Você está na página 1de 64

INTERVENÇÕES EM SAÚDE – GUIA DE CONSULTA

MONTADO POR JÚNIOR CASSIS


ATENÇÃO PRIMÁRIA

 Promoção  A Atenção Primária é constituída pelas Unidades Básicas de


Saúde (UBS), pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), pela
 Prevenção Equipe de Saúde da Família (ESF) e pelo Núcleo de Apoio à Saúde
da Família (NASF) enquanto o nível intermediário de atenção fica a
 Redução de risco ou manutenção de baixo risco encargo do SAMU 192 (Serviço de Atendimento Móvel as
Urgência), das Unidades de Pronto Atendimento (UPA), e o
 A detecção precoce e o rastreamento de doenças, atendimento de média e alta complexidade feito nos hospitais.
assim como o tratamento e a reabilitação.
 Compreensão da realidade sociocultural- forma de As UBS : Formatos
viver.
• Tradicional – não tem ESF/NASF
“Prevenção primária é a ação tomada para remover • NASF/ESF (PSF)
causas e fatores de risco de um problema de saúde
individual ou populacional antes do desenvolvimento • EMAD- Saúde domiciliar.
de uma condição clínica. Inclui promoção da saúde e
proteção específica (ex.: imunização, orientação de atividade
AMAS (Tradicional)- UPA (24 horas)
física para diminuir chance de desenvolvimento de obesidade”
(p. 14) Consultórios de Rua
ATENÇÃO SECUNDÁRIA

 Atenção Especializada- limitada.  A Atenção Secundária é formada pelos


 2001- Reforma Psiquiátrica serviços especializados em nível ambulatorial e
hospitalar, com densidade tecnológica
Serviços ambulatoriais- CAPS / SRT intermediária entre a atenção primária e a
Diminuição 20.000 leitos terciária, historicamente interpretada como
procedimentos de média complexidade. Esse
nível compreende serviços médicos
Serviços especializados HIV-AIDS / DST especializados, de apoio diagnóstico e
terapêutico e atendimento de urgência e
 AME – Especialidade. REGULAÇÃO (UBS). emergência.
 RAPS (REDE DE ATENÇÃO
PSICOSSOCIAL) : (CAPS- SRT- Atenção
Residencial de Caráter Transitório)
 CER (Reabilitação)
ATENÇÃO TERCIÁRIA - HOSPITALAR

 Assistência hospitalar- qualidade/  A Atenção Terciária ou alta complexidade designa o conjunto de terapias e
custos / Resolução de procedimentos de elevada especialização. Organiza também procedimentos que
problemas envolvem alta tecnologia e/ou alto custo, como oncologia, cardiologia,
 SUS- políticas gestão – oftalmologia, transplantes, parto de alto risco, traumato-ortopedia, neurocirurgia,
procedimentos Alto Custos- diálise (para pacientes com doença renal crônica), otologia (para o tratamento de
transplantes/ oncologia doenças no aparelho auditivo).
 Envolve ainda a assistência em cirurgia reparadora (de mutilações, traumas ou
queimaduras graves), cirurgia bariátrica (para os casos de obesidade mórbida),
 Fortalecimento do PSF cirurgia reprodutiva, reprodução assistida, genética clínica, terapia nutricional,
 Custos pacientes tratamento X distrofia muscular progressiva, osteogênese imperfeita (doença genética que
Residência. provoca a fragilidade dos ossos) e fibrose cística (doença genética que acomete
vários órgãos do corpo causando deficiências progressivas).
Regiões mais pobres- poucas
possibilidades.  Entre os procedimentos ambulatoriais de alta complexidade estão a
quimioterapia, a radioterapia, a hemoterapia, a ressonância magnética e a medicina
Desigualdades de Acesso. nuclear, além do fornecimento de medicamentos excepcionais, tais comopróteses
Leitos hospitalares- insuficiência. ósseas, marca-passos, stendt cardíaco, etc.
ATENÇÃO TERCIÁRIA - HOSPITALAR

 Perfil dos usuários:


Qualquer indivíduo- necessidade de alta complexidade
cuidados intenso (UTI)// doenças graves com procedimentos médicos/ cirúrgicos
Exames (específicos) ECG/ Ultrassom
Endoscopia-
Transplantes.
Importância do Psicólogo Hospitalar
Suporte emocional – internação/ doenças
Questões de Luto
A doença na família
Diálogo com as equipes.
SITE PARA CONSULTA DE EQUIPAMENTOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/assistencia_social/
SUAS – SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

O Sistema Único de Assistência Social (SUAS) é um sistema coordenado pelo


Ministério do Desenvolvimento Social e gerenciado pelo poder público e pela
sociedade civil com a missão organizar os serviços de assistência social no país.
As ações organizadas no SUAS estão divididas entre a Proteção Social Básica, voltada à
prevenção de riscos sociais e pessoais, e a Proteção Social Especial, destinada a pessoas
em situação de risco ou violação de direitos.

Atendimento pelo SUAS


 Centros de Referência de Assistência Social (CRAS)
 Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).
CRAS – CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
É a unidade do Sistema Único de Assistência Social (SUAS)
responsável por oferecer serviços, programas e benefícios
voltados a prevenir situações de risco e a fortalecer os vínculos
familiares e comunitários.
VAI DE ENCONTRO À PREVENÇÃO,
 fazer seu Cadastro Único; PORTA DE ENTRADA
 ter orientação sobre os benefícios sociais;
 ter orientação sobre seus direitos
RESPONSÁVEL PELA PREVENÇÃO DE
 pedir apoio para resolver dificuldades de convívio e de
cuidados com os filhos; SITUAÇÕES DE VULNERABILIDADE OU
DE RISCO SOCIAL
 fortalecer a convivência com a família e com a comunidade;
 ter acesso a serviços, benefícios e projetos de assistência
social;
REVISÃO DE DIREITOS E BENEFÍCIOS
 ter apoio e orientação sobre o que fazer em casos de
violência doméstica;
 ter orientação sobre outros serviços públicos;
CREAS – CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
É uma unidade pública da Assistência Social que atende pessoas  Violência Sexual (tanto o abuso, quanto a exploração
que vivenciam situações de violações de direitos ou de sexual);
violências. Uma pessoa será atendida no CREAS, entre outras
 Dependência de cuidados por causa da idade (para
situações, por sofrer algum tipo de assédio, de discriminação, de
pessoas idosas) ou por causa de deficiência (para pessoas de
abuso, de violência ou por demandar cuidados em razão da idade
qualquer idade);
ou deficiência.
 Vítimas de calamidades ou emergência social, como no caso
 Violências que ocorrem na própria família da pessoa,
do rompimento de barragens, enchentes, secas, migrantes.
a exemplo de: abandono, negligência, violência física ou
violência psicológica;
 Discriminação por raça/cor e etnia, gênero, idade, VAI DE ENCONTRO À INTERVENÇÃO
identidade de gênero, orientação sexual, deficiência;
 Trabalho infantil;
TRATA DAS CONSEQUÊNCIAS E ACOMPANHA
 Afastamento ou rompimento do convívio familiar; AS FAMÍLIAS E INDIVÍDUOS QUE SOFREM
VIOLAÇÃO DOS DIREITOS OU QUE ESTÃO
 Cumprimento de Medidas Socioeducativas: Duas
VIVENDO EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA
modalidades são acompanhadas pelas equipes do CREAS:
Prestação de Serviços à Comunidade e Liberdade Assistida;
CREAS - EXEMPLO DE ENCAMINHAMENTOS AO CREAS

 VIOLÊNCIAS/ ABUSOS
 MAUS TRATOS
 NEGLIGÊNCIAS
 USO DE DROGAS (INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA)
DIFERENÇA CRAS X CREAS
DIFERENÇA CRAS X CREAS
CCA – CENTRO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
 Faz parte do SUAS. Desenvolvimento de atividades com crianças e adolescentes de 6 a 14 anos e onze meses, tendo por foco a constituição de
espaço de convivência a partir dos interesses, demandas e potencialidades dessa faixa etária. As intervenções devem ser pautadas em experiências
lúdicas, culturais e esportivas como formas de expressão, interação, aprendizagem, sociabilidade e proteção social. Deve atender crianças e
adolescentes com deficiência, retiradas do trabalho infantil e/ou submetidas a outras violações de direitos, com atividades que contribuam para
ressignificar vivências de isolamento, bem como propiciar experiências favorecedoras do desenvolvimento de sociabilidades e prevenção de
situações de risco social.
Usuários:
 Crianças e adolescentes em situação de trabalho;
Crianças e adolescentes reconduzidas ao convívio familiar, após medida protetiva de acolhimento;
Crianças e adolescentes com deficiência, beneficiárias ou não do BPC;
Crianças e adolescentes oriundas de famílias beneficiárias de programas de transferência de renda;
Crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e risco.
Objetivo Geral:
 Oferecer proteção social à criança e adolescente, em situação de vulnerabilidade e risco, por meio do desenvolvimento de suas potencialidades,
bem como favorecer aquisições para a conquista da autonomia, protagonismo e cidadania, mediante o fortalecimento de vínculos familiares e
comunitários.
 Funcionamento: De segunda a sexta feira, por período de 8 horas diárias divididas em dois turnos de 4 horas.
 Forma de Acesso ao Serviço: Demanda encaminhada e/ou validada pelo CRAS de abrangência.
IMPORTÂNCIA DA DISCUSSÃO ENTRE EQUIPAMENTOS COMO UBS
E OS SAICAS

 MELHORA NA PROTEÇÃO E CUIDADOS EFETIVOS COM O USUÁRIO (CRIANÇA/ FAMILIA EM


PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO)
 ACOLHIMENTO DA CRIANÇA E FAMÍLIA.
 AMPLIAÇÃO E DISCUSSÃO DO PTS.
 ALINHAMENTO COM A REDE.
SAICAS - SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA
CRIANÇAS E ADOLESCENTES

 É um serviço de proteção social especial de alta complexidade, previsto no Sistema Único de Assistência Social –
SUAS. Tem a finalidade de oferecer acolhida a crianças e adolescentes com idade entre 0 e 17 anos,
cujas ou responsáveis encontram-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de
cuidado e proteção, respeitando-se os princípios legais da brevidade e excepcionalidade. Funciona como
moradia transitória até que seja viabilizado o retorno à família de origem/extensa ou o
encaminhamento para família substituta (procedimento realizado através da Vara da Infância e da Juventude).
Funciona 24 horas por dia.
 As crianças e adolescentes que necessitam deste serviço, são encaminhadas pela CPAS, Agentes de Proteção
Social, CREAS, Varas da Infância e da Juventude, Conselho Tutelar, Delegacias de Polícia, Fundação Casa e Poder
Judíciario.
 A rede de serviços de acolhimento mantém articulação com as Supervisões de Assistência Social (SAS), por meio
dos Centros de Referência Especializados da Assistência Social (CREAS).
 O que deve proporcionar? REFERÊNCIA DE CUIDADO/ AFETO.
RELAÇÃO DE CONFIANÇA ENTRE CRIANÇAS/ FAMÍLIAS E EQUIPE.
REPÚBLICA JOVEM

 https://www.camara.leg.br/noticias/628389-projeto-institui-novo-marco-legal-para-trabalho-de-jovens-aprendizes-nas-empresas/
(accesso em 10/11/2021)

 O que é? SERVIÇO DE PROTEÇÃO.

 Público: PARA JOVENS ENTRE 18 ATÉ 21 ANOS


OBJETIVO: OFERECER AUTONOMIA PARA ESTES JOVENS ( PLANEJAMENTO DE VIDA FUTURA)

TEM CONDIÇÕES DE UMA VIDA DE INDEPENDÊNCIA.


CENTRO POP – CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO
PARA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA

É um espaço público específico para as pessoas que  Encaminhamentos para outras políticas públicas
usam a rua como espaço de moradia e de sustento, quando for o caso;
de forma temporária (por poucos dias) ou de forma  Fortalecimento da autonomia, protagonismo,
permanente. participação social;
 Tirar suas dúvidas sobre seus direitos e como  O endereço do Centro Pop pode ser usado como
conseguir acessá-los; referência para inserção no Cadastro Único para
 Apoio para regularizar documentos pessoais; acesso a benefícios socioassistenciais e para processos
de seleção para vaga de emprego.
 Guarda de pertences;
 Espaço para higiene pessoal;
 Lavanderia;
 Acesso a alimentação;
APAE - ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS

É uma associação em que, além de pais e amigos dos excepcionais, toda a comunidade se
une para prevenir e tratar a deficiência e promover o bem estar e desenvolvimento da
pessoa com deficiência. A instituição oferece educação especial e estrutura para
tratamento de deficientes físicos e intelectuais.

 ENCAMINHAMENTO GERALMENTE DA UBS. (PEDIATRIA)


 ENTENDER O CONTEXTO SOCIAL ( FALTA DE ESTÍMULO?)
 ATRATOS NO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR.
MAPA DA ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA
RAS - REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE

 São arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades


tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de
gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado (Ministério da Saúde, 2010 –
Portaria 4.279, de 30/12/2010)
PSF – PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA

 O Programa Saúde da Família (PSF) é uma estratégia desenvolvida pelo Ministério da Saúde (MS)
 com o objetivo de oferecer a atenção básica/primária de forma mais resolutiva e humanizada, sendo fundamental
à consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS),
 reflexão mais ampla a respeito do processo saúde/doença, que tem a família como foco principal,
 relacionando-a com o ambiente e os demais fatores que a cercam.
 Este programa possui ações para a promoção e proteção da saúde,
 como também para a prevenção, recuperação e reabilitação de doenças e agravos,
 incluindo o diagnóstico e o tratamento.
PST – PLANO SINGULAR TERAPÊUTICO

É um trabalho realizado pela equipe interdisciplinar de saúde com vistas ao acompanhamento de um caso específico
que envolve um sujeito ou uma comunidade. O caso trabalhado em um PTS deve ser eleito pela equipe considerando
a necessidade de atenção ampliada à situação.
 O Projeto Terapêutico Singular (PTS) pode ser realizado conforme os passos a seguir:
 1 – Diagnóstico: delineamento da situação problema, identificando os aspectos sociais, psicológicos e orgânicos que influenciam no caso. É
importante, nessa etapa, identificar os sujeitos envolvidos, as vulnerabilidades e a rede de apoio existente, e não apenas os aspectos clínicos do caso. A
elaboração de um genograma e ecomapa mostra-se como uma boa ferramenta para registro gráfico da situação problema quando esta se tratar de um
caso individual e não comunitário.
 2 – Definição de metas: após a descrição do caso e levantamento dos pontos a serem trabalhados, é importante que a equipe trabalhe com metas a
serem alcançadas a curto, médio e longo prazo. Essas metas devem ser negociadas com o sujeito do PTS e demais pessoas envolvidas.
 3 – Divisão de responsabilidades: as tarefas de cada um devem ser claras, incluindo do sujeito do PTS. Definir também um profissional que será
responsável pelo maior contato entre o caso e a equipe de saúde é uma estratégia que pode facilitar a continuidade da assistência, além da reavaliação
e reformulação de ações do PTS.
 4 – Reavaliação: momento onde a equipe fará a discussão do caso, verificando o que teve êxito e o que precisa ser reformulado para ter melhor
resposta. A periodicidade da reavaliação deve ser definida pela equipe interdisciplinar no planejamento das ações.
Para o sucesso do PTS é importante que a equipe interdisciplinar construa um vínculo com o sujeito do projeto, além de envolvê-la nas decisões sobre as
ações a serem realizadas (princípio da clínica ampliada).
NASF – NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA

 Identificar, em conjunto com as equipe de SF e a comunidade, as atividades, as ações e as práticas a


serem adotadas em cada uma das áreas cobertas;
 Identificar, em conjunto com as equipe de SF e a comunidade, o público prioritário a cada uma
das ações;
 Atuar, de forma integrada e planejada, nas atividades desenvolvidas pelas equipes de SF e de Internação
Domiciliar, quando estas existirem, acompanhando e atendendo a casos, de acordo com os critérios
previamente estabelecidos;
 Acolher os usuários e humanizar a atenção;
 Desenvolver coletivamente, com vistas à intersetorialidade, ações que se integrem a outras políticas
sociais, como educação, esporte, cultura, trabalho, lazer, entre outras;
 Promover a gestão integrada e a participação dos usuários nas decisões, por meio de organização
participativa com os Conselhos Locais e/ou Municipais de Saúde
NASF – NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA

 Elaborar estratégias de comunicação para divulgação e sensibilização das atividades dos Nasf por
meio de cartazes, jornais, informativos, faixas, folders e outros veículos de informação;
 Avaliar, em conjunto com as equipe de SF (saúde à família) e os Conselhos de Saúde, o
desenvolvimento e a implementação das ações e a medida de seu impacto sobre a situação de saúde,
por meio de indicadores previamente estabelecidos;
 Elaborar e divulgar material educativo e informativo nas áreas de atenção dos Nasf;
 Elaborar projetos terapêuticos, por meio de discussões periódicas que permitam a apropriação
coletiva pelas equipes de SF e os Nasf do acompanhamento dos usuários, realizando ações
multiprofissionais e transdisciplinares, desenvolvendo a responsabilidade compartilhada
MODALIDADES NASF – NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA

MODALIDADE I

 Vinculada a, no mínimo, 5 (cinco) e a, no máximo, 9 (nove) equipes de Saúde da Família (eSF) ou


equipes de Atenção Básica para populações específicas (Consultórios na Rua, equipes ribeirinhas e
fluviais). As equipes do NASF 1 devem ser formadas por profissionais de nível superior que reúnam as
seguintes condições: (1) a soma das cargas horárias semanais dos membros da equipe deve acumular,
no mínimo, 200 (duzentas) horas semanais; (2) nenhum profissional deve ter carga horária semanal
menor do que 20 (vinte) horas; (3) cada ocupação, considerada isoladamente, deve ter, no mínimo, 20
(vinte) horas e, no máximo, 80 (oitenta) horas de carga horária semanal
MODALIDADES NASF – NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA

MODALIDADE II

 Vinculada a, no mínimo, 3 (três) e a, no máximo, 4 (quatro) eSF e/ou equipes de Atenção Básica para
populações específicas (Consultórios na Rua, equipes ribeirinhas e fluviais). As equipes do NASF 2
devem ser formadas por profissionais de nível superior que reúnam as seguintes condições: (1) a soma
das cargas horárias semanais dos membros da equipe deve acumular, no mínimo, 120 (cento e vinte)
horas semanais; (2) nenhum profissional deve ter carga horária semanal menor do que 20 (vinte)
horas; (3) cada ocupação, considerada isoladamente, deve ter, no mínimo, 20 (vinte) horas e, no
máximo, 40 (quarenta) horas de carga horária semanal.
MODALIDADES NASF – NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA

MODALIDADE III

 Vinculada a, no mínimo, 1 (uma) e a, no máximo, 2 (duas) eSF e/ou equipes de Atenção Básica para
populações específicas (Consultórios na Rua, equipes ribeirinhas e fluviais), agregando-se de modo
específico ao processo de trabalho delas, configurando-se como uma equipe ampliada. As equipes do
NASF 3 devem ser formadas por profissionais de nível superior que reúnam as seguintes condições:
(1) a soma das cargas horárias semanais dos membros da equipe deve acumular, no mínimo, 80
(oitenta) horas semanais; (2) nenhum profissional deve ter carga horária semanal menor do que 20
(vinte) horas; (3) cada ocupação, considerada isoladamente, deve ter, no mínimo, 20 (vinte) horas e, no
máximo, 40 (quarenta) horas de carga horária semanal.
APOIO MATRICIAL

 O Apoio Matricial, também chamado de matriciamento, é um modo de realizar a atenção em saúde de


forma compartilhada com vistas à integralidade e à resolubilidade da atenção, por meio do trabalho
interdisciplinar.
 Reuniões de matriciamento: reuniões periódicas, no mínimo realizadas mensalmente, entre cada
um dos profissionais do NASF com cada equipe de SF vinculada, com o objetivo de discutir casos e
temas, pactuar ações, avaliar seus resultados e repactuar novas estratégias para a produção do cuidado.
É a partir das reuniões de matriciamento que são definidas as ações conjuntas que serão realizadas,
assim como as ações desenvolvidas especificamente pelos profissionais do NASF, como, atendimentos
individuais realizados apenas com a presença destes profissionais e o usuário.
APOIO MATRICIAL - A IMPORTÂNCIA DO MATRICIAMENTO ENTRE
OS EQUIPAMENTOS

 DISCUSSÃO ENTRE AS EQUIPES DA REDE- PENSAR/REFLETIR SOBRE DETERMINADO TEMA/


CASO.
 AMPLIAÇÃO DO CAMPO DE ATUAÇÃO- PERSPECTIVA/ PERCEPÇAO SOBRE TEMA/ CASO.
 MELHORA NA EFICIÊNCIA- INFORMAÇÕES COMPARTILHADAS.
 PESQUISAS E AÇÕES NO TERRITÓRIO
 CONSTRUÇÃO DO PTS
QUANDO SOLICITAR MATRICIAMENTO?

 Nos casos em que a equipe de referência sente necessidade de apoio da saúde mental para abordar e conduzir
um caso que exige, por exemplo, esclarecimento diagnóstico, estruturação de um projeto terapêutico e
abordagem da família.
 Quando se necessita de suporte para realizar intervenções psicossociais específicas da atenção primária, tais
como grupos de pacientes com transtornos mentais.
 Para integração do nível especializado com a atenção primária no tratamento de pacientes com transtorno
mental, como, por exemplo, para apoiar na adesão ao projeto terapêutico de pacientes com transtornos mentais
graves e persistentes em atendimento especializado em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).
 Quando a equipe de referência sente necessidade de apoio para resolver problemas relativos ao desempenho de
suas tarefas, como, por exemplo, dificuldades nas relações pessoais ou nas situações especialmente difíceis
encontradas na realidade do trabalho diário.
BUSCA ATIVA

 Busca ativa refere-se ao processo de ir atrás do


paciente, isto é, verificar e compreender o porquê
este não tem comparecido ao tratamento. A busca
pode ser feita através de visitas, ligações, etc.
CLÍNICA AMPLIADA

 É aumentar a autonomia do usuário do serviço de


saúde, da família e da comunidade.

 O que o paciente entende por tal


doença/condição?
PACTUAÇÃO DE APOIO

 Buscar ajuda com outros colegas para poder


articular um caso.
UBS (UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE) COM ESF (EQUIPES SAÚDE E FAMÍLIA)

As UBS com ESF são serviços compostos por equipes multiprofissionais com:
 médico saúde da família
 enfermeiro saúde da família
 auxiliar ou técnico de enfermagem
 agentes comunitários de saúde, sendo recomendada sua complementação com
equipes de saúde bucal
UBS (UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE) COM EAB (EQUIPES DE ATENÇÃO BÁSICA)

As UBS com EAB são serviços compostos por equipes de atenção básica com:
 médicos de especialidades de clínicas básicas (clínicos gerais, pediatras,
ginecoobstetras)
 equipe de enfermagem e de saúde bucal e demais profissionais, conforme o
estabelecido da PNAB (Brasil, 2012).
 Em casos específicos, considerar a incorporação de Agentes Comunitários de Saúde
a estas equipes.
UBS (TRADICIONAL/ESF-NASF/ UPA)

TODA A POPULAÇÃO- Promoção, prevenção e tratamento, reabilitação.

ESPECIALIDADES
PSICOLOGIA
** ATENDIMENTO EM UBS: ( COGNITIVO/ SAÚDE MENTAL- ESTÁVEIS)
** VIOLÊNCIA SOCIAL- ABUSOS- NEGLIGÊNCIAS
** ENCAMINHAMENTOS: SOFRIMENTO PSIQUICOS/ SITUÇÃO DE RISCO ( SUICÍDIO/
PSICÓTICOS/ D.I (MODERADS E GRAVES)
CLÍNICO- ESPECIALISTA.
PSIQUIATRIA: SAÚDE MENTAL (ESTABILIZADOS)
AÇÕES NA UBS:

 Saúde da Mulher
 Pré-natal
 Saúde da Criança
 Planejamento Familiar
 Atendimento Clínico
 Curativos
 Inalações
 Vacinas
 Coleta de Exames
 Encaminhamento Especialistas
 Odontologia
RAPS – REDES DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

1 - COMPONENTES DA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL


 ATENDIMENTO DE
 - ATENÇÃO PRIMÁRIA (UBS, EQUIPE DE APOIO)
PESSOAS COM
TRANSTORNOS MENTAIS  - CONSULTÓRIOS DE RUA
 - CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS)
 Centros de Atenção  - UNIDADES DE ACOLHIMENTO TERAPÊUTICO TRANSITÓRIO (UATT)
Psicossocial(CAPS); os
 - LEITOS EM HOSPITAL GERAL
Serviços Residenciais
Terapêuticos (SRT); os  - URGÊNCIA E EMERGÊNCIA (SAMU, UPA)
Centros de Convivência e
2 - COMPONENTES SUPLEMENTARES
Cultura, as Unidade de
Acolhimento (UAs), e os  - CENTROS DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADA EM ASSISTÊNCIA SOCIAL
leitos de atenção integral (CREAS)
(em Hospitais Gerais, nos
 - CENTROS DE REFERÊNCIA EM ASSISTÊNCIA SOCIAL (CRAS)
CAPS III)
 - COMUNIDADES TERAPÊUTICAS (CT)
CONSULTÓRIOS DE RUA

 Política Nacional de Atenção Básica- 2011  Uso de drogas/ desemprego/ Conflitos Familiares

 Oferecer saúde/ Atendimento à população  Quando não tiver C.R- Atenção Básica.
em situação de rua.  Dificuldades: Anamnese/ Exames Físicos / Adesão
 Atenção Integral – vulnerabilidade – Dois tipos equipes:
Suscetibilidade à riscos Saúde/ Violência
• Itinerantes em Saúde Mental
 Articular com equipes (UBS (unidade básica
de saúde)/NASF (núcleo de apoio a saúde da • ESF (equipe de saúde familiar) - sem domicilio
família ) e os CAPS (centro de atendimento
psicossocial)
 Uso de drogas/ desemprego/ Conflitos
Familiares
SRT – SERVIÇOS RESIDENCIAIS TERAPÊUTICOS

 Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT) são moradias inseridas na comunidade, destinadas a cuidar de pessoas
com transtornos mentais crônicos com necessidade de cuidados de longa permanência, prioritariamente egressos
de internações psiquiátricas e de hospitais de custódia, que não possuam suporte financeiro, social e/ou laços
familiares que permitam outra forma de reinserção, de acordo com as diretrizes descritas na Portaria nº 106
(Brasil, 2000) e normativas relacionadas (Brasil, 2017, 2011; 2001; 1990). São dispositivos estratégicos no processo
de desinstitucionalização.
 Tem como objetivo ser um espaço de moradia, que garanta o convívio social, a reabilitação psicossocial e o
resgate da cidadania do sujeito, promovendo laços afetivos, reinserção no espaço da cidade e a reconstrução das
referências familiares, por meio de Projetos Terapêuticos Singulares (PTSs) articulados pelo CAPS de referência.
RT – RESIDÊNCIA TERAPÊUTICA

 Equipamento de Saúde Mental do SUS – (SECUNDÁRIA)


 As residências terapêuticas são serviços de alta complexidade e destinam-se àqueles que padecem de distúrbios
ou transtornos mentais.
 Possuem serviços de psiquiatria e são fornecidos pelo poder público, no Brasil, através dos serviços de saúde.
 As RT discutem os casos sempre que possível com a REDE, especialmente os CAPS III
---------------------------------------------
 SERVIÇOS RESIDENCIAIS TERAPÊUTICOS ( RESIDÊNCIA TERAPÊUTICA)
 PERFIL DO USUÁRIO- MORADOR.
EGRESSOS HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS (ASILAR)
HOSPITAIS DE CUSTÓDIA
TRANST. MENTAIS SEM SUPORTE FAMILIAR.
DIFERENÇAS ENTRE RT E RI

 R.T: RESIDÊNCIA TERAPÊUTICA (SRT)- SUS (RAPS)


USUÁRIO DA R.T: PORTADORES DE TRANST. MENTAIS. ( SEM RETAGUARDA FAMILIAR- HISTÓRICO DE
INTERNAÇÃO PSIQUIÁTRICA EM SISTEMA ASILAR / HOSPITAIS DE CUSTÓRIA.

RESIDÊNCIA INCLUSIVA: (R.I): SUAS. – ALTA COMPLEXIDADE.


PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS (ESPECIALMENTE NEUROLÓGICAS) SEM SUPORTE FAMILIAR-
VULNERABILIDADE SOCIAL/ SEM CONDIÇÕES DE INDEPENDÊNCIA.
RI – RESIDÊNCIA INCLUSIVA

 (...) Proteção Social Especial de Alta Complexidade do SUAS, para jovens e adultos com deficiência, em situação de
dependência, que não disponham de condições de autossutentabilidade ou de retaguarda familiar, em sintonia com a
Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais. (p. 09)
 Autonomia- Independência.
 Contatos sociais- Reintegração.
 Funcionamento 24 horas.
 Faz parte do SUAS- PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE ALTA COMPLEXIDADE
 As RI são equipamentos do SUAS, voltados para indivíduos com algum tipo de deficiência (neurológica) e que não tenha
suporte familiar
 Em casos de pacientes sem retaguarda familiar, em situação de rua com quadros neurológicos também poderão fazer
parte das RI
 Público? JOVENS E ADULTOS COM ALGUM TIPO DE DEFICIÊNCIA INTELECTUAL- SEM RETAGUARDA FAMILIAR.
CAPS – CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) nas suas diferentes


modalidades são pontos de atenção estratégicos da RAPS: serviços de
saúde de caráter aberto e comunitário constituído por equipe
multiprofissional e que atua sobre a ótica interdisciplinar e realiza
prioritariamente atendimento às pessoas com sofrimento ou transtorno
mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool e
outras drogas, em sua área territorial, seja em situações de crise ou nos
processos de reabilitação psicossocial e são substitutivos ao modelo asilar.
CAPS – CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

Perfil dos Usuários:


ATENÇÃO SECUNDÁRIA.
CAPS A.D- DROGAS/ ALCOOL (ADULTO E ADOLESCENTE)

CAPS III- 24 HORAS- ADULTO- TRANSTORNO MENTAL C. SOFRIMENTO (EM CRISE/ SURTOS)

CAPS AD III- 24 HORAS- PODE SER USADO EM CASOS DE DESINTOXICAÇÃO.

CAPS I.J.- ATÉ 18 ANOS // TRANSTORNOS MENTAL EM SOFRIMENTOS/ INSTÁVEIS.


CAPS – COMO UM CAPS DEVE SER E O POR QUE A IMPORTÂNCIA
DE SUA RELAÇÃO COM O TERRITÓRIO/ COMUNIDADE?

 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
 ACOLHEDOR E UNIVERSAL
 PTS- EVOLUÇÃO/ INTEGRAÇÃO COM A COMUNIDADE LOCAL/SOCIAL
 CAPS POTENTE: TRABALHO NO AFETO.
 RELAÇÃO COM TODO O TERRITÓRIO
 SENTIR PERTENCENTE À UM ESPAÇO
 INCLUSÃO VERDADERIA E AUTÊNTICA (CIDADÃO)
CAPS I

 Atendimento a todas as
faixas etárias EQUIPE CAPS I
 para transtornos  1 médico psiquiatra ou médico com formação em saúde mental.
mentais graves e  1 enfermeiro.
persistentes,
 3 profissionais de nível superior de outras categorias profissionais:
 inclusive pelo uso de psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, pedagogo ou
substâncias psicoativas, outro profissional necessário ao projeto terapêutico.
 atende cidades e ou  4 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem,
regiões com pelo menos técnico administrativo, técnico educacional e artesão.
15 mil habitantes.
CAPS II

 Atendimento a todas as EQUIPE CAPS II


faixas etárias,
 1 médico psiquiatra
 para transtornos
mentais graves e  1 enfermeiro com formação em saúde mental.
persistentes,  4 profissionais de nível superior de outras categorias profissionais:
 inclusive pelo uso de psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, pedagogo,
substâncias psicoativas, professor de educação física ou outro profissional necessário ao
projeto terapêutico.
 atende cidades e ou
regiões com pelo menos  6 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem,
70 mil habitantes. técnico administrativo, técnico educacional e artesão.
CAPS III

 Atendimento com até 5


vagas de acolhimento EQUIPE CAPS III
noturno e observação;  2 médicos psiquiatras
 todas faixas etárias;  1 enfermeiro com formação em saúde mental.
transtornos mentais
graves e persistentes  5 profissionais de nível superior de outras categorias profissionais:
psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, pedagogo,
 inclusive pelo uso de professor de educação física ou outro profissional necessário ao
substâncias psicoativas, projeto terapêutico.
 atende cidades e ou  8 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem,
regiões com pelo menos técnico administrativo, técnico educacional e artesão.
150 mil habitantes.
.
CAPS I OU CAPS I.J.

 Atendimento a crianças e adolescentes, EQUIPE CAPS i ou CAPS IJ


 para transtornos mentais graves  1 médico psiquiatra, ou neurologista ou pediatra
e persistentes,
com formação em saúde mental.
 inclusive pelo uso de substâncias psicoativas,
 1 enfermeiro
 atende cidades e ou regiões com pelo menos
70 mil habitantes.  4 profissionais de nível superior entre as seguintes
 PORTA-ABERTA. ( 07:00 AS 19:00 ) categorias profissionais: psicólogo, assistente social,
enfermeiro, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo,
 SEMPRE TEM UMA EQUIPE DE
“PLANTÃO”-
pedagogo ou outro profissional necessário ao
projeto terapêutico.
 PARA ATENDIMENTO DE CASOS QUE
CHEGAM AO CAPS- LIVRE DEMANDA  5 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar
 ENCAMINHAMENTO ( ESCOLA- C.T- UBS)
de enfermagem, técnico administrativo, técnico
educacional e artesão.
CAPS AD ÁLCOOL E DROGAS

EQUIPE CAPS AD Álcool e Drogas


 1 médico psiquiatra.
 Atendimento a todas
faixas etárias,  1 enfermeiro com formação em saúde mental.

 especializado em  1 médico clínico, responsável pela triagem, avaliação e


transtornos pelo uso de acompanhamento das intercorrências clínicas.
álcool e outras drogas,  4 profissionais de nível superior entre as seguintes categorias
 atende cidades e ou profissionais: psicólogo, assistente social, enfermeiro, terapeuta
regiões com pelo menos ocupacional, pedagogo ou outro profissional necessário ao projeto
70 mil habitantes. terapêutico.
 6 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem,
técnico administrativo, técnico educacional e artesão.
CAPS AD ÁLCOOL E DROGAS III

 Atendimento e 8 a 12 EQUIPE CAPS AD Álcool e Drogas III


vagas de acolhimento
noturno e observação;  1 médico psiquiatra.

 funcionamento 24h;  1 enfermeiro com formação em saúde mental.


 todas faixas etárias;  1 médico clínico, responsável pela triagem, avaliação e
 transtornos pelo uso de
acompanhamento das intercorrências clínicas.
álcool e outras drogas,  4 profissionais de nível superior entre as seguintes categorias
 atende cidades e ou profissionais: psicólogo, assistente social, enfermeiro, terapeuta
regiões com pelo menos ocupacional, pedagogo ou outro profissional necessário ao projeto
200 mil habitantes. terapêutico.
 PROCESSO DE  6 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem,
DESINTOXICAÇÃO técnico administrativo, técnico educacional e artesão.
PROGRAMA DE VOLTA PRA CASA

O papel das residências terapêuticas no tratamento psiquiátrico - Jornal Futura - Canal


Futura”

 médicos de especialidades de clínicas básicas (clínicos gerais, pediatras, – mais de 2 anos de


institucionalização
 Portaria n. 106 de 11 de fev. de 2000- SRTs- no SUS.
 Portaria n. 52 e 53 de 20 de fev. 2004- redução progressiva dos leitos psiquiátricos no país.
 Vinculados a rede de serviços de saúde.
 Reintegração social
TIPO I- Até 8 moradores- reinserção social – vinculado a equipe/serviços de saúde mental
TIPO II- Até 10 moradores- maior dependência/ comprometimento físico.- habilidades para a vida diária
PROGRAMA DE VOLTA PRA CASA
“A Residência Terapêutica se constitui como dispositivo no processo de desinstitucionalização das pessoas acometidas de transtorno mental, com o
intuito de promover a construção da sua inserção na comunidade. As residências se constituem como espaços de habitação e de reconstrução de
laços sociais e afetivos para as pessoas que se encontravam confinadas nos hospitais psiquiátricos. No ambiente residencial não são mais considerados
pacientes e sim moradores” (CAVALCANTI, 2005, p. 32)
 bolsa-auxílio reabilitação - R$ 412,00
 Em 2010- 3.754 beneficiados.
 Parcerias com os CAPS- AT

 Tipo I- Trabalho/Lazer
 Tipo II- mais velhos/ dependentes físicos e Doentes- monitoramento diário.
 Outros perfis de SRTs- curatelados/famílias/ não tem independência (retardo mental- mais debilitados) – cuidadores- autonomia
* Família não informada
- Muitas debilidades clinicas- não andam- mobilidade
- Loucura (?)- Manicomios Judiciários. (agressividade – sintoma do quanto foi agredido? )
- Ir e vir- ressocialização
CER – CENTROS ESPECIALIZADOS EM REABILITAÇÃO

O CER é um ponto de atenção ambulatorial Áreas de atuação em uma clínica CER


especializado em reabilitação que realiza
diagnóstico, tratamento, concessão, adaptação e  Medicina
manutenção de tecnologia assistiva, constituindo-  Psicologia
se em referência para a rede de atenção à saúde
 Fisioterapia
no território, e poderá ser organizado com a
união das modalidades de reabilitação  Fonoaudiologia
física/ostomia, intelectual, visual e auditiva, da  Nutrição
seguinte forma:
 Serviço social
 CER composto por dois serviços de
reabilitação habilitados - CER II;  Enfermagem

 CER composto por três serviços de  Terapeutas ocupacionais


reabilitação habilitados - CER III;
 CER composto por quatro ou mais serviços Lá acontecem atividades de reabilitação, desenvolvidas conforme
de reabilitação habilitados - CER IV. a necessidade e o impacto da deficiência no paciente.
CER – CENTROS ESPECIALIZADOS EM REABILITAÇÃO

AREAS: FÍSICA/ INTELECTUAL/ AUDITIVA E VISUAL

PERFIL COGNITIVO: D.I. MODERADAS/GRAVES- SÍNDROMES GENÉTICAS/ MÁ FORMAÇÃO


NEUROLÓGICA.
NIR – NÚCLEOS INTEGRADOS DE REABILITAÇÃO

 O Realizado por meio de atuação de equipe multiprofissional,


 o serviço é voltado para qualquer pessoa que necessite de reabilitação.
 No entanto, atenção especial é oferecida a: recém-nascidos de risco ou com deficiência estabelecida, crianças com
deficiência, intervenção em casos pós-alta hospitalar, acidente vascular encefálico (AVE), traumatismo
cranioencefálico (TCE) e pós-operatórios recentes.

Prevenção de deficiências secundárias,
 orientação familiar e avaliação,
 prescrição e solicitação, além da concessão de órteses, próteses ou meios auxiliares de locomoção, fazem parte
dos serviços oferecidos pelo NIR.
 Para ter acesso ao atendimento, é necessário comparecer à Unidade Básica de Saúde mais próxima, que realizará
o agendamento com o Núcleo de referência.
CRT - CENTRO DE REFERÊNCIA E TREINAMENTO IST/AIDS-SP

 O Centro de Referência e Treinamento-IST/AIDS-SP (CRT-IST/AIDS) é uma unidade de referência normativa, de


avaliação e de coordenação do Programa Estadual para Prevenção, Controle, Diagnóstico e Tratamento de
Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) no Estado de São
Paulo. No entanto, atenção especial é oferecida a: recém-nascidos de risco ou com deficiência estabelecida,
crianças com deficiência, intervenção em casos pós-alta hospitalar, acidente vascular encefálico (AVE),
traumatismo cranioencefálico (TCE) e pós-operatórios recentes.
SUVIS – SUPERVISÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

 As SUVIS’s são unidades descentralizadas da Coordenação de Vigilância em Saúde (COVISA)4 , localizadas nas
cinco regiões administrativas da cidade – Norte, Sul, Leste, Centro-Oeste e Sudeste.
 Ao todo são 26 Supervisões cuja área de intervenção se materializa no âmbito da Vigilância Sanitária, da Vigilância
Epidemiológica e da Vigilância Ambiental.
No que concerne às ações cotidianas desenvolvidas nas Supervisões, podemos caracterizá-las da seguinte forma:
 Na Vigilância Sanitária são operacionalizadas inspeções que orientam e fiscalizam a execução das boas práticas
em estabelecimentos que comercializam produtos e/ou prestam serviços relacionados à saúde, tais como: bares,
restaurantes, padarias, drogarias, consultórios, Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI’s), creches e
institutos de beleza.
 A Vigilância Sanitária tem livre acesso a qualquer serviço e possui a autonomia de impor penalidades, como a
interdição total do estabelecimento, caso ofereça risco iminente à saúde da coletividade.
SUVIS – SUPERVISÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

 Os profissionais atuantes neste segmento são de diversificadas áreas, como médicos, enfermeiros, assistentes
sociais, dentistas, nutricionistas, farmacêuticos, veterinários, biólogos, arquitetos e etc.
 No entanto, para o desempenho das atividades de vigilância é necessário que o agente fiscalizador seja nomeado,
pelo Secretário Municipal da Saúde, como Autoridade Sanitária.
 Na Vigilância Epidemiológica são desenvolvidos diversos programas importantes na prevenção e no controle
de doenças, quais sejam: o tratamento e prevenção da Tuberculose e das Doenças Sexualmente Transmissíveis
(DST’s), o controle da Hanseníase e da Dengue; imunizações; investigações de surtos de doenças emergentes;
gerenciamento do sistema de informações de doenças de notificação compulsória, entre outros
 Na Vigilância Ambiental são executadas ações específicas de prevenção e controle das zoonoses e
enfermidades transmitidas por vetores, como exemplo, podemos citar, o serviço de vistoria
zoossanitária que, segundo o site da Prefeitura de São Paulo, tem como objetivo diminuir os riscos à
saúde humana, ocasionados pela convivência homem-animal inadequada, bem como evitar que os
animais sejam submetidos a abusos ou maus-tratos.
CJ– CENTRO DA JUVENTUDE
 Desenvolvendo atividades com adolescentes de 15 a 17 anos e onze meses, o Centro para Juventude tem como foco a
constituição de espaço de convivência, a partir dos interesses, demandas e potencialidades dessa faixa etária. As
intervenções são pautadas em experiências lúdicas, culturais e esportivas, como formas de expressão, interação,
aprendizagem, sociabilidade e proteção social.
 Público alvo: jovens com problemas cognitivos ou psiquiátricos.
 Adolescentes fora da escola;
 Adolescentes egressos do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil;
 Adolescentes egressos e/ou vinculados a programas de combate à violência e ao abuso e à exploração sexual;
 Adolescentes oriundos de famílias beneficiárias de programas de transferência de renda;
 Adolescentes com deficiência, beneficiários ou não do BPC;
 Adolescentes em situação de risco e vulnerabilidade.

 Objetivo: oferecer proteção social aos adolescentes em situação de vulnerabilidade e risco, por meio do
desenvolvimento de suas competências, bem como favorecer aquisições para a conquista da autonomia e inserção social,
estimulando a participação na vida pública da comunidade, o Centro para Juventude funciona de segunda a sexta feira,
por período de 8 horas diárias divididas em dois turnos de 4 horas. Para acesso é necessário encaminhamento validado
pelo CRAS mais próximo da residência do adolescente.
EMAD – EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE ATENÇÃO DOMICILIAR
(CUIDADOS PALIATIVOS)

 A EMAD é a principal responsável pelo cuidado do paciente domiciliado.


 O objetivo é levar o atendimento às casas de pessoas com necessidade de reabilitação motora, idosos, pacientes
crônicos sem agravamento ou em situação pós-cirúrgica
 A diferença entre as EMADs e as equipes de atenção básica está no tipo de atendimento prestado (especializado
para pacientes domiciliados) e na composição da equipe profissional, que deverá conter, minimamente:
 1 ou 2 profissionais médicos, com somatório de carga horária semanal (CHS) de, no mínimo, 40 (quarenta) horas;
 1 ou 2 profissionais enfermeiros, com somatório de CHS de, no mínimo, 40 (quarenta) horas;
 3 ou 4 técnicos de enfermagem (pois pode ser 3 profissionais de 40h ou 4 profissionais de 30h);
 Profissional fisioterapeuta e/ou assistente social, com somatório de CHS de, no mínimo, 30 (trinta) horas.
EMAD – A IMPORTÂNCIA DE UMA BOA RELAÇÃO ENTRE
CUIDADOR E EQUIPE EMAD (ACAMADO)

 CONSTRUÇÃO DE UM VÍNCULO- FORTALECER NA EQUIPE.


 CUIDADOR – DIRECIONAMENTO DO CUIDADO.
 CUIDADOR – CONSTANTE RELAÇÃO COM O PACIENTE/ EQUIPE.
 CUIDADOR- PRECISA DE CUIDADOS.
EMAP – EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE APOIO
(CUIDADOS PALIATIVOS)

 A EMAP deverá oferecer apoio à EMAD, bem como às equipes de atenção básica (inclusive equipes de Saúde da
Família e Núcleos de Apoio à Saúde da Família).
 Sua composição mínima deverá conter 3 (três) profissionais de nível superior, escolhidos entre oito diferentes
ocupações:
 I. Assistente social;
 II. Fisioterapeuta;
 III. Fonoaudiólogo;
 IV. Nutricionista;
 V. Odontólogo;
 VI. Psicólogo;
 VII. Farmacêutico;
 VIII. Terapeuta ocupacional

Você também pode gostar