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Diretrizes para Permissão de Trabalho Seguro

PNR-000031, Rev 04: 29/04/2021

Diretoria Emitente: Diretoria de Saúde, Segurança e Risco Operacional


Responsável Técnico: Gerência de Segurança Ocupacional
Público Alvo: Vale, suas subsidiárias e empresas terceiras
Necessidade de Treinamento: ( ) SIM ( X )NÃO

1. Introdução
O processo de Permissão de Trabalho Seguro compreende uma análise de risco conjunta, realizada na área, pelo
emitente (ou emitente temporário) e pelo executante credenciado, onde os riscos inerentes à tarefa e os riscos de
processo são compartilhados e verificados, as ações de controle são identificadas, estabelecidas e, por fim, são
registrados em formulário padrão e seus anexos.
O conteúdo completo deste documento deve ser implementado e seguido, constituindo os requisitos mínimos do
processo de Permissão de Trabalho Seguro. Sendo assim, qualquer requisito adicional local não poderá se contrapor
ao conteúdo deste documento a menos que os requisitos legais sejam mais restritivos. A Permissão de Trabalho
Seguro deve ser aplicada também sempre que for demandada por um requisito legal.

2. Aplicação:
Os requisitos do PNR-000031 Permissão de Trabalho Seguro deverão ser implementados por todas as unidades da
Vale S.A. e suas subsidiárias onde são realizadas atividades controladas pela empresa, de acordo com os Critérios de
Aplicação da Permissão de Trabalho Seguro que estão descritos no item 5 deste documento.
Os requisitos do PNR-000031 Permissão de Trabalho Seguro, assim como o respectivo processo, devem ser seguidos
pelos empregados Vale ou trabalhadores terceirizados.

3. Objetivo:
Prover os requisitos, fluxogramas e demais referências do processo de Permissão de Trabalho Seguro com o intuito
de que os riscos associados às atividades/tarefas com potencial de causar acidentes ou quase acidentes sejam
eliminados ou controlados antes do seu início.

4. Definições:
Abertura de linha ou equipamento: É o ato de abrir um processo ou parte de um processo para a atmosfera,
interrompendo a sua estanqueidade. Inclui a abertura de linhas e/ou equipamentos quando estes ainda estão, de
alguma forma, conectados ao processo ou quando energias e/ou substâncias de processo, mesmo aquelas residuais,
ainda estão presentes.
Análise de Riscos da Tarefa (ART): conforme o PNR-000068 Diretrizes para Análise de Risco da Tarefa.

Área segregada: São áreas que possuem acessos e vias independentes, limitações de perímetro exclusivas,
sinalização e, quando necessário, estrutura própria (ainda que temporária) de suporte aos trabalhadores. Esta
definição é aplicável para uso do anexo IX Designação Temporária de Dono de Área para Projetos de Capital ou
Investimentos Correntes.

Dono: Empregado Vale em nível de liderança cujas responsabilidades e expectativas de cumprimento de todos os
requisitos externos/internos são delegados e atribuídos às suas estruturas organizacionais. O dono representa a Vale
e seus valores, realiza todas as suas atividades/tarefas em sua área sob uso de análises de riscos da tarefa (de acordo
com o PNR-000068 - Diretrizes para Análise de Risco da Tarefa) e/ou procedimentos e, além disso, caso existam
requisitos legais que assim determinem, que se faça o uso de PTS das atividades/tarefas.
Dono* nas Eletrovias (Ferrovias): DONO é aquele que solicita a LDL, de acordo com os respectivos PRO’s locais
aplicáveis e, dessa forma, torna-se o responsável pela emissão da(s) PTS(s) pertinente(s) a todas as atividades a
serem executadas no segmento ferroviário que consta na LDL, no período em que a LDL estiver em vigor e de acordo
com os requisitos estabelecidos neste documento.

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(*) aplica-se exclusivamente às áreas que integram as Gerências Executivas das Ferrovias da Vale.
Emitente: Empregado Vale que representa o ´dono´ (líder formal da Vale) da área no processo de PTS. O emitente é
formalmente designado e treinado para emitir a PTS.
Emitente Temporário: Empregado Vale ou Terceiro que não faz parte do grupo original de emitentes do dono da área,
formalmente designado pelo dono para exercer de forma temporária e excepcional o papel de emitente no processo
de PTS. O emitente temporário pode ser da mesma área do dono ou de outra área, neste caso, desde que validado
formalmente através do formulário de Designação de Emitentes Temporários (Anexo VIII).
Emergência: Eventos que ativam o Plano de Emergência e, portanto, requerem a evacuação/evasão dos
trabalhadores.
Executante Credenciado: Empregado Vale ou terceiro treinado e formalmente designado para atuar no processo de
emissão de PTS, juntamente com o emitente/emitente temporário no campo.
Executante: Empregado Vale ou terceiro treinado no processo de PTS.
Interação prévia no campo: Avaliação/discussão prévia, conjunta e no local onde será realizada a tarefa, envolvendo
o emitente/emitente temporário, o executante credenciado e, se necessário, um representante de Segurança e/ou um
especialista de disciplina.
LDL / IDL (Liberação/Interdição e Devolução de Linha): procedimento de bloqueio de trecho ferroviário da via
permanente da ferrovia, incluindo gabarito e espaço aéreo.
Permissão de Trabalho Seguro (PTS): É uma análise de risco conjunta, realizada na área, pelo Emitente/Emitente
Temporário e Executante Credenciado, onde os riscos inerentes da tarefa são verificados e os riscos de processo são
compartilhados, as ações de controle são identificadas e implementadas e, por fim, são registrados em formulário
padrão e seus anexos.
Procedimento Específico: É a descrição passo a passo de como executar uma tarefa e inclui a avaliação/mitigação
de riscos da respectiva ART com escopo definido a um determinado equipamento, processo, sistema ou área.
PTS: Permissão de Trabalho Seguro
Representante de Segurança: Representante do time de Segurança Operacional da unidade/complexo.
Trabalho a Quente: Atividade que pode produzir calor suficiente a partir de chamas, faíscas, atrito ou outros meios,
gerando energia suficiente para iniciar incêndios em materiais combustíveis e inflamáveis. O trabalho a quente inclui,
entre outros, solda com arco elétrico e a gás, esmerilhamento, corte, queima e desbaste.

5. Critérios de Aplicação de Permissão de Trabalho Seguro:


Os Critérios de Aplicação de Permissão de Trabalho Seguro são apresentados em um fluxograma (ANEXO I) onde
devem ser submetidas as atividades para avaliação de aplicabilidade do processo de PTS.
Os itens abaixo devem ser submetidos aos critérios de aplicabilidade, sejam executadas por empregados Vale ou
Terceiros:
• Tarefas de manutenção em áreas operacionais, infraestrutura, geotecnia, geologia, administrativas ou em
áreas remotas;
• Tarefas de projetos de capital ou investimentos correntes com interface com as áreas de operação,
manutenção, infraestrutura, geotecnia, geologia, administrativa ou em áreas remotas;
• Intervenções de manutenção em áreas de manutenção.
• Tarefas de projetos de capital ou investimentos correntes de acordo com o Anexo IX Designação Temporária
de Dono de Área para Projetos de Capital ou Investimentos Correntes .;

Importante: Todas as atividades/tarefas que não se enquadrem nos itens listados acima devem ser criteriosamente
avaliadas pelas unidades/localidades quanto a necessidade de emissão (ou não) de uma PTS tendo em vista:
• os riscos significativos detectados pelas respectivas análises de riscos,
• por decisão da liderança local ou
• por demandas regulatórias.
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6. Processo de Permissão de Trabalho Seguro:
O processo de Permissão de Trabalho Seguro (ANEXO II) é um fluxograma com todas as etapas envolvendo o
emitente/emitente temporário, executante credenciado e os executantes.

7. Requisitos:
Os itens listados abaixo são os requisitos mínimos nos quais as localidades deverão estabelecer os requisitos do
processo de Permissão de Trabalho Seguro:
7.1 A PTS deverá ser usada para execução de qualquer tarefa de acordo com os Critérios de Aplicação de
Permissão de Trabalho Seguro (Anexo I).
7.2 Todas as atividades a serem executadas na área do dono (manutenção, operação, infraestrutura, geotecnia,
geologia, administrativas, projetos de capital e investimentos correntes) devem constar em um planejamento prévio
e integrado, que considera recursos e interferências entre atividades, de forma a possibilitar que a área/dono
consigam se programar para assegurar que todas as demandas sejam atendidas com suas respectivas análises de
riscos.
7.3 A análise de riscos da tarefa deve ter o seu início nas etapas de planejamento/programação.
7.4 As PTS devem possuir um número de referência (exceto o número do contrato), tais como ordem de
manutenção, ordem de serviço ou qualquer outro código/numeração usado no planejamento das atividades,
registrado em campo específico do formulário de PTS para referência, assegurando a rastreabilidade de todas as
etapas do processo.
7.5 Para as atividades de manutenção, os detalhes das etapas da PTS durante a fase de
planejamento/programação das atividades/tarefas são apresentados no PNR-000004 Planejamento e Controle de
Manutenção.
7.6 Áreas de projetos de capital ou investimentos correntes podem exercer o papel de dono quando devidamente
designadas pelo Anexo IX Designação de Dono de Área para Projetos de Capital ou Investimentos Correntes, que
será aplicado para áreas segregadas.
7.7 Demais requisitos para que as áreas de projetos de capital ou investimentos correntes possam exercer o papel
de dono estão definidos no Anexo IX (Designação de Dono de Área para Projetos de Capital ou Investimentos
Correntes).
Status da área para ser designada:

• Área segregada;
• Limpa, ou seja, descontaminada e sem produtos residuais de processo;
• Todas as linhas de utilidades (ar, eletricidade, água pressurizada etc.) que devem permanecer
pressurizadas durante o período de delegação devem ser formalmente liberadas para uso pela liderança
da área e identificadas no campo de forma diferenciada das demais.

7.8 A análise de riscos deverá ser efetuada de forma prévia e conjunta (emitente/emitente temporário e executante
credenciado) no campo, onde a tarefa será realizada, e formalizada em um formulário padrão onde devem constar,
entre outros, os diversos riscos inerentes à atividade a ser executada, os riscos de processo e/ou da área, incluindo
os seus acessos, pisos, guarda corpo, rodapé, alçapões e etc, onde a atividade será executada e seus riscos
associados.
7.9 As atividades/tarefas referentes às etapas de mobilização e desmobilização nas áreas do dono devem ser
consideradas nas etapas de planejamento/programação e os respectivos riscos identificados devem ser submetidos
ao processo de PTS de acordo com o Anexo I.
7.10 A PTS deve ser preenchida pelo emitente/emitente temporário designados e treinados no processo. O
preenchimento dos anexos da PTS deve ser feito pelo emitente/emitente temporário a menos que existam requisitos
legais locais que definam que outras funções são responsáveis pelo preenchimento desses anexos.
7.11 É mandatório que o executante credenciado promova uma discussão com a equipe de executantes
imediatamente após a emissão da PTS para dar ciência do escopo, riscos envolvidos e medidas de controle e
mitigação disponíveis e implantadas.
7.12 As análises de risco, treinamentos, procedimentos e/ou PTS devem ser elaboradas em idioma no qual os
trabalhadores possuam proficiência, de forma a garantir o entendimento dos riscos envolvidos na execução das
atividades/tarefas.

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7.12.1 Na impossibilidade de cumprimento do item 7.12, os líderes locais da Vale devem garantir que todos as
informações contidas nas análises de risco, treinamentos, procedimentos e/ou PTS sejam comunicadas através
da designação formal de um trabalhador com as competências técnicas exigidas e com fluência no idioma dos
executantes das atividades/tarefas, principalmente a comunicação das medidas de controle e mitigação de
riscos;
7.12.2 Nesta condição, os trabalhadores deverão ser supervisionados durante a execução das atividades/tarefas
por um Executante Credenciado, o qual deverá possuir fluência no idioma dos referidos trabalhadores e se
responsabilizará por todas as orientações técnicas necessárias;
7.13 No caso de emitentes temporários, a designação deverá ser realizada considerando:
7.13.1 Empregados Vale poderão ser designados como Emitentes Temporários para atuarem nos cenários
abaixo:
a) em intervenções em que o Dono da Área defina e documente que o Emitente Temporário Terceiro
possui habilidades técnicas e conhecimentos dos riscos suficientes para ser o Emitente da Área; e
b) em cenários onde o ativo ou área esteja totalmente segregado da operação e com delimitações físicas
de acesso.

7.13.2 Empregados de Empresas Terceiras (Contratados) poderão ser designados como Emitentes Temporários
Terceiros para atuarem nos cenários abaixo:
a) em locais remotos aonde não há a presença física de emitente Vale; ou
b) em intervenções em que o Dono da Área defina e documente que o Emitente Temporário Terceiro possui
habilidades técnicas e conhecimentos dos riscos suficientes para ser o Emitente da Área; e
c) em cenários onde o ativo ou área esteja totalmente segregado da operação e com delimitações físicas
de acesso.

Importante: Emitentes Temporários Terceiros não podem ser designados para atuar em áreas industriais e assumir
os papeis e responsabilidade dos emitentes Vale nas rotinas de liberação destas áreas.
7.13.3 Empregados de Empresas Terceiras (Contratados) serão designados Emitentes Temporários Terceiros
desde que:
a) pertençam a uma gerenciadora ou fiscalizadora, independentes e não participem da execução das
atividades, e
b.1) possuam, preferencialmente, formação em segurança do trabalho (ou equivalente conforme definido
por legislação local) ou
b.2) qualificação técnica, com competência formalmente comprovada e relacionada à área na qual atuará
como Emitente Temporário Terceiro.
7.14 A designação de emitente temporário deve ser formalizada de acordo com Formulário de Designação de
Emitente Temporário, conforme anexo VIII.
7.15 A PTS não deverá ser emitida e a atividade não deverá ser iniciada antes que os riscos identificados durante
a interação prévia no campo sejam devidamente eliminados e/ou controlados.
7.16 O direito de recusa dos trabalhadores deve ser exercido quando alguma situação de risco não
identificado/controlado/mitigado for observada durante a emissão da PTS, bem como a não emissão (ou
revalidação) de PTS por deficiências de planejamento, programação e/ou qualquer outra condição impeditiva para
o início dos trabalhos.
7.17 O escopo da PTS não deve ser genérico ou englobar mais de uma atividade, ou seja, o escopo deve ser bem
definido, descrito e entendido por todos os envolvidos.
7.17.1 A fonte para verificação do escopo é a lista de serviços ou atividades/tarefas planejadas, conforme
descrito no item 7.2
7.17.2 As tarefas corretivas (que não passaram pelas etapas de planejamento/programação) devem ser
avaliadas e entendidas por todos os envolvidos na tarefa e no processo de PTS.
7.18 O formulário de PTS e seus anexos, devem:
7.18.1 Ser rastreáveis,
7.18.2 Conter, no mínimo, os requisitos que constam do Modelo Formulário de PTS e seus anexos,

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7.18.3 Ter requisitos adicionais, caso formalmente definidos em seus respectivos procedimentos locais.
7.18.4 Manter os títulos dos campos a serem preenchidos, podendo adaptar os conteúdos destes campos às
suas necessidades e requisitos locais.
7.19 Nas atividades onde ocorram trabalho em altura, escavação, espaços confinados, trabalho a quente, bloqueio,
identificação e energia zero e atividades em taludes, os respectivos anexos deverão ser preenchidos em adição ao
Formulário de PTS:

• Anexo III – Trabalho em Altura


• Anexo IV – Escavação
• Anexo V – Trabalho em Espaço Confinado
• Anexo VI – Trabalho a Quente
• Anexo VII – Bloqueio, Identificação e Zero Energia
• Anexo X - Segurança e Riscos Geotécnicos de Taludes

7.20 A PTS deverá ser emitida para atividades/tarefas que terão a sua execução imediata (não deve ser emitida,
por exemplo, às 8:00hs para ter o início dos serviços às 13:00hs).
7.21 As seguintes listas devem estar atualizadas e aprovadas pelos Gerente Executivo/Gerentes em conjunto com
o Gerente Executivo de SSRO/Gerentes de Segurança, ou por seus representantes formalmente designados para
tal:
7.21.1 Lista dos empregados Vale que atuam como emitentes e emitentes temporários para a unidade
7.21.2 Lista dos trabalhadores terceiros que atuam como emitentes temporários para a unidade
7.21.3 Lista dos empregados Vale e terceiros que atuam como executantes credenciados para a unidade
7.22 A qualquer momento durante a execução do serviço, em caso de dúvidas, mudança de escopo (incluindo o
aumento ou diminuição do mesmo), quando novos riscos forem identificados (incluindo aqueles que forem
observados durante avaliações de campo do processo) o serviço deverá ser suspenso e o emitente/emitente
temporário deverá ser imediatamente informado.
7.23 A validade máxima da PTS é 24 horas, sendo, obrigatoriamente, revalidada a cada turno de trabalho.
7.23.1 A reavaliação do cenário/local da tarefa inclui também, quando aplicável, os aspectos descritos nos
demais anexos da PTS e a sua revalidação deve ser registrada no formulário de PTS.
7.24. A PTS, seus anexos e lista adicional de controle de executantes devem ser emitidos em, pelo menos, duas
vias e estas devem conter as mesmas informações.
7.25.Após a emissão de uma PTS, uma via da mesma (e seus anexos) deverá ser mantida com o(s) executante(s),
disponíveis no local de execução da tarefa, enquanto que a outra deverá ser mantida pelo emitente/emitente
temporário em local previamente definido pela unidade.
7.26. Após a conclusão da atividade o executante credenciado deverá devolver a sua via da PTS (e seus anexos)
para o emitente/emitente temporário, que deverá juntar todas as vias para arquivamento de acordo com os critérios
de retenção de registros de PTS.
7.27 As áreas deverão manter locais para gerenciamento e estocagem de PTS de forma a segregar as PTS emitidas
(serviços em andamento), PTS fechadas (serviços concluídos), PTS suspensas (serviços interrompidos ou não
iniciados) e PTS com vias pendentes após a finalização da tarefa.
7.28 Na hipótese do emitente/emitente temporário, do executante credenciado ou de ambos virem a se ausentar da
unidade, a PTS deverá ser revalidada por outras pessoas (emitente/emitente temporário e executante credenciado)
para a continuidade dos serviços.
7.29 Os executantes deverão ter seus nomes inseridos na PTS e quaisquer alterações no contingente da frente de
serviço deverão ser registrados na PTS. A apresentação e discussão dos riscos envolvidos na tarefa aos
executantes é mandatória.
7.30 Os procedimentos (ou instruções de trabalhos) específicos devem ser aprovados, respectivamente, pelos
gerentes executivos das áreas e de SSRO, ou por seus designados. Uma lista com os procedimentos (ou instruções
de trabalhos) específicos devem ser mantidos para consulta pelas áreas.
7.31 Os usuários dos procedimentos (ou instruções de trabalhos) específicos devem ser devidamente treinados nos
mesmos.

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7.32 Quando necessário e assim que solicitado por qualquer dos envolvidos na PTS (emitente, emitente temporário,
executante credenciado, executantes ou time de planejamento/programação), um membro da equipe de Segurança
ou um especialista técnico deverá dar suporte na avaliação de riscos e interação prévia no campo preenchendo os
campos do formulário de PTS incluindo nome, assinatura e data.
7.33 Todas atividades devem ser imediatamente suspensas diante de emergências (cenários previstos, ou não, nos
planos de respostas às emergências, tais como, rompimento de pilhas, taludes, emergências geotécnicas, incêndio,
vazamento, explosão não controlada etc.). Para a retomada destas atividades após o retorno à normalidade na
unidade, será necessário emitir novas PTS.

8. Retenção de registros de PTS:


As vias de PTS, seus anexos e documentos associados (quando aplicável), deverão ser mantidas por pelo menos 30
dias, exceto quando requisitos legais locais determinem prazos superiores.

9. Papéis e Responsabilidades:
Gerente Executivo/Gerente Geral:
a) Atuar como patrocinador do processo de PTS em sua área;
b) Disponibilizar todos recursos necessários para garantir a plena implementação do processo de PTS;
c) Atualizar e aprovar as listas de trabalhadores autorizados de acordo com o requisito 7.16 deste documento;
d) Designar os emitentes temporários conforme Formulário de Designação de Emitente Temporário
(conforme anexo VIII).
e) Designar o dono temporário de área para projetos de capital e investimentos correntes através do Anexo
IX (Designação de Dono de Área para Projetos de Capital ou Investimentos Correntes).
f) Avaliar o processo de PTS no campo na frequência designada pelo diário de bordo conforme PNR
000032 – Gerenciamento da Rotina

Gerente Executivo de SSRO:


a) Atuar como coach do processo de PTS junto aos demais Gerentes Executivos;
b) Assegurar que o time de Segurança local estará disponível para, quando solicitado pelo Emitente/Emitente
Temporário, Executantes Credenciados e os Executantes da PTS, executar a avaliação conjunta dos
riscos antes da realização do trabalho;
c) Atualizar e aprovar – juntamente com o Gerente Executivo/Gerente Sênior - as listas de trabalhadores
autorizados de acordo com o requisito 7. 16 deste documento;
d) Designar (juntamente com o Gerente Executivo/Gerente Geral) o dono temporário de área para projetos
de capital e investimentos correntes através do Anexo IX (Designação de Dono de Área para Projetos de
Capital ou Investimentos Correntes).
e) Avaliar o processo de PTS no campo na frequência designada pelo diário de bordo conforme PNR 000032
– Gerenciamento da Rotina
Gerentes:
a) Identificar e endereçar a necessidade de recursos para a implementação e manutenção do processo de
PTS;
b) Verificar e capturar as falhas e desvios do processo e endereçar soluções;
c) Garantir que todos requisitos do processo de PTS sejam plenamente seguidos em sua unidade;
d) Atualizar e aprovar as listas de trabalhadores autorizados de acordo com o requisito 16 deste documento;
e) Designar os emitentes temporários em suas áreas conforme Formulário de Designação de Emitente
Temporário (anexo VIII).
f) Avaliar o processo de PTS no campo na frequência designada pelo diário de bordo conforme PNR 000032
– Gerenciamento da Rotina
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Coordenador/Supervisor:
a) Implementar esse processo;
b) Identificar gaps, indicar soluções e solicitar suporte para o uso pleno deste processo, sempre que
necessário;
c) Indicar os profissionais que atuarão como Emitentes/Emitentes Temporários e Executantes credenciados
na sua área, garantindo o treinamento e habilitação destes;
d) Manter listas atualizadas e disponíveis dos profissionais designados para atuar como emitentes/emitentes
temporários e dos executantes credenciados;
e) Verificar e garantir que os executantes credenciados/executantes estejam aptos para o desempenho de
suas atividades/tarefas;
f) Submeter as listas de emitentes e dos executantes credenciados de suas áreas atualizadas e aprovadas
pelos Gerentes/Gerente Geral;
g) Manter a lista de emitentes/emitentes temporários e executantes credenciados atualizada.
h) Avaliar o processo de PTS no campo na frequência designada pelo diário de bordo conforme PNR 000032
– Gerenciamento da Rotina

Supervisores de Planejamento e Programação:


a) Contemplar o tempo para emissão de PTS em sua rotina de trabalho;
b) Fornecer aos coordenadores, supervisores e emitentes/emitentes temporários das áreas, todas as
informações de atividades/tarefas (planejadas ou não);
c) Prover escopos específicos das atividades/tarefas a serem realizadas;
d) Suportar a elaboração de ART para todas as atividades/tarefas;
e) Cumprir as etapas relacionadas à PTS de acordo com o PNR-000004 Planejamento e Controle de
Manutenção.
f) Avaliar o processo de PTS no campo na frequência designada pelo diário de bordo conforme PNR 000032
– Gerenciamento da Rotina.
Emitente/Emitente Temporário:
a) Conhecer os riscos da área (processo), ser devidamente treinado no processo de PTS e estar
formalmente autorizado a preencher, emitir, revalidar, encerrar e arquivar este documento e seus anexos;
b) Ter informação sobre todas as atividades/tarefas (planejadas ou não) que ocorrem na sua área, além de
ter o conhecimento atualizado dos riscos inerentes à área que é responsável;
c) Solicitar ao executante credenciado apresentação de ART e comprovação dos treinamentos cabíveis,
quando necessário;
d) Ter conhecimento das condições normais e anormais de trabalho, só podendo assinar a PTS após a
correção das anomalias detectadas durante sua elaboração.
Executante credenciado:
a) Comunicar imediatamente ao Emitente/Emitente Temporário sempre que a tarefa tenha sido interrompida
(em caso de mudança de escopo, falta de recursos, identificação de riscos não detectados anteriormente,
dúvidas na execução da tarefa e emergências);
b) Apresentar ao emitente/emitente temporário a documentação da atividade a ser realizada incluindo a
ART e comprovação dos treinamentos cabíveis (quando aplicável);
c) Realizar a tarefa em conformidade com os procedimentos aplicáveis, incluindo os check-lists previstos
nos procedimentos;
d) Informar ao emitente os riscos da tarefa a ser realizada e as salvaguardas implantadas para controlá-los;

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e) Solicitar a emissão de PTS para avaliar previamente e no campo, juntamente com o emitente/emitente
temporário, todos os riscos envolvidos na tarefa;
f) Obter e discutir, com o emitente/emitente temporário, as informações de riscos inerentes da área onde
será efetuado o serviço;
g) Endereçar e registrar os riscos e respectivas ações de controle em suas atividades/tarefas;
h) Informar e discutir com a equipe executante sobre todos os riscos e controles aplicados. Acatar, avaliar
e endereçar qualquer recusa de trabalho por parte do(s) executante(s) (neste caso, o emitente/emitente
temporário deverá ser imediatamente comunicado);
i) Atualizar a ART sempre que necessário;
Executantes:
a) Assegurar que a PTS tenha sido emitida e que uma via esteja disponível no local de execução;
b) Somente iniciar a tarefa após o preenchimento da PTS pelo responsável da área seguido do
compartilhamento e discussão, juntamente com o Executante Credenciado, de todos os riscos envolvidos
e respectivos controles existentes;
c) Apresentar a via da PTS para consulta quando requisitado;
d) Exercer o direito de recusa: interromper imediatamente o serviço e comunicar seu supervisor e
Executante Credenciado nos casos de mudança de escopo, falta de recursos, identificação de riscos não
detectados anteriormente, dúvidas na execução da tarefa, ausência de controles eficazes e situações de
emergência.
e) Entregar a via da PTS para o executante credenciado ao final da atividade.
Equipe de Segurança Local
a) Treinar os emitentes/emitentes temporários e executantes credenciados neste padrão;
b) Assessorar o emitente/emitente temporário, executantes credenciados e os executantes da PTS, quando
necessário e, assim que solicitado, na interação prévia no campo.
c) Treinar os representantes de segurança das empresas contratadas neste documento e documentos
associados, para que atuem como multiplicadores em suas organizações.
d) Realizar avaliações de campo do processo de PTS em suas áreas de atuação de acordo com
programações definidas em suas localidades.

Suporte Regional e Especialistas de SSRO do Corporativo


a) Obter treinamento para atuar como multiplicadores da implementação e manutenção do processo de
PTS;
b) Realizar avaliações de campo do processo de PTS em suas áreas de atuação.

10. Requisitos mínimos para designação e autorização de emitentes, emitentes temporários, executantes
credenciados e executantes:
10.a) Emitente/Emitente Temporário de PTS:

10.a.1) ter cumprido os treinamentos básicos da função

10.a.2) ter cumprido os treinamentos técnicos para desempenho da função

10.a.3) ser treinado nos RACs (pertinentes) e demais treinamentos legais/regulatórios

10.a.4) ter recebido avaliação formal do supervisor imediato com foco em segurança e processo de PTS

10.a.5) obter certificado de participação do treinamento – Módulo I

10.b) Executante credenciado de PTS:

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10.b.1) ter cumprido os treinamentos básicos da função

10.b.2) ter cumprido os treinamentos técnicos para desempenho da função

10.b.3) ser treinado nos RACs (pertinentes) e demais treinamentos regulatórios

10.b.4) ter recebido avaliação formal do supervisor imediato com foco em segurança

10.b.5) obter certificado de participação do treinamento – Módulo I

10.c) Executantes:

10.c.1) certificado de participação do treinamento – Módulo II

10.c.2) ser treinado nas RACs (pertinentes) e demais treinamentos regulatórios

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