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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA

Disciplina: Farmacologia Aplicada

Aluno: Jefesson Rodrigues de Almeida

Curso: Farmácia

Conforme estudos já comprovados o PCR é um método de biologia molecular que amplifica e


identifica o material genético do vírus. Para detectar a doença, é utilizada uma amostra de secre-
ção nasal, de orofaringe (garganta) ou escarro. Pode ser positivo já nos primeiros dias após o iní-
cio dos sintomas, mas tende a ser negativo com o passar dos dias da infecção (mais que sete
dias).

Essa metodologia tem como objetivo a amplificação exponencial de material genético. Ou seja,
indicará a presença ou ausência de RNA do vírus que está sendo investigado. Se for positivo, é
confirmada a suspeita de coronavírus.

Já os testes sorológicos dosam no sangue os anticorpos, substâncias produzidas por nosso sis-
tema imunitário para neutralizar o vírus. Na COVID-19, os anticorpos aparecem por volta de sete
dias após início dos sintomas. Os anticorpos da classe IgM aparecem primeiro que os da classe
IgG, que surgem após cerca de duas semanas do contágio.

Os exames sorológicos mais comuns são denominados IgG (imunoglobulina G) e IgM (imunoglo-
bulina M). Ou seja, IgM positivo significa que a pessoa possui anticorpos do tipo imunoglobulina
M, e daí se deduz que ela já foi exposta e está na fase ativa da COVID-19, havendo a possibili-
dade do microrganismo estar circulando no paciente naquele momento. Um resultado positivo
para IgG pode indicar que a pessoa está na fase crônica e/ou convalescente ou já teve contato
com a COVID-19 em algum momento da vida. Atualmente, não existe um tratamento específico
contra esse novo vírus. Entretanto, tem sido realizado diversos testes com medicamentos antivi-
rais existentes que são eficazes no tratamento de infecções virais relacionadas, segundo os pes-
quisadores, essa é a abordagem mais viável em uma pandemia. Dentre os antivirais usados, des-
tacam-se o uso de Remdesivir, Favipiravir, Lopinavir-ritonavir, o interferon beta e a ribavirina no
tratamento da infecção causada pelo SARS-CoV-2.

O remdesivir é um medicamento desenvolvido pela companhia biofarmacêutica Gilead Sciences


Inc., recentemente foi reconhecido como uma droga antiviral promissora contra uma ampla varie-
dade de infecções por vírus, dentre eles, o vírus Ebola, vírus de Marburg, vírus Hendra, vírus do
sarampo e caxumba, além desses, mostrou ser eficaz contra muitos coronavírus humanos e zoo-
nóticos. Esse antiviral é um pró-fármaco fosforamidato de um nucleosídeo C da adenosina, que
inibe a polimerase de RNA viral e pode ser efetivamente metabolizado como trifosfato de nucleosí-
deo ativo em várias linhas celulares humanas. Devido a esse medicamento ter se mostrado pro-
missor em testes com outros coronavírus, foram realizados estudos para avaliar a sua eficácia
contra o COVID-19. Os estudos in vitro demonstraram atividade contra SARS-CoV-2. Em um mo-
delo de camundongo com infecção por SARS-CoV, a dosagem profilática e terapêutica precoce
do remdesivir reduziu efetivamente a carga viral nos pulmões e melhorou a função pulmonar. Já
em um programa de uso compassivo, foi observada melhora no status de suporte de oxigênio em
68% dos pacientes, e a mortalidade geral foi de 13% durante um acompanhamento médio de 18
dias, contudo, esse estudo não coletou dados de carga viral para confirmar os efeitos antivirais do
remdesivir ou qualquer associação entre carga viral inicial e supressão viral, se houver, e resposta
clínica.

Certamente, é muito cedo para concluir o efeito antiviral direto do remdesivir no aumento da elimi-
nação de cargas virais no trato respiratório, mas sugere de fato um efeito terapêutico promissor do
remdesivir. Atualmente, existem dois ensaios clínicos multicêntricos de fase 3, randomizados, du-
plo-cegos e controlados por placebo, em andamento na China. Estes ensaios visam avaliar a efi-
cácia e segurança do remdesivir parenteral em adultos hospitalizados com COVID-19 leve a mo-
derado e grave.

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