.
autores é
Texto I
A) a comemoração festiva.
B) a fixação na natureza.
“Sou completamente a favor da flexibilização das
C) o amor saudoso.
relações trabalhistas, pois a velhíssima legislação
D) o presente de paz.
brasileira, além de anacrônica, vem
E) o retorno à infância.
comprometendo seriamente a nossa
competitividade em nível global.”

Texto II
7. Leia os textos abaixo.
“É uma falácia dizer que com a eliminação dos Texto 1
direitos trabalhistas se criarão mais empregos. O Areia é mais suja do que a água no litoral
trabalhador brasileiro já é por demais castigado de São Paulo
para suportar mais essa provocação.”
O Povo, 17 abr. 1997. A qualidade do mar das praias do litoral de
São Paulo vem melhorando, aponta estudo da
Cetesb (Agência Ambiental do Estado). Mas não
adianta fugir da água e ficar na areia para tentar se
ver livre de micro-organismos que provocam
doenças.
Levantamento realizado no ano passado em
oito praias do litoral norte e da Baixada Santista
inclui testes também na areia, que foi “reprovada”
em todos. [...]
A contaminação da areia tem origem na
própria água do mar, nos rios e córregos que
desembocam na orla, no lixo e na chuva que lava
as ruas e chega às praias.
A Cetesb escolheu para o estudo praias
muito frequentadas, como Pitangueiras (Guarujá),
muito sujas, como Gonzaguinha (São Vicente), e
também mais distantes da cidade e limpas, caso do
Sino, em Ilhabela e do Tenório, em Ubatuba.
Embora não exista um padrão máximo de
coliformes na areia, em todos os testes a água
tinha menores concentrações de microrganismos
nocivos.
Segundo Claudia Lamparelli, do setor de
águas litorâneas da Cetesb, a areia seca fica mais
suja do que a úmida porque, onde o mar avança
sobre a praia, existe uma lavagem natural.
Disponível em:
<http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/776005-are
ia-e-mais-suja-do-que-a-agua-no-litoral-de-sao-paul
o.shtml>.
Acesso em: 26 out. 2012. *Adaptado: Reforma
Ortográfica. Fragmento.

Texto 2

Disponível em:
<http://enquantoeuisso.blogspot.com.br/2010/07/o-r
io-de-janeiro-lindo-praia-suja.html>. Acesso em: 1
ago. 2012.
Qual é a informação comum a esses textos?
A) A origem da contaminação das areias da praia.
B) A poluição encontrada nas areias das praias.
C) A qualidade da água do mar no litoral de São
Paulo.
D) Os benefícios da prática de esportes
aquáticos.
E) Os riscos de praticar o surfe em mar agitado.
D7 – Identificar a tese de um texto.

8. (SEAPE). Leia o texto abaixo. diferenciar a nobreza dos demais, não tinham a
petulância que a etiqueta adquiriu depois. Os
Desafio e resposta nobres usavam as boas maneiras com
naturalidade, para marcar uma diferença política
“As árvores querem ficar quietas. Mas o que já existia. E representavam esse teatro da
vento as balança.” O provérbio chinês sintetiza o mesma forma para todos. Depois da Revolução
desafio enfrentado pelos jornais. Com o avanço da Francesa, as pessoas começam a aprender
mídia eletrônica, os impressos pareciam resvalar etiqueta para ascender socialmente. Daí por que
para segundo plano na ordem dos meios de ela passou a ser usada de forma desigual – só na
comunicação de massa. A notícia em tempo real foi hora de lidar com os poderosos.
vista como risco para a informação apurada, escrita Revista Superinteressante, junho 1988, nº 6
com rigor e divulgada com exigências estéticas ano 2.
capazes de atrair o leitor. Não faltou quem
anunciasse a morte dos periódicos. O papel não Nesse texto, o autor defende a tese de que
teria condições de competir com a rapidez e (A) a etiqueta mudou, mas continua associada
facilidades oferecidas pela internet. aos interesses do poder.
Profecias catastróficas não constituem (B) a etiqueta sempre foi um teatro
novidade no mundo cultural. A fotografia mataria a apresentado pela realeza.
pintura. Não matou. A televisão mataria o rádio. (C) a etiqueta tinha uma finalidade democrática
Não matou. O videocassete mataria o cinema. Não antigamente.
matou. O jornal mataria o livro. Não matou. A (D) as classes sociais se utilizam da etiqueta
internet mataria o jornal. Não matou. O tempo se desde o século XV.
encarregou de provar que os agouros não (E) as pessoas evoluíram a etiqueta para
passavam de vaticínios de Cassandra. A razão: ao descomplicá-la.
contrário da visão míope dos que rejeitam
convivências, o novo agrega, não exclui.
Com a certeza de que as novas mídias
ampliam as possibilidades do jornal, o Correio 10. (2ª P.D – Seduc-GO). Leia o texto abaixo e
Braziliense promoveu ousada reforma editorial. responda.
Correio Braziliense, 21 jun. 2009. Fragmento.
Língua
O trecho em que se destaca a tese do autor é: Caetano Veloso
A) “O provérbio chinês sintetiza o desafio Gosto de sentir a minha língua roçar a língua de
enfrentado pelos jornais.”. (1° parágrafo) Luís Camões
B) “A notícia em tempo real foi vista como risco Gosto de ser e de estar.
para a informação apurada,...”. (1° E quero me dedicar a criar confusões de prosódia.
parágrafo) E uma profusão de paródias.
C) “Não faltou quem anunciasse a morte dos Que encurtem dores.
periódicos.”. (final do 1° parágrafo) E furtem cores como camaleões.
D) “Profecias catastróficas não constituem Gosto do Pessoa na pessoa.
novidade no mundo cultural.”. (2° parágrafo) Da rosa no Rosa.
E) “... o novo agrega, não exclui.”. (final do 2° E sei que a poesia está para a prosa.
parágrafo) Assim como o amor está para a amizade
e quem há de negar que esta lhe é superior?
E deixe os Portugais morrerem à míngua
“Minha pátria é minha língua”
9. Leia o texto a seguir e responda. Fala Mangueira! Fala!
Flor do Lácio Sambódromo Lusamérica latim em
O teatro da etiqueta pó.
O que quer
O que pode esta língua?
[...]
No século XV, quando se instalavam os
Disponível em:
Estados nacionais e a monarquia absoluta na
http://letras.terra.com.br/caetano-veloso/44738/
Europa, não havia sequer garfos e colheres nas
Acesso em: 14/05/2012
mesas de refeição: cada comensal trazia sua faca
para cortar um naco da carne – e, em caso de
A tese defendida pelo autor do texto é que
briga, para cortar o vizinho. Nessa Europa bárbara,
A) a língua portuguesa está repleta de
que começava a sair da Idade Média, em que nem
dificuldades.
os nobres sabiam escrever, o poder do rei devia se
B) autores de língua portuguesa têm estilos
afirmar de todas as maneiras aos olhos de seus
diferentes.
súditos como uma espécie de teatro. Nesse
contexto surge a etiqueta, marcando momento a C) a pátria dos falantes é a língua, superando as
momento o espetáculo da realeza: só para servir o fronteiras geopolíticas.
vinho ao monarca havia um ritual que durava até D) na língua, é fundamental a associação de
dez minutos. palavras para criar efeitos sonoros.
Quando Luís XV, que reinou na França de E) Mangueira é uma legítima representante dos
1715 a 1774, passou a usar lenço não como falantes da língua portuguesa.
simples peça de vestuário, mas para limpar o nariz,
ninguém mais na corte de Versalhes ousou
assoar-se com os dedos, como era costume. Mas
todas essas regras, embora servissem para
D8 – Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.

11. Leia o texto a seguir e responda. (D) desconfiança do articulista quanto ao


financiamento de recursos para os índios.
Índio plantando soja?

Causou sensação nos jornais, há poucos


dias, a divulgação de síntese do estudo publicado 12. (SADEAM). Leia o texto abaixo.
na revista Science por Michael Heckenberger e
outros pesquisadores, dando conta de que entre Direito às ciclovias
1250 e 1400 havia na região do Xingu “aldeias
gigantescas”, com até 500 mil metros quadrados e Quem vivencia as cidades brasileiras –
5 mil pessoas, interligadas por estradas de até 5 vivendo no sentido intenso da palavra, sem se
quilômetros de extensão por 50 metros de largura. acomodar apenas com a sua vidinha pessoal –
Nesses lugares havia ainda, segundo o artigo, conhece a importância das bicicletas como
represas, pontes, aterros e fossas. [...] modalidade de transporte urbano, tanto do ponto de
De qualquer forma, o estudo voltou a pôr em vista da sustentabilidade ambiental quanto diante
evidência o tema indígena, num momento em que da precariedade dos transportes coletivos [...].
se multiplicam os conflitos envolvendo muitas Pois bem, a bicicleta foi inventada em 1790
etnias, na Amazônia, nos dois Matos Grossos, no (de madeira e impulsionada com os pés, embora
Paraná, na Bahia, em Pernambuco, em Santa quatro séculos antes desse feito Leonardo da Vinci
Catarina, em quase toda parte.[...] já a tivesse desenhado com pedais e correntes).
Também preocupante é uma declaração Em 1898, veio ao Brasil apenas para consumo e
atribuída pelos jornais ao novo presidente da Funai diversão dos riquíssimos barões do café, e apenas
(o 33o em 35 anos), em sua posse. Disse ele – em 1948 começou a ser fabricada no país e se
assegura o noticiário – que o grande desafio “é tornou popular. A magrela ou bike, como é
transformar as economias indígenas para que elas carinhosamente chamada por muitos apaixonados
tenham auto-sustentação”. Para ele, “os índios em nosso país – e largamente utilizada como meio
devem produzir um excedente para que possam eficiente de locomoção especialmente na China e
vender e não precisem mais pedir ajuda”. Holanda – pode ser uma excelente ferramenta de
Complicado. Para produzir excedentes e vender, as mobilidade e acessibilidade eficaz e agregadora.
culturas indígenas têm de modificar-se Daí a importância de implementar os projetos de
profundamente, provavelmente complexificar-se circulação (ciclovias, ciclofaixas, circulação
socialmente, adquirir tecnologias que não geram partilhada), de sinalização (vertical, horizontal,
eles mesmos, tornar-se dependentes por esse e semafórica), de estacionamento (bicicletários,
outros motivos. Provavelmente, deixar de ser paraciclos), de campanhas educativas (para
índios. Será esse o objetivo da Funai? Integrar as ciclistas, usuários de outros veículos e pedestres),
culturas indígenas à cultura externa, transformá-las, da definição da área de abrangência (com a
levá-las a perder a identidade e tantas definição de limites extremos – interesse,
características que deveríamos lutar para que necessidade, limite físico) e integração com outros
subsistam, na medida em que apontam para várias meios de transporte equipados para tal. Além de
utopias humanas? Para quê? As razões invocadas alternativas viáveis como linhas de crédito para
são quase vergonhosas: “Não temos recursos população de baixa renda na aquisição de
financeiros para a assistência indígena nem para bicicletas e equipamentos de proteção pessoal.
demarcação.” HELENA, Heloísa. Correio Braziliense. 30 jul. 2011.
É grave. A se configurarem essas palavras, Fragmento.
o órgão encarregado da política indígena confessa
sua impotência. E propõe caminhos que nascem O trecho “... largamente utilizada como meio
não das necessidades nem dos desejos do País, eficiente de locomoção especialmente na China e
mas de problemas orçamentários. [...]  Holanda...” (2° parágrafo) é uma estratégia
Quanto à Amazônia, a política de fomento agrícola argumentativa baseada
deve concentrar-se em áreas já desmatadas, e não A) na comparação.
provocar novos desmatamentos; o modelo deve ser B) na exemplificação.
o da agricultura ecológica e dos sistemas C) na relação causa-consequência.
agroflorestais; a política agrícola deve estimular o D) no argumento de autoridade.
cumprimento da legislação ambiental, E) no histórico da invenção da bicicleta.
especialmente a manutenção de áreas de
preservação permanente e reserva legal.
Nessa moldura, não cabe índio plantando soja.
(Washington Novaes, O Estado de S.Paulo, 13. (SEAPE). Leia o texto abaixo.
26/9/2003, p. A 2)
Cuidar da saúde... de todos
Observe como são curtos os períodos
“Complicado.” e “É grave.” Eles têm a função Mundo Jovem: Que questões devemos
de introduzir o 4º e o 5º parágrafos, ao mesmo levar em conta para termos uma vida saudável?
tempo em que, em relação ao texto como um Jane Maria Reos Wolff: Devemos ter a
todo, enfatizam a responsabilidade com as atitudes que vão trazer
(A) preocupação do articulista em destacar a para nós uma qualidade de vida melhor. A atividade
insegurança econômica dos índios. física é fundamental. E não precisamos ir lá para a
(B) discordância do articulista em relação às academia malhar. Podemos caminhar ao ar livre,
declarações do novo presidente da Funai. próximo ao local onde moramos, onde trabalhamos.
(C) necessidade de integrar à cultura indígena as Uns 30 minutos e ir acrescentando 10 minutos a
novas tecnologias. cada semana, até chegar em uma hora, três vezes
por semana. Na caminhada, olhamos o ambiente e gostaram de sua roupagem do que pelo fato
estamos nos cuidando. Esse é um momento muito
importante, porque envolve cuidado e alguma
de apreciarem o conteúdo. [...]
distração. Melhora a saúde física, porque
trabalhamos a musculatura e as articulações, Um argumento que sustenta a tese de que “a
melhoramos as atividades cardíaca e respiratória. A embalagem agora é uma forma de conquistar
circulação melhora nosso corpo. Estaremos
fazendo um bem para nós mesmos modificando a o consumidor” é que
atividade. Em vez de ficarmos sentados o tempo A) a embalagem passou a ser mais bem
todo na frente da televisão, vamos caminhar, cuidada.
correr...
Mas quem prefere esportes ou mesmo a B) a embalagem tem formatos muito
academia, fique à vontade: o importante é fazer curiosos.
atividade física. Outra atitude que não pensamos C) a embalagem objetiva vestir bem os
muito como cuidado de saúde é o uso do cinto de
segurança, que pode prevenir acidentes graves e
produtos.
poupar nossa vida. [...] Então precisamos estar D) os produtos infantis trazem os
atentos a essas atitudes de preservação e de super-heróis.
prevenção relativas à nossa saúde. E) os consumidores são atraídos pela
Disponível em:
<http://www.mundojovem.pucrs.br/entrevista-02-20 embalagem
12.php>. Acesso em: 22 dez. 2011. Fragmento.

Nesse texto, para defender a importância da


atividade física para a saúde, a entrevistada utiliza
como argumento o trecho:
A) “A atividade física é fundamental.”. (2°
parágrafo)
B) “Melhora a saúde física, porque trabalhamos a
musculatura e as articulações,...”. (2°
parágrafo)
C) “Em vez de ficarmos sentados o tempo
todo...”. (2° parágrafo)
D) “Mas quem prefere esportes ou mesmo a
academia, fique à vontade...”. (3° parágrafo)
E) “... o uso do cinto de segurança, que pode
prevenir acidentes graves...”. (último
parágrafo)

14. (3ª P.D – SEDUC-GO). Leia o texto abaixo e


responda.
Amor à primeira vista

Papel, plástico, alumínio. Modernas


embalagens industrializadas são
essencialmente confeccionadas com essas três
matérias-primas. Mas o resultado está longe
de ser monótono.
Desde que os especialistas em vendas
descobriram que a embalagem é um dos
primeiros fatores que influenciam a escolha
do consumidor, ela passou a ser estudada com
mais atenção. Atualmente, estampa cores
fortes, letras garrafais e formatos curiosos na
tentativa de chamar a atenção nas prateleiras
dos supermercados. Produtos infantis, por
exemplo, apelam para desenhos animados ou
super-heróis da moda para derrubar a
concorrência. Provavelmente é o caso do
achocolatado que você toma de manhã, do
queijinho suíço do meio da tarde e até mesmo
da sopinha da noite.
Essas embalagens despertam o
interesse dos consumidores muitas vezes, eles
levam o produto para casa mais porque
D10 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa

15. (SAEPE). Leia os textos abaixo. acompanhamento da música. Abriu os lábios,


simulando cantar. Cantou. [...] Estava batizado,
Domingão crismado e ungido: uma vez Flamengo, sempre
Flamengo.
Domingo, eu passei o dia todo de bode. O pessoal desceu na Gávea, empurrando
Mas, no começo da noite, melhorei e resolvi bater Eváglio para descer também e continuar a festa,
um fio para o Zeca. mas Eváglio mora em Ipanema, e já com o pé no
– E aí, cara? Vamos no cinema? estribo se lembrou. Loucura continuar Flamengo
– Sei lá, Marcos. Estou meio pra baixo... [...] Segurou firme na porta, gritou: “Eu volto, gente!
– Eu também tava, cara. Mas já estou Vou só trocar de roupa” e, não se sabe como,
melhor. chegou intacto ao lar, já sem compromisso clubista.
E lá fomos nós. O ônibus atrasou, e nós ANDRADE, Carlos Drummond de. Disponível em:
pagamos o maior mico, porque, quando chegamos, <http://flamengoeternamente.blogspot.com/2007/04
o filme já tinha começado. [...] /o-torcedor-carlos-drummond-de-andrade.
Saímos de lá, comentando: html>. Acesso em: 13 jan. 2011. Fragmento.
– Que filme massa!
– Maneiro mesmo! O clímax desse texto encontra-se no trecho:
Mas já era tarde, e nem deu para contar os A) “... acabou se metendo num ônibus em que
últimos babados pro Zeca. Afinal, segunda-feira é não cabia mais ninguém,...”. (2° parágrafo)
dia de trampo e eu detesto queimar o filme com o B) “Eváglio sentiu-se dentro do Maracanã, até
patrão. mesmo dentro da bola chutada por 44 pés.”.
Não vejo a hora de chegar o final de (3° parágrafo)
semana de novo para eu agitar um pouco mais. C) “Lembrando-se de que torcera pelo vencido,
CAVÉQUIA, Márcia Paganini. Disponível em: teve medo, para não dizer terror.”. (4°
<http://migre.me/rP9xe>. Acesso em: 16 out. 2015. parágrafo)
Fragmento. D) “Estava batizado, crismado e ungido: uma vez
Flamengo, sempre Flamengo.”. (5°
Nesse texto, a história tem início quando parágrafo)
A) Marcos convida Zeca para ir ao cinema. E) “O pessoal desceu na Gávea, empurrando
B) o filme começa. Eváglio para descer também e continuar a
C) o ônibus atrasa. festa,...”. (último parágrafo)
D) Zeca aceita o convite feito por Marcos.
E) Zeca e Marcos chegam ao cinema.

17. (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.

16. (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. Folhas secas

O torcedor Eu estava dando uma aula de Matemática e


todos os alunos acompanhavam atentamente.
No jogo de decisão do campeonato, Eváglio Todos?
torceu pelo Atlético Mineiro, não porque fosse Quase. Carolina equilibrava o apontador na
atleticano ou mineiro, mas porque receava o ponta da régua, Lucas recolhia as borrachas dos
carnaval nas ruas se o Flamengo vencesse. vizinhos e construía um prédio, Renata conferia as
Visitava um amigo em bairro distante, nenhum dos canetas e os lápis do seu estojo vermelhíssimo e
dois tem carro, e ele previa que a volta seria Hélder olhava para o pátio.
problema. O pátio? O que acontecia no pátio?
O Flamengo triunfou, e Eváglio deixou de ser Após o recreio, dona Natália varria
atleticano para detestar todos os clubes de futebol, calmamente as folhas secas e amontoava e
que perturbam a vida urbana com suas vitórias. guardava tudo dentro de um enorme saco plástico
Saindo em busca de táxi inexistente, acabou se azul. Terminando o varre-varre, dona Natália
metendo num ônibus em que não cabia mais amarrou a boca do saco plástico e estacionou
ninguém, e havia duas bandeiras rubro-negras para aquele bafuá de folhas secas perto do portão.
cada passageiro. E não eram bandeiras pequenas Hélder observava atentamente. E eu
nem torcedores exaustos: estes pareciam terem observava a observação de Hélder – sem
guardado a capacidade de grito para depois da descuidar da minha aula de Matemática. De
vitória. repente, Hélder foi arregalando os olhos e franzindo
Eváglio sentiu-se dentro do Maracanã, até a testa.
mesmo dentro da bola chutada por 44 pés. A bola Qual o motivo do espanto?
era ele, embora ninguém reparasse naquela esfera Hélder percebeu alguma coisa no meio das
humana que ansiava por tornar a ser gente a folhas movendo-se desesperadamente, com
caminho de casa. aflição, sufoco, falta de ar. Hélder buscava
Lembrando-se de que torcera pelo vencido, interpretações para a cena, analisava
teve medo, para não dizer terror. Se lessem em seu possibilidades, mas o perfil do passarinho já se
íntimo o segredo, estava perdido. Mas todos delineava na transparência azul do plástico.
cantavam, sambavam com alegria tão pura que ele Um pássaro novo caiu do ninho e foi
próprio começou a sentir um pouco de Flamengo confundido com as folhas secas e foi varrido e
dentro de si. Era o canto? agora lutava pela liberdade.
Eram braços e pernas falando além da – Ele tá preso!
boca? A emanação de entusiasmo o contagiava e O grito de Hélder interrompeu o final da
transformava. Marcou com a cabeça o multiplicação de 15 por 127. Todos os alunos
olharam para o pátio. E todos nós concordamos, VEIGA, José J. Disponível em:
sem palavras: o bico do passarinho tentava romper <http://www.portugues.com.br/literatura>. Acesso
aquela estranha pele azul. Hélder saiu da sala e em: 5 mar. 2012. Fragmento.
nós fomos atrás. E antes que eu pudesse
pronunciar a primeira sílaba da palavra “calma”, o Uma característica da tipologia narrativa que
saco plástico simplesmente explodiu, as folhas predomina nesse texto é:
voaram e as crianças pularam de alegria. A) a caracterização dos personagens.
Alguns alunos dizem que havia dois B) a descrição do ambiente e dos fatos.
passarinhos presos. Outros viram três passarinhos C) o desfecho inesperado.
voando felizes e agradecidos. Lucas diz que era um D) o momento de maior tensão no enredo.
beija-flor. Renata insiste que era uma cigarra. Eu, E) o narrador onipresente.
sinceramente, só vi folhas secas voando.
Para concluir esta inesquecível aula de
Matemática, pegamos vassouras, pás e sacos
plásticos e fomos varrer novamente o pátio.
MARQUES, Francisco. Disponível em:
<http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/folh
as-secas-634210.shtml>.
Acesso em: 14 fev. 2012.

Nesse texto, o elemento gerador da narrativa é o


fato de
A) Carolina equilibrar o apontador com a régua.
B) Dona Natália varrer as folhas do pátio da
escola.
C) Hélder se espantar com algo se mexendo
dentro do saco plástico.
D) Lucas recolher as borrachas dos amigos para
construir um castelo.
E) Renata conferir as canetas e os lápis de seu
estojo.

18. (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.

A hora dos ruminantes

A noite chegava cedo em Manarairema. Mal


o sol se afundava atrás da serra – quase que de
repente, como caindo – já era hora de acender
candeeiros, de recolher bezerros, de se enrolar em
xales. A friagem até então continuada nos
remansos do rio, em fundos de grotas, em porões
escuros, ia se espalhando, entrando nas casas,
cachorro de nariz suado farejando.
Manarairema, ao cair da noite – anúncios,
prenúncios, bulícios. Trazidos pelo vento que bate
pique nas esquinas, aqueles infalíveis latidos,
choros de criança com dor de ouvido, com medo do
escuro. Palpites de sapos em conferência, grilos
afiando ferros, morcegos costurando a esmo,
estendendo panos pretos, enfeitando o largo para
alguma festa soturna.
Manarairema vai sofrer a noite. [...]
Não se podia mais sair de casa, os bois
atravancavam as portas e não davam passagem,
não podiam; não tinham para onde se mexer.
Quando se abria uma janela não se conseguia mais
fechá-la, não havia força que empurrasse para trás
aquela massa elástica de chifres, cabeças e
pescoços que vinha preencher o espaço.
Frequentemente surgiam brigas, e seus
estremecimentos repercutiam longe, derrubavam
paredes distantes e causavam novas brigas, até
que os empurrões, chifradas, ancadas forçassem
uma arrumação temporária. O boi que perdesse o
equilíbrio e ajoelhasse nesses embates não
conseguia mais se levantar, os outros o pisavam
até matar, um de menos que fosse já folgava um
pouco o aperto – mas só enquanto os empurrões
vindos de longe não restabelecessem a angústia.
[...]

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