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PRÁTICA Nº 08
TITULOMETRIA DE PRECIPITAÇÃO.
CAMPINA GRANDE – PB
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1. INTRODUÇÃO
As águas naturais sejam elas de poços artesianos, fontes ou até mesmo as águas de
abastecimento, estão sujeitas a possíveis variações das concentrações de sais dissolvidos. As
concentrações de sais podem variar de acordo com a fonte que é estudada. Por exemplo, a qualidade
da água de um açude, onde toda a água que se encontra acumulada é oriunda das precipitações.
Durante seu acúmulo, existe arraste de muitas substâncias orgânicas e inorgânicas que se dissolvem
dando a água características diferenciadas que podem ser nocivas caso sejam consumidas.
Dentre os sais já estudados, os cloretos também podem limitar a aplicação da água para
consumo humano, irrigação e outras atividades industriais. O cloreto é responsável pelo sabor salino
característicos em águas que possuem demasiada concentração de sódio. Sua quantificação está
baseada, atualmente, em técnicas de titulometria argentométrica, ou seja, utiliza o íon prata como
reagente precipitante.
2. OBJETIVO
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O método de Mohr consiste num processo de deteção do ponto de final numa volumetria de
precipitação. Este método baseia-se na formação de um segundo precipitado. Na deteção do ponto
final utiliza-se como indicador um segundo precipitado, que inclua a partícula titulante.
Esse precipitado deve obedecer às seguintes condições: a sua cor dever ser completamente
diferente da do precipitado formado no decorrer da titulação, de modo a que a sua formação possa
ser detetada visualmente, e deve começar a formar-se imediatamente a seguir à precipitação
completa do íon a titular, sendo necessário, para isso, que a sua solubilidade seja ligeiramente
superior à do precipitado formado na titulação.
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O indicador (segundo precipitado) tem assim de ser devidamente escolhido, de modo que a
sua precipitação não se dê antes de atingido o ponto de equivalência, nem muito depois dele. No
método de Mohr, este tipo de indicador é normalmente aplicado na titulação do íon cloreto (Cl-),
com o íon prata (Ag+), sendo o indicador um precipitado vermelho de cromato de prata (Ag2CrO4).
Para que o íon cromato atue como indicador apropriado, não deve reagir com o íon prata antes
da concentração deste ter atingido o seu valor de equilíbrio, isto é, o íon prata tem de precipitar
completamente o íon cloreto, só depois se dá a formação do cromato de prata de cor vermelha. O
aparecimento desta cor no titulado, muito diferente da cor branca do precipitado de cloreto de
prata, indica o ponto final da titulação.
Como este método se aplica numa argentometria, o pH do titulado dever ser inferior a 10.
Contudo, o meio ácido é também desfavorável à titulação. A titulação de Mohr deve ser realizada em
pH de 6,5 a 10 porque o íon cromato é a base conjugada do ácido crômico fraco. Consequentemente,
em soluções mais ácidas, a concentração dos íons cromato é muito pequena para se produzir o
precipitado nas proximidades do ponto de equivalência. Deverá, assim, ser feito um ajuste de acidez.
O método de Mohr acontece por meio da precipitação fracionada, quando se adiciona um íon a
uma solução contendo dois outros grupos capazes de formar sais pouco solúveis como primeiro, o
sal que começa a precipitar é aquele cujo produto de solubilidade é sobre passado em primeiro
lugar. Se o precipitado formado pelo segundo íon é corado, então pode servir de indicador para a
reação de precipitação do primeiro, desde que se possam ajustar as condições, tal que o
composto corado
somente comece a se formar depois que o outro tenha sido precipitado completamente.
Na prática, o ponto final ocorre um pouco além do ponto de equivalência, devido à necessidade
de se adicionar excesso de Ag+ para precipitar Ag2CrO4 em quantidade suficiente para ser notado
visualmente. Este método requer que uma titulação em branco seja feita, para que o erro cometido
na detecção do ponto final possa ser corrigido. O valor gasto na prova do branco obtido deve ser
subtraído do valor gasto na titulação.
Este método é considerado indireto, ou seja, utiliza-se um excesso dos íons Ag+ na solução e
titula-se esse excesso com uma solução padrão de cianeto com íons Fe3+ como indicador. Assim que
a titulação é finalizada, o volume do reagente que contém prata (que precipitou o haleto) é
determinado pela diferença entre volume total do reagente que continha prata e o volume utilizado
na titulação da prata, que contém cianeto. A solução problema é titulada com solução padrão da
AgNO3 em ligeiro excesso. Resumindo-se:
• O Ag+ residual (que não reagiu) é titulada em meio ácido com solução auxiliar de KCNS
(Tiocianeto de potássio), usando o íon Fe+3 como indicador.
• Método de Volhard em meio ácido.
4. METODOLOGIA
Na 1ª Parte – Preparação das soluções. Foi preparado a solução amostra 1,000 g de cloreto de
amônio dissolvido com um pouco de água destilada e transferido para um balão de 100 mL.
Completou-se o volume do balão com água até o menisco. Foi pipetado uma alíquota de 25 mL da
solução amostra e transferir para um erlenmeyer de 250 mL, feito em duplicata. Adicionou-se a cada
amostra 4 gotas do indicador cromato de potássio a 5% e agitou-se.
Verificou-se o pH da solução amostra com o medidor de pH, a solução amostra continha um
pH= 6,47, foi adicionado algumas gotas de hidróxido de sódio para garantir uma faixa de pH para
continuar o experimento pelo método de Mohr, pH= 6,5 . Foi colocar na bureta a solução titulante
de AgNO3 0,05 N e aferiu-se.
Na 2ª Parte – Titulação. Foi titulado a solução amostra com a solução padrão AgNO3 até a
mudança de coloração para vermelho tijolo claro, anotando o volume de AgNO3 gasto. Repetiu-se o
procedimento com a alíquota duplicata. Tentando obter volumes próximos. Na 3ª Parte – Cálculos.
Primeiro foi calculado o volume médio de AgNO3 gasto. Depois calculou-se a concentração normal
da alíquota contendo a amostra titulada através da fórmula do Princípio da Equivalência:
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Ao adicionar o cromato de potássio, por ter uma coloração amarelada, a solução também adotou
esta cor, e ao titular no ponto de viragem, a solução ficou com uma coloração vermelha bem clara,
indicando o início da precipitação do cromato de prata e o fim da formação do cloreto de prata.
6. CONCLUSÃO
Pode-se determinar a concentração do íon cloreto através do método de Mohr pela precipitação
fracionada, observando o ponto de equivalência pelo inicio do segundo precipitado, encerrando assim a
titulação e obtendo resultados de que a água de boqueirão está apta para consumo humano.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS