O neoliberalismo é a doutrina política econômica que surgiu nos anos
70 que surge como uma vertente do liberalismo clássico, e combate a política do Estado de Bem-Estar social, que é caracterizada pela intervenção do Estado na economia e na vida social dos cidadãos, através de serviços públicos e distribuição de renda igualitária. O liberalismo está relacionado à ascensão da burguesia no século XVIII, sua ideia mais básica é a liberdade econômica através do livre mercado. Com a crise de 29, que estimulou o consumismo, fez-se necessário maior intervenção do Estado na economia - Keynesianismo. O keynesianismo surgiu como uma alternativa oposta aos ideais liberais, defendendo a tese de que os gastos públicos devem impulsionar a economia, durou até mais ou menos 1970 quando alguns fatores começam a pressionar em favor do regresso aos ideais liberais, alguns desses fatores a crise do petróleo, o endividamento estatal e o Toyotismo. Características: O neoliberalismo critica a grande intervenção do Estado, alegando que o "Estado Forte" limita as ações comerciais e prejudica o que chamam de "liberdade econômica". Com isso, os neoliberais defendem a máxima desregulamentação de setores econômicos, com a diminuição da renda e a flexibilização do processo produtivo. O neoliberalismo é alvo de constantes críticas principalmente pelo processo de desregulamentação da força do trabalho, gerando a gradativa diminuição dos direitos trabalhistas. Temos como exemplo o bloco econômico Tigre Asiáticos que engloba Singapura, Coréia do Sul, Hong Kong e Taiwan, países extremamente industrializados mas com mão de obra extremamente barata, fruto das péssimas condições de trabalho, como a ausência de férias e benefícios limitados. Países neoliberais: Ele foi adotado por diversos governos a partir da década de 1970 e ainda é bastante presente no mundo inteiro, alguns países que adotam políticas neoliberais são: Estados Unidos, México, Argentina, Chile, Brasil, Reino Unido, entre outros. Os mais representativos foram os de Margareth Thatcher (Reino Unido) e Ronald Reagan (Estados Unidos).
No Brasil, uma das críticas às medidas neoliberais implantadas é que
apesar de estabilizar a economia, o neoliberalismo não resolveu os graves problemas sociais do país. Os governos considerados neoliberais foram os de Fernando Henrique Cardoso, Michel Temer e Jair Bolsonaro.
Consenso de Washington:
Consenso de Washington foi um conjunto de recomendações
econômicas elaboradas em 1989 pelo FMI, pelo Banco Mundial e pelo Tesouro dos Estados Unidos direcionado a países emergentes com o intuito de conter a crise do endividamento e da hiperinflação das nações da América Latina. Suas principais medidas foram o controle da inflação, redirecionamento dos gastos do Estado, privatização das empresas estatais e maior abertura econômica. Apesar dos resultados na estabilização monetária, o Consenso de Washington ampliou as desigualdades socioeconômicas e não promoveu o crescimento econômico esperado e os impactos de suas recomendações nos países emergentes são alvos de críticas.
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