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Ideias para o livro

.Dragões

Cada elemento possui peculiaridades e diferenças de Dragão para Dragão.

1 - Dragões Vermelhos: Seres grandes, possuem entre 7 e 9 metros. As escamas tão duras ou
mais quanto uma armadura de placa, porém leves, o que faz com que o voo não perca a
velocidade ou torne o dragão lento.

Os Dragões de fogo são muito poderosos, porém não podem ficar muito tempo em locais frios
ou gélidos. Isso não causa a sua morte, porém, incapacita de gerar o bafo flamejante, tendo
assim, desvantagem natural contra os Sangue Gélidos. Geralmente possuem cor rubra, mas há
exceções, como os raros Púrpuras. Possuem asas grandes com uma envergadura que pode
variar entre 12,6 e 14,8 metros. Os olhos vermelhos incandescentes são uma grande marca
desses Gigantes Alados. Possuem patas dianteiras, além das asas, o que pode dar certa
vantagem sobre outras espécies que não as possuem.

Existem lendas sobre uma armadura construída com as escamas de um Dragão de Fogo
Lendário, chamado Kramadon.

2 – Dragões de Gelo / Sangue Gélido: A coloração pode variar entre branco e o cinza claro.
Possuem em suas cabeças, uma espécie de coroa de gelo, formados por formas pontiagudas
que lembram estalactites. Os olhos destes dragões são azuis brilhantes e fumegam o tempo
todo. São um pouco mais lentos, pois acabam sendo muito pesados, porém, isso de forma
alguma os torna menos perigosos. A inteligência desses seres é bastante alta, o que acaba
compensando o fator deles serem mais lentos. Locais de muito calor são um problema para
esse tipo de Dragão, já que são sensíveis a temperaturas altas. Ao contrário do Dragão de fogo,
eles morrem se ficarem muito tempo em ambientes de calor muito elevado. Geralmente vivem
no Norte e são difíceis de serem identificados, já que vivem onde tem tempestades constantes
e se camuflam na neve branca com facilidade. Também possuem patas dianteiras, mas existem
indivíduos que não as possuem. Dizem que as patas dianteiras são uma evolução da espécie, já
que as patas dianteiras servem para os ajudar a ter mais firmeza em locais mais escorregadios.
Dizem que todos os Dragões de Gelo são descendentes de Icrimush e Tenéfia. Seu tamanho
pode variar entre 9 e 11,5 metros.

3 – Dragões Esmeralda: Esses são seres fantásticos e possuem dois tipos; os Alados e os
Rastejantes. São caçadores vorazes e astutos que usam uma espécie de ácido para atingir os
seus alvos em casos de batalha e usam uma toxina quando estão caçando. São um pouco
menores que as outras espécies, tendo de 6,5 a 8,8 metros. Nas suas escamas, podem ser
encontradas algumas espécies de plantas briófitas (musgos). Vivem nas florestas mais distantes
e difíceis de entrar, localizadas nas Ilhas das Águas Furiosas. O mar revolto cria uma barreira
natural e tornam a chegada a ilha algo quase impossível.
A Lenda de Kramadon e Kilandra

Kramadon e Kilandra: Dragões Lendários criados por Dândramo no calor da coroa de fogo do
Sol. A criação dos dois utilizou muita energia da estrela e momentos após o nascimento das
criaturas, o pai dos Deuses enviou os dois para o espaço, seguindo em direção a Terra. Segundo
a lenda contada pelos antigos, Dândramo os criou para ficarem como guardiões do mundo.
Viajando a uma velocidade altíssima, as duas criaturas chegam à Terra e cortam o véu negro da
noite, seguindo em direções diferentes rumo ao solo e causando impactos estrondosos.
Kilandra foi a primeira a acordar. Ela olhou ao redor e se viu dentro de uma enorme cratera.

- Esse é o seu lar, Kilandra. – Diz uma voz calma, porém firme, vindo de trás dela.

Ao olhar para trás, ela pode ver um ser, mas não consegue descrevê-lo. Aquele ser não a deixa
com medo, mas ela sabe que ele tem muito poder. A jovem criatura pôde sentir através das
suas palavras, a imensidão da sua força.

- Eu sou Dândramo, o seu criador. – Apresenta-se o ser. - Preciso que você cuide deste lugar e o
mantenha e pleno equilíbrio. Você vai crescer e vai cortar os céus com suas longas asas. Eu sei
que você ainda está fraca no momento e precisa se recuperar de sua longa viagem. Apenas
durma, minha pequena.

No momento seguinte, Dândramo sumiu como poeira ao vento e Kilandra caiu em um sono
profundo.

Distante dali Kramadon caiu em um arquipélago com muita atividade vulcânica. A presença da
criatura desencadeou erupções violentas dos vulcões. O material absurdamente quente que
era cuspido pelos vulcões tocava as águas do mar e lentamente esfriava, se solidificando. Ao
acordar, a criatura percebeu que estava rodeada pelo calor escaldante, que de certa forma o
trazia conforto. Era como se aquele calor trouxesse forças para ele.

- Este é o seu melhor amigo. Se chama magma.

O Dragão olhou para o lado e viu uma criatura envolta por uma energia azulada. Aquela voz
não lhe causou medo, mas impôs respeito e o gigante sentiu que aquele era o seu mestre.

- Você, Kramadon, o Dragão do Fogo Eterno, deverá cuidar deste lugar. Aqui é o seu lar a partir
de hoje. Crescerá e irá cortar os céus com as suas asas, fará justiça quando a injustiça estiver
presente e será considerado como uma força Divina entre a sua espécie. - Disse Dândramo e
logo após sumiu em meio a fumaça negra.

O Dragão caiu em um sono profundo em seu novo “berço”.

Gálidos e Indriti

A criação dos Filhos do Gelo

Em um pequeno planeta distante, um lugar onde a luz do sol era pouco sentida, o frio era o
único morador. As temperaturas de -220 graus, apenas 53,15 graus a mais do que o zero
absoluto, não eram um problema para o Pai dos Deuses.

Dândramo levantou as mãos, concentrou nelas uma energia brilhante e logo após, as encravou
no solo duro e gélido daquele lugar. O chão começou a rachar e a rachadura se dividiu criando
dois rastros, fraturando o gélido solo e mais a frente duas montanhas de gelo se formaram.
Não eram montanhas comuns, como as milhares existentes naquele planeta, eram Dragões. O
pai primeiro caminhou até Indriti e a levantou. Como parte final da criação, o pai soprou a vida
para o Dragão. Apesar de ter um tamanho bem avantajado, nas mãos de Dândramo, Indriti era
pequena. Dândramo então arremessou Indriti aos céus, em direção a Terra. Logo em seguida
fez o mesmo com Gálidos.

Nos anos seguintes um clarão é visto e uma bola de energia ilumina o céu escuro do Norte. Em
seguida, uma segunda esfera segue a primeira e as duas caem no gelado solo.

Gálidos abriu os olhos e a primeira coisa que viu, foi Indriti coberta por neve e um ser em pé ao
seu lado.

- Gálidos... Você é um dos protetores deste lugar. Foi criado a partir do meu poder e o seu
dever é manter o equilíbrio da vida neste mundo. Não estará sozinho e terá uma companheira
chamada Indriti. Este lugar é a casa de vocês. – Dândramo sumiu logo em seguida.

O código dos Dragões: Os Dragões tiveram um breve contato com os humanos, mas,
começaram a perceber o quanto aquelas criaturas eram perigosas, embora fossem tão
pequenas em relação a eles. Vilcrim, o Dragão de Diamante, o mais influente de todos, decidiu
que seria melhor que evitassem ao homem, ou esse, por fim, arrumaria uma forma de os
escravizar. Além da inteligência quase a altura da sua, o homem tinha um outro fator muito
perigoso, o desejo de conquistar tudo que fosse possível, ao contrário dos Dragões que se
satisfazem com o que a natureza pode dar e com o conhecimento que o universo pode
oferecer. Os dragões não se importam com ouro, prata ou quaisquer riquezas que tenham valor
de comércio. Por esse motivo, eles valorizam a vida e o equilíbrio necessário no mundo. Por
estes motivos, é terminantemente proibido o contato com os humanos. As histórias que os
humanos conhecem dos Dragões, são em sua maioria, lendas contadas pelos antigos e que
foram passadas de geração em geração. Também existem algumas pinturas que mostram um
pouco da história do homem com esses seres. Alguns homens até mesmo duvidam da
existência desses seres, por não terem provas o suficiente.

A história do Primeiro Híbrido: A lenda de Brhamur, O Primeiro Híbrido é o que gerou mais
alerta para que não houvesse o contato entre humanos e dragões. Segundo a lenda, Brhamur
era um Dragão de Diamante, irmão de Vilcrim. Brhamur, aproveitava a noite para poder se
aproximar das aldeias e ver o que ele poderia aprender com seres como os humanos. Sempre
que podia, Brhamur voava no meio da noite e ficava a observar os humanos. Mesmo com o seu
tamanho avantajado, era habilidoso em se esconder para não ser visto. Uma noite, em uma de
suas visitas, Bhramur viu Linóir, uma humana linda e que de certa forma chamou a sua
atenção. Noite após noite, Brhamur voltava para ver Linóir caçando. Até que um dia, Linóir
acabou vendo alguma coisa refletindo a luz da lua. Ela ficou paralisada olhando para onde
Brhamur estava escondido, mas o que ele não contava era que a luz da lua o trairia. Ele não
podia se mexer ou Linoir iria ter a certeza da sua existência. Atraída pelo brilho, ela segue na
direção de Brhamur. Ainda imóvel, o Dragão parecia uma estátua, algo que fora criado pelas
mãos do homem. Quando Linóir toca o que acredita ser a estátua, Brhamur sente uma conexão
inexplicável. Era como se Linóir de certa forma tivesse se encaixado em um pedaço do Dragão e
completado uma peça que faltava. A jovem mulher sente algo diferente também e nesse
momento, o dragão abre os olhos, revelando uma luz que nunca antes pudera ser vista em
seus olhos. A jovem, se assusta no início, mas acaba percebendo que Brhamur não quer o seu
mal. Linóir não sabe explicar, mas sabe que aquela enorme criatura tem alguma conexão com
ela. Passos são ouvidos vindo em direção dos dois. A jovem não quer que os homens da tribo
vejam Brhamur e ela vai correndo em direção aos homens, sumindo então na penumbra.
Brhamur, vai embora logo em seguida. Aquele momento não sai da cabeça do enorme dragão.
Ficara por dias a pensar naquela humana e nada o fazia se concentrar em algo que não fosse
naquele momento da noite anterior. Alguns dias mais tarde, Brhamur voltou para ver Linóir. Ele
aproveitou que a jovem estava sozinha perto do rio que corria perto da aldeia e se aproximou.
Linóir, sabia que ele não iria fazer nada com ela e travou seu olhar nos olhos do Dragão.
Brhamur, disse para que só ela pudesse ouvir, para que ela subisse em suas costas e assim foi
feito. Após levantar voo, eles vão para um lugar mais distante. Após pousar a alguns
quilômetros longe da aldeia, Linóir desce das costas de Brhamur. Eles ficam a se olhar por
alguns segundos quando finalmente ela estende a mão direita e toca o ser a sua frente.

- Como se chama, pequena criatura? – A jovem não vê a boca do enorme dragão abrir, mas ela
escuta a sua voz. É como se estivesse dentro da sua cabeça.

- Sou Linóir Uwfir. Filha de Denóir Uwfir e neta de Fartes Uwfir.

- Não conheço a sua linhagem, pequena Lenóir. Na verdade, espero não a ofender, mas, não
estou interessado nos outros da sua espécie.

Os olhos da criatura são cheios de uma energia tão pura que Lenóir não sente medo dela.

- Eu nunca vi nada como você antes. Você é tão grande e forte... O que você é?
Na história de Brhamur, o Mago viu uma oportunidade de criar o Híbrido?

Hokarsh – Guerreiro implacável dos antigos

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