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A Administração pública ficou associada a um papel preponderante do estado como executor direto no
desenvolvimento, na gestão de políticas públicas e no provimento de serviços.
A Nova Gestão Pública (NPM) foi implantada na segunda metade do Século XX. Nasceu nos
EUA, mas foi na Grã-Bretanha que obteve maior sucesso;
Modelo complexo: não pode ser confundido com a absorção de práticas neoliberais;
Surgiu da Crise de Governança, crise fiscal, crise do petróleo e globalização.
Visa o controle de resultados, descentralização, flexibilidade, participação, controle social e
transparência, competição administrada e, sobretudo, foco no cidadão.
Inspiração nos modelos de gestão empresarial contemporâneos, mas não pode ser confundido
com estes últimos, não são similares.
Só pode fazer o que a lei permite. Pode fazer tudo que não estiver proibido por
lei.
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Uma administração voltada para objetivos ou por missões e não por regras e regulamentos;
A mensuração do desempenho das agências através dos resultados;
A busca da qualidade total como método administrativo;
A transferência do poder aos cidadãos para tentar garantir a equidade – justiça redistributiva, a
transparência e a accountability.
Competição entre os prestadores de serviço;
Atuar na prevenção dos problemas mais do que no tratamento;
Priorizar o investimento na produção de recursos, e não em seu gasto;
Descentralização da autoridade;
Preferir os mecanismos de mercado às soluções burocráticas;
Catalisar a ação do setor público, privado e voluntário - navegado em vez de remar .
Contexto em 1995
PDRAE apregoava:
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(2) reformas econômicas orientadas para o mercado, que, acompanhadas de uma política industrial e
tecnológica, garantam a concorrência interna e criem condições para o enfretamento da competição
internacional;
(3) reforma da previdência social;
(4) a inovação dos instrumentos de política social, proporcionando maior abrangência e promovendo
melhor qualidade para os serviços sociais;
(5) a reforma do aparelho do Estado, com vistas a aumentar sua ‘governança’, ou seja, sua capacidade de
implementar de forma eficiente políticas públicas (Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, p. 16).
O Estado vem abandonando o papel de executor ou prestador direto de serviços, mantendo-se, entretanto,
no papel de regulador, provedor ou promotor;
Não se trata de descartar a administração racional-legal, mas de manter as características que ainda
se mantém válidas para garantir efetividade à administração.
Nenhum país da região completou a construção do modelo burocrático-weberiano nos moldes das
nações desenvolvidas, apesar de ter ocorrido a implantação de importantes núcleos de excelência e de
regras de mérito no serviço público.
Governança Pública
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Refere-se ao modus operandi das políticas governamentais: questões ligadas ao formato político-
institucional do processo decisório, à definição do mix apropriado de financiamento de políticas e
ao alcance geral dos programas”.
Este modelo não diminui a importância do estado, mas qualifica-o com o papel de orquestrador,
direcionador estratégico, indutor e fomentador essencial para a ativação e orientação das
capacidades dos demais atores. Promove a adoção de modelos de gestão pós ou “neo-
burocráticos”, tais como: redes modelos de gestão orgânicos (flexíveis, orientados para resultados,
foco no beneficiário), mecanismos amplos de accountability, controle e permeabilidade
TESTES
27 - ( FCC - 2014 - TRT - 19ª Região ) Gestão pública e gestão privada apresentam algumas
convergências importantes, mas também diferenças significativas em decorrência da natureza e regime
jurídico aplicável a cada qual. A respeito do tema, considere:
I. Os conceitos de eficiência, eficácia e efetividade são próprios da gestão privada, aplicando-se à gestão
pública apenas de forma subsidiária ao princípio do interesse público.
II. O princípio da legalidade aplicável à gestão pública possui a mesma conotação do aplicável à gestão
privada, tendo, contudo, maior prevalência na gestão pública.
III. O cliente da iniciativa privada paga, apenas, pelos serviços que utiliza, enquanto o cliente da
Administração pública os financia através de tributos, mesmo sem usá-los.
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a) III.
b) I e III.
c) II e III.
d) I e II.
e) I.
Gabarito:
26. E
27. A
28. E
29. C
Resolução nº 49/2007
Os órgãos do Poder Judiciário relacionados no art. 92, incisos II ao VII da Constituição Federativa
do Brasil, devem organizar em sua estrutura unidade administrativa competente para elaboração
de estatística e plano de gestão estratégica do Tribunal.
O núcleo de estatística e gestão estratégica será composto preferencialmente por servidores com
formação em direito, economia, administração, ciência da informação, sendo indispensável
servidor com formação em estatística.
Características do Núcleo:
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Enviará dados para o Conselho Nacional de Justiça quando solicitados a fim de instruir ações de
política judiciária nacional.
Resolução nº 70/2009
Requisitos:
Art. 6º-A O Conselho Nacional de Justiça coordenará a realização de Encontros Anuais do Poder
Judiciário, preferencialmente no mês fevereiro, com os seguintes objetivos, entre outros:
II - divulgar o desempenho dos tribunais no cumprimento das ações, projetos e metas nacionais no ano
findo;
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§ 2º O Encontro Anual poderá ser precedido de reuniões preparatórias com representantes dos tribunais e
com as associações nacionais dos magistrados.
§ 5º A organização dos Encontros Anuais dar-se-á em parceria entre o Conselho Nacional de Justiça e
os tribunais-sede.
Visão: Ser reconhecido pela sociedade como instrumento efetivo de justiça, equidade e paz
social.
Descrição da Visão: Ter credibilidade e ser reconhecido como um Poder célere, acessível,
responsável, imparcial, efetivo e justo, que busca o ideal democrático e promove a paz
social, garantindo o exercício pleno dos direitos de cidadania.
Credibilidade
Acessibilidade
Transparência
Responsabilidade Social e Ambiental
Imparcialidade
Ética
Probidade
Celeridade
Modernidade
Eficiência Operacional;
Acesso ao Sistema de Justiça;
Responsabilidade Social;
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Alinhamento e Integração;
Atuação Institucional;
Gestão de Pessoas;
Infraestrutura e Tecnologia;
Orçamento.
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31. (FCC - 2014 - TRT 16ª) Sobre o Planejamento e Gestão Estratégica, descrito na Resolução no
70/2009 do Conselho Nacional de Justiça, está correto afirmar:
(A) Os tribunais garantirão a participação efetiva de serventuários e de magistrados de primeiro e segundo
graus, indicados pelas respectivas entidades de classe, na elaboração e na execução de suas propostas
orçamentárias e planejamentos estratégicos.
(B) Os planejamentos estratégicos, alinhados ao Plano Estratégico Nacional, devem ter uma abrangência
mínima de quatro anos e deverão ter, pelo menos, um indicador de resultado para cada objetivo
estratégico.
(C) As propostas orçamentárias dos tribunais devem ser alinhadas aos respectivos planejamentos táticos
para que sejam garantidos os recursos necessários a sua execução.
(D) Os Tribunais promoverão Reuniões de Análise da Estratégia (RAE) semestrais para acompanhamento
dos resultados das metas fixadas, oportunidade em que poderão promover ajustes e outras medidas
necessárias à melhoria do desempenho.
(E) Um dos objetivos estratégicos é facilitar o acesso à Justiça, com o objetivo de centralizar a relação da
população com os órgãos judiciais e garantir equidade no atendimento à sociedade.
Gabarito:
30. D
31. A
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O Modelo de Excelência em Gestão Pública foi concebido a partir da premissa segundo a qual é
preciso ser excelente sem deixar de ser público e apresenta os seguintes princípios:
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O primeiro bloco – Liderança, Estratégias e Planos, Cidadãos e Sociedade - pode ser denominado de
planejamento. Por meio da liderança forte da alta administração, que focaliza as necessidades dos
cidadãos- usuários, os serviços, os produtos e os processos são planejados conforme os recursos
disponíveis, para melhor atender esse conjunto de necessidades.
O terceiro bloco – Resultados – representa o controle, pois serve para acompanhar o atendimento à
satisfação dos destinatários dos serviços e da ação do Estado, o orçamento e as finanças, a gestão das
pessoas, a gestão de suprimento e das parcerias institucionais, bem como o desempenho dos
serviços/produtos e dos processos organizacionais.
O Instrumento para Avaliação da Gestão Pública está estruturado em oito Critérios, 25 Itens e
111 Alíneas.
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Realiza-se a avaliação da gestão da organização com base em duas dimensões: processos gerenciais e
resultados.
Os Itens de 1.1 a 7.3 são Itens de Processos Gerenciais e, portanto, solicitam tanto as práticas
de gestão empregadas pela organização para atender aos requisitos dos Critérios para Avaliação da
Gestão Pública, quanto à extensão e à constância da aplicação dessas práticas pelas principais áreas,
processos, serviços/produtos e/ou pelas partes interessadas pertinentes.
Os Itens 8.1 a 8.6 são Itens de Resultados, ou seja, solicitam a apresentação das consequências
objetivas da implementação das práticas de gestão descritas nos Itens de Processos Gerenciais. Estes
resultados devem ser comparados com referenciais comparativos pertinentes e com os requisitos das
partes interessadas.
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TESTES
32. ( FCC / TRT 16ªR/ 2014) A busca por excelência ou qualidade total nos serviços privados ou públicos é
constante e trazem alguns princípios de Deming que estabelecem:
I. Colocar todos da empresa para trabalhar de modo a realizar a transformação. A transformação é tarefa
de todos.
II. Evitar uma constância de propósito de aperfeiçoamento do produto e do serviço, a fim de torná-los
competitivos, perpetuá-los no mercado e gerar empregos.
III. Eliminar o medo.
IV. Insistir na ideia de um único fornecedor para cada item, desenvolvendo relacionamentos duradouros,
calcados na qualidade e na confiança, com isso reduzindo o custo total.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I e II.
(B) I, II e IV.
(C) I, III e IV.
(D) I e IV.
(E) II e III.
34. (FCC-TRT19-
aplicável, com adaptações, à Administração pública, consiste na representação de um sistema gerencial
constituído por diversos fundamentos e critérios, entre os quais se inclui
(A) liderança, geração de valor e visão de futuro.
(B) aprendizado organizacional, cultura da inovação e flexibilidade de propósitos.
(C) alocação otimizada de pessoal, redução de custos e gerenciamento de riscos.
(D) mapeamento de competências, meritocracia e remuneração por resultados.
(E) enxugamento de custos, adoção de benchmarking do setor privado e mobilidade funcional.
Gabarito:
32. C
33. A
34. A
Bons Estudos!!!
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