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RESUMO TEXTO ÁFRICA 2

Datas duplicadas: calendários diferentes. Calendário Muçulmano é 6 séculos


“atrasado” ao comparar com o calendário cristão.

INTRODUÇÃO:

O islã é uma religião com vocação missionária que tem o dever de propagar a
verdade e converter “infiéis”.

Eles são contra a conversão forçada e violenta.

O que estimulava as conversões: : questões comerciais, inicialmente o não


pagamento de impostos políticos e o fato do Islã ser uma religião simples, sem
muitas discussões metafísicas confusas, simples e direta que chama atenção
dos povos, e enfim, a conversão como forma de se identificar com a cultura
dominante.

Como houve muitas conversões a entrada de impostos diminuiu e por causa


disso foi inicialmente desencorajado as novas conversões e posteriormente
cobrado dos “muçulmanos novos”.

ISLAMIZAÇÃO DA ÁFRICA DO NORTE:


O Egito

Foi a primeira região da África invadida pelos árabes.

Por que o Egito se islamizou tão rápido? Pois houve uma religião sincera, busca
por melhorias sociais e os povos não voltavam a religião anterior.

“Tem-se o direito de pensar que este enfrentamento entre as duas igrejas cristãs
do Egito tenha facilitado, em certa medida, a rápida conversão dos egípcios ao
Islã”

A islamização do Egito é processo que contou com inúmeros fatores:


conversões religiosas sinceras, busca por vantagens fiscais e sociais, temor de
perseguições, decadência da Igreja Copta, imigrações muçulmanas.

O Magreb

Inicialmente eram convertidos ao cristianismo, a uma religião tradicional africana


e alguns ao judaísmo.

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Berberes se convertem, mas questionam quando são tratados igual a outros,
precisavam pagar impostos e dar as melhores terras aos superiores, então
estes se convertem ao kharidjismo que era uma seita política-cristão que
aceitava que todos eram iguais, só precisavam ser bons muçulmanos e o chefe
da comunidade era escolhido por posto eletivo e não hereditário.

A adoção da doutrina Khadjita pelos berberes explica-se pela sua oposição


social e nacional ao domínio dos árabes.

A islamização do conjunto do Magreb estava concluída no século IV/X, somente


algumas regiões e cidades disersam ainda tinham pequenas comunidades
cristãs e judias.

Os fatímidas desempenharam importante papel controlando as numerosas


tentativas de sublevação Kharidjitas. Os kharidjas sobreviventes retiraram-se
para regiões isolada ou abandonaram sua doutrina e converteram-se ao
Malikismo.

Pouco tempo depois Magreb fica sobre total domínio dos almorávidas berberes
que eliminaram da região os últimos vestígios do Kharidjismo, estabelecendo
definitivamente o domínio da escola malikita do islã sunita.

A DIFUSÃO DO ISLÃ NA ÁFRICA, AO SUL DO SAARA:

Como a islamização da África do Norte foi o resultado da grande conquista


árabe, acredita-se que na África tropical tenha sido da mesma forma, através de
populações locais conquistadas pelos árabes (berberes) e em seguida foram
obrigadas a adotarem o islã.

O Saara

Os berberes do Saara Ocidental entraram em contato com o islã por intermédio


ou de guerreiros árabes ou de mercadores muçulmanos de caravanas nas rotas
comerciais.

O Sudão Ocidental e Central

O islã se propaga até o Sudão Ocidental antes mesmo que o Magreb e o Saara
fossem totalmente convertidos.

Kharidjitas, comercio ajudas nas conversões, amurabidas acabam com


questões kharidjitas. Pessoas adotam o islamismo, mas ainda seguem certas
coisas das religiões anteriores, híbrido.

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Religião que não pode ser dissociada do comércio.

No Sudão permanece esse caráter híbrido.

A primeira penetração do islã no Sudão Central e Ocidental é vista como ter


sido no século V/XI no baixo Senegal, propagado por vários soberanos e chefes
e adquirindo assim um reconhecimento oficial.

A Núbia e o Sudão Nilótico

A islamização da Núbia e do Sudão nilótico foi e continua a ser um processo


permanente.

O Chifre da África

O islã adentrou a Etiópia por dois grandes eixos comerciais que interligam duas
ilhas no interior do país.

A partir do centro o islã veio a se difundir às populações locais, principalmente


nômades, da costa.

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