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Conheça 7 erros graves que afetam a governança no setor público a partir da leitura a
seguir:
1. Falta de transparência
Uma estrutura de governança no setor público deve sempre colocar como prioridade a
participação dos cidadãos nos processos de gestão pública, além de atuar de forma
transparente não apenas nas ações, mas também na divulgação dos resultados.
Após a promulgação da Lei da Transparência, o acesso a informações em relação à gestão
pública foi ampliado, o que deu origem a uma série de portais ligados ao Governo, onde a
sociedade pode ter acesso aos mais diferentes dados.
Portal da Transparência
De forma geral, as pessoas querem ser mais participativas nas mudanças e decisões dos
governantes. No entanto, o que não pode faltar nesse relacionamento entre os
administradores públicos e a população é, sem dúvida, muita transparência.
Não há como seguir uma governança no setor público sem a criação de um planejamento
estratégico. Afinal, o planejamento serve para direcionar os governantes durante a execução
de uma ação de forma mais estratégica e eficiente, mantendo o foco nas principais
urgências e necessidades.
Ignorar possíveis riscos é uma grande falha na hora de colocar em prática as ações que
envolvem o setor público. Aliás, esses riscos precisam ser previstos ainda na fase do
planejamento.
7. Ausência de capacitação
Profissionais que trabalham no setor público devem estar capacitados para exercerem suas
funções. A ausência de capacitação pode gerar grandes prejuízos financeiros e prejudicar de
maneira significativa as práticas definidas pela governança.
Introdução
Características da Burocracia
As caraterísticas da borocracia, embora com diferenças específicas que variam de país para
país de época em época, há as que são comuns. Ensina Chiavenato (2004) que as
características da burocracia (também aplocáveis ao caso de Moçambique) podem ser
descritas em:
Hierarquização e impessoalidade.
Impessoalidade.
Distinção da autoridade;
Inflexibilidade; (Ibid)
Os factores que levaram a eclosão deste que “e por muitos considerado o novo paradigm da
AP são variados de país para país, contudo, há os que são comuns em todos países onde
este modelo de gestão foi ou está em uso.
As reformas que a administração pública tem conhecido desde os anos 1980 e as mudanças
nos modelos de gestão pública adotados em vários países do mundo inteiro repercutem em
análises teóricas e práticas
Tal como na EGRSP na NGP defende-se maior acesso dos grupos de interesse ao processo
da governança no setor público, encarada, nessa perspectiva, como um mecanismo que
permite a atuação da administração pública de forma mais participativa e coordenada.
Formula-se que novos agentes provenientes do setor privado assim como da sociedade civil
são vistos como atores que devem interagir com maior frequência com o Estado e suas
instituições, reduzindo as fronteiras existentes de modo a elevar a participação pública no
processo de formação e tomada de decisão das políticas públicas.
Considerações finais
“A gente não pode entrar no governo sem ter uma agenda clara. Se não tiver uma agenda
clara, vai acabar fazendo a agenda dos outros”, diz o advogado Eduardo Leite, ex-prefeito
de Pelotas (RS), em vídeo que será divulgado. E isso, é claro, depende de um bom
diagnóstico, a princípio, e de indicadores de desempenho realistas.
“A gente tem que fazer o diagnóstico, traçar o objetivo, ver o caminho, as ações que vão
nos levar até lá e monitorar, como fazemos com o Waze ou Google Maps, para não nos
desviar de nosso destino e, se dobrar errado, poder rapidamente corrigir a rota”, diz o
político que passou uma temporada estudando políticas públicas na Universidade de
Columbia, nos Estados Unidos, e agora mira o governo do Rio Grande do Sul pelo PSDB.
Na formação dos Estados, a imposição de regras foi uma solução para a necessidade se
impor limites claros entre o público e o privado. No contexto brasileiro, no entanto, essa
preocupação inicial, segundo Leite, deu espaço para uma carga excessiva de processos que
só paralisam a máquina pública. “A gente chegou num ponto de tamanha burocracia que
hoje o governo tem uma preocupação muito maior com os meios do que com os
resultados”, diz Leite.
Uma gestão pública mais eficiente, segundo o professor de Direito Administrativo da FGV
Carlos Ari Sundfeld, passa necessariamente pela integração das diversas frentes do poder
público, especialmente entre o poder executivo e os órgãos de controle. Para ele, “o
controle tem que parar de bater cabeça com os gestores de boa fé”.
A ideia, contudo, não é diminuir a fiscalização, mas focar esse trabalho nos "everdadeiros
problemas, e não para responsabilizar gestores só porque alguém que teve os interesses
contrariados acionou o órgão de controle”, afirma Sundfeld.
Outro ponto essencial para que a gestão pública seja mais eficiente é a criação de iniciativas
conjuntas para avaliar questões complexas. Sundfeld cita como exemplo o caso dos
empreendedores, que precisam, muitas vezes, obter licenças e autorizações nos níveis
municipal, estadual e federal, ao mesmo tempo. “É preciso que os órgãos públicos, muito
pulverizados no Brasil, se unam para tomar decisões”.
“Claro que existe um problema jurídico, que é o que os órgãos têm autonomia. Mas isso
não impede que eles se unam para ver as características de um empreendimento e tomem
decisões rápidas em conjunto, para tentar facilitar a vida do cidadão”.
Para atingir mais integração, Carlos Ari Sundfeld defende, por fim, que esse processo
comece da base: que as escolas de formação do governo sejam mais integradas, fazendo
com que os funcionários públicos ganhem uma visão global dos processos, minimizando
os confrontos entre diferentes órgãos.
"Unir todas as escolas de governo em um esforço para tentar encontrar pontos comuns e
fazer coisas comuns já é um primeiro passo. Um segundo passo é fazer com que os
programas de atualização também tenham esses pontos comuns. O terceiro é transformar
essas escolas em espaços para se pensar propostas para o Brasil”, afirma.
Ele conclui: "e que não sejam propostas isoladas, porque não faz sentido que o Ministério
da Fazenda, por exemplo, tenha uma proposta relacionada ao desenvolvimento econômico
que não tenha sido discutida com os direitos humanos".