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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UERJ

CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES - CEH


FACULDADE DE EDUCAÇÃO – EDU

Disciplina: Economia e Financiamento da Educação


Professor: Helder Molina
Aluna: Sabrina Karen Alves da Silva Souza
Turma: 1
Matrícula: 202010334611

1. O LIBERALISMO é a principal e mais forte corrente teórico política e econômica DO


CAPITALISMO. Foi, e ainda é, hegemônica no século XX, (a continuidade dessa
ideologia política é o NEOLIBERALISMO). As VIDEO AULAS produzidas pelo projeto
Economia nas Escolas, da UNICAMP, abordam a HISTÓRIA DO PENSAMENTO
ECONÔMICO - ORIGENS DO LIBERALISMO ECONÔMICO. Faça uma análise,
enfatizando as relações entre o liberalismo econômico e as desigualdades sociais e
educacionais, conforme os textos didáticos e vídeos aulas sobre DESIGUALDADES
ECONÔMICAS, SOCIAIS E EDUCACIONAIS. Pode pesquisar e citar outras fontes
críticas, na Internet ou em textos e livros pertinentes ao tema.

O pensamento liberal surgiu durante o século XVII e XVIII na Europa e defendia a liberdade
individual, a propriedade privada e a não intervenção do Estado na economia, agindo como
“representante do público e guardião do privado”. O mercado era regulado por um mão
invisível e para Adam Smith, o Estado só poderia intervir na defesa do território, na garantia
de propriedade privada e na execução de obras públicas. A desigualdade social seria o
maior desafio desse modelo liberal, aqueles que não possuíssem condições de se manter
no mercado deveriam ter uma assistência, com políticas de renda e qualificação. A escola
com base na laicidade e gratuidade, estimula as características inatas dos indivíduos,
garantindo a possibilidade de ascensão social, com oportunidades iguais de estudo.

2. Com base nos textos discutidos em BALANÇO DO INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO


NO GOVERNO BOLSONARO. Faça um BREVE RESUMO do investimento em
Educação no atual governo.

Em 10 anos, o governo de Jair Bolsonaro é o que menos investiu em educação, segundo


estudo do Observatório do Legislativo Brasileiro (OLB). O que podemos ver é: cortes,
diminuição de recursos a cada ano (Dados do Sistema Integrado de Administração
Financeira do Governo Federal (Siafi), desvalorização dos profissionais de educação e
ataques à comunidade científica. Na Educação Básica, o investimento reduziu em 13%, de
R$ 6,9 bilhões em 2020 para R$ 6 bilhões em 2021. Na Educação Infantil o corte foi pela
metade e no Ensino Superior “há uma redução de empenho do orçamento discricionário, ou
seja, aquele que o governo tem o poder de cortar. A redução do empenho foi de R$ 13
bilhões, em 2018, para R$ 8,2 bilhões em 2021. No que se refere a recursos obrigatórios
para a rede federal de universidades e institutos federais, o recuo foi de 71%, com perda de
1,3 bilhão.” ou seja, mais cortes. A educação é uma forma de diminuir as desigualdades
sociais que existem, mas esse governo quer ver ainda mais a separação de classes sociais
e os pobres à margem da sociedade, longe da elite dominante.

3. Sobre o Financiamento da Educação e os Fundos Públicos de Educação, foram


postadas em 22 de março de 2022 as Vídeoaulas DE ONDE VEM OS RECURSOS
FINANCEIROS PARA EDUCAÇÃO? O QUE É O FUNDEB? COMO SÃO
DISTRIBUÍDOS? COMO SÃO APLICADOS? COMO SÃO FISCALIZADOS. E a Vídeo
Aula FUNDEF X FUNDEB - A EVOLUÇÃO E AMPLIAÇÃO DO FINANCIAMENTO DA
EDUCAÇÃO NO BRASIL. Faça uma BREVE ANÁLISE do tema. Pode usar outras
fontes críticas, na Internet, ou outros textos e livros pertinentes ao tema

Previsto no artigo 212 da Constituição Federal de 1988, os recursos financeiros para


educação são destinados por um percentual mínimo da receita de impostos (vinculação)
para a manutenção e desenvolvimento do ensino. A União deve aplicar por ano, 18% e os
estados, o Distrito Federal e os municípios 25%. A criação do FUNDEF (Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério)
em 1996 proporcionou uma melhor redistribuição mediante o critério do número de alunos
matriculados, tendo duração de 10 anos, ou seja, até 2006. Esse fundo foi muito importante,
porém, uma das maiores críticas se dá ao fato do FUNDEF não abranger a Educação
Infantil, o Ensino Médio e nem a EJA. Então em 2007 entrou em vigor o FUNDEB (Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização Dos Profissionais da
Educação) que ampliou seus recursos para todo o ensino básico, tendo duração de 14
anos. A distribuição dos recursos segue a mesma lógica dos alunos matriculados,
considerando as matrículas presenciais efetivas conforme os dados do Censo Escolar mais
atualizado. A fiscalização é feita por um Conselho de Acompanhamento e Controle Social.
Em 27 de agosto de 2020, o Fundeb foi instituído como instrumento permanente de
financiamento da educação pública por meio da Emenda Constitucional n° 108.

4. O Brasil teve abolida a escravidão em 1888, e se tornou República em 1889. Após


100 anos da Abolição e da República, o direito à educação pública e gratuita foi
consagrado na Constituição de 1988, garantindo a obrigatoriedade e a gratuidade
como responsabilidade do Estado, e o direito público a toda população brasileira.
Logo após a constituição foi consagrada em lei complementar ordinária EDUCAÇÃO
BÁSICA EM 3 ETAPAS, sendo a primeira a creche, a pré escola (0 aos 4 anos) e a
educação infantil (5 aos 7 anos), a segunda etapa o ensino fundamental (7 aos 14
anos), e a terceira etapa o Ensino Médio ( 15 aos 17 anos), com financiamento
público, distribuída a competência aos municípios, estados e união. QUAL A
LEGISLAÇÃO QUE GARANTE ESSE DIREITO CONSTITUCIONAL: (Podem consultar
outras fontes, se desejarem)
a) ( ) – LEI 5692 DE 1971 – Conhecida como LDB da DITADURA MILITAR
b) ( ) – LEI 9069 DE 1990 – Conhecida como ECA - Estatuto da Criança e Adolescente
c) ( x ) – LEI 9394 DE 1996 – Conhecida como Lei Darcy Ribeiro – LDB democrática
d) ( ) – LEI COMPLEMENTAR 150/2015 - Lei sobre Contrato de Trabalho Doméstico
e) ( ) – NENHUMA DAS ALTERNATIVAS ANTERIORES
5.​Em 1996, como desdobramentos da Constituição Federal de 1988, foi criado o
PRIMEIRO FUNDO PÚBLICO OBRIGATÓRIO PARA FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO
BÁSICA NO BRASIL, garantindo o preceito legal de que o ENSINO FUNDAMENTAL
seria público e gratuito. Esse fundo foi ampliado em 2006, no governo Lula, depois de
amplo debate com a sociedade civil organizada, sindicatos, movimentos sociais,
ampliando a abrangência para creche, pré-escola e educação infantil; o ensino
fundamental; e finalmente o ENSINO MÉDIO, alargando o direito e universalizando o
acesso, como política pública e direito permanente. Na ordem LÓGICA E
CRONOLÓGICA, quais são esses fundos: (Podem consultar outras fontes, se
desejarem )
a) ( ) FNDE e FAT
b) ( ) FNDE e FUNDEF
c) ( ) FUNDEB e FUNDEF
d) ( ) FGTS e FUNDEB
e) ( x ) FUNDEF e FUNDEB

6.​No PNE – Plano Nacional de Educação, promulgado no governo Dilma, em 2014,


com 20 metas, uma das metas coloca como tarefa para 10 anos (Decenal): Ampliar o
investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar
de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto - PIB do País no 5o (quinto) ano de
vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao final
do decênio. Garantir fonte de financiamento permanente e sustentável para todas as
etapas e modalidades da educação pública; aperfeiçoar e ampliar os mecanismos de
acompanhamento da arrecadação da contribuição social do salário – educação;
destinar recursos do Fundo Social ao desenvolvimento do ensino; fortalecer os
mecanismos e os instrumentos que promovam a transparência e o controle social na
utilização dos recursos públicos aplicados em educação; definir o custo aluno -
qualidade da educação básica à luz da ampliação do investimento público em
educação; desenvolver e acompanhar regularmente indicadores de investimento e
tipo de despesa per capita por aluno em todas as etapas da educação pública. Fontes
para consulta estão no AVA e (Podem consultar outras fontes, se desejarem)
A) ( ) META 16 – FORMAÇÃO CONTINUADA
B) ( x ) META 20 – FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO
C) ( ) META 04 – EDUCAÇÃO INCLUSIVA
D) ( ) META 19 – GESTÃO DEMOCRÁTICA
E) ( ) META 07 – APRENDIZADO NA IDADE CERTA

7. A conquista do direito à educação tem um conjunto de garantias constitucionais e


de legislações complementares, que levaram mais de três décadas de construção, de
lutas democráticas, para ELABORAÇÃO e GESTÃO das políticas de Educação,
podemos listar FUNDEB 2006, PISO NACIONAL DE SALÁRIOS DE 2008, e PNE 2014.
Essas conquistas foram frutos de lutas sociais e implementadas nos governos
a) ( ) MÉDICI, GEISEL,
b) ( ) SARNEY, ITAMAR FRANCO, FHC
c) ( x ) LULA, DILMA
d) ( ) TEMER E BOLSONARO
e) ( ) BOLSONARO

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