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Aluna: Vanessa Caroline Lada

Turma: 19
Texto: ANGELL, Norman. A Grande Ilusão, In: ANGELL, Norman. A Grande
Ilusão, Brasília: UnB, 2001, p. 21-35.
Normal Angell e a "A Grande Ilusão"
 A grande referência relacionada ao nome de Angell é o seu livro “A
grande ilusão”, nele as suas ideias são postas como paradigma em uma
visão idealista no âmbito interacional, além disso, o termo “ilusão” foi
relacionado, em uma perspectiva popular, com o triunfo da paz,
entretanto, o autor referia-se ao conceito errôneo de que a guerra
proporciona vantagens materiais aos envolvidos.
 Para analisar a guerra utiliza de uma visão não pacifista, mas também
não defende o desarmamento unilateral e a não resistência.
 “Meu objetivo não é provar que a guerra é impossível, mas que é inútil
(...). Não aconselho a nenhuma nação que se descuide da sua defesa,
mas pouco demonstra que nenhum Estado tem interesse em atacar
outro, e que a necessidade de estar permanentemente em condições de
defender-se se deve a que cada um acredita que o outro tem esse
interesse.” (pág.22)
 Angell assinala que o defensor da paz ao ser altruísta no contexto das
relações internacionais, admite que o êxito da guerra concorda com o
interesse do vencedor, mesmo esse sendo imoral, e dessa forma
igualando-se às premissas questionadas.
 “(...). Enquanto prevalecer quase universalmente na Europa o equívoco
fictício e imaginário de que o domínio político e militar dos outros países
pode proporcionar vantagens materiais tangíveis para o conquistador,
todos correm o perigo de que ocorra a agressão.” (pág.23). Esse trecho
remete ao seu pensamento contrário ao desarmamento unilateral.
 Angell reconhece o início dos entraves entre a Grã-Bretanha e
Alemanha, dessa forma, fundamenta uma visão que se encaixava entre
o pensamento realista e o pacifista. Essas duas correntes geram um
impasse, no qual a proposta de um mundo no qual o desarmamento era
desejado é contrário ao argumento que a rivalidade entre Estados está
destinada a resultar em um conflito armada com apenas um vencedor.
 O realismo nesse cenário considera que a posição econômica da
Inglaterra no plano internacional foi resultado do seu poderio militar e
ascensão colonial. Assim, essa visão é também considerava na análise
alemã devido ao seu crescimento militar e influência política. Desse
modo, o contexto europeu é enquadrado nessa perspectiva que a
estabilidade da indústria, a prosperidade e bem-estar de cada nação
dependem da sua defesa em relação as outras nações, as quais estão
sempre preparadas parar o ataque afim de aumentar o seu poder.
 Essas ideias, segundo Angell, são errôneas, pois estar atreladas à
interesses fictícios e possíveis tentativas de agressão. Desse modo, ele
cita: “Que em nossos dias a única linha de conduta possível para o
conquistador consiste em deixar a riqueza do seu território em mãos dos
indivíduos que o habitam, e que, por conseguinte, há uma ilusão ótica e
uma falácia logica na ideia alimentada hoje na Europa de que uma
nação aumenta a sua riqueza ao expandir o seu território. (...) Esta se
acha reduzido assim à impotência econômica, o que significa que o
poderio político e militar é economicamente fútil, ou seja, não pode influir
em absoluto na prosperidade e bem-estar daqueles que o possuem.”
 Antigamente, a conquista territorial era um mecanismo vantajoso para
quem o fazia, entretanto, as condições para fazê-la no atual sistema são
inúteis. Essa situação ocorre devido, principalmente, a interdependência
das nações estimulada pela divisão do trabalho e a facilidade de se
comunicar.
 “(...) Em suma, o telégrafo e o banco tornam o uso da força militar
economicamente estéril.” (pág.25)
 Com o advento do telégrafo, a rápida circulação de notícias econômicas
contribuiu para o entrelaçamento das grandes capitais globais. Além
disso, o desenvolvimento acelerado da indústria foi substituído pelo
advento das finanças, e essa começava a assumir um papel mais
internacional em detrimento do nacional. Devido a esse cenário, as
relações entre os Estados eram constantemente modificadas, assim, era
preciso um vínculo de dependência reciproca entre as nações. Dessa
forma, a complexidade deste agrupamento de cooperação universal,
acarreta a distinção entre as fronteiras econômicas e políticas.
 Angell destaca o efeito do “caráter instantâneo e imediato” dos
acontecimentos.
 “Se não estivéssemos hipnotizados por essa extraordinária ilusão ótica,
aceitaríamos o fato de que a prosperidade de um povo depende de
fatores tais como a riqueza natural do solo que habita, sua disciplina
social e o seu caráter industrial, resultado de anos, de gerações, séculos
talvez, de tradição sustentada e um processo seletivo lento e
minucioso.” (pág.26)
 O questionamento sobre a natureza humana é sustentado, pelo autor,
no âmbito do problema da condição dos homens, na qual argumenta
que essa não é o alvo da mudança, e sim, a conduta, a qual pode ser
mudada por novas ideias e percepções.
 Evidenciando o Estado, é perceptível a transformação e o desgaste de
sua capacidade, resultante da “dependência mútua e complexa do
mundo moderno”, pois agem além da vontade das unidades políticas.
 O autor assinalava o vislumbre da mudança no papel do Estado, um
aumento da nacionalidade, devido as tendencias cosmopolitas, e as
novas formas de sociabilidade internacional.
 “O traço mais notável das relações internacionais em nossos dias é o
aumento das exposições, associações e conferencias internacionais de
toda espécie, sobre todas as matérias imagináveis. (...) a organização
da sociedade sobre bases distintas da divisão territorial e nacional.”
(pág.27)
 As nações estavam cada vez mais complexas, e o seus interesses
começavam a ultrapassar as tradicionais divisões entre os Estados,
assim, o ódio entre os países é modificado. Esta situação, é
influenciada, principalmente, pelo aprimoramento das comunicações que
auxilia na solidariedade das classes, e das ideias estatais.
 “(...) o desenvolvimento mercantil acentuava o fato de que a verdadeira
base da moralidade social era o interesse próprio de uma comunidade,
entendido como a garantia das condições de maior bem-estar para a
massa do povo: uma vida tão plena quanto possível, a abolição ou
redução da pobreza e das carências, melhor vestimenta e habitação, a
capacidade de prever o atendimento das necessidades da velhice e da
doença, o prolongamento da vida e sua maior alegria.” (pág.27).
 Angell utiliza constantemente da vivencia dos países menores para
mostrar a inclinação à paz e evidenciar que a prosperidade não está
atrelada ao poder militar.
 Angell propunha analisar a influência que o desenvolvimento industrial
causa em relação as políticas do país que afetam as condições de bem-
estar.
 “a despeito das aparências em sentido contrário, a América Hispânica se
encontra mais próxima de algum tipo de confederação prática do que a
própria Europa.”
 Ao analisar a guerra entre os Estados Unidos e a Espanha o autor
argumenta que a derrota espanhola foi associada ao drama de uma
nação com forte tradição militarista que necessitou se reinventar perante
as qualidades evidenciadas pelo regime industrial nos norte-americanos,
deficitários em tradições e hábitos miliares. Desse modo, a realidade do
Sul do continente é resultado da herança do militarismo espanhol, que
impedia as possibilidades de convivência pacifica entre as partes.
 Essa realidade, de acordo com o autor, contrasta a existência de
“condições propicias para uma grande confederação”, estagnadas pelo
desperdício de esforços em torno de assuntos insignificantes.
 Na obra é posto em questão a situação da América do Sul diante de
mudanças significativas derivadas da entrada da região na economia
mundial. Dessa forma, faz-se jus a frase de Spencer, o qual apresenta
que o “declínio do espirito militar e da preponderância da
industrialização” acarretam a graduação das formas superiores da
sociedade.
 Ademais, a América Hispânica, em um primeiro momento, apresentava
um desatrelamento das vias militares, pois havia diversos Estados que
repudiavam os empréstimos, e prestigiavam o cumprimento de suas
obrigações. No entanto, entre 15 e 20 anos o cenário mudou, devido o
deslocamento para o circulo do comércio, finanças internacionais, e de
câmbio, que alguns países como Argentina e Brasil vivenciavam.
Consequentemente, as relações internacionais se expandiram e
fortaleceram, transformando o repúdio dos empréstimos em uma forma
menos produtiva de roubo. Contudo, estes países não estavam livres de
suas obrigações em relação as dívidas, pois o não cumprimento delas
afeta as propriedades vinculadas direta e indiretamente com as funções
oficias do país, além de comprometer os bancos e negócios.
 Angell discute sobre a analogia entre o individuo e Estado. Essa questão
é referida a visão de atrelamento do Estado como um indivíduo, uma
personalidade homogênea, ou seja, se um Estado inimigo ataca, é
essencial devolver o golpe. Contudo, o autor mostra que essa
perspectiva é errônea, pois a diversidade de interesses materiais e
morais do agrupamento falseia essa analogia.
 “(...) A afirmativa de que as relações mútuas entre as nações só podem
ser determinadas por meio da força, e que a agressividade no âmbito
internacional se expressará sempre pela luta material das nações são
outros corolários da falsa analogia do Estado como uma pessoa.”
(pág.30).
 Angell também questionava declarações em favor da paz que eram
baseadas em motivos de altruísmo e abnegação.
 “É paradoxal comprovar que, longe de desqualifica-lo por um presumível
idealismo, muitos viam em Angell um espirito realista, uma
demonstração livre de sentimentalismo, a expressão fiel dos
fundamentos econômicos e políticos do mundo contemporâneo ou uma
das contribuições mais brilhantes ao estudo das relações
internacionais.” (pág.31).
 Antes da Primeira Guerra Mundial, Angell defendia a tese que a Grã-
Bretanha deveria ficar à margem do conflito, e ao frustrar esse objetivo
criou junto com outros pensadores a Union for Democratic Control, uma
entendida que se pronunciaria a favor da democratização do serviço
exterior britânico.
 Essa entidade após a guerra divulgou alguns critérios para a o
desenvolvimento da ordem: não poderia ocorrer a transferência de uma
região entre os países sem o consentimento da população, e sem a
sanção do parlamento, e a estabilidade democrática da política exterior.
Mas também, a Grã-Bretanha não poderia propor alianças com o
objetivo de estabelecer equilíbrio de poder. Além disso, deveria apoiar
acordos de paz destinados reduzir os armamentos de todos as nações
beligerantes, facilitando essa ação com a nacionalização das industrias
de armamentos e o controle das exportações de armas.

Depois da Guerra
 Angell errou em algumas previsões sobre a guerra, como a de que o
conflito ficaria apenas entre Alemanha e Grã-Bretanha, e que os outros
países não financiariam, ou não teriam a capacidade de estabilizar suas
moedas e mobilizar recursos para sustentar o esforço bélico por muito
tempo.
 Todavia, acertou ao avalia o significado das clausulas no Tratado de
Versalhes à Alemanha. Esta situação é abordada em um dos capítulos
do livro que demonstra as consequências das punições econômicas dos
vencidos.
 “(...) Devido às novas condições econômicas e financeiras, “a imposição
de tributos a um povo vencido tornou-se uma impossibilidade
econômica, e a fixação de indenização tão custosas, direta ou
indiretamente, tem resultado extremamente desfavorável como
operação financeira.” Embora a frota e o exercito da Alemanha tivessem
sido aniquilados, substituíram milhões de trabalhadores, que seriam toa
mais industriosos quanto maiores fossem suas provações e sofrimentos;
trabalhariam em suas fabricas e explorariam suas minas com tal afinco e
diligencia que não tardariam a ser os mesmos rivais de antes, com ou
sem exército, com ou sem esquadra.”.
 O Tratado de Versalhes, imposto por uma opinião pública que se dizia
que essa guerra teria sido a última de todas as guerras, parecia um
compêndio de sofismas. Os termos escancaravam a pretensão das
nações em anexarem novos territórios e se beneficiarem
economicamente, ou seja, todos os países desejavam uma posição
preponderante para garantir a segurança.
 A defesa é um fator influente no comportamento externo dos países,
pois a autopreservação é uma das maiores exigências. Desse modo,
Angell afirma ter duas formas de conseguir essa segurança: apostando
nas próprias forças, o que destaca os aspectos anárquicos do sistema
internacional, e consequentemente a tendencia ao conflito, ou
repousando em um sistema de defesa cooperativo, baseado em uma
combinação de Estados capazes de obterem um grande poder.
 Angell focava na análise da anarquia no plano internacional. Segundo
ele, só seria possível acabar com a anarquia mediante dois
mecanismos: a imposição de um detentor de poder ou o consentimento
mútuo. Na primeira situação está o imperialismo, e na segunda a
segurança coletiva, e essa seria a visão de sua escolha.
 Para ele, quando um grupo de soberanias independentes recorriam ao
coletivo como uma forma de proporcionar a defesa comum, a guerra
entre elas poderia acabar. Já na anarquia, cada país está preocupado
com a própria segurança, assim torna-se mais forte do que os seus
vizinhos, consequentemente ameaçando a segurança destes últimos.
 A solução para esse cenário era que a defesa de cada nação fosse uma
função de todos, mas essa visão no âmbito internacional enfrenta uma
falta de compreensão do público, “confundindo com respeito aos riscos
que corria ao escolher um caminho em lugar de outro”. Ou seja, se um
país estivesse convencido que a longo prazo é possível confiar no
funcionamento do sistema coletivo, não precisaria se esforçar para ser o
mais forte em relação aos outros. Mas se um membro desse sistema
estiver com duvidas sobre se os outros países lutariam por sua defesa
em caso de ataque, negaria o desarmamento, e faria alianças especiais,
ocasionando suspeitas entre os membros, e provocando a reprodução
dessa atitude.
 “Em seus textos da década de 1930 o auspicio da segurança coletiva se
acompanhava de uma critica muito firme às políticas de acomodação da
Grã-Bretanha e ao isolacionismo norte-americano.” (pág.36).
 “Angell denunciou a tolerância com relação aos programas
expansionistas da Alemanha, do Japão e da Itália, propiciada por uma
combinação de conservadores e pacifistas. Por trás dessa atitude
vislumbrava razoes ideológicas dos setores mais conservadores, e quis
demonstrar com insistência suas debilidades e contradições, procurando
neutralizar a influência de grupos importante (...) que transmitiam ao
povo a ideia de que, para viver em paz, o país precisava abster-se de
intervir nas disputas entre países cujo destino não lhe dizia respeito.”
(pág.38).
 As “comunidades de defesa” atuariam como um meio para a dissuasão,
o que limitaria os conflitos. Desse modo, se os Estados, em 1914,
tivessem assumido o compromisso efeito proposto, não teriam
participado da guerra, pois se a Alemanha tivesse consciência que
agindo de forma agressiva precisaria enfrentar vinte países, ela não teria
agido como aconteceu, e a guerra não existiria. A partir disso, concluiu
que se as nações se armassem, precisariam comunicar
antecipadamente os motivos que a levaram ao embate.
 O sistema de defesa coletiva oferecia igualdade de direitos aos Estados
pertencentes, todavia, ao estar de frente com um país inclinado à
guerra, esse estaria destinado ao fracasso, devido a superioridade de
forças da cooperação.
 A política de defesa coletiva não era um meio para apenas perpetuar o
status quo, mas também garantia que esse não seria alterado mediante
a guerra. Além disso, Angell sabia que esse sistema não significava o
desaparecimento de conflitos, injustiças internacionais e desordens.
 “Angell esteve entre os analistas políticos que com mais fundamento
questionaram o conceito e a prática do equilíbrio de poder. Admitia que
toda política de defesa precisa necessariamente “levar em conta a forma
como o poder está distribuído”, mas acreditava também que atuar
conforme a ideia de equilíbrio não só colocava o poder em um lugar
distinto do que lhe corresponderia na sociedade humana, privilegiando a
força dobre o direto, como também era menos efetivo como medida de
proteção da violência. A intenção de manter o equilíbrio de poder (...)
resultava necessariamente em uma oscilação da preeminência (...) que
ativava a conflitividade.” (pág.38).
 Angell afirmava que as guerras feitas pelos Estados Unidos e a Grã-
Bretanha não eram guerras de agressão, mesmo sendo travadas fora
das suas fronteiras.
 O que as grandes nações consideravam como um ataque, além da
invasão territorial e proteção dessa, e as conduziam a utilizar armas
para tal ação são: o acesso a territórios não desenvolvidos, passagem
pelos canais interoceânicos, entre outros. Essas questões estão
relacionadas a defesa do imperialismo, embora o autor não atribuir valor
econômico as colônias, e considerava certa a política imperial britânica
com as associações e autogoverno.
 “(...) Opinava que quando os capitalistas fomentavam a guerra, como o
faziam às vezes em nome da conquista de mercados, expunham-se aos
mesmos erros e paixões da generalidade das pessoas, e raciocinavam
como nacionalistas e militaristas, não como economistas. De seu lado, o
socialismo errava ao acreditar que podia beneficiar-se do caos.
Socialistas e capitalistas tinham um interesse comum na conservação da
ordem internacional e na supressão da guerra. O capitalismo não
precisava de guerras, nem ganhava com elas: ao contraio, se
enfraquecia. Por outro lado, certas críticas dos socialistas feitas aos
esforços para aperfeiçoar a ordem internacional por meio da lei e da
segurança coletiva eram uma péssima estratégia do ponto de vista da
reforma social.” (pág.39).
 Angell destaca o paradoxo do término de uma guerra que objetivava
tornar o mundo seguro para a democracia, e contraditoriamente
ocasionou uma expansão do fascismo.
 Interpreta a decisão da URSS de adentar na Liga das Nações como uma
prova de que a sociedade capitalista e socialista possuem um interesse
comum na preservação da guerra.
 “A perspicácia de Angell se refletia nas suas previsões das
características que deveria ter uma nova guerra e as alianças que
poderiam enfrentar-se nessa ocasião, quanto ao primeiro ponto,
antecipava uma luta em que a força aérea seria grande protagonista, e
não qual desapareceria a distinção entre civis e militares. Os
beligerantes fariam o possível para destruir os centros nervosos do
inimigo.” (pág.41).
 As possíveis alianças, derivadas de interesses, ideologias e ameaças,
eram presumidas em dois possíveis grupos europeus.
 “Havia seguramente boas razões para ver no início da Segunda Guerra
Mundial uma confirmação de muitas das presunções do combativo
Angell sobretudo pelo fracasso da segurança coletiva e a combinação
do isolamento com a acomodação. Neste sentido, sua descrição das
causas da primeira conflagração mundial em larga escala era válida
para a segunda.” (pág.42).
 Em uma visão pacifica para efetuar mudanças nesse cenário de guerra,
a defesa nacional seria um meio cooperativo, mesmo atrelada a
anarquia internacional, e um instrumento com o qual se negava aos
outros países o direito reclamado para si.
 A participação dos Estados Unidos na guerra foi ocasionada,
principalmente, pelo triunfo da Alemanha e a decadência britânica que
significavam uma maior ameaça para a segurança norte-americana, que
estava a mais de um século contando com o poderio naval de Londres.

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