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465-10
MONITORAMENTO DE RECALQUE EM
EDIFICAÇÃO UTILIZANDO NÍVEL ÓTICO
GOIÂNIA
2011
Licensed to Jefferson Oliveira do Nascimento Sampaio - jefferson.onj@gmail.com - 057.510.465-10
MONITORAMENTO DE RECALQUE EM
EDIFICAÇÃO UTILIZANDO NÍVEL ÓTICO
GOIÂNIA
2011
Licensed to Jefferson Oliveira do Nascimento Sampaio - jefferson.onj@gmail.com - 057.510.465-10
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Professor Dr. Maurício Martines Sales (Presidente)
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Professora Dra. Márcia Maria dos Anjos Mascarenha
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Professor Dr. Renato Resende Angelim
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AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar a Deus, por nos conduzir até este momento. Aos pais por nos
apoiarem e acreditarem em nós em todos os momentos: na infância, no estudo para o
vestibular, nas dificuldades durante o período de faculdade.
Aos nossos amigos e colegas de curso, que de alguma forma nos encorajaram e
estiveram a disposição para ajudar em todos os momentos necessários. A todos os nossos
familiares que sempre acreditaram no fruto de nosso estudo.
A cada um de vocês agradecemos, pois sem sua ajuda não teríamos chegado até
aqui.
Licensed to Jefferson Oliveira do Nascimento Sampaio - jefferson.onj@gmail.com - 057.510.465-10
RESUMO
__________________________________________________________________________________________
LISTA DE FIGURAS
Figura 2.1 - Distorções angulares e danos associados. (SKEMPTON & MAC DONALD, 1956, apud
ALONSO,1991) ..................................................................................................................................18
Figura 3.2 - Consideração da estrutura como uma viga de rigidez equivalente (MEYERHOF, 1953, apud
SAVARIS, 2008). ...............................................................................................................................23
Figura 3.3 - Influência da rigidez relativa estrutura solo na deformada de recalques (GUSMÃO, 1990).
.........................................................................................................................................................24
Figura 3.4 - Modelo da analogia da viga parede (GOSHY, 1978, apud GUSMÃO, 1990). ......................25
Figura 4.1 - a) Sistema de medição de recalques com nível de mangueira (SAVARIS, 2008) b)
Manômetro de Bourbon. ...................................................................................................................31
Figura 4.3 - Uma das primeira versões de nível de Terzaghi idealizadas (USACE, 1987, apud SAVARIS,
2008). ................................................................................................................................................33
Figura 4.6 - a) Parte móvel e fixa do pino. b) Pino instalado. (Moretti Engenharia, 2011) ......................36
Figura 4.7 - Detalhe da visada, mostrando a coincidência de traços e o micrômetro interno (NETO,
2005). ................................................................................................................................................37
Figura 4.8 - Representação esquemática da referência de nível (TAYLOR, 1948, apud NETO, 2005). ....38
Figura 4.9 - Obra instrumentada com placas de recalque (REAGEO, 2009). ........................................39
Figura 4.11 - Foto dos níveis Zeiss NI002 e Wild NA2 (NETO, 2005).................................................40
Figura 5.2 – Imagem fotografada a partir da grua 1, perspectiva de parte da obra (torres 3, 4 e 5). .....43
Figura 5.3 - Fotografia capturada da grua 1, perspectiva do segundo pavimento (primeiro tipo). ........44
Figura 5.4 – Implantação das Torres 1 e 2. Detalhe da posição dos pinos e referências de nível.. .......46
__________________________________________________________________________________________
Figura 5.13 - Medição do marco inicial na alvenaria com o nível ótico. .............................................52
Figura 6.1 – Contornos de recalques no Bloco 1 (adaptada). (CHAGAS & LÓPEZ, 2011).. ...................60
Figura A.1 – Mapa de localização SPT (CHAGAS & LÓPEZ, 2011). ...................................................95
Figura C.1 - Projeto de fundação de uma torre do Residencial Club Cheverny ................................. 108
__________________________________________________________________________________________
LISTA DE TABELAS
Tabela 6.3 - Análise da distorção angular entre as estacas 31 e 6 na torre 1.. ......................................66
Tabela 6.7 - Análise da distorção angular entre as estacas 110 e 145 na torre 2... ...............................68
Tabela 6.8 - Análise da distorção angular entre as estacas 145 e 125 na torre 2.. ................................68
Tabela 6.9 - Análise da distorção angular entre as estacas 125 e 154 na torre 2.. ................................69
Tabela 6.10 - Análise da distorção angular entre as estacas 145 e 154 na torre 2.. .......................69
Tabela 6.11 - Projeção das distorções angulares para a torre 1.. ........................................................69
Tabela 6.12 - Projeção das distorções angulares para a torre 2.. ........................................................70
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
LISTA DE SÍMBOLOS
a Aderência estaca-solo
z Profundidade
ρt Recalque total
__________________________________________________________________________________________
SUMÁRIO
SUMÁRIO ..................................................................................................................................................... 12
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 14
6. RESULTADOS ................................................................................................................................... 53
7. CONCLUSÃO .................................................................................................................................... 71
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
1. INTRODUÇÃO
A hipótese dos apoios fixos para pilares ainda é a mais utilizada para projetos
estruturais, tanto no cálculo das cargas atuantes nas fundações como no dimensionamento dos
elementos estruturais. Além disso, a maioria dos projetos de fundação leva em conta somente
as cargas do projeto estrutural, como se os deslocamentos na fundação não influíssem nos
valores dos esforços em cada elemento.
A previsão de recalque desta obra foi feita em um trabalho anterior por Chagas &
López (2011). No referido trabalho fez-se uma previsão do comportamento das estacas em
relação aos recalques dos edifícios, considerando a interação solo-estrutura. Verificou-se que
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a rigidez da estaca e o efeito de grupo são fatores que interferem no valor do recalque e na
distribuição das cargas. Foi analisada a distorção angular.
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2. RECALQUES: DEFINIÇÕES
Um dos aspectos relevantes nos projetos das edificações é o fato de que todas as
estruturas sofrem deslocamentos verticais (recalques), horizontais e rotacionais, isto é,
movimentos que traduzem a deformação da estrutura carregada e a acomodação do solo face
aos novos carregamentos a que está submetido (ALVES, 2006).
(2.1)
Onde:
ρt = recalque total;
__________________________________________________________________________________________
(2.2)
Onde :
__________________________________________________________________________________________
Figura 2.1 - Distorções angulares e danos associados. (SKEMPTON & MAC DONALD1, 1956, apud
ALONSO,1991 )
Quando se carrega uma estaca vertical com uma carga vertical, esta será
transferida às camadas circunjacentes e às subjacentes, sendo que esta transferência se dá
parcialmente por atrito lateral e parcialmente pela resistência de ponta da estaca (Figura 2.2)
1
SKEMPTON. A W. & MAC DONALD, D.H. (1956) – Allowable settlements of buildings, Proc. Institute of
Civil Engineers, Part I I, Vol.5, pg. 727-768.
__________________________________________________________________________________________
(2.3)
(2.4)
__________________________________________________________________________________________
A NBR 6122 sobre projeto e execução de fundações (ABNT, 2010) define como
tensão admissível a que provoca apenas recalques que a construção pode suportar sem
inconvenientes, afirmando que os recalques diferenciais específicos são os que geralmente
podem prejudicar a estabilidade ou funcionalidade da construção. A norma acrescenta que os
deslocamentos admissíveis máximos suportados pela estrutura devem ser definidos pelos
projetistas envolvidos.
Mesmo para valores exagerados de recalques absolutos, uma estrutura não sofreria
danos caso os recalques fossem uniformes. Esta hipótese, entretanto, não ocorre na prática,
pois observa-se o aparecimento de recalques diferencias seja por excentricidade de cargas ou
heterogeneidade do solo. Uma das formas de limitar os recalques diferencias entre os pilares é
limitar o recalque absoluto pois este influencia os valores da distorção angular.
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3. INTERAÇÃO SOLO-ESTRUTURA
__________________________________________________________________________________________
3
CHAMECKI, S. (1955), “Consideração da Rigidez da Estrutura no Cálculo dos Recalques da Fundação”,
Boletim Técnico do Depto Nacional de Obras de Saneamento, Ministério da Viação e Obras Públicas, Agosto,
pp. 05-29.
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fundação, que por sua vez está engastado na superestrutura. Pode-se considerar a
superestrutura como uma viga de rigidez equivalente, como mostra a equação a seguir:
∑ ∑ (3.1)
onde, EcI é a rigidez da viga equivalente, ΣEc.Ic é o somatório das rigidezes das vigas da
superestrutura e ΣEa.Ia é o somatório da rigidez dos painéis de alvenaria.
Essa fórmula foi proposta por Meyerhof4, que baseou sua análise na teoria da
elasticidade tanto para o solo como para a estrutura (SAVARIS, 2008). A Figura 3.2 ilustra
essa teoria.
Figura 2.4 - Consideração da estrutura como uma viga de rigidez equivalente (MEYERHOF, 1953, apud
SAVARIS, 2008).
4
MEYERHOF, G. G. (1953) Some Recent Foundation Research and its Application to Design. Structural
Engineer, Vol. 31, pp. 151-167.
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é ocupado (e continua ainda um pouco depois quando a carga se estabiliza). Pode-se ver pela
equação 3.1 e pela figura 3.3 que quanto maior o número de pavimentos, maior é a rigidez
equivalente do sistema. Por isso, os recalques iniciais (que acontecem quando o número de
pavimentos concretados ainda é baixo) têm maiores diferença de valores entre os pilares
centrais e os de fronteira, isto é, tem-se maiores recalques diferenciais.
Figura 2.5 - Influência da rigidez relativa estrutura solo na deformada de recalques (GUSMÃO, 1990).
5
GOSHY, B. (1978). “Soil-Foundation-Structure Interaction”, Journal of the Structural Division, ASCE, Vol.
104, No. ST5, pp. 749-761.
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maneira semelhante a uma viga parede. Assim, as partes mais baixas da estrutura estarão
sujeitas a deformações apenas de flexão (Figura 3.4).
Figura 2.6 - Modelo da analogia da viga parede (GOSHY, 1978, apud GUSMÃO, 1990).
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4. MONITORAMENTO DE RECALQUE
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Estes danos à estrutura são divididos em três grupos. O primeiro grupo inclui as
trincas ou rachaduras que não proporcionam risco de qualquer natureza para a estrutura da
edificação, apenas prejudicando a estética do edifício, sendo danos visuais. O segundo grupo
é responsável por comprometer o uso e a funcionalidade do prédio, sendo que providências
como reforço de fundação e escoramento do prédio passam a ser inevitáveis. Como grupo
mais sério de danos estruturais estão aqueles que colocam em risco a segurança dos usuários.
Fissuras nas estruturas de um edifício podem ser observadas já mesmo durante a
construção. Estas fissuras podem até não prejudicar a estabilidade, mas é importante manter
um acompanhamento sistemático, garantindo a segurança contra ruptura. A medição de
recalque de uma edificação deve ser feito paralelamente a sua construção, avaliando a
evolução do carregamento e sua influência no conjunto solo-estrutura.
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__________________________________________________________________________________________
Neste tipo de medição é adotado o princípio dos vasos comunicantes, que afirma
que quando uma tubulação com vários ramos, que comunicam-se entre si, for preenchida por
um líquido (no caso água), o nível d’água nos diferentes ramos será o mesmo, quando
comparado com uma linha horizontal imaginária de referência. Deve-se, porém manter as
mesmas condições atmosféricas e de temperatura. Desta forma pode-se desde já observar as
dificuldades que tornaram esta forma de medição pouco adotada para uso em campo.
Os pinos instalados na estrutura, neste caso, são, no início, nivelados com o marco
de referência. Savaris (2008) detalha as leituras como podendo ser executadas de duas formas:
através de escalas graduadas que podem ser instaladas junto de cada pino fixo na estrutura, ou
através da instalação de manômetros que podem ser acoplados à mangueira, medindo desta
forma a pressão da coluna d’água no sistema (Figura 4.1).
(a)
(b)
Figura 2.7 – a) Sistema de medição de recalques com nível de mangueira (SAVARIS, 2008)
b) Manômetro de Bourbon
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A precisão da medição através de escalas graduadas, presas junto aos pinos, pode
ser comprometida devido à formação de meniscos (Figura 4.2) na superfície do líquido, que
são a curvatura formada pelo líquido quando este é contido em um tubo. Pode-se utilizar
corante na água para evitar o erro na leitura do menisco.
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Este nível consiste na medição da diferença de altura dos níveis de água de duas
buretas conectadas por um tudo fino preenchido por água. Estas buretas possuem geralmente
10 mm de diâmetro interno e são montadas sobre um par de pinos, nos quais as hastes dos
micrômetros são ajustadas no ponto em que tocam a superfície da água. Pelos micrômetros
pode-se medir uma diferença de leitura que vem a ser a diferença de altura dos dois pinos.
Adota-se um dos extremos da mangueira como ponto de apoio nos pilares, sendo este
extremo móvel, e o outro fixo em uma referência de nível. Como uma das extremidades deste
nível pode ser instalada em vários pontos de apoio garante-se assim uma versatilidade do
conjunto, sendo capaz de medir uma grande quantidade de pontos. Savaris (2008) afirma que
os primeiros níveis d’água de Terzagui eram capazes de medir diferença de altura entre dois
pinos com uma precisão de 0,12 mm (Figura 4.3).
Figura 2.8 - Uma das primeira versões de nível de Terzaghi idealizadas (USACE6, 1987, apud SAVARIS,
2008).
6
USACE – United States Army Corps of Engineers (1987). Engineering and Design – Instrumentation for
Concrete Structures. Washington, DC – 20314-1000, Department of the Army.
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4.2.2.2. Pinos
A cravação dos pinos geralmente é feita com pistola especial, tendo como
desvantagem danificar o local da cravação e não permitir uma horizontalidade perfeita do
pino rosqueado.
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(a)
(b)
Figura 2.6. a) Parte móvel e fixa do pino. b) Pino instalado. (Moretti Engenharia, 2011)
4.2.2.3. Mira
Uma mira graduada, é apoiada sobre os pinos e, a partir do nível ótico de precisão,
tendo como base a referência de nível, a posição da estrutura poderá ser medida e o recalque
calculado com a diferença das medições ao longo do tempo.
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Figura 2.7 - Detalhe da visada, mostrando a coincidência de traços e o micrômetro interno (NETO, 2005).
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acidentes ou eventuais imprevistos de obra. Pode-se também, a partir do segundo RN, aferir
eventuais deslocamentos em comparação com o primeiro.
Figura 2.8 - Representação esquemática da referência de nível (TAYLOR7, 1948, apud NETO, 2005).
São geralmente compostas por placas de aço em que uma haste central é revestida
por um tubo de PVC. São utilizadas para monitorar os recalques, servindo de orientação para
7
TAYLOR, D.W. (1948). Fundamentals of soil mechanics. John Wiley & Sons, New York.
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o RN, sendo que a placa é instalada na cota onde a estrutura será monitorada e sua haste
central pode ser prolongada caso necessário.
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O nível ótico utilizado neste tipo de estudo deve ser dotado de placas plano-
paralelas, e esta deve vir munida com um micrômetro. Geralmente emprega-se um dos
seguintes modelos: Wild NA2, Wild NA3 ou Zeiss NI002 (Figura 4.12).
Figura 2.1110 - Foto dos níveis Zeiss NI002 e Wild NA2 (NETO, 2005).
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Entretanto não é correto proceder desta forma, levando em consideração que esta
carga não corresponde a real, e que ela varia juntamente com o progresso dos recalques
diferenciais que a estrutura vai sofrendo, de acordo com a evolução do carregamento
(interação solo-estrutura).
Para uma medição direta das cargas reais da estrutura pode-se utilizar aparelhos
que avaliam e medem inclusive o encurtamento elástico da peça estrutural, como os
extensômetros, utilizados em pilares.
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5. ESTUDO DE CASO
obra, tendo previsão para a instalação de outra no início de 2012. A implantação da obra pode
ser vista por fotografia através da grua 1 na Figura 5.2., mostrando respectivamente de baixo
para cima as torres 3, 4 e 5.
Figura 5.2 – Imagem fotografada a partir da grua 1, perspectiva de parte da obra (torres 3, 4 e 5).
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Figura 5.3 – Fotografia captura da grua 1, perspectiva do segundo pavimento (primeiro tipo).
Para o estudo do perfil geotécnico da obra foram feitos dois furos de sondagens do
tipo SPT (“Standard Penetration Test”) no local de construção de cada torre, obtendo-se,
desta forma, dois perfis geotécnicos para o solo abaixo de cada torre. Foram executados no
total vinte furos de sondagem (alguns em áreas do terreno fora das áreas das torres), sendo
estes perfurados com circulação de água. O número de furos de sondagem feitos é pequeno
pela área que cada torre ocupada, e o método de sondagem utilizando circulação de água não
oferece informações confiáveis a respeito da consistência e estrutura do solo. A localização
dos furos de sondagem pode ser observada no projeto de implantação da obra no Anexo A,
precedendo os laudos de sondagem (Anexo B).
5.1.1. Pinos
Para uma medição do recalque foi necessário definir pontos de referência. Estes
pontos foram dispostos na forma de pinos engastados na estrutura, tomando o devido cuidado
estrutural. Na obra usada como estudo de caso a estrutura é de alvenaria estrutural, então os
pinos foram engastados na argamassa de assentamento para evitar rompimento dos blocos
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Figura 5. 4 - Implantação das Torres 1 e 2. Detalhe da posição dos pinos e referências de nível.
Optou-se por deixar o parafuso preso à estrutura para aproveitar suas ranhuras
(Figura 5.5 e Figura 5.6) no nivelamento em relação ao RN.
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Para cravação dos pinos a alvenaria foi perfurada com uma broca S5 (5mm), e
foram usados parafusos nº 5 (diâmetro de 5mm). Os pinos foram colocados entre a quinta e a
sexta fiada acima da viga baldrame.
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5.1.2. Mira
6. Referência de nível
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Figura 5.8 - Representação esquemática da referência de nível executada no terreno da obra do Res. Club
Cheverny.
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5.1.3. Balizas
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
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6. RESULTADOS
Neste estudo a medição das cargas foi feita de forma indireta, buscando o peso
específico de cada material e seu volume em cada pavimento, para cada serviço executado.
Esta carga calculada para cada serviço foi colocada em paralelo com o cronograma executado
da obra, de forma que se pôde desenvolver visualmente a evolução do carregamento das
torres.
Foi medido o estágio da obra em cada campanha de medições, e com base nele
avaliado o carregamento no momento da medição de recalque. Conhecendo a carga parcial de
cada torre obteve-se a porcentagem do carregamento em relação ao total de projeto. O total de
carga final de projeto foi de 7.753.000 kg por torre. O detalhamento do total de carga de
projeto de uma torre segue no Apêndice I. Vale ressaltar que a carga de projeto das torres é
igual pois o projeto é idêntico. Nas Tabelas 6.1 e 6.2 pode-se ver em detalhes a carga
__________________________________________________________________________________________
TORRE 1
% em relação ao peso Variação de peso entre
Peso (t)
total de projeto cada visita e o Marco Zero
Medição 01 (Marco Zero)
284,28 3,67 % -
30-03-2011
Medição 02
1124,93 14,51 % 10,84 %
01-09-2011
Medição 03
2261,70 29,17 % 25,51 %
10-11-2011
Medição 04
2545,86 32,84% 29,17%
28-11-2011
TORRE 2
% em relação ao peso Variação de peso entre
Peso (t)
total de projeto cada visita e o Marco Zero
Medição 01 (Marco Zero)
267,43 3,45 % -
30-03-2011
Medição 02
1141,77 14,73 % 11,28 %
01-09-2011
Medição 03
1994,36 25,72 % 22,27 %
10-11-2011
Medição 04
2278,52 29,39 % 25,94 %
28-11-2011
A partir do projeto estrutural obteve-se a carga total de projeto para cada estaca
(Apêndice I), calculando-se a partir desta o percentual desta carga em relação à carga total do
prédio (Apêndice II). Comparando com as Tabelas 6.1 e 6.2 obteve-se a porcentagem da carga
em cada estaca no momento das medições de recalque.
__________________________________________________________________________________________
0,80
1,00 1
1,20
1,40
1,60
1,80
__________________________________________________________________________________________
0,50
1,00
ρ (mm)
5
1,50
2,00
2,50
Gráfico 6.2 - Torre 1 - Pino 5
0,50
1,00
ρ (mm)
6
1,50
2,00
2,50
Gráfico 6.3 - Torre 1 - Pino 6
__________________________________________________________________________________________
-3,00
-2,50
-2,00
ρ (mm)
-1,50 10
-1,00
-0,50
0,00 0,50 1,00 1,50
0,00
Gráfico 6.4 - Torre 1 - Pino 10
0,50
1,00
ρ (mm)
1,50
12
2,00
2,50
3,00
Gráfico 6.5 - Torre 2 - Pino 12
__________________________________________________________________________________________
0,50
1,00
ρ (mm)
1,50 16
2,00
2,50
Gráfico 6.6 - Torre 2 - Pino 16
0,50
1,00
ρ (mm)
1,50 18
2,00
2,50
3,00
Gráfico 6.7 - Torre 2 - Pino 18
__________________________________________________________________________________________
-6,00
-5,00
-4,00
ρ (mm)
-3,00 21
-2,00
-1,00
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00
0,00
Gráfico 6.8 - Torre 2 - Pino 21
-2,00
-1,50
ρ (mm)
-1,00 23
-0,50
0,00 2,00 4,00 6,00 8,00
0,00
Como se pode observar nos Gráficos 6.4, 6.5, 6.8 e 6.9 (pinos 10, 12, 21 e 23), em
alguns pontos a estrutura levantou alguns milímetros durante a aplicação destes 30% de carga
iniciais, correspondentes à execução da estrutura dos primeiros 8 pavimentos. Observando a
implantação da obra (Figura 5.4) pode-se notar que a localização destes pinos é exatamente no
local oposto a instalação do elevador de carga e ao local de execução da escada. O local de
instalação destes foi a parte que sofreu maior recalque das torres. O ponto 11, no qual também
__________________________________________________________________________________________
aconteceu levantamento, não foi apresentado nos resultados pela proximidade com o pino 10
e por apresentar resultados semelhantes ao desse pino.
Figura 6.1 – Contornos de recalques no Bloco 1, em metros (adaptada). (CHAGAS & LÓPEZ, 2011).
__________________________________________________________________________________________
3,50
3,00
2,50
ρ (mm)
2,00
1,50
1,00 Real
0,50 Previsto
0,00
1 2 3
Diferença entre o marco 0 e as medições seguintes
__________________________________________________________________________________________
5,00
4,50
4,00
3,50
ρ (mm) 3,00
2,50
2,00
1,50 Real
1,00
0,50 Previsto
0,00
1 2 3
Diferença entre o marco 0 e as medições seguintes
3,50
3,00
2,50
ρ (mm)
2,00
1,50
1,00 Real
0,50 Previsto
0,00
1 2 3
Diferença entre o marco 0 e as medições seguintes
__________________________________________________________________________________________
5,00
4,00
3,00
ρ (mm) 2,00
1,00
0,00
1 2 3 Real
-1,00
Previsto
-2,00
-3,00
-4,00
Diferença entre o marco 0 e as medições seguintes
3,00
2,50
2,00
ρ (mm)
1,50
1,00
Real
0,50
Previsto
0,00
1 2 3
Diferença entre o marco 0 e as medições seguintes
__________________________________________________________________________________________
4,50
4,00
3,50
3,00
ρ (mm) 2,50
2,00
1,50
1,00 Real
0,50 Previsto
0,00
1 2 3
Diferença entre o marco 0 e as medições seguintes
Como se pode observar nos Gráficos 6.11, 6.12 e 6.15, não se pôde calcular a
diferença de recalque entre a primeira e a segunda medições para os pinos 5, 6 e 16. Na época
da segunda medição havia um estoque provisório de material impedindo a visualização dos
pinos.
3,50
3,00
2,50
2,00
ρ (mm)
1,50
1,00 Real
0,50 Previsto
0,00
1 2 3
-0,50
Diferença entre o marco 0 e as medições seguintes
que o recalque de projeto corresponde apenas à carga final da obra já concluída. O gráfico do
pino 18 é exemplo de uma situação em que a estrutura se elevou 0,100 mm e posteriormente
recalcou 2,78 mm quando o carregamento do prédio chegou a 25,72% do projetado.
__________________________________________________________________________________________
Torre 1
Recalque
Estacas Pinos Δρ (mm) ΔL (mm) distorção angular (θ)
Medição 3 (mm)
31 5 1,70
0,70 12430,79 5,63E-05 1/17758
6 8 1,00
__________________________________________________________________________________________
Torre 1
Recalque
Estacas Pinos Δρ (mm) ΔL (mm) distorção angular (θ)
Medição 3 (mm)
38 1 1,70
0,00 14045,66 0,00E+00 0
31 5 1,70
Torre 1
Recalque
Estacas Pinos Δρ (mm) ΔL (mm) distorção angular (θ)
Medição 3 (mm)
31 5 1,70
3,70 9103,35 4,06E-04 1/2460
39 10 -2,00
Torre 1
Recalque
Estacas Pinos Δρ (mm) ΔL (mm) distorção angular (θ)
Medição 3 (mm)
39 10 -2,00
1,00 2818,44 3,55E-04 1/2818
57 11 -1,00
__________________________________________________________________________________________
Tabela 6.7 – Análise da distorção angular entre as estacas 110 e 145 na torre 2.
Torre 2
Recalque
Estacas Pinos Δρ (mm) ΔL (mm) distorção angular (θ)
Medição 3 (mm)
110 12 2,70
1,00 15763,09 6,34E-05 1/15763
145 16 1,70
Tabela 6.8 – Análise da distorção angular entre as estacas 145 e 125 na torre 2.
Torre 2
Recalque
Estacas Pinos Δρ (mm) ΔL (mm) distorção angular (θ)
Medição 3 (mm)
145 16 1,70
2,70 15308,67 1,76E-04 1/5670
125 23 -1,00
__________________________________________________________________________________________
Tabela 6.9 – Análise da distorção angular entre as estacas 125 e 154 na torre 2.
Torre 2
Recalque
Estacas Pinos Δρ (mm) ΔL (mm) distorção angular (θ)
Medição 3 (mm)
125 23 -1,00
3,70 15912,43 2,33E-04 1/4301
154 18 2,70
Tabela 6.10 – Análise da distorção angular entre as estacas 145 e 154 na torre 2.
Torre 2
Recalque
Estacas Pinos Δρ (mm) ΔL (mm) distorção angular (θ)
Medição 3 (mm)
145 16 1,70
1,00 6706,02 1,49E-04 1/6706
154 18 2,70
Como os recalques ainda irão crescer, pode-se projetar a distorção angular final
(supondo o crescimento linear da carga) aplicando uma relação entre a porcentagem de carga
aplicada no momento de nossa última medição com a carga total. Assim temos:
Torre 1
Estacas Pinos θ p/ 32,84% θ p/ 100,00%
31 5
5,63E-05 1/17758 1,71E-04 1/5832
6 8
38 1
0,00E+00 0 0,00E+00 0
31 5
31 5
4,06E-04 1/2460 1,24E-03 1/808
39 10
39 10
3,55E-04 1/2818 1,08E-03 1/926
57 11
__________________________________________________________________________________________
Torre 2
Estacas Pinos θ p/ 29,39% θ p/ 100,00%
110 12
6,34E-05 1/15763 2,16E-04 1/4633
145 16
145 16
1,76E-04 1/5670 6,00E-04 1/1666
125 23
125 23
2,33E-04 1/4301 7,91E-04 1/1264
154 18
145 16
1,49E-04 0 5,07E-04 1/1971
154 18
__________________________________________________________________________________________
7. CONCLUSÃO
Pode-se observar, portanto, que mesmo que a obra, no final, obedeça aos
recalques previstos no projeto, o processo construtivo influencia diretamente na evolução
deste recalque, sendo que este irá se assemelhar cada vez mais com o previsto, à medida que o
carregamento for se tornando uniforme.
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Apesar das poucas medições feitas neste primeiro ano de execução, nota-se uma
razoável proximidade entre os valores medidos e os previstos por Chagas & Lopéz (2011).
Uma vez que se pôde fazer uma comparação entre o comportamento da fundação
previsto no trabalho de Chagas & López (2011), e o comportamento real medido por uma
equipe de topografia, pode-se concluir que uma análise da interação solo-estrutura é
fundamental para haver uma maior precisão entre a previsão das solicitações que serão
impostas na edificação e o que realmente ocorrerá após sua execução.
__________________________________________________________________________________________
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
__________________________________________________________________________________________
SOUZA & REIS Interação solo-estrutura para edifícios sobre fundações rasas. Acta Sci.
Technol, Maringá, 2008. v. 30, n. 2, p. 161-171.
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APÊNDICE I
Licensed to Jefferson Oliveira do Nascimento Sampaio - jefferson.onj@gmail.com - 057.510.465-10
1 15 0,193
2 47 0,606
3 65 0,838
4 47 0,606
5 15 0,193
6 51 0,658
7 52 0,671
8 66 0,851
9 51 0,658
10 51 0,658
11 23 0,297
12 36 0,464
13 36 0,464
14 23 0,297
15 54 0,697
16 59 0,761
17 51 0,658
18 51 0,658
19 59 0,761
20 49 0,632
21 82 1,058
22 17 0,219
23 82 1,058
24 49 0,632
25 21 0,271
26 80 1,032
27 65 0,838
28 34 0,439
29 65 0,838
30 71 0,916
31 21 0,271
32 46 0,593
33 64 0,825
34 15 0,193
35 7 0,090
36 58 0,748
37 76 0,980
38 33 0,426
39 4 0,052
40 86 1,109
41 46 0,593
42 52 0,671
43 49 0,632
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APÊNDICE I
Licensed to Jefferson Oliveira do Nascimento Sampaio - jefferson.onj@gmail.com - 057.510.465-10
44 27 0,348
45 76 0,980
46 63 0,813
47 15 0,193
48 51 0,658
49 59 0,761
50 49 0,632
51 21 0,271
52 9 0,116
53 31 0,400
54 37 0,477
55 25 0,322
56 82 1,058
57 81 1,045
58 23 0,297
59 55 0,709
60 72 0,929
61 82 1,058
62 54 0,697
63 97 1,251
64 53 0,684
65 60 0,774
66 86 1,109
67 47 0,606
68 51 0,658
69 23 0,297
70 35 0,451
71 57 0,735
72 37 0,477
73 9 0,116
74 58 0,748
75 37 0,477
76 45 0,580
77 68 0,877
78 67 0,864
79 62 0,800
80 65 0,838
81 25 0,322
82 100 1,290
83 119 1,535
84 50 0,645
85 60 0,774
86 86 1,109
87 25 0,322
88 65 0,838
__________________________________________________________________________________________
APÊNDICE I
Licensed to Jefferson Oliveira do Nascimento Sampaio - jefferson.onj@gmail.com - 057.510.465-10
89 66 0,851
90 55 0,709
91 20 0,258
92 35 0,451
93 36 0,464
94 37 0,477
95 37 0,477
96 45 0,580
97 68 0,877
98 67 0,864
99 62 0,800
100 66 0,851
101 28 0,361
102 76 0,980
103 63 0,813
104 91 1,174
105 97 1,251
106 8 0,103
107 8 0,103
108 57 0,735
109 76 0,980
110 33 0,426
111 47 0,606
112 52 0,671
113 23 0,297
114 82 1,058
115 81 1,045
116 18 0,232
117 53 0,684
118 68 0,877
119 80 1,032
120 39 0,503
121 15 0,193
122 51 0,658
123 58 0,748
124 49 0,632
125 21 0,271
126 9 0,116
127 30 0,387
128 11 0,142
129 76 0,980
130 56 0,722
131 35 0,451
132 55 0,709
133 76 0,980
__________________________________________________________________________________________
APÊNDICE I
Licensed to Jefferson Oliveira do Nascimento Sampaio - jefferson.onj@gmail.com - 057.510.465-10
134 17 0,219
135 7 0,090
136 62 0,800
137 25 0,322
138 57 0,735
139 25 0,322
140 62 0,800
141 6 0,077
142 58 0,748
143 60 0,774
144 60 0,774
145 58 0,748
146 37 0,477
147 76 0,980
148 86 1,109
149 9 0,116
150 86 1,109
151 76 0,980
152 33 0,426
153 37 0,477
154 58 0,748
155 37 0,477
156 33 0,426
157 37 0,477
158 12 0,155
Total 7753 100%
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APÊNDICE I
Licensed to Jefferson Oliveira do Nascimento Sampaio - jefferson.onj@gmail.com - 057.510.465-10
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APÊNDICE II
Licensed to Jefferson Oliveira do Nascimento Sampaio - jefferson.onj@gmail.com - 057.510.465-10
TORRE 1
Carga medida (t)
Visita 01
Visita 02 Visita 03 Visita 04
Estacas Pinos Marco Zero
01-09-2011 10-11-2011 28-11-2011
30-03-2011
1 7 0,55 2,18 4,38 4,93
2 1,72 6,82 13,71 15,43
3 2,38 9,43 18,96 21,34
4 1,72 6,82 13,71 15,43
5 6 0,55 2,18 4,38 4,93
6 8 1,87 7,40 14,88 16,75
7 1,91 7,54 15,17 17,08
8 2,42 9,58 19,25 21,67
9 1,87 7,40 14,88 16,75
10 1,87 7,40 14,88 16,75
11 0,84 3,34 6,71 7,55
12 1,32 5,22 10,50 11,82
13 1,32 5,22 10,50 11,82
14 0,84 3,34 6,71 7,55
15 1,98 7,84 15,75 17,73
16 2,16 8,56 17,21 19,37
17 1,87 7,40 14,88 16,75
18 1,87 7,40 14,88 16,75
19 2,16 8,56 17,21 19,37
20 9 1,80 7,11 14,29 16,09
21 3,01 11,90 23,92 26,93
22 0,62 2,47 4,96 5,58
23 3,01 11,90 23,92 26,93
24 1,80 7,11 14,29 16,09
25 0,77 3,05 6,13 6,90
26 2,93 11,61 23,34 26,27
27 2,38 9,43 18,96 21,34
28 1,25 4,93 9,92 11,16
29 2,38 9,43 18,96 21,34
30 2,60 10,30 20,71 23,31
31 5 0,77 3,05 6,13 6,90
32 1,69 6,67 13,42 15,11
33 3 2,35 9,29 18,67 21,02
34 0,55 2,18 4,38 4,93
35 2 0,26 1,02 2,04 2,30
36 2,13 8,42 16,92 19,05
37 2,79 11,03 22,17 24,96
38 1 1,21 4,79 9,63 10,84
39 10 0,15 0,58 1,17 1,31
40 3,15 12,48 25,09 28,24
41 1,69 6,67 13,42 15,11
42 1,91 7,54 15,17 17,08
43 1,80 7,11 14,29 16,09
44 0,99 3,92 7,88 8,87
45 2,79 11,03 22,17 24,96
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APÊNDICE II
Licensed to Jefferson Oliveira do Nascimento Sampaio - jefferson.onj@gmail.com - 057.510.465-10
TORRE 1
Carga medida (t)
Visita 01
Visita 02 Visita 03 Visita 04
Estacas Pinos Marco Zero
01-09-2011 10-11-2011 28-11-2011
30-03-2011
46 2,31 9,14 18,38 20,69
47 0,55 2,18 4,38 4,93
48 1,87 7,40 14,88 16,75
49 2,16 8,56 17,21 19,37
50 1,80 7,11 14,29 16,09
51 0,77 3,05 6,13 6,90
52 0,33 1,31 2,63 2,96
53 1,14 4,50 9,04 10,18
54 1,36 5,37 10,79 12,15
55 0,92 3,63 7,29 8,21
56 3,01 11,90 23,92 26,93
57 11 2,97 11,75 23,63 26,60
58 0,84 3,34 6,71 7,55
59 2,02 7,98 16,04 18,06
60 2,64 10,45 21,00 23,64
61 4 3,01 11,90 23,92 26,93
62 1,98 7,84 15,75 17,73
63 3,56 14,07 28,30 31,85
64 1,94 7,69 15,46 17,40
65 2,20 8,71 17,50 19,70
66 3,15 12,48 25,09 28,24
67 1,72 6,82 13,71 15,43
68 1,87 7,40 14,88 16,75
69 0,84 3,34 6,71 7,55
70 1,28 5,08 10,21 11,49
71 2,09 8,27 16,63 18,72
72 1,36 5,37 10,79 12,15
73 0,33 1,31 2,63 2,96
74 2,13 8,42 16,92 19,05
75 1,36 5,37 10,79 12,15
76 1,65 6,53 13,13 14,78
77 2,49 9,87 19,84 22,33
78 2,46 9,72 19,55 22,00
79 2,27 9,00 18,09 20,36
80 2,38 9,43 18,96 21,34
81 0,92 3,63 7,29 8,21
82 3,67 14,51 29,17 32,84
83 4,36 17,27 34,71 39,08
84 1,83 7,25 14,59 16,42
85 2,20 8,71 17,50 19,70
86 3,15 12,48 25,09 28,24
87 0,92 3,63 7,29 8,21
88 2,38 9,43 18,96 21,34
89 2,42 9,58 19,25 21,67
90 2,02 7,98 16,04 18,06
__________________________________________________________________________________________
APÊNDICE II
Licensed to Jefferson Oliveira do Nascimento Sampaio - jefferson.onj@gmail.com - 057.510.465-10
TORRE 1
Carga medida (t)
Visita 01
Visita 02 Visita 03 Visita 04
Estacas Pinos Marco Zero
01-09-2011 10-11-2011 28-11-2011
30-03-2011
91 0,73 2,90 5,83 6,57
92 1,28 5,08 10,21 11,49
93 1,32 5,22 10,50 11,82
94 1,36 5,37 10,79 12,15
95 1,36 5,37 10,79 12,15
96 1,65 6,53 13,13 14,78
97 2,49 9,87 19,84 22,33
98 2,46 9,72 19,55 22,00
99 2,27 9,00 18,09 20,36
100 2,42 9,58 19,25 21,67
101 1,03 4,06 8,17 9,19
102 2,79 11,03 22,17 24,96
103 2,31 9,14 18,38 20,69
104 3,34 13,20 26,55 29,88
105 3,56 14,07 28,30 31,85
106 0,29 1,16 2,33 2,63
107 0,29 1,16 2,33 2,63
108 2,09 8,27 16,63 18,72
109 2,79 11,03 22,17 24,96
110 1,21 4,79 9,63 10,84
111 1,72 6,82 13,71 15,43
112 1,91 7,54 15,17 17,08
113 0,84 3,34 6,71 7,55
114 3,01 11,90 23,92 26,93
115 2,97 11,75 23,63 26,60
116 0,66 2,61 5,25 5,91
117 1,94 7,69 15,46 17,40
118 2,49 9,87 19,84 22,33
119 2,93 11,61 23,34 26,27
120 1,43 5,66 11,38 12,81
121 0,55 2,18 4,38 4,93
122 1,87 7,40 14,88 16,75
123 2,13 8,42 16,92 19,05
124 1,80 7,11 14,29 16,09
125 0,77 3,05 6,13 6,90
126 0,33 1,31 2,63 2,96
127 1,10 4,35 8,75 9,85
128 0,40 1,60 3,21 3,61
129 2,79 11,03 22,17 24,96
130 2,05 8,13 16,34 18,39
131 1,28 5,08 10,21 11,49
132 2,02 7,98 16,04 18,06
133 2,79 11,03 22,17 24,96
134 0,62 2,47 4,96 5,58
135 0,26 1,02 2,04 2,30
__________________________________________________________________________________________
APÊNDICE II
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TORRE 1
Carga medida (t)
Visita 01
Visita 02 Visita 03 Visita 04
Estacas Pinos Marco Zero
01-09-2011 10-11-2011 28-11-2011
30-03-2011
136 2,27 9,00 18,09 20,36
137 0,92 3,63 7,29 8,21
138 2,09 8,27 16,63 18,72
139 0,92 3,63 7,29 8,21
140 2,27 9,00 18,09 20,36
141 0,22 0,87 1,75 1,97
142 2,13 8,42 16,92 19,05
143 2,20 8,71 17,50 19,70
144 2,20 8,71 17,50 19,70
145 2,13 8,42 16,92 19,05
146 1,36 5,37 10,79 12,15
147 2,79 11,03 22,17 24,96
148 3,15 12,48 25,09 28,24
149 0,33 1,31 2,63 2,96
150 3,15 12,48 25,09 28,24
151 2,79 11,03 22,17 24,96
152 1,21 4,79 9,63 10,84
153 1,36 5,37 10,79 12,15
154 2,13 8,42 16,92 19,05
155 1,36 5,37 10,79 12,15
156 1,21 4,79 9,63 10,84
157 1,36 5,37 10,79 12,15
158 0,44 1,74 3,50 3,94
Total 11 284,28 1124,93 2261,70 2545,86
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TORRE 2
Carga medida (t)
Visita 01
Visita 02 Visita 03 Visita 04
Estacas Pinos Marco Zero
01-09-2011 10-11-2011 28-11-2011
30-03-2011
1 0,52 2,21 3,86 4,41
2 1,62 6,92 12,09 13,81
3 2,24 9,57 16,72 19,10
4 1,62 6,92 12,09 13,81
5 0,52 2,21 3,86 4,41
6 1,76 7,51 13,12 14,99
7 1,79 7,66 13,38 15,28
8 2,28 9,72 16,98 19,40
9 1,76 7,51 13,12 14,99
10 1,76 7,51 13,12 14,99
11 0,79 3,39 5,92 6,76
12 1,24 5,30 9,26 10,58
13 1,24 5,30 9,26 10,58
14 0,79 3,39 5,92 6,76
15 1,86 7,95 13,89 15,87
16 2,04 8,69 15,18 17,34
17 1,76 7,51 13,12 14,99
18 1,76 7,51 13,12 14,99
19 2,04 8,69 15,18 17,34
20 1,69 7,22 12,60 14,40
21 2,83 12,08 21,09 24,10
22 0,59 2,50 4,37 5,00
23 2,83 12,08 21,09 24,10
24 1,69 7,22 12,60 14,40
25 0,72 3,09 5,40 6,17
26 2,76 11,78 20,58 23,51
27 2,24 9,57 16,72 19,10
28 1,17 5,01 8,75 9,99
29 2,24 9,57 16,72 19,10
30 2,45 10,46 18,26 20,87
31 0,72 3,09 5,40 6,17
32 1,59 6,77 11,83 13,52
33 2,21 9,43 16,46 18,81
34 0,52 2,21 3,86 4,41
35 0,24 1,03 1,80 2,06
36 2,00 8,54 14,92 17,05
37 2,62 11,19 19,55 22,34
38 1,14 4,86 8,49 9,70
39 0,14 0,59 1,03 1,18
40 2,97 12,67 22,12 25,27
41 1,59 6,77 11,83 13,52
42 1,79 7,66 13,38 15,28
43 1,69 7,22 12,60 14,40
44 0,93 3,98 6,95 7,94
45 2,62 11,19 19,55 22,34
__________________________________________________________________________________________
APÊNDICE II
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TORRE 2
Carga medida (t)
Visita 01
Visita 02 Visita 03 Visita 04
Estacas Pinos Marco Zero
01-09-2011 10-11-2011 28-11-2011
30-03-2011
46 2,17 9,28 16,21 18,52
47 0,52 2,21 3,86 4,41
48 1,76 7,51 13,12 14,99
49 2,04 8,69 15,18 17,34
50 1,69 7,22 12,60 14,40
51 0,72 3,09 5,40 6,17
52 0,31 1,33 2,32 2,65
53 1,07 4,57 7,97 9,11
54 1,28 5,45 9,52 10,87
55 0,86 3,68 6,43 7,35
56 2,83 12,08 21,09 24,10
57 2,79 11,93 20,84 23,81
58 0,79 3,39 5,92 6,76
59 1,90 8,10 14,15 16,16
60 2,48 10,60 18,52 21,16
61 2,83 12,08 21,09 24,10
62 1,86 7,95 13,89 15,87
63 3,35 14,29 24,95 28,51
64 1,83 7,81 13,63 15,58
65 2,07 8,84 15,43 17,63
66 2,97 12,67 22,12 25,27
67 1,62 6,92 12,09 13,81
68 1,76 7,51 13,12 14,99
69 0,79 3,39 5,92 6,76
70 1,21 5,15 9,00 10,29
71 1,97 8,39 14,66 16,75
72 1,28 5,45 9,52 10,87
73 0,31 1,33 2,32 2,65
74 2,00 8,54 14,92 17,05
75 1,28 5,45 9,52 10,87
76 1,55 6,63 11,58 13,23
77 2,35 10,01 17,49 19,98
78 2,31 9,87 17,23 19,69
79 2,14 9,13 15,95 18,22
80 2,24 9,57 16,72 19,10
81 0,86 3,68 6,43 7,35
82 3,45 14,73 25,72 29,39
83 4,10 17,52 30,61 34,97
84 1,72 7,36 12,86 14,69
85 2,07 8,84 15,43 17,63
86 2,97 12,67 22,12 25,27
87 0,86 3,68 6,43 7,35
88 2,24 9,57 16,72 19,10
89 2,28 9,72 16,98 19,40
90 1,90 8,10 14,15 16,16
__________________________________________________________________________________________
APÊNDICE II
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TORRE 2
Carga medida (t)
Visita 01
Visita 02 Visita 03 Visita 04
Estacas Pinos Marco Zero
01-09-2011 10-11-2011 28-11-2011
30-03-2011
91 0,69 2,95 5,14 5,88
92 1,21 5,15 9,00 10,29
93 22 1,24 5,30 9,26 10,58
94 1,28 5,45 9,52 10,87
95 1,28 5,45 9,52 10,87
96 1,55 6,63 11,58 13,23
97 2,35 10,01 17,49 19,98
98 2,31 9,87 17,23 19,69
99 2,14 9,13 15,95 18,22
100 2,28 9,72 16,98 19,40
101 0,97 4,12 7,20 8,23
102 13 2,62 11,19 19,55 22,34
103 2,17 9,28 16,21 18,52
104 3,14 13,40 23,41 26,74
105 14 3,35 14,29 24,95 28,51
106 0,28 1,18 2,06 2,35
107 0,28 1,18 2,06 2,35
108 1,97 8,39 14,66 16,75
109 2,62 11,19 19,55 22,34
110 12 1,14 4,86 8,49 9,70
111 1,62 6,92 12,09 13,81
112 1,79 7,66 13,38 15,28
113 0,79 3,39 5,92 6,76
114 2,83 12,08 21,09 24,10
115 2,79 11,93 20,84 23,81
116 0,62 2,65 4,63 5,29
117 1,83 7,81 13,63 15,58
118 2,35 10,01 17,49 19,98
119 2,76 11,78 20,58 23,51
120 1,35 5,74 10,03 11,46
121 0,52 2,21 3,86 4,41
122 1,76 7,51 13,12 14,99
123 2,00 8,54 14,92 17,05
124 1,69 7,22 12,60 14,40
125 23 0,72 3,09 5,40 6,17
126 0,31 1,33 2,32 2,65
127 1,03 4,42 7,72 8,82
128 21 0,38 1,62 2,83 3,23
129 2,62 11,19 19,55 22,34
130 1,93 8,25 14,41 16,46
131 1,21 5,15 9,00 10,29
132 1,90 8,10 14,15 16,16
133 15 2,62 11,19 19,55 22,34
134 0,59 2,50 4,37 5,00
135 0,24 1,03 1,80 2,06
__________________________________________________________________________________________
APÊNDICE II
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TORRE 2
Carga medida (t)
Visita 01
Visita 02 Visita 03 Visita 04
Estacas Pinos Marco Zero
01-09-2011 10-11-2011 28-11-2011
30-03-2011
136 2,14 9,13 15,95 18,22
137 0,86 3,68 6,43 7,35
138 1,97 8,39 14,66 16,75
139 0,86 3,68 6,43 7,35
140 2,14 9,13 15,95 18,22
141 0,21 0,88 1,54 1,76
142 2,00 8,54 14,92 17,05
143 2,07 8,84 15,43 17,63
144 2,07 8,84 15,43 17,63
145 16 2,00 8,54 14,92 17,05
146 1,28 5,45 9,52 10,87
147 20 2,62 11,19 19,55 22,34
148 2,97 12,67 22,12 25,27
149 0,31 1,33 2,32 2,65
150 2,97 12,67 22,12 25,27
151 2,62 11,19 19,55 22,34
152 19 1,14 4,86 8,49 9,70
153 1,28 5,45 9,52 10,87
154 18 2,00 8,54 14,92 17,05
155 1,28 5,45 9,52 10,87
156 17 1,14 4,86 8,49 9,70
157 1,28 5,45 9,52 10,87
158 0,41 1,77 3,09 3,53
Total 12 267,43 1141,77 1994,36 2278,52
__________________________________________________________________________________________
APÊNDICE II
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APÊNDICE III
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APÊNDICE III
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APÊNDICE III
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APÊNDICE III
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Observações:
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APÊNDICE III
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ANEXO A
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ANEXO A
Licensed to Jefferson Oliveira do Nascimento Sampaio - jefferson.onj@gmail.com - 057.510.465-10
__________________________________________________________________________________________
ANEXO B
Licensed to Jefferson Oliveira do Nascimento Sampaio - jefferson.onj@gmail.com - 057.510.465-10
__________________________________________________________________________________________
ANEXO B
Licensed to Jefferson Oliveira do Nascimento Sampaio - jefferson.onj@gmail.com - 057.510.465-10
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ANEXO B
Licensed to Jefferson Oliveira do Nascimento Sampaio - jefferson.onj@gmail.com - 057.510.465-10
.
Figura B. 3 – Laudo SPT 15 (ENGESOL, 2011).
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ANEXO B
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ANEXO B
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__________________________________________________________________________________________
ANEXO B
Licensed to Jefferson Oliveira do Nascimento Sampaio - jefferson.onj@gmail.com - 057.510.465-10
__________________________________________________________________________________________
ANEXO B
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ANEXO B
Licensed to Jefferson Oliveira do Nascimento Sampaio - jefferson.onj@gmail.com - 057.510.465-10
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ANEXO B
Licensed to Jefferson Oliveira do Nascimento Sampaio - jefferson.onj@gmail.com - 057.510.465-10
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ANEXO B
Licensed to Jefferson Oliveira do Nascimento Sampaio - jefferson.onj@gmail.com - 057.510.465-10
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ANEXO B
Licensed to Jefferson Oliveira do Nascimento Sampaio - jefferson.onj@gmail.com - 057.510.465-10
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ANEXO C