A civilização árabe surgiu na Península Arábica com povos nômades, mas centros comerciais foram formados. Maomé recebeu visões de Alá e difundiu o islamismo, que conquistou a Península Arábica. Os muçulmanos expandiram seu domínio para a África e Ásia, contribuindo para a cultura ocidental.
A civilização árabe surgiu na Península Arábica com povos nômades, mas centros comerciais foram formados. Maomé recebeu visões de Alá e difundiu o islamismo, que conquistou a Península Arábica. Os muçulmanos expandiram seu domínio para a África e Ásia, contribuindo para a cultura ocidental.
A civilização árabe surgiu na Península Arábica com povos nômades, mas centros comerciais foram formados. Maomé recebeu visões de Alá e difundiu o islamismo, que conquistou a Península Arábica. Os muçulmanos expandiram seu domínio para a África e Ásia, contribuindo para a cultura ocidental.
O povo árabe surgiu na Península Arábica, localizada entre Europa, Ásia e
África. Uma vez que a região é tomada por desertos, intercalados por poucos oásis, grande parte da população desde o início caracterizou-se por uma existência nômade. Entretanto, com o tempo foram formados importantes centros comerciais em regiões litorâneas, que permitiram o desenvolvimento de uma economia de caráter agropastoril e a sedentarização. Mesmo assim, porém, muitas tradições foram mantidas, tal como a adoração politeísta. Nas décadas finais do século VI, viria à luz um homem cuja trajetória se confunde com a da própria civilização árabe: Maomé. Ele nasceu em uma família pobre, tendo que trabalhar desde cedo como caravaneiro. Nesta profissão, teve contatos com judeus e cristãos, cujas religiões lhe causaram profundo impacto, influenciando mais tarde em suas meditações. Por meio de seu casamento com uma rica viúva, Khadija, Maomé conseguiu se estabilizar financeiramente. Aproximadamente nesta época, de acordo com a tradição islâmica, Maomé teria tido visões enviadas pelo arcanjo Gabriel, que lhe revelaram a existência de um único Deus: Alá. A partir de então, Maomé difundiria a religião, fortemente baseada no judaísmo e no cristianismo. Entretanto, a crença contrariava os interesses da religião politeísta predominante, motivo pelo qual Maomé foi perseguido e forçado a fugir de Meca, em 622. Esse momento é conhecido como Hégira, sendo o marco inicial do calendário muçulmano. A nova religião pregada por Maomé defende que o fiel reze cinco vezes ao dia, além de proibir que sejam ingeridos álcool e carne de porco e que sejam idolatradas imagens, entre muitas ouras regras mantidas até hoje. Na cidade para qual fugiu, Medina, Maomé conquistou muitos seguidores, o que permitiu que Meca fosse conquistada em 630. A partir daí, o islamismo conquistaria diversas outras regiões, ao ponto de unificar a Península Arábica em 630. Mesmo após a morte de Maomé, em 632, seus sucessores continuaram a expansão. Sendo simultaneamente chefes políticos e religiosos, eles eram denominados califas. Mesquita muçulmana
Neste período, a Europa feudal estava enfraquecida, possibilitando incrível
avanço dos muçulmanos até quase a França atual, onde foram contidos em 732 por Carlos Martel na batalha de Poitiers. Mesmo tendo sido impedidos de continuar sua conquista, porém, os muçulmanos ainda estabeleceram um domínio político significativo sobre parte da África e Ásia. Hoje, a fé muçulmana é seguida por cerca de 20 % da população mundial. Significativa também foi a contribuição cultural, que levou para o Ocidente culturas agrícolas como a laranja e o limão. Algumas inovações tecnológicas suas seriam o centro das posteriores Grandes Navegações, uma vez que por meio deles seriam introduzidas as tecnologias como a bússola.
Referência:
FERNANDES, Luiz Estevam de Oliveira; FERREIRA, João Paulo Mesquita Hidalgo.
“Alta Idade Média”. In: Nova História Integrada – Ensino Médio Volume Único. Campinas: Companhia da Escola, 2005. pp. 74-75.