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Discente: Hellen Alves Rejo

Cartão: 00313189
Disciplina: Políticas da Educação Básica

O artigo “Ações Afirmativas De Promoção Da Igualdade Racial Na


Educação” traz como tema as propostas de ações afirmativas voltadas para a
educação de jovens negros. Busca também o reconhecimento da contribuição
de africanos e descendentes para a construção deste país.
O texto fala por meio de um vocabulário relativamente de fácil compreensão e
por consequência fácil interpretação sobre os inúmeros esforços da comunidade
negra na luta pelo seu direito de educação de qualidade, de oportunidades e,
obviamente, reconhecimento.
Ao longo do texto nos é informado de que somente em 2004, as ações
afirmativas passaram a ser mais efetivas, mas a segurança de que pessoas
negras, indígenas e de baixa renda teriam acesso à universidade veio mesmo
em 2012, após o sancionamento da Lei n. 12.711/2012 (Lei das cotas raciais)
que garante 50% das vagas para alunos oriundos do ensino médio público.
Embora a lei sancionada, os legisladores não apresentaram propostas de
financiamento para que esta ação afirmativa em específico tenha durabilidade.
Por outro lado, depois de aprovada a lei, começaram os debates sobre os gastos
públicos com alunos de universidades públicas.
Em 2010, antes da lei de cotas raciais, foi aprovada a Lei n. 12.351 (Lei
do pré-sal). Nesta lei, no art. 46 diz que“ A receita advinda da comercialização
referida no art. 45 será destinada ao Fundo Social, conforme dispõem os arts.
47 a 60”. Entretanto, em 2016, o presidente Michel Temer aprovou a Lei n.
13.365 que afasta do cerne o fundo social das políticas públicas. E em 2019,
outra lei diminui ainda mais a viabilidade de investimento na educação superior
brasileira, desviando o dinheiro para Fundo de Expansão dos Gasodutos de
Transporte e de Escoamento da Produção (Brasduto), que não traz tantos
benefícios para a população brasileira.
As pautas trabalhadas no texto me fazem entender melhor para que
caminho está indo o sistema educacional brasileiro. Os dados me fazem refletir
sobre um possível processo de sucateamento que as universidades públicas
podem estar sofrendo e, que talvez, em um futuro a longo prazo, a realidade do
sistema educacional superior chegue próximo do que hoje é o sistema
educacional básico no Brasil.

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