Histórico da Governança no Brasil Em 1995, foi criado o IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, com o objetivo de gerar e disseminar o conhecimento das melhores práticas em governança corporativa, aplicáveis às empresas privadas com fins lucrativos e outros tipos de organizações, como terceiro setor, cooperativas, estatais, fundações e órgãos governamentais.
Normas relacionadas à Governança:
a) Lei do Mercado de Valores Mobiliários (Lei 6.385/1976); b) Lei das Sociedades Anônimas (Lei 6.404/1976); c) Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990); d) Lei Anticorrupção (Lei 12.846/2013); e e) Lei das Estatais (Lei 13.303/2016). Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira Governança no Setor Público O gradativo esgotamento do modelo burocrático-weberiano (séc. XX) associado à crise fiscal mundial (anos 80) favoreceu o desenvolvimento do modelo gerencial, propiciando a proposta de novos modelos: • Governança no setor público pela perspectiva do corpo governante, com ênfase em três princípios: transparência, integridade e prestação de contas (IFAC, 2001); • Guia de melhores práticas para a governança no setor público, que acrescenta mais três princípios: liderança, compromisso e integração (ANAO, 2003); • Padrão de boa governança para serviços públicos, alinhado aos anteriores e com ênfase em eficiência e eficácia (CIPFA, 2004). Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira Histórico da Governança no Setor Público • Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo federal (Decreto 1.171/1994); • Lei das Contas Públicas (Lei 9.755/1998); • Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/2000); • Decreto do Sistema de Correição do Poder Executivo (Decreto 5.480/2005); • Extinto Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização (Gespública, Decreto 5.378/2005); • Decreto de Gestão da Ética (Decreto 6.029/2007); • Decreto de Vedação do Nepotismo (Decreto 7.203.19); entre outros.
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RBG – Referencial Básico de Governança do TCU 2013 – 1ª versão do RBG pelo TCU; 2014 – 2ª versão do RBG pelo TCU; 2014 – Referencial para avaliação de governança em políticas públicas; 2016 – Referencial para avaliação de governança do centro de governo; 2017 – Decreto 9.203 – Institui a política de governança na APF; 2017 e 2018 – Referencial de combate à fraude e corrupção; 2018 – Guia de governança e gestão em saúde; 2018 – Referencial básico de gestão de riscos; 2020 – 3ª versão do RBG alinhados à OCDE e ONU.
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Origem da Governança TEORIA DO AGENTE – PRINCIPAL – CONFLITO DE AGÊNCIA • O AGENTE atua como administrador do serviço (agentes ou gestores), a serviço do povo (art. 1º CF), e detém todas as informações (assimetria de informações) desses serviços e, em muitos casos, não atende aos interesses daqueles que têm o direito. • O PRINCIPAL, dono do serviço (proprietários, acionistas e cidadãos), detentor do direito, muitas vezes não possui seus interesses atendidos, levando a um conflito de interesses / CONFLITO AGENTE-PRINCIPAL.
Os atores envolvidos tentam maximizar seus próprios benefícios.
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Origem da Governança
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Conceito de Governança Pública É a aplicação de práticas de LIDERANÇA, ESTRATÉGIA E CONTROLE, que permitem aos mandatários de uma organização pública e às partes interessadas (instâncias internas ou externas de governança) avaliar sua situação e demandas, direcionar a sua atuação e monitorar o seu funcionamento, visando aumentar as chances de entrega de bons resultados aos cidadãos, em termos de serviços e de políticas públicas.
GOVERNANÇA NÃO É GESTÃO
GOVERNANÇA é função GESTÃO é função
DIRECIONADORA REALIZADORA Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira Governança e Gestão
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Funcionamento da Governança AVALIAR, com fundamento em evidências, o ambiente, os cenários, as alternativas, o desempenho e os resultados atuais e os almejados.
DIRECIONAR, priorizar e orientar a preparação, a articulação e a
coordenação de políticas e de planos, alinhando as funções organizacionais às necessidades das partes interessadas (usuários dos serviços, cidadãos e sociedade em geral).
MONITORAR os resultados, o desempenho e o cumprimento de políticas e
planos, confrontando-os com as metas estabelecidas e as expectativas das partes interessadas. Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira Modelo de Governança e Gestão
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Sistema de Governança no Setor Público O IBGC (2015) recomenda um conjunto de práticas a serem realizadas por agentes de governança, como: • Transparência; • Política de relacionamento com partes interessadas; • Avaliação de desempenho da alta administração; • Independência da auditoria interna; • Gerenciamento de riscos; • Promoção de valores éticos e padrões de conduta.
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Sistema de Governança no Setor Público Na Administração Pública, o sistema de governança requer: • Estruturas administrativas (instâncias); • Processos de trabalho; • Instrumentos; • Fluxo de informações; • Comportamento de pessoas envolvidas direta ou indiretamente na avaliação, direcionamento e monitoramento da organização.
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Sistema de Governança no Setor Público
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Instâncias de Governança Pública
INSTÂNCIAS EXTERNAS: autônomas e independentes, fiscalizam, controlam
e regulam. Ex.: Tribunais de Contas; Congresso Nacional; Conselhos superiores no Poder Judiciário.
INSTÂNCIAS EXTERNAS DE APOIO: independentes, avaliam, auditam e
monitoram e, no caso de disfunções, comunicam os fatos a instâncias superiores internas ou externas. Ex.: controle social organizado e auditorias independentes.
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Instâncias de Governança Pública INSTÂNCIAS INTERNAS: definem, avaliam e monitoram a conformidade e o desempenho, agindo nos casos de desvios e atuando como elo entre o principal e o agente. Ex.: conselho administração e alta administração.
A administração executiva ou alta administração é uma instância
interna de governança, responsável por avaliar, direcionar e monitorar, internamente, a organização.
INSTÂNCIAS INTERNAS DE APOIO: realizam auditorias e controles internos
para avaliar e monitorar riscos, comunicam-se com os stakeholders e avisam acerca de disfunções à alta administração. Ex.: ouvidoria, auditoria interna, comissões , comitês, conselho fiscal. Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira Instâncias de Governança Pública Abaixo das instâncias de governança estão as INSTÂNCIAS DE GESTÃO.
A GESTÃO TÁTICA (ex.: secretários) é responsável por
coordenar a gestão operacional em áreas específicas.
A GESTÃO OPERACIONAL (gerentes, supervisores,
chefes) é responsável pela execução de processos produtivos finalísticos e de apoio.
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SIMBORA, RUMBORA, BORA ... rumo à APROVAÇÃO!!!
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01. (FGV/2022/TJDFT) Um sistema de governança reflete a maneira como os diversos atores se organizam, interagem e procedem. Esse sistema é composto por diferentes instâncias, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU). Nesse sistema, o Congresso Nacional pode ser entendido como vinculado à instância: A) autônoma de administração tática; B) externa de apoio à governança; C) externa de governança; D) interna de apoio à governança; E) interna de governança.
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02. (FGV/2022/TRT-13ªR) O Referencial Básico de Governança do TCU tem o propósito de orientar e incentivar as boas práticas da governança, em especial na administração pública. De acordo com esse referencial, evidenciam-se estruturas que contribuem para uma boa governança na organização, sendo responsável por avaliar, direcionar e monitorar, internamente, o seguinte órgão ou entidade: A) a administração executiva. B) a gestão tática. C) a gestão operacional. D) a sociedade civil. E) o controle interno. Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira 03. (IF-TO/2021/IF-TO) Segundo o sistema de governança pública em órgãos e entidades da administração pública, o posicionamento da auditoria interna dentro dessa estrutura se dá como (assinale a alternativa correta). A) instância interna de governança. B) instância interna de apoio à governança. C) administração executiva. D) gestão tática. E) gestão operacional.
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04. (CESPE/CEBRASPE/2018/EMAP) Com relação à governança no setor público, julgue o item a seguir.
As instâncias externas de governança são responsáveis por definir ou avaliar a
estratégia e as políticas, bem como por monitorar sua conformidade e o desempenho.
( ) CERTO ( ) ERRADO
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GOVERNANÇA REFERENCIAL BÁSICO DE GOVERNANÇA – RBG PRINCÍPIOS, MECANISMOS, DIRETRIZES E PRÁTICAS Prof. Elisabete Moreira Princípios de Governança Pública IFAC (2001) ANAO (2003) • Transparência • Liderança CIPFA (2004) • Integridade • Compromisso • Eficiência e eficácia • Prestação de Contas • Integração
Garantir o comportamento ético, íntegro, responsável, comprometido e
transparente da liderança; controlar a corrupção; implementar código de conduta e de valores éticos; observar e garantir a aderência das organizações às regulamentações, códigos, normas e padrões; garantir a transparência e efetividade das comunicações; balancear interesses e envolver stakeholders (cidadãos, usuários, acionistas, iniciativa privada) (IFAC - International Federation of Accountants , 2013). Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira Princípios de Governança no Setor Público – Decreto 9.203/2017
• CAPACIDADE DE RESPOSTA: responder de forma eficiente e eficaz às
necessidades das partes interessadas. • INTEGRIDADE: alinhar as ações organizacionais e o comportamento do agente público com valores, princípios e normas éticas comuns para sustentar e priorizar o interesse público sobre os interesses privados. • TRANSPARÊNCIA: permitir que a sociedade obtenha informações atualizadas sobre operações, estruturas, processos decisórios e resultados.
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Princípios de Governança no Setor Público – Decreto 9.203/2017
• EQUIDADE E PARTICIPAÇÃO: promover tratamento justo a todas as
partes interessadas, levando em consideração seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas. • ACCOUNTABILITY (prestação de contas e responsabilidade): assumir obrigações e responsabilidades de ordem fiscal, gerencial e programática e informar (agente público) o cumprimento dessas a quem lhes delegou responsabilidades.
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Princípios de Governança no Setor Público – Decreto 9.203/2017
• CONFIABILIDADE: minimizar incertezas (por parte das instituições) para
os cidadãos nos ambientes econômico, social e político, com ações consistentes com a missão institucional – atuarem com base em valores. • MELHORIA REGULATÓRIA: desenvolver e avaliar políticas e atos normativos em um processo transparente, baseado em evidências e orientado pela visão de cidadãos e partes diretamente interessadas.
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Princípios de Governança Setor Público Decreto Banco Mundial Matias- IFAC IBGC Canotilho 9.203/17-RBG Pereira ANAO Transparência Transparência Transparência Transparência Transparência Transparência Accountability Accountability Accountability Accountability Accountability XX Equidade e Equidade XX XX Equidade XX participação Capacidade de Responsabilidade Conformidade Liderança Responsabilidade Negociação e resposta Corporativa Participação Confiabilidade Legitimidade Relações Compromisso Democracia éticas Participativa Integridade Eficiência Integridade Eficácia Melhoria Probidade Integração Coerência Regulatória
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Diretrizes para a Boa Governança a) definir formalmente e comunicar claramente os papéis e responsabilidades das instâncias internas e de apoio à governança, e assegurar que sejam desempenhados de forma efetiva; b) estabelecer processos decisórios transparentes, baseados em evidências e orientados a riscos, motivados pela equidade e pelo compromisso de atender ao interesse público; c) promover valores de integridade e implementar elevados padrões de comportamento, começando pela demonstração de conduta exemplar da liderança da organização e de apoio às políticas e programa de integridade;
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Diretrizes para a Boa Governança d) aprimorar a capacidade da liderança da organização, garantindo que seus membros tenham habilidade, conhecimentos e experiências necessários ao desempenho de suas funções; avaliando o desempenho deles como indivíduos e como grupo; e equilibrando, na composição da liderança, continuidade e renovação; e) desenvolver continuamente a capacidade da organização, assegurando a eficácia e eficiência da gestão dos recursos organizacionais, como a gestão e a sustentabilidade do orçamento, das pessoas, das contratações e da tecnologia e segurança da informação; f) apoiar e viabilizar a inovação para agregar valor público e lidar com as limitações de recursos e com novas ameaças e oportunidades;
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Diretrizes para a Boa Governança g) estabelecer um sistema eficaz de gestão de riscos e controles internos; h) estabelecer objetivos organizacionais alinhados ao interesse público, e comunicá-los de modo que o planejamento e a execução das operações reflitam o propósito da organização e contribuam para alcançar os resultados pretendidos; i) monitorar o desempenho da organização e utilizar os resultados para identificar oportunidades de melhoria e avaliar as estratégias organizacionais estabelecidas; j) considerar os interesses, direitos e expectativas das partes interessadas nos processos de tomada de decisão; K) implementar boas práticas de transparência; Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira Diretrizes para a Boa Governança l) prestar contas às partes interessadas e implementar mecanismos eficazes de responsabilização dos agentes; m) apoiar o uso das ferramentas digitais para aumentar e facilitar a participação das partes interessadas nas decisões públicas e aprimorar a prestação de serviços públicos; n) promover a simplificação administrativa, a modernização da gestão pública e a integração dos serviços públicos, especialmente aqueles prestados por meio eletrônico; o) editar e revisar atos normativos, pautando-se pelas boas práticas regulatórias e pela legitimidade, estabilidade e coerência do ordenamento jurídico e realizando consultas públicas, sempre que conveniente. Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira Mecanismos e Práticas de Governança
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Mecanismo Liderança
É sinônimo de instâncias internas de governança, e engloba os conselhos
ou colegiados superiores e a alta administração da organização e possui como papel fundamental: • Avaliar o modelo de governança e ajustá-lo ao contexto e aos objetivos organizacionais, comunicando-o às partes interessadas. • Promover uma cultura de ética e integridade, priorizem o interesse público sobre o interesse privado; • Possuir, coletivamente, as competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) adequadas e voltadas aos objetivos.
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Liderança – Decreto 9203/2017
Art. 5º, I – Liderança – compreende o conjunto de práticas de natureza
humana ou comportamental exercida nos principais cargos das organizações, para assegurar a existência das condições mínimas para o exercício da boa governança, quais sejam: a) integridade; b) competência; c) responsabilidade; e d) motivação.
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Mecanismo Estratégia
As organizações públicas e outros entes jurisdicionados ao TCU existem
para produzir políticas, bens e serviços públicos, visando ao aumento, de forma sistêmica e integrada, do bem-estar social e das oportunidades aos cidadãos. Devem: • Traçar claramente seus objetivos, definir sua estratégia de atuação, desdobrá-la em planos de ação e acompanhar sua implementação (direcionamento estratégico e monitoramento); • Avaliar periodicamente a adequação da estratégia por meio de mensuração do desempenho organizacional.
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Estratégia – Decreto 9203/2017
Art. 5º, II – Estratégia – compreende a definição de diretrizes, objetivos,
planos e ações, além de critérios de priorização e alinhamento entre organizações e partes interessadas, para que os serviços e produtos de responsabilidade da organização alcancem o resultado pretendido.
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Mecanismo Controle As organizações públicas devem prestar contas aos cidadãos e demonstrar conformidade com os princípios éticos e as diretrizes estabelecidas. A auditoria interna é instrumento essencial para proteger o valor e devem: • Fornecer aos usuários, com independência, informações objetivas e confiáveis, conclusões ou opiniões baseadas em evidência. • Aperfeiçoar a accountability e a transparência, promover melhorias contínuas e confiança no uso apropriado de recursos e bens. • Fortalecer a efetividade dos órgãos que, constitucionalmente, exercem funções de controle e correição, bem como dos responsáveis pela gestão de atividades financiadas com recursos públicos. • criar incentivos para mudança ao proporcionar conhecimento, análises abrangentes e recomendações. Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira Controle – Decreto 9203/2017
Art. 5º, II – Controle – compreende processos estruturados para mitigar os
possíveis riscos com vistas ao alcance dos objetivos institucionais e para garantir a execução ordenada, ética, econômica, eficiente e eficaz das atividades da organização, com preservação da legalidade e da economicidade no dispêndio de recursos públicos.
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Decreto 9.203/2017 Art. 6º, Parágrafo único – Os mecanismos, as instâncias e as práticas de governança de que trata o caput incluirão, no mínimo: I - formas de acompanhamento de resultados; II - soluções para melhoria do desempenho das organizações; e III - instrumentos de promoção do processo decisório fundamentado em evidências.
Art. 6º, Parágrafo único – O Comitê Interministerial de Governança – CIG
tem por finalidade assessorar o Presidente da República na condução da política de governança da administração pública federal.
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Decreto 9.203/2017
Art. 8º - A. O CIG é composto pelos seguintes membros titulares:
I - Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República, que o coordenará; II - Ministro de Estado da Economia; e III - Ministro de Estado da Controlaria-Geral da União.
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Decreto 9.203/2017 CIG: • Poderá ter seus membros substituídos pelos Secretários Executivos; • As reuniões serão convocadas pelo Coordenador; • Poderão ter representantes de outros órgãos, convocados a participar, sem direito a voto. • As reuniões ordinários serão trimestrais e as extraordinárias, sempre que necessário • O quórum da reunião será é de maioria simples; tomada de decisão de maioria absoluta. • O Coordenador terá voto ordinário e voto de qualidade, em caso de desempate.
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01. (FGV/2023/AGENERSA) Com relação à governança no setor público, assinale a opção que apresenta corretamente um de seus princípios e a sua definição. A) A responsabilidade caracteriza-se pela possibilidade de acesso a todas as informações do setor público. B) A equidade visa a garantir que todos tenham acesso ao exercício de seus direitos civis. C) A legitimidade relaciona-se com a prestação de contas por responsáveis por recursos públicos, bem como a sua devida responsabilização.
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D) A probidade refere-se ao zelo que os servidores devem ter pela sustentabilidade da organização. E) A responsividade diz respeito ao dever de desempenhar as atividades com o menor custo possível, independentemente da qualidade.
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02. (FGV/2023/CGE-SC) Uma organização pública precisa implementar boas práticas de governança. A recomendação do TCU é seguir a diretriz de promover valores de correção e honestidade, implementando elevados padrões de comportamento, começando pela demonstração de conduta exemplar da liderança da organização. Tal recomendação está baseada no princípio de A) capacidade de resposta. B) confiabilidade. C) equidade e participação. D) integridade. E) melhoria regulatória. Prof. Elisabete Moreira | @profelisabetemoreira | t.me/elisabetemoreira 03. (COSEAC/2023/UFF) O princípio de governança pública caracterizado pelo desejo de disponibilizar informações aos diversos públicos, não restritas somente ao desempenho financeiro, mas sobre todos os aspectos do processo organizacional, refere-se ao princípio da: A) Equidade B) Isonomia C) Transparência D) Prestação de contas E) Responsabilidade corporativa
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04. (CESPE/CEBRASPE/2023/CGDF) A capacidade política do Estado de governar e decidir tem origem na sua legitimidade democrática e política apresentada à sociedade — a credibilidade do exercício do poder, o que contribui para o desenvolvimento e o emprego dos princípios da boa governança, como A) democracia, eficiência, probidade e transparência. B) accountability, eficácia, legitimidade e responsabilidade. C) equidade, legitimidade, eficiência e probidade. D) eficácia, transparência, legitimidade e accountability.
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05. (CESPE/CEBRASPE/2023/SEFIN DE FORTALEZA-CE) No que diz respeito à governança na gestão pública, julgue o item subsequente. Relaciona-se diretamente ao mecanismo de controle e governança o ato de mensurar o desempenho de uma administração com o propósito de verificar se ela está atendendo à sua finalidade básica.
( ) CERTO ( ) ERRADO
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06. (INSTITUTO AOCP/2018/UFOB) Governança pública é o conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade. Em relação à governança pública, julgue o item a seguir.
Fica instituído o Comitê Interministerial de Governança – CIG –, com a
finalidade de assessorar o Presidente da República na condução da política de governança da administração pública federal.
( ) CERTO ( ) ERRADO
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Políticas Públicas para Educação Profissional No Brasil Uma Análise Sobre A Concepção, Execução e Gestão Do PRONATEC No Âmbito Da Bolsa-Formação (2011-2018)