Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ELEMENTOS DO ESTADO 5
POVO 5
MINORIA NACIONAL 5
SOBERANIA 6
SOBERANIA JURÍDICA 6
CONSTITUIÇÃO 6
PRINCÍPIO DA CONSTITUCIONALIDADE 6
FUNÇÕES DA CONSTITUIÇÃO 6
INTEGRADORA 6
CONFORMADORA 7
PRINCÍPIO DA ESSENCIALIDADE 7
FORMAS CONSTITUCIONAIS 7
CONSTITUIÇÃO ESCRITA 7
CONSTITUIÇÃO NÃO ESCRITA 7
CONSTITUIÇÃO RÍGIDA 7
CONSTITUIÇÃO FLEXÍVEL 7
CONSTITUIÇÃO MATERIAL 7
CONSTITUIÇÃO FORMAL 7
CONSTITUIÇÃO ESTATUTÁRIA 7
CONSTITUIÇÃO PROGRAMÁTICA 7
CONSTITUIÇÃO SIMPLES 8
CONSTITUIÇÃO COMPLEXA 8
CONSTITUIÇÃO NORMATIVA 8
CONSTITUIÇÃO SEMÂNTICA 8
CONSTITUIÇÃO NOMINAL 8
TRIDIMENSIONALIDADE CONSTITUCIONAL 8
REALIDADE CONSTITUCIONAL 8
CULTURA CONSTITUCIONAL 8
TEXTO CONSTITUCIONAL 8
MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL 9
ATOS JURÍDICO-PÚBLICOS 9
ATOS NORMATIVOS 9
ATOS UNILATERAIS 9
ATOS PLURILATERAIS 9
HIERARQUIA DOS ATOS NORMATIVOS 9
CONSTITUIÇÃO 10
ATOS LEGISLATIVOS NACIONAIS 10
ATOS LEGISLATIVOS DA UE 10
CONVENÇÕES INTERNACIONAIS 10
REGULAMENTOS ADMINISTRATIVOS 11
ATOS NÃO NORMATIVOS 11
ATOS POLÍTICOS 11
ATOS JURISDICIONAIS 11
ATOS ADMINISTRATIVOS 11
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS 11
PODER CONSTITUINTE 11
ORIGINÁRIO 12
DERIVADO 12
LIMITES MATERIAIS AO PODER CONSTITUINTE 12
HORIZONTAIS 12
VERTICAIS 12
NORMA SÓ FORMALMENTE CONSTITUCIONAL 12
NORMA CONSTITUCIONAL INCONSTITUCIONAL 12
12
PRECEITOS E PRINCÍPIOS 13
PRINCÍPIOS 13
PRINCÍPIOS JURÍDICOS FUNDAMENTAIS 13
PRINCÍPIOS ESTRUTURANTES DO SISTEMA CONSTITUCIONAL 13
PRINCÍPIOS-INCUMBÊNCIAS DO ESTADO 13
PRINCÍPIOS-GARANTIA OU INSTRUMENTAIS 14
PRECEITOS 14
NORMAS PROGRAMÁTICAS 14
NORMAS PRECETIVAS 14
FUNÇÕES DO ESTADO 14
FUNÇÃO POLÍTICA 14
FUNÇÃO LEGISLATIVA 14
FUNÇÃO GOVERNATIVA 14
FUNÇÃO ADMINISTRATIVA 14
FUNÇÃO JURISDICIONAL 14
REGIMES POLÍTICOS 15
REGIME PARLAMENTAR 15
REGIME PRESIDENCIAL 15
REGIME PARLAMENTAR RACIONALIZADO 15
PR E GOVERNO 15
PR E AR 15
AR E GOVERNO 16
PR 16
AR 16
GOVERNO 16
PRINCÍPIO DA HIERARQUIA 16
PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA LEGISLATIVA HORIZONTAL 16
PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA NORMATIVA VERTICAL 16
PRINCÍPIO DA RESERVA DA LEI E PRINCÍPIO DO PRIMADO DA LEI (ESTADO DE DIREITO) 17
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA 17
LEI ORGÂNICA 17
LEI COM VALOR REFORÇADO 17
LEIS DE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA 17
LIMITE DAS AUTORIZAÇÕES 17
CESSAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO 17
VÍCIOS DOS ATOS LEGISLATIVOS AUTORIZADOS 18
FISCALIZAÇÃO DA CONSTITUCIONALIDADE 18
FISCALIZAÇÃO PREVENTIVA 18
EFEITOS DA PRONÚNCIA PELA INCONSTITUCIONALIDADE 18
FISCALIZAÇÃO SUCESSIVA ABSTRATA 18
EFEITOS DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE 18
FISCALIZAÇÃO SUCESSIVA CONCRETA 19
EFEITOS DO JULGAMENTO DE INCONSTITUCIONALIDADE 19
FISCALIZAÇÃO SUCESSIVA MISTA 19
LEI 20
DECRETO-LEI 20
Personalização do poder
Princípio da personalidade na aplicação do Direito
Privilégios de foro que concediam autoridade a certos indivíduos
Território como património de uma pessoa (coletiva ou individual)
Contrapõe-se à territorialização do poder
Individualização do poder
Poder reside na pessoa do soberano
Insegurança e instabilidade na liderança
Ruturas no plano da regulação
Insegurança jurídica e falta de uniformidade na aplicação do Direito
Contrapõe-se à institucionalização do poder
Estado moderno
Centralização e concentração do poder
Aparelho de poder único
Ordem jurídica una e uniforme, a todos aplicada
Contrapõe-se a fragmentação do poder
Territorialização do poder
Princípio da territorialidade na aplicação do Direito
Território como património coletivo do Estado
Definição da base geográfica do poder
Associação do território ao Direito
Contrapõe-se a personalização do poder
Institucionalização do poder
Poder reside nas instituições, não nos indivíduos
Pessoas são apenas titulares de cargos em órgãos de soberania
Estabilidade da liderança
Continuidade das regras vigentes independentemente do aplicador
Autonomização do património dos governantes face ao do Estado
Contrapõe-se a individualização do poder
Elementos do Estado
Povo
Conceito jurídico-político: diferente de nação, pátria ou população
Conjunto de cidadãos de um Estado, independentemente do local de residência
Povo como sujeito e objeto do poder: possuem um vínculo que os associa ao Estado
Soberania popular (art. 1º e 3.º/1)
Minoria nacional
Comunidade minoritária no Estado na qual se encontra, com laços que a une e distingue da
demais população.
O problema das minorias nacionais pode ser resolvido através da concessão de autonomia
pessoal, cultural ou territorial, no âmbito dos estados democráticos.
No contexto dos estados autoritários, estas minorias são reprimidas através da coação.
Relevo para o princípio da nacionalidade (cada nação tem direito a um Estado e cada
Estado deve assentar numa nação) e para o princípio da autodeterminação dos povos
(direito a escolher o regime político e económico em que vivem).
Soberania
Poder político.
Capacidade de impor, pela força, aos indivíduos membros de um grupo social a adoção de um
determinado comportamento.
Ultima ratio, mas indispensável para a eficácia do Estado.
Poder supremo a nível interno (monopólio do uso da força) e independente a nível externo
(nenhum se lhe pode impor sem o seu consentimento).
Desafios à soberania: separação de poderes e processos de integração internacional
Soberania jurídica
Possibilidade de adotar atos jurídicos de autoridade: declarações que produze uma
transformação na esfera jurídica dos seus destinatários sem necessidade do seu
consentimento.
Constituição
Estatuto jurídico fundamental de uma comunidade política.
Conceito ideal
Documento escrito que consagra o princípio da separação de poderes, os direitos e garantias
dos cidadãos.
Princípio da constitucionalidade
o art. 3º/3
o Superioridade normativa das normas constitucionais no ordenamento jurídico (lex
superior)
o Ressalva quanto às normas da EU (art. 8º/4)
o Autoprimazia normativa da constituição: o fundamento da sua validade é ela própria
(norma normarum)
Funções da Constituição
Integradora
Construção da unidade política da comunidade.
Consagra os valores fundamentais da sociedade e os procedimentos políticos de
composição de interesses.
Conformadora
Relacionada com a unidade jurídica da comunidade.
Condensa os valores jurídico-políticos fundamentais que servirão de critério de validade
das restantes normas de Direito (princípio da constitucionalidade).
Princípio da essencialidade
Para que seja duradouro e não perca normatividade, o texto constitucional deverá somente
consagrar aquilo que é verdadeiramente identificador de uma comunidade política.
Estabelece a forma de Estado, o sistema de governo, os valores jurídicos fundamentais e o
âmbito pessoal e territorial da soberania.
Formas constitucionais
Constituição escrita
Contida num livro (Portugal, CRP 1976).
Constituição não escrita
Dispersa em vários documentos (constitucionalismo do Reino Unido).
Constituição rígida
Distingue-se formalmente do Direito ordinário: a revisão da Constituição é mais difícil do
que a alteração das normas ordinárias.
A medida da rigidez é dada pelo grau de agravamento (limites formais ao poder de revisão
constitucional): quem pode pedir revisão, maioria necessária para aprovação, etc. (CRP).
Constituição flexível
Não se distingue formalmente do Direito ordinário: a alteração da Constituição tem o
mesmo grau de dificuldade da alteração das normas ordinárias.
Identifica-se com a Constituição não escrita (constitucionalismo do Reino Unido).
Constituição material
Conjunto de regras fundamentais da comunidade política, estejam ou não consagradas
numa constituição formal (Constituição europeia; constitucionalismo britânico).
Constituição formal
Conjunto de normas às quais se reconhece serem formalmente superiores às regras
ordinárias – identifica-se com a Constituição escrita/rígida (CRP).
Constituição estatutária
Limita-se a definir o estatuto do poder, os direitos e liberdades, não contendo qualquer
programa de ação (EUA, constituições liberais).
Constituição programática
Contém programas, diretrizes e metas da atividade do Estado nas áreas económica, social e
cultural.
Adere a valores (CRP).
Constituição simples
Unidade de valores: os princípios fundamentais da Constituição são perfeitamente
compatíveis e alinhados (constituições liberais).
Constituição complexa
Espelha um compromisso entre vários princípios fundamentais, potencialmente
contraditórios.
Constituição normativa
Distingue-se da constituição nominal ou semântica.
Está em vigor, é operante: a comunidade política revê-se no texto constitucional,
reconhece-lhe força vinculativa e sujeita-se aos seus comandos.
O texto constitucional acompanha a realidade constitucional (CRP).
Tese de Karl Löwenstein.
Constituição semântica
Retrato do momento histórico e político em que é elaborada.
As forças no poder tentam perpetuar o texto, com grande carga ideológica.
Risco de que se converta numa constituição nominal, caso não possua elementos
democráticos que lhe permitam acompanhar as alterações sentidas ao nível da realidade
constitucional (versão original CRP).
Constituição nominal
Não tem força vinculativa, o poder político não a respeita (constituição das ditaduras).
Desfasamento entre texto constitucional e realidade constitucional.
Tridimensionalidade constitucional
Tríade texto, realidade e cultura constitucionais.
Constituição como um “quadro normativo aberto” (mutações e revisões constitucionais);
conceção não estática; ordem de valores pluralista, não hierárquica.
Realidade constitucional
Factos políticos, económicos, sociais, militares e religiosos que exprimem as relações de força na
comunidade e que são revelados pelos atos legislativos, atos políticos e acórdãos sobre
questões constitucionais.
Cultura constitucional
Ambiente onde vai ser interpretado e aplicado o texto constitucional.
Valores sociais enraizados – “consciência jurídica geral” – que dão validade ao Direito.
Ordem de valores pluralista, não hierárquica, aberta e positiva.
Texto constitucional
Sistema normativo aberto de preceitos e princípios constitucionais.
Marca o ponto de partida e o limite das soluções constitucionais.
Princípio da constitucionalidade: as normas da Constituição têm de ser respeitadas, não são
meras proclamações.
Mutação constitucional
o Diferente interpretação do texto constitucional, sem que exista uma alteração formal do
mesmo
o Causada por mudanças da realidade ou cultura constitucionais
o Distinto de revisão constitucional ou de rutura constitucional
o Ideias de living constitution (necessidade de o texto constitucional acompanhar a
realidade constitucional) e de abertura constitucional (necessidade de a constituição
espelhar o devir societal, de forma a manter-se normativa)
Atos jurídico-públicos
Declarações que produzem ou visam produzir efeitos jurídicos (jurídico), emitidas por entes
públicos, que manifestam a sua autoridade e têm em vista a realização dos interesses da
comunidade (público).
Atos normativos
Atos jurídico-públicos gerais (aplicam-se a todas as pessoas) e abstratos (aplicam-se a todas as
situações).
Atos unilaterais
Declaração de um poder público (constituição, atos legislativos nacionais ou da EU,
regulamentos).
Atos plurilaterais
Conjunção de declarações de vários poderes públicos (convenções e tratados
internacionais).
TRADICIONAL
Atos legislativos nacionais
Regulamentos administrativos
Jus cogens – Princípios jurídicos
fundamentais
Direito da UE
Constituição
NOVA
Convenções internacionais
Regulamentos administrativos
Constituição
Estatuto jurídico fundamental de uma comunidade política.
Declaração de regras e princípios.
Estabelece a forma de Estado, o sistema de governo, os valores jurídicos fundamentais e o
âmbito pessoal e territorial da soberania.
Atos legislativos da UE
Regulamentos (vigoram diretamente na ordem jurídica nacional), diretivas (têm de ser
transpostas para a ordem jurídica nacional) e decisões.
Declarações de normas jurídicas adotadas pelo Conselho da União Europeia ou em conjunto
com o Parlamento Europeu, nas matérias de competência exclusiva ou partilhada da UE.
Convenções internacionais
Acordos entre sujeitos do Direito Internacional destinados a produzir efeitos jurídicos de acordo
com o Direito Internacional.
As convenções internacionais de que Portugal faz parte vigoram na ordem jurídica nacional se
regularmente ratificadas e publicadas; automaticamente se fizerem parte do Direito
Internacional Geral; se ratificadas por todos os Estados-membros da EU (tratados da UE).
Regulamentos administrativos
Declarações de normas jurídicas emitidas pela Administração Pública, no exercício da função
administrativa (Governo, RA, autarquias locais e entidades administrativas públicas).
Referem-se a uma lei anterior, cujo conteúdo vêm concretizar e especificar, para garantir a sua
aplicabilidade prática aos casos concretos.
São uma instância normativa intermédia entre os atos legislativos nacionais e as decisões
concretas da Administração Pública.
Poder constituinte
Poder de uma comunidade política se dotar de uma constituição escrita, no contexto do Estado.
o Pertence ao povo
o Originário (institui-se a ele mesmo)
o Autónomo (livre)
o Omnipotente (ilimitado – em causa)
o Inesgotável (permanentemente operacional)
Verticais
Relativos à cultura constitucional:
Superiores: princípios jurídicos fundamentais e jus cogens.
Norma constitucional inconstitucional
Inferiores: princípio da essencialidade.
Norma só formalmente constitucional
Tipos de revisão
Expressa
As alterações são incorporadas no texto da constituição.
Tácita
Revisão tácita da CRP pelo Direito da EU (constituição económica).
Princípios
Princípios jurídicos fundamentais
Reserva de Direito. Limites materiais superiores ao poder constituinte.
Princípio da dignidade da pessoa humana
Princípios estruturantes do sistema constitucional
Identificam uma constituição e, por isso, são limites ao poder de revisão.
Princípio da separação dos poderes
Princípios-incumbências do Estado
Princípios-fins da atuação do Estado, normalmente contidos em normas programáticas.
Arts. 9º, 81º
Princípios-garantia ou instrumentais
Instituem garantias densificadas dos cidadãos e, pela sua relevância, são objetivados em
preceitos (in dúbio pro reu).
Preceitos
Normas programáticas
o Deixam um espaço de conformação ao legislador ordinário, que legislará tendo em
conta as necessidades das gerações presentes .
o Não permitem uma aplicação direta (não exequíveis por si mesmas)
o Necessitam de uma concretização legislativa do conteúdo
Normas precetivas
o Conteúdo determinado ou determinável a partir da norma
o Normas completas, claras, precisas e incondicionadas
o Diretamente aplicáveis
Funções do Estado
Função política
Função primária: definição inicial e global dos interesses públicos.
Escolha dos meios para os atingir.
Função legislativa
Emissão de atos normativos.
AR, Governo e ALRA
Função governativa
Emissão de atos não normativos que, por regra, não se dirigem aos cidadãos.
PR, AR e Governo
Função administrativa
Função secundária: está sempre sujeita à lei.
Satisfação quotidiana das necessidades coletivas definidas por lei.
Entidades da Administração Pública criam os serviços públicos necessários para fornecer bens e
serviços à população.
Distingue-se da função jurisdicional pela iniciativa, parcialidade, postura prospetiva, uso
instrumental do Direito e prossecução do interesse público.
Vinculação à Constituição e, sobretudo, por lei.
Governo, governos regionais, autarquias locais, entidades administrativas
Função jurisdicional
Função secundária: aplicação da lei.
Resolução de litígios entre pessoas, através do Direito, de modo a pacificar as relações jurídicas.
Exercida por tribunais.
Distingue-se da função administrativa pela passividade, imparcialidade, postura retrospetiva,
garantia do Direito e cumprimento de normas jurídicas.
Vinculação à Constituição e, sobretudo, à lei.
Tribunais
Regimes políticos
Regime parlamentar
o Autonomia do Governo
o Responsabilidade ministerial
o Governo responde perante a AR (arts. 190º e 191º)
o Apreciação do programa do Governo (art. 192º), moção de confiança (art. 193º)
e moção de censura (art. 194º)
o Referenda ministerial (art. 140º)
Regime presidencial
o Eleição direta do PR
o Direito de veto político (art. 136º)
o Poderes de direção política do PR (art. 133º, al. d) )
PR e AR
p PR nomeia o Governo de acordo com os resultados das eleições legislativas (art. 187º/1,
147º), ouvidos os partidos representados na AR – controlo primário
p PR tem poder de veto em relação aos atos legislativos da AR (art. 136º/1), suspensivo,
podendo ser ultrapassado por nova aprovação pela AR (art. 136º/2 e 3) – controlo
secundário
p PR tem poder de suscitar a fiscalização preventiva da constitucionalidade dos diplomas
da AR (art. 134º, al. g) )
p PR tem poder de dissolução da AR (art. 133º, al. e), 172º), que implica a demissão do
Governo (art. 195º/1, al. a) ) – controlo primário
AR e Governo
p Apreciação pela AR do programa de Governo (art. 192º): basta não ser rejeitado por
maioria absoluta (art. 192º/4) (investidura parlamentar tácita) – controlo secundário
p Moção de confiança (art. 193º): de iniciativa governamental, basta uma maioria relativa
para ser aprovada (art. 116º/3 e 195º/1, al. e), caso seja rejeitada, implica a demissão
automática do Governo – controlo primário
p Moção de censura (art. 194º): de iniciativa parlamentar, implica a demissão automática
do Governo caso seja aprovada por maioria absoluta (art. 195º/1, al. f) ) – controlo
primário
PR
p Declaração do estado de sítio ou do estado de emergência (art. 134º, al. d), 138º)
p Promulgação de leis, decretos-leis e decretos regulamentares (art. 134º, al. b) )
AR
p Competência política e legislativa
p Órgão legislativo primário: pode aprovar leis em todas as matérias
p Reservas legislativas (arts. 164º e 165º)
p Moção de censura: apresentada por um grupo parlamentar (180º/2, al. i) ) ou ¼ dos
deputados (art. 194º/1), aprovada por maioria absoluta (art. 163º, al. e) e 195º/1, al. f) )
p Moção de confiança: apresentada pelo Governo (art. 193º), é aprovada ou chumbada por
maioria simples (mais votos a favor do que contra ou vice-versa)
Governo
p Competência política, legislativa e administrativa
p Responsabilidade perante o PR e a AR (art. 191º/1)
p Reúne em Conselho de Ministros (art. 184º)
p Entra em plenitude de funções após aprovação do programa de Governo (art. 186º/5 e 192º)
p Investidura parlamentar tácita: o programa do Governo não é sujeito a votação
p Entra em gestão após a sua demissão (art. 186º/5 a contrario, 195º)
Competência legislativa
A
B
C
198º/2
D
161º 164º 161º, c) e E
165º e
198º/1, b) 198º/1, a)
A: competência política legislativa da AR
B: competência legislativa de reserva absoluta da AR
C: competência legislativa de reserva relativa da AR
D: competência legislativa concorrente/paralela entre AR e Governo
E: competência legislativa exclusiva do Governo
Lei orgânica
Matérias de elevado grau de sensibilidade política:
o Aprovadas por maioria absoluta (art. 168º/5)
o Veto do PR só é superado por maioria de 2/3 dos deputados (art. 136º/3)
Cessação da autorização
p Esgotamento do prazo
p Utilização pelo órgão autorizado: princípio da irrepetibilidade (mas possibilidade de
utilização parcial)
p Revogação (tácita ou expressa) da LAL pela AR
p Caducidade (art. 165º/4): demissão do Governo, termo da legislatura ou dissolução
da AR
Decreto-lei
atos jurídico-públicos (definir) e atos normativos (definir)
emanado pelo Governo no exercício da sua função legislativa; consagra opções políticas
primárias
A L
Atos administrativos, 11 Lei, 20
Atos jurídico-públicos, 9 Limites ao poder constituinte, 12
Atos jurisdicionais, 11 Limites ao poder de revisão constitucional, 13
Atos legislativos da UE, 10 Limites formais ao poder de revisão constitucional, 12
Atos legislativos nacionais, 10 Limites materiais ao poder de revisão constitucional, 13
Atos normativos, 9
Atos políticos, 11 M
Minoria nacional, 5
C Mutação constitucional, 9
Constituição, 10
Constituição formal, 7 N
Constituição material, 7
Constituição normativa, 8 Norma constitucional inconstitucional, 12
Constituição semântica, 8 Norma só formalmente constitucional, 12
Contratos administrativos, 11 Normas precetivas, 14
Convenções internacionais, 10 Normas programáticas, 14
Cultura constitucional, 8
P
D Personalização do poder, 4
Decreto-lei, 20 Poder constituinte, 11
Povo, 5
Preceitos e princípios, 13
E Princípio da constitucionalidade, 6
Estado de Direito liberal, 5 Princípio da essencialidade, 7
Estado de Direito social, 5
R
F Realidade constitucional, 8
Fiscalização preventiva, 18 Regulamentos administrativos, 11
Fiscalização sucessiva abstrata, 18
Fiscalização sucessiva mista, 19 S
Fragmentação do poder, 4
Função administrativa, 14 Soberania, 6
Função governativa, 14 Soberania jurídica, 6
Função jurisdicional, 15
Função legislativa, 14 T
Função política, 14
Texto constitucional, 8
Tridimensionalidade constitucional, 8
I
Individualização do poder, 4