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Grupo n°02
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CAMPINAS
05 de julho de 2023
SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO 6
2. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DO PRODUTO ACABADO 7
3. MERCADO 9
3.1. Análise de mercado 9
3.1.1. Produção dos concorrentes diretos 9
3.1.2. Concorrentes indiretos 10
3.1.2.1. Café solúvel 10
3.1.2.2. Chá 10
3.1.3. Histórico de consumo 11
3.1.4. Tendências de consumo 11
3.1.4.1. Cafés gourmets e cápsulas 11
3.1.4.2. Café frio 12
3.1.4.3. Café sustentável 12
3.1.4.4. Cafés prontos para consumo 12
3.1.5. Perspectivas de produção 12
3.1.6. Perspectivas de consumo 12
3.1.7. Características do segmento populacional que consome o produto 13
3.1.8. Sazonalidade de consumo 13
3.1.9. Sazonalidade de produção 15
3.1.10. Sazonalidade de preço 16
3.2. Objetivos de mercado 16
3.2.1. Mercado alvo 16
3.2.1.1. Tipo de consumidor 16
3.2.1.3. Preço 16
3.2.2. Pontos de venda 16
3.2.3. Canais de distribuição 17
3.2.4. Estratégias de promoção 17
3.2.4.1. Promoções offlines 17
3.2.4.2. Promoções onlines 17
3.3. Cálculo da meta de produção e de venda 17
3.3.1. Consumo predito 17
3.3.2. Meta de produção e de venda 19
3.4. Flexibilidade técnica da unidade produtiva 22
4. PROCESSO PRODUTIVO 22
5. DIAGRAMA DE FLUXO QUALITATIVO GERAL 25
6. ESPECIFICAÇÃO E DISPONIBILIDADE DOS INSUMOS DE PRODUÇÃO 26
6.1. Grão de café verde beneficiado 26
6.2. Água e esgoto 27
6.3. Limpador desinfetante clorado 29
6.4. Embalagem Primária 30
6.5. Embalagem Secundária 31
6.6. Embalagem Terciária 33
6.7. Embalagem Quaternária 34
6.8. Combustível 35
7. BALANÇOS DE MATERIAL E ENERGIA 36
7.1. Balanço de material 36
7.1.1. Balanço de material na recepção 36
7.1.2. Balanço de material no armazenamento 37
7.1.3. Balanço de material na torração, resfriamento, moagem e descansos 37
7.1.4. Balanço de material no armazenamento 37
7.2. Balanço de material nas etapas de embalagem 39
7.2.1. Embalagem primária 39
7.2.2. Embalagem secundária 39
7.2.3 Embalagem terciária 39
7.2.4 Embalagem quaternária 39
7.3. Balanço de energia 44
8. DIAGRAMA DE FLUXO QUANTITATIVO GERAL E MAPAS DE OCUPAÇÃO 45
9. DEMANDA DE MATÉRIA-PRIMA, OUTROS INSUMOS E UTILIDADES 50
10. SISTEMAS DE MANUSEIO E DE ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS
ACABADOS 56
11. SISTEMA ADOTADO PARA GARANTIA DE QUALIDADE 57
11.1 Boas Práticas de Fabricação 57
11.1.1 Instalações 58
11.1.2 Equipamentos e utensílios 58
11.1.3 Manipuladores 58
11.1.4 Produção e transporte do alimento 59
11.2 Procedimentos Operacionais Padronizados 59
11.3 Análise de Perigo e Pontos Críticos de Controle 68
11.4. Controle de Qualidade do Produto Final 71
12. SUBPRODUTOS, RESÍDUOS E PROTEÇÃO AMBIENTAL 71
12.1 Resíduos 71
12.2 Efluentes 72
12.3 Embalagens 72
12.4 Ruídos, calores, odores e outras condições 72
12.5 Preservação e conservação ambiental 73
13. ESPECIFICAÇÕES DOS EQUIPAMENTOS PARA O PROCESSAMENTO 74
13.1. Silo para café cru 74
13.2. Torrador 75
13.3. Silo de descanso para café torrado 76
13.4. Moinho 77
13.5. Silo de descanso para café torrado e moído 78
13.6. Empacotadora 78
13.7. Agrupadora de pacotes 79
14. ESPECIFICAÇÕES DOS EQUIPAMENTOS AUXILIARES 80
14.1. Transportadores de café cru, café torrado e café torrado e moído 81
14.2. Empilhadeira 85
14.3. Itens de escritório 86
14.4. Itens de laboratório 88
14.5. Porta pallet 91
15. INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS E EDIFICAÇÕES 92
15.1. Acessos de veículos e pessoas e áreas externas 94
15.1.1. Acesso de Veículo e Pessoas 94
15.1.2. Áreas de Circulação Externas 94
15.2. Estacionamento 94
15.3. Refeitório, laboratório, área administrativa, vestiários, banheiros e almoxarifado 95
15.3.1. Refeitório 95
15.3.2. Laboratório 96
15.3.3. Área administrativa 96
15.3.4. Vestiários 96
15.3.5. Banheiros 97
15.3.6. Almoxarifado 98
17. MÃO DE OBRA 100
17.1. Funcionários 101
18. ESTIMATIVA DOS INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS 106
18.1 Investimento fixo 106
18.1.1 Equipamentos de processo e auxiliares 106
18.1.2 Construção civil 108
18.1.3 Frota 109
18.1.4 Investimento Fixo Total 109
19. ESTIMATIVA DOS CUSTOS UNITÁRIOS DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL 110
19.1. Mão de obra direta e indireta 110
19.2. Depreciação 111
19.3. Impostos, seguros, manutenção e imprevistos 111
19.4. Insumos e utilidades 115
19.5. Matéria-prima 118
19.6. Transporte 119
20. ESTIMATIVA DOS DEMAIS CUSTOS E PREÇO DE VENDA 123
20.1. Impostos sobre faturamento e preço de venda 123
20.2 Necessidade de capital de giro 127
21. ANÁLISE DE RENTABILIDADE E RISCO 129
22. PONTO DE EQUILÍBRIO 135
23. LOCALIZAÇÃO 137
24. CONCLUSÃO 138
REFERÊNCIAS 140
ANEXOS 153
1. MEMORIAL DE CÁLCULO 153
1.1. Balanço de material 153
1.1.1. Armazenamento 153
1.1.2. Torra 153
1.1.3. Embalagem primária 154
1.1.4. Embalagem secundária 155
1.1.5. Embalagem terciária 156
1.1.6. Embalagem quaternária 157
1.2. Balanço de energia 157
1.2.1. Torração 157
1.2.2. Resfriamento 159
1.3. Demanda de outros insumos e utilidades 160
1.4. Estimativa do custo de equipamentos com base no índice de Chilton 162
1.5. Demanda de espaço 164
2. COTAÇÕES 167
2.1 Água e Esgoto 167
2.2 Limpador desinfetante clorado 168
2.3 Embalagem primária 169
2.4 Embalagem secundária 170
2.5 Embalagem terciária 171
2.6 Embalagem quaternária 172
2.7 Combustível 173
2.8 Terreno 174
2.9 Grindômetro 175
2.10 Agrupadora de pacotes 176
2.11 Porta pallet 177
3. CATÁLOGOS DE EQUIPAMENTOS DE PROCESSO E AUXILIARES 178
1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
O projeto foca na implantação de uma nova fábrica produtora de café torrado e moído. A
empresa será localizada no estado de Minas Gerais, região com grande produção do grão de café,
na cidade de Varginha.
Para o desenvolvimento deste projeto, considerou-se uma fábrica de pequeno a médio
porte, tendo um volume de produção inicial de 2.041,64 ton. para o primeiro ano de projeto.
Além disso, há uma projeção do aumento de vendas e uma expansão para outras localidades,
atingindo, no final do décimo ano de funcionamento, um volume de produção anual de 5.050,90
ton.
Ainda, para um melhor dinamismo no processo produtivo, considera-se que a torra,
moagem e envase ocorrem de maneira sequencial na linha, ou seja, em um dia de funcionamento
da linha, a fábrica é capaz de torrar e moer os grãos de café e, logo em seguida, envasar o
produto. Assim, ao considerar que a produção ocorre de cinco a seis dias por semana (baixa e
alta temporada), e que a fábrica funciona durante 12 meses, temos os dados encontrados na
tabela 1.
Ano Anual (ton) Mensal baixa Mensal alta Diária baixa Diária alta
temporada temporada temporada temporada
(ton) (ton) (ton) (ton)
Sendo assim, o café torrado e moído será vendido em embalagens do tipo almofada nas
versões de 250g e 500g. Prezando remeter ao café criado em locais de origem familiar e ao café
feito em casa determinou-se o nome "Ville coffee", sendo a tradução do inglês "Café da vila". A
logo busca trazer um apelo de clean label, com tons terrosos, que enfatize o fato de ser um
produto natural, buscando por meio das cores remeter a natureza e pureza dos ingredientes como
mostra a figura 1. A tendência clean label é caracterizada pela rotulagem simples, que é ao
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mesmo tempo clara e enxuta (CONAB, 2022). Assim, a embalagem almofada criada segue a
mesma proposta.
Em relação aos indicadores de rentabilidade, foi calculado um TIR igual a 38%, sendo
um valor superior ao valor da taxa SELIC (13,75%). Além disso, o valor anual líquido fechou os
10 primeiros anos em R$76.582.664,83 e a taxa simples de retorno variou entre 28,06% (ano 1) e
49,29% (ano 10). Ainda, o payback simples acontece entre os anos 3 e 4, e o payback descontado
entre os anos 4 e 5 do projeto.
Já em relação aos incentivos relacionados à produção de café, o setor cafeeiro é
privilegiado e pode contar com o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). Este visa
incentivar o desenvolvimento, a produtividade e produção, por meio de apoio à competitividade
ao negócio do café. Para realizar isso foi criado linhas de crédito para financiamentos que em
2018 totalizaram R$4,9 bilhões (MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA, 2023).
Sobre os canais de comercialização, o produto será inicialmente vendido em mercados menores e
no próprio site da empresa, de forma online. Depois disso, o produto será fornecido a
supermercados maiores e cafeterias.
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tamanhos distintos, sendo os tamanhos transportados da mesma forma e com os mesmos
cuidados, diferenciando somente na quantidade de embalagens por caixas (DE PAULA; SILVA,
2019).
Composição Café
Características sensoriais do Aroma: floral, podendo conter toques de frutado ou até achocolatado
produto
Sabor: suave e doce
Corpo: possui uma textura suave, quando comparada a outros grãos com
leve teor de amargor
Constituintes do grão:
Lipídeos: 13-20%
Água: 8-1%
Proteínas: 6-12%
Ácidos clorogênicos: 6-9%
Açúcares: 7-30%
Minerais: 3-4%
Celulose: 15-20%
Cafeína: 1-2,5%
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Armazenamento Pode ser armazenado em temperatura ambiente, em local fresco, seco e
arejado.
Recomendação de manuseio Após aberto, conserve em um pote de vidro bem fechado em freezer ou
geladeira para conservar aroma e sabor. Vida de prateleira de 6 meses.
3. MERCADO
9
Cafe do Sitio 1,7% 1,9% 1,9% 1,5% 0,9%
Realcafe 1,0%
A partir da tabela é possível observar que as marcas com maior participação no mercado
são: 3 Corações, JDE, Marata, Melitta e São Braz.
3.1.2.2. Chá
De acordo com o Business Scoot (2021), fazem parte das maiores empresas de chá no
Brasil os grupos Coca-Cola (Matte Leão), Maratá, Herbalife e Grupo Oetker.
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3.1.3. Histórico de consumo
O café torrado e moído tem grande contribuição para a economia do Brasil, tendo
alcançado US$9,2 bilhões em 2022 (APEXBRASIL, 2023). Sendo um produto tão importante
para a economia do país, o café é consumido por milhões de brasileiros diariamente.
A partir dos dados do Datamark foi elaborada a tabela 3 representando o consumo do
produto em toneladas nas diferentes regiões do país nos anos de 2015 a 2020, juntamente com os
totais nos respectivos anos.
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é a educação do consumidor referente a esses produtos. Os clientes que buscam esses cafés
desejam conhecer toda a história por trás dos mesmos.
12
Uma estimativa realizada pela Embrapa (2019) é de que, sob uma taxa de crescimento de
2% ao ano, o consumo mundial aumentará de 164,64 milhões de sacas de café (2018) para
208,80 milhões de sacas (2030), implicando em uma perspectiva positiva para o consumo do
produto nos próximos anos.
13
Tabela 4. Consumo de café ao longo dos anos de 2015 a 2021.
Uma pesquisa realizada pela ABIC (2022) destacou que a matéria-prima aumentou até
137% até janeiro de 2022, ao passo que o reajuste do café torrado e/ou moído ocorreu de maneira
mais lenta, atingindo o patamar de 100% somente no segundo semestre de 2022 (CAFÉ QUE
MARCA, 2023).
14
3.1.9. Sazonalidade de produção
O café arábica tem menor tolerância a altas temperaturas, se comparado, por exemplo, ao
café robusta, além de ter menor tolerância às baixas altitudes. Um fator limitante para o
crescimento da cultura deste grão é o hídrico. De maneira geral, para o café, regiões com déficit
hídrico podem ter suas produções de café prejudicadas. Segundo Praxedes et al. (2006), a cultura
de café arábica, sob estado de seca, sofre graves reduções na taxa de assimilação fotossintética.
Deste modo, em meses nos quais há predominância de tempo sem chuva e com maiores
temperaturas, as lavouras são comprometidas. Logo, saber a média pluviométrica mensal e a
umidade relativa local é essencial para o manejo adequado das lavouras.
A partir da figura 2, retirada do Climate Data para a cidade de Varginha, pode-se concluir
que os meses de junho, julho e agosto são os que apresentam os menores índices pluviométricos
e, portanto, são os meses nos quais os cuidados referentes ao manejo da lavoura devem ser
redobrados. Também é possível observar que, no período de novembro a março, a cidade
apresenta as maiores taxas pluviométricas. A cidade apresenta temperatura média anual de 20 ºC.
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3.1.10. Sazonalidade de preço
Por depender da quantidade de sacas de café disponíveis, o preço do produto pode variar.
Meses com menor produção do grão devido a climas mais rigorosos implicam em maior valor
das sacas, consequentemente, implicando em maior valor dos cafés encontrados em mercados.
3.2.1.2. Localidades
A empresa tem como objetivo, no primeiro ano, o público pertencente ao Sudeste (ES,
MG, RJ interior) e São Paulo interior, conforme o consumo dado na tabela 3. Ao longo dos 10
anos do projeto, entretanto, a expectativa é de expandir para as demais regiões citadas na tabela.
3.2.1.3. Preço
O preço vai variar de acordo com os custos fixos e variáveis e a margem de lucro. Em
geral, a margem de lucro bruto de venda do café pode variar entre 20% e 30% (EMBRAPA,
2023). Assim, estabeleceu-se a margem de lucro de 25% para a precificação final.
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Além disso, o produto será vendido online para todo o território brasileiro desde o
primeiro ano.
𝑉𝑛 = 𝑉𝑜 * (1 + 𝑖 * 𝑛) (1)
Onde:
𝑉𝑛 = 574. 200
𝑉𝑜 = 387. 394
17
A partir disso, foi encontrado i = 0,0185. Em seguida, a partir da mesma equação, foram
encontrados os consumos (Vn) para os anos de 2022 a 2033.
Para o cálculo da projeção geométrica, foi encontrado primeiramente o i geométrico, pela
equação 2.
𝑛
𝑉𝑛 = 𝑉𝑜 * (1 + 𝑖) (2)
Onde:
𝑉𝑛 = 574. 200
𝑉𝑜 = 387. 394
A partir disso, foi encontrado i = 0,0125. Em seguida, a partir da mesma equação, foram
encontrados os consumos (Vn) para os anos de 2022 a 2033.
A partir dos dados das projeções apresentados no anexo em Excel, foram plotados os
gráficos de dispersão e linear do consumo de café torrado e moído encontrados na figura 3, e o
consumo até 2033 (figura 4).
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Figura 4. Gráfico linear de projeção de consumo de café por ano.
Após análise dos gráficos notou-se que os resultados utilizando as equações aritméticas e
geométricas não apresentariam grandes diferenças, mesmo projetando o consumo para mais
anos, assim optou-se pela abordagem ligeiramente mais conservadora (aritmética).
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Quadro 2. Plano de vendas e produção em 10 anos.
Consumo estimado total 1 (2024) 2 (2025) 3 (2026) 4 (2027) 5 (2028) 6 (2029) 7 (2030) 8 (2031) 9 (2032) 10 (2033)
(ton) 595.230,88 602.397,67 609.564,46 616.731,25 623.898,04 631.064,83 638.231,62 645.398,40 652.565,19 659.731,98
MG e SP 44,87 44,87 44,87 44,87 44,87 44,87 44,87 44,87 44,87 44,87
RJ 13,63 13,63 13,63 13,63 13,63 13,63 13,63 13,63 13,63 13,63
ES 6,83 6,83 6,83 6,83 6,83 6,83 6,83 6,83 6,83 6,83
% de
consumo Sul 16,8 16,8 16,8 16,8 16,8 16,8 16,8 16,8
por região Centro
9 9 9 9 9 9 9
Oeste
Norte e
15,7 15,7 15,7 15,7 15,7 15,7
Nordeste
MG e SP 267.060,26 270.275,75 273.491,25 276.706,75 279.922,25 283.137,75 286.353,25 289.568,75 292.784,25 295.999,75
RJ 81.149,81 82.126,88 83.103,95 84.081,03 85.058,10 86.035,17 87.012,24 87.989,32 88.966,39 89.943,46
Consumo ES 40.674,11 41.163,84 41.653,57 42.143,30 42.633,03 43.122,76 43.612,49 44.102,22 44.591,95 45.081,69
estimado Sul 102.406,83 103.610,85 104.814,87 106.018,89 107.222,91 108.426,93 109.630,95 110.834,97
por região
Centro
(ton) 55.505,81 56.150,82 56.795,83 57.440,85 58.085,86 58.730,87 59.375,88
Oeste
Norte e
97.951,99 99.077,18 100.202,36 101.327,55 102.452,74 103.577,92
Nordeste
MG e SP 0,5 0,5 0,5 0,6 0,6 0,6 0,7 0,7 0,7 0,8
RJ 0,5 0,5 0,5 0,5 0,6 0,6 0,6 0,7 0,7 0,7
% de
participaçã ES 0,5 0,5 0,5 0,5 0,6 0,6 0,6 0,7 0,7 0,7
o no Sul 0,5 0,5 0,5 0,6 0,6 0,6 0,7 0,7
mercado
Centro
0,4 0,4 0,4 0,5 0,5 0,5 0,5
Oeste
20
Norte e
0,4 0,4 0,4 0,5 0,5 0,5
Nordeste
MG e SP 1.335,30 1.351,38 1.367,46 1.660,24 1.679,53 1.698,83 2.004,47 2.026,98 2.049,49 2.368,00
RJ 405,75 410,63 415,52 420,41 510,35 516,21 522,07 615,93 622,76 629,60
Vendas
(ton) ES 203,37 205,82 208,27 210,72 255,80 258,74 261,67 308,72 312,14 315,57
consideran Sul 512,03 518,05 524,07 636,11 643,34 650,56 767,42 775,84
do %
Centro
222,02 224,60 227,18 287,20 290,43 293,65 296,88
Oeste
Norte e
391,81 396,31 400,81 506,64 512,26 517,89
Nordeste
% de perdas 5,00 5,00 4,50 4,50 4,00 4,00 3,50 3,50 3,00 3,00
Perdas (ton) 97,22 98,39 112,65 136,41 143,45 149,34 144,19 153,97 136,73 147,11
Produção (ton) 2.041,64 2.066,22 2.615,93 3.167,85 3.729,61 3.882,71 4.263,76 4.553,22 4.694,46 5.050,90
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3.4. Flexibilidade técnica da unidade produtiva
A unidade industrial projetada tem flexibilidade para produzir, além do café torrado e
moído na embalagem almofada, outros produtos que têm como base a mesma matéria-prima: o
café verde e cru. Dessa forma, seria possível a produção do café torrado e moído na embalagem a
vácuo, café torrado em grãos, café solúvel e café em cápsulas. Para o café torrado e moído na
embalagem a vácuo seria necessário a instalação de uma seladora a vácuo; para o café solúvel
seriam necessários colunas de extração, concentradores e secadores; e para o café em cápsulas
teria a necessidade de mudar o processo de envase, com a adição das embalagens no formato de
cápsulas.
4. PROCESSO PRODUTIVO
O produto definido para o projeto foi o café torrado e moído da variedade Coffea arabica
(café arábica). O processo produtivo da indústria se inicia com a recepção dos grãos de café cru
em sacos de 60 kg, denominados de “big bags”, onde são armazenados em um galpão para
estoque de matéria prima dispostos em pilhas. O armazém deve ser limpo, bem ventilado e
protegido contra o sol e a chuva (EMBRAPA, 2004). O café cru que foi recebido já passou
previamente pela etapa de beneficiamento, processo que consiste na remoção da casca,
eliminação de matérias estranhas e impurezas, além da seleção por tamanho (CARNEIRO,
2021).
Então, os grãos seguem para a torração, etapa muito importante para o desenvolvimento
do sabor e aroma característicos do produto final. Os equipamentos de torra industriais podem
funcionar a gás natural, propano líquido, diesel ou lenha, e esse processo depende do binômio
tempo e temperatura, além da intensidade do fluxo de ar durante o processo de torra. Dessa
forma, pode haver variações nesse estágio, sendo que o café pode ser submetido a um grau de
torra claro, médio ou escuro. A torra clara produz uma acidez mais acentuada e menor amargor,
resultando em uma bebida menos encorpada; e a torra escura diminui a acidez e acentua o sabor
amargo, resultando em uma bebida mais encorpada e escura (BASSETTO e SANTO, 2016). O
grau de torra escolhido foi a torra média já que resulta numa bebida com sabor e aroma
acentuados, sendo ideal para os cafés que são preparados em filtros de papel ou coadores de pano
(ABIC, 2010 apud BASSETO e SANTO, 2016). Além disso, o combustível escolhido foi o gás
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natural já que apresenta vantagens como a não emissão de fuligem, redução do desmatamento de
florestas, queima completa com elevado rendimento térmico e o fornecimento ser por
encanamento (CORREA, 2022).
Assim, a torra do café consiste no aquecimento dos grãos até temperaturas um pouco
acima de 200°C num tempo aproximado de 10 a 15 minutos. Sendo assim, o binômio tempo e
temperatura depende do grau de torra desejado. Nesse processo ocorre a perda de massa dos
grãos por conta da evaporação de umidade e pela formação de compostos voláteis e gás
carbônico, perdas que podem variar entre 14 e 20%. Assim, quanto mais escura for a torra,
maiores serão as perdas. O controle do grau de torra pode ser feito de forma visual, no qual uma
pessoa treinada avalia a coloração dos grãos pela retirada de amostras durante a torra; ou pode ser
feita pelo controle de perfil, no qual um sistema automatizado descreve a temperatura em relação
ao tempo de torra (MUINHOS, 2017). Apesar de cada processo de torra ter tempos distintos (por
conta de fatores como diferença entre lotes), a fim de simplificar essa etapa do projeto,
padronizou-se que o tempo para a torra média é de 15 minutos numa temperatura de 230°C e a
perda de peso de 17% (SCAA, 2007 apud SILVA, 2008). Ressalta-se que o processo de torra
ocorre em bateladas.
Quando se atinge o grau de torra desejado, os grãos são submetidos ao resfriamento que
pode ser realizado com aspersão de água ou ar frio em um tempo aproximado de 5 minutos
(MUINHOS, 2017). Para esse projeto, optou-se pelo resfriamento dos grãos com ar frio até
atingirem a temperatura ambiente por 5 minutos. Um esquema dos componentes básicos de um
torrador de café está demonstrado na figura 5.
23
Figura 5. Componentes básicos de um torrador de café (MUINHOS, 2017).
Após serem torrados e resfriados, os grãos passam por uma etapa de descanso no silo para
que ocorra um equilíbrio da umidade interna do grão e a liberação de gás carbônico. Essa etapa
tem duração de 4 horas (ROSA; NUNES; SANTOS, 2017).
Posteriormente é realizado o processo de moagem, que consiste na trituração dos grãos
até a granulometria ideal para o produto. A granulometria ideal para o café filtrado é a fina
(BASSETO e SANTO, 2016). A moagem é feita com rolos mecânicos e após esse processo o
café é transferido para outro silo metálico onde passa por mais uma etapa de descanso de 4 horas
para evitar que ocorra o inchaço dos pacotes, novamente por conta da liberação do gás carbônico
(ROSA; NUNES; SANTOS, 2017).
Por fim, o café torrado e moído segue para a máquina empacotadora onde pode ser
embalado com a presença (embalagem almofada) ou ausência de ar (vácuo) (CARNEIRO, 2021).
A embalagem escolhida para esse projeto foi a do tipo almofada de 250g e 500g com a estrutura
de PET impressão/metalização/PE (MORAES, 2022). Depois do envase, as embalagens são
seladas, rotuladas e acondicionadas em caixas de papelão. Em seguida, as mesmas são
posicionadas em paletes e envolvidas com filme strech, sendo armazenadas num galpão de
produto final prontos para expedição.
24
5. DIAGRAMA DE FLUXO QUALITATIVO GERAL
Figura 6. Fluxo qualitativo geral para a produção de café torrado e moído (Autoria própria, 2023).
25
6. ESPECIFICAÇÃO E DISPONIBILIDADE DOS INSUMOS DE PRODUÇÃO
Especificação Técnica
Descrição
Café Beneficiado Grão Cru entende-se como o endosperma do fruto do gênero Coffea, principalmente Coffea
arabica.
Características Organolépticas
Umidade (%)
- 12,5%
Impurezas (%) - 1%
Características Microbiológicas
26
Tolerância para TOLERÂNCIA PARA AMOSTRA
MICRORGANISMO
Amostra INDICATIVA REPRESENTATIVA
Coliformes a 45°C 10 5 3 5 10
Embalagem
Especificação Técnica
Descrição
Apto para consumo humano cujos parâmetros microbiológicos, físicos, químicos e radioativos atendam ao
padrão de potabilidade e que não ofereça riscos à saúde.
Características Organolépticas
27
Sabor: insípido
Características Microscópicas
Escherichia coli ou
coliformes termotolerantes Ausência em 100 mL
Cotações
Produto: Água
28
6.3. Limpador desinfetante clorado
A escolha do sanitizante foi baseada nas características da matéria prima, nesse caso para
limpeza interna e externa dos equipamentos, o produto escolhido foi um alcalino à base de
hidróxido de sódio e hipoclorito de sódio. A especificação técnica do sanitizante alcalino, e sua
cotação, se encontra no Quadro 6 e 7, respectivamente.
Especificação Técnica
Descrição
Desincrustante de elevada alcalinidade indicado para limpeza CIP e COP. Formulação balanceada com
sequestrantes de ferro e cálcio, dispersantes, álcalis, que associados ao cloro conferem maior eficiência na
desinfecção e remoção de resíduos protéicos e dissolução de óleos e gorduras.
Características Organolépticas
Embalagem
29
Quadro 7. Cotação do sanitizante.
Cotações
Tipo galão
Tamanho 5L
Especificação Técnica
Descrição
Embalagem composta por uma mistura de PET + PET METALIZADO + PE, espessura de 0,12 micras
Medidas 500g: 28 cm altura x 16 cm largura
Medidas 250g: 20 cm altura x 16 cm largura
Características Organolépticas
Embalagem
30
As embalagens devem ser entregues contendo uma embalagem secundária.
Recepção
Esta deve estar íntegras, sem rasgos, furos, secas e livres de sinais de
contaminação.
Cotações
Fornecedor Embava
Tipo Almofada
Frete 12%
Custos (Cotação)
31
Quadro 10. Especificação técnica da embalagem secundária.
Especificação Técnica
Descrição
Caixa de papelão de onda dupla com dimensões (mm) de 500x500x500 e espessura de 5,5mm
Características Organolépticas
Embalagem
Cotações
Fornecedor N2 Embalagens
Tamanho 500x500x500
32
Imposto Pis /confins: 3,69%
ICMS: 18%
Custos (Cotação)
Frete 12%
Especificação Técnica
Descrição
Características Organolépticas
Embalagem
33
Quadro 13. Cotação das embalagens terciárias.
Cotações
Fornecedor NicPack
Tipo Stretch
Custos (Cotação)
Frete 12%
Especificação Técnica
Descrição
Embalagem
34
Os paletes devem ser armazenados em local limpo, arejado e longe da luz
Armazenamento
solar. Além disso, para evitar pragas, não devem estar em contato com o
piso.
Cotações
Fornecedor Mundial.log
Tipo Palete
6.8. Combustível
O Quadro 16 apresenta a especificação técnica do combustível que será utilizado no
projeto, o gás natural. Considerando a localização de nossa indústria utilizamos como base os
dados da GASMIG e a LEI Nº 14.134, DE 8 DE ABRIL DE 2021.
Especificação Técnica
Descrição
Gás formado por uma cadeia de hidrocarbonetos, sendo seu componente principal o metano (CH4).
Características Organolépticas
Aspecto: gasoso
35
Cor: Incolor
Odor: Mercaptana
Cotações
Produto: Combustível
Fixo: R$ 105,39
Custos (Cotação) Preço (R$) < 51 a 150 m³: 7,526222 R$/m³
36
7.1.2. Balanço de material no armazenamento
Para a etapa de armazenamento pós-recepção foi considerada uma margem de segurança
de perdas de 5% devido a eventuais sacas danificadas. Foi considerado que ao longo dos anos as
perdas mencionadas irão ser reduzidas dado ao aumento da produção e mão de obra qualificada.
Tabela 5. Massas de entrada em cada etapa em toneladas por batelada em baixa temporada.
37
Tabela 6. Massas de saída em cada etapa em toneladas por batelada em baixa temporada.
Tabela 7. Massas de entrada em cada etapa em toneladas por batelada em alta temporada.
38
Tabela 8. Massas de saída em cada etapa em toneladas por batelada em alta temporada.
Para esta etapa foram calculados o número de pacotes necessários por dia.
No caso da embalagem terciária, foi calculado o comprimento necessário por dia de filme
stretch.
39
Os resultados obtidos, a partir dos cálculos descritos no memorial de cálculo anexo 1.1,
para estas quatro etapas estão apresentados nas tabelas 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15 e 16.
Tabela 9. Pacotes de 250 g e 500 g por dia necessários considerando a baixa temporada.
𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜
Pacote de 250 g Pacote de 500 g
𝐴𝑛𝑜
Tabela 10. Pacotes de 250 g e 500 g por dia necessários considerando a alta temporada.
𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜
Pacote de 250 g Pacote de 500 g
𝐴𝑛𝑜
40
Tabela 11. Caixas necessárias por dia para cada tipo de pacote considerando a alta temporada.
𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜
Caixas para pacotes de 250 g Caixas para pacotes de 500 g
𝐴𝑛𝑜
2024 91 116
2025 92 117
Tabela 12. Caixas necessárias por dia para cada tipo de pacote considerando a baixa temporada.
𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜
Caixas para pacotes de 250 g Caixas para pacotes de 500 g
𝐴𝑛𝑜
2024 55 69
2025 55 70
2026 70 89
2027 85 108
41
Tabela 13. Comprimento (metros) por dia de filme stretch necessário considerando a baixa temporada.
𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜
Filme Stretch
𝐴𝑛𝑜
2024 310,418
2025 314,156
2026 397,734
2027 481,651
2028 567,063
2029 590,341
2030 648,276
2031 692,288
2032 713,762
2033 767,956
Tabela 14. Comprimento (metros) por dia de filme stretch necessário considerando a alta temporada.
𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜
Filme Stretch
𝐴𝑛𝑜
2024 517,364
2025 523,593
2026 662,890
2027 802,752
2028 945,105
2029 983,902
2030 1080,460
2031 1153,813
2032 1189,604
2033 1279,927
42
Tabela 15. Número de pallets por dia necessários considerando a baixa temporada.
𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜
Pallets
𝐴𝑛𝑜
2024 8
2025 8
2026 10
2027 12
2028 14
2029 15
2030 16
2031 17
2032 18
2033 19
Tabela 16. Número de pallets por dia necessários considerando a alta temporada.
𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜
Pallets
𝐴𝑛𝑜
2024 13
2025 13
2026 17
2027 20
2028 24
2029 25
2030 27
2031 29
2032 30
2033 32
43
7.3. Balanço de energia
O balanço de energia foi feito para as etapas de torrefação e resfriamento descritos no
anexo 1.2. Os valores obtidos estão representados pelas tabelas 17 e 18.
Tabela 17. Demanda energética diária de cada processo (em kWh) para cada etapa em baixa temporada.
𝐸𝑡𝑎𝑝𝑎
Torra Resfriamento
𝐴𝑛𝑜
Tabela 18. Demanda energética de cada processo (em kWh) para cada etapa em alta temporada.
𝐸𝑡𝑎𝑝𝑎
Torra Resfriamento
𝐴𝑛𝑜
44
8. DIAGRAMA DE FLUXO QUANTITATIVO GERAL E MAPAS DE OCUPAÇÃO
Figura 7: Fluxograma quantitativo de massa e energia por batelada para o Ano 1 na alta temporada.
45
Figura 8: Fluxograma quantitativo de massa e energia por batelada para o Ano 10 na alta temporada.
Para a elaboração dos mapas de ocupação, ilustrados nos quadros 18, 19 e 20, levou-se
em consideração as informações citadas na tabela 19. Como observado no item 3.1.8, o consumo
do café aumenta nos meses mais frios do ano. Assim, a produção da Ville Coffee será
proporcional ao consumo, sendo dividida em baixa temporada (outubro, novembro, dezembro,
janeiro, fevereiro e março) e alta temporada (abril, maio, junho, julho, agosto e setembro). Dessa
forma, a produção nos meses de alta temporada será o dobro que as dos meses de baixa
temporada.
Em relação aos mapas de ocupação, considerou-se que a limpeza da instalação ocorre
somente em um turno e uma vez por semana, aos domingos. Além disso, como o tempo de cada
46
batelada total é de 10,25 horas, determinou-se um mínimo de dois turnos por dia para que todas
as etapas do processo (desde a torrefação até a estocagem) ocorram num mesmo dia.
47
Quadro 18: Mapa de ocupação dos anos 1 ao 3 nos períodos de baixa e alta temporada.
48
Quadro 19: Mapa de ocupação dos anos 4 ao 7 nos períodos de baixa e alta temporada.
49
Quadro 20: Mapa de ocupação dos anos 8 ao 10 nos períodos de baixa e alta temporada.
Os quadros 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27 e 28 registram as demandas de matéria prima, insumos e outras utilidades ao longo dos 10
anos de projeto para os períodos de baixa e alta temporada. Os valores de demanda por ano representam a demanda somente dos seis
meses de cada temporada.
50
Quadro 21: Demanda de matéria prima, outros insumos e utilidades no período de baixa temporada dos anos 1 ao 5.
Café cru (toneladas) 7,19 143,85 863,09 7,28 145,58 873,48 9,22 184,31 1105,87 11,16 223,20 1339,19 13,14 262,78 1576,67
Gás natural (toneladas) 0,08 1,65 9,87 0,08 1,67 9,99 0,11 2,11 12,65 0,13 2,55 15,32 0,15 3,01 18,04
Ar de resfriamento
10,92 218,42 1310,51 11,05 221,05 1326,29 13,99 279,86 1679,14 16,95 338,90 2033,41 19,95 399,00 2394,00
(toneladas)
Embalagem primária 250g
11342 226849 1361095 11479 229580 1377483 14533 290658 1743950 17599 351984 2111903 414401 2486408
(núm. emb.) 20720
Embalagem quartenária
168 1007 170 1019 215 1290 260 1562 306 1839
(núm. pallets) 8 8 11 13 15
Desinfetante clorado
12675,52 76053,10 12675,52 76053,10 13921,93 83531,57 14043,49 84260,92 14043,49 84260,92
(1x/semana) (L) 3168,88 3168,88 3480,48 3510,87 3510,87
Água de consumo
4,80 28,80 4,80 28,80 6,12 36,72 6,66 39,96 7,74 46,44
colaboradores (m³) 0,24 0,24 0,31 0,33 0,39
Eletricidade (kWh) 288,53 5770,68 34624,10 288,53 5770,68 34624,10 360,07 7201,32 43207,89 718,53 14370,54 86223,23 718,53 14370,54 86223,23
51
Quadro 22: Demanda de matéria prima, outros insumos e utilidades no período de baixa temporada dos anos 6 ao 10.
Café cru (toneladas) 13,68 273,57 1641,39 15,02 300,41 1802,48 16,04 320,81 1924,85 16,54 330,76 1984,55 17,79 355,87 2135,24
Gás natural (toneladas) 0,16 3,13 18,78 0,17 3,44 20,62 0,18 3,67 22,02 0,19 3,78 22,70 0,20 4,07 24,42
Ar de resfriamento
20,77 415,38 2492,27 22,81 456,14 2736,86 24,36 487,11 2922,67 25,11 502,22 3013,33 27,02 540,35 3242,12
(toneladas)
Embalagem primária 250g
431413 2588476 473751 2842505 505914 3035483 521607 3129643 561211 3367268
(núm. emb.) 21571 23688 25296 26080 28061
Embalagem quartenária
319 1914 350 2102 374 2245 386 2315 415 2490
(núm. pallets) 16 18 19 19 21
Desinfetante clorado
14043,49 84260,92 14043,49 84260,92 14043,49 84260,92 14043,49 84260,92 14043,49 84260,92
(1x/semana) (L) 3510,87 3510,87 3510,87 3510,87 3510,87
Água de consumo
7,92 47,52 8,94 53,64 8,76 52,56 9,54 57,24 9,66 57,96
colaboradores (m³) 0,40 0,45 0,44 0,48 0,48
128753,1 128753,1 128753,1
14370,54 86223,23 14370,54 86223,23 21458,86 21458,86 21458,86
Eletricidade (kW) 718,53 718,53 1072,94 4 1072,94 4 1072,94 4
52
Quadro 23: Demanda de matéria prima, outros insumos e utilidades no período de alta temporada dos anos 1 ao 5.
Café cru (toneladas) 11,99 287,70 1726,18 12,13 291,16 1746,97 15,36 368,62 2211,73 18,60 446,40 2678,38 21,90 525,56 3153,34
Gás natural (toneladas) 0,13 3,13 18,76 0,13 3,16 18,98 0,17 4,03 24,16 0,20 4,88 29,26 0,24 5,77 34,63
Ar de resfriamento
18,20 436,84 2621,02 18,42 442,10 2652,58 23,44 562,66 3375,95 28,39 681,37 4088,23 33,60 806,40 4838,40
(toneladas)
Embalagem primária 250g
18904 453698 2722189 19132 459161 2754965 24222 581317 3487901 29332 703968 4223806 828803 4972817
(núm. emb.) 34533
Embalagem quartenária
336 2013 340 2038 430 2580 521 3124 613 3678
(núm. pallets) 14 14 18 22 26
Desinfetante clorado
12675,52 76053,10 12675,52 76053,10 13921,93 83531,57 14043,49 84260,92 14043,49 84260,92
(1x/semana) (L) 3168,88 3168,88 3480,48 3510,87 3510,87
Água de consumo
1,09 6,55 1,09 6,55 1,25 7,49 1,38 8,28 1,54 9,22
colaboradores (m³) 0,27 0,27 0,31 0,35 0,38
102302,8 180021,7 180021,7
13616,96 81701,76 13616,96 81701,76 17050,48 30003,62 30003,62
Eletricidade (kWh) 567,37 567,37 710,44 6 1250,15 2 1250,15 2
53
Quadro 24: Demanda de matéria prima, outros insumos e utilidades no período de alta temporada dos anos 6 ao 10.
Café cru (toneladas) 22,80 547,13 3282,79 25,03 600,83 3604,95 26,73 641,62 3849,69 27,56 661,52 3969,11 29,66 711,75 4270,47
Gás natural (toneladas) 0,25 6,01 36,05 0,28 6,63 39,79 0,30 7,08 42,49 0,31 7,34 44,04 0,33 7,90 47,38
Ar de resfriamento
34,98 839,50 5037,02 38,61 926,69 5560,15 41,23 989,61 5937,63 42,73 1025,59 6153,53 45,98 1103,46 6620,75
(toneladas)
Embalagem primária 250g
862825 5176953 947502 5685010 1011828 6070966 1043214 6259286 1122423 6734535
(núm. emb.) 35951 39479 42159 43467 46768
Embalagem quartenária
638 3829 701 4205 748 4490 772 4629 830 4981
(núm. pallets) 27 29 31 32 35
Desinfetante clorado
14043,49 84260,92 14043,49 84260,92 14043,49 84260,92 14043,49 84260,92 14043,49 84260,92
(1x/semana) (L) 3510,87 3510,87 3510,87 3510,87 3510,87
Água de consumo
1,60 9,58 1,79 10,73 1,75 10,51 1,90 11,38 1,91 11,45
colaboradores (m³) 0,40 0,45 0,44 0,47 0,48
180021,7 180021,7 205539,6 205539,6 205539,6
30003,62 30003,62 34256,61 34256,61 34256,61
Eletricidade (kW) 1250,15 2 1250,15 2 1427,36 7 1427,36 7 1427,36 7
54
Quadro 25: Demanda de esgoto para tratar no período de baixa temporada dos 5 primeiros anos.
Quadro 26: Demanda de esgoto para tratar no período de baixa temporada dos anos 6 ao 10.
Quadro 27: Demanda de esgoto para tratar no período de alta temporada dos 5 primeiros anos.
Quadro 28: Demanda de esgoto para tratar no período de alta temporada dos anos 6 ao 10.
55
10. SISTEMAS DE MANUSEIO E DE ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS
ACABADOS
56
saúde, como prevê a Norma Regulamentadora (NR) 12 de Segurança no Trabalho em Máquinas
e Equipamentos.
Entre as medidas de proteção adotadas pela fábrica inclui-se: a proteção coletiva, as
medidas administrativas e medidas de proteção individual. Além do mais, os trabalhadores
devem seguir as orientações referentes aos procedimentos de operação, fornecimento,
alimentação, higienização, manutenção, inspeção, transporte, desativação, desmonte e descarte
dos equipamentos e maquinários. E se torna proibido realizar alterações nos dispositivos de
segurança dos maquinários e nas proteções mecânicas que possam colocar em risco os
trabalhadores (GUIA TRABALHISTA, 2011).
A NR 12 (2019) ainda garante que os locais de trabalho permitem que o trabalhador tenha
espaço adequado para a realização da atividade. Juntamente com isso, necessita-se adotar
medidas de controle de riscos biológicos, químicos e físicos para evitar acidentes e reduzir a
exposição dos colaboradores e do estoque do produto final. Para garantir um bom funcionamento
da unidade fabril será trivial a implementação de um Procedimento Operacional Padrão (POP).
57
incrementem a qualidade e colaborem com a produção de alimentos seguros. A partir do
conteúdo da RDC n° 275/2002 é possível compreender os itens que compõem a avaliação das
Boas Práticas de Fabricação para o estabelecimento industrializador de alimentos.
11.1.1 Instalações
A configuração e a qualidade das instalações do local podem influenciar fortemente o
controle de qualidade e segurança dos alimentos produzidos. Por conta disso, é necessário
garantir que a área externa do estabelecimento seja livre de acúmulo de lixo e pragas, as
estruturas de teto, parede e divisórias estejam em bom estado de conservação e sejam de fácil
limpeza. Além do mais, o ambiente deve ser ventilado e iluminado, o funcionamento de portas e
janelas devem permitir a criação de barreiras adequadas a entrada de vetores.
Deve-se também controlar as instalações sanitárias a fim de garantir a qualidade da água,
coleta frequente e estocagem de resíduos e os procedimentos de higienização. Por fim, é
necessário organizar a disposição das áreas do estabelecimento, visando um fluxo de acordo com
o processo produtivo, o adequado armazenamento de matérias-primas, produtos finais, resíduos e
demais adequações que viabilizem a organização e gerenciamento das atividades, facilitando o
controle e correção de desvios que podem acarretar na depreciação da qualidade e/ou segurança
do produtos (BRASIL, 2002).
11.1.3 Manipuladores
Os funcionários envolvidos no processo produtivo devem prezar pelo uso de uniformes
limpos e adequados, ausência de adornos, proteção de cabelos e barba, bem como possuir hábitos
adequados de higiene, prezando pela lavagem frequente e correta das mãos. Para garantir a
segurança, os operadores devem ter acesso e fazer uso dos equipamentos de proteção individual
quando necessário, ser submetidos a controles periódicos de estado de saúde e receber
58
capacitações que os conduzam a posturas e procedimentos adequados quanto à higienização e
manipulação de alimentos (BRASIL, 2002).
59
Os Quadros 29 a 36 apresentam os Procedimentos Operacionais Padrões (POP)
generalizados para diferentes atividades presentes na fábrica:
Setor Produção
Data de elaboração
Data de revisão
Responsável
Parede:
-Realizar limpeza úmida com água e detergente diluído 2,0-2,5%
com auxílio de esfregão;
-Enxaguar com água.
Portas e janelas:
-Realizar limpeza úmida com esponja umedecida em água e
detergente diluído 2,0-2,5%;
-Enxaguar com água;
-Aplicar álcool 70° em maçanetas.
Utensílios:
60
-Retirar resíduos com água corrente;
-Esfregar com esponja e detergente diluído 2,0-2,5%;
-Enxaguar;
Sanitários:
-Jogar água;
-Esfregar pias, torneiras, vaso sanitário e piso com
esponja/esfregão com detergente;
-Enxaguar;
-Jogar solução clorada 2,0 a 2,5% de cloro ativo e deixar agir por
15 minutos;
-Retirar excesso com rodo;
-Aplicar solução clorada em cestos de lixo e deixar agir por 15
minutos.
Assinatura
Setor Produção
61
Procedimento Controle da potabilidade da água
Data de elaboração
Data de revisão
Responsável
Assinatura
Setor Produção
Data de elaboração
Data de revisão
Responsável
62
-Ausência de afecções cutâneas, feridas e supurações;
-Ausência de sintomas e infecções respiratórias, gastrointestinais e
oculares.
Em momentos periódicos:
-Supervisão do estado de saúde dos manipuladores;
-Capacitação dos colaboradores quando admitidos;
-Supervisão da higiene pessoal e manipulação dos alimentos;
-Disponibilização de Equipamentos de Proteção Individual
adequados com a função.
EPIs obrigatórios N. A.
Assinatura
Setor Produção
63
Data de elaboração
Data de revisão
Responsável
Assinatura
64
Data de elaboração
Data de revisão
Assinatura
Setor Produção
Data de elaboração
Data de revisão
Responsável
65
-Caixa de gordura adequadamente vedada;
-Aberturas para áreas externas fechadas ou teladas;
-Ralos sifonados;
-Lixo recolhido com diariamente e descartado adequadamente;
-Área de armazenamento sem acesso de vetores e pragas urbanas;
-Áreas internas e externas livres de materiais em desuso
Assinatura
Setor Qualidade
Data de elaboração
Data de revisão
66
Responsável
Assinatura
Setor Qualidade
Data de elaboração
Data de revisão
67
-Implementar e monitorar ações corretivas .
Assinatura
68
resultado inadequado dessa análise, exige a identificação de problemas no moinho que podem ter
promovido seu mau funcionamento. Assim, depois de identificado e corrigido o problema, é
necessário que haja uma nova passagem dos grãos pelo moinho, a fim de garantir a uniformidade
e qualidade do produto final.
Os quadros 37 a 39 apresentam os Pontos de Controles Críticos identificados para o
processo.
Quadro 37. Ficha de APPCC para armazenamento da matéria-prima.
Ficha de APPCC
Etapa de armazenamento
Ficha de APPCC
Etapa de torrefação
69
Limite crítico Ocratoxina: limite máximo de 10 µg/kg
Umidade do grão torrado: inferior a 3%
Ficha de APPCC
Etapa de envase
70
11.4. Controle de Qualidade do Produto Final
A Tabela 20 apresenta as análises a serem realizadas em produto acabado visando a
qualidade, padronização e segurança e os respectivos valores
Ocratoxina Externa 5 -
12.1 Resíduos
Os resíduos da empresa são constituídos pelo café torrado e moído remanescente nas
máquinas e borra de café. Dessa forma, durante a realização do COP o café torrado e moído
remanescente nas máquinas pode ser retirado de forma manual com uma escova. Por fim, esses
equipamentos ainda serão submetidos a uma lavagem manual com um detergente alcalino, a fim
de retirar sujidades menores, podendo ter a formação de borra de café durante esse processo
(HORTA, 2021).
Assim, é necessário que haja um tratamento desse efluente gerado pelo COP, a fim de que
a borra de café seja separada da água. E, então, tanto a borra de café quanto o café torrado e
moído podem ser doados a uma composteira, a qual promove a decomposição biológica aeróbia
da matéria orgânica, transformando-a em adubo (HORTA, 2021). Desse modo, a empresa
71
promove um descarte considerado hoje sustentável, dado que apesar de emitir diversos gases de
efeito estufa para a atmosfera, as perdas são compensadas uma vez que o composto gerado é
aplicado como corretivo agrícola (Hermann et al., 2011).
12.2 Efluentes
A água utilizada durante o COP dos equipamentos, da higienização das instalações e
instrumentos, além dos esgotos sanitários resultam nos efluentes. De acordo com a Resolução
CONAMA Nº 430 de 13 de maio de 2011, tais efluentes não possuem potencial de propiciar
qualquer efeito tóxico para todos os organismos aquáticos do corpo receptor (BRASIL, 2011).
É importante ressaltar que os efluentes da empresa devem estar com um pH entre 5 e 9,
além de obrigatoriamente estar em uma temperatura inferior a 40ºC, com até 3ºC de variação
para a temperatura do corpo receptor no limite da zona de mistura. Além disso, esses efluentes
devem possuir até no máximo 1 mL/L de materiais sedimentáveis, óleos vegetais até 50 mg/L e
ausência de materiais flutuantes. Ainda, o regime de lançamento deve cumprir com uma vazão
máxima de 1,5 vezes a vazão média do período de atividade diária. Todos esses critérios serão
regularmente avaliados pelo órgão ambiental. Por fim, a empresa deverá contratar laboratórios
que são acreditados pelo órgão ambiental e INMETRO a fim de realizar coletas e análises desses
efluentes (BRASIL, 2011). Desse modo, seguindo todas as legislações necessárias, o esgoto
deverá ser tratado pela Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais).
12.3 Embalagens
No que se refere às embalagens do produto final que por ventura são danificadas, ou
ainda outros tipos de embalagens como de matéria prima, insumos e materiais de limpeza serão
separadas corretamente, a fim de considerar o descarte correto. Dessa forma, haverá separação de
tudo que é passível de reciclagem, a fim de encaminhar para uma cooperativa local.
72
trabalho, o nível de ruído contínuo ou intermitente deve ser menor que 85 dB. Esse nível de
ruído é mensurado por um instrumento que mede o nível de pressão sonora próximo ao ouvido
do trabalhador durante o funcionamento das máquinas que funcionam enquanto o mesmo realiza
suas atividades rotineiras. Além disso, a empresa compromete-se a fornecer protetores
auriculares, a fim de garantir um ambiente de trabalho confortável para os operadores.
Juntamente a isso, essa Norma também estabelece limites de exposição ao calor. A fim de
cumprir tal limite, é necessário determinar no local de trabalho o índice de Bulbo e Termômetro
de Globo, o qual deve ser de no máximo 26,7, considerando que a atividade consiste de trabalho
moderado contínuo. Por fim, há outras condições que são caracterizadas como insalubres, como
por exemplo ruídos de impacto, radiações ionizantes ou não, condições hiperbáricas, vibrações,
frio, umidade, poeiras minerais, agentes químicos, benzeno ou agentes biológicos.
73
Dessa forma, as estratégias incorporadas dos autores pela empresa contemplam a
utilização de pôsteres e folderes a respeito da conscientização do uso racional dos recursos
hídricos, da energia, de papel, copos descartáveis e ar condicionado, além do descarte adequado
para os orgânicos, recicláveis e materiais eletrônicos. Ainda, serão realizadas campanhas que
eduquem ambientalmente todos os funcionários da empresa. Juntamente a isso, os fornecedores
deverão passar por uma validação quanto ao atendimento dos requisitos ambientais legais. Por
fim, haverá campanhas que conscientizem também os consumidores a respeito do produto e,
também, a embalagem primária deverá conter instruções quanto ao correto descarte da mesma
(MIRANDA et al., 2019).
Especificação técnica
Características
Silo para café cru beneficiado com capacidade de armazenamento para um dia de produção.
74
Material e acabamento Aço inoxidável
Capacidades mínima - -
Material e acabamento
Aço inoxidável
Aço inoxidável
13.2. Torrador
A especificação técnica de projeto do torrador está registrada no quadro 42 e os modelos
disponíveis do equipamento são dados no quadro 43.
Especificação técnica
Equipamento: Torrador
75
Capacidades mínima - 120 kg por torra 250 kg por torra
máxima 480 kg por torra 500 kg por torra 500 kg por torra
Potência 18 até 50 HP
Especificação técnica
Características
Silo para descanso de café torrado com capacidade de armazenamento de uma batelada. Conta com aberturas para
exaustão de umidade e gás carbônico residuais dos grãos.
Fabricante Carmomaq
Modelo SCTQ4000
Capacidades mínima -
76
máxima 4000 kg
13.4. Moinho
A especificação técnica de projeto do moinho está registrada no quadro 46 e os modelos
disponíveis do equipamento são dados no quadro 47.
Especificação técnica
Equipamento: Moinho
Capacidades mínima - -
Potência 28 cv
77
13.5. Silo de descanso para café torrado e moído
A especificação técnica de projeto do silo de descanso para o café torrado e moído está
registrada no quadro 48 e os modelos disponíveis do equipamento são dados no quadro 49.
Quadro 48. Especificação técnica do silo de descanso para o café torrado e moído.
Especificação técnica
Características
Silo para descanso de café torrado e moído com capacidade de armazenamento de uma batelada. Conta com
aberturas para exaustão de umidade e gás carbônico residuais dos grãos.
Quadro 49. Modelos disponíveis de silos de descanso para o café torrado e moído.
Fabricante Carmomaq
Modelo SCM4000
Capacidades mínima -
máxima 4000 kg
13.6. Empacotadora
A especificação técnica de projeto da empacotadora está registrada no quadro 50 e os
modelos disponíveis do equipamento são dados no quadro 51.
Especificação técnica
Equipamento: Empacotadora
78
Capacidade mínimo 6285 pacotes por batelada
Fabricante Masipack
Especificação técnica
79
Quadro 53. Modelos disponíveis de agrupadora de pacotes.
Fabricante Masipack
Para a determinação dos tamanhos mínimos e máximos dos transportadores de café cru,
café torrado e café moído, levou-se em conta o volume da produção diária e por batelada. Dessa
forma, o tamanho mínimo do transportador de café cru até o silo foi definido a partir da produção
diária do ano 1 na baixa temporada e o tamanho máximo a partir da produção diária do ano 10 na
alta temporada. Já para o restante dos transportadores, o tamanho mínimo dos equipamentos foi
definido a partir da produção por batelada do ano 4 na alta temporada e o tamanho máximo a
partir da produção do ano 3 na baixa temporada.
No caso da empilhadeira, a capacidade mínima foi determinada a partir do transporte de
um pallet de produto final por vez, isto é, o transporte de 16 caixas com pacotes de café de 500g
envolvidas no filme stretch. Como cada caixa de papelão contém 109 pacotes de café de 500g, o
pallet tem em média 23 kg e aproximando a soma das massas das embalagens primária,
secundária e terciária para 30 kg em cada pallet, a capacidade mínima é dada por:
80
Por fim, a capacidade do porta pallet foi definida a partir do armazenamento de 10 dias
de produção, sendo a capacidade mínima de 80 pallets dado no ano 1 na baixa temporada e a
capacidade máxima de 320 pallets no ano 10 na alta temporada.
Quadro 54. Especificação técnica do transportador de café cru das sacas até o silo.
Especificação técnica
Características
Equipamento capaz de transportar os grãos de café cru das sacas até o silo de armazenamento
Fabricante Pinhalense
Capacidade máxima 5 m³
Potência 3 HP
81
Dimensões da máquina 2,20 x 0,95 x 4,10
(CxLxA) (m)
Quadro 56. Especificação técnica do transportador de café cru do silo até o torrador.
Especificação técnica
Características
Quadro 57. Modelos disponíveis de transportadores de café cru do silo até o torrador.
Fabricante Pinhalense
Modelo TTB-08
Potência do motor 1 HP
Quadro 58. Especificação técnica do transportador de café torrado do torrador até o silo de descanso.
Especificação técnica
Características
Equipamento capaz de transportar os grãos de café torrado do torrador até o silo de descanso
82
máximo 3,63 toneladas/batelada
Quadro 59. Modelos disponíveis de transportadores de café torrado do torrador até o silo.
Fabricante Pinhalense
Capacidade máxima 5 m³
Potência 3 HP
Quadro 60. Especificação técnica do transportador de café torrado do silo até o moinho.
Especificação técnica
Características
Quadro 61. Modelos disponíveis de transportadores de café torrado do silo até o moinho.
Fabricante Pinhalense
Modelo TTB-08
83
Capacidade máxima 8 toneladas/h
Potência do motor 1 HP
Quadro 62. Especificação técnica do transportador de café moído do moinho até o silo de descanso.
Especificação técnica
Características
Quadro 63. Modelos disponíveis de transportadores de café moído do moinho até o silo.
Fabricante Pinhalense
Modelo EAS-10
Tipo Elevador
Capacidade máxima
Potência
Quadro 64. Especificação técnica do transportador de café moído do silo até a empacotadora.
Especificação técnica
Características
84
Capacidade mínimo 2,10 toneladas/batelada
Quadro 65. Modelos disponíveis de transportadores de café moído do silo até a empacotadora.
Fabricante Pinhalense
Modelo TTB-08
Potência do motor 1 HP
14.2. Empilhadeira
A especificação técnica de projeto da empilhadeira está registrada no quadro 66 e os
modelos disponíveis do equipamento são dados no quadro 67.
Especificação técnica
Equipamento: Empilhadeira
Características
85
Quadro 67. Modelos disponíveis de empilhadeiras.
Dimensões da máquina (CxLxA) (mm) 1980 x 850 x 1970 1899 x 720 x 1574
Especificação técnica
Equipamento: Notebook
Características
Tempo de funcionamento
Fabricante Dell
86
Sistema operacional Windows 11
Peso 1,90 kg
Requisito energético 65 W
Especificação técnica
Equipamento: Mesas
Características
Fabricante Avantti
Linha Create
Modelo 398213
Especificação técnica
Equipamento: Cadeiras
Características
87
Quadro 73. Modelos disponíveis de cadeiras.
Fabricante Avantti
Linha Meet
Modelo 389018
Cor preta
Especificação técnica
Características
Equipamento capaz de determinar a umidade dos grãos de café na recepção e no armazenamento dos mesmos
para manutenção da qualidade
Tempo de funcionamento
Fabricante Gehaka
Modelo G2000
Peso 5,7 kg
88
Outros detalhes Simples de operar e fornece a leitura em poucos
segundos
Especificação técnica
Características
Equipamento de medição precisa para determinação da massa de uma amostra dos grãos ou pó de café
Tempo de funcionamento
Fabricante Gehaka
Modelo AG200
Consumo 8W
Peso 5,2 kg
Especificação técnica
Equipamento: pHmetro
Características
Tempo de funcionamento
89
Quadro 79. Modelos disponíveis de pHmetro.
Fabricante Gehaka
Modelo PG3000
Consumo 2W
Peso 3,2 kg
Especificação técnica
Características
Fabricante Roster
Modelo KVR-266
90
3 Funil de vidro comum 100mm
5 Frasco conta gotas em plástico PP com pipeta
Pasteur
1 Pipetador de borracha 3 vias (pêra)
1 Estante para tubos de ensaio
1 Lâmina para microscopia 26X76mm (caixa c/50
unidades)
1 Lamínula para microscopia 20X20mm (caixa c/
100 unidades.)
1 Caixa porta lâminas 100 lugares
Especificação técnica
Características
Modelo PPA2L230P1Q2C2I
91
15. INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS E EDIFICAÇÕES
92
m a 1,30 m, entre partes móveis de máquinas e/ou equipamentos. Máquinas e aparelhos devem
apresentar uma distância mínima de 0,60-0,80 m.
Além da distância mínima das máquinas, é necessário haver corredores e áreas reservadas
para armazenamento de materiais, sendo demarcados adequadamente com fita adesiva nas cores
da NR 26 (2015). A Tabela 21 mostra as distâncias mínimas recomendadas.
Nas principais vias circulares, no interior dos locais de trabalho e nas vias de acesso às
saídas, devem ter, pelo menos, 1,20 m de largura e estar devidamente delimitadas e
permanentemente acessíveis. Máquinas e equipamentos de grande porte devem possuir escadas
e passarelas que permitam acesso fácil e seguro às áreas onde as tarefas são necessárias.
1 2
Pessoas x 1,2
Pessoas e carrinhos
x 1,2 0,8
de mão
Fonte: Villar e Júnior (2014).
93
15.1. Acessos de veículos e pessoas e áreas externas
Veículos e pessoas poderão realizar o acesso por meio de uma entrada principal.
A área externa terá calçadas e vias para que seja feita a circulação de pessoas e veículos.
As dimensões das mesmas estão representadas pela tabela 22.
Via local 6
15.2. Estacionamento
Carretas 20 3,1
94
De acordo com a legislação brasileira, é necessário reservar vagas específicas para
idosos, gestantes e pessoas com deficiência (PCDs) nos estacionamentos de empresas. As
proporções mínimas de vagas a serem reservadas variam de acordo com o tamanho total do
estacionamento.
Seguem as proporções estabelecidas pela Lei nº 13.146/2015 (Lei Brasileira de Inclusão
da Pessoa com Deficiência) e pela Resolução nº 303/2008 do Conselho Nacional de Trânsito
(CONTRAN):
Pessoas com deficiência: A proporção mínima é de 2% das vagas totais do
estacionamento. Portanto, para o último ano da empresa, com 160 funcionários, seriam
necessárias, pelo menos, 3 vagas reservadas para PCDs (160 x 0,02 = 3,2 arredondado para 3).
Gestantes: Não há uma legislação específica que estipule uma proporção mínima de
vagas para gestantes. No entanto, é recomendado que as empresas reservem algumas vagas
próximas à entrada ou em locais de fácil acesso para atender às necessidades dessas funcionárias.
Idosos: A Resolução nº 303/2008 do CONTRAN estabelece que 5% das vagas totais do
estacionamento devem ser reservadas para idosos. Portanto, para o último ano da empresa, para
160 funcionários, seriam necessárias, pelo menos, 8 vagas reservadas para idosos (160 x 0,05 =
8).
15.3.1. Refeitório
Segundo a NR 24 (2019), sua área deve ter pelo menos 1,00 m² por usuário, caso em que
a capacidade deve ser de ⅓ do número total de colaboradores por turno. A largura da área de
circulação deve ser de no mínimo 0,75 m, e a circulação entre as bancadas e a bancada/parede
deve ter ao menos 0,55 m. Além disso, o piso deve ser impermeável, revestido com material
lavável, as paredes com superfície lisa, resistente e impermeável até uma altura de 1,50 m.
Próximo ao refeitório devem ser instaladas pias separadas ou compartilhadas.
Considerando que no último ano teremos no máximo 89 funcionários por turno, é
necessário que o refeitório tenha capacidade para, no mínimo, 30 funcionários. Assim, a área
95
mínima total é de 30 m2, mas utilizou-se um espaço maior considerando mesas, cadeiras, fornos
microondas, pias, armários, área de circulação e uma possível expansão.
15.3.2. Laboratório
No laboratório, segundo o IFSC (2014), deve ter bancadas acopladas, capelas, armário
para reagentes e vidrarias, pias, áreas de circulação e áreas de armazenamento. A largura das
áreas de circulação deve ser de no mínimo 1,5 m, enquanto a profundidade das bancadas
aproximadamente 0,60-0,7 m e a distância entre elas 0,40 m, devendo-se evitar comprimentos
superiores a 5 metros.
A tabela 24 apresenta as dimensões dos objetos no laboratório.
15.3.4. Vestiários
Para atividades as quais necessitem a troca de roupas dos funcionários, é fundamental a
instalação de vestiários. Estes devem conter armários para guardar roupas dos funcionários e
também devem ser separados para ambos os sexos. A NR 24 de 2019 estabelece a dimensão
96
mínima de 1,5 m² por colaborador. As dimensões dos armários estão apresentadas conforme a
tabela 25.
15.3.5. Banheiros
Embora não haja uma legislação específica que estabeleça o número mínimo de
banheiros em relação ao número de funcionários no Brasil, podemos utilizar diretrizes comuns
para proporções de banheiros por gênero em ambientes de trabalho.
Com base na proporção de 50% de funcionários masculinos e 50% de funcionários
femininos em uma empresa de 160 funcionários, pode-se adotar uma proporção aproximada de
banheiros femininos e masculinos.
Banheiros femininos: Recomenda-se cerca de 1 vaso sanitário para cada 10 a 15
funcionárias. Portanto, com base em 80 funcionárias (50% de 160), considerou-se a instalação de
pelo menos 5 banheiros femininos.
Banheiros masculinos: Recomenda-se cerca de 1 mictório e 1 vaso sanitário para cada 20
a 30 funcionários. Com base em 80 funcionários masculinos (50% de 160), considerou-se a
instalação de pelo menos 4 mictórios e 3 vasos sanitários nos banheiros masculinos.
Largura mínima da porta: Geralmente, recomenda-se uma largura mínima de 0,60 metros
para a porta de acesso à cabine.
Espaço interno: Recomenda-se que a área interna da cabine tenha dimensões mínimas de
aproximadamente 0,90 metros por 1,10 metros.
As diretrizes para as dimensões da cabine de um banheiro acessível podem ser
encontradas na NBR 9050/2015 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Largura da porta: A largura mínima recomendada para a porta de acesso à cabine é de
0,80 metros. Essa medida permite a passagem de uma cadeira de rodas padrão.
97
Espaço interno: A área da cabine deve ser dimensionada de forma a permitir a manobra e
a circulação adequada de uma pessoa em uma cadeira de rodas. Recomenda-se uma área mínima
de 1,50 metro por 1,50 metro para a cabine.
Barras de apoio: Devem ser instaladas barras de apoio adequadas na área do vaso
sanitário e no espaço próximo à pia, para auxiliar na transferência e no equilíbrio das pessoas
com deficiência. As barras devem ser posicionadas em alturas e locais adequados para garantir a
segurança e a acessibilidade.
15.3.6. Almoxarifado
O objetivo do almoxarifado é armazenar insumos considerando 30 dias de produção de
alta temporada, tendo em conta a procura do ano 10, que consta na tabela 26. Conforme os dados
de produção obtidos, foram calculados o número total de caixas e paletes necessários para os 30
dias considerados, presentes nas tabelas 27 e 28.
1 46768 23384
30 1403040 701520
Fonte: Autoria própria (2023).
1 553
30 16590
Dia Pallets
1 35
30 1050
98
Conforme discutido no memorial de cálculo, cada caixa terá dimensões de 50 cm x 50 cm
x 50 cm. O pallet utilizado foi o da Mundial Log, com dimensões de 1000 mm x 1200 mm
(Mundial log, 2023).
Para o cálculo das áreas e distâncias mínimas de cada espaço da planta industrial,
levou-se em consideração as informações citadas no item 15 sobre instalações industriais e as
dimensões dos equipamentos citados nos itens 13 e 14.
Dessa forma, os cálculos se apresentam no anexo 1.5 e a demanda de espaço e as
dimensões para cada uma das áreas da planta industrial está descrita na tabela 29.
O terreno foi dimensionado para acomodar a área total das instalações mais as áreas de
circulação de pessoas e veículos, tendo dimensões de 131,08 m x 75,40 m e ocupando uma área
total de 9.883,43 m². As plantas baixas das áreas de processo, armazenamento de produto
acabado e da área industrial total se encontram no anexo deste projeto.
99
17. MÃO DE OBRA
A legislação utilizada como base para a mão de obra foi a Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), atualizada em 2017 (Lei n° 13.467, de 2017). A mesma aborda todos os tópicos
referentes a trabalho, incluindo registro do colaborador, férias, fiscalização, etc.
Ao que se refere ao registro do colaborador, o mesmo deve apresentar uma carteira de
trabalho, que será assinada pela empresa. Após realizada a contratação, o mesmo deve realizar
exames para atestar sua capacidade em trabalhar no ambiente ao qual será alocado (denominados
exames médicos admissionais).
A jornada de trabalho estipulada é de 8 horas diárias. Caso seja acordado, entre ambas as
partes, horas além do combinado, as mesmas serão consideradas horas extras, ressaltando que a
jornada se inicia a partir do horário acordado.
No entanto, segundo a Lei nº 11.788/2008, conhecida como Lei do Estágio a carga
horária do estágio deve ser compatível com as atividades escolares e não pode ultrapassar 6
horas diárias e 30 horas semanais, quando o estagiário estiver matriculado em curso de educação
superior, educação profissional de nível médio, educação especial ou nos anos finais do ensino
fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
Quanto à remuneração do funcionário, o mesmo será pago conforme o salário mínimo
vigente ou com o piso de sua categoria, seja ela chão de fábrica, gestão, etc. O sexo do
colaborador não influenciará no valor e o salário deve suprir todas as suas necessidades básicas,
como alimentação, higiene, transporte e habitação.
No que diz respeito ao descanso dos colaboradores, segundo a legislação, estes devem
ter, no mínimo, uma hora, expressa sob a forma de almoço ou repouso. Ademais, após um
período de 12 meses de vigência do contratado, este tem direito a 30 dias de férias. As férias
podem ser desfrutadas pelo empregado sob uma divisão de até três períodos, sendo o primeiro
maior ou igual a 14 dias e os outros maiores ou iguais a 5 dias. Vale ressaltar também que o
início das férias não pode coincidir com sábados, domingos, feriados ou qualquer dia de
compensação de repouso semanal remunerado.
Referente ao número de funcionários, a NR 5 de 2019 declara que empresas públicas ou
privadas com um número superior a 20 funcionários devem possuir uma CIPA (Comissão Interna
de Prevenção de Acidentes), a qual tem a finalidade de prevenir acidentes e doenças
100
provenientes do trabalho, tornando o ambiente mais seguro a todos.
Quanto à segurança do trabalho, a NR 6 de 2018 decreta que a empresa deve fornecer a
seus colaboradores equipamentos de proteção individual (EPIs) de maneira gratuita e regular,
sendo os EPIs compatíveis com o ambiente de trabalho, evitando assim injúrias aos funcionários.
17.1. Funcionários
Considerando a alta temporada, no primeiro ano de projeto (2024), com uma produção
diária de 9,45 toneladas e três turnos de 8 horas, foram definidos tanto a qualificação dos
funcionários, quanto sua quantidade, salário, salário com encargos e salário com encargos por
ano.
O quadro 84 representa todas as considerações feitas para cálculo dos encargos dos
colaboradores.
Quadro 84. Considerações feitas referentes aos encargos trabalhistas.
101
produção e um supervisor de produção. A tabela 30 representa a relação de cargos, juntamente
com salários, encargos e número de funcionários no ano de 2024.
Os estagiários não têm direito ao 13º salário nem a outros encargos trabalhistas e
previdenciários previstos para os funcionários contratados sob o regime CLT (Consolidação das
Leis do Trabalho).
A carga horária do estágio, de acordo com a Lei nº 11.788/2008, pode ser de no máximo
6 horas diárias e 30 horas semanais para estudantes do ensino médio, da educação especial e dos
anos finais do ensino fundamental, desde que não haja prejuízo à frequência escolar. Para
estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio na
modalidade EJA (Educação de Jovens e Adultos), a carga horária máxima é de 6 horas diárias e
30 horas semanais, com exceção dos casos em que o estágio é obrigatório.
Funcionários indiretos
102
Gerente de
3 5.700,00 7.545,66 90.547,92 271.643,76
produção
Gerente
2 6.000,00 7.942,80 95.313,60 190.627,20
financeiro
Gerente de
recursos 1 5.500,00 7.280,90 87.370,80 87.370,80
humanos
Estagiário em
1 1.500,00 1.500,00 18.000,00 18.000,00
RH
Comercial 4 2.700,00 3.574,26 42.891,12 171.564,48
Estagiário
2 1.500,00 1.500,00 18.000,00 36.000,00
comercial
Técnico de
6 2.300,00 3.044,74 36.536,88 219.221,28
laboratório
Analista
3 2.900,00 3.839,02 46.068,24 138.204,72
financeiro
Supervisor
3 3.300,00 4.368,54 52.422,48 157.267,44
geral
Mecânico 6 2.100,00 2.779,98 33.359,76 200.158,56
Eletricista 6 2.100,00 2.779,98 33.359,76 200.158,56
Porteiro 3 1.800,00 2.382,84 28.594,08 85.782,24
Funcionário de
2 1.500,00 1.985,70 23.828,40 47.656,80
limpeza
Funcionários diretos
Auxiliares de
2 1.800,00 2.382,84 28.594,08 57.188,16
recebimento
Auxiliares de
2 1.800,00 2.382,84 28.594,08 57.188,16
estocagem
Auxiliar de
2 1.800,00 2.382,84 28.594,08 57.188,16
distribuição
Operador de
2 2.000,00 2.647,60 31.771,20 63.542,40
higienização
Operador de
6 2.000,00 2.647,60 31.771,20 190.627,20
produção
Supervisor de
3 4.000,00 5.295,20 63.542,40 190.627,20
produção
Total: 79 105.300,00 137.939,04 1.655.268,48 3.689.151,12
103
Considerando que há inflação ao longo do tempo, determinou-se um aumento salarial de
4% ao ano.
O CEO é responsável pela implementação das metas definidas nos planos operacionais e
de gestão segundo a missão da empresa através da coordenação geral de todas as áreas da
empresa.
Os gerentes de marketing e comercial, por sua vez, trabalham juntos para desenvolver
estratégias para aumentar as vendas de produtos e serviços, realizar pesquisas de mercado, visitas
e entrevistas com clientes para identificar as necessidades dos consumidores e desenvolver
projetos para atendê-las, aumentar o alcance e melhorar a imagem da marca, negociar prazos,
serviços e pagamentos. Ademais, lideram os analistas, profissionais e estagiários de suas
respectivas áreas.
O gerente administrativo é responsável por gerenciar e planejar os recursos e atividades
da área administrativa para garantir o cumprimento das normas e procedimentos da empresa.
Ademais, monitora processos e resultados e define estratégias para garantir o melhor
desempenho do negócio.
O gerente de qualidade atua na coordenação da equipe, gerindo os processos interligados
à área de controle de qualidade, por meio da análise da satisfação dos clientes. Os analistas e
estagiários de qualidade são coordenados pelo gerente e visam a garantia da qualidade do
produto.
O gerente de produção é responsável por controlar toda a produção da empresa,
permitindo que metas, prazos, quantias e custos estejam sob controle.
O gerente financeiro, por sua vez, realiza gestão de tributos, formação de preço de venda,
controle de contas a pagar, controle de aplicações financeiras e saldos bancários, além de
administrar o fluxo de caixa e de coordenar os analistas financeiros.
Os gerentes de recursos humanos planejam e desenvolvem estratégias de recrutamento,
seleção, treinamento, desenvolvimento, remuneração, relações trabalhistas e sindicalização
conforme os requisitos legais e as políticas da empresa. Também são responsáveis por coordenar
a equipe de analistas e estagiários de recursos humanos.
O setor comercial é composto de vendedores e estagiários, que asseguram aos clientes a
qualidade do produto e os convencem a comprá-lo. Também é composto por estagiários, além
dos analistas.
104
O setor de marketing tem a responsabilidade de promover e posicionar a empresa no
mercado, com o objetivo de aumentar o reconhecimento da marca, gerar demanda e impulsionar
as vendas através de pesquisa de mercado, planejamento estratégico, branding e identidade
visual, comunicação e publicidade, marketing digital, relacionamento com clientes,
monitoramento e análise de resultados
Os técnicos de laboratório são responsáveis por análises físico-químicas que garantam a
qualidade dos produtos e matérias-primas recebidos e produzidos na unidade produtiva.
O supervisor geral busca melhorar o processo de produção ou melhorar o produto,
introduzir novas tecnologias e adaptar as existentes. Ele também planeja e supervisiona
atividades industriais, lidera equipes e diversas etapas da produção.
Um mecânico de serviço é encarregado da manutenção de máquinas, motores e
equipamentos, além de reparar e substituir peças, realizar ajustes,trocas de óleo e limpeza do
motor.
O eletricista é responsável pela manutenção elétrica preventiva e corretiva de motores,
máquinas, equipamentos e instalações, impedindo, desta forma, problemas que possam
prejudicar o processo e/ou os colaboradores.
A empresa também terá porteiros disponíveis, para fazer controle da entrada e saída de
visitantes e funcionários, além de poder dar instruções referentes aos ambientes da empresa para
visitantes
Os funcionários de limpeza são encarregados de limpar ambientes da empresa, como as
salas onde estiverem os funcionários indiretos (como os departamentos comercial, de recursos
humanos, administrativo e financeiro), além de realizar a limpeza de banheiros, laboratório,
cozinhas e outros.
Os auxiliares de recebimento e estocagem são responsáveis por segregar, contar e
controlar os produtos recebidos e na área de estocagem para manter a organização e controle do
estoque.
O auxiliar de distribuição é encarregado de descarregar os produtos de maneira geral dos
veículos, auxiliar na descarga das entregas e na conferência da nota fiscal, além de atuar no
recebimento de pagamentos.
105
O assistente geral tem o objetivo de ajudar nos diferentes setores da empresa como forma
de suporte, podendo atuar no auxílio da higienização, distribuição, recebimento, armazenamento,
etc.
O operador de higienização é encarregado de realizar a limpeza dos maquinários, uma
vez que estes devem estar sempre limpos para manter a qualidade do produto, além de evitar que
as sujidades promovam danos aos equipamentos, implicando em problemas de processo e,
consequentemente, manutenções precoces e danos aos trabalhadores na linha.
O operador de produção é responsável por operar as máquinas e auxiliar os processos nas
linhas de produção, sendo eles separação de produtos e materiais, abastecimento de linhas de
produção, controle de qualidade, limpeza de máquinas e organização do ambiente de produção.
O supervisor de produção, por sua vez, supervisiona o desempenho da equipe de
produção, auxiliares de recebimento e ajudantes de depósito e os orienta conforme necessário
para manter o ritmo, a qualidade e a produtividade do trabalho. Também é responsável por
identificar desvios dos padrões do processo por meio de relatórios diários de produção.
106
Tabela 31. Estimativa dos investimentos em equipamentos de processo.
107
Tabela 32. Estimativa dos investimentos em equipamentos auxiliares, itens de escritório e de laboratório.
Para esse projeto, considerou-se o cenário em que a empresa de café torrado e moído em
questão é nova no mercado, o que implica em uma implementação completamente nova também.
Dessa forma, o primeiro ponto a se considerar é a aquisição de um terreno para a construção da
unidade industrial. De acordo com os cálculos realizados no item 16, sabe-se que a área total
necessária para a implementação da fábrica é de 9.883,43 m²
Com isso, escolheu-se um terreno de 10.000 m² através do site OLX, localizado na cidade
de Varginha (MG). A escolha desse terreno levou em consideração o fácil acesso para
caminhões, pois está próximo da Rodovia. O valor do terreno anunciado é de R$ 7.000.000,00.
108
Considerando o Custo Unitário Básico de Construção (CUB) do Estado de Minas Gerais,
divulgado em maio de 2023, o Padrão Galpão Industrial (GI) é de R$ 1.158,36/m². Dessa forma,
ao considerar que a empresa terá uma área construída de 5.255,60 m², teremos um custo de
construção de R$ 6.087.876,82. De modo que então, o valor da construção civil será de:
18.1.3 Frota
Esse projeto considerou, de acordo com uma pesquisa na internet, que um caminhão baú
em média custa R $700.000,00, além dos custos gerados por conta da manutenção, combustível e
motoristas. Por isso, decidiu-se pela terceirização da frota de caminhões devido ao alto
investimento inicial que seria necessário para adquirir uma frota própria. Dessa forma, de acordo
com Índice de Frete Repom (IFR) do terceiro trimestre de 2022, o valor do frete por km é de
R$7,97. A estimativa dos custos com transporte estão descritos no item 19.6.
109
19. ESTIMATIVA DOS CUSTOS UNITÁRIOS DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL
110
19.2. Depreciação
Os valores de depreciação foram determinados a partir das taxas anuais de depreciação de
diversos ativos fornecidas pela Receita Federal e apresentadas na tabela 36. A tabela 37 mostra
as despesas de depreciação dos ativos da empresa por ano.
Edifícios 4%
Máquinas e Equipamentos 10 %
Instalações 10 %
Móveis e Utensílios 10 %
Ferramentas 15 %
Computadores 20 %
Veículos de carga 25 %
111
Tabela 38. Cálculo do imposto predial e territorial urbano.
Investimento
R$ 45.891.092,19
fixo
2024 R$ 458.910,92
2025 R$ 458.910,92
2026 R$ 458.910,92
2027 R$ 458.910,92
2028 R$ 458.910,92
2029 R$ 458.910,92
2030 R$ 458.910,92
2031 R$ 458.910,92
2032 R$ 458.910,92
2033 R$ 458.910,92
112
Transportador até
5 R$ 13.500,00 R$ 3.695,00 R$ 71.195,00 R$ 2.135,85
o moinho
Transportador até
5 R$ 13.500,00 R$ 3.695,00 R$ 71.195,00 R$ 2.135,85
silo descanso 2
Transportador até
4 R$ 13.500,00 R$ 1.847,50 R$ 55.847,50 R$ 1.675,43
empacotadora
Empilhadeira 1 R$ 38.400,00 R$ 1.776,73 R$ 40.176,73 R$ 1.205,30
Mesa de
escritório 12 2 R$ 3.650,00 R$ 199,00 R$ 7.499,00 R$ 224,97
lugares
Cadeiras 24 R$ 1.217,86 R$ 2.549,04 R$ 31.777,68 R$ 953,33
Medidor de
umidade + 1 R$ 10.780,00 R$ 2.304,08 R$ 13.084,08 R$ 392,52
calibração
Balança analítica
1 R$ 9.360,00 R$ 9.360,00 R$ 280,80
+ calibração
pHmetro +
1 R$ 3.875,00 R$ 3.875,00 R$ 116,25
calibração
Kit de vidraria
1 R$ 1.495,00 R$ 107,88 R$ 1.602,88 R$ 48,09
110 peças
Porta pallet 88 R$ 1.574,00 R$ 2.691,00 R$ 141.203,00 R$ 4.236,09
Total 93 R$ 2.025.011,41 R$ 65.616,13 R$ 11.964.189,48 R$ 358.925,68
113
Tabela 40. Seguro patrimonial e manutenção com edificações.
Seguro
patrimonial R$ 4.589.109,22 Construção R$ 6.087.876,82
total
2024 R$ 458.910,92 R$ 182.636,30
2025 R$ 458.910,92 R$ 182.636,30
2026 R$ 458.910,92 R$ 182.636,30
2027 R$ 458.910,92 R$ 182.636,30
2028 R$ 458.910,92 R$ 182.636,30
2029 R$ 458.910,92 R$ 182.636,30
2030 R$ 458.910,92 R$ 182.636,30
2031 R$ 458.910,92 R$ 182.636,30
2032 R$ 458.910,92 R$ 182.636,30
2033 R$ 458.910,92 R$ 182.636,30
114
19.4. Insumos e utilidades
Os custos com insumos e utilidades ao longo dos anos estão representados pelas tabelas 41 e 42 (alta temporada) e 43 e 44
(baixa temporada). O custo por kWh de energia considerado foi de R$ 0,63 no horário fora ponta (21:01 h a 17:59 h) e R$ 1,49 no
horário ponta (18:00 h a 21:00 h) (Cemig, 2023). A partir dos mapas de ocupação, foi calculado o custo de energia diário e anual.
Custo com emb. Custo com emb. Custo com caixa Custo com filme Custo com pallet
Ano Frete (12%) Total por ano
250g anual 500g anual papelão anual stretch anual anual
2024 R$ 1.606.091,65 R$ 1.034.431,91 R$ 475.787,72 R$ 10.469,26 R$ 61.406,25 R$ 382.582,41 R$ 3.570.769,20
2025 R$ 1.625.429,55 R$ 1.046.886,83 R$ 481.516,37 R$ 10.595,32 R$ 62.145,60 R$ 387.188,84 R$ 3.613.762,51
2026 R$ 2.057.861,44 R$ 1.325.402,28 R$ 609.619,75 R$ 13.414,11 R$ 78.678,92 R$ 490.197,18 R$ 4.575.173,69
2027 R$ 2.492.045,50 R$ 1.605.046,25 R$ 738.242,20 R$ 16.244,33 R$ 95.279,23 R$ 593.622,90 R$ 5.540.480,41
2028 R$ 2.933.961,88 R$ 1.889.670,36 R$ 869.155,27 R$ 19.124,95 R$ 112.175,17 R$ 698.890,51 R$ 6.522.978,14
2029 R$ 3.054.402,22 R$ 1.967.242,11 R$ 904.834,45 R$ 19.910,03 R$ 116.780,01 R$ 727.580,26 R$ 6.790.749,09
2030 R$ 3.354.155,79 R$ 2.160.303,73 R$ 993.633,29 R$ 21.863,97 R$ 128.240,59 R$ 798.983,68 R$ 7.457.181,05
2031 R$ 3.581.869,88 R$ 2.306.967,04 R$ 1.061.091,19 R$ 23.348,32 R$ 136.946,86 R$ 853.226,79 R$ 7.963.450,08
2032 R$ 3.692.978,99 R$ 2.378.528,84 R$ 1.094.006,09 R$ 24.072,58 R$ 141.194,93 R$ 879.693,77 R$ 8.210.475,19
2033 R$ 3.973.375,81 R$ 2.559.123,40 R$ 1.177.070,69 R$ 25.900,34 R$ 151.915,44 R$ 946.486,28 R$ 8.833.871,96
115
Tabela 42. Custo com insumos e utilidades considerando alta temporada.
Custo com Custo com água Custo com Custo com Custo com gás
Ano Total por ano
sanitizante anual anual esgoto anual energia anual natural por ano
2024 R$ 1.443.487,90 R$ 32.315,58 R$ 20.354,40 R$ 60.255,04 R$ 186.484,54 R$ 1.742.897,46
2025 R$ 1.443.487,90 R$ 32.315,58 R$ 20.354,40 R$ 60.255,04 R$ 188.722,26 R$ 1.745.135,19
2026 R$ 1.585.429,18 R$ 35.502,75 R$ 22.359,71 R$ 75.448,36 R$ 240.015,32 R$ 1.958.755,31
2027 R$ 1.599.272,21 R$ 35.883,16 R$ 22.599,06 R$ 132.766,02 R$ 290.522,26 R$ 2.081.042,70
2028 R$ 1.599.272,21 R$ 35.976,10 R$ 22.657,54 R$ 132.766,02 R$ 343.715,55 R$ 2.134.387,42
2029 R$ 1.599.272,21 R$ 36.011,85 R$ 22.680,03 R$ 132.766,02 R$ 357.799,26 R$ 2.148.529,37
2030 R$ 1.599.272,21 R$ 36.126,24 R$ 22.752,01 R$ 132.766,02 R$ 394.893,79 R$ 2.185.810,27
2031 R$ 1.599.272,21 R$ 36.104,80 R$ 22.738,51 R$ 151.585,50 R$ 421.660,25 R$ 2.231.361,27
2032 R$ 1.599.272,21 R$ 36.190,59 R$ 22.792,49 R$ 151.585,50 R$ 436.969,64 R$ 2.246.810,44
2033 R$ 1.599.272,21 R$ 36.197,74 R$ 22.796,99 R$ 151.585,50 R$ 470.099,42 R$ 2.279.951,87
116
Tabela 43. Custo com embalagens considerando baixa temporada.
Custo com emb. Custo com emb. Custo com caixa Custo com filme Custo com pallet
Ano Frete (12%) Total por ano
250g anual 500g anual papelão anual stretch anual anual
2024 R$ 803.045,82 R$ 517.215,95 R$ 237.893,86 R$ 5.234,63 R$ 30.703,13 R$ 191.291,21 R$ 1.785.384,60
2025 R$ 812.714,78 R$ 523.443,42 R$ 240.758,18 R$ 5.297,66 R$ 31.072,80 R$ 193.594,42 R$ 1.806.881,26
2026 R$ 1.028.930,72 R$ 662.701,14 R$ 304.809,88 R$ 6.707,06 R$ 39.339,46 R$ 245.098,59 R$ 2.287.586,84
2027 R$ 1.246.022,75 R$ 802.523,13 R$ 369.121,10 R$ 8.122,16 R$ 47.639,61 R$ 296.811,45 R$ 2.770.240,20
2028 R$ 1.466.980,94 R$ 944.835,18 R$ 434.577,64 R$ 9.562,47 R$ 56.087,58 R$ 349.445,26 R$ 3.261.489,07
2029 R$ 1.527.201,11 R$ 983.621,06 R$ 452.417,23 R$ 9.955,02 R$ 58.390,00 R$ 363.790,13 R$ 3.395.374,54
2030 R$ 1.677.077,90 R$ 1.080.151,87 R$ 496.816,64 R$ 10.931,98 R$ 64.120,29 R$ 399.491,84 R$ 3.728.590,52
2031 R$ 1.790.934,94 R$ 1.153.483,52 R$ 530.545,59 R$ 11.674,16 R$ 68.473,43 R$ 426.613,40 R$ 3.981.725,04
2032 R$ 1.846.489,49 R$ 1.189.264,42 R$ 547.003,04 R$ 12.036,29 R$ 70.597,46 R$ 439.846,89 R$ 4.105.237,60
2033 R$ 1.986.687,91 R$ 1.279.561,70 R$ 588.535,34 R$ 12.950,17 R$ 75.957,72 R$ 473.243,14 R$ 4.416.935,98
117
Tabela 44. Custo com insumos e utilidades considerando baixa temporada.
Custo com Custo com água Custo com Custo com Custo com gás
Ano Total por ano
sanitizante anual anual esgoto anual energia anual natural por ano
2024 R$ 1.443.487,90 R$ 32.141,61 R$ 20.244,94 R$ 15.782,82 R$ 98.449,29 R$ 1.610.106,55
2025 R$ 1.443.487,90 R$ 32.141,61 R$ 20.244,94 R$ 15.782,82 R$ 99.627,04 R$ 1.611.284,30
2026 R$ 1.585.429,18 R$ 35.366,90 R$ 22.274,24 R$ 19.695,60 R$ 125.963,74 R$ 1.788.729,66
2027 R$ 1.599.272,21 R$ 35.722,29 R$ 156.605,81 R$ 39.303,42 R$ 152.407,16 R$ 1.983.310,89
2028 R$ 1.599.272,21 R$ 35.829,54 R$ 22.565,32 R$ 39.303,42 R$ 179.321,51 R$ 1.876.292,00
2029 R$ 1.599.272,21 R$ 35.847,41 R$ 22.576,57 R$ 39.303,42 R$ 186.656,78 R$ 1.883.656,39
2030 R$ 1.599.272,21 R$ 35.948,70 R$ 22.640,30 R$ 39.303,42 R$ 204.912,88 R$ 1.902.077,50
2031 R$ 1.599.272,21 R$ 35.930,82 R$ 22.629,05 R$ 94.955,44 R$ 218.781,52 R$ 1.971.569,04
2032 R$ 1.599.272,21 R$ 36.008,28 R$ 22.677,78 R$ 94.955,44 R$ 225.548,47 R$ 1.978.462,18
2033 R$ 1.599.272,21 R$ 36.020,19 R$ 22.685,28 R$ 94.955,44 R$ 242.625,68 R$ 1.995.558,80
19.5. Matéria-prima
118
Tabela 46. Custos com matéria-prima em baixa temporada.
19.6. Transporte
A tabela 48, por sua vez, expressa a média do número de caminhões por região por ano.
119
Tabela 48. Média de quantidade de caminhões por ano por região.
10
1 (2024) 2 (2025) 3 (2026) 4 (2027) 5 (2028) 6 (2029) 7 (2030) 8 (2031) 9 (2032)
(2033)
MG e SP 45 45 46 55 56 57 67 68 68 79
RJ 14 14 14 14 17 17 17 21 21 21
ES 7 7 7 7 9 9 9 10 10 11
Sul 17 17 17 21 21 22 26 26
Centro
7 7 8 10 10 10 10
Oeste
Norte e
13 13 13 17 17 17
Nordeste
Por último, a tabela 49 apresenta os dados obtidos de frete por ano, a partir da
multiplicação da quantidade de caminhões em cada ano pelo valor do frete até o ponto de
distribuição considerado.
120
Tabela 49. Valor do frete por ano em cada região.
1 (2024) 2 (2025) 3 (2026) 4 (2027) 5 (2028) 6 (2029) 7 (2030) 8 (2031) 9 (2032) 10 (2033)
MG e SP R$ 113.944,11 R$ 115.316,03 R$ 116.687,96 R$ 141.671,87 R$ 143.318,18 R$ 144.964,49 R$ 171.045,94 R$ 172.966,63 R$ 174.887,33 R$ 202.066,32
RJ R$ 42.891,23 R$ 43.407,66 R$ 43.924,08 R$ 44.440,51 R$ 53.948,32 R$ 54.568,03 R$ 55.187,74 R$ 65.108,69 R$ 65.831,69 R$ 66.554,69
ES R$ 42.293,73 R$ 42.802,96 R$ 43.312,19 R$ 43.821,42 R$ 53.196,78 R$ 53.807,86 R$ 54.418,94 R$ 64.201,68 R$ 64.914,61 R$ 65.627,53
Sul R$ 98.703,66 R$ 99.864,14 R$ 101.024,62 R$ 122.622,13 R$ 124.014,71 R$ 125.407,28 R$ 147.933,17 R$ 149.557,85
Centro Oeste R$ 60.399,80 R$ 61.101,68 R$ 61.803,56 R$ 78.131,80 R$ 79.009,16 R$ 79.886,51 R$ 80.763,86
Norte e
R$ 247.495,55 R$ 250.338,56 R$ 253.181,57 R$ 320.030,72 R$ 323.584,48 R$ 327.138,24
Nordeste
Total R$ 199.129,06 R$ 201.526,65 R$ 302.627,89 R$ 390.197,73 R$ 660.085,13 R$ 688.104,63 R$ 735.980,69 R$ 826.724,17 R$ 857.037,79 R$ 891.708,49
121
Um resumo dos custos fixos totais e variáveis totais está representado na tabela 50.
Dessa forma, os custos totais unitários dos pacotes de café de 250g e 500g são calculados
dividindo-se os custos totais pela produção. Recorda-se de que a produção de cada um dos
produtos é de 50% de pacotes cada, sendo os custos para a produção do pacote de 500g duas
vezes os custos variáveis da produção do pacote de 250g e os custos fixos sendo iguais para cada
um deles. Os custos totais unitários estão descritos nas tabelas 51 e 52.
122
Tabela 52. Custos unitários dos pacotes de 500g.
123
O PIS está vinculado à integração social dos trabalhadores. O dinheiro arrecadado pode
ser utilizado para pagar o seguro-desemprego. A taxa de juros considerada foi de 0,65%
(JUSBRASIL, 2016).
O preço de venda do produto deve considerar os aspectos mercadológicos e financeiros.
No primeiro caso, deve-se considerar que o preço do produto precisa estar próximo do praticado
pelos concorrentes diretos na mesma categoria do produto e qualidade.
No segundo aspecto deve-se considerar que é necessário cobrir os custos de produção,
margem para cobrir gastos não incluídos no custo, no caso, as despesas sobre vendas e margem
de lucro.
Assim, utilizou-se o método Mark-UP dado pela equação 3.
𝐶𝑇𝑈
𝑃𝑉𝑈 = (1 − 𝑚𝑎𝑟𝑘 𝑢𝑝)
(3)
onde:
O preço vai variar de acordo com os custos fixos e variáveis e a margem de lucro. Em
geral, a margem de lucro bruto de venda do café pode variar entre 20% e 30% (EMBRAPA,
2023). Para determinar a margem de lucro, realizou-se uma análise de preço de mercado dos
principais concorrentes diretos, utilizando o site Mercado Livre (2023) como mostra a tabela 53.
124
Tabela 53. Análise de preço de concorrência.
Concorrentes 250 g 500 g
3 corações R$ 18,90 R$ 40,00
Café Bom Dia R$ 19,20 R$ 30,40
Café Favorito R$ 18,00 R$ 29,90
Cooxupé R$ 20,00 R$ 38,02
JDE R$ 17,70 R$ 35,50
Marata R$ 15,80 R$ 20,89
Melita R$ 10,39 R$ 20,99
Mitsui R$ 35,00 R$ 50,50
Média R$ 19,37 R$ 33,28
Segundo Macari (2023) para o comércio, a margem de lucro ideal fica entre 10% e 20%,
assim, considerou-se 10% de margem de lucro varejista para estimar o PVU dos principais
concorrentes, como mostra a tabela 54.
A partir das tabelas 53 e 54, estabeleceu-se 25% de margem de lucro para a empresa.
Calculou-se então a taxa mark-up, como mostram os valores da tabela 55.
125
Tabela 55. Cálculo da Taxa mark up.
Imposto Alíquota
ICMS 18,00%
COFINS 3,00%
PIS 0,65%
Comissão de Venda 1%
Margem de lucro 25%
Taxa mark up 47,65%
Dado que tem-se duas diferentes unidades do produto: 250 gramas e 500 gramas, foi
necessário calcular o PVU individualmente. Os valores obtidos de PVU estão dispostos na
tabela 56.
126
O mesmo foi feito para a embalagem de 500 gramas, obtendo-se a tabela 57.
Para determinar o capital de giro ano a ano, ou seja, o valor que a empresa necessita para
sustentar suas atividades no dia a dia e funcionar nos primeiros meses sem depender das vendas,
foram realizados os cálculos do caixa mínimo, estoques, financiamento de vendas e crédito de
provedores.
O cálculo do caixa mínimo para cada ano está demonstrado pela equação 4. Para um
prazo de 30 dias, tem-se uma rotação de 12 vezes ao ano.
Para o cálculo dos estoques, foram considerados os inventários das matérias primas, das
embalagens, dos materiais de limpeza e do produto acabado.
Para calcular os inventários do café beneficiado, das embalagens e dos materiais de
limpeza, considerou-se os custos com os mesmos durante o período de um ano de produção e
como serão realizadas compras a cada 30 dias, a rotação desses materiais é de 12 vezes, tendo
em vista que serão 12 meses de produção.
Já o cálculo do inventário do produto acabado está descrito pela equação 5. Como esse
produto ficará no estoque por 10 dias, a rotação do mesmo é de 36 vezes por ano.
127
𝐼𝑛𝑣𝑒𝑛𝑡á𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑎𝑐𝑎𝑏𝑎𝑑𝑜 = (𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜𝑠 𝑣𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑖𝑠 + 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜𝑠 𝑓𝑖𝑥𝑜𝑠) / 36 (5)
Caixa mínimo
Anual Prazo (dias) Rotação Subtotal CG
R$ 61.527.080,40 30 12 R$ 5.127.256,70
Estoques
Matéria prima Prazo (dias) Rotação Subtotal CG
R$ 47.556.326,49 30 12 R$ 3.963.027,21
Embalagens
R$ 4.434.915,11 30 12 R$ 369.576,26
Produto de limpeza
R$ 2.886.975,79 30 12 R$ 240.581,32
Produto acabado
R$ 62.993.174,48 10 36 R$ 1.749.810,40
Financiamento de vendas
Financiamento Prazo (dias) Rotação Subtotal CG
R$ 114.314.261,24 30 12 R$ 9.526.188,44
Crédito de fornecedores
Matéria prima Prazo (dias) Rotação Subtotal CG
R$ 47.556.326,49 30 12 R$ 3.963.027,21
128
Água+esgoto
R$ 105.056,53 30 12 R$ 8.754,71
Energia
R$ 76.037,86 30 12 R$ 6.336,49
Salários+encargos
R$ 3.689.151,12 30 12 R$ 307.429,26
CG para o ano 1 R$ 16.690.892,65
O Lucro Líquido (LL), presente na tabela 65 é dado pelo lucro tributável menos o
Imposto de Renda (tabela 64), menos o CSLL (9% sobre Lucro Tributável (LT). Vamos
considerar que LT é igual ao Lucro Bruto (LB) (Tabela 63), que por sua vez é igual a Venda
Líquida (VL) menos Custos Totais. Já VL (Tabela 62) é igual a Venda bruta (VB), menos
impostos sobre vendas: ICMS, PIS, COFINS (tabela 61) menos comissão de vendas. Por fim,
VB (tabela 60) é dada por PVU multiplicado por Q.
129
Tabela 60. Cálculo da Venda Bruta
Ano Venda Bruta 250 g Venda Bruta 500 g Venda Bruta total
2024 R$ 40.154.240,49 R$ 74.160.020,75 R$ 114.314.261,24
2025 R$ 40.662.167,75 R$ 75.066.426,50 R$ 115.728.594,24
2026 R$ 50.465.774,13 R$ 94.017.563,97 R$ 144.483.338,10
2027 R$ 59.749.498,58 R$ 112.138.904,49 R$ 171.888.403,07
2028 R$ 69.660.695,69 R$ 131.376.137,16 R$ 201.036.832,85
2029 R$ 72.425.071,03 R$ 136.586.182,72 R$ 209.011.253,74
2030 R$ 79.491.484,08 R$ 150.095.744,10 R$ 229.587.228,18
2031 R$ 84.592.911,40 R$ 159.889.954,91 R$ 244.482.866,31
2032 R$ 87.854.069,20 R$ 165.984.281,52 R$ 253.838.350,72
2033 R$ 93.861.563,69 R$ 177.696.586,71 R$ 271.558.150,39
Imposto Alíquota
ICMS 18,00%
COFINS 3,00%
PIS 0,65%
Comissão de Venda 1%
Total 22,65%
130
Tabela 63. Cálculo de Lucro Bruto e Lucro tributável.
131
Tabela 65. Lucro Líquido (LL).
132
descontado (utilizando o fator de desconto calculado a partir da taxa SELIC de maio/2023,
13,75%), apresentado na Tabela 68.
FC descontado
Ano FC FC Descontado
acumulado
2023 -R$ 43.197.640,43 -R$ 43.197.640,43 -R$ 43.197.640,43
2024 R$ 1.582.279,77 R$ 1.391.015,18 -R$ 41.806.625,25
2025 R$ 18.284.207,48 R$ 14.131.014,11 -R$ 27.675.611,14
2026 R$ 16.380.141,61 R$ 11.129.186,90 -R$ 16.546.424,24
2027 R$ 22.867.368,60 R$ 13.658.737,89 -R$ 2.887.686,35
2028 R$ 27.587.091,44 R$ 14.486.013,57 R$ 11.598.327,22
2029 R$ 31.809.941,55 R$ 14.684.340,25 R$ 26.282.667,47
2030 R$ 33.581.292,80 R$ 13.628.171,00 R$ 39.910.838,47
2031 R$ 36.603.528,87 R$ 13.059.053,90 R$ 52.969.892,36
2032 R$ 39.415.995,82 R$ 12.362.601,07 R$ 65.332.493,44
2033 R$ 40.801.224,03 R$ 11.250.171,39 R$ 76.582.664,83
133
Analisando a Tabela 67, nota-se que o payback simples acontece entre os anos 2026 e
2027 do projeto, indicando que o custo inicial do investimento será recuperado dentro de 4 anos.
Já o Payback descontado (tabela 68) ocorre entre os anos 2027 e 2028 do projeto, indicador que
considera o valor tempo de dinheiro.
Outro item importante no estudo de rentabilidade é o Valor Atual Líquido (VAL), o qual
pode ser explicado como o dinheiro que retorna do projeto com valor atualizado. Ou seja, o que
realmente irá “entrar no bolso” do investidor, descontados os custos de oportunidade. Para
calcular o VAL necessita-se utilizar o fator de desconto, que atualiza o fluxo de caixa para os
anos seguintes à implementação do projeto. Para essa etapa também foi considerada a taxa
SELIC de 13,75%. Com base no somatório do fluxo de Caixa Descontado, já apresentado
anteriormente, obtém-se que o VAL é de R$ 76.582.664,83 como mostra a tabela 69. Como o
valor encontrado foi maior do que zero, isso significa que os ganhos do projeto pagariam os
investimentos totais e os custos de oportunidades em um período de 10 anos.
A Taxa Interna de Retorno (TIR) também foi calculada considerando o fluxo de caixa
anteriormente apresentado. O valor obtido de TIR foi de 38%, sendo considerado uma taxa muito
134
atrativa para investidores, com uma vantagem superior em relação ao valor da taxa SELIC
(13,75%).
A rentabilidade sobre o patrimônio foi calculada pela divisão do lucro líquido pelo
investimento fixo acumulado mais o capital de giro, sendo o quanto de retorno obtém-se pelo
capital necessário. Os dados do tempo simples de retorno (TSR), que analisa a porcentagem de
capital investido que retorna anualmente para os 10 primeiros anos do projeto, estão descritos na
Tabela 70.
Investimento Total
Ano Lucro Líquido Anual TSR
Acumulado
0 R$ 43.197.640,43 0,00%
1 R$ 16.807.078,35 R$ 59.888.533,09 28,06%
2 R$ 17.014.724,02 R$ 60.085.143,71 28,32%
3 R$ 21.511.478,83 R$ 66.682.575,01 32,26%
4 R$ 25.587.144,31 R$ 70.868.444,80 36,11%
5 R$ 30.300.900,92 R$ 75.048.348,36 40,38%
6 R$ 31.501.878,61 R$ 76.195.432,50 41,34%
7 R$ 35.028.831,60 R$ 79.098.118,38 44,29%
8 R$ 37.299.947,94 R$ 81.249.684,52 45,91%
9 R$ 39.194.842,66 R$ 82.483.678,44 47,52%
10 R$ 41.929.258,01 R$ 85.066.859,51 49,29%
Para o cálculo do ponto de equilíbrio, que é a capacidade de produção para que não
ocorram prejuízos e nem lucros, inicialmente foi calculado a capacidade instalada da fábrica.
Esse valor é referente ao equipamento gargalo, ou seja, aquele que tem menor capacidade dentre
todos os equipamentos presentes na planta. No caso da planta de café torrado e moído, o
equipamento é o silo de armazenagem pós-torra com capacidade máxima de 4000 kg por
batelada.
24 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
𝑄𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑙𝑎𝑑𝑎 = 4000𝑘𝑔 × 4 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
× 1 𝑠𝑖𝑙𝑜 × 365 𝑑𝑖𝑎𝑠 = 8. 760. 000 𝑘𝑔/𝑎𝑛𝑜
135
Discriminando as embalagens de 250g e 500g e como foi proposto a produção dos
mesmos na proporção de 1:1 (referente a quantidade de embalagens), a capacidade instalada para
a produção dos pacotes de 500g será duas vezes a capacidade instalada dos pacotes de 250g.
Para os cálculos das capacidades no ponto de equilíbrio do café de 250g e de 500g, foi
considerado seus respectivos preços de venda líquidos. Assim:
𝐶𝐹𝑇
𝑁(250𝑔) = 𝑃𝑉𝑈 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 − 𝐶𝑉𝑈
𝐶𝐹𝑇
𝑁(500𝑔) = 𝑃𝑉𝑈 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 − 𝐶𝑉𝑈
Capacidade no PE Capacidade no PE de
Ano
de 250g 500g
2024 856.862 542.213
2025 870.198 551.160
2026 1.015.983 630.413
2027 1.139.717 694.855
2028 1.267.758 763.671
2029 1.320.206 795.315
2030 1.427.860 857.513
2031 1.505.191 901.624
2032 1.560.284 935.628
2033 1.634.423 974.954
136
Tabela 72. Pontos de Equilíbrio (%).
23. LOCALIZAÇÃO
137
A dimensão deste terreno já engloba todas as expansões previstas nos primeiros 10 anos
de funcionamento da empresa e para os seguintes anos o terreno ainda comporta novas
expansões na estrutura da fábrica construída.
24. CONCLUSÃO
138
civil e terreno. Uma forma de reduzi-los seria pelo aluguel de um galpão com a área requerida
pelo projeto.
Dessa forma, como conclusão, o prosseguimento dado é dar continuidade com o
anteprojeto, realizando estudos adicionais principalmente sobre estratégias de inserção do novo
produto no mercado. Ainda, a expectativa é que a taxa básica de juros Selic reduza para os
próximos anos, podendo favorecer ainda mais a implantação dessa indústria.
139
REFERÊNCIAS
140
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moído. X EEPA–X ENCONTRO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
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141
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Acesso em: 18 abr. 2023.
151
ANEXOS
1. MEMORIAL DE CÁLCULO
Como exemplo de cálculo, foi utilizado como base o ano 1 do projeto (2024).
Considerando a produção de alta temporada, com 288 dias de funcionamento, é possível obter a
produção por dia:
Como foram consideradas 4 bateladas, a base será de 2,36 toneladas por batelada.
Para ser obtida a quantidade de café que deve ser comprada pela empresa, deve ser
considerada a produção diária e as perdas no processo.
1.1.1. Armazenamento
𝑀1 * (100% − 5%) = 2, 36
𝑀1 = 2, 36/0, 95 = 2, 48 𝑡𝑜𝑛𝑒𝑙𝑎𝑑𝑎𝑠
1.1.2. Torra
𝑀2 * 0, 83 = 2, 48
𝑀2 = 2, 99 𝑡𝑜𝑛𝑒𝑙𝑎𝑑𝑎𝑠
152
Uma vez que serão utilizadas 4 bateladas, serão necessárias 2, 99 * 4 = 11, 96
toneladas de grãos de café para que, ao final do dia, sejam obtidas 9,45 toneladas de café torrado
e moído.
Deste modo, corrigindo, no armazenamento será obtida a seguinte equação:
Pacotes de 500 g:
1 𝑝𝑎𝑐𝑜𝑡𝑒 − 0, 5 𝑘𝑔
𝑥 𝑝𝑎𝑐𝑜𝑡𝑒𝑠 − 6. 302 𝑘𝑔
6302
𝑥= 0,5
= 12. 604 𝑝𝑎𝑐𝑜𝑡𝑒𝑠
Pacotes de 250 g:
1 𝑝𝑎𝑐𝑜𝑡𝑒 − 0, 25 𝑘𝑔
153
𝑦 𝑝𝑎𝑐𝑜𝑡𝑒𝑠 − 3151 𝑘𝑔
3151
𝑦= 0,25
= 12. 604 𝑝𝑎𝑐𝑜𝑡𝑒𝑠
Uma vez que as embalagens utilizadas são caixas de papelão que irão conter os pacotes
de 250 e 500 gramas, a quantia necessária irá depender tanto das dimensões dos pacotes quanto
de suas quantidades.
Conforme especificado, cada caixa terá dimensões de 500 mm x 500 mm x 500 mm. A
partir disso, será possível determinar a capacidade total de caixas quanto aos pacotes e então
determinar a quantidade de caixas necessárias para cada tamanho por dia.
As dimensões dos pacotes de 250 e 500g com o produto foram obtidas do site do
mercado Pão de Açúcar (2023) como base de cálculo. Para o pacote de 500 g, foi tomado como
referência o Café Brasileiro da marca 3 corações, enquanto para o de 250 g foi utilizado como
base o café 3 corações. Como exemplo de cálculo, foi considerada a alta temporada.
Pacotes de 500g:
125.000 𝑐𝑚³
𝑃𝑎𝑐𝑜𝑡𝑒𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎 = 1142,4 𝑐𝑚³
= 109, 41 ≃ 109 𝑝𝑎𝑐𝑜𝑡𝑒𝑠
154
12.604 𝑝𝑎𝑐𝑜𝑡𝑒𝑠
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎𝑠 = 109 𝑝𝑎𝑐𝑜𝑡𝑒𝑠/𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎
= 115, 3 𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎𝑠 ≃ 116 𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎𝑠
Pacotes de 250 g:
125.000 𝑐𝑚³
𝑃𝑎𝑐𝑜𝑡𝑒𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎 = 904 𝑐𝑚³
= 138, 27 ≃ 138 𝑝𝑎𝑐𝑜𝑡𝑒𝑠
12.604 𝑝𝑎𝑐𝑜𝑡𝑒𝑠
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎𝑠 = 138 𝑝𝑎𝑐𝑜𝑡𝑒𝑠/𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎
= 91, 3 𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎𝑠 ≃ 92 𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎𝑠
Cada filme stretch tem 250 mm de largura. Como serão utilizados como embalagens
terciárias - responsáveis por cobrir as embalagens secundárias - serão necessários 500 mm para
cada face da caixa de papelão. Ao todo, serão utilizadas 207 caixas de papelão (91 para os
pacotes de 250 gramas e 116 para os de 500 gramas), empilhadas nos pallets sob a forma de 4
caixas na base e 4 caixas de altura, com as dimensões de 2000 mm x 1000 mm x 1000 mm
(altura x largura x comprimento). Tendo quatro faces de recobrimento, para cada pilha serão
utilizadas aproximadamente 10 voltas de filme stretch, equivalente a 40 m de filme stretch.
Como cada pilha contém 16 caixas e diariamente serão utilizadas 207 caixas de papelão, serão
montadas 13 pilhas. Assim, o comprimento total de filme stretch será:
13 𝑝𝑖𝑙ℎ𝑎𝑠 − 𝑥
155
Portanto, serão necessários 520 m de filme stretch diariamente.
1.2.1. Torração
Nesta etapa, de acordo com o diagrama de fluxo qualitativo geral, a temperatura a qual os
grãos são submetidos é de 230 °C por um período de 15 minutos (ou 900 segundos). A massa
dos grãos ao entrar no processo de torra, tomando como base de cálculo o ano de 2024 com
produção em alta temporada, é de 11,36 toneladas por dia ou 2,84 toneladas por batelada.
Para que seja obtido o calor necessário para realizar a torra dos grãos, o mesmo foi
calculado via balanço de energia:
𝑄 = 𝑚 * 𝑐𝑝 * ∆𝑇 = 𝑚 * 𝑐𝑝 * (𝑇𝑓 − 𝑇0)
156
Para a temperatura de entrada no processo, como os grãos vieram do armazenamento sob
temperatura ambiente, a temperatura usada como referência para a entrada foi de 25 °C.
Deste modo:
𝑄 = 466, 53 𝑘𝑊ℎ
Por ser utilizado na etapa de torra, a vazão mássica de gás natural pode ser obtida a partir
de seu poder calorífico. De acordo com a Copergás (2022), o poder calorífico do gás natural é de
9400 kcal/m³. Como o fluxo de calor encontrado foi de 1. 679. 519 𝑘𝐽 = 401. 799 𝑘𝑐𝑎𝑙, é
possível estabelecer a relação:
1 𝑚³ − 0, 76 𝑘𝑔
42, 74 𝑚³ − 𝑦
𝑦 = 32, 48 𝑘𝑔
Assim, serão necessários 32,48 kg de gás natural por batelada ou 129,92 kg de gás natural
por dia.
157
1.2.2. Resfriamento
𝑄 = 𝑚 * 𝑐𝑝 * ∆𝑇 = 𝑚 * 𝑐𝑝 * (𝑇𝑓 − 𝑇0)
𝑄= − 967. 600 𝑘𝐽
𝑄 = 268, 8 𝑘𝑊ℎ
Massa de ar necessária:
A vazão mássica do ar de entrada (ar frio) será a mesma do ar de saída (ar quente).
Desta forma, considerando que o ar entrará a 25 °C e sairá a 230 ºC, é possível obter a
massa a partir da equação:
𝑄 = (𝑚 * 𝑐𝑝 * ∆𝑇)𝑎𝑟
O valor de calor específico (cp) encontrado para o ar, à pressão de 1 atm, variou entre
1,035 e 1,047, nas temperaturas de 200 e 300 ºC, respectivamente (ABBOTT et al., 2007).
Para encontrar o calor específico a 230 °C, foi feita a interpolação:
𝑇−𝑇
𝑐𝑝 = 𝑐𝑝1 + [( 𝑇 −𝑇1 ) * (𝑐𝑝2 − 𝑐𝑝1)]
2 1
230−200
𝑐𝑝 = 1, 035 + [( 300−200 ) * (1, 047 − 1, 035)]
158
𝑐𝑝 = 1, 035 + [0, 3 * (0, 012)]
Para o cálculo das áreas internas e externas dos equipamentos, nas situações em que não
foram identificadas as dimensões, aproximou-se o volume dos mesmos pela densidade dos grãos
de café verde e café torrado. A densidade do café verde descrita na literatura é de 1300 kg/m³ e a
densidade do café torrado é de 700 kg/m³ (VITORINO et al., 2001). Assim:
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 (𝑘𝑔)
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 (𝑚³) = 𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 (𝑘𝑔/𝑚³)
159
3
𝐴𝑟𝑒𝑠𝑡𝑎 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑙𝑜 (𝑚) = 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 (𝑚³)
Para o cálculo das áreas dos equipamentos nos quais foram fornecidas as dimensões,
considerou-se o formato dos mesmos como sendo cubos ou paralelepípedos a fim de facilitar os
cálculos. Também, levou em conta que as áreas internas e externas dos equipamentos têm as
mesmas dimensões.
Para o cálculo da demanda de água, considerou-se que 5 litros de água são o suficiente
para a limpeza de cada m² de ambientes e equipamentos. Além disso, considerou-se o consumo
de 3 L de água por dia para cada colaborador da empresa. Logo, a demanda de água para a
limpeza de ambientes é de:
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 (𝑚³) = [á𝑟𝑒𝑎 𝑖𝑛𝑡 + 𝑒𝑥𝑡 (𝑚²)] × 0, 005 𝑚³ á𝑔𝑢𝑎/𝑚² × 𝑛° 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑝
Para o cálculo da demanda de esgoto que deverá ser tratado, considerou-se a água
utilizada para limpeza de ambientes e equipamentos. Além da água utilizada por cada
colaborador da empresa. Logo, a demanda de esgoto que deverá ser destinado ao tratamento é
de:
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑔𝑜𝑡𝑜 (𝑚³) = 𝑣𝑜𝑙. 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 𝑑𝑒 𝑙𝑖𝑚𝑝𝑒𝑧𝑎 (𝑚³) + 𝑣𝑜𝑙. 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑐𝑜𝑙𝑎𝑏𝑜𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 (𝑚³)
160
𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 (𝑘𝑊ℎ) = 𝑛° 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑝𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 × 𝑝𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 × 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑠𝑜 × 𝑛° 𝑏𝑎𝑡𝑒𝑙𝑎𝑑𝑎𝑠/𝑑𝑖𝑎
( )
𝑄2
𝑄1
=
𝐼2
𝐼1
onde,
161
Quadro 85. Índices de Chilton.
Para o torrador, o índice de Chilton usado foi de n=0,43 (obtido pela média dos índices).
O orçamento do equipamento que foi usado para a estimativa do custo do torrador de projeto é
de R$627.265,38 (valor atualizado considerando a inflação, R$460.660,00 em 2017). É da marca
Carmomaq e modelo Superatto 240. Ele tem a capacidade de torrar 4 sacas por batelada, o que
equivale a 240 kg/torra. Sendo a capacidade do torrador de projeto de 500 kg/torra:
500 0,43 𝐼2
( )
240
= 𝑅$627.265,38
𝐼2 = 𝑅$ 860. 037, 89
Para o moinho, o índice de Chilton usado foi de n=0,75 (obtido da média dos índices de
moinhos de martelo e rolos do quadro X). O orçamento do equipamento que foi usado para a
estimativa do custo do moinho de projeto é de R$106.890,84 (valor atualizado considerando
inflação, R$78.500,00 em 2017). É da marca Carmomaq e o modelo é o CME600. Ele tem a
162
capacidade de moer 150 kg por batelada (600 kg/h). Sendo a capacidade do moinho de projeto de
750 kg por torra:
750 0,75 𝐼2
( )
150
= 𝑅$106.890,84
𝐼2 = 𝑅$ 357. 411, 06
Para a empacotadora, o índice de Chilton usado foi n=0,43 (obtido pela média dos
índices). O orçamento do equipamento que foi usado para a estimativa do custo da empacotadora
de projeto é de R$165.347,19 (valor atualizado considerando inflação, R$121.430,00 em 2017).
É da marca Carmomaq e o modelo é o Magioratto-50. Ele tem a capacidade de empacotar 45
embalagens por minuto. Sendo a capacidade da empacotadora de projeto de 100 pacotes por
minuto:
100 0,43 𝐼2
( )
45
= 𝑅$165.347,19
𝐼2 = 𝑅$ 233. 085. 60
163
mínimo requerido é de 14,04 m³. Para uma altura de 4 m, a aresta é de aproximadamente 3,51m;
mais 5m para circulação resulta num mínimo de 8,51 m.
As dimensões da área de estoque de embalagens foram calculadas com base no estoque
de embalagens primárias, secundárias, terciárias e quaternárias por 30 dias. A demanda de caixas
de papelão é de 12.287 unidades por mês e têm dimensões 0,5mm x 1,0m x1,0m, ocupando um
volume de 0,0005m³ cada (6,14m³ total). A demanda de filmes stretch é de 30.718,25 m. Sendo
que cada bobina tem 270m, o consumo é de 114 bobinas por mês. Cada uma ocupa
aproximadamente 0,0028m³ (0,12m de diâmetro e 0,25 de altura) (0,32m³ total). Por fim, a
demanda de pallets é de 768 unidades por mês. Sendo que cada uma tem dimensões de 1,00m x
1,20m x 0,1m, o volume ocupado por cada uma é de 0,12m³ (92,16m³ total). Assim, o volume
total demandado é de 98,62 m³. Para uma altura de 4m, a aresta é de aproximadamente 4,97
metros; mais 5 metros de circulação, resultando num mínimo de 9,97m.
As dimensões da área de estoque de produtos acabados foram calculadas com base no
armazenamento de 10 dias de produção. Sendo a demanda de 32 pallets de produto acabado por
dia na alta temporada no ano 10 do projeto, então o armazenamento de 320 pallets de produto
acabado a cada 10 dias. Cada pallet tem dimensões de 1,20m x 1,00m = 1,20m² que vão ser
dispostos um do lado do outro em porta pallets de 4 andares, formando corredores; logo, a área
mínima para armazenamento será de 96 m². Para a circulação da empilhadeira, terá um espaço de
3,5 m de largura e a distância das paredes também de 3,5 m. Os porta- paletes estarão
posicionados um sobre o outro e também um do lado do outro, formando corredores. Também
haverá acessos, com uma porta de 8 m para entrada e outra de 8 m para despacho do produto
As dimensões da portaria, do estacionamento de caminhões (15 vagas) e carros (50
vagas) foram calculadas com base nas distâncias mínimas determinadas por legislação.
As dimensões do armazém de café cru foram calculadas com base no recebimento de café
cru a cada 30 dias. Como a demanda diária de matéria prima é de 29,66 toneladas no ano 10 alta
temporada, a demanda mensal é de 30 x 29,66 ton = 14.830 sacas de 60 kg. Essas sacas são
distribuídas em pilhas de 30 sacas de altura, em duas colunas principais: a direita da área de
carga e descarga serão dispostas 26 pilhas de comprimento e a esquerda serão dispostas 25 pilhas
de comprimento. Essas duas colunas principais terão 10 sacas de largura. A área de carga e
descarga terá um comprimento de 8,0 m aproximadamente. Supondo que a altura da saca de café
seja de 0,90m, o comprimento de 0,60m e a largura de 0,09m, considerando a densidade do café
164
de 1300kg/m³, o volume ocupado por cada saca é de aproximadamente 0,05m³. Assim, a pilha
da direita vai ter 15,6 m de comprimento e a pilha da esquerda vai ter 15m de comprimento. A
pilha de 30 sacas terá 2,7 m de altura.
As dimensões do laboratório, banheiros, vestiários, refeitório e área administrativa foram
calculadas com base nas distâncias mínimas determinadas por legislação.
165
2. COTAÇÕES
166
2.2 Limpador desinfetante clorado
167
2.3 Embalagem primária
168
2.4 Embalagem secundária
169
2.5 Embalagem terciária
170
2.6 Embalagem quaternária
171
2.7 Combustível
172
2.8 Terreno
173
2.9 Grindômetro
174
2.10 Agrupadora de pacotes
175
2.11 Porta pallet
176
3. CATÁLOGOS DE EQUIPAMENTOS DE PROCESSO E AUXILIARES
177
Notebook Dell VOSTRO 3525
178
179