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4. (SAEPE). Leia o texto abaixo e Os textos acima tratam do mesmo assunto, ou seja,
responda. da relação entre patrão e empregado. Os dois se
TEXTO 1 diferenciam, porém, pela abordagem temática. O
Graduação texto II em relação ao texto I apresenta uma:
(A) ironia.
Para ingressar no mercado, o perito forense (B) semelhança.
computacional (não se assuste, é assim que um (C) oposição.
caçador de hackers é chamado oficialmente) (D) aceitação.
precisa ter algum curso superior completo. Mas, (E) confirmação.
como a profissão é nova, ainda não existem
faculdades específicas. Ou seja, vale formação
superior em qualquer curso. Mas, claro, algumas
formações podem lhe dar conhecimentos mais 6. (SAEPE). Leia o texto abaixo e
adequados. Engenharia eletrônica e ciências da responda.
computação garantem boas ferramentas técnicas e
direito ajuda muito na hora de produzir laudos que,
em seguida, são analisados por juízes e
advogados.
TEXTO 2
Onde trabalhar
Texto II
7. Leia os textos abaixo.
“É uma falácia dizer que com a eliminação dos Texto 1
direitos trabalhistas se criarão mais empregos. O Areia é mais suja do que a água no litoral
trabalhador brasileiro já é por demais castigado de São Paulo
para suportar mais essa provocação.”
O Povo, 17 abr. 1997. A qualidade do mar das praias do litoral de
São Paulo vem melhorando, aponta estudo da
Cetesb (Agência Ambiental do Estado). Mas não
adianta fugir da água e ficar na areia para tentar se
ver livre de micro-organismos que provocam
doenças.
Levantamento realizado no ano passado em
oito praias do litoral norte e da Baixada Santista
inclui testes também na areia, que foi “reprovada”
em todos. [...]
A contaminação da areia tem origem na
própria água do mar, nos rios e córregos que
desembocam na orla, no lixo e na chuva que lava
as ruas e chega às praias.
A Cetesb escolheu para o estudo praias
muito frequentadas, como Pitangueiras (Guarujá),
muito sujas, como Gonzaguinha (São Vicente), e
também mais distantes da cidade e limpas, caso do
Sino, em Ilhabela e do Tenório, em Ubatuba.
Embora não exista um padrão máximo de
coliformes na areia, em todos os testes a água
tinha menores concentrações de microrganismos
nocivos.
Segundo Claudia Lamparelli, do setor de
águas litorâneas da Cetesb, a areia seca fica mais
suja do que a úmida porque, onde o mar avança
sobre a praia, existe uma lavagem natural.
Disponível em:
<http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/776005-are
ia-e-mais-suja-do-que-a-agua-no-litoral-de-sao-paul
o.shtml>.
Acesso em: 26 out. 2012. *Adaptado: Reforma
Ortográfica. Fragmento.
Texto 2
Disponível em:
<http://enquantoeuisso.blogspot.com.br/2010/07/o-r
io-de-janeiro-lindo-praia-suja.html>. Acesso em: 1
ago. 2012.
Qual é a informação comum a esses textos?
A) A origem da contaminação das areias da praia.
B) A poluição encontrada nas areias das praias.
C) A qualidade da água do mar no litoral de São
Paulo.
D) Os benefícios da prática de esportes
aquáticos.
E) Os riscos de praticar o surfe em mar agitado.
D7 – Identificar a tese de um texto.
8. (SEAPE). Leia o texto abaixo. diferenciar a nobreza dos demais, não tinham a
petulância que a etiqueta adquiriu depois. Os
Desafio e resposta nobres usavam as boas maneiras com
naturalidade, para marcar uma diferença política
“As árvores querem ficar quietas. Mas o que já existia. E representavam esse teatro da
vento as balança.” O provérbio chinês sintetiza o mesma forma para todos. Depois da Revolução
desafio enfrentado pelos jornais. Com o avanço da Francesa, as pessoas começam a aprender
mídia eletrônica, os impressos pareciam resvalar etiqueta para ascender socialmente. Daí por que
para segundo plano na ordem dos meios de ela passou a ser usada de forma desigual – só na
comunicação de massa. A notícia em tempo real foi hora de lidar com os poderosos.
vista como risco para a informação apurada, escrita Revista Superinteressante, junho 1988, nº 6
com rigor e divulgada com exigências estéticas ano 2.
capazes de atrair o leitor. Não faltou quem
anunciasse a morte dos periódicos. O papel não Nesse texto, o autor defende a tese de que
teria condições de competir com a rapidez e (A) a etiqueta mudou, mas continua associada
facilidades oferecidas pela internet. aos interesses do poder.
Profecias catastróficas não constituem (B) a etiqueta sempre foi um teatro
novidade no mundo cultural. A fotografia mataria a apresentado pela realeza.
pintura. Não matou. A televisão mataria o rádio. (C) a etiqueta tinha uma finalidade democrática
Não matou. O videocassete mataria o cinema. Não antigamente.
matou. O jornal mataria o livro. Não matou. A (D) as classes sociais se utilizam da etiqueta
internet mataria o jornal. Não matou. O tempo se desde o século XV.
encarregou de provar que os agouros não (E) as pessoas evoluíram a etiqueta para
passavam de vaticínios de Cassandra. A razão: ao descomplicá-la.
contrário da visão míope dos que rejeitam
convivências, o novo agrega, não exclui.
Com a certeza de que as novas mídias
ampliam as possibilidades do jornal, o Correio 10. (2ª P.D – Seduc-GO). Leia o texto abaixo e
Braziliense promoveu ousada reforma editorial. responda.
Correio Braziliense, 21 jun. 2009. Fragmento.
Língua
O trecho em que se destaca a tese do autor é: Caetano Veloso
A) “O provérbio chinês sintetiza o desafio Gosto de sentir a minha língua roçar a língua de
enfrentado pelos jornais.”. (1° parágrafo) Luís Camões
B) “A notícia em tempo real foi vista como risco Gosto de ser e de estar.
para a informação apurada,...”. (1° E quero me dedicar a criar confusões de prosódia.
parágrafo) E uma profusão de paródias.
C) “Não faltou quem anunciasse a morte dos Que encurtem dores.
periódicos.”. (final do 1° parágrafo) E furtem cores como camaleões.
D) “Profecias catastróficas não constituem Gosto do Pessoa na pessoa.
novidade no mundo cultural.”. (2° parágrafo) Da rosa no Rosa.
E) “... o novo agrega, não exclui.”. (final do 2° E sei que a poesia está para a prosa.
parágrafo) Assim como o amor está para a amizade
e quem há de negar que esta lhe é superior?
E deixe os Portugais morrerem à míngua
“Minha pátria é minha língua”
9. Leia o texto a seguir e responda. Fala Mangueira! Fala!
Flor do Lácio Sambódromo Lusamérica latim em
O teatro da etiqueta pó.
O que quer
O que pode esta língua?
[...]
No século XV, quando se instalavam os
Disponível em:
Estados nacionais e a monarquia absoluta na
http://letras.terra.com.br/caetano-veloso/44738/
Europa, não havia sequer garfos e colheres nas
Acesso em: 14/05/2012
mesas de refeição: cada comensal trazia sua faca
para cortar um naco da carne – e, em caso de
A tese defendida pelo autor do texto é que
briga, para cortar o vizinho. Nessa Europa bárbara,
A) a língua portuguesa está repleta de
que começava a sair da Idade Média, em que nem
dificuldades.
os nobres sabiam escrever, o poder do rei devia se
B) autores de língua portuguesa têm estilos
afirmar de todas as maneiras aos olhos de seus
diferentes.
súditos como uma espécie de teatro. Nesse
contexto surge a etiqueta, marcando momento a C) a pátria dos falantes é a língua, superando as
momento o espetáculo da realeza: só para servir o fronteiras geopolíticas.
vinho ao monarca havia um ritual que durava até D) na língua, é fundamental a associação de
dez minutos. palavras para criar efeitos sonoros.
Quando Luís XV, que reinou na França de E) Mangueira é uma legítima representante dos
1715 a 1774, passou a usar lenço não como falantes da língua portuguesa.
simples peça de vestuário, mas para limpar o nariz,
ninguém mais na corte de Versalhes ousou
assoar-se com os dedos, como era costume. Mas
todas essas regras, embora servissem para
D8 – Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.