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AVARÉ-SP
2020
BERNARDETTE BONFANTI ISHII TEIXEIRA
AVARÉ-SP
2020
BERNARDETTE BONFANTI ISHII TEIXEIRA
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Prof. Dr. Adilson Lopes Cardoso
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Avaré-SP
2020
Dedico este trabalho aos meus pais pelo apoio e
incentivo que serviram de alicerce para as minhas
realizações.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente aos meus pais que sempre estiveram ao meu lado me apoiando ao
longo de toda a minha trajetória e são os pilares da minha formação como ser humano; a todos
os meus amigos, por todo o apoio confiante ofertado e pelo incentivo, de que eu seria capaz
de superar os obstáculos que a vida me apresentou quando minhas palavras me questionavam
sobre isso.
À todos os meus professores, meu sincero obrigado, suas vastas experiências de profissão e de
vida auxiliaram a desabrochar de mim, o melhor. Deixo um agradecimento especial ao meu
orientador pela dedicação e por acreditar que eu seria capaz de perfilar uma obra de
diferenciada dimensão e me prestar seu apoio para isso.
Cada um destes perfez a configuração de um mavioso céu estrelado, a constelação mais linda
e sagrada que só o Grande Arquiteto poderia possibilitar a nortear-me à Sabedoria:.
A essência divina está presente em todos os lugares,
na água, na terra e no ar. Está presente em nós, nos
reinos animal, mineral e vegetal. Está em todo o
universo, nos universos paralelos e no multiverso,
pois Ela advém de DEUS e Ele é Onipresente,
Onipotente e Onisciente.
Roberto José Faria de Gusmão
UM NOVO PARADIGMA: O PREPARO DOS FUTUROS PROFISSIONAIS DA
ENFERMAGEM FRENTE AO ADVENTO DA MEDICINA E DA ENFERMAGEM
QUÂNTICA
BERNARDETTE B. I. TEIXEIRA1
1
Aluna do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade EDUVALE de Avaré.
2
Orientador, Professor Doutor do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade
EDUVALE de Avaré.
RESUMO
Neste artigo buscou-se realizar uma revisão bibliográfica sobre a expansibilidade da Física
Quântica (FQ) nesses setores para elaborar uma análise quanto à adequação do ensino dos
futuros enfermeiros frente a esse ramo emergente da física. Desde a descoberta da
quantização de energia de Max Planck, até a sua aplicação nos Raios-X e recentes
tecnologias, a FQ tem ganhado cada dia mais espaço e investimentos nos mais diversos
setores, inclusive no da saúde, dando o surgimento de novos setores como o da medicina e da
enfermagem quântica. Para que existam profissionais qualificados para atuar junto a essas
novas tecnologias e procedimentos fazem-se necessárias atualizações educacionais.
Ponderando sob esta análise, concluiu-se que o meio da educação ainda não acompanhou o
desenvolvimento das aplicações da FQ, objetivando-se, portanto, que as instituições de ensino
superior das áreas correlativas possam refletir e reavaliar a formulação das próximas grades
estudantis e adequá-las mais favoravelmente a esse mercado de trabalho.
ABSTRACT
In this article, there was the intent of carrying out a bibliographic review on the quantum
physics expandability of these sectors to elaborate an analysis regarding the future nurse´s
teaching adequacy in face of this emerging branch of physics. From the discovery of Max
Planck's energy quantization to its application in X-rays and recent technologies, quantum
physics has been gaining more space and investments in the most diverse sectors, including
health sector, giving rise to new sectors such as medicine and quantum nursing. In order of
coming to be qualified professionals to work with these new technologies and procedures,
educational updates are necessary. Pondering under this analysis, it was concluded that the
education field has not yet followed the development of the applications of quantum physics,
aiming, therefore, that high-school institutions in the correlative areas may reflect and
reevaluate the formulation of the next student grades and adapt them more favorably to this
labor market.
1.0. INTRODUÇÃO12
2. OBJETIVO13
3. MÉTODO14
4.0. REVISÃO DA LITERATURA14
4. 1 Origem da Física Quântica14
4.2 Difusão e ensino da Física Quântica20
4.3. A importância do ensino da Física Quântica (FQ) e da Mecânica Quântica (MQ) quanto
ao setor da saúde28
4.4. A inserção do mundo subatômico na sociedade e nos meios de saúde39
4.5. A aplicabilidade da Física Quântica e seus benefícios ao setor da saúde 48
5.0. RESULTADO E DISCUSSÃO67
6.0. CONSIDERAÇÕES FINAIS72
7. 0. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS72
1.0. INTRODUÇÃO
Investimentos em tecnologias quânticas atraem cada vez mais a atenção do mundo,
passando a constituir a base de entendimento de variados ramos da ciência, a citar os da
química, da física nuclear, da ciência de materiais e o que abarca a compreensão mais
holística do ser. De 1900, onde ocorreu a descoberta da quantização da energia de Max Plank
até 1950, a física quântica (FQ) deu passos largos junto ao desenvolvimento da ciência, a
exemplificar no que vem se empregando na computação com a comutação do sistema binário
convencional por um sistema baseado em partículas elementares da molécula e circuitos
eletrônicos miniaturizados que possibilitaram a ampliação no processamento da informação.
Na era digital em que vivemos a atualização rumo à alta tecnologia é uma vertente marcante,
e o atual emprego junto a FQ, pontua o andamento da ciência e é essa combinação
interdisciplinar que tem levado ao paradigma da antiga ciência versus a nova face da ciência
moderna (JASINSCHI, 2007/2008)
No ramo tecnológico da medicina, a FQ também veio a expandir os seus horizontes.
De acordo com o gestor do Conselho Federal de Medicina, Roberto d´Avila (2009), a era
atual encontra-se em transformação, com grandes revoluções dadas pela quântica, pelo setor
computacional e a biotecnologia. Ele ressalta que o desafio agora vem a ser o SUS e a
evolução tecnológica, pois tanto a engenharia genética quanto a robótica vem incorporando o
futuro do processo produtivo, onde menos trabalhadores serão necessários com mais
requisição do conhecimento dessas novas técnicas e máquinas com embase quântico. Ele
alega que essas alterações envolvem também outros setores, como o da microeletrônica, as
telecomunicações, e a produção biotecnológica de manuseio genético de animais e plantas,
influenciando também o campo da nanotecnologia, e esta, a grandes mudanças na formulação
de materiais. Essas mudanças vieram a impactar a nanociência como um todo (como na
utilização de celulares, dispositivos eletrônicos e principalmente nos computadores atuais.), a
nanomedicina, e outras áreas:
2. OBJETIVO
Trazer à luz da reflexão uma perspectiva parcial da profundidade em que a Física
Qûantica está imersa na sociedade, bem como na formação do próprio ser humano;
3. MÉTODO
Em prol de realizar esta peça, uma pesquisa foi efetivada por meio de uma
investigação bibliográfica do período compreendido entre 2015 e 2020, levando em
consideração os anos anteriores como historicidade para análise, trazendo à colação destes
periódicos e revistas científicas, livros, teses e outros tipos de trabalhos com fundamentação
científica. O método empregado visou realizar uma intensa pesquisa em sites que estes são
veiculados, como o Scielo (Scientific Eletronic Library Online), o Google Scholar (Google
acadêmico em Inglês) ou em sites oficiais em que dados legitimados são armazenados, como
os do Conselho Federal de Medicina, do Ministério da Saúde (MS), da World Health
Organization (WHO), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, entre outros.
Também foi utilizada uma literatura específica de obras nacionais e internacionais escritas
por especialistas renomados e reconhecidos pelo estudo sobre a temática, cujo foco foram
pesquisas e descobertas científicas que vem sendo adquiridas e aplicadas na engenharia de
equipamentos e materiais, técnicas e elaborações de dados de profissionais e outros enfoques
de variados setores.
Até o fim do século XIX, muitas eram as divergências apresentadas entre as teorias
condizentes dos calores específicos e os obtidos em experimentos com os gases diatômicos e
poliatômicos no meio cientifico. Isso culminou no fracasso da teoria da Equipartição em 1910
com a veemente conclusão de que as leis partilhadas pela clássica mecânica da época não
correspondiam à estrutura sistemática das moléculas. Havia inconsistências na explicação
fenomenológica pela Física Clássica que até então era compreendida pela teoria ondulatória
do eletromagnetismo de Maxwell, e a teoria corpuscular da mecânica newtoniana – (ORTOLI
& PHARABOD, 1986). Por conta disso, originou-se mais adiante o que se chamou
historicamente de “a catástrofe do ultravioleta”, falhas teóricas desencadeadas nos
experimentos, decorrentes da postulação de que haveria crescimento infinito no caso da
emanação da densidade de energia de um corpo negro, o que na prática, não acontecia quando
a frequência emitida chegava nas proximidades da frequência ultravioleta (CARUSO, 2008).
Em verdade, a ciência clássica não estava pronta para novas concepções. Newton
tratava de entender o processo da caída de um corpo de maneira mecanicista, e a gravitação
como uma consequência de pressões provindas de um ambiente interplanetário, a despeito do
fato de que a lei da gravitação demonstrava ser uma força que não só agia à distância, como
também era independente do ambiente disposto entre os corpos. A distância entre dois corpos
vem a ser relativa, e entre essa distância, existe atração entre dois corpos, a título de exemplo,
como a encontrada entre o Sol e a Terra. Essa atração desconsidera a camada de gás
pertencente ao Sol tanto quanto a camada da crosta terrestre que reveste a Terra. Newton não
sopesava esse tipo de premissa, segundo aponta Silva (2020) e por isso deixara, assim, uma
carta ao erudito Dr. Bentley na época:
É inconcebível que a matéria bruta inanimada possa, sem a interpretação de algo que
não seja material, agir e afetar outra porção de matéria sem contato mútuo, como
deve ser se a gravitação, no sentido de Epicuro, for essencial e inerente a ela... Que a
gravidade deva ser inata, inerente e essencial à matéria de tal modo que um corpo
possa agir sobre um outro à distância, através de um vácuo, sem a intermediação de
qualquer coisa por meio da qual as suas ações e forças possam ser transmitidas, é
para mim um absurdo[...] (SILVA, 2020 p.9-10)
E quanto a essa ilação registrada nos anais da história, o autor discursa sobre, a dizer
que, ainda que intuitivamente, os experimentos que ora eram realizados desfechavam-se em
outro sentido:
Esse foi o motivo pelo qual a emergente teoria de Planck começou a ganhar destaque,
tendo ele realizado um aprofundamento do fenômeno que havia na irradiação de um corpo
negro, em que analisava a densidade energética existente dentro de uma cavidade (SANTOS
& LOPES, 2016).
A catástrofe do ultravioleta se dava porque naquele momento histórico as investidas
em explicar esse tipo de fenômeno como o de Planck tinha constatado que havia radiadores
elementares nas paredes das cavidades os quais ao receberem estímulos térmicos que os
agitassem, passavam a emanar radiação, ou poderiam também passar a recebê-la, em um
equilíbrio térmico, em que ambos esses processos se equilibravam. Mas nos cálculos teóricos
da física clássica, essa quantidade de emanação de energia iria se manifestar infinitamente e
nas mais altas frequências, contrapondo o que era na prática observado. Com o postulado de
Planck sobre o espectro (distribuição das ondas) da radiação do corpo negro, a Física
começava a ter algumas explicações que auxiliaria a se sair desse tipo de impasse, conforme
elucidado por Silvana Perez (2016):
[...] um dos desafios científicos da época era entender o espectro de radiação emitido
por corpos incandescentes, em particular, buscando o material mais eficiente para
essa função. O estudo da radiação térmica e a explicação teórica dos resultados
experimentais levaram a um impasse que culminou com a hipótese de quantização
da energia. Desde o início do século, trabalhos experimentais analisavam a
proporção entre a potência de emissão e a potência de absorção da radiação de
corpos aquecidos. Buscando um modelo teórico para entender esses trabalhos,
Kirchhoff propôs, em 1859, o conceito de corpo negro, como sendo um corpo ideal
que absorve toda a radiação que incide sobre ele. Para entender essa definição,
vamos primeiro utilizar o fato de que todo corpo a uma temperatura emite radiação
térmica. Essa radiação vai possuir uma distribuição espectral com um ou mais picos
de frequência máximos, que vão depender das características do corpo. Diferentes
corpos emitem radiação com diferentes espectros. (...) Um corpo negro é um corpo
ideal, cujo espectro de radiação depende somente da sua temperatura; em outras
palavras, todos os corpos negros à mesma temperatura T emitem radiação térmica
com o mesmo espectro, independente de suas características individuais. (...)
exemplos de corpo negro são objetos cobertos com uma camada de pigmento negro.
Em equilíbrio termodinâmico, a superfície do corpo negro ideal absorve toda a
radiação eletromagnética que incide sobre ele, e irradia na forma de radiação térmica
na mesma taxa que a absorve. (PEREZ, 2106, p. 15-16).
Mas, se o holismo pretende ter algum significado (...) deve estar bem fundamentado
numa verdadeira física da consciência, numa física que possa alicerçar a unidade da
consciência e relacioná-la tanto à estrutura do cérebro como às características
comuns de nossa percepção corriqueira. Acho que para conseguir isto devemos nos
voltar para a Mecânica Quântica (HILGER; MOREIRA & SILVEIRA, 2009, p.7,
apud ZOHAR, 1990, p.87).
A energia de nossos corpos, os quais, diga-se de passagem, são muito mais energia
do que matéria sólida como pode parecer. A FQ já provou isso, quando mostrou a
relação entre massa e energia: E = mc2. Por tudo isso, a verdadeira inteligência é
quântica, porque vai além do emocional, do material e do mental ... a tendência é
que cada vez mais se descubra a respeito das relações existentes no universo, o que
inclui nosso corpo quântico que é o nosso universo pessoal (HILGER; MOREIRA &
SILVEIRA, 2009, p. 8, apud MENEZES, 2006, p. 19).
A Física sempre exerceu uma profunda influência sobre quase todos os aspectos da
sociedade humana. Ao longo da história, o homem tem retirado da Física corrente da
época a sua concepção a respeito de si mesmo e do seu lugar no Universo.[...]. Esta
considera o mundo em função da inter-relação e interdependência de todos os
fenômenos. Nessa estrutura, chama-se de sistema a um todo integrado cujas
propriedades não podem ser reduzidas as de suas partes. O paradigma cartesiano ou
clássico dominou nossa cultura durante centenas de anos, ao longo dos quais
modelou a sociedade ocidental. Na medicina e na saúde em geral, ainda predomina
até os dias de hoje. A influência do paradigma cartesiano sobre o modelo médico
resultou no chamado modelo biomédico, que constitui o alicerce conceitual da
medicina científica moderna. Embora o modelo biomédico ainda predomine na
formação e nas práticas dos profissionais da saúde, percebe-se que este se encontra
em crise: devido a sua visão reducionista, apresenta respostas inconclusivas e
insatisfatórias aos problemas de saúde da população. Um modelo de saúde
embasado nos conceitos da Física quântica poderia apontar para uma nova
perspectiva, que permitiria lidar com o ser humano de forma integral, como parte de
um contexto que o constrói e é por ele construído. Desta forma, este estudo tem
como objetivo propor um modelo de educação integral em Fisioterapia baseado no
paradigma quântico. (BRAZ, 2006, p.11)
O Princípio da Autopoiése. [...] Incide na ênfase ao crescimento do ser humano,
tendo na sua condição dinâmica interior a condição necessária para a interação com
os fenômenos exteriores. É uma maneira de definir a vida a partir de uma
perspectiva sistêmica, considerando a existência de autonomia, continuidade e
constância na organização das relações. É auto- -referencial, porque em si própria,
ao mesmo tempo em que se referenda, tende a se explicar, e auto-reprodutiva,
porque gera novos elementos. Na educação, este princípio é de suma importância
para os múltiplos fazeres docentes, por várias razões. Primeiro porque sustenta a
ideia de que a vida se consolida em uma perspectiva sistêmica, com aberturas que se
retroalimentam a partir da contínua e constante inter-relação estabelecidas entre
aquelas e que, por conseguinte, no seu interior, assim também se auto reproduzem.
A escola, em sua condição existencial, assim também se legitima. Cada ser humano
que a sustenta, [...] a partir da interação com os demais, também funciona como um
sistema, que possui aberturas em seu interior, gerando outros sistemas, que vão
desde os elementos impossíveis de serem vistos a olho nu, até aos distintos e
múltiplos órgãos vitais. [...] Outra razão é a ideia de que a escola é um espaço para a
transmissão do conhecimento, através das práticas pedagógicas dos professores. Em
uma condição sistêmica, principalmente quando os elementos apresentam-se
abertos, não é possível “ilhas isoladas” se auto sustentarem se não aprenderem a
lidar com o que aparece constantemente, na condição de diferente, para
complementá-la. Não há como justificar os conhecimentos sobre mecânica, sem o
estabelecimento de uma relação de interdependência com os conhecimentos sobre as
células, que se movimentam, no processo de auto-reprodução e que,[...] em alguns
casos, geram processos químicos que podem causar danos irreparáveis aos inúmeros
sistemas do corpo humano (GONZAGA & MONTEIRO, et al, 2011, p. 26).
No que tange a saúde, o princípio holográfico também está inerente. É atribuído a ele
cada fragmento, assim como é para cada célula, a potencialidade (na forma de DNA) de gerar
um novo ser humano completo, tópico este tão debatido nos dias de hoje entre a sociedade e
geneticistas através da Clonagem Humana. Mas mais que isso, é possível que esse princípio
venha a fazer parte também do corpo etérico, o campo energético holográfico que tem em si
dados condizentes com os processos do crescer, desenvolver e regenerar do corpo físico, por
exemplo. Nesse sentido, na medida em que os genes imbuídos dentro da molécula de DNA
dirigem a mecânica molecular de cada célula, este corpo etérico vem a controlar o
desdobramento espacial que opera nos genes, desde o nível das partículas subatômicas,
compostas pelo que ele chama de “campos de energia particularizados e congelados”, ou “luz
congelada”. Essa luz congelada, por sua vez, seria proveniente de complexos de matéria
unificados (moléculas) de vibrações específicas (formas de energia) que assim constituem as
variadas frequências quânticas da luz. Dentro dessas frequências e especificidades, destacar-
se-ia a luz laser (já em uso pela medicina), onde a luz, distribuída em feixes de laser em
holografia (“luz coerente”) dispersa suas ondas aos poucos e em uma só direção. A
holografia, um dos alicerces do entendimento da multidimensionalidade do universo e dos
seres, seria o resultado desses padrões de intervenção de energia, a “foto especial em três
dimensões” supracitada anteriormente. Estas colocações são cuidadosamente elaboradas por
Gerber (2013), que a partir daí, traz igualmente a colação as análises do Ph.D. William A.
Tiller, o qual propalou que até pouco tempo atrás a ciência e a medicina ocidental tradicional
tinham o conceito que os seres vivos dispunham como forma de funcionamento uma equação
(dita como Equação 1) cuja a sequencia de reações compreendia primeiramente, a Função,
que se inter-relacionava com a Estrutura e esta com a Química. Hoje, ele assume que esta
equação necessita ser alterada para a seguinte disposição: Função, inter-relacionada com a
Estrutura, esta com a Química e a Química, por sua vez, com os Campos de Energia (Equação
2), sendo a explicação dada, a seguinte:
Sobre este campo de energia, traz-se a complementaridade que o corpo tem forte
atuação junto a ele, para voltar ao seu estado de homeostase. Assim, uma dada pessoa
adoecida de resfriado, que estivesse frequencialmente vibrando menos do que de costume por
sua mazela (a exemplificar, de 475 Hz costumeiro estivesse com uma vibração de 300 Hz),
haveria um intento, em prol dessa homeostase, de se gerar mais energia em deferência de
aumentar-se a frequência desse indivíduo para findar-se essa doença e ele poder, desta forma,
voltar a gozar de boa saúde (GERBER, 2013)
Nesta peça, quer-se firmar que inclusões textuais como essa não provém de meras
crendices. Desde o alvorecer do século XIX, já havia trabalhos experimentais que avaliavam
a proporção entre a potencial de emanação e de absorção dos corpos aquecidos, e que, já se
tratava de um fato que todo o corpo, a certa temperatura, emite radiação térmica, cujos
espectros se disporiam em um ou mais picos de frequência máximos a depender das
propriedades do corpo. Assim, corpos distintos resultam, portanto, em radiação de diferentes
espectros (PERES, 2016). A variação frequencial pode ao longo dos anos de cientificidade,
mostrar realmente causar diferença em relação aos corpos. Após o curso da história do átomo,
onde vários cientistas comprovaram a matéria corpuscular e descontínua (composta de
pequenos pedaços, os quanta), também se constatavam as diferenças devido a variação de
frequências, no que se referia aos fenômenos ondulatórios (sendo a onda uma das
manifestações da partícula). Nesse sentido, notava-se que o ar contido nos tubos de um
instrumento musical como o órgão e as cordas de um piano tinham sua sonorização de
vibração exclusivamente em certas frequências. Os cientistas Planck, Einsten e Copton já
tinham conseguido provar que a radiação eletromagnética poderia ser vista como uma espécie
de onda, que se comportava também como partícula, e de Broglie, posteriormente, veio a ser
um cientista que pode averiguar também que cada partícula (seja a de um elétron ou mesmo
do próprio átomo) também se associaria a um tipo de onda, chamada de “onda de matéria”, a
qual controlaria o curso dessa matéria em questão através de uma frequência especificada pela
energia dessa partícula, rendendo-lhe o premio Nobel de 1924. A assertividade de seu
experimento veio a demonstrar as tais “ondas de elétron” através da observação da projeção
de um feixe de elétrons sobre um cristal, pelos efeitos de difração e interferência
característicos de uma onda. Experimentos de outros cientistas subsequentes vieram
caracterizar o nível comprobatório de que ora o elétron se comporta como uma partícula, ora
como uma onda, a depender de cada situação. A ontologia não tem como estipular a
paradoxal unidade dessa descrição na MQ, a qual é hoje a responsável pelos méritos da
tecnologia dos chips, transistores, dos raios laser, e dos reatores nucleares (CHIBENI, 2010).
Eliane P. Serra Xavier (2012), Mestre em Física Teórica na área de Caos Quântico,
explica que tanto a luz visível como as ondas de rádio, TV, raios X, celulares, micro-ondas,
entre outras, são tipos diversificados de ondas eletromagnéticas, e portanto, possuem
diferentes frequências vibratórias, onde cada uma será constituída de um número de
oscilações ondulatória em um dado espaço de tempo. A aferição da medida dessa frequência
em Hertz será a contagem da oscilação desta onda em um segundo. E quanto ao impacto das
descobertas subatômicas realizadas na saúde, releva:
E assim como D´Ambrósio, ele também aponta a revolução que a FQ constitui não só para
uma área, mas para toda a ciência e para o entendimento da assombrosa realidade que se nos rodeia,
descortinando as potencialidades que essa nova ciência vem a conceber:
Conforme o que se pode acompanhar, por meio do conhecimento da FQ, está sendo
possível cuidar da saúde de um indivíduo de uma forma mais abrangente, onde as práticas
utilizadas no tratamento previamente aplicadas com o embase conceitual da Física Clássica
não deixaram de existir, a metodologia de tratamento somente recebeu uma reformulação com
a complementação de novos tipos de procedimentos praticados pela Medicina Quântica com
este imprescindível saber. É dizer, pode se depreender que, ainda que em muitos pontos venha
a se avaliar a Física Clássica sob o prisma de evidencias da MQ e muitos entendimentos de
caráter de base venham a ser com o tempo reestruturados, outros pontos da Física Clássica
poderão permanecer e continuar a servir aos estudos e práticas médicas. Com efeito, os
estudos interpresados e as comprovações obtidas em experimentos da MQ nesse decorrer
poderão levar a uma nova Ciência, que em parte vai modificar, mais em outra complementar
ainda mais o saber adquirido até então.
Por último, entre tantos outros princípios quânticos existentes (e não menos
importantes do que os que aqui foram apresentados), o princípio da Complementaridade dos
opostos e o da Autopoiese, não podem deixar de serem referenciados, principalmente pela
relevância que entabulam na reestruturação primordial para um novo ensino. O primeiro,
provém de Niels Bohr (1961), o desenvolvedor da teoria da relatividade e da MQ (que lhe
garantiu o Nobel de Física em 1922). Sua postulação compreendia a ideia de
complementaridade em que, partícula e átomo tratavam-se de dimensões que compunham a
mesma realidade, tendo essa concepção vindo a atender aos conflitos subatômicos estudados
na época, assim como, também, esmiuçar diversos fenômenos naturais. Essa percepção pode
atrair os olhares a integralidade da realidade presente entre elementos binários em prol de
explorar-se a unificação entre eles, já que a atenção dada a um ou outro lado, prejudicam a
desenvoltura dimensional do indivíduo. Assim, elementos binários como a razão e a emoção,
a saúde e a doença, e o indivíduo e a sociedade, passam a serem pensados em como serem
incorporados holisticamente, bem como o processo de ordem passa a ser revisto para
evitarem-se as atuais desordens. A FQ vem, nesse sentido, apresentar-se como um reforço a
reformulações de normas e do âmbito educacional, onde Santos (2008) exemplifica a
imprescindibilidade de se reconsiderar as grades curriculares e demais elementos
organizadores da atualidade. A pauta para isso, deve ser o contraposto da realidade versus a
lógica clássica, que diz que “as asseverações dos parágrafos anteriores constituem uma
irracionalidade por não obedecerem ao axioma da não-contradição, importante nessa lógica”.
Santos (2008) também reputa comentários sobre o princípio da autopoiese (ou “auto fazer-
se”), que acredita ser de extrema relevância aos professores e à revisão da metodologia de
ensino, abrangendo outras pontuações ao ser humano como liames, que merecem ser
realçados a seguir:
[...] pesquisadores concluíram que todo ser vivo é um sistema autopoiético, ou seja,
que se auto-organiza e autoconstrói. A ideia de autopoiese relembra, imediatamente,
a proposição de Paulo Freire (1997) segundo a qual o conhecimento não se
transmite, se constrói. Na prática do magistério, tal conceito implica recorrer a uma
metodologia que estimule os alunos a produzir o próprio conhecimento. A função
docente passa a ser de facilitar diálogos com os saberes, respeitando-se a diversidade
e as características de cada um dos participantes do processo educativo, aceitando-se
cada aluno como um ser indiviso, com estilo próprio de aprendizagem e diferente
forma de resolver problemas. O conhecimento resulta do enredamento dos aspectos
do físico, do biológico e do social, considerados inseparáveis e simultâneos. Tudo o
que existe no ambiente influencia o ser, que o capta e integra no processo mental de
interação e construção. Nesse caso, impõe-se a necessidade de ressignificar,
também, o próprio conceito de percepção. Na apropriação do conhecimento, o
sujeito, ao mobilizar suas características individuais, não mantém a fidedignidade da
informação. Por isso se diz que todo conhecimento é uma reconstrução do
conhecimento. Trata-se de uma atividade auto-organizativa que produz diferenças
em decorrência da diversidade do meio, das relações humanas, da carga genética de
cada indivíduo e da sua própria história de vida. [...] Como indica a noção de
autopoiese, o sujeito estabelece relações com o novo na produção da vida,
reestruturando o seu próprio organismo. O novo enreda-se no velho, reestruturando
as sinapses neuronais. O ser humano é uma organização viva e contextualizada; um
sistema aberto que possui uma estrutura própria de auto-regulação e dispõe de um
modo particular de construção [...] Aprendizagem é um processo progressivo em
anel retroativo-recursivo que transgride a lógica clássica, em direção a um nível cada
vez mais integrado ao todo.[...] Relembrando as palavras do neurofisiologista Karl
Pribram (apud Talbot, 1991), o cérebro é um holograma envolto por um universo
holográfico. Aprender é uma construção pessoal, autopoiética, interagindo com os
acontecimentos em volta. Assim, educar significa[...] cuidar da auto-referencialidade
por meio da multirreferencialidade. Cuidar da unidade por intermédio da
diversidade. É um paradoxo? Certamente que sim. (SANTOS, 2008, p.10-11).
4.4. A inserção do mundo subatômico na sociedade e nos meios de saúde
Da existência dos feixes de raios-x, que possibilitou a visualização através do tecido
humano (descoberta de Roentgen em 1895) à iluminação pública, acesa simultaneamente
devido a um resistor (Light Dependent Resistor) sensível à luz do dia (fenômeno fotoelétrico),
a FQ já vem de tempos remotos servindo como um sustentáculo à humanidade para os mais
diversos fins. Mesmo em representações de fenômenos naturais, como a radiação solar, a FQ
pode ser encontrada e desenvolvida, como no caso, para se gerar calor e eletricidade, pelas
células fotovoltaicas. Com o apontamento das células fotovoltaicas, calculadoras, controles
remotos, aparelhos de rádio, telefone e diversos outros dispositivos eletrônicos puderam ser
criados. Mas não só para esse tipo de fim tecnológico que os benefícios da FQ puderam
propiciar proveitos; também houve especificidades que puderam ser desenvolvidas a partir do
seu substrato. Os raios-x, por exemplo, pôde ser manuseado não só para o uso de chapas do
corpo humano (por meio de fotografia), mas também para o uso em tempo real, como no caso
de exames de cateterismo (por intermédio de uma tela fluorescente). Em 1972, a utilização
dos raios-x evoluiu com a técnica da tomografia computadorizada (fonte de raios-x
movimentados ao redor do paciente, cujo retorno é capturado por detectores), como também
houve seu uso para a radioterapia (no tratamento do câncer). A tecnologia a laser foi outra das
aplicações da FQ, o que possibilitou o seu emprego em soldagens, usinagens, tratamento
térmico de metais, e no que diz respeito à medicina, a ver, em cortes cirúrgicos, cauterização e
remoção de camadas de pele. Lasers específicos puderam ser desenvolvidos inclusive em caso
de extração de camadas intensamente afiladas dos tecidos da córnea sem que as áreas
adjacentes fossem prejudicadas. Mas uma das áreas que a FQ mais tem influenciado é a
Nanotecnologia, a tecnologia que manuseia a matéria do átomo em escala manométrica. Por
meio dela, hoje já se viabilizou, por exemplo, a conversão de uma água salina em água doce
(com o uso de dessanilizadores com nanotubos), junto a microscópios de varredura por sonda
(microscópios SPM), instrumentos de grande capacidade de visualização que permitem o
manejo da matéria em nano-escala (NETO, 2019).
Após as primeiras descobertas, não se tardou muito para a FQ se expandir e conquistar
novos patamares em meio a Ciência. Pesquisas básicas e aplicadas começaram a ser
realizadas e debatidas interdisciplinarmente quanto aos seus resultados, trazendo novas
conquistas e tecnologias, sendo estas propagadas em vários sites internacionais e nacionais.
Além das já supracitadas, outras aplicações também vieram a dar forma no cotidiano do ser
humano de forma sutilizada, sem que o mesmo, por vezes, tenha se dado conta. Relógios
atômicos, medidas precisas de frequência e temperatura, sensores ultrassensíveis para
identificar forças fracas e deslocamentos de proporção subatômica (usados para a constatação
das ondas gravitacionais), segurança de comunicações (donde se ressalta a criptografia
quântica), bem como uma condensação de dados mais efetiva à computação e a criação de
computadores quânticos. (DAVIDOVICH, 2020).
Explanações e atualizações de tópicos de assuntos entrelaçados já vieram sendo
deixados desde o final do século XX em sites relevantes, como em publicações da World
Health Organization (WHO, 1999), que discriminou então séries de panfletos de autoridades
locais, saúde e meio ambiente europeu com explicações dos campos de eletromagnetismo
com armazenamento nas ondas de energia por quanta (WHO, 2020). No Brasil, a importância
da FQ também teve sua expressão, como em transmissões feitas pelo Ministério da Economia
do Brasil (ME) em 2005, sobre os avanços da óptica quântica realizados pelo professor da
Universidade de Harvard Roy Glauber, ganhador do Prêmio Nobel de Física. Fazendo-se uso
de todo o conhecimento quântico sobre a luz disponível na época, Glauber pôde, conforme
veicula o ME, elaborar sua própria teoria, a qual viria a engendrar transformações do meio
óptico, bem como sobre o parecer que se tinha até então a respeito da luz.
Outro exemplo de caráter nacional se apresenta em uma publicação do Governo
Federal, que em 2013 trouxe à tona na Fundacentro um assunto relacionado através da
palestrante Maria Gricia de Lourdes Grossi, com o tema “Impactos da Nanotecnologia na
Saúde e Meio Ambiente”. Grossi, como pesquisadora da Fundação, mencionou então que
investimentos governamentais estavam sendo aplicados no mercado de nanotecnologia com
enfoque na área de inovação e pesquisa, atingindo uma margem próxima considerável de
95%.
A importância sobre o tópico foi tanta que outra palestra relacionada ao tema foi
realizada e veiculada posteriormente no site do Governo federal em 2017, onde foi enaltecido
o curso de “Conceitos de Nanotecnologia e Impactos à Saúde dos Trabalhadores”. Criado
pelos pesquisadores da Fundacentro de Santa Catarina José Renato Alves Schmidt e Valéria
Ramos Soares Pinto, o curso foi apontado como de grande relevância pelos preceptores, que
afirmaram ser a nanotecnologia uma área de notória influência em seu despontar, dada a
atenção dela repercutir na saúde de funcionários e na esfera do trabalho, pelos impactos e
acidentes que pode causar, e pela exposição aos nanos-materiais aos indivíduos envoltos.
Perguntados pela Assessoria de Comunicação Social da Fundacentro sobre a questão do
tamanho das partículas e a sua influência, declararam que a diminuição para a escala
manométrica, acarretava aos materiais a eclosão ou aumento de propriedades químicas,
toxicológicas ou físicas ou mesmo a um reflexo mais intenso por razão das reações quânticas
e da área de superfície, onde a reatividade se acresce por causa do pequeno tamanho.
É evidente como o conhecimento sobre a FQ vem a influir e fazer a diferença nos
meandros dessa tecnologia vindoura, se levado em conta como o governo está corroborando
para que o processo de universalização responsável da Nanotecnologia passe a se tornar uma
realidade no país. Existem atualmente portarias governamentais que regulamentam e
estimulam o crescimento desse setor, impulsionando assim ainda mais os novos profissionais
a se aproximar desse novo campo do saber para fins de se adequarem aos futuros dispositivos
desenvolvidos, como a do SisNano nº 245 do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e
Comunicação (2012) que, entre outros objetivos dispostos no Art. 2º, salienta:
A mesma atenção às implicações da FQ no meio de saúde está sendo dada por parte do
Conselho Federal de Medicina (CFM), que referencia em seu portal oficial (CFM, 2019) uma
declaração decorrente do VII Congresso Brasileiro de Humanidades Médicas, sobre
“Medicina: Humanidades e Tecnociência, desafios na formação e prática”. Nesta, discorreu-se
sobre as adversidades frente à construção e aplicabilidade das humanidades médicas, e os
princípios fundamentais médicos humanísticos que visam, entre outros fatores, buscar sua
confluência com a do que chamam de “novo paradigma científico”. Para fins de
conhecimento e elucidação da importância da temática desta obra, as proposições dessa
declaração com os princípios ditos como fundamentais são aqui dispostos a seguir:
“As descobertas mais recentes das ciências naturais, especialmente da física quântica e da
biologia sistêmica, confirmam pressupostos sugeridos pelas artes em todos os tempos e pelas
tradições filosóficas e místicas. As Humanidades podem contribuir com a demonstração da
convergência essencial entre seus princípios fundamentais e o novo paradigma científico,
lançando uma visão mais abrangente e profunda sobre a tensão dialética entre entropia e
sintropia, entre doença e saúde, entre morte e vida.
Parágrafo único: O cuidado integral, que pressupõe a percepção do ser humano em sua
inteireza e suas múltiplas expressões e formas de relação com o mundo – do amor à
espiritualidade –, é uma necessidade epistemológica com decisivas implicações terapêuticas.
O Sistema Único de Saúde (SUS) criado pela Constituição Federal Brasileira de 1988
(junto ao conceito de Seguridade Social e assim formado pela tríade: Saúde, Previdência
Social e Assistência Social) tão enraizado no processo de cuidar da saúde pública brasileira,
também traz em sua política a garantia da saúde como direito de todos e dever do Estado.
Tanto a União, como o Estado e o Município são articulados pelo SUS para poder integrar
uma melhor assistência de saúde à população. Para poder integrar a melhor assistência de
saúde à população, deve haver, portanto, medidas que enfoquem a promoção, o vínculo e a
prevenção à saúde, para que se alicerce o Pacto de Saúde do SUS. Quanto aos objetivos
propostos para o SUS, discriminam-se reconhecer determinantes e condicionantes da
sistematização entre a saúde e a doença; fornecer assistência através de promoção, proteção e
recuperação da saúde e diminuir riscos e piores danos e agravos determinando a política
socioeconômica. Já como princípios doutrinários, estabelece-se os da integralidade,
universalidade e equidade. (BOCCHI,JULIANI & ROCHA, 2011).
Em relação ao princípio da Integralidade, convém fazer algumas ressalvas. Ele surgiu
como política do SUS na Constituição a partir de fundamentos relacionados à integração de
serviços (comprehensive care) em prol da abordagem do ser humano como um todo, trazendo
a premissa do cuidado integral à saúde de cada indivíduo. Tais fundamentos ganharam força
em movimentos que ocorriam nos EUA, e posteriormente, também propiciou influencias no
Brasil, com serviços assistenciais coordenados dentro das universidades brasileiras junto ao
foco da integralidade da atenção na saúde comunitária, passando a ganhar novo viés no
encadeamento à Reforma Sanitária com o Programa de Assistência Integral à Saúde da
Mulher (PAISM): Bases de Ação Programática, divulgado oficialmente em 1984. Aqui
começavam os preâmbulos da integralidade tanto pelos serviços de prestação de cuidados à
população de mulheres como pela orientação oferecida para a prevenção, promoção e
assistência desse nicho da sociedade, que seguiram a se desenvolver com implementações
como a das Ações Integradas de Saúde (AIS) e do Sistema Unificado e Descentralizado de
Saúde (SUDS). Após a implementação do SUS pela Constituição de 1988, esse processo de
desenvolvimento da Integralidade prosseguiu, com a estruturação na década de 1990 de
programas como o Programa Saúde da Família (PSF) o qual fundamentava a atenção primária
dentro do SUS (que se tornou depois a Estratégia Saúde da Família), e que ainda engatilhava
problematizações em sua estrutura, e limitações, como a que se verificava quanto a outros
pontos de atenção além do prestado pela atenção primária. E as implementações se seguiram
gradativamente ao longo dos anos, com a ampliação do Programa Nacional de Assistência
Hospitalar em 2004, visto agora como HumanizaSUS, com cartilhas publicadas em 2008
contendo políticas e estratégias de humanização da atenção, da saúde e da gestão, estas
caracterizadas por ações concretas mais presentes. Posteriormente, também veio a se discutir
outros enfoques como: o aumento da autonomia dos usuários do SUS, a abertura das equipes
interprofissões e a carência de se utilizar de outros conhecimentos e técnicas além dos já
estabelecidos, onde a Epistemiologia pudesse “dialogar com outras Ciências e outros saberes
não científicos” em prol de se construir conhecimentos e haver um entendimento melhor do
funcionamento do ser humano, conforme apontado por Kalichman & Ayres (2016):
[...] Mas o autor aponta como ampliação mais relevante a consideração de que não
há problema de saúde ou doença que não estejam "encarnados" em sujeitos, em
pessoas. "Clínica do sujeito: essa é a principal ampliação sugerida" [...] Nesse
sentido, as finalidades e objetivos do trabalho clínico também devem ser ampliados,
incluindo não só a produção da saúde, por distintos meios - curativos, preventivos,
de reabilitação ou com cuidados paliativos, mas também ampliando a autonomia dos
usuários. A proposta de equipes de referência multiprofissionais e com trabalho
interdisciplinar reconhece e valoriza como atividade clínica não só a prática médica,
mas também a dos outros profissionais da saúde. Reconhece também a necessidade
de recorrer a outros conhecimentos já sistematizados na psicologia, pedagogia,
antropologia, ciências sociais e outras para informar sobre o "funcionamento do
sujeito quando considerado para além de sua dimensão orgânica ou biológica" A
proposta de projetos terapêuticos singulares, elaborados conjuntamente pelas
equipes de referência para casos mais complexos, é uma das estratégias colocadas
pelo autor como forma de criação de um ambiente de trabalho propício à abertura
das estruturas disciplinares. [...] Essa mesma equipe de referência, ou um conjunto
delas, é apontada como orientadora para a formação de uma "unidade nuclear de
poder gerencial". Organizar os serviços e departamentos dentro dos hospitais não
com base em especialidades médicas ou de outro corte profissional, mas sim em
"equipes interprofissões e interespecialidades organizadas em função de grandes
áreas voltadas para uma mesma finalidade e para um mesmo objeto (encargo)" (p.
854) O autor indica [...] três proposições conceituais, respectivamente, no plano do
saber, da técnica e da ética, que lhe parecem fecundas para instruir modelos de
atenção à saúde pelo princípio da integralidade. São elas: a Vulnerabilidade, o
Cuidado e a Humanização. O quadro da Vulnerabilidade é apresentado como um
modo de saber que busca "fazer a Epidemiologia dialogar com outras ciências e
com outros saberes não científicos, uma possibilidade de construir saberes
compreensivo-interpretativos, produtores de sínteses aplicadas") (p.16). A
proposição do Cuidado é retomada como conjunto de princípios e procedimentos
capazes de "recompor competências, relações e implicações ora fragmentadas,
empobrecidas e desconexas" 2 (p.18), de modo a estreitar as conexões entre
capacidades técnicas e sensibilidade às aspirações práticas de sujeitos, concorrendo
para a efetiva construção de seus projetos de felicidade. Finalmente, a Humanização
é vista como a dimensão ética implicada na prática dos saberes e fazeres da
integralidade, a disposição para o encontro entre os profissionais de saúde, e deles
com os usuários na perspectiva de emancipação dos sujeitos (KALICHMAN &
AYRES,2016. p.7-8).
Um seguimento que complementa essa visão também pode ser visto sob a análise
traçada por Bocchi, Juliani & Rocha (2011) a respeito da séria indispensabilidade de
reformulações, nesse âmbito, também quanto às políticas do SUS, para fins de um
atendimento mais integrado e transcendente ao holísmo que compõe o paciente, como
também para que se pudesse realizar especializações decorrentes aos novos conceitos
alavancados pela FQ:
O advento da física quântica traz consigo o fato de que os materiais sólidos da física
clássica se dissolvem no nível subatômico, tratando-se de probabilidades de
interconexões semelhantes a ondas. Logo não podemos decompor o mundo em
partículas elementares que existem de forma independente (Capra, 1996). A nova
ciência da ecologia traz duas novas concepções, comunidade e rede. Conceituando
comunidade ecológica como um conjunto de organismos aglutinados num todo
funcional, por meio de relações mútuas, existindo portando três tipos de sistemas
vivos: organismos, partes de organismos e comunidades de organismos, sendo todos
eles totalidades integradas cujas propriedades essenciais resultam das interações e
interdependência de suas partes (Capra, 1996). Essas e outras descobertas, a partir
do século XVIII solicitaram o rompimento com o pensamento corrente
(mecanicismo/reducionismo), o que implicou na necessidade de pensar o fenômeno
ao termo de uma composição. Surge a complexidade, [...] o todo é maior e menor
que a soma das partes. Cada parte tem características próprias que reunidas formam
o todo com características que não são encontradas enquanto partes separadas [...] O
desafio da integralidade nos apresenta ao da complexidade. O entendimento de
saúde e da complexidade elucida a ênfase na necessidade da ciência resgatar sua
capacidade de formular sínteses diante de um sujeito fragmentado e dos desafios
advindos do processo de especialização (Silva, 2007). É fundamental a transição de
um pensamento unidimensional, reducionista, para um multidimensional, não
excludente, que transcende o holismo por considerar o todo sem desconsiderar a
individualidade de suas partes. Há necessidade de integrar todos os nossos
conhecimentos adquiridos, de forma ordenada. A transdisciplinaridade contrapõe-se
ao reducionismo e a complexidade a inclui. A complexidade é utilizada para tratar o
Mundo Real, onde tudo é parte de tudo e depende de tudo. A transdisciplinaridade é
a parte deste mundo real que trata do conhecimento, de sua estruturação em
disciplinas, das superposições e espaços vazios existentes entre elas. A
complexidade está para o mundo real, assim como a transdisciplinaridade para o
mundo acadêmico (Chaves, 2006). Desta maneira, fica claro que as políticas
setoriais isoladas são incapazes de considerar o cidadão em sua totalidade e suas
necessidades individuais e coletivas (Schlindwein, Erdmann, Sousa, 2006).
Necessitamos de um pensamento que a partir de relações, inter-relações e
interconexões tente juntar os componentes da complexidade humana, concebendo a
integração dos diversos saberes (Schlindwein, Erdmann, Sousa, 2006).
(BOCCHI,JULIANI & ROCHA, 2011. p. 125-126).
O Brasil passa a contar com 29 práticas integrativas pelo SUS. Com isso, somos o
país líder na oferta dessa modalidade na atenção básica. Essas práticas são
investimento em prevenção à saúde para evitar que as pessoas fiquem doentes.
Precisamos continuar caminhando em direção à promoção da saúde em vez de
cuidar apenas de quem fica doente”, ressaltou o ministro Ricardo Barros. A inclusão
foi anunciada nesta segunda-feira (12), no Rio de Janeiro (RJ), durante a abertura do
1º Congresso Internacional de Práticas Integrativas e Saúde Pública
(INTERCONGREPICS). Além das 10 novas inclusões, também será publicada uma
portaria que definirá as diretrizes e modo de implantação dos procedimentos
termalismo/crenoterapia e medicina antroposófica, que já eram oferecidas no SUS
de forma experimental. Em 2006, quando foi criada a Política Nacional de Práticas
Integrativas e Complementares (PNPIC) eram ofertados apenas cinco
procedimentos. Após 10 anos, em 2017, foram incorporadas 14 atividades, chegando
as 19 práticas disponíveis atualmente à população: ayurveda, homeopatia, medicina
tradicional chinesa, medicina antroposófica, plantas medicinais/fitoterapia,
arteterapia, biodança, dança circular, meditação, musicoterapia, naturopatia,
osteopatia, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, terapia comunitária
integrativa, termalismo social/crenoterapia e yoga. As terapias estão presentes em
9.350 estabelecimentos em 3.173 municípios, sendo que 88% são oferecidas na
Atenção Básica. Em 2017, foram registrados 1,4 milhão de atendimentos individuais
em práticas integrativas e complementares. Somando as atividades coletivas, a
estimativa é que cerca de 5 milhões de pessoas por ano participem dessas práticas no
SUS. [...] Evidências científicas têm mostrado os benefícios do tratamento integrado
entre medicina convencional e práticas integrativas e complementares. Além disso,
há crescente número de profissionais capacitados e habilitados e maior valorização
dos conhecimentos tradicionais de onde se originam grande parte dessas práticas. No
ano passado foram capacitados mais de 30 mil profissionais. CONGRESSO – O
Brasil é referência na área e para tratar desse assunto, o Ministério da Saúde
promove [...] o 1º Congresso Internacional de Práticas Integrativas e Saúde Pública
(INTERCONGREPICS), e o 3º Congresso Internacional de Ayurveda. [...] A
Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), publicada em
2006, instituiu no SUS abordagens de cuidado integral à população por meio de
outras práticas que envolvem recursos terapêuticos diversos. Desde a implantação, o
acesso dos usuários tem crescido. [...] (CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA
DO ESTADO DE SÃO PAULO 2008, p.1)
[...]Por sua vez, é importante assinalar que, no universo desvelado pelos avanços da
ciência moderna, particularmente nos campos da física e da psicologia, podem
encontrar acolhida os pensamentos não ortodoxos das PICs. Os avanços da ciência
moderna, com as suas descobertas, voltaram a evidenciar o pensamento existente
desde a Antiguidade, o da inter-relação entre todas as coisas e eventos, constituindo-
se o universo como um todo dinâmico e inseparável [...] a ideia de alguma coisa ser
localizada significa que ela não é distante, e, no emaranhamento quântico, parece
não se aplicar o conceito de distância. Tudo está se tocando o tempo todo. Essas
conexões não locais são concebidas por alguns físicos como a própria essência da
realidade quântica. Essa propriedade foi demonstrada em condições de laboratório
para partículas (experimentos de Aspect e de Gisin), bem como entre seres humanos,
por meio de sinais cerebrais (experimento de Grinberg-Zylberbaum). Segundo o
físico Lima (14): “Com a comprovação da não localidade quântica, a medicina
mente-corpo ganha um poderoso aliado no campo da ciência para ultrapassar a
barreira mecanicista e reducionista da medicina materialista e medicamentosa...”. A
propriedade da não-localidade quântica pode ajudar a compreender muitos processos
de cura à distância, seja por preces intercessórias, seja por processos de visualização
e meditação, pelo reiki ou por passes entre outros recursos. Há, hoje, evidências
científicas de enorme amplitude e em número cada vez maior de que nossa mente
também está conectada numa base não local Os dados acumulados a respeito de
efeitos psíquicos, tais como a conexão telepática e a visão remota apoiam essa ideia.
A propriedade da não localidade das entidades quânticas nos mostra que o universo
é, inerentemente, uma totalidade (15). A nova imagem da matéria, do universo e do
ser humano, propiciada pelas revoluções da física moderna e da psicologia, abriu
espaço para que a consciência e a dimensão subjetiva fossem reconduzidas ao
cenário científico, aspectos esses que são centrais nas PICs.[...] Para concluir essa
breve apresentação dos aspectos mais relevantes da física moderna, da neurociência
e dos estudos no campo da espiritualidade e saúde para as PICs, enfatizaremos que,
na teoria da relatividade e na teoria quântica, a imagem do universo como uma
máquina foi transcendida por uma visão dele como um todo dinâmico e indivisível,
cujas partes estão essencialmente inter-relacionadas (11). No contexto desse novo
pensamento, torna-se superficial e irracional qualquer abordagem em saúde que não
considere a integralidade do ser e a sua relação com o ambiente no qual está inserido
(8,9). [...] (ABREU, 2018, p. 119;122).
De acordo com Sit´ko (2002) a Medicina Quântica surgiu como uma aplicação médica
de novas ideologias de ordem natural as quais são provenientes da “Física da Vida”. A Física
da Vida parte do pressuposto que a compreensão da essência da vida e a sua diferenciação do
que não é vivo é um dos pontos a serem vistos para um tratamento médico, configurando mais
pelas palavras de “um fornecimento de um cuidado de saúde”. Assim, ela veio a representar
uma modalidade das Ciências Naturais que se incumbiu de transformar a medicina e a
biologia do conhecimento de base empírica para uma ciência estruturada, onde o que é
“fundamental” ganha um significado limitado; os objetos que estão sendo explorado possuem
frequências particulares sutis que lhes especificam. Pelo viés dessa abordagem, o
entendimento de um organismo saudável tem sua conexão alicerçada no conceito de estar
vivo, e isso compreende todo um organizado sistema de MQ a essa “Física da Vida”, a qual se
relaciona ao ser vivo e ao estado basal da saúde e seu estado metaestável representado pela
doença. Com isso, a transição do estado metaestável da enfermidade para o estado de origem
de bem estar é abordada por meio de um tratamento médico realizado com uma tecnologia
quântica que busca convergir esse meta-estado para um estado estimulatório em que ocorrerá
uma cascata de transições com probabilidade de convergir ao estado de saúde do ser. A
prática médica que permite essa realização veio a se fazer por meio de uma tecnologia de
energia eletromagnética de alcance de milímetro quântico, uma terapia de ressonância de
micro-onda (MRT), que realiza o seu fluxo através de uma densidade espectral específica.
A medicina quântica se expandiu para várias abordagens após a sua origem, a citar, o
seu uso para a medicina integrativa psicossomática, com orientação não das enfermidades
como alterações do todo que compõe o ser, mas para a cura do indivíduo como um todo,
trazendo a implicação ao aspecto quântico que originou o ser macroscópico. Esse processo
pode ser desempenhado por métodos holísticos como a acupuntura e a análise do biossistema
quântico macroscópico disposto pela estrutura quântica informativa da rede neural
holográfica. Estas terapias podem ser, de acordo com Rakovic´ (2014) muito bem chamadas
como “terapias informacionais quânticas”, onde a bioressonância se dá por novas condições
de limite no espaço do estado energético do sistema da acupuntura ou mesmo, da consciência.
Nesse contexto, todas as técnicas e abordagens de fundamentação na consciência (como as
presentes na acupuntura), tem como serem tipificadas como terapias informacionais
quânticas.
Essas informações quânticas estão tão intrínsecas às células, que chegam ao ponto de
poderem influenciar um indivíduo ativamente em processos como os vícios, que a ciência
médica, por vias da FQ se propõe a investigar, conforme relatado pelo Dr. Chopra (1989):
O ocorrido nessa memória apresentada por Chopra tem uma fundamentação. Rupert
Sheldrake em Uma Nova Ciência da Vida (2013) trouxe em sua obra que há uma estrutura
vigente em todos os sistemas que existem, regulada por campos invisíveis (campos
causativos) os quais engendram a organização da forma e do pensamento. O campo
transpassaria a fronteira do tempo e do espaço, onde a força de seu resultado seria tanta a
largas distancias quanto a próximas. Esse campo estaria passível de ser alterado sempre que
um ser que pertinente à mesma espécie tivesse realizado um novo aprendizado
comportamental, ou seja, alteraria com isso uma pequena proporção do campo causativo da
espécie. Se esse comportamento virasse um habito, a ressonância do campo desse ser afetaria
o de toda a espécie. A matriz origem desse campo foi chamada, por conta disso, de
“Ressonância Mórfica”, que seria, por conseguinte, capaz de causar modificações e
influencias em prol do sucesso ou fracasso pelo espaço-tempo. Nesse sentido, a formação de
pensamentos também poderiam gerar influências, pois fariam parte do processo de criação da
realidade, a qual seria consequência de grupos seguidos de outros grupos ainda mais
intrincados em estágios mais avançados por serem correlacionados entre si no decorrer desse
processo evolutivo.
Com a evidenciação de que toda a matéria sólida é condensação de luz (energia), a
vibração relativa a essa energia do campo passou a ser conhecida por seus níveis não
perceptíveis aos sentidos, onde o organismo está ligado por um molde holográfico de energia
conhecida como o “corpo etérico”. O corpo energético, por sua vez, possui informações
fundamentais associadas com a estrutura morfológica do corpo, que, conforme foi falado,
transpassa as modificações perniciosas que venham a ser criadas para a estrutura celular do
corpo físico, donde acarretaria o que se chama “doença”. Em outras palavras, não é no corpo
físico em que a doença tem o seu início, mas em níveis de corpos (em dimensões) mais
ascensos. Com efeito, tanto a baixa imunidade como a formação de tumores cancerosos se
veem, sob essa nova perspectiva, originados a partir de prejuízos nesses corpos de energia.
Esse tipo de modificação energética também tem sido corroborada pela Epigenética. No
mundo atual, tem-se o entendimento que o DNA pode ser mutável como um quantum,
portador de uma inteligência atuante junto a elementos químicos, transladando mensagens
quânticas para o meio físico por conectar partículas quânticas recentes de inteligência com as
da matéria. O estudo das frequências quânticas tem direcionado as pesquisas para novos
patamares. A Epigenética, por exemplo, configurada pela viabilização do controle
manipulativo genético, tem conseguido resultados quanto a manipulação de genes a partir do
silenciamento de alguns e aumento gradativo do som de outros genes. Sabe-se que o meio e a
dieta proporciona alterações epigenéticas comumente, bem como pela forma interacional
entre genes e que os eventos, gerenciados pela epigenética, se sucedem pelo processo de
adaptação da organização das regiões dos cromossomos, e o motivo da realização pode ser
por vários propósitos, como o de perpetuar, sinalizar ou apenas de registrar as atividades dos
genes envolvidos no ciclo da vida (como no caso de um desenvolvimento de um embrião).
Com efeito, procedimentos de cura tem sido utilizados na Epigenética por intermédio de
indução de frequências em regiões que promovem os genes, proporcionando, assim, reações
de aumento ou diminuição da metilação do DNA (união do metil à citosina do DNA). De
modo geral, quanto mais metil (CH3) conter o gene, mais expressivo. E o valor desses
procedimentos pode ser levado à saúde, sendo passados a outras gerações. Também podem vir
a auxiliar em casos, por exemplo, quanto às mutações genéticas do câncer, que possuem
descontrole proliferativo das células caracterizado pela desmetilação de conjuntos de genes
celulares. Ainda assim, a maneira mais disponível de se conseguir desativar os genes nocivos
e levar a ativação dos bons, a despeito do meio e situação em que o indivíduo se encontra, é
pela mudança da atitude mental. Mas há muitos benefícios que os indutores frequenciais
podem trazer em tudo isso. Essas afirmações cientificamente embasadas de CRISTOFOLINI
e PADILHA (2016) trazem um novo despertar, complementado ricamente com esse
comentário:
Uma nova visão, por exemplo, para uma doença é não ter somente o fator como
gene e sim, uma exposição total a oxidantes gerados de várias maneiras, como luz
do sol, poluição, radiação, má alimentação, toxidade no organismo, sistema
acidificado, falta exercício físico, stress, depressão, o cultivo de certas emoções,
viroses entre outras, o que permite um sistema imunológico fraco e intoxicado
(GERBER, 1992). Ambientes e outros fatores externos podem influenciar o
funcionamento dos genes, ou seja, genes que antes encontravam inativos podem ser
“ativados” incluindo o plano psicológico. Os genes nocivos podem ser minimizados,
se os mantivermos sob rígido controle (MURAKAMI, 2008). Existem indutores
frequências que colocam o corpo num movimento em direção ao restabelecimento
da saúde física, enquanto proporcionam uma melhor clareza emocional. Eles ajudam
o paciente a recriar as próprias escolhas, tornando a vida mais harmoniosa e feliz. As
células do corpo humano, emitem uma frequência diferente para cada órgão, o
mesmo se dando com as células e as emoções. O tratamento será o envio de uma
frequência específica para as células ou emoções que precisem de uma restauração
no nível físico, mental e emocional (TORNAVOI, 2015). O ser humano é na
verdade, um conjunto, ou seja, um acorde de inúmeras frequências oscilatórias
complexas, que ao se harmonizarem em cada indivíduo formam uma frequência
própria para cada ser humano, como se fosse uma digital vibracional. Essas
frequências formam um acervo de informações codificadas no material genético,
informações hereditárias armazenadas do DNA (GALLI, 2015). Cada doença tem
uma frequência, modificar ou corrigir essas frequências, nos levam a recuperar a
saúde. [...] As essências vibracionais, através de indutores frequenciais, podem
ajudar a fortalecer a energia dos órgãos e sistemas, protegendo-os dos desequilíbrios
funcionais e imunológicos, levando a proteção do próprio aparecimento do câncer
ou de suas metástases, assim como favorecendo ao organismo a melhor resposta aos
tratamentos de cura (ARNT, 2014). A raiz dos problemas está na atitude interior,
frente às situações do cotidiano e a postura da pessoa que determina a saúde do
corpo ou desencadeia as doenças que afetam o organismo. O corpo é um sensor que
acusa o modo de como lidamos com os acontecimentos, cada parte dele reflete uma
emoção. [...] A bioquímica do corpo é um produto da consciência. Crenças,
pensamentos e emoções criam as reações químicas que sustentam a vida de cada
célula. Uma célula que envelhece é o produto final da consciência que se esqueceu
de como permanecer jovem (CHOPRA, 2012). Nossa consciência é uma espécie de
energia que esta integralmente relacionada com expressão celular do corpo físico.
Assim a consciência participa da contínua criação da saúde ou da doença (GERBER,
1992). Pensar é [...] transformar a realidade. Somos o que pensamos.
(CRISTOFOLINI e PADILHA, 2016, p. 113-116).
De Freitas; Berger & Addor (2012) também seguem em linha similar de pensamento, e
vão ainda mais longe. A unidade com a existência é crida como uma unidade bio-psico-
energética, onde o estímulo da energia leva a uma pulsação plasmática, e esta às sensações do
corpo vivificadas pelos sentimentos e emoções que se ligam aos pensamentos. É uma
anatomia sutilizada citada nos tratamentos das terapias alternativas e que estão relacionadas à
fisiologia e as enfermidades humanas. Para fins de se poder trabalhar com tamanha sutileza de
matéria, houve cientistas que fizeram uso de seus conhecimentos para a construção de
dispositivos que pudessem interagir com esse campo bioenergético, como o AMI (Aparelho
para Mensuração dos Meridianos e Órgãos Internos Correspondentes) que foi elaborado pelo
médico Dr. Hiroshi Motoyama. Esse equipamento computadorizado realiza o diagnóstico de
falta de equilíbrio da fisiologia do sujeito, por meio da afixação de 28 eletrodos no corpo.
Outra forma comprobatória dessa anatomia foi através da criação da máquina Kirlean por uma
cientista russa. Trata-se de uma máquina que realiza fotografias nas quais pode se visualizar
as descargas das frequências altas (que se deram nos mesmos pontos destacados pelo aparelho
AMI). Esse sistema sofreu melhorias as quais culminaram na Eletronografia, um meio de
análise corpóreo que revelavam pontos energéticos nas mesmas localidades, mas que
apareciam somente se alguma enfermidade estivesse presente, aparecendo um brilho
específico ao nível de seriedade da uma ou mais doenças que houvesse nessa(s) localidade(s).
Um último aparelho a destacar, foi o do dr Rinhard Voll, o qual perfilava quantificações de
padrões de eletricidade desses pontos referidos anteriormente. Os autores então realçam os
achados encontrados, assim dispostos:
[...] O início dessas pesquisas vinham confirmar que o sistema de pontos energéticos
utilizados pelos pesquisadores, que tratavam-se dos meridianos acupunturais,
utilizados pela medicina chinesa, interage com o sistema nervoso através de uma
série de etapas de transdução de energia que, em última análise, permite que esses
fenômenos energéticos influenciem a eletrofisiologia celular. Porém essa descoberta
da existência de elos neurais e neuro-hormonais com o sistema de acupuntura não
significa que esses pontos sejam nervos e sim que uma ramificação desse sistema de
pontos meridionais opera em estreita ligação com os sistemas nervosos central e
periférico e exerce influência sobre eles. Outra descoberta recente, também apontada
por BERGER (2007, p.155), é a de que os sistemas constituídos pelas células gliais
e de Schwan, não tem a função apenas de nutrir os nervos, e sim uma função
adicional de natureza elétrica, tendo essa rede de células gliais a capacidade de
transmitir informações, operando-se uma transmissão de dados através de variações
na voltagem das membranas celulares. Diversos pesquisadores como os médicos
americanos e soviéticos, Dr. Pomeranz, Dr. Becker, Dr. Oyle, e Dr. Inyushin, dentre
outros, contribuem para a estimação e comprovação científica da ligação entre a
energética da acupuntura e a modulação neuroendócrina. Toda essa rede de pontos
meridionais energéticos, sobre os quais esses cientistas direcionaram suas pesquisas,
passariam por “transformadores” que seriam centros de energia especializados
maiores a fim de poderem integrar-se à matriz celular, chamados de Chakras. [...] os
Chakras, que em sânscrito significa círculo, captam e processam a energia de
natureza vibracional de modo que ela possa ser corretamente assimilada e utilizada
para transformar o corpo físico. Conforme amplamente conhecido pela filosofia
oriental, possuímos sete chakras principais, que segundo ANDREWS (2012, p. 2),
são esses “transformadores” que decompõem a energia dos nossos corpos mais sutis
para os mais densos. Eles energizam os nossos corpos físicos por meio de uma vasta
e complexa rede de canais de energia, que fluem num plano energético mais
refinado. Através desta rede os chakras controlam os plexos, nervos, glândulas
endócrinas e órgãos situados nas suas respectivas regiões, sendo que a ativação das
respectivas glândulas, fazem com que estimulem ou inibam a produção de
hormônios. Para JUDITH (2004, p. 56), no corpo físico, os Chakras correspondem
aos gânglios nervosos, glândulas do sistema endócrino e vários processos corporais,
influenciando os estados mentais e físicos. Os chakras podem nos dar pistas
importantes sobre nossas forças e fraquezas, sublinhando áreas que precisamos
trabalhar em nós mesmos. Esses chakras possuem subcentros, chamados de pétalas,
que ressoam em uma frequência particular de energia, vibrando num som sutil em
particular, e cada pétala além de gerar uma cor e um som específico (sutil), também
emana um padrão específico de energia psiquica, que altera o campo mental como
um todo, e portanto, criando um estado emocional específico. (ANDREWS, 2012, p.
4). (DE FREITAS;BERGER & ADDOR, 2012, p. 53-55).
A Dra. Dora Kunz [...] trabalhou durante muito anos com profissionais da medicina
e com curas. Em The Spiritual Aspects of the Healing Arts, ela observou que, "
quando o campo vital é saudável, há em seu interior um ritmo autônomo natural”, e
que " cada órgão do corpo tem o ritmo energético correspondente no campo elétrico.
Entre as esferas dos vários órgãos, os ritmos diferentes interagem como se estivesse
ocorrendo uma função de transferência; estando o corpo inteiro e sadio, os ritmos se
transferem facilmente de órgão para órgão. Com a patologia, porém, tanto os ritmos
como os níveis de energia se modificam. O resíduo, por exemplo, de uma
apendicectomia cirúrgica pode ser percebido no campo. Os tecidos físicos agora
adjacentes uns aos outros têm a função de transferência de energia alterada em
relação à que foi anteriormente modulada pelo apêndice. Em física, dá-se-lhe o
nome de combinação de impedância[...]. Cada tecido adjacente apresenta uma
"combinação de impedância", o que quer dizer que a energia flui facilmente através
de todo o tecido. A cirurgia ou a enfermidade modifica a combinação de
impedância, de modo que a energia, até certo ponto, é mais dissipada que que
transferida. O estudo mais emocionante que vi sobre a aura humana foi feito pela
Dra. Valorie Hunt e outros da UCLA. Numa análise dos efeitos do rolfing sobre o
corpo e a psique ("estudo do campo de energia neuromuscular estrutural e dos
enfoques emocionais"), ela registrou a frequência de sinais de milivoltagem baixa
emitidos pelo corpo durante uma série de sessões de rolfing. Para fazer os registros,
utilizou eletrodos elementares feitos de prata/cloreto de prata colocados sobre a pele.
Simultaneamente, com o registro dos sinais eletrônicos, a Rev. Rosalyn Bruyere, do
Centro de Luz Curativa, de Glendale, na Califórnia, observou as auras não só do
agente da sessão, como também do seu paciente. Seus comentários foram
registrados na mesma fita de gravação dos dados eletrônicos. Ela fez um registro
contínuo da cor, do tamanho e dos movimentos da energia do chakras e das nuvens
áuricas envolvidos. Em seguida, os cientistas analisaram, à luz da matemática, os
modelos de ondas registrados por uma análise de Fourier e uma análise da
freqüência de um sonograma. Ambas ostentaram resultados notáveis. Formas e
freqüências constantes de ondas correlacionavam-se especificamente com as cores
registradas pela Rev. Bruyere. Em outras palavras, quando a Rev. Bruyere
observava a cor azul na aura, em qualquer localização específica, as mensurações
eletrônicas mostravam sempre a forma e a freqüência de ondas azuis, características
nas mesmas localizações. A Dra. Hunt repetiu a experiência com sete outros leitores
de auras. Eles viram cores áuricas que se correlacionavam com os mesmos modelos
de freqüência/onda. [...] Diz a Dra Hunt, em todo o correr dos séculos em que os
sensitivos viram e descreveram as emissões áuricas, esta é a primeira prova
eletrônica objetiva da frequência, da amplitude e do tempo que lhes valida a
observação subjetiva da descarga de cor.(BRENNAN, 1987, p.57).
Com vistas de fornecer uma boa assistência de enfermagem, essa obra sempre está
sofrendo alterações periódicas, sendo a atual a versão 2018-2020, a qual pertence ao modelo
das 14 necessidades de Virgínia Henderson, cujo foco do enfermeiro condiz em oferecer um
cuidado para ajudar o paciente a aumentar, propiciar a sua própria manutenção e se possível
for, recuperar sua independência quanto suas necessidades básicas. Ele é composto por 3
níveis estruturais, os Domínios (referente a uma área comportamental ou funcional do
indivíduo, onde 13 foram tipificados como domínios), Classes (gênero, grupo, ou classe que
há uma coparticipação de atributos em comum, estas totalizando-se em 46), sendo uma
subdivisão de caráter de qualidade, grau ou classificação do indivíduo ou item de caráter
qualificativo, por grau, ou posição. Essas classes foram projetadas para fornecer fundamento
às decisões de intervenção na Enfermagem. Nelas existem 167 diagnósticos (BOMBINO;
HERNÁNDEZ & SARDIÑAS, 2020), dos quais busca-se dar a atenção aqui ao de
“Equilíbrio de Energia”, pertencente ao Domínio 4 e Classe 3 do NANDA Código do
diagnóstico 00273), aprovado em 2016. Trata-se de um diagnóstico cuja definição é descrita
pelo NANDA como “Ruptura no fluxo vital de energia humana que costuma ser um todo
contínuo único, dinâmico, criativo e não linear”. Quanto às características definidoras, em
sentido geral ao NANDA, Herdman e Kamitsuru (2018), descrevem como
“Indicadores/inferências observáveis, que se agrupam como manifestações de um diagnóstico
com foco no problema, de promoção da saúde ou de síndrome.”, dos quais listam-se abaixo as
características definidoras à seguir (HERDMAN & KAMITSURU, 2018, p.416):
Características definidoras
Com a divulgação da PNPIC e do constante incentivo da OMS pela difusão das PIC
como atividade multidisciplinar, várias organizações de saúde não participantes do
SUS começaram a aceitar a acupuntura como prática de várias profissões da saúde.
Um exemplo é a portaria NR 07/DGP de 2007, que aprovou o exercício da
acupuntura no âmbito dos serviços de saúde do exército, reconhecendo-a, também,
como prática multidisciplinar.21 Especificamente na enfermagem, a acupuntura pode
ser considerada uma tecnologia de cuidado a ser aplicada ao conjunto de
intervenções terapêuticas dos enfermeiros, em seus diversos campos de
atuação.21 Este reconhecimento iniciou em 2008, quando o COFEN regulamentou a
atividade de acupuntura e a considerou como especialidade do
enfermeiro.22Atualmente, as Terapias Holísticas e Complementares são reafirmadas
como especialidade de Enfermagem por meio da Resolução COFEN nº 581 de 2018,
assegurando a segurança e o respaldo desse profissional para atuação nesse cenário,
bem como para desenvolver pesquisas na área das PIC em geral.23Em 2009, o CNS
recomendou à ANS que as operadoras de saúde que oferecessem os serviços de
acupuntura incluíssem no seu quadro de profissionais credenciados, todos aqueles de
nível superior com especialidade em acupuntura, incluindo os
enfermeiros.24 Também, em 2012, advertiu aos gestores e prestadores de serviços de
saúde que atentassem para o caráter multiprofissional das PIC em todos os níveis da
rede assistencial, bem como na implementação de políticas ou programas de saúde
referentes a elas; e aos conselhos estaduais e municipais de saúde que adotassem
providências oportunas para cumprir a política nacional, a fim de divulgar o caráter
multiprofissional da acupuntura e expandir o seu acesso.[...] Mais recentemente, a
OMS, juntamente com a Federação Mundial das Sociedades de Acupuntura-
Moxabustão e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (UNESCO), que reconhece a acupuntura como patrimônio cultural imaterial
da humanidade, emitiram a Declaração de Paris de 2018, estabelecendo o dia 15 de
novembro como o dia mundial da acupuntura. Esse documento visa promover a
internacionalização da educação em acupuntura e moxabustão, por meio da
integração cultural; promover a legislação de acupuntura e moxabustão em todos os
países, a fim de garantir um serviço seguro, eficaz e acessível; atribuir importância à
preservação e ao desenvolvimento inovador dessas práticas; fomentar o
desenvolvimento transdisciplinar da acupuntura; e melhorar a capacidade e o nível
de qualidade dessas terapias na prevenção e cura de doenças e na preservação da
saúde.30 [...]No que tange ao caráter transdisciplinar/multidisciplinar da acupuntura,
ressalta-se que ela se baseia no estabelecimento de diagnósticos energéticos, que em
nada se relacionam aos diagnósticos nosológicos. (AZEVEDO et al, 2020, p.4-5).
A Medicina e a Enfermagem são áreas que compõem algumas dessas carreiras que
Neto & Trevisan se referiram, dado ao fato de que os proeminentes expoentes de técnicas e
procedimentos que vem sendo utilizados por elas desde há tempos, mas que agora despertam
o seu despontar ativo na sociedade, encontram-se progressivamente mais e mais sedimentados
nos conceitos que florescem a partir da FQ, mas que, ainda assim, não são corretamente
adequados ao conhecimento ausente que lhe faz pertinência. A amostra dessa alusão vem em
consoante ao já envergado por Azevedo, mais esmiuçado a seguir (2020):
7. 0. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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Bantam Books, New York, 1987.
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