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1
Departamento de Diagnóstico por Imagem, Hospital Israelita Albert Einstein – HIAE, São Paulo (SP), Brasil.
2
Departamento de Pediatria, Hospital Israelita Albert Einstein – HIAE, São Paulo (SP), Brasil.
3
Departamento de Patologia, Hospital Israelita Albert Einstein – HIAE, São Paulo (SP), Brasil.
Autor correspondente: Olavo Kyosen Nakamura – Avenida Albert Einstein, 627, Bloco D, 4º Andar – Morumbi – CEP: 05652-900 – São Paulo (SP), Brasil – Tel: (11) 2141-4271 – Email: olavo.nakamura@einstein.br
Data de submissão: 24/2/2012 – Data de aceite: 8/5/2012
einstein. 2012;10(2):236-8
Astrocitoma pilomixoide intermediário e síndrome diencefálica 237
A B C
D E A B C
Figura 3. Ressonância magnética da coluna vertebral. Imagens na sequência T1
Figura 1. Ressonância magnética do crânio. Imagens em T2 com supressão pós-contraste evidenciam lesões nodulares compatíveis com implantes durais em
de gordura evidenciam volumosa formação expansiva/infiltrativa suprasselar, localização posterolateral direito na altura de D11, medindo 0,5 cm (A, seta), lateral
de contornos lobulados, envolvendo o quiasma óptico e o trato óptico, com esquerda na altura de D12, medindo 0,4 cm (B e C, seta) e focos de realce junto das
extensão para a porção mesial do lobo temporal, região núcleo-capsular, tálamo raízes da cauda equina na altura de L2 e L4 à direita e em L5 e S1 (C, cabeça de seta)
e mesencéfalo esquerdos, assim como a substância perfurada anterior direita,
medindo cerca de 6,8 x 4,8 x 3,2 cm em seus maiores eixos e determinando
efeito de massa local (A-C, setas). Área central mal definida de restrição à
difusão, que pode corresponder à componente de maior celularidade nas
imagens em difusão (D) e mapa de coeficiente de difusão aparente (ADC) (E)
A B
A B C
C D
Figura 4. Patologia. Tumor astrocitário monomorfo bem diferenciado, constituído
em parte por tecido fibroso denso, formado por células de núcleos delicados e
D alongados e com prolongamentos evidentes (A, coloração hematoxilina-eosina
– HE) e outra parte do tumor apresenta um estroma frouxo formado por células
Figura 2. Ressonância magnética do crânio. Imagens na sequência T1 pós-contraste alongadas fibrilares, com prolongamentos multipolares, sem arranjo arquitetural
com supressão de gordura evidenciam realce intenso e heterogêneo pelo gadolínio particular, embebidas numa matriz mixoide (B, coloração HE). A imunoistoquímica
da volumosa massa expansiva/infiltrativa suprasselar (A-C, setas), que apresenta evidencia que ambos os tecidos expressam proteína glial fibrilar ácida (C), e o
extensão para o tronco encefálico e amplo contato com a artéria basilar. Há pequeno índice de proliferação celular pelo KI-67 não ultrapassa 2% (D). A área fibrosa
implante no interior do IV ventrículo (C, cabeça de seta) e sinais de disseminação é similar às que se observam nos astrocitomas pilocíticos, embora não haja
meníngea ao longo da superfície pial anterior do tronco cerebral. O estudo por fibras de Rosenthal ou gotículas hialinas. As áreas mixoides são semelhantes às
espectroscopia (D) demonstrou aumento da relação colina/creatina (aumento do encontradas nos astrocitomas pilomixoides, embora não tenham sido observados
turnover de membranas celulares), redução da relação N-acetilaspartato/creatina arranjos em pseudorrosetas perivasculares. O aspecto é compatível com uma
(disfunção/despopulação neuronais) e provável pico de lactato/lípides forma intermediária entre astrocitoma pilocítico e pilomixoide
einstein. 2012;10(2):236-8
238 Nakamura OK, Pinho MC, Odone Filho V, Rosemberg S
einstein. 2012;10(2):236-8
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