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INSTITUTO DE VETERINÁRIA
TÍTULO
1
Orientador: PAULO DE TARSO LANDGRAF BOTTEON
UFRRJ
2
SUMÁRIO
Resumo --------------------------------------------------------------------------------- 3
Introdução --------------------------------------------------------------------------------- 3
Objetivos --------------------------------------------------------------------------------- 5
Análise laboratorial--------------------------------------------------------------- 6
Resultados -------------------------------------------------------------------------------- 7
Creatinina -------------------------------------------------------------------------------- 7
Glicose ------------------------------------------------------------------------------------ 15
Lactato ------------------------------------------------------------------------------------ 16
Discussão -----------------------------------------------------------------------------------18
Conclusão ---------------------------------------------------------------------------------- 21
3
Perfil bioquímico muscular em cavalos de Pólo
1. RESUMO
2. INTRODUÇÃO
No que diz respeito ao músculo esquelético, a medição das concentrações de GSH e GSSG
e/ou da atividade das enzimas relacionadas com a sua homeostasia, é considerada o melhor meio
de quantificação indireta do EO neste tecido (JI, 1995; 1999; SHAN et al.; 1989). Apesar dos
marcadores utilizados nem sempre revelarem alterações significativas após exercícios suaves
(habituais) (VOLLARD et al., 2005), a grande maioria dos trabalhos efetuados tem relatado um
incremento dos indicadores de stress e de lesão oxidativa no músculo esquelético durante ou após
o exercício físico intenso, quer em animais (O’NEILL,1996), quer em humanos (BAILEY et al.,
2007), estando a magnitude do fenômeno intimamente dependente das características do exercício
efetuado (SEN, 1995).
O plasma sanguíneo representa a fração do meio interno na qual é fácil fazer as dosagens
dos constituintes bioquímicos, visto que estes podem ser obtidos por uma simples tomada de
sangue em uma veia superficial. As análises incidem sobre a composição iônica do meio interno, a
quantidade dos metabolitos energéticos circulantes e as enzimas, revelando certas lesões
5
celulares. O resultado global do conjunto leva ao que se denomina de “perfil metabólico”, cujas
variações são características das modificações fisiológicas ou patológicas.
3. OBJETIVOS
4. MATERIAIS E MÉTODOS
6
REGIMENTO ANDRADE NEVES, Rio de Janeiro/RJ. Todos os animais submetidos aos
experimentos, foram previamente pesados e submetidos a avaliação clínica.
As coletas ocorreram por meio da punção da veia jugular, em cada momento, com tubos
Vacuette® (4,0ml), contendo ou não anticoagulante (ácido etilenodiaminotetracético - EDTA,
heparina ou fluoreto de sódio + EDTA) e ativador de coágulo. Logo após, executou-se o
resfriamento dos tubos em recipiente isotérmico com gelo seco.
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Nas amostras de sangue contendo EDTA utilizou-se para a determinação do hemograma e
da concentração de proteínas plasmáticas totais dos animais, o contador automático de células
sanguíneas1.
Após cada ““chukka”” ou tempo de jogo, os animais foram examinados clinicamente, onde
pôde observar-se à inspeção, sinais de claudicação; à palpação, sinais de lesões musculares ou
lombares; e medidos os parâmetros vitais (coloração de mucosas, tempo de enchimento capilar
(TEC), turgor cutâneo (TC), temperatura retal (T), frequência cardíaca (FC), Frequência
Respiratória (FR) e ausculta pulmonar(AP) e digestiva(AD).
1
Analisador Hematológico Veterinário pocH-100iV Diff da Sysmex
2
Kit para determinação de Lactato - Katal Biotecnológica Indústria e Comércio Ltda – Belo Horizonte – BR.
3
A15: Biosystems
8
transportadas imediatamente para o laboratório onde foram centrifugadas e o plasma colhido e
acondicionado em frascos de 1,5 ml tipo eppendorf, os quais foram rotulados, identificados e
armazenados em freezer -80º C até o momento das análises.
Os dados paramétricos serão analisados pelo teste ANOVA para medidas repetidas. No pós-
teste para comparação múltipla de médias foi aplicado o teste de Bonferroni.
5 RESULTADOS
5.1.1 Creatinina
KANECO (1989) cita que valores normais de creatinina para equinos estão compreendidos
na faixa de 106 a 168 umol/l, enquanto outros autores citam como valores normais os inferiores a
2,0 mg/dl. Valores elevados de creatinina podem significar problemas agudos ou crônicos, e valores
muito baixos podem significar distrofia muscular. Houve aumento dos valores de creatinina após o
exercício como constatado por (HODGSON & ROSE 1994; PICCIONE et al. 2008) assim como,
ocorreu em cavalos árabes acometidos por rabdomiólise (W.M. EL-DEEB & S. M. EL-BAHR 2010).
4
Antioxidant Assay Kit - SIGMA – referência CS0790
5
Thermo Plate modelo TP Reader
9
No presente estudo, o grupo suplementado com vitamina E e Selênio, apresentou elevações
significativas dos valores de creatinina no plasma (Valor P =0,0006), após o segundo chukka ou
tempo de jogo, indicando relação com o aumento da carga de trabalho (Tabela 1, figura 1). No
entanto, retornaram aos níveis basais em ambos os grupos no período de 24 horas. Após o
exercício, quando se tem extensiva perda de fluidos através de sudorese e redução do fluxo
sanguíneo e da filtração glomerular, os níveis de creatinina permaneceriam elevados devido a uma
falha renal aguda, que consiste numa complicação comum na exaustão do cavalo atleta.
(PICCIONE et al. 2008). Antes do exercício, os níveis basais de creatinina dos animais
suplementados apresentaram-se maiores que os dos animais não suplementados sugerindo
correlação positiva desta suplementação nos níveis de creatinina, além de que, ocorreu significativa
diferença da elevação destes níveis após o primeiro tempo de jogo, em relação ao basal, observada
no grupo controle. No grupo suplementado esta diferença em relação ao basal só manifestou-se
após o segundo tempo de jogo, porém não foi obse rvada diferença significativa entre os
tratamentos (Valor P = 0,2951). Não houve diferença entre os tratamentos (Valor P = 0.2951); houve
diferença entre os tempos (Valor p = 0.0006).
10
Figura Valores séricos representativos das médias e erros-padrão de creatinina,
expressos em mg/dl, nos momentos zero, imediatamente antes do início do jogo
de polo, 1ºT, após o primeiro chukker, 2ºT, após o segundo chukker, 24 h, 48 h e
72 h após o início do jogo de polo. “*” Representa diferença significativa quando
comparados aos valores basais. Valor P = 0.2951 para os tratamentos, Valor P =
0,0006 para o fator tempo.
Os valores normais da atividade sérica de AST variam de 226 a 366 UI/L, segundo KANECO
et al. (1997), já ROSE e HODGSON (1994) relatam valores variando entre 150 e 400 UI/L. Assim,
presume-se que a atividade desenvolvida pelos equinos neste estudo não foi capaz de promover
danos musculares significativos, em nenhum dos animais avaliados.
Conforme pode ser observado na tabela 2 e figura 2 abaixo, somente o grupo controle
apresentou alteração significativa em relação ao momento zero, após o primeiro e segundo tempos
de jogo (Valor P = 0,0097). O pico de atividade sérica de AST ocorreu após o primeiro tempo de
11
jogo para o grupo controle (254,7 UI/L). No grupo tratado não se observou elevação significativa
nos valores de AST, que apresentou valores relativamente estáveis durante a avaliação, apesar de
já no momento zero, apresentar valores mais elevados que o grupo controle, o que foi observado
ao longo de toda avaliação. O pico da atividade sérica de AST foi de 273,9 UI/L, observado após o
segundo tempo de jogo.
O retorno aos níveis basais de AST ocorreram entre 48 e 72 horas após o exercício no GT
e após as 72 horas no GC, apesar de não ter sido observado aumento significativo estatisticamente
das médias da AST no grupo suplementado, não ocorrendo com o grupo controle onde houve
aumento significativo relativo ao nível basal após os primeiro e segundo tempos de jogo, indicando
efeito da suplementação.
Medias seguidas de mesmas letras minúsculas nas linhas não diferem estatisticamente entre si.
Médias seguidas de mesmas letras maiúsculas nas colunas ou sem elas não diferem
estatisticamente entre si. Valor P = 0.3517 para os tratamentos, Valor P = 0,0097 para o fator
tempo.
12
Figura Valores séricos representativos das médias e erros-padrão de Aspartato
aminotransferase (AST) em UI/L , nos momentos zero, imediatamente antes do
início do jogo de polo, 1ºT, após o primeiro chukker, 2ºT, após o segundo
chukker, 24 h, 48 h e 72 h após o início do jogo de polo. “*” Representa diferença
significativa quando comparados aos valores basais. Valor p =0,3717 para os
tratamentos e Valor p = 0.0097 para os tempos
A Lactato Desidrogenase é utilizada para se detectar danos musculares. Esta enzima está
presente em vários tecidos, principalmente musculatura esquelética e cardíaca, no fígado e nos
eritrócitos BRADI RA et al. (2005). A LDH juntamente com a AST e CK foram utilizadas por GARCIA
(2000), citado por SCHEFFER (2004) para monitorar a intensidade do exercício em cavalos
crioulos.
13
Neste estudo, a atividade sérica de LDH nos animais suplementados com vitamina E e
Selênio antes do exercício foi de 341,8 e 308,8 para o grupo controle, com o pico de atividade
ocorrendo após o segundo tempo de jogo para o grupo tratado (471,3 UI/L), retornando a valores
semelhantes ao basal às 24 h. Para o grupo controle, o pico ocorreu 24 h após o jogo (433,2 UI/L),
evidenciando uma demora na remissão da atividade sérica de LDH nos animais não tratados.
Resultados semelhantes foram obtidos por CORRÊA et al. (2010), que observaram valores
siginificativamente maiores de LDH após o exercício para animais não tratados com selênio e
Vitamina E em relação ao grupo tratado. DIAS DCR et al. (2009) em seu estudo com cavalos de
salto, observam valores inferiores aos evidenciados neste trabalho. O valor mais elevado pode
estar relacionado ao grupo de animais utilizados e suas respectivas características que podem
interferir na atividade das enzimas musculares, uma vez que a LDH mensurada refere-se à soma
de cinco isoenzimas localizadas no fígado, nos músculos, eritrócitos, células intestinais e tecido
renal, sendo que alterações nesses tecidos podem ter influenciado os níveis séricos encontrados
(THOMASSIAN, et al. 2007)
Observou-se ainda, aumento estatisticamente significativo dos níveis de LDH com início e
progressão da intensidade do exercício (tabela 3), em relação aos níveis basais em ambos os
grupos, permanecendo esta elevação dos níveis de LDH 24 horas após o exercício, neste momento
atingindo seu pico, somente no grupo controle (figura 3). O que conclui-se que houve um melhor
aproveitamento energético devido a um aumento superior da atividade de LDH durante o exercício
e uma maior proteção antioxidativa no grupo suplementado.
Tabela Valores médios e desvio padrão de Lactato desidrogenase (LDH) em UI/L de equinos
jogadores de polo, nos momentos zero, imediatamente antes do início do jogo, 1ºT, após o
primeiro chukker, 2ºT, após o segundo chukker, 24 h, 48 h e 72 h após o início do jogo de
polo.
14
425.3
Se/Vit E Média 341.8 a 409.5 b 471.3 b 396.7 a 329.2 a
ab
DP 98.6 55.7 75.3 72.0 66.3 51.4
Medias seguidas de mesmas letras minúsculas nas linhas não diferem estatisticamente entre si.
Médias seguidas de mesmas letras maiúsculas nas colunas ou sem elas não diferem
estatisticamente entre si. Valor P = 0.5383 para os tratamentos, Valor P = 0,0002 para o fator
tempo
A atividade da CK foi considerada por DUNCAN & PRASE (1986) o indicador mais específico
e sensível para detectar e monitorar a lesão muscular em equinos. No equino a CK é encontrada
no músculo esquelético, miocárdio e cérebro. Parece haver pouca ou nenhuma troca entre o líquido
cerebroespinhal e o plasma. Um aumento significativo na concentração da CK plasmática total
deverá estar associada a lesão muscular cardíaca ou esquelética. Isoladamente a concentração
plasmática da CK não poderá ser usada para diferenciar lesão cardíaca de lesão muscular
15
esquelética. Segundo HORTOBAGYI T et al. (1989) e BRUIN et al. (1994) a CK plasmática é um
marcador de overtraining.
As médias de CK elevaram-se apenas nos animais que não receberam suplementação com
vitamina E e Selênio, embora não tenha havido significância estatística destes resultados entre os
grupos.
A atividade da CK não apresentou diferenças (p > 0,05) entre os grupos como também na
avalia¬ção do efeito do tempo dentro de cada grupo ao se avaliar a influência da suplementação
da dieta de vitamina E e Selênio (DIAS DCR. et al. 2009).
Tabela Valores médios e desvio padrão de Creatinina Kinase (CK) em UI/L de equinos
jogadores de polo, nos momentos zero, imediatamente antes do início do jogo, 1ºT, após o
16
primeiro chukker, 2ºT, após o segundo chukker, 24 h, 48 h e 72 h após o início do jogo de
polo.
Medias seguidas de mesmas letras minúsculas nas linhas não diferem estatisticamente entre si.
Médias seguidas de mesmas letras maiúsculas nas colunas ou sem elas não diferem
estatisticamente entre si. Valor P = 0.3023 para os tratamentos, Valor P = 09770 para o fator
tempo.
*
Figura Valores séricos representativos das médias e erros-padrão de Creatinina
kinase, expressos em UI/L, nos momentos zero, imediatamente antes do início
do jogo de polo, 1ºT, após o primeiro chukker, 2ºT, após o segundo chukker, 24
h, 48 h e 72 h após o início do jogo de polo. “*” Representa diferença significativa
quando comparados aos valores basais. Valor p =0,3023 para os tratamentos e
Valor p = 0.9770 para os tempos.
5.1.5 Glicose
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As alterações nas concentrações de glicose plasmática representam um estímulo para a
glicogênese hepática (ROSE & HODGSON, 1994). A velocidade e a duração do exercício parecem
ser os fatores mais importantes que influenciam a glicose sanguínea, visto que após prova de
enduro de 160km de distância, a glicemia se relacionou negativamente com a velocidade (ROSE
et al., 1983).
Medias seguidas de mesmas letras minúsculas nas linhas, ou sem elas, não diferem
estatisticamente entre si. Médias seguidas de mesmas letras maiúsculas nas colunas, ou sem elas,
não diferem estatisticamente entre si. Valor P = 0.7693 para os tratamentos, Valor P =0.1788 para
o fator tempo.
18
Figura Valores plasmáticos representativos das médias e erros-padrão de
Glicose, expressos em mg/dL, nos momentos zero, imediatamente antes do início
do jogo de polo, 1ºT, após o primeiro chukker, 2ºT, após o segundo chukker, 24 h,
48 h e 72 h após o início do jogo de polo. “*” Representa diferença significativa
quando comparados aos valores basais. Valor p =0,4431 para os tratamentos e
Valor p = 0,0681 para os tempos.
5.1.6 Lactato
O acúmulo de lactato é um dos fatores mais importantes na limitação de performance (
SNOW; VALBERG, 1994). Segundo Snow (1985), o ácido lático acumulado na musculatura pode
desencadear a fadiga. O aumento da concentração no músculo provoca um aumento da pressão
osmótica da célula muscular, permitindo o influxo de água e aumentando, assim, o volume da
célula, que irá atuar inibindo a quebra do glicogênio.
A determinação das concentrações de lactato pode ser utilizada para distinguir diferentes
tipos de exercício e melhor compreender a fisiologia dos eqüinos durante o exercício, conforme
citado por Desmecht et al. (1996).
De Acordo com Poso (2002), o ácido lático irá então se dissociar e atuar sobre o
metabolismo. A acidificação da célula atuará sobre o metabolismo do cálcio muscular, aumentando
o tempo de relaxamento da musculatura, e os prótons irão atuar na miosina ATP-ase, minimizando
sua atividade. A produção de energia será diminuída, pois os prótons diminuem a atividade das
enzimas da glicólise, como a fosfofrutoquinase, além de inibirem a fosfo Os cavalos treinados
apresentam maiores números de transportadores de ácido lático segundo Baker (1998), citado por
19
Poso (2000), desta forma, o condicionamento físico leva à diminuição da atividade da enzima e da
produção de ácido lático.
Houve contínua elevação dos níveis de lactato no grupo suplementado após o 2º tempo de
jogo, tendo ambos os grupos, decréscimo dos valores que foram semelhantes de 24 a 72 horas
após a partida. No entanto, ocorreu significativa diferença na elevação dos níveis de lactato no
grupo controle, comparado ao grupo suplementado após o 1º tempo de jogo como ocorreu no
estudo de El-Deeb e El-Bahr (2010) comparando grupo de cavalos árabes saudáveis com
acometidos por rabdomiólise.
Medias seguidas de mesmas letras minúsculas nas linhas não diferem estatisticamente entre si.
Médias seguidas de mesmas letras maiúsculas nas colunas ou sem elas não diferem
estatisticamente entre si. Valor P = 0.0318 para os tratamentos, Valor P < 0.0001 para o fator
tempo.
20
DISCUSSÃO
As enzimas comumente utilizadas para indicar a lesão muscular são a AST, CK e a lactato
desidrogenase (LDH). A cinética da elevação sérica e da eliminação de cada uma dessas enzimas
é diferente e devem ser consideradas na interpretação dos resultados.
A maioria dos cavalos apresenta valores normais das enzimas musculares no momento da
lesão e, por isso, podem ser interpretados como animais falsamente negativos para a lesão
muscular.
Embora a CK seja mais específica como indicativo de necrose muscular do que a AST, a
determinação simultânea de AST e CK em eqüinos representa valioso potencial diagnóstico e
prognóstico, em razão das diferentes taxas de retorno a níveis basais de suas atividades no soro
ou no plasma.
21
A LDH catalisa a reação reversível de L-lactato para piruvato em todos os tecidos. Esta
enzima está presente em grandes quantidades na musculatura esquelética, mas o aumento da
atividade sérica desta enzima não é específico para lesão muscular (SILVA et al., 2007). Essa
enzima é formada por um conjunto de peptídeos que geram cinco isoenzimas, e assim como a
AST, é encontrada na maioria dos tecidos, não sendo específica para nenhum deles. Entretanto,
diferentes tecidos contêm concentrações variadas de isoenzimas de LDH, o que permite a
separação por eletroforese para a caracterização de cada tecido e identificação de lesões, sendo
que o treinamento físico pode afetar a proporção de isoenzimas de LDH na musculatura esquelética
(HARRIS e MAYHEW, 1998).
O grupo controle nesse estudo se mostrou mais equilibrado em relação ao tempo porém
apresentou um aumento quando comparado ao grupo tratado (Se/Vit E) com 24h. Já o grupo
tratado apresentou valores mais altos no 1ºT e 2ºT, porém ambos os grupos apresentavam valores
normais e 72 h.
22
condicionado fisicamente. Apesar de ser uma afirmativa controversa, é possível que a magnitude
do aumento da atividade das enzimas musculares diminua com o treinamento
A concentração de lactato sangüíneo ou sérico vem sendo utilizada com tanta freqüência
quanto os parâmetros clínicos e fornece informações adicionais sobre o condicionamento atual do
atleta (LINDNER, 2000). Segundo MARLIN&NANKERVIS (2002), testes de performance a campo
são mais específicos e realistas, principalmente se forem similares às condições de competição. A
concentração de lactato sangüíneo é uma variável de fácil aferição, mesmo em condições de campo
(COUROUCÉ, 1998) e está relacionada à intensidade do exercício, possibilitando avaliar o sistema
de produção energética mais utilizado (DESMECHT et al., 1996). A concentração de lactato é a
variável que apresenta melhor correlação com a performance competitiva do animal (LINDNER,
2000)
23
7. CONCLUSÃO
A suplementação com Selênio e Vitamina E não influenciou a atividade das enzimas séricas
indicadoras de lesão muscular nas condições do experimento.
24
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27
Apêndice
28
EQUINO15 N <2 N 37,6ºC 25 12 N POSITIVA
seg
Quadro 2 Parâmetros clínicos de equinos obtidos após o primeiro tempo de jogo de Polo.
29
EQUINO12 N 2 seg N 38,7ºC 72 32 N POSITIVA
Quadro 3 Parâmetros clínicos de equinos obtidos após o segundo tempo de jogo de Polo.
30
EQUINO7 N 2 seg N 38,7ºC 72 36 N POSITIVA
31
TÍTULO
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Orientador
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